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A INDÚSTRIA DA REGIÃO DE NATAL

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A INDÚSTRIA DA REGIÃO DE NATAL

A Paer pesquisou na região de Natal, as unidades locais (ULs)1 industriais com mais de 20 pessoas ocupadas em 31/12/98. O universo investigado comporta 101 unidades locais, as quais respondem por 14.422 ocupações na indústria local. A categoria de bens de consumo não duráveis2 responde pela mais expressiva participação industrial relativa na estrutura produtiva de Natal, em termos de unidades locais e de pessoal ocupado (PO), respectivamente, 72,3% e 88,5%.

Desagregando-se estas categorias por divisões da indústria, verifica-se que apenas os segmentos Têxtil e de Vestuário, tradicionalmente intensivos em trabalho, empregam 63,1% da mão-de-obra local e respondem por 34,6% das unidades locais. O setor de Alimentos e Bebida destaca-se pela maior participação relativa de unidades locais (23,8%), com uma participação significativa do pessoal ocupado (11,9%), seguido dos setores de Edição e Impressão e outras indústrias.

A segunda maior participação é o setor dos Bens Intermediários, que representa 22,8% das unidades industriais e 8,3% do pessoal ocupado local. Neste grupo, a principal indústria é a de Minerais não-Metálicos, que responde por 12,9% das unidades locais e 5,4% do pessoal ocupado. Deve-se salientar a pequena participação da categoria de Bens de Capital e de Consumo Duráveis, o que demonstra uma nítida especialização produtiva regional em setores mais tradicionais e produtos com menor conteúdo tecnológico, como de Têxteis e Vestuário e/ou de produtos agroindustriais (especialmente frutas), que conferem grande dinamismo à indústria de alimentos e bebidas de Natal. Essa especialização regional, implica a conformação de uma determinada divisão

1

A unidade local é um espaço físico contínuo onde se desenvolvem uma ou mais atividades de uma empresa. Ela é identificada pelo sufixo do número do C.G.C., posto que a cada U.L.. corresponde um sufixo, e vice-versa. Corresponde, na maioria das vezes, a cada endereço da empresa, que pode ser constituída por uma ou mais unidades locais. Empresas com apenas uma U.L. são denominadas unilocais, e as que têm mais de uma U.L. são as multilocais.

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técnica do trabalho e do perfil de formação profissional demandado por estes setores, como será demonstrado ao longo da análise. (Ver Tabelas 15 e 16).

Tabela 15

Unidades Locais e Pessoal Ocupado, segundo Categorias de Uso Região de Natal

1998

Categorias de Uso Nº ULS % PO %

Total 101 22,8 14.422 15,3

Bens de Consumo não-Duráveis 73 72,3 12.770 88,5 Bens Intermediários 23 22,8 1.198 8,3

Bens de Consumo Duráveis 5 4,9 454 3,1

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Tabela 16

Unidades Locais e Pessoal Ocupado, segundo Divisão da Indústria Região de Natal

1998

Divisão da Indústria Nº ULS % PO %

Total 101 100,0 14.422 100,0

Alimentação e Bebidas 24 23,8 1.717 11,9

Têxteis 15 14,8 6.938 48,1

Vestuário 20 19,80 2.163 15,0

Edição e Impressão 6 5,9 625 4,3 Minerais Não Metálicos 13 12,9 775 5,4

Outras 23 22,8 2.204 15,3

Fonte: Fundação Seade. Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

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Tabela 17

Pessoal Ocupado, por Porte de Indústria, segundo Divisão da Indústria Região de Natal

1998

Em porcentagem Divisão da Indústria Até 29 30 a 99 100 e Mais Total

Total 4,5 20,1 75,4 100,0

Alimentação e Bebidas 15,0 34,8 50,3 100,0

Têxteis 0,3 3,7 95,9 100,0

Vestuário 4,8 32,1 63,1 100,0

Edição e impressão 11,7 8,8 79,5 100,0 Minerais não metálicos 4,4 95,6 -- 100,0

Outros 7,2 25,3 67,5 100,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Verificou-se que grande parte das Uls se instalou na região nas décadas de 80 e 90, especialmente, as divisões Têxteis, Alimentos e Bebidas. Nos anos 90, o número de indústrias de Vestuário praticamente duplicou em relação à década anterior, o que mostra que a indústria potiguar é bastante recente. A exceção é a divisão da Edição e Impressão que teve grande parte do seu parque produtivo instalado no período anterior à 1969 (Tabela 18).

Tabela 18

Distribuição das Unidades Locais, por Período de Implantação, segundo Divisão da Indústria Região de Natal

1998

Em porcentagem Divisão Até 1969 1970/79 1980/89 1990 e Mais Total

TOTAL 10,9 25,1 32,3 31,7 100,0

Alimentação e Bebidas 8,0 5,4 40,2 46,5 100,0

Têxteis 0,8 21,7 43,8 33,7 100,0

Vestuário 18,3 34,9 15,2 31,7 100,0

Edição e impressão 79,5 7,8 -- 12,6 100,0

Minerais não metálicos 27,3 8,0 20,8 43,9 100,0

Outros 10,5 52,4 22,1 15,1 100,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

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Tabela 19

Distribuição das Unidades Locais e do Pessoal Ocupado segundo o Tipo de Unidade Região de Natal

1998

Unidades Locais Pessoal Ocupado Tipo de Unidade Nos Abs. % Nos Abs. %

Total 101 100,0 14.422 100,0

Empresa Unilocalizada 63 62,4 7.332 50,8

Sede de Empresa Multilocal 19 18,8 2.116 14,7

Filial Produtiva 18 17,8 4.954 34,4

Filial de Apoio 1 1,0 20 0,1

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Analisando separadamente o setor têxtil (Tabela 20), verifica-se que as empresas unilocalizadas representam pouco menos de 50% das unidades e do pessoal ocupado. Este setor apresenta participação de unidades de empresas multilocais maior que a média da indústria potiguar, especialmente para as filiais produtivas.

Tabela 20

Distribuição das Unidades Locais e do Pessoal Ocupado, segundo o Setor Têxtil Região de Natal

1998

Setor Têxtil Unidades Locais Pessoal Ocupado Nos Abs. Porcentagem (1) Nos Abs. Porcentagem (1)

Total 15 100,0 6.938 100,0

Empresa Unilocalizada 7 46,7 3.394 48,9

Sede de Empresa Multilocal 3 20,0 560 8,1

Filial Produtiva 5 33,3 2.984 43,0

Filial de Apoio 0 0,0 0 0,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer. (1) Proporção em relação ao total de unidades.

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Tabela 21

Destino das Vendas do(s) Produto (s) Fabricados (s) pela Unidade Local Região de Natal

1998

Região % Região onde a UL está Instalada 93,3

Municípios de Outras Regiões do Estado 83,6 Outros Estados da Federação 82,8

Países do Mercosul 27,4

Outros Países, Exceto Mercosul 23,9

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Tabela 22

Destino das Vendas do(s) Produto (s) Fabricados (s) pela Unidade Local, segundo Divisão Região de Natal 1998 Em porcentagem Divisão / Região Outros Países, Exceto Mercosul Países do Mercosul Outros Estados da Federação Municípios de Outras Regiões do Estado Região onde a UL está Instalada Alimentação e Bebidas 1,1 1,1 23,3 78,9 100,0 Têxteis 46,8 46,8 99,0 99,0 92,2 Vestuário 21,5 21,5 91,1 44,6 84,4 Edição e Impressão 0,0 0,0 83,4 91,2 100,0 Minerais Não Metálicos 0,0 12,4 46,7 82,6 87,6

Outros 0,0 16,5 91,7 51,2 100,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Somente sete unidades locais receberam transferência de produtos e/ou linhas de produção de outras unidades, entre o período de 1994 e 1998. Deste total quatro eram da indústria de Vestuário e ocupavam, em dezembro de 1998, cerca de 670 trabalhadores. Esses produtos e/ou linhas de produção foram transferidos de outras ULs, localizadas, predominantemente, em outros Estados do país, e em alguns poucos casos de outras regiões do Estado do Rio Grande do Norte, e que nenhum proveio de outros países. Em relação à transferência de produtos ou processos produtivos, apenas 2 ULs, da divisão de Alimentos e Bebidas que empregavam 55 pessoas, efetivaram esse movimento, ainda assim, para a mesma região onde estão instaladas.

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Contábil/Fiscal (48% e 52,5%), Serviços de Contabilidade (46,0% e 15,1%) e Serviços de Transporte de Mercadorias (48,0% e 56,6%). Os processos de terceirização da produção são realizadas por 36,6% das ULs que demandam serviços de manufatura de partes e componentes (responsáveis por 21,8% do pessoal ocupado) e 35,8 % das ULs que subcontratam os serviços de manutenção de máquinas e equipamentos de produção (responsáveis por 20,7% do pessoal ocupado).

Tabela 23

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas, segundo Tipos de Atividade Terceirizada Região de Natal

1998

Em porcentagem

Tipos de Atividade Terceirizada No ULs PO Assessoria Jurídica 76,0 86,0 Assessoria em Gestão Empresarial 18,0 17,9 Auditoria Contábil/Fiscal 48,0 52,5 Serviços de Cobrança 21,0 13,2 Serviços de Contabilidade 46,0 15,1 Transporte de Funcionários 16,0 54,1 Serviços de Ambulatório para Funcionários 11,0 9,8 Serviços de Alimentação/Restaurante para Funcionários 28,0 64,3 Serviços de Limpeza/Conservação Predial 17,0 32,3 Serviços de Portaria, Vigilância e Segurança 24,0 32,2 Serviços de Transportes de Mercadoria 48,0 56,6 Seleção, Agência e Locação de Mão-de-Obra 4,0 7,5 Serviços de Treinamento de Recursos Humanos 21,0 20,4 Desenvolvimento de Programas/Sist. de Informática 52,5 42,3 Processamento de Dados 23,7 15,8 Manutenção e Consertos de Computadores 83,2 78,2 Desenvolvimento/Gerenciamento de Projetos de Engenharia 21,0 11,6 Desenvolvimento de Produto 15,0 7,5 Ensaios de Material/Produção (Análise de Qualidade) 19,0 10,6 Manufatura de Partes e Componentes 36,6 21,8 Manutenção de Máquinas e Equipamentos de Produção 35,8 20,7 Movimentação Interna de Cargas 14,0 12,4

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Caracterização Tecnológica da Indústria

A análise do perfil tecnológico da estrutura produtiva industrial da região de Natal, através dos processos de difusão e uso das novas tecnologias organizacionais e de automação, representa uma etapa importante para a definição do padrão da demanda pela mão-de-obra local e de qualificações profissionais.

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das ULs, que empregam 14.106 trabalhadores, utilizam computadores. Contudo, quando se analisa o uso destes computadores por pessoas ocupadas, constata-se como é relativamente baixa a densidade de uso: 14,8 pessoas por microcomputador. O indicador de intensidade de difusão de microcomputador cresce de acordo com o tamanho das ULs: quanto maior o porte da UL mais intensiva é a utilização de computadores. As modalidades de uso dos computadores permitem inferir o tipo de integração ou dinamismo produtivo no tratamento e uso das informações. Entre as ULs que mantinham os microcomputadores conectados em redes externas de comunicação (47,3%), a ampla maioria (70,4%) realizava troca/consulta de dados com Bancos e 59,1% faziam intercâmbio de informações com outras unidades da empresa.

A automação industrial é utilizada por 33,7% das ULs produtivas em Natal, que ocupam 8.602 trabalhadores. Nestas empresas os principais equipamentos utilizados nos processos produtivos, que compõem a base técnica da indústria local, são as ferramenta convencionais (72,7%) e as máquinas-ferramentas computadorizadas (57,6%), seguidas dos computadores de processo (54,4%). O complexo regional de máquina é relativamente atualizado para 51,5% das unidades, os equipamentos mais importantes têm idade média de 1 a 5 anos, 42,9% a de 6 a 10 anos e 26,8% acima de 11 anos3. As principais indústrias usuárias de automação são a Têxtil (41,8%), responsável pela ocupação de 4.552 pessoas e Alimentos e Bebidas (41,7%), que empregam cerca de 1.040 funcionários.

Entre 1996 e 1998, 62,2% das ULs industriais aumentaram a escala de produção, 63,9% ampliaram o número de produtos e 52,0% informatizaram os processos produtivos. Nota-se também um esforço importante de nacionalização de produtos e componentes (37,8%) no avanço da automação industrial (33,7%). Com relação à participação do pessoal ocupado nas ULs que implementaram essas estratégias, observa-se que 65,2% dos trabalhadores atuavam em unidades que ampliaram o número de produtos,

3

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60,9% nas que aumentaram a escala de produção e 34,8% naquelas que informatizaram os processos produtivos.

Perspectivas de Investimento

A intenção de realizar novos investimentos, nos próximos três anos, na região de Natal, no mesmo setor em que atuam e região é manifestada por 62% das ULs industriais. Destaca-se com uma porcentagem de respostas acima da média o setor de Edição e Impressão. À exceção do segmento de Minerais Não-Metálicos, os dados demonstram uma concentração significativa de pessoas ocupadas nas unidades com intenção de investir: 76% no segmento têxtil, 72% de Vestuário, 52% no de Alimentação e Bebida e 52% no de Edição e Impressão.

Sobre o tipo de investimento a ser realizado, as empresas, em sua grande maioria, indica, em primeiro lugar, a aquisição de bens de capital em geral e, em segundo lugar, a aquisição de equipamentos de informática e de telecomunicações - o que denota uma grande intenção de ampliação/atualização da capacidade instalada.

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Tabela 24

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas nas Unidades que Pretendem Realizar Investimentos no Mesmo Setor e Região, nos Próximos Três Anos, segundo

Segmentos de Atividade e Tipos de Investimento Região de Natal

1998

Em porcentagem Segmentos de Atividade e Tipos de Investimento Unidades Locais Pessoas Ocupadas Total do Setor Industrial 62,0 68,4

Ampliação do Espaço Físico 33,0 33,9

Abertura de Novas Plantas 30,0 35,6

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 46,0 49,8 Aquisição Outras Máq. e Equip. 50,0 45,3

Aquisição Marcas e Patentes 18,0 9,8

Implantação Novas Formas Org. da Produção 43,0 31,4 Contratação de Serviços Tecnológicos 37,0 46,7 Alimentação e bebida 60,0 52,2

Ampliação do Espaço Físico 29,2 18,4

Abertura de Novas Plantas 33,3 24,3

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 45,8 32,1 Aquisição Outras Máq. e Equip. 37,5 23,7

Aquisição Marcas e Patentes 16,7 13,7

Implantação Novas Formas Org. da Produção 41,7 28,4 Contratação de Serviços Tecnológicos 33,3 22,1

Têxtil 53,9 75,5

Ampliação do Espaço Físico 28,6 42,1

Abertura de Novas Plantas 21,4 42,5

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 35,7 57,8 Aquisição Outras Máq. e Equip. 42,9 45,6

Aquisição Marcas e Patentes 0,0 0,0

Implantação Novas Formas Org. da Produção 21,4 17,9 Contratação de Serviços Tecnológicos 21,4 56,0

Vestuário 68,4 71,5

Ampliação do Espaço Físico 45,0 42,6

Abertura de Novas Plantas 45,0 57,2

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 60,0 65,2 Aquisição Outras Máquinas e Equipamentos 65,0 69,8

Aquisição Marcas e Patentes 35,0 32,4

Implantação Novas Formas Org. da Produção 60,0 68,2 Contratação de Serviços Tecnológicos 50,0 60,4

Edição e Impressão 83,3 52,0

Ampliação do Espaço Físico 16,7 X

Abertura de Novas Plantas 0,0 0,0

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 83,3 52,0 Aquisição Outras Máquinas e Equipamentos 83,3 52,0

Aquisição Marcas e Patentes 33,3 X

Implantação Novas Formas Org. da Produção 50,0 39,5 Contratação de Serviços Tecnológicos 66,7 48,3

Minerais Não-Metálicos 38,5 31,9

Ampliação do Espaço Físico 30,8 23,7

Abertura de Novas Plantas 30,8 23,7

Aquisição Máq./Equip. Informát. e de Telecom. 23,1 15,7 Aquisição Outras Máquinas e Equipamentos 30,8 23,7

Aquisição Marcas e Patentes 15,4 X

Implantação de Novas Formas de Org. da Produção 30,8 26,8 Contratação de Serviços Tecnológicos 23,1 18,7

Fonte: Fundação Seade. Pesquisa da Atividade Econômica Regional − Paer. Nota: Proporção sobre o total de unidades.

X: Sigilo Estatístico.

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Tabela 25

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas nas Unidades que Pretendem Realizar Investimentos no Mesmo Setor e Região, nos Próximos Três Anos, segundo

Segmentos de Atividade e Objetivos de Investimento Região de Natal

1998

Em porcentagem

Segmentos de Atividade e Objetivos de Investimento

Unidades Locais Pessoas Ocupadas

Total do Setor Industrial

Ampliação da Capacidade da Produção 55,4 51,7 Melhoria da Qualidade do Produto 54,5 51,3 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 44,6 42,0 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 43,6 47,8 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 54,5 52,1 Alimentação e bebida

Ampliação da Capacidade da Produção 50,0 33,7 Melhoria da Qualidade do Produto 50,0 33,7 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 41,7 28,1 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 33,3 23,0 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 50,0 33,7 Têxtil

Ampliação da Capacidade da Produção 40,0 54,1 Melhoria da Qualidade do Produto 40,0 54,1 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 26,7 41,2 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 33,3 54,1 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 40,0 55,5 Vestuário

Ampliação da Capacidade da Produção 65,0 69,8 Melhoria da Qualidade do Produto 65,0 69,8 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 55,0 63,6 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 55,0 65,0 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 60,0 68,2 Edição e Impressão

Ampliação da Capacidade da Produção 83,3 52,0 Melhoria da Qualidade do Produto 83,3 52,0 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 66,7 47,8 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 66,7 48,3 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 83,3 52,0

Minerais Não-Metálicos Ampliação da Capacidade da Produção 38,5 31,9

Melhoria da Qualidade do Produto 38,5 31,9 Lançamento de Novos Produtos ou Serviços 23,1 18,7 Aperfeiçoamento Gerencial ou Organiz. 30,8 23,9 Melhoria da Eficiência (Produtividade) 38,5 31,9

Fonte: Fundação Seade. Pesquisa da Atividade Econômica Regional − Paer. Nota: Proporção sobre o total de unidades.

X: Sigilo Estatístico.

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Tabela 26

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas das Empresas que Pretendem Realizar Investimentos no Mesmo Setor e Região, nos Próximos Três Anos, segundo Segmentos

de Atividade e Impacto dos Investimentos na Demanda por Trabalho Região de Natal

1998

Em porcentagem

Segmentos de Atividade e Impacto dos Investimentos na Demanda por Trabalho

Unidades Locais Pessoas Ocupadas Total do Setor Industrial

Demanda por Novas Ocupações 68,4 81,8

Extinção de Ocupações 5,3 3,6

Alimentação e bebida

Demanda por Novas Ocupações 58,3 35,3

Extinção de Ocupações 0,0 0,0

Têxtil

Demanda por Novas Ocupações 85,7 98,6

Extinção de Ocupações 0,0 0,0

Vestuário

Demanda por Novas Ocupações 84,6 69,1

Extinção de Ocupações 0,0 0,0

Edição e Impressão

Demanda por Novas Ocupações 60,0 75,1

Extinção de Ocupações 40,0 X

Minerais Não-Metálicos

Demanda por Novas Ocupações 80,0 84,2

Extinção de Ocupações 0,0 0,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional − Paer. Nota: Proporção sobre o total de unidades.

X: Sigilo Estatístico

Para os segmentos de Alimentação e Bebida, Têxtil, de Vestuário e de Minerais não-Metálicos a futura expansão nos investimentos não implicará na extinção de ocupações. Ao contrário, nota-se que, para os principais segmentos da região, tal estratégia resultará em expressiva ampliação da demanda por novas ocupações. Na indústria Têxtil, por exemplo, as empresas cujas intenções de investimentos levarão ao aumento da demanda por trabalho representam 86% do setor e quase a totalidade do pessoal ocupado (99%). Mesmo no segmento de Edição e Gráfica, em que 40% das ULs prevêem a extinção de postos de trabalho em decorrência de novos investimentos, outros 60% (que representam 75% do PO do setor) têm a expectativa de gerar novas ocupações em razão da ampliação na capacidade instalada.

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Tabela 27

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas das Empresas que Pretendem Realizar Investimentos no Mesmo Setor e Região, nos Próximos Três Anos, segundo

Segmentos de Atividade e Principais Ocupações Demandadas Região de Natal

1998

Em porcentagem Segmentos de Atividade e Principais Ocupações

Demandadas

Unidades Locais

Pessoas Ocupadas

Total do Setor Industrial

Costureiros (Confecção em Série) 6,9 20,1

Técnicos de Química 3,9 1,4

Técnicos Têxteis 2,9 4,4

Desenhistas Técnicos 2,9 0,8

Secretários 2,9 1,1

Mecânicos de Manutenção de Máquinas 2,9 10,4 Alimentação e bebida

Técnicos de Química 8,3 4,1

Gerentes de Empresas 4,2 1,4

Têxtil

Costureiros (Confecção em Série) 13,3 37,6

Técnicos Têxteis 6,7 1,4

Vestuário

Costureiros (Confecção em Série) 20,0 10,5

Secretários 15,0 7,2

Edição e Impressão

Jornalistas e Redatores 16,7 31,5

Classif. de Correspondência, Carteiros, Mensageiros 16,7 3,8 Minerais Não-Metálicos

Técnicos de Química 7,7 1,6

Mecânicos de Manutenção de Máquinas 7,7 8,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional − Paer. Nota: Proporção sobre o total de unidades.

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Tabela 28

Unidades Locais e Pessoas Ocupadas das Empresas que Pretendem Realizar Investimentos em Outros Setores (na Mesma Região) ou Desativar a Unidade,

segundo Segmentos de Atividade Região de Natal

1998

Em porcentagem Segmentos de Atividade Unidades Locais Pessoas Ocupadas

Total do Setor Industrial

Investimentos em Outros Setores 9,8 3,5 Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 7,6 4,2 Alimentação e bebida

Investimentos em Outros Setores 20,0 10,1 Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 5,0 X Têxtil

Investimentos em Outros Setores 7,7 X Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 7,7 X Vestuário

Investimentos em Outros Setores 5,3 X Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 5,3 X Edição e Impressão

Investimentos em Outros Setores 16,7 X Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 16,7 X Minerais Não-Metálicos

Investimentos em Outros Setores 7,7 X Desativação (Parcial ou Total) da Unidade 15,4 20,1

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional − Paer. Nota: Proporção sobre o total de unidades.

X: Sigilo Estatístico

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Requisitos de Contratação

A Paer pesquisou diversas informações a respeito de recursos humanos nas empresas de Natal. Os dados sobre o nível de escolaridade exigido para a contratação, para o conjunto da indústria, estão resumidos nas Tabelas 29 e 30. A Tabela 29 apresenta a proporção de unidades que exigem escolaridade para contratação, segundo nível de escolaridade e a Tabela 30, a proporção de pessoal ocupado em unidades que exigem escolaridade para contratação, segundo nível de escolaridade. As definições de cada categoria ocupacional estão no Anexo 2.

A escolaridade exigida para a contratação nas funções operacionais varia sensivelmente entre as unidades. Aproximadamente 20% das unidades (8,9% do P.O.) não exigem qualquer escolaridade para contratação de operacional 1 (semi-qualificado), e 10% das unidades (5,3% do P.O.) não exigem escolaridade para contratação de operacional 2 (funções qualificadas). Como o percentual de unidades é maior que o percentual de pessoal ocupado nestas unidades, deduz-se que se trata de unidades com poucos empregados. Em número de respostas, a maioria das unidades (42%) exige quarta série para a categoria de operacional 1, e 44% ensino fundamental para operacional 2. Em número de pessoal ocupado nas unidades, a maioria exige ensino fundamental para operacional 1, e metade exige ensino médio para operacional 2 – o que mostra que os requisitos de escolaridade aumentam com o tamanho da empresa.

A escolaridade exigida cresce conforme aumenta a qualificação das ocupações. Para as funções administrativas a exigência é de ensino médio. Para gerentes, ensino médio e, especialmente, no caso das grandes empresas, educação superior.

Para concluir, existem disparidades quanto aos requisitos de escolaridade entre as unidades de Natal, sendo que as unidades maiores exigem requisitos maiores para a contratação. Um trabalhador analfabeto terá maior possibilidade de arranjar emprego nas pequenas empresas.

Tabela 29

Unidades Locais que Exigem Escolaridade para Contratação, segundo Nível de Escolaridade Região de Natal

(17)

Em porcentagem Nível de Escolaridade Operacional 1 Operacional 2 Téc. Nível

Médio Administrativo Gerente Nenhuma 20,2 10,8 - 1,0 3,4 Quarta Série 41,8 18,5 - 0,0 0,0 Primeiro Grau 31,6 44,6 - 3,1 0,0 Segundo Grau 6,1 26,1 95,3 85,4 45,5 Superior Incompleto 0,0 0,0 3,2 2,1 2,3 Superior Completo 0,0 0,0 1,6 8,3 48,9

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer

Tabela 30

Pessoal Ocupado em Unidades Locais que Exigem Escolaridade para Contratação, segundo Nível de Escolaridade

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Nível de Escolaridade Operacional 1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Administrativo Gerente Nenhuma 8,9 5,3 - 0,4 0,9 Quarta Série 22,0 8,1 - 0,0 0,0 Primeiro Grau 61,1 39,3 - 0,5 0,0 Segundo Grau 8 47,3 94,0 83,9 17,8 Superior Incompleto 0,0 0,0 3,1 3,0 0,9 Superior Completo 0,0 0,0 2,9 12,2 80,4

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

(18)

Tabela 31

Unidades Locais que Exigem Cursos Profissionalizantes para Contratação, por Categoria Ocupacional, segundo Tipos de Curso

Região de Natal 1998 Tipos de Curso Operacional

1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Prof. Nível Superior Administrativo Gerente

Cursos Profiss. Curta Duração 16,3 29,3 28,1 28,8 37,5 31,8 Cursos Profiss. Primeiro Grau 14,3 18,5 7,8 6,9 11,5 7,9 Habilitação Tec. Segundo Grau 3,1 13,0 87,5 15,2 22,9 20,4

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Tabela 32

Pessoal Ocupado em Unidades Locais que Exigem Cursos Profissionalizantes para Contratação, por categoria Ocupacional, segundo Tipos de Curso

Região de Natal 1998 Tipos de Curso Operacional

1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Prof. Nível Superior Administrativo Gerente

Cursos Profiss. Curta Duração 19,6 60,0 67,1 66,8 70,8 60,6

Cursos Prof. Primeiro Grau 12,3 23,4 3,3 4,5 4,4 5,0

Habilitação Tec. Segundo Grau 5,9 41,3 92,6 6,8 17,3 10,7

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

As Tabelas 33 e 34 informam quais os outros tipos de requisitos para contratação de pessoal. Aqui também percebe-se que aumentam os requisitos quanto maior é a qualificação da função, como é o caso de técnicos de nível superior, administrativo e gerentes.

Um requisito considerado importante para o maior número de empresas, em todas as categorias ocupacionais, é a capacidade de trabalhar em equipe. Também aparece com destaque a necessidade de experiência profissional anterior, principalmente para as categorias que exigem maior qualificação. Esse dado revela a importância de programas de aprendizagem prática para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho.

(19)

a melhoria na qualificação da mão-de-obra depende tanto de ensino básico quanto de treinamento específico.

Tabela 33

Unidades Locais com Outros Requisitos para Contratação, por Categoria Ocupacional, segundo Tipos de Requisito

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Tipos de Requisito Operacional 1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Prof. Nível Superior Administrativo Gerente Experiência Anterior 57,1 77,2 82,8 76,3 82,1 79,3 Operar Microcomputador 2,0 8,7 56,2 59,3 87,4 64,4 Conhecimento de Idiomas 1,0 0 9,9 15,2 9,5 24,1 Exp. Técnicas de Qualidade 18,4 31,5 46,9 40,9 31,9 46,0 Conhecim. Tecnológico Atual 11,2 21,7 53,1 54,2 31,9 46,0 Comunicação Escrita 24,5 39,1 75,0 86,4 87,5 81,8 Expr. e Comunicação Verbal 39,8 47,8 78,1 86,4 91,7 85,2 Matemática Básica 48,0 58,7 81,2 76,8 81,2 75,0 Lidar com Público (Clientes) 21,43 34,9 60,9 69,5 86,5 84,1 Trabalho em Equipe 75,51 81,5 87,5 88,1 88,5 89,8 Outros 6,12 5,4 12,5 6,8 11,5 9,1

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

(20)

Tabela 34

Pessoal Ocupado em Unidades Locais com Outros Requisitos para Contratação, segundo Tipos de Requisito

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Tipos de Requisito Operacional 1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Prof. Nível Superior Administrativo Gerente Experiência Anterior 49,3 55,3 70,8 90,4 81,1 92,5 Operar Microcomputador 3,7 10,0 82,1 79,1 96,8 83,5 Conhecimento de Idiomas 2,4 0 9,31 13,0 16,8 48,1 Exp. Técnicas de Qualidade 44,5 49,1 69,8 67,5 59,6 75,7 Conhec. Tecnológico Atual. 30,7 45,0 76,7 75,5 47,7 69,0 Comunicação Escrita 31,6 45,6 75,3 96,8 96,7 95,9 Expr. e Comunicação Verbal 55,2 56,1 84,3 97,2 96,5 96,5 Matemática Básica 45,8 71,6 85,4 80,5 81,7 80,6 Lidar Com Público (Clientes) 9,2 26,7 50,7 59,6 87,1 88,8 Trabalho em Equipe 86,6 88,8 97,1 97,5 97,9 98,0 Outros 2,6 2,1 10,1 8,6 4,3 9,2

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Aqui, novamente, os percentuais de pessoal ocupado são superiores ao percentual do número de unidades, o que indica que as exigências são maiores para as grandes empresas, superando a qualificação real da mão-de-obra local. Duas explicações não excludentes podem ser apresentadas. A primeira é que, com a evolução tecnológica, o trabalho torna-se mais complexo, necessitando-se de mão-de-obra cada vez mais qualificada. A segunda explicação é conjuntural: o aumento do desemprego e o conseqüente excesso de oferta de mão-de-obra torna as empresas muito mais exigentes para contratação de pessoal do que seriam em condições de desemprego baixo.

Treinamento

As Tabelas 35 e 36 apresentam a proporção de unidades e de pessoal ocupado em unidades que oferecem treinamento para qualificação e atualização fora do posto de trabalho, segundo tipo de treinamento. Deve-se examinar com cautela a Tabela 36, uma vez que apresenta a proporção do pessoal ocupado em unidades que ofereceram treinamento e não a proporção de pessoas treinadas. Essas tabelas mostram quais os treinamentos/cursos mais comuns entre as empresas de Natal.

(21)

uma evidência de que, muitas vezes, o treinamento é encarado mais como um prêmio do que como uma necessidade.

À exceção de operação e manuseio de máquinas e equipamentos, que é um treinamento voltado especificamente ao pessoal de chão-de-fábrica, os demais cursos estão concentrados nas ocupações mais qualificadas, como técnico de nível médio e superior, pessoal da administração e da gerência. Essa relação é mais direta no caso de métodos e técnicas gerenciais. Ou seja, quanto maior o grau de controle das ocupações sobre o processo de trabalho, maior o percentual de unidades a oferecerem cursos de métodos e técnicas gerenciais.

Os cursos de controle de qualidade, de relações humanas, os cursos técnicos e de segurança e higiene no trabalho, entretanto, não apresentam um padrão de crescimento conforme hierarquia. Destaque-se que o curso de língua estrangeira foi patrocinado por muito poucas empresas, em todas as categorias ocupacionais.

(22)

Tabela 35

Unidades Locais com Ocorrência de Treinamento para Qualificação e Atualização Fora do Posto de Trabalho, segundo Tipos de Treinamento

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Tipos de Treinamento Operacional 1 Operacional 2 Téc. Nível Médio Prof. Nível Superior Administra tivo Gerente

Métodos e Técnicas Gerenciais 1,0 1,0 4,0 4,9 7,9 15,8 Controle de Qualidade 5,9 7,9 7,9 6,9 6,9 9,9 Língua Estrangeira - - 1,0 2,0 2,0 2,0 Relações Humanas 5,9 4,0 9,9 2,0 12,9 6,9 Informática - 3,0 9,9 10,9 12,9 9,9 Cursos Técnicos 2,0 1,0 4,9 2,0 1,0 1,0 Segurança e Higiene no Trabalho 7,9 5,9 12,9 5,9 7,9 4,9 Oper. e Manuseio de Maq e Equip 4,0 4,0 1,0 - - -Operação de Processos 2,0 2,0 1,0 3,0 2,0 4,0 Outros 3,0 2,0 1,0 3,0 1,0 1,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Tabela 36

Pessoal Ocupado em Unidades Locais com Ocorrência de Treinamento para Qualificação e Atualização Fora do Posto de Trabalho, por Categoria Ocupacional, segundo Tipos de

Treinamento Região de Natal

1998

Em porcentagem Tipos de Treinamento Operacional 1 Operacional 2 Téc.

Nível Médio

Prof. Nível Superior

Administrativo Gerente

Métodos e Técnicas Gerenciais X X 0,8 11,0 4,0 20,4

Controle de Qualidade 2,4 5,6 27,5 10,6 3,1 7,5

Língua Estrangeira - - X 3,2 3,2 3,2

Relações Humanas 2,8 2,4 26,2 1,6 9,3 2,8

Informática - 5,0 12,7 35,2 36,9 35,0

Cursos Técnicos 0,3 X 14,3 2,9 X X

Segurança e Higiene no Trabalho 21,5 3,4 15,9 4,2 4,3 2,6

Oper. e Manuseio de Maq. e Equip. 2,3 4,2 X -

-Operação de Processos 1,5 1,5 X 2,6 1,6 3,6

Outros 0,8 0,6 X 0,7 X X

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

Nota: Não confundir pessoal ocupado em unidades que ofereceram cursos/treinamentos com número de pessoas que receberam cursos/treinamentos.

X Sigilo Estatístico.

Educação Formal

(23)

Cursos de alfabetização são oferecidos por 13% das unidades, que respondem a cerca de 16% do pessoal ocupado); e o ensino fundamental (1o grau) por 8% das unidades. Esse dado impressiona, pois indica alto grau de analfabetismo e de carências no ensino básico. O supletivo fundamental (1º grau), o supletivo médio (2º grau) e o ensino técnico profissionalizante (2º grau) são patrocinados por algumas, porém, grandes empresas, que empregavam a aproximadamente 10% do pessoal ocupado.

Tabela 37

Unidades Locais e Pessoal Ocupado das Unidades que Patrocinaram ou Realizaram Programas de Educação, segundo Tipos de Programa

Realizado ou Patrocinado Região de Natal

1998

Em porcentagem

Tipos de Programa Realizado ou Patrocinado Unidades Locais

Pessoal Ocupado (1)

Alfabetização 12,9 16,4 Supletivo Fundamental (1º Grau) 3,0 13,6 Supletivo Médio (2º Grau) 1,0 9,2 Fundamental (1º Grau) 7,9 11,4 Profissionalizante Técnico (2º Grau) 4,0 12,9 Profissionalizante Básico 2,0 2,8

Médio Regular (2º Grau) 0 0

Educação Superior (3º Grau) 1,0 1,4

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

(1) Não confundir pessoal ocupado em unidades que ofereceram programas de educação com número de pessoas que receberam programas de educação.

O fato das indústrias de Natal patrocinarem preferencialmente programas de educação básica é coerente com os requisitos de contratação destas empresas. O domínio de comunicação escrita, expressão e comunicação verbal e matemática básica (relacionadas à educação formal) é considerado um requisito importante por um número maior de empresas do que a experiência com técnicas de qualidade e conhecimento tecnológico atualizado (Tabelas 33 e 34).

Dificuldade de Contratação

(24)

eletricistas de instalações, tanto em número de empresas quanto em pessoal ocupado.

Tabela 38

Unidades Locais e Pessoal Ocupado em Unidades, segundo as Ocupações com Dificuldade de Contratação

Região de Natal 1998 Em porcentagem Ocupações Número de empresas Pessoal Ocupado Mecânicos de Manutenção de Máquinas 13,8 28,1 Costureiros (Confecção em Série) 11,9 26,7 Eletricistas de Instalações 7,9 18,9 Técnicos de Química e Trabalhadores Assemelhados 6,9 4,1 Padeiros, Confeiteiros e Trabalhadores Assemelhados 4,9 1,1

Desenhistas técnicos 4,0 1,0

Torneiros, Fresadores, Retificadores e Trab. Assemelhados 4,0 3,4

Soldadores e Oxicortadores 4,0 3,2

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer. Nota: Principais ocupações em número de respostas.

Relacionamento com as Escolas Técnicas

A Tabela 39 apresenta a proporção de unidades que têm conhecimento dos cursos oferecidos pelas escolas técnicas da região e o tipo de relacionamento existente entre elas. A maioria das unidades, em todas as atividades industriais, têm conhecimento dos cursos, mas ainda se relacionam pouco com as escolas técnicas de Natal. Em todos os ramos de atividade, os relacionamentos mais comuns são aqueles que ocorrem entre os alunos e as empresas. Nesta categoria encontram-se estágios dos alunos das escolas técnicas na unidade e recrutamento de profissionais nas escolas técnicas da região.

(25)

Tabela 39

Unidades Locais e Pessoal Ocupado em Unidades que têm Conhecimento das Escolas Técnicas/Profissionalizantes da Região, por Atividade, segundo Tipos de Relacionamento

Região de Natal 1998 Em porcentagem Tipos de Relacionamento Alimentos e Bebidas

Têxteis Vestuário Edição e Impressão

Min. não metálicos

Total UL PO UL PO UL PO UL PO UL PO UL PO Tem Conhecimento dos

Cursos e Escolas Técnicas

70,8 83,2 80,0 96,6 45,0 46,8 66,7 92,2 84,6 85,3 71,3 80,5 Contrata Serviços Técnicos 12,5 28,5 0 0 0 0 16,7 31,5 7,7 8,0 6,9 6,3 Recruta Profissionais 20,8 58,4 46,7 86,4 0 0 16,7 31,5 15,4 11,0 18,8 54,0 Estágio de Aluno 29,2 58,6 60,0 94,7 10,0 21,5 33,3 79,5 15,4 11,0 29,7 65,4 Estágio de Professores 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2,0 0,6 Projetos com Professores 4,2 1,4 0 0 0 0 16,7 31,5 0 0 4,0 2,9 Treina Funcionários 0 0 13,3 56,3 0 0 0 0 0 0 3,0 27,5 Participa da Defin. Currículo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,0 1,0 Fornece Equip./insumos 4,2 5,7 0 0 0 0 16,7 31,5 0 0 4,0 3,2 Auxilia Financeiramente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

A Tabela 40 informa se as unidades pesquisadas dão preferência a contratação de profissionais formados pelas escolas técnicas. O resultado é que apenas 20% das unidades privilegiam alunos de escolas técnicas federais/ estaduais/ municipais, e uma proporção semelhante, àqueles que freqüentaram cursos do Senai e do Sesi. Esses dados apontam um baixo índice de relacionamento das unidades com as escolas técnicas.

Tabela 40

Unidades Locais e Pessoal Ocupado em Unidades, segundo Escolas Profissionalizantes Privilegiadas no Processo de Contratação

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Escolas Privilegiadas no Processo de Contratação

Unidades Locais

Pessoal Ocupado

Escolas Técnicas Federais/Estaduais/Municipais 19,8 57,9

Senai 18,8 38,4

Sesi 21,8 60,5

Senac 12,9 16,5

Outras 7,9 12,7

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer.

(26)

ocupado), desenhistas técnicos, técnicos de eletricidade, eletrônica e telecomunicações, mecânicos de manutenção de máquinas e os eletricistas de instalações.

Tabela 41

Unidades Locais e Pessoal Ocupado, segundo Contratação de Egressos das Escolas Técnicas/Profissionalizantes.

Região de Natal 1998

Em porcentagem

Ocupações Técnicas Unidades Locais

Pessoal Ocupado

Técnicos de Mecânica 6,9 11,5

Desenhistas Técnicos 4,9 5,1

Técnicos de Eletricidade, Eletrônica e Telecomunicações

4,0 10,4 Mecânicos de Manutenção de Máquinas 4,0 28,1 Eletricistas de Instalações 4,0 11,0

Fonte: Fundação Seade; Pesquisa da Atividade Econômica Regional – Paer. Nota: Principais ocupações em número de respostas.

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