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Academic year: 2021

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Organização Índice

Comissão Científica ... 3

Comissão Organizadora ... 3

Convidados ... 3

Organização . ... 3

Secretariado ... 3

Patrocínios ... 3

Outras colaborações ... 3

PROGRAMA CIENTÍFICO ... 4

21/02/2014 sexta-feira ... 4

OFICINAS ... 4

SESSÕES PLENÁRIAS ... 5

22/02/2014 Sábado ... 7

COMUNICAÇÕES ORAIS E OFICINA ... 7

SESSÕES PLENÁRIAS ... 9

LIVRO DE RESUMOS ... 11

Comissão Científica

Coordenação: Jaime Correia de Sousa

Armando Brito de Sá, Carlos Gonçalves, Cláudia Vicente, Fernando Ferreira, Filipa Almada Lobo, José Augusto Simões, João Ramires, Luís Alves, Manuel Luciano Silva Miguel Román Rodrigues, Rui Costa

Comissão Organizadora Coordenação: Alexandra Pina

Ana Quelhas, Ângela Pedro, Carlos Gonçalves, Catarina Bica, Cláudia Vicente Dyna Torrado, Guilherme Mendes, Jaime Correia de Sousa, José Augusto Simões Liliana Teixeira, Pedro Azevedo, Tiago Maricoto

Convidados

International Primary Care Respiratory Group Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica Sociedade Portuguesa de Pneumologia

Grupo Respiratorio Atención Primária (Espanha) Fundação Portuguesa do Pulmão

Internato de Medicina Geral e Familiar da Zona Centro Associação Portuguesa de Asmáticos

Organização GRESP – Núcleo de Doenças Respiratórias da APMGF www.gresp.pt

email: gresp@apmgf.pt

Secretariado Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar Av. da República, n.º 97-1.º

1050-190 Lisboa

Telf. + 351 217 615 250; Fax: + 351 217 933 145 www.apmgf.pt

email: apmgf@apmgf.pt Patrocínios

AstraZeneca

Boehringer Ingelheim GSK

Invacare Portugal Laboratórios Vitória Outras colaborações Quadritópico – Publicações

Linde Portugal

Medinfar

Novartis

Pfizer

(3)

PROGRAMA CIENTÍFICO 21/02/2014 – sexta-feira

OFICINAS 9.00 – 10.30

SALA A

OFICINA DE DISPOSITIVOS INALATÓRIOS

Dra. Catarina Munhá – Interna de MGF, USF Dafundo, Membro do GRESP Dra. Marlene Ferreira – Interna de MGF, USF Vil’Alva, Membro do GRESP Dr. Tiago Lopes – Interno de MGF, USF Quinta da Lomba, Membro do GRESP

Dr. Tiago Maricoto – Interno de MGF, UCSP 1 Aveiro – ACES Baixo Vouga 2, Membro do GRESP

SALA B

OFICINA ESPIROMETRIA A

Dr. Rui Costa – Médico de Família, Sãvida Medicina Apoiada, SA (Porto), Membro do GRESP Dr. Miguel Román – Médico de família, CS Son Pisá, Mallorca. IPCRG Past President SALA C

OFICINA ESPIROMETRIA B Dr. Enrique Cimas – Membro do GRAP Dr. Javier Perez – Membro do GRAP

(nota: as oficinas de Espirometria A e B complementam-se de maneira que os formandos transitarão alternadamente entre as duas salas)

10.30 – INTERVALO 11.00 – 12.30 SESSÕES PLENÁRIAS SALA A

OFICINA DE ASMA DE CONTROLO DIFÍCIL

Professor Doutor Jaime Correia de Sousa – Médico de Família, USF Horizonte, Matosinhos Professor Associado Convidado da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho Membro do Board do International Primary Care Respiratory Group (IPCRG). Coordenador do GRESP Dra. Ângela Pedro – Interna de MGF, USF Arco-Íris – Amadora, Membro do GRESP

Dr. Pedro Azevedo – Interno de MGF, USF Fânzeres – ACES Gondomar, Membro do GRESP Dr. Tiago Maricoto – Interno de MGF, UCSP 1 Aveiro – ACES Baixo Vouga 2, Membro do GRESP

SALA B

OFICINA ESPIROMETRIA A

Dr. Rui Costa – Médico de Família, Sãvida Medicina Apoiada, SA (Porto), Membro do GRESP Dr. Miguel Román – Médico de família, CS Son Pisá, Mallorca. Board member IPCRG SALA C

OFICINA ESPIROMETRIA B

Dr. Enrique Cimas – Membro do GRAP Dr. Javier Perez – Membro do GRAP

(nota: as oficinas de Espirometria A e B complementam-se de maneira que os formandos transitarão alternadamente entre as duas salas)

13.00 – ALMOÇO 14.30 – SALA A

TUBERCULOSE – DO DIAGNÓSTICO AO ACOMPANHAMENTO Sessão Plenária

Moderador: Dra. Alexandra Pina – Médica de Família, USF Oceanos, ACES de Matosinhos Secretária da Coordenação do GRESP

Epidemiologia da tuberculose e organização de cuidados

Prof. Doutora Raquel Duarte – Médica Pneumologista, CDP de Vila Nova de Gaia e C.H. Vila Nova de Gaia/Espinho, Adjunta do Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e Tuberculose. Instituto de Saúde Pública, Universidade do Porto

Diagnóstico, Tratamento e Rastreio no contexto da Medicina Geral e Familiar – como e quando referenciar ao CDP

Dr. Fernando Calvário – Médico de Família, Médico no CDP de Vila Nova de Gaia e Coordenador do CDP do ACES Trofa – St. Tirso

Tuberculose no Contexto Hospitalar, articulação intra-hospitalar e entre níveis de cuidados

Dra. Bárbara Seabra – Médica Pneumologista, CDP de Matosinhos e Hospital de Pedro Hispano, ULS de Matosinhos

15.45 – SALA A

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE Sessão Plenária

Moderador: Prof. Doutor José Augusto Simões – Médico de Família, USF Marquês de Marialva, ACeS Baixo Mondego, Doutor em Ciências da Saúde Mestre em Bioética, Membro do GRESP

Prevenção e Diagnóstico de PAC na comunidade Prof. Doutor Armando Brito de Sá

– Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, Médico de família USF Conde Saúde 21 a 22 de fevereiro

Program Científico

(4)

Doença pneumocócica, o estado da arte Dr. Filipe Froes

– Médico Pneumologista do Hospital Pulido Valente – Centro Hospitalar Lisboa Norte Pneumonia na Criança

Dra. Teresa Reis Silva

– Médica Pediatra interlocutora da Área Diferenciada de Pneumologia Pediátrica do Hospital Pediátrico do CHC, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Pneumologia Pediátrica 17.00 – INTERVALO

17.30 – CERIMÓNIA DE ABERTURA

Moderador: Cláudia Vicente Convidados:

Ordem dos Médicos

Dr. Carlos Cortes (Presidente da Secção Regional do Centro) IPCRG

Dr. Miguel Román (IPCRG Past President) Sociedade Portuguesa de Pneumologia

Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro (Presidente da SPP)

Sociedade Portuguesa de Asma, Alergologia e Imunologia Clínica Prof. Doutor João Fonseca (Secretário Geral da SPAIC)

Programa Nacional das Doenças Respiratórias

Prof.ª Doutora Cristina Bárbara (Coordenadora do PNDR) Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Dr. João Sequeira Carlos (Presidente da APMGF) Núcleo de Doenças Respiratórias da APMGF – GRESP

Prof. Doutor Jaime Correia de Sousa (Coordenador do GRESP) Fundação Portuguesa do Pulmão

Dr. Teles de Araújo (Presidente da FPP) Associação Portuguesa de Asmáticos

Ana Maria Quintas (Presidente da APA)

18.00 – Conferência de Abertura

Moderador: Dr. Carlos Gonçalves

Médico de Família,  Serviços de Medicina Millennium BCP, Competência em Gestão de Serviços de Saúde,  Membro do International Editorial Board do Primary Care Respira- tory Journal. Elemento do Grupo Português do GINA (Global Initiative for Asthma) e do  GOLD (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease – Portugal). Membro do  GRESP

Asma de exposição Dr. Mário Miranda

Médico Imunoalergologia, Serviço Saúde Ocupacional Hospital de São João, Porto

22/02/2014 – sábado

COMUNICAÇÕES ORAIS E OFICINA 9.00 – 10.30

SALA A Comunicações Orais – Sala A Moderadores: Dra. Alexandra Pina

Médica de Família, USF Oceanos, ACES de Matosinhos Secretária da Coordenação do GRESP

Dr. Guilherme Mendes

Médico de Família, USF Forte, Membro do GRESP Relatos de Casos

CO 7 Doutora, porque é que esta tosse não passa?

Albina Oliveira

1

1

USF Oceanos

CO 18

Tosse persistente em contexto de TEP Stephanie Carones

1

; Clara Fonseca Temas de Revisão

CO 5 Síndrome Apneia Obstrutiva do Sono e Doença Cardiovascular: que relação?

Maria Teresa Frutuoso

1

; Ana Martins

1

, Ema Massa

1

1

UCSP Cantanhede

CO 16 A Tuberculose na criança

Francisco Carvalho

1

; Miguel Santos

1

, António Mendonça

1

, Marina Ribeiro

1

Jordana Dias

1

, Cláudia Pimpão

1

, Rui Gonçalves

1

1

USF “A Ribeirinha”

Qualidade

CO 13 Revisão de técnica inalatória em Asma e DPOC – Avaliação da Qualidade

Tiago Maricoto

1

; Eurico Silva

1

1

CS Aveiro Investigação

CO 3 Avaliação do conhecimento sobre a técnica de utilização de inaladores entre médicos

e profissionais de farmácia dos Açores

Telma Miragaia

1

; Sofia Correia

1

, Fábio Luz

2

, Vanessa Amaral

3

1

CS de Ponta Delgada – USISM,

2

CS de Angra do Heroísmo – Unidade de Saúde da Ilha Terceira,

3

Unidade de Saúde da Ilha do Pico

CO 4 DPOC – estudo de prevalência numa população com 40 ou mais anos de idade,

numa USF Portuguesa

Pedro Fonte

1

; Jaime Correia de Sousa

2

1

USF Ponte,

2

USF Horizonte

(5)

SALA B Comunicações Orais – Sala B

Moderadores: Dra. Catarina Bica – Interna de MGF, USF Marquês de Marialva – CS Cantanhede, Membro do GRESP

Prof. Doutor Jaime Correia de Sousa – Médico de Família, USF Horizonte, Matosinhos, Professor Associado Convidado da ECS – UM.

CO 6 Impacto do controlo da Asma a nível do desempenho profissional, prática desportiva

e desempenho social numa população de CSP

Mariana Bilreiro; Jaime Correia de Sousa

1

1

USF Horizonte

CO 8 Perfil dos Fumadores e Motivação para a Cessação Tabágica: uma realidade a 4D

Joana Correia

1

, Francisca Mateus

2

, Isabel Schulze

1

; Joana Araújo

3

Mariana Junqueiro

4

, Ricardo Machado

4

1

USF 3 Rios, Penafiel,

2

USF S. Martinho,

3

USF Terras de Souza,

4

USF São Vicente

CO 12 Desenvolvimento de uma Ferramenta Eletrónica Médica de Apoio à Consulta

do Utente Asmático

Ana Quelhas; Jaime Correia de Sousa

1

, João Fonseca

2

1

USF Horizonte,

2

CINTESIS, Faculdade de Medicina, Universidade do Porto

CO 15 Aplicação do Questionário CARAT Kids à população de uma USF Portuguesa

Francisco Carvalho

1

; Rui Gonçalves

1

, António Mendonça

1

, Cláudia Pimpão

1

Miguel Santos

1

, Jordana Dias

1

, Marina Ribeiro

1

1

USF “A Ribeirinha”

CO 17 Alterações espirométricas em fumadores – Estudo transversal

Ivo Reis

1

, Joana Alves

1

, Inês Silva

2

, Telma Ormonde

1

1

USF BRIOSA,

2

USF Santa Joana

CO 19 Caracterização da população com prescrição de Cuidados Respiratórios

Domiciliários

Ana Margarida Correia

1

, Catarina Pires

1

, Inês Coelho

1

1

USF Grão Vasco

CO 20 Características de Referenciações Hospitalares Realizadas por Suspeita

de Síndroma da Apneia Obstrutiva do Sono e sua Efetividade Diagnóstica Tiago Lopes

1

, Cláudia Pires Andrade

1

1

USF Quinta da Lomba SALA C

OFICINA DE SÍNDROME APNEIA DO SONO

Moderador: Dra. Dyna Torrado – Médica de Família, UCSP Faro – ACES Algarve I – Central, Membro do GRESP

Dra. Cláudia Vicente

Médica de Família, UCSP Soure – ACES Baixo Mondego II, Membro do GRESP Dra. Ângela Pedro

Interna de MGF, USF Arco-Íris – Amadora, Membro do GRESP 10.30 – INTERVALO

SESSÕES PLENÁRIAS

11.00 – SALA A Sessão Plenária

COMO FAZER UMA CONSULTA DE ASMA EM EQUIPA DE SAÚDE NA USF?

Moderador: Prof. Doutor Jaime Correia de Sousa – Médico de Família, USF Horizonte Matosinhos, Professor Associado Convidado da ECS – UM

Dr. Tiago Maricoto

Interno de MGF, UCSP 1 Aveiro – ACES Baixo Vouga 2, Membro do GRESP Dra. Ana Quelhas

Médica de Família, USF Terras de Santa Maria, ACES Entre Douro e Vouga I, Feira/Arouca, Assistente Convidada da ECS da Universidade do Minho, Membro do GRESP

Dra. Ângela Pedro

Interna de MGF, USF Arco-Íris – Amadora; Membro do GRESP Enf.ª Liliana Quartas

Enfermeira de Família, USF Horizonte – ACES Matosinhos Dr. Guilherme Mendes

Médico de Família, USF Forte, Membro do GRESP Dra. Liliana Teixeira

Interna de MGF, USF Nascente - ACES de Gondomar, Membro do GRESP Dr. Luís Alves

Médico de Família, USF St. André de Canidelo – ACES Porto/Gaia, Membro do GRESP Dr. Pedro Azevedo

Interno de MGF, USF Fânzeres – ACES Gondomar, Membro do GRESP 12.30 – SIMPÓSIO SATÉLITE ASTRAZENECA

“Estudo PHATOS: um estudo da vida real na DPOC”

Dr. Rui Costa – Médico de Família, Sãvida Medicina Apoiada, SA (Porto), Membro do GRESP 13.30 – ALMOÇO

15.00 – SALA A Sessão Plenária

O DOENTE FUMADOR NA CONSULTA DE MGF. CONSULTA DE CESSAÇÃO ESPECÍFICA OU CESSAÇÃO TABÁGICA PELO MÉDICO DE FAMÍLIA?

Moderador: Dra. Dyna Torrado

Médica de Família, UCSP Faro – ACES Algarve I – Central, Membro do GRESP Prof. Doutor Luís Rebelo

Professor de MGF da FML, Médico de Família e Coordenador da USF do Parque (ACES Lisboa Norte)

Dra. Sofia Ravara

Médica Pneumologista, Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior Unidade de Prevenção e Controlo de Tabagismo, Medicina Preventiva

CHCB Hospital Universitário, Covilhã, Portugal

21 a 22 de fevereiro

(6)

ATUALIZAÇÃO EM DPOC Moderador: Dr. Carlos Gonçalves

Médico de Família,  Serviços de Medicina Millennium BCP

Competência em Gestão de Serviços de Saúde,  Membro do International Editorial Board do Primary Care Respiratory Journal. Elemento do Grupo Português do GINA (Global Initiative for Asthma) e do GOLD (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease – Portugal). Membro do  GRESP.

Novidades na terapêutica farmacológica e não farmacológica Dr. Rui Costa

Médico de Família, Sãvida Medicina Apoiada, SA (Porto), Membro do GRESP Prescrição de exercício físico no doente com DPOC

Prof. Doutor Amândio Santos

Professor da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade de Coimbra Nutrição e DPOC

Prof. Doutor Nuno Borges

Professor Associado e Regente da disciplina de Farmacodinamia, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; Professor Convidado, Mestrado Integrado em Medicina, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho

17.30 – INTERVALO

18.00 – SALA A Sessão de Debate ASMA E DPOC

Moderador: Prof. Doutor Jaime Correia de Sousa

Médico de Família, USF Horizonte, Matosinhos, Professor Associado Convidado da ECS – UM

Sobreposição de Asma e DPOC Prof. Dr. João Fonseca

Médico Imunoalergologista, Hospital de São João, Porto, Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

DPOC por Combustíveis de biomassa Dr. Miguel Román

Médico de família

CS Son Pisá, Mallorca. IPCRG Past President

19.00 – SALA A

SESSÃO DE ENCERRAMENTO

GRESP, APMGF, SPAIC, SPP, IPCRG

(7)

21 a 22 de fevereiro Índice

CO3 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE INALADORES ENTRE MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA DOS AÇORES

AUTORES

Telma Miragaia1 , Sofia Correia2 , Fábio Luz3 e Vanessa Amaral4 INSTITUIÇÕES

1Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel; 2CS de Ponta Delgada – USISM; 3 CS de Angra do Heroísmo – Unidade de Saúde da Ilha Terceira; 4Unidade de Saúde da Ilha do Pico

CONTACTO

telmamiragaia@hotmail.com PALAVRAS CHAVE

dispositivos inalatórios; técnica inalatória.

Introdução e Objectivos: Os inaladores são um componente fun- damental do tratamento da asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica. Se incorrectamente utilizados, os fármacos não atingem con- centrações terapêuticas eficazes. Os profissionais de saúde que lidam com doentes com estas patologias são responsáveis pelo ensino da técnica de utilização destes dispositivos.

Este trabalho teve como objectivo determinar os conhecimentos so- bre a técnica de utilização do inalador pressurizado e inalador em pó de médicos e profissionais de farmácia.

Metodologia: Foi efectuado um estudo observacional, multicêntrico, descritivo, transversal em médicos dos cuidados de saúde primários, serviços de medicina interna, pediatria e profissionais de farmácia de quatro ilhas dos Açores. Nos médicos foi efectuado um censo da po-

pulação, enquanto nos profissionais de farmácia foi feita uma amos- tra de conveniência.

Os profissionais simularam o uso de 2 dispositivos inalatórios e os au- tores verificaram o cumprimento de cada etapa numa check-list. Para análise dos dados foi utilizado o SPSS 20 e os testes de Qui-quadrado e Fisher’s Exact Test.

Resultados: Participaram no estudo 181 profissionais (45 profissio- nais de farmácia, 91 médicos de família, 26 internistas e 19 pediatras).

Destes 66,9% era mulheres, com uma média de idades 40,8 ± 12,2.

Cinco (2,8%) demonstraram correctamente a técnica inalatória de ambos os dispositivos. As etapas em que os profissionais mais erra- ram foram a expiração máxima antes da inalação, suster a respiração pelo menos 5 segundos em ambos os inaladores, lavar a boca com água e não agitar o inalador pressurizado antes de usar. Relativamen- te ao inalador pressurizado o maior número de etapas falhadas (4 a 6) demonstrou associação com o ser profissional de farmácia (p=0,000), faixa etária dos 51 aos 65 anos (p=0,002) e anos de serviço dos 31 aos 45 (p=0,007). Quanto ao inalador de pó o maior número de etapas falhadas (4 a 6) demonstrou associação com idade dos 51 aos 65 anos (p=0,002) e anos de serviço dos 31 aos 45 (p=0,005).

Discussão: Constatou-se que a maioria dos profissionais de saúde manuseia incorrectamente os dispositivos inalatórios. No entanto, afirmam explicar sempre ou quase sempre aos utentes a técnica de utilização. Programas de ensino devem ser implementados para melhorar o desempenho dos profissionais e, consequentemente, dos utentes que utilizam estes dispositivos.

CO4 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA – ESTUDO DE PREVALÊNCIA NUMA POPULAÇÃO COM 40 OU MAIS ANOS DE IDADE, NUMA USF PORTUGUESA

AUTORES

Pedro Fonte1 e Jaime Correia de Sousa2 INSTITUIÇÕES

1USF Ponte; 2USF Horizonte CONTACTO

apedrofonte@hotmail.com PALAVRAS CHAVE

DPOC; diagnóstico; cuidados de saúde primários; rastreio; Questioná- rio IPAG; PiKo-6®; espirometria

INTRODUÇÃO: De acordo com o estudo Burden of Obstructive Lung Disease na região de Lisboa, a prevalência da Doença Pulmonar Obs- trutiva Crónica (DPOC) em Portugal é de 14,2% da população com mais de 40 anos. A Organização Mundial de Saúde considera que o principal factor de risco é o tabaco, nomeadamente na forma de cigarros. Porém, há vários estudos a mostrar que os não fumadores também podem desenvolver DPOC. Nestes casos, consideram-se as exposições passivas ao fumo do tabaco, exposições ocupacionais e exposições domésticas à combustão de biomassa como os principais factores de risco.

O diagnóstico definitivo de DPOC exige a realização de uma espiro- metria, na qual se deve verificar uma relação, após broncodilatação, Volume Expiratório Forçado no 1.° segundo/Capacidade Vital Força- da < 0,7. Contudo, realizar espirometrias de rastreio a todas as pes-

soas elegíveis associar-se-ia a uma relação custo-benefício bastante controversa, pelo que têm sido desenvolvidos alguns questionários e dispositivos que visam identificar os indivíduos que de facto be- neficiam de espirometria para confirmar um diagnóstico altamente suspeito de DPOC.

Além dos objectivos a seguir mencionados, pretende-se com este trabalho criar uma coorte de pacientes com DPOC que serão asso- ciados, pelos autores, ao projecto internacional UNLOCK (Uncovering and Noting Long-term Outcomes in COPD to enhance Knowledge).

OBJECTIVOS: Neste trabalho pretende-se: determinar a prevalência de DPOC em indivíduos com 40 ou mais anos de idade; validar, numa população portuguesa em cuidados de saúde primários, a versão portuguesa do Questionário IPAG do International Primary Care Respiratory Group e o PiKo-6® como ferramentas de rastreio;

avaliar a sensibilidade, especificidade e valores preditivos dos dois métodos de rastreio; nas pessoas identificadas como tendo DPOC, avaliar a exposição a factores de risco; avaliar a frequência e gravida- de de sintomas respiratórios na população em estudo.

METODOLOGIA: Este projecto decorrerá nas USF que aceitem parti- cipar, envolvendo indivíduos com 40 ou mais anos de idade. O tama- nho amostral será calculado atendendo à prevalência já referida de 14,2%. O estudo desenrolar-se-á ao longo de duas fases. Na primeira, será aplicado o questionário IPAG e avaliar-se-á a relação FEV1/FEV6 (para determinar a necessidade de realizar espirometria), assim como se avaliará a exposição aos factores de risco. Na segunda fase, serão realizadas as espirometrias aos pacientes pré-seleccionados.

Comunicações Orais

Nota: As comunicações e os textos conexos são da inteira responsabilidade dos autores.

Investigação

CO003 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DE INALADORES ENTRE MÉDICOS E PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA DOS AÇORES . . . 13 CO004 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA – ESTUDO DE PREVALÊNCIA NUMA

POPULAÇÃO COM 40 OU MAIS ANOS DE IDADE, NUMA USF PORTUGUESA . . . 13 CO006 IMPACTO DO CONTROLO DA ASMA A NÍVEL DO DESEMPENHO PROFISSIONAL,

PRÁTICA DESPORTIVA E DESEMPENHO SOCIAL NUMA POPULAÇÃO DE CUIDADOS

DE SAÚDE PRIMÁRIOS . . . 14 CO008 PERFIL DOS FUMADORES E MOTIVAÇÃO PARA A CESSAÇÃO TABÁGICA:

UMA REALIDADE A 4D . . . 14 CO012 DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA ELETRÓNICA MÉDICA DE APOIO

À CONSULTA DO UTENTE ASMÁTICO . . . 15 CO015 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO CARAT KIDS À POPULAÇÃO DE UMA USF

PORTUGUESA . . . 15 CO017 ALTERAÇÕES ESPIROMÉTRICAS EM FUMADORES – ESTUDO TRANSVERSAL. . . 16 CO019 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO COM PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS

RESPIRATÓRIOS DOMICILIÁRIOS . . . 16 CO020 CARACTERÍSTICAS DE REFERENCIAÇÕES HOSPITALARES REALIZADAS POR

SUSPEITA DE SÍNDROMA DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E SUA EFETIVIDADE

DIAGNÓSTICA . . . 17

Revisão de Tema

CO005 SÍNDROME APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E DOENÇA CARDIOVASCULAR: QUE RELAÇÃO? 17 CO016 A TUBERCULOSE NA CRIANÇA . . . 18

Relato de Caso

CO007 DOUTORA, PORQUE É QUE ESTA TOSSE NÃO PASSA? . . . 18 CO018 TOSSE PERSISTENTE EM CONTEXTO DE TEP . . . 19

Avaliação e Melhoria Contínua da Qualidade

CO013 REVISÃO DE TÉCNICA INALATÓRIA EM ASMA E DPOC – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE. . . 19

Investigação

(8)

21 a 22 de fevereiro Investigação

CO12 DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA ELETRÓNICA MÉDICA DE APOIO À CONSULTA DO UTENTE ASMÁTICO

AUTORES

Ana Quelhas, Jaime Correia de Sousa1 e João Fonseca2 INSTITUIÇÕES

1USF Horizonte; 2CINTESIS, Faculdade de Medicina, Universidade do Porto

CONTACTO ana@hubz.net PALAVRAS CHAVE

Asma, Registos médicos electrónicos

Introdução: A melhoria no diagnóstico e tratamento da asma pode levar a melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com asma. Há evidência de que a modificação do for- mato dos registos médicos eletrónicos pode melhorar o registo de informações importantes e melhorar a prescrição.

Objetivo: Desenvolver uma ferramenta eficaz para o registo electrónico do seguimento do utente com asma.

Métodos: A revisão da literatura foi inicialmente feita para defi- nir uma lista de itens potencialmente interessantes para a avalia- ção do controle da asma. O processo formal de consenso foi rea- lizado em duas rondas com a contribuição de especialistas com

feedback após a primeira ronda. Foi utilizada uma ferramenta web neste processo. Em ambas as rondas foram convidados a participar 155 médicos dos cuidados de saúde primários e 64 médicos dos cuidados de saúde secundários. Na segunda ronda foram definidas as opções para responder às perguntas. Os itens foram divididos em 3 seções para simplificar o desenvolvimento de software – Campo fixo, registo da consulta e apoio à consulta.

Resultados: O estudo inicial identificou 29 itens potencialmen- te interessantes, divididos em três seções – 13 itens relaciona- dos com o campo fixo, 8 itens relacionados com o registo da con- sulta e 8 itens relacionados com o apoio à consulta. A primeira ronda contou com a contribuição de 92 médicos dos cuidados de saúde primários e 36 médicos dos cuidados de saúde secun- dários, a segunda ronda teve um total de 79 participantes. Após as duas rondas as perguntas e opções de resposta foram formu- ladas. Alguns itens também foram excluídos – 3 no campo fixo e 2 no apoio à consulta. Todos os passos do processo de consenso foram concluídos em 4 meses.

Discussão: Foi desenvolvida uma ferramenta de apoio à con- sulta do utente com asma utilizando uma metodologia que asse- gura a sua qualidade e validade. Está em curso um estudo que tem como objetivo avaliar o controlo clínico de uma população de pacientes com asma estando a ser utilizada esta ferramenta no seu seguimento.

CO15 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO CARAT KIDS À POPULAÇÃO DE UMA USF PORTUGUESA AUTORES

Francisco Carvalho1, Rui Gonçalves2, António Mendonça3 Cláudia Pimpão4, Miguel Santos4, Jordana Dias5 e Marina Ribeiro2 INSTITUIÇÕES

1U.S.F. “A Ribeirinha”; 2USF “A Ribeirinha”; 3USF A Ribeirina

– ULS Guarda; 4USF “A Ribeirinha” – Guarda; 5USF “A Ribeirinha” – ULS Guarda

CONTACTO tafulho@gmail.com PALAVRAS CHAVE CARAT Kids, USF, Rinite, Asma

INTRODUÇÃO: A prevalência de Rinite alérgica e Asma tem estado a aumentar nas últimas décadas e os seus sintomas iniciam-se em idades precoces. Apesar de existirem questionários para avaliação do controlo destas duas patologias, estes apenas são válidos para adultos. Assim sendo, desenvolveu-se o questionário CARAT Kids para avaliação do controlo da asma e rinite alérgica em crianças entre os 6 e 12 anos. Sendo um trabalho recente, encontra-se ainda pouco divulgado, pelo que os investigadores procuraram aplicar o questionário numa USF em dois períodos distintos. Em primeiro lugar procurou-se caracterizar o nível de controlo dos utentes previamente

diagnosticados com asma e/ou rinite alérgica. Numa segunda ava- liação, e após apresentação dos dados encontrados à equipa clínica (Médicos e Enfermeiros), reavaliaram-se os utentes de forma a carac- terizar a evolução do controlo de ambas as doenças.

METODOLOGIA: Selecionaram-se todos os utentes da USF entre os 6 e 12 anos de idade com o diagnóstico de Asma e/ou Rinite alérgica, cujos respetivos códigos do IPCP-2 (R96 e R97) estejam introduzidos no programa informático SAM há mais de 3 meses. Excluiram-se to- dos os utentes com outras patologias respiratórias associadas, assim como todos os não seguidos na USF.

Contactaram-se telefonicamente os responsáveis legais de todos os utentes e agendaram-se 2 consultas com 3 meses de intervalo. Du- rante ambas as consultas é aplicado o questionário CARAT Kids (ques- tionário de auto-avaliação constituído por 17 questões dicotómicas sim/não) a todos os utentes, ou, na impossibilidade de ser possível a resposta por parte do utente, aos seus representantes legais.

A recolha de dados decorre em Janeiro/Fevereiro e Março/Abril de 2014. A apresentação de dados aos elementos da equipa clínica ocor- re também em duas fases, após o tratamento estatístico dos dados.

Os autores pretendem ainda a divulgação dos dados em Congressos da área e a criação de um artigo científico.

CO6 IMPACTO DO CONTROLO DA ASMA A NÍVEL DO DESEMPENHO PROFISSIONAL, PRÁTICA DESPORTIVA E DESEMPENHO SOCIAL NUMA POPULAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

CO8 PERFIL DOS FUMADORES E MOTIVAÇÃO PARA A CESSAÇÃO TABÁGICA: UMA REALIDADE A 4D AUTORES

Mariana Bilreiro e Jaime Correia de Sousa1 INSTITUIÇÕES

1USF Horizonte CONTACTO

marianabilreiro@gmail.com

Introdução: A asma é uma doença crónica, cuja prevalência tem vin- do a aumentar, e que tem elevados custos, associados principalmente a um controlo inadequado.

Esta doença, quando não controlada, pode colocar limitações graves no quotidiano dos doentes. O seu impacto é visível, não só nos custos em saúde, mas também na baixa produtividade e elevado absentis- mo laboral, limitações na prática desportiva e restrições à participa- ção na vida familiar e social.

Em Portugal são poucos os estudos que evidenciam as consequên- cias do mau controlo da asma nas áreas profissional, desportiva e social. É contudo essencial verificar o nível de controlo da asma dos utentes e o impacto desta doença no quotidiano.

Objetivos: Analisar fatores sociodemográficos e determinar o nível de controlo e de gravidade da asma numa população de adultos

asmáticos da USF Manuel Rocha Peixoto. Verificar o impacto destes fatores no desempenho profissional, desportivo e social.

Metodologia: Estudo observacional, descritivo e transversal, com uma componente analítica, realizado na USF Manuel Rocha Peixoto, sendo a população estudada constituída pelos utentes adultos inscri- tos na USF com o diagnóstico de Asma. Os utentes foram convidados a participar, preenchendo um questionário constituído pelos ques- tionários CARAT-A e LWAQ (domínios “trabalho e outras atividades”,

“desporto” e “social/lazer”), e com identificação de fatores sociodemo- gráficos e da gravidade da asma.

Resultados: Participaram 181 utentes, dos quais 48,6% apresenta- ram um bom controlo da asma. Verificou-se que o controlo da asma foi o melhor preditor do desempenho global e de cada um dos dife- rentes desempenhos analisados, sendo a gravidade da asma também um fator importante.

Conclusão: Muitos utentes apresentaram um controlo desadequado da asma, com impacto em várias áreas do quotidiano. Este estudo vem reforçar a necessidade de otimizar este controlo, de modo a minimizar o impacto negativo no quotidiano de uma asma mal con- trolada.

AUTORES

Joana Correia1, Francisca Mateus2, Isabel Schulze3, Joana Araújo4 Mariana Junqueiro5 e Ricardo Machado5

INSTITUIÇÕES

1USF 3 Rios, Penafiel; 2USF S. Martinho; 3USF 3 Rios – ACES Tâmega II – Vale do Sousa Sul; 4USF Terras de Souza; 5USF São Vicente CONTACTO

isabelschulze@gmail.com PALAVRAS CHAVE

Palavras-chave: “consumo de tabaco”; “prevalência”; “cessação ta- bágica”; “motivação”.

Introdução: A epidemia do tabaco constitui um dos maiores pro- blemas atuais de saúde pública sendo uma das principais causas de mortalidade e morbilidade evitáveis, responsável por 5,4 milhões de mortes por ano no mundo.

A cessação tabágica é considerada a estratégia preventiva mais cus- to- efetiva.

Objetivo: Verificar a relação entre a motivação para a cessação ta- bágica e variáveis demográficas, história tabágica e comorbilidades.

Metodologia: Estudo observacional, transversal e analítico em 4 Unidades de Saúde Familiar inseridas no Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega II - Vale do Sousa Sul. A amostra foi aleatória e consti- tuída pelos utentes inscritos nas listas dos Orientadores de Formação dos Investigadores com registo no SAM® do código P17: Abuso de Tabaco segundo ICPC-2.

Foi aplicado um questionário através de entrevista pessoal.

A análise estatística foi efetuada com o SPSS®, aplicando o teste Qui- quadrado e coeficiente de correlação de Spearman.

Resultados: Foram realizadas 181 entrevistas. A amostra é maiori- tariamente do género masculino (77,0%) com uma média de idades de 44,3 anos.

A maioria começou a fumar aos 15 anos (14,9%). Os utentes com tentativas prévias de cessação tabágica abrangem 65,7% da amostra.

A dependência de consumo tabágico é considerada baixa em 72,4%

e elevada em 4,4% dos utentes.

O desejo de cessação de consumo tabágico categorizado como baixo abrange 51,4% e o elevado 19,9%, enquanto a motivação para a ces- sação é baixa em 55,2% e elevada 5,5% dos utentes.

A correlação entre a motivação para a cessação tabágica e o sexo, a idade, a presença de comorbilidades, a prática de exercício físico, a quantidade de consumo de tabaco e o grau de dependência do taba- co não é estatisticamente significativa.

A correlação entre a motivação para a cessação tabágica e uma tenta- tiva prévia fracassada é estatisticamente significativa (p=0,002), assim como a correlação entre a motivação para a cessação tabágica e o desejo de deixar de fumar (rsp=0,522).

Discussão: A correlação entre a motivação para a cessação tabágica e o desejo de deixar de fumar é estatisticamente significativa e positiva, pelo que quanto mais elevado é o desejo de deixar de fumar mais elevada é a motivação para a cessação tabágica.

Não existe associação entre a motivação para a cessação tabágica, a quantidade de consumo e o grau de dependência. Não se verificou associação entre a motivação para a cessação tabágica, o sexo, a ida- de, as comorbilidades e prática de exercício físico.

Investigação

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21 a 22 de fevereiro

CO20 CARACTERÍSTICAS DE REFERENCIAÇÕES HOSPITALARES REALIZADAS POR SUSPEITA DE SÍNDROMA DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E SUA EFETIVIDADE DIAGNÓSTICA

AUTORES

Tiago Lopes1 e Cláudia Pires Andrade1 INSTITUIÇÕES

1USF Quinta da Lomba CONTACTO tjmclopes@gmail.com PALAVRAS CHAVE

SAOS; Síndroma da Apneia Obstrutiva do Sono Referenciações hospitalares; Polissonografia INTRODUÇÃO

A Síndroma da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), por definição, é a cessação do fluxo respiratório durante o sono, por mais de 10 segun- dos e mais de cinco vezes por hora. Estima-se que entre 2 a 4% da população adulta portuguesa sofra de apneia do sono, contudo esta síndroma encontra-se subdiagnosticada em 93% das mulheres e 82%

dos homens com SAOS moderada a grave.

As referenciações hospitalares (RH) são importantes para a continui- dade de cuidados médicos de alguns problemas de saúde iden- tificados nos cuidados de saúde primários (CSP). Quando realizada para fins diagnósticos, a sua análise permite perceber as principais características que levaram à suspeição de um problema de saúde.

Embora já tenham sido feitos em Portugal estudos descritivos que ca- racterizavam a qualidade das RH, ainda nenhum avaliou a efetividade das mesmas para um objetivo específico. No nosso trabalho preten-

demos descrever as características das RH por suspeita de SAOS, e de- terminar que características se encontram associadas a uma melhor efetividade no seu diagnóstico.

OBJETIVOS

– Caracterizar os motivos das referenciações hospitalares realizados pelos CSP por suspeita de SAOS.

– Relacionar os motivos das referenciações descritos com a presença e o grau de SAOS.

METODOLOGIA

Este estudo observacional, descritivo e transversal, será dividido em duas partes: colheita e análise dos dados.

Os dados serão obtidos através da leitura de RH em modelo “P1” do sistema informático “Alert®”, de doentes com mais de 18 anos de ida- de e com suspeita de SAOS. Considerar-se-ão os RH que, após tria- gem hospitalar, sejam encaminhados para a Consulta de Patologia do Sono de um hospital de referência, durante um período de 1 ano.

Dos registos obtidos, serão discriminados dados relativos a fatores de risco, profissão, antecedentes pessoais, medicação crónica, história clínica, exame objetivo e exames complementares de diagnóstico.

Para cada doente analisado, será consultado em processo clínico hos- pitalar se realizou ou não uma Polissonografia (gold standar para o diagnóstico e gravidade da SAOS) e qual o seu resultado.

No final, serão avaliadas eventuais relações existentes entre as ca- racterísticas das RH e os resultados obtidos na Polissonografia. Esta análise será realizada com recurso ao programa estatístico R, do qual se utilizarão as ferramentas estatísticas mais apropriadas.

CO5 SÍNDROME APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E DOENÇA CARDIOVASCULAR: QUE RELAÇÃO?

AUTORES

Maria Teresa Frutuoso1, Ana Martins2 e Ema Massa2 INSTITUIÇÕES

1UCSP Cantanhede; 2UCSP – Cantanhede CONTACTO

mtfrutuoso@hotmail.com PALAVRAS CHAVE

obstructive sleep apnea syndrome and cardiovascular disease Introdução: A apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença alta- mente prevalente que afeta, pelo menos, 5% da população adulta e está associada a um risco acrescido de hipertensão, doença cardíaca coronária, fibrilhação ventricular e arritmias. A ligação entre os even- tos fisiológicos, obstrutivos, das vias respiratórias e patologias cardía- cas é, ao que tudo indica, multifatorial.

Objetivos: o objetivo desta revisão visa fornecer uma atualização so- bre a ligação entre o SAOS e a doença cardiovascular

Metodologia: pesquisa de revisões na Pubmed e Cochrane Library, usando as seguintes palavras chave: “obstructive sleep apnea syndro- me and cardiovascular disease”, publicados em inglês, português ou francês, nos últimos 8 anos, de acesso livre.

Resultados: a pesquisa forneceu 821 artigos dos quais apenas 6 cor-

Discussão:

as evidências que associam o SAOS e doença cardiovascular conti- nuam a crescer. Estas duas condições andam muitas vezes de “mãos dadas”, com dados recentes apoiando a ideia de que o SAOS é um importante contribuinte na patogénese da doença cardiovascu- lar. Estudos recentes demonstram um aumento na incidência de eventos coronários, insuficiência cardíaca, enfarte do miocárdio bem como um aumento na mortalidade de causa cardíaca nos doentes com SAOS, em comparação, com indivíduos sem SAOS. De referir que estas associações são mais fortes no género masculino do que no feminino. Vários são os avanços na compreensão da patogéne- se desta associação. Estudos demonstram que o stresse fisiológico condicionado pelo SAOS contribui para a libertação de mediadores pró-trombóticos, altera o metabolismo lipídico, altera o normal fun- cionamento endotelial bem como promove a libertação de espécies reativas, pró-inflamatórias, de oxigénio livre.

Também o impacto do SAOS na tensão arterial foi estudado, tendo alguns estudos identificado o hiper-aldosteronismo como potencial co-conspirador na hipertensão arterial mediada pelo SAOS. Por fim há ainda estudos que implicam um papel preponderante do SAOS na ocorrência ou mesmo resistência ao tratamento da fibrilhação au- ricular. Em conclusão, podemos afirmar que os dados a favor de uma relação entre SAOS e doença cardiovascular existem e muitos autores consideram ainda que se justificaria a realização de ensaios clínicos a fim de examinar o papel do tratamento do SAOS na redução da mor- bilidade e mortalidade cardiovascular.

CO17 ALTERAÇÕES ESPIROMÉTRICAS EM FUMADORES – ESTUDO TRANSVERSAL AUTORES

Ivo Reis1, Joana Alves1, Inês Silva2 e Telma Ormonde1 INSTITUIÇÕES

1USF BRIOSA; 2USF Santa Joana CONTACTO

ivoreismgf@gmail.com PALAVRAS CHAVE

Pulmonary Disease, Chronic Obstructive; Smoking

Justificação e Objetivo: O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de morbimortalidade com impacto negativo a vários níveis.

Entre as diversas consequências estão as doenças respiratórias que se podem diagnosticar por alterações das provas funcionais respirató- rias. Em algumas Unidades de Saúde tem surgido a oportunidade de utilizar a espirometria para diagnóstico destes casos.

O objetivo do estudo é caracterizar população de fumadores relativa- mente aos hábitos tabágicos, dispneia e a alterações na espirometria.

Metodologia: Desenho do estudo: Estudo transversal e analítico. Os utentes foram convidados a participar pelo seu MF. As variáveis foram recolhidas por questionário e realização de espirometria com prova de broncodilatação.

Período do estudo: Dezembro 2012. População: indivíduos com o diagnóstico Abuso do Tabaco (ICPC-2 P17) na lista de problemas ati- vos (N=943).

Amostra: conveniência (n=76). Critérios de seleção: Fumadores ativos dos 40 aos 75 anos. Exclusão: doença respiratória aguda, dementes

ou acamados.

Variáveis: sociodemográficas, dispneia (questionário MMRC), Unida- des Maço Ano (UMA) e espirometria.

Fontes de dados: espirometria e questionário.

Análise de dados: SPSS 20.0® e OpenEpi® com recurso a estatística descritiva e inferencial (testes U Mann-Whitney e Kruskal- Wallis) Resultados: Dos 76 utentes convidados, compareceram 67 e exclu- íram-se 7. 53,3% eram do sexo feminino, idade média de 55,9 anos.

Relativamente às UMA a mediana era de 510 (intervalo interquartil de 314). Segundo a escala MMRC 38% eram assintomáticos. Em 41,7%

das espirometrias existiam alterações: 18,3% DPOC [IC95% 10.6-29.9], 15% obstrução das pequenas vias [IC95% 8.1-26.1], 8,3% com obstru- ção reversível [IC95% 3.6-18.1].

As UMA não influenciam as alterações na espirometria (p 0.478) nem a presença de dispneia (p 0.384)

Discussão e Conclusão: O perfil do doente fumador é caracterizado numa perspetiva clínica (MMRC), sociodemográfica (questionário), hábitos tabágicos (UMA) e laboratorial (espirometria).

Esta análise permite um olhar mais atento para a realidade dos CSP ao verificar que 42% das espirometrias estão alteradas e que não existe relação com as UMA nem com a presença de dispneia (40% assinto- máticos). Tal reforça que o atual subdiagnóstico destas patologias pode dever-se às manifestações clínicas frustes da doença.

Como limitações, salienta-se a amostragem não aleatória podendo limitar a extrapolação dos resultados para a população.

CO19 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO COM PRESCRIÇÃO DE CUIDADOS RESPIRATÓRIOS DOMICILIÁRIOS AUTORES

Ana Margarida Correia1, Catarina Pires1 e Inês Coelho1 INSTITUIÇÕES

1USF Grão Vasco CONTACTO

ana.margarida.correia@gmail.com PALAVRAS CHAVE

Cuidados respiratórios domiciliários; oxigenoterapia; ventiloterapia;

aerossoloterapia Introdução

Os Cuidados Respiratórios Domiciliários (CRD) incluem oxigenotera- pia (OT), ventiloterapia (VT) e aerossoloterapia (AT). A OT de longa duração está indicada na insuficência respiratória crónica e nos cui- dados paliativos. A VT está indicada na síndrome de apneia do sono (SAS), síndrome de obesidade/hipoventilação (SOH), insuficiência respiratória crónica devido a causas pulmonares, deformação da pa- rede torácica e doenças neuromusculares. A AT considerada nos CRD está reservada para a fibrose quística, bronquiectasias, hipertensão pulmonar (HP) e transplante pulmonar.

Objectivos

Determinar a prevalência de doentes de uma Unidade de Saúde Fa- miliar (USF) a necessitar de CRD. Caracterizar esses doentes de acordo com: género, idade, tipo de CDR, diagnóstico e hábitos tabágicos.

Metodologia

Estudo observacional, transversal. População: doentes inscritos na

USF. Amostra: doentes com prescrição de OT, VT ou AT, de 01.01.2012 a 31.12.2013

Variáveis: género, idade, tipo de CRD, diagnóstico e hábitos tabágicos Fonte dos dados: Processos clínicos informatizados

Análise dos dados: Excel 2010 ® e SPSS ® v18.0 Resultados

1.4% dos utentes inscritos na USF necessitam de CRD. Dos 191 doen- tes, 62.3% são do género masculino. Os doentes têm idades entre os 7 e os 99 anos, com uma média de 66 anos e a moda é 60 anos. Em relação ao tipo de CRD, 53.9% das prescrições foram de VT, 40.8% de OT e 4.3% de AT. Os principais diagnósticos são SAS (45.5%) e doença pulmonar obstrutiva crónica (36.6%). Outros diagnósticos são: asma (4.2%), doenças neuromusculares (3.7%), neoplasias (2.6%), SOH (2.1%), bronquiectasias (2.1%), HP (2.1%) e pneumoconioses (1.1%).

6.8% dos doentes são fumadores activos, 54.9% são ex-fumadores e 38.3% dos doentes nunca fumaram.

Discussão De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as do- enças respiratórias crónicas afetam centenas de milhões de pessoas, prejudicando a saúde e bem-estar dos doentes, com um impacto negativo sobre a família e a sociedade. São também responsáveis por uma elevada frequência de consultas médicas e episódios de emergência. As prescrições de CRD são uma parte importante do tratamento destes doentes e fazem parte das consultas do médico de família. Por isso, o médico deve conhecer bem os dispositivos que constituem os CRD e conhecer a população de doentes aos quais os prescreve.

Investigação Investigação

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CO18 TOSSE PERSISTENTE EM CONTEXTO DE TEP AUTORES

Stephanie Carones1 e Clara Fonseca INSTITUIÇÕES

1USF Garcia de Orta CONTACTO

stephinha.c@gmail.com PALAVRAS CHAVE

“Cough”; “Pulmonary Thromboembolism”;

ENQUADRAMENTO:

O tromboembolismo pulmonar (TEP) constitui um importante problema de saúde, podendo tornar-se numa emergência car- diovascular. Nos casos mais graves, a oclusão do leito arterial pulmonar por um trombo pode provocar a falência ventricular direita aguda. O diagnóstico precoce é fundamental, uma vez que o tratamento é extremamente eficaz.

DESCRIÇÃO DO CASO:

Mulher, 70 anos, caucasiana, empregada doméstica em casa particular (tipo de família-outros), na classe 3 de Graffar.

Antecedentes de HTA, DRC estádio III, gastrite, patologia os- teoarticular degenerativa, doença venosa dos membros in- feriores. Medicada com perindopril, AAS, HCTZ+ amiloride, lanzoprazol e glucosamina. Em Agosto de 2013 foi submetida a safenectomia por varizes dos membros inferiores. Dois me- ses depois, recorre frequentemente à consulta com queixas de tosse seca persistente. Sem alterações na auscultação cardio-

pulmonar; sem outras alterações ao exame objectivo. Foram pedidos estudo analítico, Rx tórax que se revelaram normais e uma espirometria com ligeira hiperreactividade brônqui- ca. Por suspeita de quadro alérgico, foi medicada com anti- -histamínico. Decorridos cerca 6 meses após cirurgia, recorre à consulta aberta por manter tosse seca e apresentar astenia, dispneia com cerca de 1 mês de evolução, com agravamento progressivo e na última semana, dispneia para pequenos es- forços e em repouso. Ao exame objectivo, apresentava cianose labial, taquicardia e taquipneia. Restante exame objectivo sem alterações. Perante a sintomatologia, foi decidido referenciar a utente para o SU. Realizou electrocardiograma e ecocardio- grama que foram normais, radiografia do tórax que mostrou turgescência dos vasos para-hilares bilateralmente, com cefali- zação mais proeminente à esquerda. Analiticamente apresen- tava D-dímeros elevados e fez Angio-TAC do tórax que confir- mou TEP agudo central, bilateral, com trombos parcialmente oclusivos das artérias lobares, tendo sido feito o diagnóstico de EP de alto risco de mortalidade. Por ter mais de 14 dias de evolução, não foi submetida a trombólise e iniciou hipocoagu- lação com acenocumarol.

DISCUSSÃO:

O diagnóstico de TEP é difícil de estabelecer e pode facilmente ser adiado devido a apresentações clínicas não específicas.

A consulta nos Cuidados de Saúde Primários pode tornar-se numa verdadeira urgência hospitalar sendo por isso funda- mental o Médico de família estar alerta para as situações clí- nicas menos comuns e que exigem um diagnóstico precoce e referenciação atempada.

CO13 REVISÃO DE TÉCNICA INALATÓRIA EM ASMA E DPOC – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AUTORES

Tiago Maricoto1 e Eurico Silva2 INSTITUIÇÕES

2CS Aveiro; 1UCSP Aveiro CONTACTO

tiago.maricoto@gmail.com PALAVRAS CHAVE

Asma; DPOC; Inalador; Técnica Inalatória

Objectivo: Avaliar a prática da revisão da técnica inalatória em doen- tes com Asma ou DPOC medicados com terapia inalatória.

Tipo de estudo: Avaliação de qualidade. Estudo prospectivo. Local:

UCSP Aveiro I.

População: Todos os utentes de um ficheiro de Médico de Família codificados em ICPC-2 com Asma (R96) ou DPOC (R95) e medicados com dispositivo inalatório.

Metodologia: Foi avaliada prospectivamente, em três ocasiões su- cessivas (Maio de 2011, Maio de 2012 e Maio de 2013), a prática da revisão da técnica inalatória aos utentes. Recorreu-se ao registo de

consulta em SOAP do sistema de Apoio Médico© (SAM© ), incluindo todos os campos de escrita livre, para levantamento de registos relati- vos a revisão da técnica inalatória com o utente. Entre os períodos de avaliação foram implementadas medidas correctivas educacionais, com a realização de formação interna interpares sobre aspectos práti- cos da técnica inalatória e sua forma de avaliação.

Resultados: Em Maio de 2011 (19 utentes elegíveis) nenhum apre- sentava a técnica inalatória revista (0%). Após as medidas correctivas, em Maio de 2012 (25 utentes elegíveis) 20% (n=5) apresentavam re- gisto de ter sido efectuada revisão da técnica inalatória e em Maio de 2013 (38 utentes elegíveis) encontrou-se em 63% (n=24) deles. As diferenças foram estatisticamente significativas após a 3.ª avaliação (p<0,001).

Discussão: Após aplicação das medidas correctivas a percentagem de doentes aos quais a revisão da técnica inalatória foi efectuada aumentou significativamente, reflectindo a eficácia deste tipo de formação junto dos profissionais. Também aumentou o número de doentes elegíveis, codificados com R95 e R96, pelo que este tipo de trabalho pode conduzir a uma maior atenção ao diagnóstico destas patologias. Outro estudo será necessário para avaliar a eficácia destas medidas na qualidade da técnica realizada pelos doentes e no contro- lo da sua doença.

CO16 A TUBERCULOSE NA CRIANÇA

CO7 DOUTORA, PORQUE É QUE ESTA TOSSE NÃO PASSA?

AUTORES

Francisco Carvalho1, Miguel Santos2, António Mendonça3 Marina Ribeiro4, Jordana Dias5, Cláudia Pimpão2 e Rui Gonçalves4

INSTITUIÇÕES

1USF “A Ribeirinha”; 2USF “A Ribeirinha” – Guarda

3USF A Ribeirinha

– ULS Guarda; 4USF “A Ribeirinha”

5USF “A Ribeirinha” – ULS Guarda CONTACTO

tafulho@gmail.com

PALAVRAS CHAVE Tuberculose, TB, Criança

Pertinência: A Tuberculose é uma doença infecciosa de de- claração obrigatória com elevadas taxas de morbimortalidade se não for diagnosticada e tratada atempadamente. A sua in- cidência tem vindo a diminuir progressivamente ao longo dos anos, contribuindo para isso a vacinação obrigatória de todas as crianças da União Europeia e os rastreios realizados aos Imi- grantes. No entanto, a Tuberculose é ainda uma doença por erradicar no nosso país.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2011 em Portugal surgiram 2388 casos de Tuberculose, 2016 dos quais em Portu- gueses. Destes, 41 foram em crianças com menos de 15 anos.

O Distrito da Guarda encontrava-se, no mesmo ano, em risco intermédio, com 13,7 novos casos por 100 000 habitantes.

As crianças, pelas suas características fisiológicas, apresentam um risco aumentado de contrair esta patologia e, na maioria dos casos, o Médico de Família é o primeiro Profissional de Saúde com quem elas contactam. Por este motivo os autores propuseram-se a rever as normas mais recentes de diagnósti- co e tratamento da Tuberculose em crianças.

Metodologia: Foram pesquisadas as mais recentes guidelines de diagnóstico e tratamento da Tuberculose em idade Pedi- átrica em sites de sociedades e associações de relevo (Socie- dade Portuguesa de Pneumologia, Sociedade Portuguesa de Pediatria, American Academy of Pediatrics, DGS).

Discussão/Conclusão: A escassez de estudos sobre Tubercu- lose em crianças torna difícil a realização de guidelines conclu- sivas para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de crianças com esta doença. Assim, e apesar de toda a informa- ção disponível para adultos, esta patologia é ainda objecto de discussão entre os vários Médicos que a tratam.

AUTORES Albina Oliveira1 INSTITUIÇÕES

1USF Oceanos CONTACTO

bi_oliveira@hotmail.com PALAVRAS CHAVE

Tosse crónica, Tuberculose pleural

ENQUADRAMENTO: Desde o aparecimento do Mycobacte- rium tuberculosis, a Tuberculose (TB) tem-se mantido como um importante problema de saúde pública, constituindo a principal causa de morte provocada por uma doença infeciosa curável. A incidência de TB com envolvimento extrapulmonar ocorre em 28% dos casos, sendo, na sua maioria, casos pleurais (40%) e/ou linfáticos.

DESCRIÇÃO DO CASO: Homem de 47 anos de idade, com antecedentes pessoais de rinite alérgica, angioedema agra- vada pela toma de AINE´s não seletivos, proctite ulcerosa e,

recentemente, insónia inicial. Em Janeiro de 2012 foi obser- vado pela primeira vez pela sua médica de família (MF), por quadro sugestivo de quadro viral, tendo sido medicado sin- tomaticamente. Em Março regressa novamente por manter o quadro de tosse seca, associada a suores noturnos com 15 dias de evolução. Ao exame objetivo, peso semelhante ao habitu- al (54.5 Kg), na auscultação pulmonar: sibilos expiratórios na metade inferior do hemitórax direito e adenopatia supracla- vicular direita. Realizou estudo para despiste de TB. Três dias depois, traz os resultados dos exames complementares que mostraram velocidade de sedimentação aumentada, Prova de Mantoux de 15 mm e derrame de pleural à esquerda. Foi referenciado ao Serviço de Urgência para estudo, tendo-se de- monstrado um derrame de etiologia tuberculosa.

COMENTÁRIO: A TB pleural assume um papel cada vez mais proeminente, dado a emergência do Vírus da Imunodeficiên- cia Humana. Associada a importantes sequelas a longo prazo, cabe ao MF manter um índice de suspeição elevado, permi- tindo o correto diagnóstico, orientação e articulação com os Cuidados de Saúde Secundários, bem como com o Centro de Diagnóstico Pneumológico.

Revisão de Tema Relato de Caso

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