Reckeweg-Journal 02/2007
Vol. 2, No. 2, 2007, € 2,80
Conteúdos: Editorial
Sessenta Anos Dr. Reckeweg & Co. GmbH A eficácia das gotas Jutussin
®N R9 - Teoria e Prática
Revisão Bibliográfica • News
2
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Capa
Heinrich Reckeweg (1877 – 1944) Ilustração: Schunk-Design
Impressões, Conteúdos ... 2 Editorial ... 3 Sessenta Anos Dr. Reckeweg & Co. GmbH 4 A eficácia das gotas Jutussin® N R9 –
Teoria e Prática ... 9 Revisão Bibliográfica ... 14 News ... 15
Impressões
Conteúdos
Reckeweg-Journal 02/2007 Editorial
Estimados leitores do “Reckeweg Jour- nal”
Por ocasião do 60mo aniversário da Dr. Reckeweg & Co. GmbH, gosta- ríamos, nesta edição do nosso jor- nal, de vos mostrar de perto a casa Dr. Reckeweg, a sua história, seus produtos e parte da sua filosofia. O primeiro artigo descreve como o fundador estabeleceu a empresa Dr. Reckeweg & Co.
GmbH com base na tradição e no seu próprio inte- resse profundo e activo pela homeopatia e naturopa- tia, e explica como é que esta tradição se reflectiu na elaboração de medicamentos homeopáticos simples e combinados, com base numa sólida experiência, sendo mais tarde comercializados com uma indica- ção específica.
Esta “viagem virtual” à volta da evolução da nossa em- presa e dos nossos produtos não estaria completa se não fossem apresentadas as normas e os requisitos legais que as empresas farmacêuticas estão obrigadas a cumprir, mesmo estando na área da homeopatia e da naturopa- tia. Durante os últimos trinta anos temos verificado um enorme aumento destas normas. Com este breve resumo queremos transmitir-vos o conteúdo do artigo principal deste nosso Jornal Reckeweg.
Nesta edição iremos apresentar o medicamento home- opático combinado Jutussin® N R9 gotas. Trata-se de um medicamento indicado para a tosse. A nossa equipa de investigação realizou um estudo estruturado sobre este medicamento, tendo-se verificado que durante o trata- mento com este medicamento os sintomas relacionados com a tosse melhoraram substancialmente. Todavia, este artigo não se limita a apresentar meros dados estatísticos, contendo também uma apresentação das características do medicamento. O medicamento homeopático combi- nado Jutussin® N R9 gotas é um exemplo da forma como a preparação de fórmulas está baseada na prática, onde procuramos explicar como os critérios da experiência documentada na literatura contribuíram para a selecção e a composição de um medicamento para o complexo sintomático “tosse”.
Para além do carácter único do medicamento homeo- pático combinado Jutussin® N R9 gotas, enquanto me- dicamento homeopático combinado, pode perguntar-se qual a razão de termos seleccionado precisamente este medicamento para a nossa edição de aniversário. Irá en- contrar a resposta no artigo dedicado à nossa história – e por isso a apresentação deste medicamento é pertinente para a edição dedicada ao 60mo aniversário da empresa Dr. Reckeweg & Co. GmbH. Até há bem pouco tempo, mais precisamente no tempo em que a legislação alemã proibiu misturas da fitoterapia com a homeopatia, os componentes individuais destas gotas para a tosse esta- vam contidos no tradicional xarope para a tosse da Re- ckeweg chamado «Jutussin®-Hustensaft R8». Este xarope para a tosse foi a primeira preparação desenvolvida por Heinrich Reckeweg, no ano de 1920.
Para a secção “Revisão Bibliográfica”, seleccionámos um título que também se pode relacionar com a vasta tradi- ção de uma empresa como a Dr. Reckeweg na área da homeopatia. Para além disso, também inclui uma pers- pectiva de futuro, demonstrando o esforço no sentido de comprovar que a actividade e a eficácia dos medicamen- tos homeopáticos superaram o campo das meras alega- ções e afirmações.
«The Emerging Science of Homeopathy» (A Homeopatia como Ciência Emergente) é o nome do livro escolhido e foi escrito por Paolo Bellavite y Andrea Signorine. Esta obra indica opções para a investigação homeopática. A versão original foi publicada em italiano. Já a primeira edição da tradução para inglês foi reconhecida a nível mundial. Apresentamos aqui a segunda edição, que faz parte dos cânones da literatura sobre investigação home- opática. O livro destaca-se não só pelo seu conteúdo, mas também pelos seus autores: Paolo Bellavite é profes- sor universitário de patologia geral (Faculdade de Morfo- logia e Ciências Biomédicas da Universidade de Verona) e Andrea Signorine é um médico homeopata.
Editorial
Otto WeingärtnerNome Dr. Otto Weingärtner
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Como tudo começou
Heinrich Reckeweg nas- ceu em 1877, no seio de uma família de co- merciantes, em Löhne, uma pequena cidade do distrito da Este Westfalia- Lippe, situada no noro- este da região de Westfa- lia (Alemanha). Depois de se ter formado como professor, Heinrich Re- ckeweg começou a trabalhar numa escola primária da cidade de Herford, na Westfalia, tendo-se mudado para essa cidade com os restantes membros da sua família (3 pessoas), nesse mesmo ano de 1903.
Os 21 anos seguintes da sua vida, passaram-se dando aulas na escola primária de Herford, a fa- mília cresceu, tendo 4 fi- lhos e 1 filha, passou por uma doença grave, pela Primeira Guerra Mundial e obteve a reforma ante- cipada. Em 1912, Hein- rich Reckeweg ficou tão doente que no início da Primeira Guerra Mundial, os médicos declaram-no «incapaz de servir a guarnição militar». Em 1919 sofria de nefrite crónica, e em No- vembro de 1924 as consequências da tuberculose e de uma doença na garganta forçaram-no a reformar- se prematuramente.
Heinrich Reckeweg sempre manifestou interesse pela fitoterapia e por outras práticas da naturopatia, co- nhecendo bem as doutrinas de Hahnemann e Prieß- nitz2. Deste modo, formou-se, de maneira autodidac-
1 Para mais detalhes acerca da história da família ver. [ 4]
2 Vincenz Prießnitz (1799 – 1851) foi um agricultor e naturopata autodidac- ta de Gräfenberg, na Silesia austríaca (que hoje forma parte da República Checa). Actualmente, Prießnitz é considerado como renovador da cura de água fria. Prießnitz tratava os seus pacientes unicamente com curas de agua e banhos ao ar. Segundo ele, as doenças eram «maus sucos» que se deviam eliminar do corpo ([ 2], [ 3]).
ta no que hoje chamamos de naturopata3. Quando exercia a função de professor, cuidou de muitos dos seus alunos que sofriam com os sintomas de tosse e constipações, tendo desenvolvido para o efeito o seu próprio xarope para a tosse.
Não é de surpreender que dada a sua grave doença ocorrida nos princípios da década de 1920 e a evidente falta de resultados das tera- pias médicas conven- cionais, tenha feito com que Heinrich Reckeweg se interessasse cada vez mais pela medicina natu- ral. Na sua autobiografia explicou: «... as doenças recorrentes, especial- mente da garganta e de outros tipos, motivaram-me a cuidar de mim mesmo, já que nenhum dos esforços feitos pelos meus médi- cos foram bem sucedidos. Aprendi alguns tratamen- tos populares e muitas vezes durante as minhas férias, estudei com o Pastor Felke4, já falecido, que me trans- mitiu os fundamentos da sua terapia.»
A cumplicidade com Felke foi o início ideológico de uma série de produtos da futura empresa Dr. Re- ckeweg & Co. GmbH. Felke descobriu que para as doenças e sintomas que seguiam o mesmo padrão e apresentavam os mesmos sintomas, o método ho- meopático clássico resultava sempre na selecção dos mesmos medicamentos. Felke realizou uma série de ensaios nos quais criava uma mistura específica e in- dividual para cada paciente. Descobriu, desta forma,
3 Na Alemanha, o título de Naturopata (Heilpraktiker) é um título profissional protegido. De acordo com a Lei Alemã de Naturopatas (Heilpraktikergesetz) de 1939, aplica-se a pessoas que tenham licença estatal para o exercício da naturopatia, sem serem médicos licenciados. Os antecedentes incluem a fundação da Associação Alemã de Naturopatas em 1920 e o reconhecimen- to da naturopatia como profissão livre em 1936 ver ([ 1], [ 3], [ 5]).
4 Para além de tratar doenças crónicas com medicamentos homeopáticos e com combinações desses medicamentos (ver Reckeweg Journal 02/2006), Felke aplicou a sua própria terapia: a cura de Felke. Esta cura consiste em 4 elementos básicos: banho sentado, banho de luz e ar, banho de barro e dormir sobre a terra. Estes elementos básicos complementavam-se com uma dieta vegetariana com verdura, bagas verdes, batatas e frutas.
Michael Reckeweg
Retrato de Heinrich Reckeweg na sua juventude
Michael Reckeweg
Sessenta Anos
Dr. Reckeweg & Co. GmbH
O primeiro xarope para a tosse.
Reckeweg-Journal 02/2007 Sessenta Anos Dr. Reckeweg & Co. GmbH
que eram sempre as mesmas combinações de medi- camentos homeopáticos a produzir bons resultados em determinados quadros clínicos. Esta descoberta originou os remédios homeopáticos combinados, na altura chamados medicamentos complexos.
O laboratório EuPha
Em Maio de 1926, Hein- rich Reckeweg registou a sua prática clínica nas autoridades de saúde e no registo mercantil. A clínica era muito con- corrida, como revela, por exemplo, um expediente da Oficina Municipal de Saúde de Herford do ano de 1939: „Reckeweg, Heinrich, Sachsenstraße 10, professor, homeopata, terapias de Felke, tratou nume- rosos pacientes, com viatura própria“.
No segundo andar da casa da família, Reckeweg criou uma sala de espera, um consultório e uma sala de cirurgia. Tinha ainda uma cama para os pacientes que necessitavam de mais observação. Seguindo os métodos de Felke, estabeleceu um pequeno banho de ar no jardim, onde aplicava também as curas de barro.
A partir dos princípios da década de 1920, Heinri- ch Reckeweg desenvol- veu, produziu e vendeu medicamentos homeo- páticos no seu laborató- rio chamado EuPha5. Estas actividades suscita- ram desagrado entre os críticos do Reckeweg. A Associação Médica do Dis- trito de Minden (Ärztliche Bezirksvereinigung Min- den) alegou, por exemplo que «Heinrich Reckeweg, professor reformado, distribui os seus medicamentos para a tosse e para outras doenças através das farmá- cias. Se um ex- funcionário, que recebe uma pensão está autorizado a exercer a função de naturopata,
5 EuPha: palavra proveniente do grego eu ‚bom‘ e pha ‚farmacêutico‘.
pelo menos devia ser-lhe proibido a venda de me- dicamentos.» Heinrich Reckeweg temia perder a sua licença. Por esta razão, prometeu pela sua honra que deixaria de produzir os seus medicamentos. A partir daí, os seus medicamentos passaram a ser produzidos pelas farmácias.
A segunda Geração Heinrich Reckeweg mor- reu em 1944, bem como o laboratório EuPha. Três anos depois, em 1947, dois dos seus filhos, Klaus-Günther Reckeweg e o médico homeopa- ta Dr. Alfred Reckeweg, fundaram a empresa Dr. A. Reckeweg & Co.
GmbH em Herford.
A empresa arrancou so- mente com dois traba- lhadores, sendo eles os próprios proprietários, e comercializava sessenta medicamentos homeo- páticos complexos como especialidades na Ale- manha. As formulações dos medicamentos ba-
seavam-se nas experiências que Heinrich Reckeweg tinha transmitido aos seus filhos e no conhecimento profissional da medicina e homeopatia do Dr. Alfred Reckeweg. Para além disso, os dois empresários ma- nifestavam um grande interesse pelos procedimentos da naturopatia
Os medicamentos da Dr. Reckeweg & Co. GmbH fo- ram desenvolvidos para oferecer tratamentos alterna- tivos baseados na terapia homeopática dirigida a um grande número de afecções que ocorriam na prática médica diária. Havia desde os anti-inflamatórios até aos medicamentos para doenças cardiovasculares, do sistema gastrointestinal, medicamentos para o trata- mento de doenças reumáticas e muitos mais. Cada fórmula seguiu os princípios de Felke ao combinar medicamentos homeopáticos. Os irmãos Reckeweg
K.-G. Reckeweg
Heinrich Reckeweg no seu labo- ratório
Dr. A. Reckeweg A casa em Sachsenstraße com o seu
jardim
combinaram os medicamentos individuais cujos quadros farmacológicos homeopáticos apresentavam vários sintomas em comum, quando esses sintomas ocorriam pontualmente, característicos dum quadro clínico associado a um nome alopático, esse nome servia assim como indicação da combinação. Uma característica essencial dos remédios incluídos na série de especialidades era o facto destes não serem construções meramente teóricas de uma farmacolo- gia - possivelmente duvidosa - mas que se baseavam sempre na experiência e prática médica.
Esta metodologia foi obviamente bem sucedida. No decurso dos anos seguintes, o número de trabalha- dores aumentou para 12, a empresa lançou seus me- dicamentos no mercado externo e mudou-se de Her- ford para Bensheim – um marco decisivo na história de empresa. Em Bensheim, a empresa estabeleceu-se num edifício com 2 andares, e a área operativa au- mentou assim de 50 m2 a 240 m2. Alguns anos de- pois, a superfície operativa foi ampliada novamente adquirindo outros 240 m2 para escritórios.
A Terceira Geração
As décadas de 1970 e 1980 tiveram um grande sig- nificado para a empresa Dr. Reckeweg & Co. GmbH, já que houve alterações em vários aspectos. Em 1981 a empresa mudou-se do interior de Bensheim para um novo edifício em Berliner Ring. Aí dispunha de uma área operativa com mais de 2000 m2. Houve um aumento para 40 trabalhadores e mais tarde para 80. Com estas alterações, a empresa deu um grande passo e passou a apresentar-se como uma companhia farmacêutica.
A gama de produtos foi enriquecida com mais 15 pre- parações para 75, e mais tarde outras 20 até um nú- mero total de 95 preparações. Algumas especialidades apresentavam-se sob diferentes formas farmacêuticas como diluições, injectáveis, glóbulos, comprimidos, óleos e xaropes. Para além das especialidades, a em-
História da Empresa Farmacêutica Dr. Reckeweg & Co. GmbH
97 Fundação da empresa por Klaus-Günther Recke- weg e Dr. med. Alfred Reckeweg em Herford/
Westfalia (Alemanha).
Área operativa: aproximadamente 50 m2; Comercialização de 60 medicamentos combina- dos como especialidades;
Número de trabalhadores: 2;
Comercialização reduzida à Alemanha.
9/ Mudança da empresa para Bensheim (Aleman- ha).
Área operativa: aproximadamente 240 m2 num edifício com 2 andares;
Número de trabalhadores: 8;
Dr. Alfred Reckeweg deixa de desempenhar o cargo de Director Geral.
Comercialização das especialidades homeopáti- cas em mais 4 países.
90 – 97 Ampliação da gama de produtos para 75 espe- cialidades.
Número de trabalhadores: 12;
Comercialização das especialidades em mais 4 países.
97 Michael Reckeweg começa a trabalhar na empresa.
Entrada em vigor da Lei da Reforma de Medi- camentos Alemã (Gesetz zur Neuordnung des Arzneimittelrechts)
977 – 987 A empresa adquire mais 240 m2 de área operativa.
1981: Mudança da empresa para um novo edifício em Bensheim, Berliner Ring.
Área operativa: aproximadamente 2000 m2; Comercialização de 95 especialidades, tinturas, diluições, aparelhos de electroacupunctura, injectáveis, Sais de Schüssler e suplementos alimentares.
Número de trabalhadores: 25 – 40;
Comercialização em mais 7 países;
987 – 2007 1991: Construção de um novo edifício de produção no terreno da empresa.
Área operativa: 4500 m2 para a produção, 2100 m2 para armazenamento e área adminis- trativa;
Aumento da equipa dos 40 trabalhadores, para 80 e finalmente para os 145;
Comercialização para mais de 30 países;
200/2007 Construção de um armazém com estantes elevadas que contêm mais de 1200 locais de armazenamento, uma área de tráfego de merca- dorias e área de escritório de 500 m2
O novo edifício desde 1981 em Berliner Ring
presa começou a produzir e a comercializar tinturas, medicamentos individuais em diluições de alta e máxima potência, sais com método bioquímico se- gundo o Dr. Schüssler e preparações de homeopa- tia veterinária. Nas décadas de 1980 e 1990, a gama de produtos aumentou através da inclusão de alguns suplementos alimentares. Para além disso, a empresa desenvolveu e comercializou um aparelho de elec- troacupunctura.
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Reckeweg-Journal 02/2007 Sessenta Anos Dr. Reckeweg & Co. GmbH
As relações comerciais estenderam-se a importadoras europeias e fora da Europa. Hoje em dia, a empresa Dr. Reckeweg tem intensas relações comerciais com importadores de mais de 30 países de todas as partes do mundo.
Tudo isto aconteceu quando a Terceira Geração to- mou conta da empresa e os fundadores colocaram o actual Director Geral Michael Reckeweg no seu comando, que trabalhava na empresa desde 1976.
Outra alteração que ocorreu nesta época foi a rees- truturação das responsabilidades de acordo com a legislação. A empresa conta com um farmacêutico responsável pela produção. Além disso, conta com um especialista químico, responsável pelo controlo de qualidade e um responsável pela área de vendas e Marketing – tratando-se, neste caso do próprio Di- rector Geral.
Com a Terceira Geração, a empresa passa a cum- prir as normas internacionais de produção, as GMP (Good Manufacturing Practice), tornando-se mem- bro da Associação Federal da Indústria Farmacêutica (Bundesverband der Pharmazeutischen Industrie, BPI) e da Sociedade de Hufeland. Assim pode representar, em diversas áreas, tanto os seus próprios interesses como os interesses terapêuticos específicos. Os tra- balhadores da empresa participam em numerosos grupos de trabalho, tanto no trabalho fundamental, como na elaboração de monografias sobre substân- cias, questões de protecção das espécies, segurança nas fórmulas de origem animal, farmacovigilância, fundamentos das provas farmacológicas homeopáti- cas e noutros temas clínicos e terapêuticos relevantes para a homeopatia. A empresa é um dos membros fundadores da ECHAMP (European Coalition on Ho- meopathic and Anthroposophic Medicinal Products) e tem participado activamente nesta organização des- de 1999. Os objectivos da organização são, literal- mente: „ECHAMP has been founded with the aim to establish a widely accepted and qualified interest grouping of the pharmaceutical industry active in the field of complementary and alternative medicine (CAM).” Tradução em português: “ECHAMP foi fun- dada com o objectivo de estabelecer um grupo de interesse amplamente aceite e qualificado na indús- tria farmacêutica, activo na área da medicina com- plementar e alternativa (CAM).“ Para além da BPI, a
empresa associou-se ainda à Associação Federal de Fabricantes Farmacêuticos (Bundesverband der Arz- neimittelhersteller, BAH).
No início dos anos 80, a casa Dr. Reckeweg estabe- leceu o seu próprio departamento de investigação fundamental, onde se investigam tanto os princípios da homeopatia enquanto método terapêutico como a comprovação da efectividade dos preparados especí- ficos da Dr. Reckeweg. O trabalho realizado por este departamento durante os últimos anos está documen- tado num total de quatro livros e várias dezenas de artigos publicados. Numa das próximas edições do Journal Reckeweg contamos apresentar um resumo dos objectivos e resultados de mais de vinte anos de investigação fundamental.
O Novo edifício em 990
Devido ao aumento das disposições legais para a pro- dução de produtos farmacêuticos em conformidade com as GMP, foi desenhado e construído na déca- da de 1990 um novo edifício no terreno da empresa para ampliar a área operacional em alguns milhares de metros quadrados. Com issu surgem à disposi- ção salas e outras instalações novas, modernas que se ajustam com a posição actual da tecnologia, as quais foram equipados com o correspondente ma- terial, para garantir uma produção, embalamento e accondacionamento adequados dos medicamentos.
Ampliou-se ainda a área de controlo de qualidade, incrementando o espaço físico e também o número de pessoal, investindo em novos e modernos apare- lhos de análise.
A Lei Alemã do Medicamento e as disposições oficiais sobre o registo e a homologação de medicamentos De acordo com a Lei de reforma Alemã de Legislação sobre os Medicamentos (Gesetz zur Neuordnung des Arzneimittelrechtes, AMNG 76), que entrou em vigor em 1976, todos os medicamentos registados pela Ofi- cina Federal de Saúde (Bundesgesundheitsamt) que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1978 considera- vam-se como virtualmente homologados. O fabrican- te devia apresentar o pedido de prolongação da sua homologação até 31 de Dezembro de 1989. A aprova- ção do requerimento dependia de uma inspecção da
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qualidade, eficácia e segurança de cada medicamen- to. Para efeitos da inspecção, a parte solicitante devia apresentar provas científicas, que se valorizariam por 13 comissões científicas de medicina humana e uma comissão de medicina veterinária. Três destas comis- sões foram nomeadas para a orientações terapêuticas específicas consideradas na Lei de Medicamentos: a Comissão C para os medicamentos antroposóficos, a Comissão E para os medicamentos fitoterapêuticos e a Comissão D para os medicamentos homeopáticos.
A Lei AMNG 76 foi modificada várias vezes. Algumas das modificações foram bastante relevantes para os fabricantes de medicamentos homeopáticos combi- nados. Uma das modificações mais importantes foi a modificação 5 da AMNG 76, com a qual a carga probatória passou do legislador para o fabricante.
A somar à necessidade de cumprir com as normas legais, a empresa Dr. Reckeweg, bem como as outras empresas deste sector, devem cumprir com uma série de disposições oficiais adicionais. Entre elas estão a protecção de espécies e as medidas que resultaram da crise de BSE. Além disso cabe mencionar a obrigação de comprovar a segurança toxicológica dos produtos, a fim de se garantir a segurança dos pacientes.
Os que não conhecem bem a matéria poderiam pen- sar que qualquer medicamento que tenha cumprido com os requerimentos oficiais na Alemanha pode ser comercializado em outros países sem problemas. No entanto, não é assim. Na maioria dos países têm que se actualizar determinados documentos, cumprir re- querimentos adicionais e às vezes as fórmulas têm de ser modificadas.
Todos esses desafios têm sido postos à Terceira Gera- ção, cumprindo todos esses requisitos com responsa- bilidade, o que nos faz sentir orgulhosos por ter supe- rado tais dificuldades.
O aniversário
Em 2007 a empresa comemora os 60 anos. Dr. Re- ckeweg & Co. GmbH está representada em mais de 30 países. Somente uns 5% de vendas advêm do mer- cado Alemão. 40% provêm de outros países europeus, 55% provêm de países fora da Europa. A empresa tem actualmente cerca de 145 trabalhadores. No primeiro semestre deste ano começou-se a construir um novo edifício de armazenamento com estantes elevadas,
que abarcará mais de 1200 postos de armazenagem, uma área de entrada e saída de mercadoria de quase 200 m2 e espaço adicional para escritórios com mais de 500 m2.
Bibliografia
[ 1] Freder J: Die Geschichte des Heilpraktikerberufs in Deutsch- land, Verlag Volksheilkunde, Bonn, 2003.
[ 2] Herrmann, F: Die Methode des Vinzenz Prießnitz und ihre Be- deutung für seine Zeit und der Gegenwart, Doctoral thesis, Univer- sity of Erlangen, 1936.
[ 3] Karrasch, B: Volksheilkundliche Laienverbände im Dritten Reich, Hippokrates, Stuttgart, 1998.
[ 4] Reckeweg Doerper, M, Maschke, P: Sechs Phasen zwischen gesund und krank, FORUM-MEDIZIN Verlagsgesellschaft, Grä- felding, 1996.
[ 5] Schmitz, M (ed.): Strömungen der Homöopathie, KVC-Verlag, Essen, 2002.
Nome Michael Reckeweg
Direcção Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 - D-64625 Bensheim País Deutschland
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O novo edifício desde 1991
O novo edifício desde 2007
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Reckeweg-Journal 02/2007
Belladonna D4 1g
Bryonia D3 1g
Coccus cacti D6 1g
Corallium rubrum D12 1g
Cuprum aceticum D12 1g
Drosera D4 1g
Ipecacuanha D6 1g
Spongia D6 1g
Sticta D4 1g
Outros componentes: água e etanol.
A eficácia das gotas
Jutussin® N R9 - Teoria e Prática
O. Weingärtner, H. Rostek-Gugg
Introdução
Como eficácia de um remédio homeopático combi- nado, na sua teoria e prática, referimo-nos, em pri- meiro lugar, à evidência bibliográfica acerca da uti- lidade dos componentes no remédio homeopático combinado para a área de aplicação reivindicada e, em segundo lugar, aos resultados positivos do mesmo na prática terapêutica. Neste artigo pretendemos ex- por ambos os aspectos para o medicamento homeo- pático combinado Jutussin® N R9.
O medicamento
O medicamento homeopático combinado Jutussin® N R9 constitui uma mistura de diluições líquidas, fa- bricada segundo as normas da Farmacopeia Home- opática Alemã. Apresenta-se sob a forma de gotas e contém álcool.
10 g deste medicamento homeopático contém os se- guintes componentes:
O medicamento homeopático destina-se à aplicação oral em afecções catarrais das vias respiratórias, bem como em caso de tosse. Pode ser administrado em adultos e crianças com mais de 12 anos. Antes de o aplicar em crianças de 2 a 11 anos deve ser con- sultado um profissional de saúde. Durante a gravidez e aleitamento o medicamento homeopático também pode ser usado mediante consulta de um profissional de saúde.
A dose recomendada depende tanto da aplicação usual homeopática, enquanto terapia de regulação e estimulação, como da dose regular recomendada pela Comissão Científica D do Instituto Alemão de Medicamentos e Produtos Farmacêuticos (Bundesins- titut für Arzneimittel und Medizinprodukte). A fre- quência de aplicação depende do quadro clínico e do seu carácter agudo, assim como da especificidade da resposta de cada organismo.
A base terapêutica para a aplicação do medicamento A selecção dos componentes dos medicamentos ho- meopáticos combinados realiza-se segundo as indi- cações estabelecidas de cada um dos componentes em questão. Em homeopatia, entende-se que as indi- cações estabelecidas designam as doenças fixas. Tra- ta-se de quadros clínicos, com a mesma causa e com poucos sintomas característicos. Durante várias déca- das de experiência prática, os médicos homeopatas
A eficácia das gotas
Jutussin ® N R9 - Teoria e Prática
Jutussin R8, xarope para a tosse. A partir deste, se desenvolveu o medicamento homeopático combinado Dr. Reckeweg® R9.
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verificaram que para tais doenças, em muitos casos, poderiam indicar o mesmo medicamento ou a mes- ma combinação de medicamentos.
Basicamente, os mecanismos de acção dos medica- mentos homeopáticos aplicados em indicações esta- belecidas podem ser classificados em dois níveis de acção que são caracterizados pela direcção da acção e pelo alcance terapêutico. O primeiro nível de acção caracteriza-se por uma relação organotrópica ou his- tiotrópica. Esta classe de medicamentos homeopáti- cos apresenta claramente um efeito sobre um sistema orgânico ou sobre os tecidos. Poucos sintomas carac- terísticos determinam a selecção do medicamento correspondente. Os medicamentos aplicam-se em baixas diluições.
O segundo nível de acção é caracterizado por uma actividade que vai para além da relação com um ór- gão ou tecido específico, actuando também sobre mecanismos de regulação neurais e humorais. A isto se dá o nome de efeito funciotrópico de uma substân- cia. A selecção deste tipo de medicamentos depende das causas e das modalidades que levaram às doen- ças, podendo influenciá-las de forma positiva ou ne- gativa. Estes medicamentos aplicam-se em diluições médias ou altas ([ 2], [ 3], [ 4]).
O medicamento homeopático combinado Jutussin® N R9 contém componentes que actuam em ambos os níveis de acção. Complementam-se mutuamente, de acordo com as suas indicações, já que todos os seus componentes individuais tomam a mesma direcção de acção (combinação homotrópica), têm as dilui- ções indicadas e não apresentam nenhuma interac- ção adversa, ou seja, não inibem nem eliminam os efeitos dos outros componentes da mesma fórmula.
Fundamentos bibliográficos da indicação reivindicada O medicamento homeopático combinado Jutussin® N R9 destina-se à terapia homeopática de afecções catarrais das vias respiratórias, bem como em caso de tosse. Para além disso, os componentes individuais estão indicados nos sintomas descritos na Tabela 1, estando devidamente documentados na literatura de referência.
Drosera rotundifolia; Fonte: Thomas Schoepke
Ipecacuanha; Fonte: Beat Ernst, Basel
Spongia; Fonte: Fa. Gudjons, Stadtbergen
Sticta; Fonte: W. Arnold
Reckeweg-Journal 02/2007 A eficácia das gotas
Jutussin® N R9 - Teoria e Prática
Componente Principais Sintomas/
Efeito no Medicamento
Documentado por:
Monografia Ho- meopática da Co- missão Técnica D:
BELLADONNA Relação funciotrópica com o sistema vascular e processos inflamatórios, febris.
Nariz, faringe, laringe e traqueia secas, tosse seca , tosse traqueal, dor no peito ao tossir, ataques de tosse, piorando à noite; dor forte na laringe com sensação de asfixia ao pressionar a laringe ou ao tossir, falar ou respirar; náuseas ao tossir.
[ 1] - [ 12]
Inflamações dos órgãos respiratórios acompanhados de febre alta.
BRYONIA Relação histiotrópica com as membranas mucosas das vias respiratórias.
Tosse seca e dolorosa causada pela irritação da traqueia superior, muco viscoso na traqueia; dor forte no peito; inflamação da traqueia e das primeiras ramificações dos brônquios, tosse de manhã, ao despertar, acompanhada de dor forte e expectoração viscosa e pegajosa; permanente vontade de respirar fundo, dor forte. [ 1] - [ 12]
Inflamações agudas dos órgãos respira- tórios.
COCCUS CACTI Relação organotrópica das vias respiratórias inferiores.
Constante tosse breve devido ao aumento da úvula , tosse asfixiante, sensação seca e ardor na garganta e faringe; brônquios cobertos de muco, vias respiratórias ásperas causando tosse; irritação da traqueia causando vontade de tossir permanentemente, sensação de contracção na garganta; ataques de tosse convulsa; irritação inflamatória e espasmódica das membranas mucosas respiratórias com abundante muco filamentoso.
[ 1], [ 3] – [12]
Rinolaringites, inflamações do apa- relho respiratório.
CORALLIUM RUBRUM
Relação organotrópica com as vias respiratórias.
Irritação catarral e espasmódica das mucosas respiratórias (nariz, laringe, traqueia);
falta de ar, ataques de tosse convulsa, frequentes durante do dia; forte secreção de muco retronasal, o que causa tosse permanente; sensação de asfixia antes de tossir e grande debilidade depois de tossir; palato e laringe extremamente secos; sensação de frio nas vias respiratórias ao inspirar profundamente.
Tosse seca. [ 1], [ 3], [ 4], [ 6] - [12]
Inflamações do aparelho respiratório, tosse e tosse con- vulsa.
CUPRUM ACETICUM
Relação organotrópica com as vias respiratórias.
Tosse espasmódica, respiração curta e difícil; dispneia; constrição convulsa da faringe;
ataques de tosse ao respirar ar frio; muco nos brônquios.
[ 1] – [4], [ 6] – [8], [10] – [12]
Tosse convulsa.
DROSERA Relação organotrópica com as vias respiratórias inferiores.
Tosse espasmódica, seca e dolorosa; voz rouca, sensação áspera e irritabilidade na faringe inferior; tosse com expectoração difícil; angústia ao respirar; expectoração amarela e amarga; muco viscoso na traqueia, sensação dolorosa no peito ao tossir e ao respirar profundamente; irritação das membranas mucosas da laringe, faringe e nos brônquios maiores. [ 1] – [ 7], [ 9] – [12]
Inflamações do aparelho respiratório, em particular na tosse convulsa.
IPECACUANHA Relação organotrópica com as vias respiratórias.
Tosse permanente e forte cada vez que respira; peito parece cheio de muco mas sem poder expectorar; irritação crónica das membranas mucosas dos brônquios; sensação de constrição torácica e dispneia; tosse que provoca vómitos; a constipação começa no nariz e desce pelas vias respiratórias até causar afonia; a traqueia está afectada e a constipação ocorre nos brônquios; os sintomas agravam-se com o clima quente húmido e frio húmido. [ 1] – [ 9], [11], [12]
Bronquite, tosse convulsa.
SPONGIA Relação organotrópica com as vias respiratórias.
Todas as vias respiratórias extremamente secas; afonia, sensação de ter grânulos na faringe; tosse seca; laringe sensível ao tacto, dor ao engolir; ardor na laringe e na traqueia; tosse com expectoração e muco viscoso; expectoração escassa, salgada, viscosa, amarela, espessa, fluida pela manhã. Dificuldade em respirar. [ 1] - [ 12]
Entzündung und Krampfzustände an Kehlkopf und Luftröhre.
STICTA Relação histiotrópica com as vias respiratórias.
Laringe áspera; secreção retro nasal gotejante; secura dolorosa das mucosas nasais, muco na laringe e na traqueia; tosse espasmódica; traqueia com muco; a constipação move-se desde o nariz até à laringe e à traqueia, terminando com tosse mais ou menos persistente. [ 1] – [ 4], [ 6] – [12]
Inflamações agudas do tracto respiratório.
Tabela 1
2
Compilação de dados estruturada
A empresa Dr. Reckeweg realizou uma compilação de dados estruturada, sobre 49 pacientes (17 homens / 32 mulheres), com o objectivo de avaliar a evolu- ção complexa dos sintomas relacionados com as
«afecções catarrais nas vias respiratórias superiores»
acompanhadas de tosse. A investigação foi aplicada como uma investigação prospectiva aberta com uma duração máxima de quatro semanas por paciente. A idade média dos pacientes corresponde aos 22 anos.
A equipa de investigação determinou a existência de dois grupos, consoante a duração da doença antes de iniciar o tratamento: 1 a 5 dias (40 pacientes) e 2 a 4 semanas (9 pacientes). Os questionários foram envia- dos a um total de 10 médicos.
A ocorrência de sintomas complexos subjectivos e objectivos foi documentada através de um questioná- rio com escalas, no qual se mediu a intensidade dos sintomas ao início do tratamento, 3 a 5 dias depois de iniciar o tratamento e 2 a 4 semanas depois de iniciar o tratamento. A percepção subjectiva dos sintomas apresentam-se na tabela 2, enquanto que a observa- ção objectiva apresenta-se na tabela 3.
O objectivo do tratamento, para o quadro clínico ob- servado, é o pronto desaparecimento dos sintomas.
Por isso, faz sentido medir o sucesso do tratamento através da análise da diminuição dos valores das es- calas desses sintomas durante o período de observa- ção.
O estudo demonstra que, para valores iniciais eleva- dos de escala de sintomas subjectivos, se verificaram as variações mais pronunciadas durante o período de observação. Assim, apresentam-se os seguintes gráfi- cos que indicam a percentagem média do decréscimo para dois valores iniciais diferentes: valor mínimo ini- cial =1 e um sintoma subjectivo mínimo inicial> 1.
Os gráficos ilustram a evolução dos sintomas objecti- vamente observados em três pontos de medição. Vê- se claramente que a mudança dos sintomas subjecti- vamente percepcionados está correlacionada com a mudança dos sintomas objectivamente observados.
Esta correlação indica a homeopaticidade (Journal
Percepção subjectiva dos sintomas Dor de garganta
Dor ao engolir
Sensação de secura acompanha- do de vontade de engolir Afonia
Dificuldade em respirar pelo nariz Aumento da secreção nasal Tosse seca
Tosse convulsa
Ataques dolorosos de tosse sem expectoração Ataques dolorosos de tosse com dispneia Tosse com leve dor no peito
Tosse com dor na faringe
Expectoração com muco branco e viscoso Tosse com muco purulento
Aumento dos ataques de tos- se durante a noite.
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Reckeweg 01/2007) do medicamento. Também se observa nos gráficos que os sintomas melhoram mais rapidamente quando o valor inicial é mais alto.
No final do tratamento, ou seja, após 2 a 4 semanas, todos os pacientes apresentaram uma melhoria subs- tancial dos sintomas: 11 pacientes apresentaram me- lhorias em alguns sintomas individuais, enquanto que os restantes 38 pacientes ficaram livres de sintomas, isto é, ficaram completamente curados. Deve-se men- cionar que 15 pacientes mantiveram-se em repouso
Percepção objectiva dos sintomas Febre
Membrana mucosa nasal inchada e vermelha.
Membrana mucosa da farin- ge inchada e vermelha.
Membrana mucosa da tra- queia inchada e vermelha.
Auscultação com resultado anormal.
Auscultação com ruído res- piratório acentuado.
Auscultação que revela sibilos.
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Tabela 2
Tabela 3
Reckeweg-Journal 02/2007 A eficácia das gotas
Jutussin® N R9 - Teoria e Prática
Nome Dr. Otto Weingärtner
Direcção Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 - D-64625 Bensheim País Deutschland
Telefone +49 (6251) 1097245 Fax +49 (6251) 1097227 E-Mail otto.weingaertner@reckeweg.de
Nome Heidemarie Rostek-Gugg
Direcção Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH Berliner Ring 32 - D-64625 Bensheim País Deutschland
Telefone +49 (6251) 1097275 Fax +49 (6251) 3342 E-Mail heidemarie.rostek-gugg@reckeweg.de
(de cama), foram aplicados unguentos autorizados a 2 pacientes e em 18 pacientes foram administradas inalações autorizadas.
Conclusão
A nossa análise revela claramente que a composição do medicamento homeopático combinado Jutussin® N R9 é útil e adequada, desde um ponto de vista teó- rico, dado que é suportada por bibliografia e literatu- ra de referência que atesta a indicação em «afecções catarrais das vias respiratórias com tosse». Por outro lado, a prática terapêutica comprova tanto a melhoria dos sintomas subjectivos como a melhoria dos sinto- mas objectivos durante o tratamento com este medi- camento homeopático.
Bibliografia
[ 1] Boericke W. & O.E.: Homöopathische Mittel und ihre Wir- kungen (Medicamentos Homeopáticos e os seus efeitos), Verlag Grundlagen und Praxis, Leer, 1986.
[ 2] Charette G.: Homöopathische Arzneimittellehre für die Praxis (Farmacologia Homeopática para a prática), Hippokrates Verlag, Stuttgart, 5th edition, 1987.
[ 3] Clarke J.-H.: Praktische Materia Medica (Matéria Médica Prática). Vol. I(A-M) and Vol. II(Mag.-Z) , Barthel & Barthel Verlag, Schäflarn 0.1994.
[ 4] Fellenberg-Ziegler v. A: Homöopathische Arzneimittellehre (Farmacologia Homeopática), Haug Verlag, Heidelberg, 25th edi- tion, 1998.
[ 5] Kent J.T.: Kent’s Arzneimittelbilder (Imagens de fármacos de Kent), Haug Verlag, Heidelberg, 7th edition, 1988.
[ 6] Leeser O.: Leeser’s Lehrbuch der Homöopathie (Manual de Homeopatia de Leeser), Band I-IV, Haug Verlag, Heidelberg, 2nd revised edition, 1988.
[ 7] Mezger J: Gesichtete Homöopathische Arzneimittellehre (His- tória da Farmacologia Homeopática), Vols. I-II, Haug Verlag, Hei- delberg, 11th edition, 1995.
[ 8] Nash EB.: Leitsymptome in der Homöopathischen Therapie (Sintomatologia na terapia Homeopática), Haug Verlag, Heidel- berg, 19th edition, 1996.
[ 9] Phatak SR: Homöopathische Arzneimittellehre (Farmacologia Homeopática), Ulrich Burgdorf Verlag, Göttingen, 1999.
[10] Stauffer K.: Klinische Homöopathische Arzneimittellehre (Far- macologia Homeopática Clínica), Johannes Sonntag Verlagsbuch- handlung GmbH Stuttgart, 13th unmodified edition 1998.
[11] Voisin H: Materia medica des homöopathischen Praktikers (Matéria Médica do Praticante de Homeopatia), Haug Verlag, Hei- delberg, 2nd edition, 1985.
[12] Wiesenauer M. Elies M.: Praxis der Homöopathie (Consultório de Homeopatia), Hippokrates Verlag, Stuttgart, 2nd rev. and enhan- ced edition, 1995.
Sintomas Obj. + Subj. - Valor mínimo 5 Simtomas Subj. + Obj. - Valor mínimo 1
O livro é a segunda edição do título “Homeopathy, A Frontier In Medical Science” (Homeopatia- Uma Fronteira na Ciência Médica), publicado em 1995, sendo a tradução inglesa de um original italiano. Ten- do quase 400 páginas com inúmeras figuras, os seus autores expõem o tema “Investigação sobre Homeo- patia” de uma forma sistemática e lógica. A ilustração da capa revela uma fotografia de microscopia óptica, representando uma solução salina cristalizada. Trata- se de uma metáfora que representa o tema global do livro: a busca de estruturas.
O que torna o livro realmente valioso é o facto dos seus autores, Paolo Bellavite, professor universitário de patologia geral na Faculdade de Morfologia e Ci- ências Biomédicas da Universidade de Verona, e o médico Andrea Signorini, terem encontrado uma for- ma invulgar de explicar a uma audiência com conhe- cimentos homeopáticos, conteúdos e necessidades da investigação homeopática que vão para além da prática terapêutica quotidiana. Mas existe um outro aspecto, os autores dirigem-se a uma audiência que tende a considerar a homeopatia numa perspectiva causal e como algo que não pode ser investigado, contrariando este conceito, demonstrando que há vá- rias questões de diferentes níveis homeopáticos que podem ser formuladas, e que estas não são de todo triviais, mas estão profundamente relacionadas com os objectos de investigação actuais.
Jens Meyer-Wegener
Bellavite, P., Signorini A, The Emerging Science of Homeopathy, 2002, North Atlantic Books, Ber- keley, 2002. (A Homeopatia como Ciência Emergente)
O livro contém uma introdução, sete capítulos so- bre temas actuais da investigação homeopática, uma parte com referências bibliográficas detalhadas para estudo posterior e dois apêndices com cerca de trin- ta páginas cada. Para conveniência dos leitores, cada apêndice contém ainda referências bibliográficas.
Nos primeiros dois capítulos, os autores explicam os elementos fundamentais e a história da homeopatia, seguidos da comprovação empírica da efectividade da terapia homeopática e o estado actual da investi- gação clínica. Esta abordagem só pode referir o esta- do da investigação até à data da impressão do livro.
Contudo, este facto não coloca em causa o valor da informação global apresentada, pois esta representa inúmeras possibilidades que a investigação biomédi- ca pode assumir.
Um outro capítulo trata da complexidade e a infor- mação, assim como a sua relação com a investigação homeopática. O leitor aprende a relação entre efei- tos de reversão e de complexidade, sobre as bases ideológicas da investigação do caos - frequentemente mencionada no contexto da homeopatia -, e acerca da informação escondida por si só na complexidade dos sistemas biológicos.
O capítulo número 6 relata as ideias do «modo de acção» da terapia homeopática e tenta descrever a realidade prática diária, ilustrada com vários exem- plos específicos, como a expressão prática de mode- los teóricos.
O último capítulo (número 7) descreve a biofísica da água, os efeitos biológicos dos campos electromag- néticos, a electroacupunctura – um tema obviamente relacionado com o electromagnetismo – e uma rela- ção possível entre diversas teorias do caos e os efeitos das altas diluições.
O primeiro apêndice, intitulado «Basic Research and Homeopathy», tal como o título indica, foca a investi- gação fundamental e a homeopatia. Centraliza-se no conceito de Hormesis, isto é, a presumível reversão
Revisão bibliográfica
Reckeweg-Journal 02/2007 Revisão bibliográfica
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dos efeitos, tal como são observados, por exemplo, nos trabalhos de vanWijk e Wiegand acerca das pro- teínas de choque térmico.
O segundo apêndice, intitulado «Science and Home- opathy» (Ciência e Homeopatia), abarca a integração da investigação homeopática e os seus resultados num modelo científico. Este modelo integraria con- ceitos tais como “o campo complexo da pessoa como um todo” ou “a informação dos medicamentos ho- meopáticos”, mas sem os quantificar de uma forma clara.
Resumindo, o livro é recomendado principalmente àqueles que compreenderam a Homeopatia como um fenómeno, seja como paciente ou como terapeu- ta. Através da leitura deste livro, ressalta-se o esforço na conversão da experiência empírica num conhe- cimento científico bem fundamentado. Podemos também recomendar a leitura do livro àqueles que buscam uma orientação acerca da investigação ho- meopática e que até este momento, não acreditavam na existência desta investigação. Finalmente, o livro recomenda-se à audiência científica que condenou a homeopatia até os dias de hoje.
Ao ler este livro, muitas definições vão ser requalifi- cadas, sendo o leitor alertado para o facto de que em ciência tudo se encontra em constante progresso.
Nome Dipl.-Biol. Jens Meyer-Wegener Direcção Wehrfeldweg 6
D-82439 Großweil País Deutschland Telefone +49 (8851) 1368
E-Mail meyer-wegener@t-online.de
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Aniversário
A fotografia mostra 5 colaboradores que já comple- taram 25 anos de trabalho na empresa Dr. Reckeweg
& Co. GmbH. A gerência expressa reconhecimento pelo valioso trabalho destes colaboradores durante esse período.
Da esquerda para a direita:
Marita Reckeweg (Gerente); Dr. Hans-Werner Drieh- sen (Director dos Assuntos Regulamentares); Alfred Hache (Director do Departamento Técnico); Nikolaus Todan (Director de Produção); Dr. Otto Weingärtner (Investigação Fundamental em Homeopatia, Biome- tria); Hans-Jürgen Wenz (Armazenamento, Logística);
Michael Reckeweg (Director Geral)
AUSTRALIA / NEW ZEALAND Brauer Professional Pty. Ltd.
651 Portrush Road Glen Osmond 5064 Phone: 61-881-30 87 00 Fax: 61-883-79 73 34 E-mail : sales@brauer.com.au www.brauer.com.au
AUSTRIA
Pharma Force GmbH Pharmaziegasse 5 9020 Klagenfurt-Ebental Phone: 43-463 59 08 30 Fax: 43-463 59 08 30 20 E-mail: pharma.force@happynet.at www.pharma-force.at
BANGLADESH
Pabna Homoeo Hall (PVT.) LTD 75, Swamibagh Road Dhaka-1100
Phone: 880-2-955 83 33 Fax: 880-2-712 04 13 E-mail: tasmeryg@dhaka.net
BELGIUM NUT HOM PHYT Porte des Bâtisseurs 18 Rue de Warlengrie 7730 Estaimpuis Phone: 32-56-86 33 34 Fax: 32-56-48 44 30 E-mail: nhp@n-h-p.be
BRAZIL
For supplies please address to Dr. Reckeweg & Co. GmbH, Bensheim
Phone: 49-62 51-10 97-0 Fax: 49-62 51-33 42 E-mail: info@reckeweg.de www.reckeweg.de
CANADA Bio Lonreco Inc.
667 Meloche Avenue Dorval QC H9P 2T1 Phone: 1-514-631-0006 Fax: 1-514-631-0903 E-mail: info@dr-reckeweg.ca www.dr-reckeweg.ca
CENTRAL AMERICA EUPHA Distribuidora de Medicamentos S.A.
12 calle 0-85 area 9 Plaza Lorenzo local 2 01009 Ciudad de Guatemala GUATEMALA C.A.
Phone: 502-2385-2973 Fax: 502-2331-7061 E-mail:
rafael.omeany@reckeweg-ca.com
CHILE
For supplies please address to Dr. Reckeweg & Co. GmbH, Bensheim
Phone: 49-62 51-10 97-0 Fax: 49-62 51-33 42 E-mail: info@reckeweg.de www.reckeweg.de
COLOMBIA
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Phone: 57-1-644 18 11 Fax: 57-1-218 02 09 E-mail:
info@reckewegcolombia.com www.reckewegcolombia.com
CYPRUS S.G. Bio Plus Ltd.
9 (I) Panayioti Tsaggari St.
Potamos Yermasoyias 4042 Limassol
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CZECH REPUBLIC For supplies please address to Dr. Reckeweg & Co. GmbH, Bensheim
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Biohealth International Cia. Ltda.
Calle Isla Genovesa N°. 41-30 y Calle Isla Floreana
Quito
Phone: 593-2-3520 318 Fax: 593-2-3520 319 E-mail fmyandre@interactive.net.ec
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NETHERLANDS Holland Pharma Bosberg 41 7270 Borculo Phone: 31-545-251075 Fax: 31-545-251076 E-mail: info@holland-pharma.nl www.holland-pharma.nl PAKISTAN
Dr. Salim Ahmed & Co.
310 Hashoo Centre Abdullah Haroon Road Saddar-74400 Karachi
Phone: 92-21-277 17 77 92-21-277 08 07 Fax: 92-21-272 08 07 E-mail: drsalim@drsalim.com www.drsalim.com
POLAND
Zymella Pharma Sp. z.o.o.
Ul. Kruczkowskiego 39a 41-813 Zabrze Phone: 48-32-275 01 52 Fax: 48-32-272 87 94 E-mail : gh.zymella@zymellaphar- ma.com
www.zymellapharma.com PORTUGAL
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Rua da Capela, Edificio DietMed Corvos à Nogueira
3505-276 Viseu Phone: 351-23-293 00 20 Fax: 351-23-293 00 29 E-mail: dietmed@dietmed.pt www.dietmed.pt
RUSSIA
000 „Alliance Dr. Reckeweg“
Dmitrowskoe schosse Dom 29.K1.
Kw. 174 127550 Moscow Phone: 7-495-977 40 39 Fax: 7-495-976 43 10 E-mail: artsach@inbox.ru www.basicin.org
SOUTH AFRICA
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SPAIN
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SWEDEN / NORWAY Biosan AB Mohed 327 82692 Söderala Phone: 46-270-42 58 30 Fax: 46-270-42 58 31 E-mail: info@biosan.se www.biosan.se
SWITZERLAND
Laboratoire homéopathique Jacques Reboh
Ch. de Malley 30 1007 Lausanne Phone: 41-21-661 26 76 Fax: 41-21-661 26 78 E-mail: info@lhr.ch www.lhr.ch
TAIWAN / CHINA Eastern Harvester Corp.
No. 16, Tsun-Chung St.
403, Taichung
Phone: 886-4-2371 9268 Fax: 886-4-2371 3896 e-mail: eastrnh@yahoo.com.tw
UNITED ARAB EMIRATES Riyadh Medicine & Medical Equipment Store
P. O. Box 3805 Sharjah
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USADr. Reckeweg America Inc.
132 Lindsay Avenue Dorval QC H9P 2T8 CANADA
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WEST AFRICA
Dr. Reckeweg West Africa Lord ‚J‘ Specialities Ltd.
Rev. Prince Kudolo P.O. Box MP 2952 Mamprobi, Accra/GHANA Phone: 233-21-319 598 Fax: 233-21-319 598 E-mail: pkudolo@yahoo.com Status 19.10.2007