• Nenhum resultado encontrado

Interface (Botucatu) vol.13 número28

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Interface (Botucatu) vol.13 número28"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

editorial

v.13, n.28, p.5, jan./mar. 2009 5

COMUNICAÇÃO SAÚDE EDUCAÇÃO

O fascículo 28 abre o décimo segundo ano de publicação de nosso periódico, momento oportuno para um balanço do trabalho editorial com a comunidade de leitores, autores e avaliadores. Dentre as diferentes questões que compõem o processo de comunicação científica, gostaríamos de destacar as principais razões pelas quais os manuscritos são rejeitados em seu processo de avaliação de mérito científico.

Como outros periódicos nacionais e internacionais, Interface adotou uma etapa inicial de pré-avaliação, na qual seu Corpo Editorial (editores, editores assistentes e editores associados) busca responder aos autores, com brevidade, se o manuscrito atende aos requisitos da revista e de um documento científico. Aprovado nesta etapa, o processo segue para a segunda e mais longa avaliação, realizada, nessa fase, pelos membros do Conselho Editorial Científico ou por avaliadores ad hoc.

Em 2008, 46% das 429 submissões recebidas foram rejeitadas nessa etapa de pré-avaliação. Entre as razões mais constantes para a alta frequência de rejeição estão: o desacordo com as normas de submissão e a não adequação do manuscrito ao escopo da revista. É importante ressaltar que parte das recusas se deve ao caráter interdisciplinar de nosso periódico e à não aceitação de textos cuja temática ou abordagem seja muito específica de uma área de conhecimento. Neste caso, buscamos orientar os autores a

encaminharem seus manuscritos a periódicos que melhor alcancem os leitores daquela área. Outros aspectos da qualidade do manuscrito que motivam sua rejeição na pré-avaliação compreendem a

originalidade e relevância da temática tratada. A experiência tem indicado que a etapa de pré-avaliação é extremamente importante por reduzir o tempo de avaliação, nos casos de um julgamento negativo. Permite, ainda, interação entre autor e editor, já no início do processo, dando mais agilidade na tramitação dos manuscritos submetidos e, nos casos de aprovação em pré-avaliação, da análise de mérito por pares.

Na segunda etapa de avaliação dos manuscritos, com a colaboração efetiva dos editores associados, membros do Conselho Editorial Científico e avaliadores ad hoc, as razões mais frequentes para a rejeição têm sido: o objeto do estudo está mal-estruturado ou pouco claro; o referencial apresentado não alcança a densidade teórico-metodológica requerida e/ou não traz elementos suficientes para expor as questões do manuscrito e o debate dentro do campo, contribuindo para o avanço do conhecimento ou trazendo novas questões ou propostas para o debate; o desenho estabelecido para o estudo não está adequado aos seus objetivos e/ou há uma desarticulação do mesmo com a descrição e análise dos resultados e

conclusões do estudo; em muitos casos, falta clareza na descrição dos objetivos e/ou do problema da investigação; os resultados são apenas descritivos, sem uma análise e interpretação apoiadas pelo referencial escolhido; as conclusões apresentadas não são sustentadas pelos resultados obtidos e não respondem ao problema levantado e aos objetivos propostos; as características desejáveis de um texto científico - entre as quais: objetividade, clareza de idéias, sintaxe e gramática - são desconsideradas na apresentação do manuscrito; no caso de estudos teóricos, além dessas características, muitas vezes os textos são rejeitados pela falta de coerência interna e consistência teórica e argumentativa.

É importante ressaltar que, em caso de rejeição de manuscrito, há uma preocupação especial dos editores responsáveis pelo processo, ao se comunicarem com o autor, de apresentarem os pareceres emitidos (ou a síntese deles), no sentido de colaborarem para a sua reelaboração e possível superação de suas deficiências.

Por fim, cabe comentar que, como todo processo que avalia a produção, este não é simples ou fácil e está sempre em amadurecimento. Faz-se por meio das trocas entre os pares, entre os que são avaliados e os que avaliam, sendo estas as situações que todos nós alternamos. Ser criticado é tão difícil quanto criticar e temos buscado o bom trânsito por essas situações, estimulando a crítica construtiva e o diálogo franco e direto entre Interface e os autores, bem como entre aqueles que colaboram como revisores dos manuscritos submetidos à revista.

Instamos, assim, os colaboradores interessados em publicar na Interface a se sentirem à vontade para o uso dessa comunicação.

Referências

Documentos relacionados

sextuberculata (Testudines, Podocnemididae)? Associations between landscape factors and ecological processes such as dispersal, reproduction and survival of organisms can

atividade agrícola que desenvolviam na pequena propriedade familiar de onde saíram em busca de melhores meios de vida. A inserção profissional em grandes frigoríficos da

Nas 98 páginas que discorrem sobre a tipologia e elucidam os conceitos de interação mútua e reativa, fica evidente o esforço de Primo no que diz respeito à observação dos novos

Os conceitos produzidos foram: sentido serra, sentido sertão, sentido lagoa, sentido ponte, sentido túnel/luz, sentido fogão, sentido mar de rosas, e sentido Deus.. Neles encontram:

Mediante o relato dos médicos e de outros profissionais de saúde que deram início ao programa em São Paulo, o estudo pretende apontar os referenciais éticos, políticos e

1 Unidade Básica de Saúde que atende à população de baixa renda em uma favela vertical na Província de Buenos Aires.. Avellaneda, Buenos

Agradecimentos efusivos vão principalmente para a Comissão de Política Editorial, para os Editores Associados, para o Conselho Edi- torial, para os Pareceristas “ad hoc” e para a

Após a avaliação inicial dos Editores, os manuscritos enviados para os ABO são revisados por membros do seu Conselho Editorial e revisores “ad hoc”.. Na estrutura de um