PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 1 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
1. FINALIDADE
Objetivo: Padronizar condutas de reserva de hemoderivados de modo a melhorar a qualidade da assistência à saúde.
Meta: Garantir que as cirurgias de maior risco de sangramento elencadas neste protocolo apresentem reservas de hemoderivados adequada.
2. CLASSIFICAÇÃO
Segurança (Descrevem barreiras adotadas para os possíveis riscos identificados nos processos assistenciais);
Clínico (Definem conceitos, diretrizes e critérios para diagnóstico e tratamento de uma síndrome clínica);
Gerenciado (São protocolos de segurança ou clínico monitorados continuamente por meio de indicadores para garantir uma prática com qualidade e segurança).
3. ABRANGÊNCIA
Centro Cirúrgico, Unidade de internação e Banco de sangue.
4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Cirurgia N. de Unid. - Concentrado de
Hemáceas
Aneurisma de Aorta 04
Aneurisma de Aorta roto 05
Adrenalectomia 01
Amputação de Reto 01
Amputação de Perna 01
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 2 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
Anastomose Bilio digestiva TS
Angioplastia 00
Artrodese de coluna 01
Artroplastia de Ombro 00
Artroplastia de Joelho 01
Cervicotomia exploradora 01
Cirurgia cardíaca 02
Cirurgia otorrinolaringológica 00
Cirurgia Plástica em geral 00
Cistectomia e prostatectomia 02
Colecistectomia 00
Colectomia 01
Condições obstétricas: acretismo, placenta prévia, placenta de inserção baixa
01
Correcção de Pectus escavado TS
Craniotomia 01
Craniotomia para aneurisma 02
Duodenopancreatectomia 02
Decorticação Pulmonar TS
Derivação Ventriculo peritoneal 00
Endarterectomia de carótida TS
Enucleação de tumor renal 01
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 3 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
Esofagectomia 02
Esplenectomia 01
Gastrectomia 01
Hemipelvectomia 02
Herniorrafia inguinal ou escrotal 00
Histerectomia total abdominal 00
Histerectomia vaginal 00
Laparoscopia ginecológica 00
Laparotomia exploradora 01
Laparoscopia diagnóstica 00
Laringectomia Total TS
Lobectomia pulmonar 02
Mamoplastia ou Mastectomia 00
Nefrectomia 01
Nefrostomia percutânea TS
Prostatectomia aberta 01
Prostatectomia robótica TS
Prótese total de joelho 01
Prótese total de quadril 01
Ressecção de nódulo hepático 01
RTU de próstata TS
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 4 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
RTU de bexiga TS
Retossigmoidectomia laparoscópica TS
Safenectomia 00
Septação Gástrica laparoscópica 00
Hepatectomia 03
Tireoidectomia 00
Toracotomia exploradora 01
Ureterolitotripsia 00
Varizes 00
Vulvectomia 00
O Cálculo da quantidade de hemoderivados necessários é baseado no índice de pacientes transfundidos e pelo tipo de cirurgia realizada.
O índice de pacientes transfundidos é calculado pelo número de transfusões necessárias e dividido pelo número de pacientes submetidos a uma determinada cirurgia x 100. Se maior que 10%, há necessidade de solicitação de reserva de hemoconcentrados.
5. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
1 – As quantidades de hemoderivados em reserva são recomendações para padronização das solicitações. De acordo com o perfil clínico do paciente e necessidade cirúrgica, tais quantidades podem ser alteradas pelo médico anestesiologista assistente ou cirurgião responsável. Reservas para cirurgias em caráter emergencial serão definidas pela equipe assistente.
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 5 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
6. BARREIRAS DE PREVENÇÃO
7.1 Participação do banco de sangue na checagem diária do mapa cirúrgico – esta interação permite avaliação das reservas mediante tipo de cirurgia definida no protocolo e impede que cirurgias com potencial de sangramento incluídas no protocolo permaneçam sem reservas por falta de solicitação médica no agendamento cirúrgico.
7.2 Avaliação pré-anestésica – No momento da avaliação pré-anestésica, o anestesiologista checa a existência de reserva de sangue com a enfermagem da unidade de internação ou UTI e assinala a confirmação em campo específico da ficha de avaliação pré-anestésica
7. INDICADOR DE PROCESSO
Indicador Fonte Cálculo Periodicidade
Adequação de reservas cirúrgicas
Reunião diária de mapa cirúrgico e protocolo
*NPR x 100/ NP** Mensal
Meta: Percentual mensal de adequação das reservas cirúrgicas conforme protocolo maior que 85%. A meta deve ser reavaliada mediante análise crítica e conforme necessidade.
Legenda:
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 6 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
*NPR = Número de pacientes com reserva adequada conforme protocolo. Inclui cirurgias agendadas no mapa cirúrgico eletivo e incluídas no protocolo, com número de reservas adequadas conforme critérios.
**NP = Número de pacientes com cirurgias eletivas e incluídas no protocolo, agendadas no mapa cirúrgico.
8. INDICADORE DE RESULTADO
Indicador Fonte Cálculo Periodicidade
Controle de reservas
Banco de sangue Total de pacientes transfundidos x 100/Total de pacientes com reservas solicitadas
Mensal
Meta: Percentual mensal maior que 15%. A meta deve ser reavaliada mediante análise crítica e conforme necessidade. Percentuais abaixo da meta necessitam de análise crítica e avaliação da comissão de hemoterapia para readequação do protocolo conforme perfil institucional.
9. FLUXO
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 7 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 343 de 13 de dezembro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17/01/03, nº 13, seção 1, p.50. Guia de Condutas Hemoterápicas do Hospital Sírio Libanês.
2005
1. HISTÓRICO DAS REVISÕES
Revisão Descrição Sumária Data
Conhecimento das equipes cirúrgicas das indicações do
protocolo
Agendamento cirúrgico com solicitação de reservas
mediante tipo de cirurgia/potencial de
sangramento
informações quanto a adequação das reservas são checadas pelo banco de sangue
na reunião de mapa cirúrgico (indicador de adequação de
reservas)
Checagem pelo anestesiologista durante avaliação pré- anestésica sobre a reserva de hemoderivados. Registro em
ficha de avaliaçao pré- anestésica Confirmação da reserva de
hemoderivados e risco de sangramento durante check list
pré-indução em sala cirúrgica.
Avaliação do percentual de reserva/ utilização de hemoderivados pelo banco de sangue (indicador de controle
de reservas)
PROTOCOLO CLÍNICO
Elaboração
CMA
03/02/2012
Efetivação 15/09/2016
Código Versão 2
Página 8 / 6
PROTOCOLO DE RESERVAS DE HEMODERIVADOS
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
Setor: ANESTESIA
Nome: Leopoldo Muniz da Silva, Arthur Abib, Renato Borega
Setor:
Nome:
Assinatura/ Data
Vigência: 05/01/2019