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FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - FAPESC, COMO AGENTE DE ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA REGIONAL DE INOVAÇÃO

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Academic year: 2021

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Autor: Guilherme Paraol de Matos – Bacharel em Tecnologias da Informação e Comunicação. Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (PPGTIC) – Universidade Federal de Santa Catarina. End.: Rua Flor das Violetas, Jardim das Avenidas, Araranguá – SC

(48)88400241, E-mail: gparaol@gmail.com

Co-autor: Paulo César Leites Esteves – Doutor em Engenharia de Produção. Docente do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Informação e Comunicação (PPGTIC) – Universidade Federal de Santa Catarina. End.: Rodovia Governador Jorge Lacerda, nº 3201 - Km 35,4, Jardim das Avenidas Cep: 88906-072, E-mail: paulo.esteves@ufsc.br

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESTADO

DE SANTA CATARINA - FAPESC, COMO AGENTE DE

ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA REGIONAL DE INOVAÇÃO

Tema em que se enquadra: Fomento público para promoção do desenvolvimento regional. Autor: Guilherme Paraol de Matos

Co-autor: Paulo César Leites Esteves Resumo

Esse artigo apresenta a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC, como agente de estruturação do Sistema Regional de Inovação. Corresponde a uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental. A pesquisa apresenta os conceitos de Sistema de Inovação e as características das Fundações de Amparo à Pesquisa -FAPs, posteriormente aborda o surgimento do apoio à C,T&I em Santa Catarina e a criação da FAPESC em forma de linha do tempo, sua estruturação, modo de atuação e parcerias. Para o cumprimento dos objetivos foram analisados os dados de 2012 e 2013 referentes à atuação da FAPESC. Esses dados revelam um investimento de R$ 62 milhões em 2013. A conclusão mostra que o apoio da FAPESC vem contribuindo de maneira efetiva para desenvolver e impulsionar o Sistema Regional de C,T&I em Santa Catarina.

Palavras-chave: FAPESC, Tecnologia, Inovação. Abstract

This article presents the Foundation for Research and Innovation of the State of Santa Catarina - FAPESC as structuring agent of the Regional Innovation System. Corresponds to a qualitative, bibliographic and documentary research. The research presents the Innovation System of concepts and characteristics of the Foundations for Supporting Research - FAPs later discusses the rise of support for S,T&I in Santa Catarina and the creation of FAPESC shaped timeline, its structure, mode of operation and partnerships. In fulfilling the objectives were analyzed 2012 and 2013 data relating to the performance of FAPESC. These data reveal an investment of R$ 62 million in 2013. The conclusion shows that the support of FAPESC has contributed effectively to develop and boost the Regional System of S,TI in Santa Catarina.

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Keywords: FAPESC, Technology, Innovation.

1. Introdução

A economia nacional busca gradativamente se desenvolver por meio da inovação, elevando a competitividade das indústrias no mercado interno, gerando consequentemente, maior visibilidade no cenário internacional. A inovação é capaz de elevar o crescimento econômico das empresas, gerando ganho de mercado por meio de processos ou produtos diferenciados em relação aos concorrentes. Empresas inovadoras contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico de uma nação. A política de inovação deve ser um tema central da economia de um país que planeja se desenvolver de forma sustentável e contínua, evitando instabilidades econômicas. O poder público brasileiro por meio de seu Sistema Nacional de Inovação (SNI), direciona cada vez mais seus esforços e recursos para fomentar e desenvolver à C,T&I. Segundo Schumpeter (1942, p.113), “a destruição criativa é o fato essencial do capitalismo”. Schumpeter (1942) revela que a inovação ocasiona um impulso interno no capitalismo sendo transformador economicamente, gerando desenvolvimento, renovando o capitalismo, sendo a inovação o gerador da economia.

Os Sistemas de Inovação buscam integrar diferentes atores, que agindo sinergicamente contribuem para que a inovação seja alcançada. A tríplice hélice é um modelo elaborado por Henry Etzkowitz (2001), que definiu as relações exercidas entre os agentes que compõe o Sistema de Inovação. A tríplice hélice é formada por academia, governo e empresas privadas que compõem o Sistema Nacional de Inovação, no qual a interação exercida por essas instituições é fator primordial para formar um sistema maduro e desenvolvido. O Brasil como país de grande extensão territorial possui regiões com características e necessidades muito peculiares, cultura muito distinta e ainda desigualdades socioeconômicas.

Desenvolver e aplicar o conceito de Sistema Regional de Inovação (SRI) é importante para o desenvolvimento do país. Esses Sistemas são derivados do Sistema Nacional e seus atores atuam a partir das características culturais e econômicas de sua região. As Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) são importantes mecanismos de descentralização de apoio à C,T&I, e estruturam com as demais instituições de ciência e tecnologia (ICTs) o Sistema de Inovação brasileiro. As FAPs, com exceção de Roraima, são importantes fontes de investimento de recursos em C,T&I nos estados brasileiros.

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Partindo da importância da inovação para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico, e do apoio a Ciência, Tecnologia e Inovação que as FAPs exercem nos estados, a pesquisa visa contemplar com uma visão mais detalhada as suas atuações, com ênfase na criação e atuação da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) no Sistema Regional de Inovação Catarinense.

2. Revisão Bibliográfica

2.1 Sistemas de Inovação

Para que se entenda o fomento à inovação no país é importante compreender as relações existentes entre as diversas instituições que a promovem, suas políticas públicas e os sistemas que estruturam a C,T&I.O Sistema de Inovação Torna o processo inovativo viabilizado e incorporado na cultura organizacional das empresas, gerando desenvolvimento econômico através de agentes públicos e privados.

Segundo o Manual de Oslo (2005), uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. Para Guimarães (2000), inovação é a introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas não existentes anteriormente ou com alguma característica nova ou diferente da até então em vigor.

O Sistema de Inovação (SI) abrange as instituições que contribuem para esse processo, contemplando as relações entre centros de pesquisa, universidades e empresas. Esse conceito de SI foi inicialmente definido por Freeman (1987), posteriormente Nelson (1988 e 1993) e Lundvall (1992), na década de 90 esses conceitos tornaram-se populares, quando vários trabalhos sobre o tema foram publicados.

Segundo Freeman (1987, 1995), Sistema de Inovação é o conjunto de relações exercidas por diversos atores que formam um conjunto de instituições contribuindo para progresso tecnológico dos Estados, que consequentemente determina o desenvolvimento socioeconômico. Albuquerque (2004) analisou o trabalho de Freeman e determinou que sua visão é importante pelo fato de proporcionar uma reflexão coletiva e o diálogo com outras áreas do conhecimento, desenvolvendo essa relação entre as instituições. Lundvall (1992), apresenta outra definição qual seja, o Sistema de Inovação sendo constituído por elementos e relações que interagem na produção, na difusão, e na utilização de novos conhecimentos economicamente úteis. Ainda numa visão mais abrangente ele explicita o SI como incluindo

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todas as partes e aspectos da estrutura econômica e institucional que afetam o conhecimento, como pesquisa, sistema de produção, sistema de marketing e financeiro (LUNDVALL, 1992).

No modelo de tríplice hélice do Sistema de Inovação, os principais agentes que compões o Sistema são governo, academia e indústria privada (ETZKOWITZ, 2001). Pelaez e Szmrecsányi (2006) descrevem em seus trabalhos, o papel das diversas instituições para o desenvolvimento da inovação, sendo que segundo eles, a inovação não ocorre de forma isolada. É importante ainda que esses agentes participem desse processo, e que o benefício ocorra mutuamente. Eles destacam então o papel das universidades, órgãos do governo, empresas privadas, instituições de pesquisa e de financiamento como os principais agentes do Sistema de Inovação (PELAEZ; SZMRECSÁNYI 2006, p. 417).

Um conceito mais recente é apresentado por Albuquerque (2004), no qual ele mostra que o sistema nacional de inovação é composto por diversos participantes integrando um arranjo institucional: 1- firmas e suas redes de cooperação e interação; 2 – universidades e institutos de pesquisa; 3- instituições de ensino; 4 – sistema financeiro; 5- sistemas legais; 6- mecanismos mercantis e não mercantis de seleção; 7- governos; 8- mecanismos e instituições de coordenação. Segundo ele, esses componentes interagem entre si, articulam-se e possuem diversos mecanismos que acarretam processos de “círculos virtuosos.”

Assim, pode-se afirmar que os Sistemas de Inovação, Nacional, Regional ou Local, é a relação exercida por diversas instituições que interagem entre si, atuando sinergicamente, promovendo e incorporando a inovação na economia.

O Brasil ao longo de sua história, principalmente a partir de 1950 com a criação da Capes e do CNPq vem buscando fortalecer e estruturar seu Sistema de Inovação.

Na década de 80 tivemos a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a constituição de 1988, na qual em seu capitulo IV Ciência, Tecnologia e Inovação no Art. 218 consta o seguinte: O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. Na década de 90, iniciou-se um importante movimento com a criação das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) pelos diversos estados.

A partir do ano 2000, o governo retomou medidas para o fortalecimento e crescimento do Sistema Nacional de Inovação Brasileiro (IEIS et al, 2013). Segundo Ieis et al, (2013) até a década de 90 não havia um Sistema Nacional de Inovação, e sim um Sistema de Ciência e Tecnologia, que ainda estava se organizava para alcançar um patamar maduro. O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Nacional, envolve tudo o que diz respeito a C,T&I no Brasil. Isso correspondia em 2010, segundo quadro de atores do MCTI, (MCTI,

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2010) aos 12 ministérios, 20 unidades de pesquisa, 28 universidades e 25 Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais (FAPS). Atualmente, o número de FAPS já atinge 27. Apesar do SNI existir desde 1950, ele não pode ser considerado maduro, pois é relativamente novo se comparado aos países desenvolvidos (OCTAVIANO, 2011).

Para Krieger (2011), os principais desafios no nosso SNI são aumentar a qualidade da nossa produção científica, que deve ser mais competitiva a nível internacional, e acelerar a transferência do conhecimento para a aplicação (inovação), matéria na qual ainda estamos relativamente atrasados, a julgar pelo número de patentes registradas e pequeno número de doutores trabalhando no setor privado. Já Rezende, ministro de Ciência e Tecnologia e ex-presidente da Finep enumera os recursos ainda insuficientes, a burocracia e o fato de várias FAPs não atuarem bem, como os principais pontos fracos do sistema (OCTAVIANO, 2011).

O Sistema Nacional Brasileiro é importante para o desenvolvimento e consolidação das atividades de C,T&I no país, porém há que ser enfrentado muitos desafios devido à defasagem em relação aos países desenvolvidos. Para isso o poder público deve atuar de maneira mais efetiva e coordenada, buscando a sua consolidação.

O Brasil é um país de grande diversidade social, econômica e cultural. Por essas características o conceito de Sistema Regional de Inovação (SRI) torna-se importante e necessário para o seu desenvolvimento. Esses Sistemas são derivados do Sistema Nacional, e atuam conforme as características especificas de cada região do país. A Fapesc compõe o SRI do estado Catarinense junto com um grande conjunto de instituições públicas e privadas de diversas naturezas.

Segundo o Manual de Oslo (2005) os Sistemas Regionais de Inovação podem desenvolver-se paralelamente aos Sistemas Nacionais de Inovação. A presença, por exemplo, de instituições locais de pesquisa pública, grandes empresas dinâmicas, aglomerações de indústrias, capital de risco e um forte ambiente empresarial pode influenciar o desempenho inovador das regiões. Isso gera um potencial para contratos com fornecedores, consumidores, competidores e instituições públicas de pesquisa. A infraestrutura também exerce um papel importante. Os Sistemas Regionais de Inovação seriam um conjunto de agentes que detém conhecimento suficiente para transformar esse conhecimento em inovação regionalmente. Para Santos (2010), estes podem ser identificados como um conjunto significativo de gerenciadores, sendo captadores e adaptadores de conhecimentos científicos e tecnológico e contando com a existência de condições para a transformação desse conhecimento em inovação.

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As desigualdades regionais correspondem a um fator determinante para a complexidade e desafios de um Sistema Nacional de Inovação, conforme Silva (2009), a complexidade e a amplitude dos desafios associados ao estabelecimento de sistemas de inovação são enormes. As disparidades regionais, principalmente em países continentais como o Brasil, prejudicam a eficácia de políticas públicas uniformes, uma vez que nem todas as regiões são capazes de aproveitar as condições favoráveis das políticas nacionais (SILVA, 2009).

Segundo Cooke (1992), o conceito de Sistema Regional de Inovação determina uma série de políticas regionais que alavanquem a inovação e a competitividade econômica e social. O Brasil é um país continental e diversificado o que torna complexo a implementação de políticas de sistemas nacionais de inovação, pois estes têm caráter e dimensões macro, sendo que os SRI procuram concentrar esforços na criação de políticas baseadas numa cultura geograficamente localizada de incentivo à inovação, onde muitas vezes, a cultura local e os conhecimentos presentes nas organizações e na sociedade, poderão auxiliar na própria estruturação do SRI (LABIAK JUNIOR, 2012).

Vacarezza (2004) destaca que os agentes que formam o SRI não deverão atuar de maneira isolada, pois o sistema composto não resultará em ações concretas. Torna-se importante e fundamental para o sucesso de um Sistema de Inovação a sinergia na interação entre esses agentes e uma mínima coordenação entre os mesmos. Então, para List (1983), cabe ao Estado esse papel de coordenação e execução de políticas de longo prazo para desenvolvimento da economia como um todo.

Pode-se, então, com base na literatura afirmar que SRI é uma rede de interação entre as instituições públicas e privadas, organizações governamentais e não governamentais que trabalham na geração, explicitação, uso e disseminação do conhecimento (LABIAK JUNIOR, 2012).

No estado de Santa Catarina, há diversas instituições que fazem parte do SRI. Essas entidades foram e são importantes para que houvesse inicialmente a criação do SRI. Destaca-se, principalmente a criação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1960 e a criação de outras entidades como a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em 1965, Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Sistema Acafe) em 1974, Sebrae-SC no ano de 1972, Instituto Euvaldo Loudi/Sebrae-SC criado em 1969, Secretaria Estadual (Núcleo Estadual de Ciência e Tecnologia), Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) em 2005, Funcitec (1992), posteriormente Fapesc (2005), e as diversas secretarias do Sistema Estadual de Ciência Tecnologia e Inovação que compõe o Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concect).

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2.2 Histórico e Características das Fundações de Amparo à Pesquisa

A primeira Fundação de Amparo à Pesquisa surgiu no estado de São Paulo, sendo formalmente criada em 1960 (lei Orgânica 5.918, de 18 de outubro de 1960) e começou a funcionar efetivamente com o nome de Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) cumprindo o disposto na Constituição estadual de 1947, com o objetivo de incentivar e subsidiar a pesquisa no Estado, especialmente à desenvolvida nas universidades (FAPESP, 2014).

A partir de então, começaram a surgir outras FAPs, baseadas no apoio da constituição nacional e amparadas por leis estaduais, baseadas no modelo da Fapesp. Em 1964, surgiu a segunda FAP no país, localizada no Rio Grande do Sul, denominada Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), com a finalidade de ser uma agência de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico de acordo com as políticas fixadas para o setor (FAPERGS, 2010).

Essas duas foram pioneiras na década de sessenta. Após isso, apenas em 1980, surge a terceira Fundação no estado do Rio de Janeiro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) foi criada em 1985. Mas foi durante a década de 90 que o país passou a ver o crescimento das FAPs no restante dos estados brasileiros.

O surgimento das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) revela-se um indicador seguro do novo modelo de se propor o desenvolvimento de C,T&I no Brasil, fazendo com que hoje apenas o estado de Roraima não possua uma FAP (CONFAP, 2014).

Segundo o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) (2014), atualmente, existem vinte e sete FAPs no Brasil. As fundações estão presentes em 25 estados e no Distrito Federal, o número 27 explica-se pelo fato do estado da Paraíba possuir duas fundações: a Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba); e a Fapep (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba). Outros estados que possuem FAP são: Acre (Fapac), Alagoas (Fapeal), Amazonas (Fapeam), Bahia (Fapesb), Ceará (Funcap), Distrito Federal (Fapdf), Espírito Santo (Fapes), Goiás (Fapeg), Maranhão (Fapema), Mato Grosso (Fapemat), Mato do Grosso do Sul (Fundect), Pará (Fapespa), Paraná (Araucária), Pernambuco (Facepe), Piauí (Fapepi), Rio Grande do Norte (Fapern), Rio Grande do Sul (Fapergs), Sergipe (Fapitec), Tocantins (Fapt), Rondônia (Fapero) e Santa Catarina (Fapesc).

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A Constituição Federal não exige, mas incentiva que o estado contribua com recursos orçamentários para as fundações, o Art. 218, § 5º traz o seguinte: É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988). Portanto as FAPs têm características comuns, possuem objetivos próximos, mas cada estado define a estruturação e ação de sua respectiva FAP detendo sua autonomia.

As fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) se caracterizam como uma categoria especifica de fundação, sendo que viabilizam recursos para a pesquisa em Ciência e Tecnologia com foco também em Inovação. Esses recursos estão disponíveis para as mais diferentes áreas que envolvam C,T&I. As FAPs operam como agentes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Esses órgãos são os principais responsáveis pelo fomento às pesquisas tecnológicas e cientificas no país.

As FAPs estão ligadas aos seus respectivos governos estaduais, exercendo um papel fundamental e necessário de apoio à pesquisa e inovação tecnológica e cientifica do país, tendo também importante papel nas políticas que correspondem a ciência e tecnologia nacional (CONFAP, 2014).

Para o então presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais em 2011, Mario Borges:

As FAPs são entidades importantes no cenário nacional de apoio à pesquisa e inovação, constituindo-se como o principal meio de alavancar o desenvolvimento de CT&I, tendo como finalidade básica dar apoio a projetos de pesquisa, extensão, ensino, contribuindo para o desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse de instituições federais contratantes, além de apoiar e realizar eventos com esse propósito. Elas atuam como um canal entre as entidades de pesquisa e empresas públicas e privadas para a colaboração de atividades que cooperam tecnicamente e para prestação de serviços (BORGES, 2011, p.187).

A importância do estado no papel das FAPs é ressaltada pela opinião de Krieger colhida por Octaviano (2011) que comenta sobre a importância da contribuição dos estados para que tenham atuações regulares. Ele destaca o repasse de fundos do estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro e a importância desse tipo de investimento estadual para a ação das FAPs,

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relacionando ao papel desenvolvido pela Fapesp, sendo que o repasse dos estados para essas fundações fomentadoras faz com que elas possam agir regularmente e possuírem recursos para tal.

Ultimamente, as FAPs de Minas Gerais e Rio de Janeiro passaram a receber regularmente recursos do Estado e estão desempenhando papel equivalente à Fapesp nos seus respectivos estados. O importante é que as FAPs que, praticamente existem em todos os estados brasileiros, passem a ter recursos e atuação regulares.

As FAPs são filiadas ao Confap, conselho que integra FAPs de todo o país. O Confap é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo melhor articular os interesses das agências estaduais de fomento à pesquisa. Criado oficialmente em 2007, o Conselho agrega fundações de 25 estados, mais o Distrito Federal. O único estado a não possuir uma fundação de Amparo à Pesquisa Pública é o estado de Roraima (CONFAP, 2014).

Segundo o site do CONFAP (2014), são três os grandes eixos de atuação das FAPs: 1) fomento à pesquisa científica e tecnológica e à inovação;

2) apoio à formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa;

3) fomento à interação entre os centros geradores do conhecimento e os setores economicamente produtivos.

Segundo a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) (2012), a estimativa de recursos de investimentos em C,T&I no país leva em conta as atividades de C,T&I conduzidas com recursos federais, de empresas estatais federais e das fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), no âmbito dos eixos de sustentação e dos programas prioritários da ENCTI, bem como no âmbito dos programas complementares.

Os recursos previstos para investimentos em C,T&I no período de 2012 a 2015 totalizam R$ 74,6 bilhões, sendo R$ 29,2 bilhões do MCTI, R$ 21,6 bilhões de outros ministérios, R$ 13,6 bilhões de empresas estatais federais (BNDES, Petrobras e Eletrobrás) e R$ 10,2 bilhões, de recursos estaduais operacionalizados pelas FAPs, correspondente à (13,7%) do total, como pode ser visto na figura 1:

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Gráfico 1: Estimativa de Recursos

Fonte: ENCTI (2012)

Pelo volume de recursos de investimento previsto é perceptível a importância das FAPs no âmbito das políticas nacionais de C,T&I. A pesquisa passa, então, a analisar como iniciou o apoio à C,T&I no estado catarinense e o processo de surgimento de sua FAP.

2.3 Apoio a C,T&I em Santa Catarina e Criação da Fapesc

O apoio a C,T&I no estado catarinense surge no ano de 1985, quando os primeiros esforços para apoiar a pesquisa são desenvolvidos por meio da Superintendência de Tecnologia, Minas e Energia (FAPESC, 2011).

Com o advento de um novo governo estadual no ano de 1990, foi criada a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, e instituído o Funcitec, um fundo contábil para o qual diretrizes eram estabelecidas pelo Conselho de Política Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina. Sendo o Funcitec o fundo que apoiava a pesquisa cientifica do estado. O Funcitec foi criado pela lei nº 7.958, de 05 de junho de 1990 que estabeleceu:

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Art. 1º Fica criado o Fundo Rotativo de Fomento à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Funcitec), sob a supervisão da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, das Minas e Energia.

Posteriormente, o Funcitec se vinculou à nova Secretaria de Estado da Tecnologia, Minas e Energia. A lei nº 8.519, de 8 de janeiro de 1992, formalizou o Fundo Rotativo de Estímulo à Pesquisa Agropecuária do Estado de Santa Catarina (Fepa).

A lei a seguir, vinculou o Funcitec à Secretaria de Estado da Tecnologia Energia e Meio Ambiente. A lei 8.519/92 (Art. 4º) – (DO. 14.358 de 09/10/92) traz o seguinte:

Art. 1º A lei nº 7.958, de 5 de junho de 1990, alterada pela lei n° 8.244, de 17 de abril de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º Fica criado o Fundo Rotativo de Fomento à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina Funcitec, na Secretaria de Estado da Tecnologia Energia e Meio Ambiente.

Em 1995, o Funcitec passa a se chamar Fundação de Ciência e Tecnologia mantendo a sigla. No mesmo ano, a sede do Funcitec foi transferida para o prédio do Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta). Esta representação do governo estadual no ParqTec Alfa contribuiu para alavancar o Polo Tecnológico de Florianópolis, projetado para abrigar uma incubadora de empresas e os empreendimentos nascentes, sob orientação da Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) (FAPESC, 2011).

A partir de 2003, a Funcitec foi vinculada à Secretaria de Estado de Educação e Inovação. A lei Complementar nº 284, de 28 de fevereiro de 2005, transformou formalmente a Funcitec na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e estabeleceu: Art. 157. Fica transformada a denominação da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec) para Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), com as competências definidas nesta lei complementar e outras previstas em lei específica.

§ 1º Ficam transferidos à Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) os recursos orçamentários da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec).

§ 2º Fica extinto o Fundo Rotativo de Estímulo à Pesquisa Agropecuária do Estado de Santa Catarina (Fepa), ficando suas dotações orçamentárias remanejadas para a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

A partir de 2011, a Fapesc passou a denominar-se Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina por meio da lei complementar nº 234. Até o presente, ela está

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vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. A lei complementar nº 534, de 20 de abril de 2011 estabeleceu:

Art. 100. À Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) compete:

Executar planos, programas e orçamentos de apoio e fomento à ciência, tecnologia e inovação, respeitando a política de ciência, tecnologia e inovação, os recursos destinados à pesquisa científica e tecnológica nos termos do Art. 193 da Constituição do Estado, a fim de promover o equilíbrio regional, o avanço de todas as áreas do conhecimento, o fortalecimento da cultura de inovação, o desenvolvimento sustentável e a melhoria de qualidade de vida da população catarinense, com autonomia técnico-científica, administrativa, patrimonial e financeira, de forma conjunta com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (Epagri).

Assim, só a partir de 2011, a Fapesc adquiriu as características que estavam presentes na Constituição Estadual de 1989. Desde 1985, a Fundação passou por importantes transformações. A partir da década de 90 se estruturou melhor por meio da criação do Funcitec e do Fepa. Em 2005, se transformou na Fapesc. Em 2011 se constitui na Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc).

Apresenta-se a linha do tempo da Fapesc:

Figura 1: Linha do Tempo da Fapesc

Fonte: Elaborada pelo autor Superintendência de Tecnologia, Minas e Energia FUNCITEC Fundação de Ciência e Tecnologia Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de SC-FAPESC FUNCITEC (Fundo) FUNCITEC vinculada à Secretaria de Educação e Inovação Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC 1985 1990 1995 2000 2005 2011

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A Fapesc é uma fundação pública estadual, que faz parte do Sistema Regional de Inovação de Santa Catarina, que compõe o Sistema Nacional Brasileiro juntamente com outros órgãos e demais FAPS, contribuindo para o processo de descentralização do fomento à pesquisa e inovação no país.

A Fapesc tem caráter público, com personalidade jurídica de direito privado, possuindo patrimônio próprio, com autonomia administrativa, financeira e operacional. É vinculada a Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, e não possui fins lucrativos (FAPESC, 2011).

O órgão de deliberação máxima da Fapesc é seu Conselho Superior, constituído por 22 membros titulares e respectivos suplentes, todos sem remuneração. Cada conselheiro tem mandato de 4 anos, que poderá ser renovado uma única vez (FAPESC, 2011).

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2.4 Recursos Financeiros e Parcerias da Fapesc

A Fapesc se utiliza de recursos vindos do estado catarinense, que constituem seus recursos próprios, garantidos pela constituição estadual, que correspondem a 1% sobre a receita do Estado. Repassa fundos financeiros que ela recebe de outras entidades parceiras como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério da Saúde por meio de sua Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A fundação compartilha recursos com essas entidades. O programa de subvenção econômica à Inovação na Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Catarinense do programa Tecnova/SC é um exemplo de recursos compartilhados entre Finep e Fapesc (FAPESC, 2011).

A Finep tem como característica,a capacidade de financiamento em C,T&I, juntamente com a capacidade de utilizar recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, além de outros instrumentos utilizados por ela, proporciona grande capacidade de contribuir para a inovação, aumentando a capacidade do setor empresarial, e uma das principais instituições de fomento a C,T&I (FINEP, 2014).

O CNPq tem como suas principais atribuições o fomento à pesquisa científica e tecnológica, incentivando a formação de pesquisadores brasileiros. O CNPq financia principalmente pesquisadores com bolsas de extensão e qualificação, para que seja desenvolvida a pesquisa científica a nível nacional, também promovendo o programa Jovem Cientista (CNPQ, 2013).

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A Capes possui importantes programas de apoio à área de C,T&I, dentre eles: o Ciências Sem Fronteiras, My English Online e o Plano Nacional de Pós-Graduação. A Capes tem como criação a data de 11 de julho de 1951 e originalmente denominava-se Campanha Nacional de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES, 2013).

O Ministério da Saúde por meio de sua Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), tem entre suas competências o compromisso de realizar e apoiar pesquisa científica e a tecnologia na área de saúde. Segundo o Ministério da Saúde (2013), a realização de investimento em pesquisas em saúde contribui para o preenchimento de lacunas de conhecimento em áreas prioritárias para a população, interligando o mundo acadêmico e as necessidades de saúde das pessoas.

Essas entidades contribuem para o funcionamento da Fapesc, disponibilizando recursos financeiros para que a Fundação fomente áreas estratégicas em Santa Catarina, que correspondem às finalidades e atuação nacional dessas entidades. A Fapesc se utiliza dessas políticas públicas e torna acessível seus recursos por meio de editais disponibilizados no seu portal na internet.

3. Metodologia

O trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental. A pesquisa qualitativa compreende um conjunto de técnicas interpretativas que visam descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. A pesquisa bibliográfica abrange toda obra científica já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, etc. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto (LAKATOS, 2010). A análise documental constitui uma técnica importante na pesquisa qualitativa, seja complementando informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema (LUDKE; ANDRÉ, 1986). A pesquisa foi efetuada com base em bibliografia da área de ciência, tecnologia e inovação e com base em documentos disponibilizados pela equipe técnica da Fundação e pelo seu portal. Primeiramente foi revisada a bibliografia sobre os conceitos estruturantes do trabalho, Sistemas de Inovação e sobre as FAPs, após essa etapa, houve um enfoque na estruturação e formação da Fapesc e do apoio a C,T&I desenvolvendo regionalmente o estado. Posteriormente houve uma conclusão sobre o papel que a Fapesc exerce para desenvolver a C,T&I em Santa Catarina.

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4. Conclusão e Recomendações Finais

A pesquisa possibilitou descrever a história da Fapesc iniciada com o apoio público à C,T&I no estado na década de 80, dentro do movimento que levou à criação, a partir da década de 90, da rede de Fundações de Amparo à Pesquisa no país.

O modelo das FAPs teve inspiração no trabalho desenvolvido pela Fapesp fundação do estado de São Paulo criada no ano de 1962. Merece destaque a estruturação e consolidação do Confap criado em 2006 para articular a ação das FAPs que hoje reúne 27 Fundações.

A pesquisa mostrou ser de grande relevância a ação do Sistema Regional de Inovação no desenvolvimento descentralizado de apoio à C,T&I, contribuindo para a diminuição da desigualdade regional em um país de grande extensão territorial e realidades ambientais e sócio econômicas muito distintas. O papel das FAPs, nesse contexto, é de suma importância, pois elas dão capilaridade à C,T&I, aproximando e adequando as políticas nacionais às demandas locais.

Como visto, a Fapesc é uma fundação pública estadual, que faz parte do Sistema Regional de Inovação de Santa Catarina. Juntamente com demais FAPs e ICTs compõe o Sistema Nacional de Inovação, contribuindo para o processo de descentralização do fomento à pesquisa e inovação no país.

Cabe destacar seu papel no desenvolvimento regional e a autonomia do estado sobre a Fundação. A Fapesc é uma entidade sem fins lucrativos, com patrimônio próprio, personalidade jurídica de direito privado e dotada de autonomia administrativa.

É possível notar seu papel no desenvolvimento econômico e científico do estado catarinense, sua função de destaque para o fomento à pesquisa, inovação e formação e capacitação de recursos humanos. Além de uma articulação entre empresas e estado, o apoio ao crescimento econômico de modo sustentável, respeitando áreas prioritárias definidas pelo MCTI e investimento em projetos individuais.

Cabe ressaltar as parcerias da Fapesc como importantes para a consolidação de um fundo estável e concreto para realização das atividades de apoio a C,T&I em Santa Catarina. Nesse aspecto, merece citação em especial a Finep, por meio dos Fundos Setoriais, CNPq e Capes, assim como também, o apoio de fundos oriundos de recursos próprios do estado, garantidos por meio da Constituição Estadual.

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Não foi possível verificar a distribuição de seus recursos pelas regiões do estado, pois não foi possível apurar dados relativos a descentralização dos seus recursos, o que está previsto na Constituição do estado de Santa Catarina.

Como visto a Fapesc vem aumento sua contribuição para C,T&I em Santa Catarina, se constituindo em uma instituição única para esse tipo de apoio no estado, permitindo investimentos consideráveis que alavancam a economia e o conhecimento. No ano de 2012 o montante total chegou a aproximadamente R$ 60 milhões, esse valor foi superado em 2013, chegando a aproximadamente R$ 63 milhões.

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Referências

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