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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE PESSOAS TRANSEXUAIS:

AS ESTIMATIVAS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL BASEADAS NO SEXO BIOLÓGICO DIFEREM DAQUELAS ADOTADAS NO GÊNERO AUTODETERMINADO?

LEON COELHO TOSCANO

NATAL - RN 2021

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LEON COELHO TOSCANO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE PESSOAS TRANSEXUAIS:

AS ESTIMATIVAS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL BASEADAS NO SEXO BIOLÓGICO DIFEREM DAQUELAS ADOTADAS NO GÊNERO AUTODETERMINADO?

Trabalho de conclusão de curso na forma de artigo científico apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição na Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para obtenção do grau de Nutricionista.

Orientador: Profº Marcos Felipe Silva de Lima

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LEON COELHO TOSCANO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE PESSOAS TRANSEXUAIS:

AS ESTIMATIVAS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL BASEADAS NO SEXO BIOLÓGICO DIFEREM DAQUELAS ADOTADAS NO GÊNERO AUTODETERMINADO?

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito final para obtenção do grau de

Nutricionista.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Orientador. Marcos Felipe Silva de Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí - FACISA

Avaliador 1: Prof. Karla Danielly da Silva Ribeiro Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a comunidade LGBTQIA+: símbolos de resistência, eternos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à minha mãe, Ilana, que sempre esteve ao meu lado, me apoiando e incentivando incondicionalmente a superar desafios e dar o meu melhor para colher bons frutos, muitas vezes renunciando às suas próprias vontades e gostos para me oferecer o melhor, em todas as etapas da minha vida. “Ô”, mãe, para sempre.

A Alessa, amiga e companheira muito especial dos últimos 3 anos, mas que parecem uma vida inteira, que me ajudou de tantas formas que um simples “obrigado” não seria capaz de demonstrar a gratidão que sinto em tê-la em minha vida.

Eternamente grato ao meu avô Arnóbio (in memoriam) por todas as lembranças e ensinamentos que ele talvez nunca tenha planejado dar, mas que acabaram moldando meus princípios e sonhos. Agradeço ainda mais ao meu pai e irmãs, Marcelo, Rhiana, Beatriz e Isabel, que mesmo um pouco longe ou um tanto longe, sempre estiveram perto, presentes.

À Hanna, Luzia, Ially e Tatiane, mulheres maravilhosas e amigas queridas, que tornaram a jornada acadêmica muito mais leve por todos esses anos de curso.

Aos amigos Vinicius, Pedro, Gabriel, Átila, Cabral e Leonardo, que durante a pandemia me ajudaram a ocupar a mente e fizeram companhia (virtual) em tempos tão difíceis. Graças a nossas jogatinas com controles ou rolando dados, o isolamento social foi uma experiência mais fácil de lidar.

Ao meu orientador Marcos, que superou minhas expectativas sobre o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso, me deixando à vontade para interagir, dialogar e desenvolvê-lo de forma mais leve e descontraída do que eu sempre achei que pudesse ou devesse ser. Pelos mesmos motivos, agradeço também a Sávio, que auxiliou em diversas etapas da execução desse projeto.

A todas as professoras, professores e demais mediadores do eixo ensino-aprendizagem que conheci ao longo da minha trajetória e contribuíram de diferentes formas, não somente para minha formação profissional, mas também como pessoa, mostrando que o mundo é cheio de possibilidades a serem exploradas, aprendidas e ensinadas.

Por fim, a todos que, de um jeito ou de outro, fizeram parte dessa etapa da minha vida, gratidão!

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Toscano, L. C. Avaliação antropométrica de pessoas transexuais: as estimativas de composição corporal baseadas no sexo biológico diferem daquelas adotadas no gênero autodeterminado? 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Curso de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.

RESUMO

O processo transexualizador consiste em diversas etapas que podem ou não serem realizadas ao longo de vários anos. Independente da etapa que a pessoa se encontra, uma avaliação nutricional completa é uma ferramenta essencial para auxiliar o profissional de saúde a conduzir uma rotina de cuidados adequados em pacientes passando pela transição sexual. Sendo assim, o presente estudo visa avaliar se as estimativas de composição corporal baseadas na fórmula das 4 dobras de Durnin e Womersley (1974) e na bioimpedância, assim como a massa muscular e o peso ideal segundo compleição óssea, diferem entre sexo biológico e gênero autodeterminado. Este é um estudo do tipo observação individualizada transversal de uma série de casos, que incluiu 11 indivíduos trans, de ambos os gêneros, com idade média de 24,4 (4,2) anos, em diferentes etapas da transição sexual. Foi realizada avaliação antropométrica individual e os dados foram analisados com auxílio do software EpiData versão 3.2® e SPSS versão 20.0. Os resultados do estudo indicam que, dos parâmetros avaliados, apenas na estimativa de porcentagem de gordura corporal com base nas 4 dobras apresentou diferença estatisticamente significativa entre o sexo biológico e o gênero autodeterminado (p-valor em homens trans = 0,018 e em mulheres trans = 0,010, utilizando-se como parâmetro p<0,05). Conclui-se que ao avaliar as estimativas de gênero e sexo utilizando os parâmetros retratados nesse estudo, não há diferença significante na escolha entre um ou outro, exceto para a %GC por meio das 4 dobras, possivelmente não sendo essa a melhor alternativa quando se trata de respeitar a transição sexual de pacientes transexuais.

PALAVRAS-CHAVE: Transexualidade. Antropometria. Bioimpedância. Composição corporal.

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ABSTRACT

The transsexualizing process consists of several steps that may or may not take place over several years. Regardless of the stage a person is at, a complete nutritional assessment is an essential tool to help the health professional to conduct an adequate care routine for patients undergoing sexual transition. Therefore, the present study aims to evaluate whether the body composition based on Durnin and Womersley's (1974) 4-fold formula and bioimpedance, as well as muscle mass and ideal weight according to bone build, differ between biological sex and self-determined gender . This is a cross-sectional individualized observational study of a series of cases, which included 11 transsexuals, of both genders, with a mean age of 24.4 (4.2) years, at different stages of sexual transition. An individual anthropometric assessment was performed and data were pushed with the aid of the EpiData version 3.2® and SPSS version 20.0 softwares. The results of the study indicate that, of the parameters obtained, only in the estimation of percentage of body fat based on the 4 folds, there was a statistically significant difference between biological sex and self-determined gender (p-value in trans men = 0.018 and in trans women = 0.010 , using as a parameter p <0.05). It is concluded that when evaluating the value of gender and sex using the parameters portrayed in this study, there is no significant difference in the choice between one or the other, except for the %BF through the 4 folds, possibly not being the best alternative when it is about respecting a transsexual patient's sexual transition.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Medidas antropométricas avaliadas em pessoas transexuais segundo gênero

autodeterminado e sexo biológico, Natal-RN, 2019-2020 ... 16 Tabela 2: Comparação das estimativas de composição corporal baseadas na identidade de gênero e no sexo biológico em indivíduos trans. Natal-RN, 2019-2020 ... 17

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SUMÁRIO Apresentação ... 10 Introdução ... 13 Procedimentos Metodológicos ... 14 Resultados ... 16 Discussão ... 18 Conclusão ... 20 Referências Bibliográficas ... 21

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho buscou avaliar se as estimativas de composição corporal baseadas no sexo biológico diferem daquelas adotadas utilizando os parâmetros para o gênero auto determinado em pessoas transexuais.

O trabalho apresenta-se no formato de artigo, de acordo com as normas e especificações de submissão da revista Cadernos de Saúde Pública, Qualis B1 para Nutrição. A revista orienta que as tabelas e imagens sejam enviadas separadamente do corpo do texto; a fim de uma apresentação mais fluida, elas foram mantidas ao longo do artigo.

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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE PESSOAS TRANSEXUAIS:

AS ESTIMATIVAS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL BASEADAS NO SEXO BIOLÓGICO DIFEREM DAQUELAS ADOTADAS NO GÊNERO AUTODETERMINADO?

ANTHROPOMETRIC EVALUATION OF TRANSSEX PERSONS:

DO BODY COMPOSITION ESTIMATES BASED ON ORGANIC SEX DIFFER FROM THOSE ADOPTED ON THE SELF-DETERMINED GENDER?

RESUMO

O processo transexualizador consiste em diversas etapas que podem ou não serem realizadas ao longo de vários anos. Independente da etapa que a pessoa se encontra, uma avaliação nutricional completa é uma ferramenta essencial para auxiliar o profissional de saúde a conduzir uma rotina de cuidados adequados em pacientes passando pela transição sexual. Sendo assim, o presente estudo visa avaliar se as estimativas de composição corporal baseadas na fórmula das 4 dobras de Durnin e Womersley (1974) e na bioimpedância, assim como a massa muscular e o peso ideal segundo compleição óssea, diferem entre sexo biológico e gênero autodeterminado. Este é um estudo do tipo observação individualizada transversal de uma série de casos, que incluiu 11 indivíduos trans, de ambos os gêneros, com idade média de 24,4 (4,2) anos, em diferentes etapas da transição sexual. Foi realizada avaliação antropométrica individual e os dados foram analisados com auxílio do software EpiData versão 3.2® e SPSS versão 20.0. Os resultados do estudo indicam que, dos parâmetros avaliados, apenas na estimativa de porcentagem de gordura corporal com base nas 4 dobras apresentou diferença estatisticamente significativa entre o sexo biológico e o gênero autodeterminado (p-valor em homens trans = 0,018 e em mulheres trans = 0,010, utilizando-se como parâmetro p<0,05). Conclui-se que ao avaliar as estimativas de gênero e sexo utilizando os parâmetros retratados nesse estudo, não há diferença significante na escolha entre um ou outro, exceto para a %GC por meio das 4 dobras, possivelmente não sendo essa a melhor alternativa quando se trata de respeitar a transição sexual de pacientes transexuais.

PALAVRAS-CHAVE: Transexualidade. Antropometria. Bioimpedância. Composição corporal.

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ABSTRACT

The transsexualizing process consists of several steps that may or may not take place over several years. Regardless of the stage a person is at, a complete nutritional assessment is an essential tool to help the health professional to conduct an adequate care routine for patients undergoing sexual transition. Therefore, the present study aims to evaluate whether the body composition based on Durnin and Womersley's (1974) 4-fold formula and bioimpedance, as well as muscle mass and ideal weight according to bone build, differ between biological sex and self-determined gender . This is a cross-sectional individualized observational study of a series of cases, which included 11 transsexuals, of both genders, with a mean age of 24.4 (4.2) years, at different stages of sexual transition. An individual anthropometric assessment was performed and data were pushed with the aid of the EpiData version 3.2® and SPSS version 20.0 softwares. The results of the study indicate that, of the parameters obtained, only in the estimation of percentage of body fat based on the 4 folds, there was a statistically significant difference between biological sex and self-determined gender (p-value in trans men = 0.018 and in trans women = 0.010 , using as a parameter p <0.05). It is concluded that when evaluating the value of gender and sex using the parameters portrayed in this study, there is no significant difference in the choice between one or the other, except for the %BF through the 4 folds, possibly not being the best alternative when it is about respecting a transsexual patient's sexual transition.

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INTRODUÇÃO

Transexual ou transgênero é uma pessoa que se identifica com algum gênero que não seja o que foi designado (por outras pessoas) ao nascer, ou seja, a mulher trans é uma pessoa que nasceu com características sexuais masculinas, mas que em algum momento da sua vida, reconheceu que não se sentia pertencente ao gênero masculino, decidindo então reivindicar o reconhecimento social e legal como mulher perante a sociedade; a mesma linha de raciocínio se aplica ao homem trans de forma inversa. Portanto, a questão da transexualidade é uma temática de identidade.1

O processo transexualizador resulta em alteração da composição corporal, seja por ações diretas, como os procedimentos cirúrgicos (mastectomia em homens trans, a transgenitalização e/ou implantes/próteses de silicone), ou por ações indiretas como a terapia hormonal, essa que resulta na maioria das mudanças físicas a longo prazo, ocorrendo no curso de 2 a 3 anos. Em pessoas transfemininas Homem para Mulher (HpM) a terapia hormonal associa o uso de drogas antiandrogênicas para bloqueio da produção e androgênios gonadais (popularmente denominada castração química) e a administração de estrogênio. Em consequência, observa-se: crescimento mamário, redistribuição da gordura corporal com aumento do tecido adiposo subcutâneo e redução do tecido adiposo visceral; aumento do percentual de gordura; diminuição total e regional da massa muscular e redução da força; redução no conteúdo e na densidade mineral óssea pelos estrogênios. Em pessoas transmasculinas Mulher para Homem (MpH) observa-se atrofia do tecido mamário, redução na densidade mineral óssea, aumento da massa muscular e da força, redução no percentual de gordura e redistribuição da gordura corporal.2, 3,

4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

Embora a investigação da composição corporal seja um importante componente da avaliação do estado nutricional, esse procedimento em indivíduos transexuais ainda é frágil, visto que a terapia hormonal durante o processo transexualizador modifica a distribuição de massa magra e massa gorda, criando novos parâmetros métricos que dificultam a comparação dessa população dentro dos pontos de corte existentes para a população cisgênero masculina e feminina. Atualmente, para avaliar os parâmetros de composição corporal investigados só existem valores de referência e pontos de corte para classificação definidos em função do sexo biológico. Estudos ainda não esclarecem se as ferramentas construídas com base nos gêneros binários (e não com base no gênero autodeterminado) tais como equações, valores de referência e pontos de corte são ou não adequados para avaliar a composição corporal em pessoas transexuais, considerando a heterogeneidade dessa população e a complexidade do processo

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transexualizador: tempo transcorrido desde o início do processo transexualizador; estágio atual, modificações corporais já realizadas (cirurgias e procedimentos estéticos), características da hormonioterapia (tipo de hormônio, via de administração, dose, frequência, data de início, modificações de esquema, entre outros fatores associados. 11, 12, 13, 14, 15

O presente estudo tem como objetivo avaliar se há diferença entre os valores quantitativos de composição corporal para o sexo biológico e o gênero autodeterminado, por meio de cálculo de porcentagem de gordura corporal (%GC), tanto pela fórmula de Durnin e Womersley (1974) das 4 dobras cutâneas, como pela bioimpedância tetrapolar (BIA); cálculo de peso ideal segundo a compleição óssea e o indicador de massa muscular segundo a área muscular do braço (AMB).

Pretende-se, portanto, subsidiar profissionais de saúde no cuidado à população transexual por meio do entendimento da saúde corporal, auxiliando nas decisões alimentares e de saúde de cada participante, assim como preencher lacunas científicas existentes sobre a realidade vivida por essa população vulnerável. 16, 17

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

ASPECTOS ÉTICOS E SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES

O presente estudo é uma observação individualizada transversal de uma série de casos de pessoas em transição sexual na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, iniciada em agosto de 2019 e encerrada em fevereiro de 2020. A coleta dos dados foi feita mediante horário marcado com cada indivíduo no Departamento de Nutrição do campus central da UFRN/Natal. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do HUOL, obtendo-se aprovação de acordo com a Resolução 466/2012 do CNS/MS (CAAE 17269119.3.0000.5292, parecer 3.483.146), sendo iniciado apenas após sua aprovação.

A seleção dos participantes foi realizada por distribuição e posicionamento de cartazes em diversos pontos de circulação de pessoas na cidade, assim como também com o uso de anúncios em redes sociais e televisão, convidando o público-alvo a entrar em contato com os pesquisadores para consulta acerca da iniciativa. Portanto, como os indivíduos foram selecionados por conveniência, esta pesquisa não pode ser considerada probabilística, já que é incerto o tamanho exato dessa população no estado.

Foram considerados elegíveis todo e qualquer indivíduo adulto (entre 20 e 59 anos de idade), autodesignado transexual de homem para mulher (HpM) ou de mulher para homem

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que deram anuência para a participação mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e que apresentaram condições gerais de saúde estável (ausência de morbidades referidas). Considerou-se como critérios de exclusão para o estudo gestantes, lactantes e indivíduos que vivenciaram situações que interfiram na composição corporal e/ou na coleta de dados em campo (ex. procedimentos cirúrgicos, internação hospitalar e doença infectocontagiosa).

ANTROPOMETRIA

Inicialmente, foi esclarecido aos participantes os objetivos e procedimentos do estudo, o fato da inclusão ser opcional e que poderiam recusar-se a participar de qualquer etapa sem nenhum prejuízo, bem como que seriam preservados os preceitos éticos de não identificação dos sujeitos, seguindo as normas para pesquisa com seres humanos constantes na Resolução nº466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde. Após a leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e clareadas as dúvidas, foi solicitado aos participantes a assinatura do mesmo. Medidas antropométricas em duplicata foram realizadas no indivíduo por pesquisador devidamente treinado.

As medidas antropométricas coletadas foram: peso; estatura; perímetro do braço relaxado, do pulso; dobras cutâneas bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca.18, 19, 20, 21, 22

Também foi realizada a bioimpedância (BIA) tetrapolar com o aparelho InBody modelo R20 em duas utilizações, a primeira sendo com o aparelho configurado para o sexo feminino e a segunda para o masculino, de forma a comparar estatisticamente os resultados. Não foi descontado os valores de composição corporal referentes a possíveis implantes, silicones, próteses, ou outras variáveis características da transição.

Coletadas todas essas informações, foram analisados e avaliados quatro aspectos: a) porcentagem de gordura corporal (%GC) com base na fórmula de Durnin e Womersley (1974) para 4 dobras cutâneas;

b) %GC com base na bioimpedância;

c) adequação do peso segundo a compleição óssea pela formula de Grant (1980); 23 d) indicador de massa muscular do indivíduo segundo a área muscular do braço (AMB). pela formula de Frisancho (1990). 24

TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

Após a finalização da coleta de dados, foi construído um banco de dados para realização das análises. A digitação e organização do banco de dados foi feita utilizando-se o software

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EpiData versão 3.2, com o recurso de dupla digitação, foram estabelecidos mecanismos de restrição na entrada de dados, e utilizou-se o comando “validar dupla digitação”, visando evitar e identificar possíveis erros de digitação. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o pacote estatístico SPSS versão 20.0, considerado o valor de p<0,05 para significância estatística. Inicialmente foi feita uma análise exploratória das variáveis, apresentando-se as frequências para as variáveis categóricas e respectivos intervalos de confiança de 95%, e as médias ou medianas e suas respectivas medidas de dispersão para as variáveis contínuas, considerando-se a natureza de sua distribuição. As variáveis contínuas serão comparadas com base no teste t de Student (paramétrico) ou pelo teste Mann-Whitney (não paramétrico), considerando a natureza de sua distribuição.

RESULTADOS

Foram analisados 6 homens trans (55%) e 5 mulheres trans (45%). Foi constatado que a maioria dos participantes estavam eutróficos de acordo com a classificação do IMC (55%), estando 1 e 2 em graus de obesidade I e II cada. É possível observar na tabela 1 que, apenas para os valores de abaixo do peso, 2 com sobrepeso estatura e perímetro do punho, medidas associadas a segmentos ósseos e compleição física, houve diferença estatisticamente significativa entre os gêneros autodeterminados.

Tabela 1: Medidas antropométricas avaliadas em pessoas transexuais segundo gênero autodeterminado e sexo biológico, Natal-RN, 2019-2020

Dados Antropométricos Total (N=11) MpH (N=6) HpM (N=5) p-valor* Média DP Média DP Média DP

Peso (kg) 63,5 13,9 57,9 14,7 70,2 10,5 0,150 Estatura (cm) 165,5 10,4 159,6 4,7 172,7 11,3 0,028 IMC (kg/m²) 23,23 4,99 22,89 6,03 23,64 3,30 0,827 Dobras Cutâneas (mm) Suprailíaca 34,4 7,4 34,3 8,9 34,4 6,3 0,989 Braço 11,5 5,3 9,5 4,8 13,8 5,5 0,197 Tricipital 18,7 8,7 17,3 8,9 20,4 9,1 0,587 Subescapular 21,5 10,2 20,3 12,0 22,8 8,7 0,711 Perímetros (cm)

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Cintura 79,4 12,5 77,4 15,3 81,8 9,1 0,584 Quadril 96,3 8,3 94,4 9,8 98,7 6,1 0,410 Pescoço 34,1 3,4 32,6 3,7 35,9 2,0 0,106 Braço 29,3 6,0 28,3 7,8 30,4 3,1 0,591 Pulso 15,4 1,7 14,3 0,9 16,7 1,4 0,008 Idade (anos) 24,4 4,2 23,7 2,9 25,3 5,7 0,519

DP = Desvio Padrão; IMC = Índice de Massa Corporal; MpH = Mulher para Homem; HpM = Homem para Mulher. *p-valor para teste t-Student de diferença de médias.

A tabela 2 apresenta os dados relativos a comparação das estimativas de composição corporal baseadas em gênero autodeterminado e sexo biológico para o cálculo de %GC pela bioimpedância e pela fórmula das 4 dobras, assim como do peso ideal segundo compleição óssea e a área muscular do braço.

Tabela 2: Comparação das estimativas de composição corporal baseadas na identidade de gênero e no sexo biológico em indivíduos trans. Natal-RN, 2019-2020

Identidade de gênero Sexo biológico p-valor* Média DP Média DP %GC Inbody MpH (N=6) 26,8 8,7 26,8 8,6 0,997 HpM (N=5) 24,5 8,4 25,8 7,7 0,796 Antropometria %GC MpH (N=6) 24,3 4,9 32,6 5,3 0,018 HpM (N=5) 34,8 4,1 26,4 3,8 0,010 PI por Comp. Óssea MpH (N=6) 62,8 11,8 62,2 15,0 0,945 HpM (N=5) 60,5 5,1 62,6 7,0 0,597 AMB MpH (N=6) 40,4 20,4 41,6 20,7 0,924 HpM (N=5) 32,1 14,4 31,4 11,9 0,935

DP = Desvio Padrão; IMC = Índice de Massa Corporal; MpH = Mulher para Homem; HpM = Homem para Mulher. *p-valor para teste t-Student de diferença de médias.

É possível verificar a partir dos dados apresentados que houve diferença apenas no cálculo de %GC utilizando-se a fórmula das 4 dobras de Durnin e Wormersley (1974) considerando o gênero autodeterminado e o sexo biológico; além disso, apesar do p-valor

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apresentar possível significância estatística na tabela 1, ao utilizar as medidas para o cálculo do peso ideal segundo a compleição óssea, tal significância não foi observada.

DISCUSSÃO

SUMARIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Não houve diferença estatisticamente significante para o sexo biológico e o gênero autodeterminado entre o %GC medido pela BIA, o peso ideal pela compleição óssea e a área muscular do braço; apenas observou-se diferença na avaliação por meio de métodos antropométricos. A partir desses dados, verificou-se valores maiores de %GC em HpM e menores em MpH, utilizando respectivamente as equações adequadas para a identidade de gênero.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMA DO ESTUDO

Primeiramente, é importante deixar claro que antes desse estudo, nenhum outro foi feito analisando os mesmos parâmetros. A maioria dos artigos que estudam a análise corporal dessa população no âmbito da nutrição retratam principalmente a relação entre tratamento hormonal e sua influência no peso ou no IMC, portanto, não foi possível verificar se o comportamento retratado no presente estudo se repete em outras amostras ou populações.

A necessidade de iniciar a transição sexual é de extrema importância para a redução da incidência de problemas associados à saúde mental do indivíduo, portanto, torna-se prioridade os ajustes e alterações no estilo de vida, vestimentas, utilização e registro do nome social, entre outras ações, coletivas e individuais, para que sua identidade de gênero seja respeitada perante a sociedade. No caso em específico do enfoque desse estudo, a redução de transtornos alimentares e de comportamentos de compensação para adequação corporal são a prioridade, para que ocorra a afirmação de gênero durante e após a transição de forma saudável e equilibrada. 1, 16

Estudos indicam que o início da transição provoca, de uma forma ou de outra, o aumento de peso corporal e, consequentemente, do IMC; isso se dá possivelmente pelo uso de hormônios, mas também pode ser devido a mudanças de hábitos alimentares por escolha própria para se adequar ao objetivo de corpo do indivíduo, entre outros múltiplos fatores. 25, 26, 27, 28

O peso para uma pessoa transexual é um fator consideravelmente complicado de se avaliar, já que cada pessoa tem uma visão do corpo masculino ou feminino ideal para se ter, além da variedade de uso de hormônios que alteram a retenção de líquidos e a composição

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– de homens trans, nesse caso - ao se deparar com a discrepância entre pacientes que tinham estilo de vida, consumo alimentar e medidas antropométricas dentro dos parâmetros considerados saudáveis, e pacientes que enxergavam o corpo “robusto” como o ideal masculino, tendo registro de IMC acima de 50kg/m² por exemplo.27

O cuidado nutricional necessário nessa população é fundamental para entender e, quando possível, evitar e tratar transtornos alimentares associados a auto percepção corporal, visto que, da forma como o cuidado é ofertado atualmente, o acesso de pessoas trans se torna comprometido devido ao ciclo de distanciamento e opressão dessas pessoas nos serviços de saúde e nutrição como um todo. Paralelamente a isso, existe o fato de que a auto percepção do corpo ideal atrelado ao uso da terapia hormonal se torna uma prática irregular por não haver acompanhamento médico especializado, sendo esse um dos fatores também associados ao medo constante da busca pelos direitos, já que o Brasil é o país mais agressivo à transexuais no mundo - inclusive com relatos de violência dentro do próprio sistema de saúde. Portanto, é uma realidade bastante diferente para comparação com outros estudos do tipo que foram realizados em países europeus e norte-americanos.27, 28

Por fim, é importante também entender que a terminologia “transgênero” é um guarda-chuva para várias identidades, não panculturais, que pertencem a realidades diferentes, como por exemplo o uso da palavra “travesti” no Brasil e “two-spirit” (“dois espíritos”, em tradução livre) nos EUA; há ainda a travesti como sendo uma designação dentro do espectro transgênero que pode envolver ou não o processo transexualizador, sendo as mudanças corporais reivindicadas não necessariamente iguais as das mulheres transexuais. Dito isso, ressalta-se o fato de que as identidades transgênero agregam, inclusive, transexualidade não-masculina ou feminina, portanto, terapia hormonal e/ou modificações corporais na transição se tornam “área cinza” para algumas pessoas, não sendo possível definir binarismo exato nas escolhas de diagnóstico para composição corporal.

Todos esses fatores citados contribuem para que se torne ainda mais delicada a reflexão acerca dos métodos de antropometria no contexto do país para a população trans, que comumente sofre a estigmatização e estereotipização com base no preconceito, dificultando ainda mais a construção de um padrão de referência pelos profissionais de saúde, devido ao medo crescente da busca por ajuda e orientação nos serviços de saúde.1, 29

LIMITAÇÕES

Há algumas teorias que justificam o resultado obtido e estimulem a reflexão acerca dos parâmetros avaliativos utilizados como ferramenta padrão:

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a) Na análise pela BIA, o aparelho não fornece as informações sobre a equação utilizada; b) Para a antropometria, utiliza-se a fórmula das 4 dobras cutâneas, ou seja, provavelmente houve mudança no padrão de distribuição de gordura subcutânea nos indivíduos, levado a diferenças consideráveis no %GC.

c) Embora as fórmulas sejam diferentes para os sexos/gêneros, o valor intrínseco ao indivíduo não sofre alteração (perímetro do pulso e estatura) relacionada a transsexualização, podendo ser esse o fator primordial para que não haja diferença na estimativa do peso ideal com base na compleição óssea.

d) Por fim, para a análise da AMB, é importante ressaltar que a amostra estudada além de reduzida, era também heterogênea, justamente considerando os diferentes objetivos de transição sexual, em que uns optam pelo ideal de corpo musculoso e se dedicam a alcançá-lo, enquanto outros optam pelo ideal de corpo esguio ou corpulento.

Dito isso, a execução e coleta de dados desse estudo foi interrompida precocemente devido ao estado de pandemia mundial provocado pelo COVID-19 e suas exigências de isolamento social a partir de março/2020. Portanto, o tamanho da amostra apresentado nesse estudo não corresponde à expectativa de alcance inicial do estudo, tampouco representa uma parcela verdadeiramente heterogênea dessa população na cidade em que o estudo foi realizado, visto que, atualmente, não há registro em censo do tamanho total da mesma.

CONCLUSÃO

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores quantitativos de composição corporal para o sexo biológico e gênero autodeterminado por meio da bioimpedância, cálculo do peso ideal segundo a compleição óssea e área muscular do braço (AMB). Apenas na estimativa de composição corporal pela antropometria foi observada diferença estatisticamente significativa.

Dessa maneira, pode-se afirmar que na avaliação corporal para determinar a terapia nutricional de pacientes trans, é indicado optar pelos parâmetros avaliativos que vão de acordo com o estado de sua transição sexual, avaliando individualmente a evolução de cada paciente. Por fim, são necessários mais estudos que analisem as diferentes formas de avaliação corporal e parâmetros avaliativos para a população trans, a fim de que se possa verificar a replicabilidade dos resultados encontrados.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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