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UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar

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UNISALESIANO

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar

Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba

Fevereiro - 2013

(2)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 2

1 – Plano de Ensino, Interação Arquitetura e Estrutura, Plantas, Cortes e Sistemas de Representação

I – EMENTA

Normas ABNT que regem a execução de desenhos arquitetônicos. Representações em projeção. Cortes. Perspectivas.

II – OBJETIVOS

Fixar as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à sua boa compreensão.

Utilizar as normas nacionais pertinentes ao tema.

Estabelecer a ligação existente entre o projeto arquitetônico e o projeto estrutural.

III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Interação entre o projeto arquitetônico e o projeto estrutural.

Plantas de situação, locação e da edificação.

Cortes e sistemas de representação de fachadas e elevações.

Etapas do projeto arquitetônico.

Representação gráfica na arquitetura: linhas, letras, números, títulos, escalas, cotas, esquadrias, acabamentos, áreas, materiais.

Desenvolvimento de projetos arquitetônicos diversos.

IV – AVALIAÇÃO

Será feito com base nos projetos entregues:

A = Aproveitamento

Pi = nota de cada projeto arquitetônico (0 a 10) n = número de projetos solicitados

Obs.: não serão aceitos projetos fora do prazo estipulado para entrega.

V – BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura, 1994, 27p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura, 1995, 8p.

MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili do Brasil, 2004.

(3)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 3

1.1 Introdução

O início da concepção do projeto arquitetônico requer uma série de questionamentos:

 A edificação será inserida no meio do lote ou encostada em um dos lados?

 A cozinha ficará na frente ou atrás do lote?

 Os dormitórios ficarão voltados para qual lado do lote?

 A sala terá a mesma altura da cozinha?

 Será uma edificação com pavimento único ou assobradada?

Estas e outras dezenas de perguntas devem ser feitas pelo arquiteto no início da confecção do projeto arquitetônico.

O projeto arquitetônico não implica necessariamente em copiar ideias de revistas especializadas. O projeto arquitetônico é antes de mais nada uma criação, única e exclusiva para determinado cliente segundo aquilo que o mesmo necessita.

Segundo Montenegro (2001) o “resultado de copiar ou plagiar o que se publica pode ser uma coleção de plantas, mas nunca um projeto”.

1.2 Projeto Arquitetônico

O projeto arquitetônico constitui-se de uma série de representações gráficas (desenhos) normalizadas cujo intuito inicial é o de atender às condições de salubridade (luminosidade e ventilação) e a disposição que atende às necessidades do cliente.

Em segundo momento o projeto arquitetônico fornece informações relevantes de apoio aos demais projetos civis: estrutural e hidrossanitário.

Para exemplificar a ligação entre a arquitetura e o projeto estrutural apresentam-se algumas as elevações, cortes e plantas baixas que compõem o projeto arquitetônico de um exemplo tomado de um edifício. Os desenhos estão fora de escala.

(4)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 4 Figura 1.3 – Elevação frontal

(5)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 5 Figura 1.4 – Elevação lateral

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Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 6 Figura 1.5 – Corte B-B

300 275 275 275 275 275 275 275 275 275 275 275 275 275 275 175 275 200

(7)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 7 Figura 1.6 – Corte A-A

(8)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 8

3

Figura 1.7 – Térreo

Projão do Edifício Estacionamento Estacionamento

Estacionamento Estacionamento

HALL

Elev. Sao de FestasProjão do Edifício

Flo reira

Elev.

2420

1155

50 260 15

120 110 120 15

171 8

171 15

455 50 635 15

25 120 55 120 15 15 335

165 15

457 241

457

470 140

15 515

15

A

B B

(9)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 9 Figura 1.8 – Pavimento-Tipo

2420

65 120 100 15 10 120 130 4015 180 40 15 10 120

40 15 350

15 40 120 10 15 40 180 40 15 130 120 10 15 100 120 40 25

260 15 260

15 260

15 170

15 120 110 120 15 170

15 260

15 260

15 260

25

25

457 241

457

1155

60 48

25

48 60

15 307 15 85 118

15 140 15 290

15 85

120 55 15 120 15 135

15 185 15 165

100 152 79 100 35.5

35.5 171

8 171

Dormitório Sala de Estar Cozinha

A.S. Banheiro Duto A.C.

Elev.Elev.

Dormitório HALLA

B B

(10)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 10 Figura 1.9 – Cobertura

79 15 15

165 185

100

35.5 35.5

15100

135

152 15 120

15 120 110 120 15

120 55

350

15 15

2420

Proj. saída p/ ventilação permanente.Duto

Vazio Calha Calha

Calha Calha Calha

Calha

720 15 260

25 1155

25 407

25 241

25 407

25

720

15

260

25

A

B B

(11)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 11 Casa de Máquinas

Caixa D´Água

Cobertura da Caixa D´Água

Figura 1.10 – Ático

165 171 15

15 185

171 8

15 135 15 120

15 120 110 120 15

55 120

350

15 15

25 865

380

25 295 15

135 15 365

15

865

380

15 320

15 15

15

865

60 10

10 10 60 10 380

20 20

AAA

320 15

515 15

B B

B B

B B

(12)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 12

1.3 Lançamento da Estrutura

O lançamento dos elementos estruturais é realizado sobre o projeto arquitetônico. Ao lançar a estrutura devemos ter em mente vários aspectos:

Estética: devemos sempre procurar esconder ao máximo a estrutura dentro das paredes;

Economia: deve-se lançar a estrutura pensando em minimizar o custo da estrutura. A economia pode vir da observação de vários itens:

o Uniformização da estrutura, gerando fôrmas mais simples, menor número de reformas das fôrmas (o que reduz o custo com fôrmas e maior velocidade de execução);

o Compatibilidade entre vãos, materiais e métodos utilizados (ex.: o vão econômico para estruturas protendidas é maior do que o de estruturas de concreto armado);

o Caminhamento o mais uniforme possível das cargas para as fundações.

Apoios indiretos, de vigas sobre vigas e transições devem ser evitadas ao máximo, pois acarretam um maior consumo de material.

Funcionalidade: um aspecto funcional importante é o posicionamento dos pilares na garagem. Em virtude da necessidade crescente de vagas para estacionamento, deve ser feita uma análise minuciosa nos pavimentos de garagem, de modo a aumentar ao máximo a quantidade de vagas, sempre procurando obter vagas de fácil estacionamento (considerando vagas com 2,50x5,50m, um bom aproveitamento pode ser obtido espaçando os pilares a cada 4,80 ou 5,0m, ou a cada 7,2 a 7,5m, evitando posicioná-los nas extremidades das vagas);

A Figura 1.11 mostra uma planta de formas do pavimento do edifício obtida após o lançamento da estrutura sobre o projeto arquitetônico.

(13)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 13 Figura 1.11 – Fôrmas do pavimento-tipo (planta inicial)

P18

P13

P7P1P2 P19

P9P10

P3P4 P11 P16

P5P6 V1(19/55)V2(19/55) V3(12/55) V6(12/55)

V4(19-12/55)V5(12-19/55) V7(12/55)V8(12/55) V9(19-12/55)V10(12-19/55) V11(12/55) V12(19/55)

V14(1 9/5 V15(1 5)

9/5 5)

V16(1 2/5 5)

V17(1 2/5 5)

V18(1 2/5 5) V19(10

/40)

V20(1 2/5 5)

V21(1 2/5 5)

V23(1 9/5 5) V24(1

9/5 5)

(19/40)(40/19)(20/40)(20/40)(40/19)(19/40) (19/40) (20/40)

(20/40)(20/40) (20/40) (20/40)(20/40)(40/19)(19/40)

(19/40) (40/19)(19/40)

(19/40)

(19/40) (20/40)

L1 h=10cmL2 h=10cmL3 h=10cm L5 h=7cmL7 h=10cmL6 h=7cm L8 h=10cm

L9 h=10cm LE

L10 h=10cm L11 h=10cm V13(19/55)VE(19/55)

V22(1 2/5 L4 h=10cm 5)

357,0 373,0

468,0 357,0 468,0 551,0

Y X

280,0 271,0

157,0 200,0

138,0 280,0

271,0

178,5 178,5

P17

P8'

P8 P20P21P22

P14P15

P12 (20/40) (20/40)P11' (20/40)

470,0

541,0 470,0 541,0

411,0 287,0

411,0

411,0 287,0

411,0

478,0

541,0 478,0 541,0

155,0

236,0 318,5

442,5 245,0

442,5

551,0 266,0

288,5

442,5 245,0

435,0

288,5 166,0 100,0 236,0 318,5

(14)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 14

1.4 Plantas Arquitetônicas

Corresponde ao conjunto de informações gráficas necessárias para a execução da edificação:

PLANTA DE SITUAÇÃO:

Planta que compreende o projeto arquitetônico como um todo segundo sua localização.

Para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno conforme a Figura 1.12.

Figura 1.12 – Planta de situação

PLANTA DE LOCAÇÃO OU IMPLANTAÇÃO:

Planta que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros.

Nota: A locação das edificações, assim como a das eventuais construções complementares são indicadas nesta planta.

A Figura 1.13 ilustra um exemplo de planta de locação.

(15)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 15 Figura 1.13 – Planta de locação ou implantação

PLANTA DA EDIFICAÇÃO:

Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência.

Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, subsolo, andar-tipo, cobertura, entre outros.

As Figuras 1.14 e 1.15 ilustram o esquema de construção da planta da edificação.

(16)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 16 Figura 1.14 – Esquema de representação da planta da edificação

(17)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 17 Figura 1.15 – Projeção da planta da edificação

1.5 Cortes

Plano secante vertical (Figura 1.16) que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal.

Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa.

(18)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 18 Figura 1.16 – Representação esquemática de um corte

Na prática deve-se evitar as linhas de chamada por cima da planta. Os elementos cortados pelo plano são feitos com traços de espessura superior. No restante usa-se traço mais fino.

Lembrar que a planta baixa também é um corte (Figuras 1.14 e 1.15) e, portanto, esta convenção de espessuras de linhas vale também para a planta baixa.

Alguns termos técnicos são importantes quando da confecção de cortes conforme a Figura 1.18.

(19)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 19 Figura 1.17 – Representação de um corte em projeção

Figura 1.18 – Termos técnicos importantes usados em cortes

(20)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 20

1.6 Sistema de Representação

As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico mudando-se apenas os termos técnicos conforme a Figura 1.19.

Figura 1.19 – Rebatimentos usados em desenho arquitetônico

A Figura 1.20 representa as projeções ortogonais. A projeção 1 corresponde à vista superior ou em planta, a projeção 2 será a vista frontal ou elevação e a projeção 3 será a vista lateral esquerda segundo a teoria de Geometria Descritiva (GD). O conjunto de projeções 1 e 2 dá-se o nome de épura. O esquema apresentado na Figura 1.20 está em 1o diedro (mais comum no Brasil) uma vez que a vista superior ou em planta está abaixo do conjunto de projeções que formam a épura. A simbologia normalizada do 1o diedro encontra-se na Figura 1.21.

Alguns nomes de projeções usados em GD apresentam variações em desenho arquitetônico conforme a Figura 1.22.

(21)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 21 Figura 1.20 – Projeções ortogonais usadas em desenho arquitetônico

Figura 1.21 – Simbologia normalizada pela ABNT para o primeiro diedro

Figura 1.22 – Representação das projeções em desenho arquitetônico

(22)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 22

1.7 Exercícios

São aqui apresentados dois projetos, sendo cada um deles representado por duas perspectivas. Pedem-se os desenhos em escala (1:50 como sugestão) da planta de cobertura, fachada principal, fachadas laterais (direita e esquerda) e a fachada posterior.

Projeto 01:

Perspectivas “A” e “B” respectivamente ilustram a região frontal e lateral direita da edificação. Cotas em “m”.

(23)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 23

Projeto 02:

(24)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 24

2 – Representação Gráfica na Aquitetura

2.1 Traços

Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir constraste umas com as outras.

Linha auxiliar Pena 0,1mm

Linha fina Pena 0,2mm

Linha média Pena 0,4mm

Linha grossa Pena 0,6mm

Linha de eixo Traço-ponto Linha de corte Traço-ponto Linha de projeção Tracejado

Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:

• Linhas complementares - Pena 0,1mm. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc.

• Linha fina - Pena 0,2mm (ou 0,3mm). Usada para representar os elementos em vista.

• Linha média - Pena 0,4mm (ou 0,5mm). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte.

• Linha grossa - Pena 0,6mm (ou 0,7mm). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior).

Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:

• Traço contínuo: são as linhas comuns.

• Traço interrompido: representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte).

(25)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 25

• Traço-ponto: usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte.

Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso, esses elementos podem estar preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é representado com uma trama diferente.

2.2 Escalas

A NBR 6492 (1994) apresenta uma série de escalas padronizadas para desenho arquitetônico cujos valores mais usuais são descritos abaixo:

Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral;

Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos;

Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos;

Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para a obra.

Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50.

Plantas de situação e paisagismo. Também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhes;

Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra;

Escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano;

Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia;

Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento.

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Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 26

Cada folha de desenho ou prancha deve ter indicada em seu título as escalas utilizadas nos desenhos ficando em destaque a escala principal. Cada desenho terá sua respectiva escala indicada junto dele.

2.3 Cotagem

Cotas são os números que correspondem às medidas reais no desenho e, portanto, independem da escala usada no projeto.

É a forma pela qual passam-se nos desenhos, as informações referentes as dimensões de projeto.

Assim, para quem executa a obra, a visualização e aplicação das dimensões se torna mais clara e direta. Isso não impede que seja utilizada outra unidade. Normalmente, para desenhos de alguns detalhes, quando a execução requer rigorosa precisão, as dimensões podem ser dadas em milímetros. Na hora de cotar, deve-se ter o cuidado de não apresentar num mesmo desenho, duas unidades diferentes, centímetros e metros por exemplo.

As áreas podem e devem ser dadas em metros. Assim, procurar sempre informar através de uma "nota de desenho" as unidades utilizadas, como por exemplo: "cotas dadas em centímetros" e "áreas em metros". As cotas indicadas nos desenhos determinam a distância entre dois pontos, que pode ser a distância entre duas paredes, a largura de um vão de porta ou janela, a altura de um degrau de escada, o pé direito de um pavimento, etc. A ausência das dimensões provocará dúvida para quem executa, e na dificuldade de saná-las, normalmente o responsável pela obra, extrai do desenho, a informação, medindo com o metro, a distância desejada.

Portanto, não são indicadas, para os desenhos de projetos executivos, as escalas de 1:25, 1:75, 1:125, difíceis de se transformar com a utilização da trena de obra.

Os desenhos de arquitetura, bem como todo desenho técnico, devem ter as suas medidas indicadas corretamente.

Indicar a medida da cota errada ou uma má indicação costuma trazer prejuízos e aborrecimentos.

(27)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 27

A Figura 2.1 ilustra as principais propriedades das cotas.

Figura 2.1 – Utilização de cotas em desenho arquitetônico

MONTENEGRO (2001) aponta alguns erros comuns em cotas ilustrados na Figura 2.2.

Figura 22 – Erros comuns em cotagem (Montenegro, 2001)

(28)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 28

As cotas, sempre que possível devem estar margeando os desenhos, ou seja, fora do limite das linhas principais de uma planta, corte, ou qualquer outro desenho. Isso não impede que algumas cotas sejam dadas no interior, mas deve-se evitar, a fim de não dificultar a leitura das informações.

Assim os princípios gerais podem ser assim resumidos:

• As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade de medida;

• As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm);

• As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota;

• Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões;

• As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota;

• Quando a peça for muito grande deve-se interromper a peça e não a linha de cota:

• Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho;

• Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura;

• Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indicam em porcentagem.

2.4 Caligrafia Técnica

A norma NBR 8402 (1994) fixa características de escrita usadas em projetos. Aplica-se a escrita à mão livre ou por instrumentos. As prescrições encontram-se na Figura 2.3.

(29)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 29 Figura 2.3 – Prescrições normativas para caligrafia técnica

2.5 Representação de Materiais

A norma NBR 6492 (1994) fixa características de representação de alguns materiais usados na contrução civil segundo indica a Figura 2.4.

(30)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 30

Concreto em vista

Concreto em corte

Mármore/granito em vista

Madeira em vista

Madeira em corte

Aço em corte

Isolamento térmico

Argamassa

Enchimento de piso

Borracha, neoprene ou mastique

Mármore/granito em corte

Figura 2.4 – Representação de materiais em desenho arquitetônico (NBR 6492:1994)

2.6 Elementos Construtivos: Paredes

São representadas de acordo com suas espessuras e com simbologia relacionada ao material que as constitui. Normalmente desenham-se as paredes internas com 15cm (meio tijolo) e as externas com 25cm (1 tijolo). A Figura 2.5 apresenta particularidades.

a) parede de tijolos:

(31)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 31

b) parede de concreto:

Figura 2.5 – Particularidades das paredes

2.7 Elementos Construtivos: Portas

São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas auxiliares, se necessário, procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado conforme a Figura 2.6.

de abrir/pivotante pivotante de correr eixo lateral eixo central externa/interna

pantográfica/ camarão sanfonada

Figura 2.6 – Representação das portas

(32)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 32

Todas as portas e portões devem ser cotados, identificando-se sua largura e altura, de acordo com o seguinte:

a) Sempre na ordem “l x h” (largura por altura);

b) Algarismos padronizados;

c) Posicionamento ao longo das folhas;

A Figura 2.7 ilustra a composição das dimensões.

80 x 210

Figura 2.7 – Representação das dimensões físicas das portas

2.8 Elementos Construtivos: Janelas

São desenhados representando-se sempre a(s) folha(s) da esquadria, com linhas.

São representadas através de uma convenção genérica, sem dar margem a uma maior interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria.

a) para escalas inferiores a 1:50:

b) para escala 1:50 (mais adotada):

c) convenção alternativa:

d) convenção com detalhamento:

(33)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 33

Todas as janelas devem ser cotadas em Planta Baixa, identificando-se sua largura, altura e peitoril (Figura 2.8), de acordo com o seguinte:

a) Sempre na ordem “l x h / p” (largura por altura sobre peitoril);

b) Algarismos padronizados;

c) Posicionamento interno ou externo à construção (apenas uma opção em um projeto).

130 x 100 110

Figura 2.8 – Representação das dimensões físicas das janelas

Devem ser usadas no projeto dimensões encontradas em mercado caso as esquadrias sejam formadas por materiais metálicos (aço, alumínio, cobre) ou PVC.

Procura-se calcular as áreas de janelas com valor mínimo igual a 1/8 da área do cômodo para cozinhas, banheiros e lavabos; para salas e dormitórios pode-se usar o valor mínimo de 1/6 da área do cômodo para efeito de iluminação. Em relação à ventilação deve-se usar um mínimo de 50% da área de iluminação.

2.9 Níveis e Áreas das Dependências

Os níveis são cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada Referência de Nível pré-fixada pelo projetista e igual a 0 (zero). A colocação os níveis deve atender ao seguinte (Figura 2.9):

a) Colocados dos dois lados de uma diferença de nível;

b) Evitar repetição de níveis próximos em planta;

c) Não marcar sucessão de desníveis iguais (escada);

d) Algarismos padronizados pela NBR;

e) Escrita horizontal;

(34)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 34

f) Colocação do sinal + ou - antes da cota de nível;

g) Indicação sempre em metros;

h) simbologia convencional:

+ 0,30

00 - 2,10

Figura 2.9 – Representação dos níveis

As áreas das dependências (dormitórios, garagens, cozinhas, etc.) devem ser indicadas abaixo do respectivo nome do cômodo em metros quadrados (m2):

SALA DE ESTAR GARAGEM 18,30 m² 15,10 m2

(35)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 35

Projeto 03:

Considerando um terreno com dimensões de 10m x 20m, projete uma residência popular de até 50m2 de área construída, utilizando-se dos recuos estabelecidos no Projeto 03, considerando a necessidade dos seguintes cômodos abaixo:

 Dois dormitórios;

 Uma cozinha;

 Uma sala;

 Uma área de serviço;

 Um banheiro;

Dimensione a cobertura em duas ou quatro águas usando-se telhas francesas com declividade mínima de 36%. Fornecer a planta da cobertura, da edificação, bem como as elevações frontais e laterais. Indicar as esquadrias usadas usando-se as medidas comerciais. Forneça todos os níveis e as dimensões de todas as paredes. Faça a representação da área de cada cômodo em metros quadrados (m2).

Representação esquemática do terreno (dimensões em “m”)

(36)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 36

Projeto 04:

Considerando o projeto abaixo, já contruído, de uma casa de campo, pede-se propor uma solução de sua ampliação da seguinte forma:

 Inserir 2 dormitórios;

 Inserir 1 cozinha e 1 área de serviço;

 Informar no projeto a área regularizada e a regularizar usando-se uma legenda;

 Desenhar as seguintes vistas: em planta, frontal (fachada) e as laterais direita e esquerda do projeto alterado cotando-se todas as dimensões;

 Indicar as dimensões das esquadrias (usar catálogo de fabricante) considerando os valores mínimos de área para iluminação e ventilação;

 Desenhar a planta de locação considerando o terreno com dimensões 12m x 25m levando-se em consideração os recuos mínimos frontal e lateral respectivamente de 4,0m e 1,5m;

 Considerar a construção existente alocada com o recuo mínimo frontal e centralizada no terreno em relação à dimensão lateral;

Perspectivas isométricas sem escala da construção existente e regularizada

(37)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 37

Planta arquitetônica sem escala da construção existente (dimensões em “cm”)

15 15

400

885 15 151070120

15015 151570

275 155

15 15

200 200

30 170

200 160

160

PROJ. COBERTURA

380

BANHO

70x210

00 160 +0.35 120

15

+0.20

5.70 M²

VARANDA

21.20 M²

+0.50

120x100/90 90x210

30 30

15 15

13.75 M²

SALA

+0.50 340

500 560

60x60/140 60

100x60/140 153015

15 +0.48

400

370 15

2515 15015

2510015 275

275

15 15 100

15

15

(38)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 38

3 – Medidas, Proporções e Cortes

3.1 Garagens

A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de garagens. Em geral, para projetos residenciais, podem-se usar as dimensões de um carro de tamanho grande como o Mercedes 300, 1956.

Figura 3.1 – Medidas usuais em “mm” para automóveis (NEUFERT, 2004)

3.2 Áreas de Serviço

A Figura 3.2 apresenta algumas dimensões de alguns equipamentos e instalações comuns em áreas de serviço. Podem ser usadas medidas comerciais caso se conheça o fabricante de determinado equipamento (eletrodomésticos, tanques, etc.).

(39)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 39 Figura 3.2 – Medidas usuais em “m” equipamentos e instalações em áreas de serviço

(MONTENEGRO, 2001)

3.3 Peças Sanitárias

A Figura 3.3 apresenta algumas dimensões das principais peças encontradas em lavabos e banheiros.

Figura 3.3 – Medidas usuais em “m” de peças sanitárias (MONTENEGRO, 2001)

(40)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 40

3.4 Cozinhas

A Figura 3.4 apresenta algumas dimensões usuais para cozinhas.

Figura 3.4 – Medidas usuais em “m” para cozinhas (MONTENEGRO, 2001)

3.5 Móveis

A Figura 3.5 apresenta algumas dimensões usuais de alguns móveis. Outras informações consultar Neufert, 2004.

Figura 3.5 – Medidas usuais em “m” de alguns tipos de móveis (MONTENEGRO, 2001)

(41)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 41

3.6 Cortes: Princípios Gerais

Os cortes são representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas que o complementam. Assim, neles encontramos o resultado da interseção do plano vertical com o volume. Os cortes são os desenhos em que são indicadas as dimensões verticais.

O objetivo dos cortes em um projeto de edificação é ilustrar o maior número de relações entre espaços interiores e significantes, que se desenvolvem em altura, e que, por conseqüência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa. A sua orientação é feita na direção dos extremos mais significantes deste espaço.

Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um transversal e outro longitudinal ao objeto cortado, para melhor entendimento. Podem sofrer desvios, sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação de informações mais pertinentes. Os cortes podem ser transversais (plano de corte na menor dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão).

A quantidade de cortes necessários em um projeto, porém, é de exclusiva determinação do projetista, em função das necessidades do projeto. São fatores que influenciam a quantidade de cortes:irregularidades das paredes internas;

b) sofisticação de acabamentos internos;

c) formato poligonal da construção;

d) diferenças de níveis nos pisos;

e) existência de detalhamentos internos.

A Figura 3.6 ilustra um esquema, em perspectiva, da composição dos cortes longitudinais e transversais em projetos arquitetônicos.

(42)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 42 PLANO QUE GERA O CORTE TRANSVERSAL:

PLANO QUE GERA O CORTE LONGITUDINAL:

Figura 3.6 – Representação de cortes transversais e longitudinais

Os planos normalmente são paralelos às paredes, e posicionados pela presença de: pés- direitos variáveis, esquadrias especiais, barreiras impermeáveis, equipamentos de construção, escadas, elevadores, dentre outros.

A posição do plano de corte e o sentido de observação depende do interesse de visualização. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores.

Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação – indicar a sua posição e o sentido de visualização.

(43)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 43

A indicação dos cortes em planta baixa tem uma simbologia específica conforme visto na Figura 3.7.

Figura 3.7 – Simbologia para os cortes em planta

A orientação dos cortes é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a sua localização (Figuras 3.8 e 3.9).

(44)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 44

CORTE AB SENTIDO INDICADO CORTE AB SENTIDO INDICADO

CORTE CD INDICADO CORTE CD INDICADO

Figura 3.8 – Representação de cortes

(45)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 45 Figura 3.9 – Representação dos cortes A-B e C-D em planta

A01

15 15

400

885 15 151070120

15015 151570

275 155

15 15

200 200

30 170

200 160

160

C 01

PROJ. COBERTURA

380

BANHO

70x210

00 160 +0.35 120

15

+0.20

5.70 M²

VARANDA

21.20 M²

+0.50

120x100/90 90x210

30 30

15 15

13.75 M²

SALA

+0.50 340

500 560

60x60/140 60

B01

100x60/140 153015

15 +0.48

400

370 15

2515 15015

2510015 275275 15

15 100

15

15

D 01

(46)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 46

3.7 Cortes: Elementos Construtivos

- Fundações:

São desenhadas em função dos materiais utilizados e de sua disposição geral, com dimensões aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projeto estrutural.

A Figura 3.10 ilustra alguns exemplos de fundações mais utilizadas:

VIGA BALDRAME

BLOCOS DE CONCRETO

VIGA BALDRAME

SAPATA DE

CONCRETO

Figura 3.10 – Representação de elementos de fundação em cortes

- Pisos e Contrapisos:

Normalmente identifica-se apenas a espesssura do contrapiso + piso com espessura aproximada de 10cm, através de duas linhas paralelas, cortadas – espessura de linha média (0,6mm). O solo ou aterro são indicados através de hachura inclinada. O contrapiso-piso ocorre alinhado com a viga baldrame das paredes.

Figura 3.11 – Representação de pisos e contra-pisos em cortes

PISO- CONTRAPISO

HACHURA SOLO VIGA BALDRAME

(47)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 47

- Paredes:

Nos cortes, as paredes podem aparecer seccionadas ou em vista. No caso de paredes seccionadas, a representação é semelhante ao desenho em planta baixa. Existindo paredes em vista (que não são cortadas pelo plano de corte) a representação é similar aos pisos em planta conforme a Figura 3.12.

2107010 2107010

Parede convencional Parede totalmente

impermeabilizada Parede parcialmente impermeabilizada Figura 3.12 – Representação de paredes em cortes

- Louças Sanitárias:

As louças sanitárias podem aparecer em corte ou em vista na representação dos cortes verticais. Tanto numa situação como em outra, basta representá-los com suas linhas básicas, que identificam o aparelho ou equipamento. Abaixo, na Figura 3.13, algumas representações:

Figura 3.13 – Representação de louças sanitárias em cortes

(48)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 48

- Forros e Lajes:

Geralmente os forros são constituídos de lajes de concreto, representadas de maneira similar ao contrapiso, com espessura de 10cm. Sobre as paredes, representa-se as vigas em concreto. Pode haver forro de madeira ou gesso, por exemplo, abaixo da laje ou sem a presença desta. Estes forros serão representados por duas linhas finas paralelas com a espessura do forro conforme a Figura 3.14.

Figura 3.14 – Representação de forros e lajes em cortes

- Esquadrias:

Portas: em vista são indicadas apenas pelo seu contorno. Em corte, indica-se apenas o vão, com a visão da parede do fundo em vista. Janelas: em vista seguem as mesmas diretrizes das portas. Em corte têm representação similar à planta baixa, marcando-se o peitoril como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas em traço cheio e médio). A Figura 3.15 ilustra essas informações.

PORTA VISTA JANELA VISTA PORTA CORTE JANELA CORTE

Figura 3.15 – Representação de esquadrias em cortes VIGA

LAJE

FORRO

(49)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 49

- Níveis:

São identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de desníveis iguais (escada). A simbologia para indicação de níveis nos cortes é diferenciada da simbologia para indicação em planta, porém, os níveis constantes em planta baixa devem ser os mesmos indicados nos cortes. A simbologia utilizada para indicação dos níveis em cortes está representada na Figura 3.16.

Figura 3.16 – Representação de níveis em cortes

Os níveis devem ser sempre indicados em metros e acompanhados do sinal, conforme localizarem-se acima ou abaixo do nível de referência (00).

3.8 Exemplos de Cortes

210 210 265

35

35 00

+0,35

45

45

+0,48 +0,50

47560

280 250 267

152

30 70 55

10 10 10 3025 10

10

150

150 150150

VARANDA WC

CORTE AB SEM ESCALA

Figura 3.17 – Representação do corte A-B

00 +0,30

-0,15

(50)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 50 Figura 3.18 – Esquema de concepção de cortes

(51)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 51 Figura 3.19 – Representação do corte C-D

50 215

15

0 10 0 28 35

80 10 60 10 30 0 25 15 20

00

+0,20+0,35+0,50+0,50

75 100 90

47 5

80 10 60 10 30 5 0 20 30 50

15

0 10 5 26 50

C OR T E C D SE M E S C A L A

(52)

Projeto Arquitetônico Interdisciplinar data:ago/2013 fl. 52

Projeto 05:

Considerando as plantas e elevações segundo o Projeto 03, construa dois cortes, um longitudinal e outro transversal, que passem necessariamente pela cozinha e pelo banheiro. Realizar a humanização “lay-out” da projeção em planta inserindo-se os elementos especificados nos capítulos 3.1 a 3.5.

Projeto 06:

Tomando-se como base o desenvolvimento do Projeto 04, faça a representação de dois cortes passando-se pela cozinha e pelo banheiro. Realizar a humanização “lay-out” da projeção em planta inserindo-se os elementos especificados nos capítulos 3.1 a 3.5.

Referências

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