UNIVERSIDPDE DE 51110 PPULO INSTITUT° DE QUIMICP
P DISTRIBUICAO DE LIGNOIDE5 E POLICETIDE05 NOS FRUTO5 DE Virola elongata (Benth.) Warb. (Mvristicaceae)
MP55U0 JORGE KPTO Tese de Doutoramento
espirito se compraz em assinalar os fenOmenos naturais orocedem de que, ao inves de considerarmos as coisas em si e em seu eterno encadeamento, miramo-Las somente com relacgo a utilidade ou ao prazer que nos possam pro p orcionar. Na cadeia da vida s g o todos os elos iqualmente valiosos, porque todos se tornam iqualmente necessarios..."
PGRPDECIMENTO5
0 p resente trabalho foi realizado no p eriodo de fevereiro de 1984 a dezembro de 1988 no Instituto de Quimica da Universidade de 5go Paulo, sob a orientac'g o do Prof. Dr. Massayoshi Yoshida, a quem sou profundamente qrato.
P Maysa pela forge oni p resente ao Longo deste episódio.
Po HipOlito (in memoria) e a Ligia pela minha inicia0o na fitoquimica, durante o curso de gradua0o em Praraquara.
Pos amigos Jorge Mauricio, pela revis g o do texto, e Paulete, °lel° constante auxilio despreendido.
Po Dino, pela perfei0o na confecOo das figures. Po Roque, pela obten0o dos espectros de RMN. Pos Crueis, p elo partilhamento de alicerces.
P todos que me auxiliaram neste trabalho, incluindo professo,es funcionerios do Instituto de Quimica da U5P, do Instituto Nacional de Pesquisas da PmazOnia (PM), do Instituto de Quimica da UNESP (Prara q uara), do Departamento de Quimica da Universidade Federal de 5(3 Carlos (5P), do NUcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (RJ),
Instituto de Pesquisas TecnolOgicas (SP) e do Centro de Pesquisas da Rhodia (Paulinia).
SUMARIO
RESUMO viii
ABSTRACT
LISTP DE ESQUEMPS xii
LISTP DE FIGURPS xiv
LISTP DE OUPDROS xxi
LISTP DE TPBELPS xxii
5IMBOLOS E PBREVIATURP5 xxvi
I. INTRODUCAO
Introduc g o geral 1
P familia Myristicaceae 4
2.1. P posi0o taxonamica, a filogenia e a distribui0o geogrefica 4 2.2. Os metabOlitos secundarios isolados de especies de
Myristicaceae, de V. elongata e especies
taxonOmicamente afins 6
LignOides: Definicbes, nomenclatura, biossintese, ocorr'encia e
atividades biolOgicas observadas 24
Objetivos da investiqa0o 31
II. MPTERIPIS E METODOS
Coleta e identifica0o do material bot'anico 32 Processamento do material vegetal e pre p ara0o dos extratos 32
3. Isolamento dos constituintes quimicos 33
3.1. Isolamento dos constituintes quimicos dos
vi.
3.2. Isolamento dos constituintes quimicos dos
extratos das partes dos frutos de V. elongata (II) 53 4. Materiais, reagentes e instrumentos utilizados 64 S. Transformag3es visando auxiliar as determinacbes estruturais 66
Rados fisicos dos constituintes isolados 70
Plguns espectros obtidos 92
III. RESULTPD05 E DISCUS5A0
Identifica0o e determina0o estrutural das substgricias
isoladas dos frutos de
Vis
...
olp ejonga.
t.a.
1721.1. Lignanas furofur g nicas LF-1 a LF-6 173
1.2. Lignana diarilbutanOlica LD-1 183
1.3 Lignanas dibenzilbutirolactOnicas DB-1 a DB-7 186 1.4. Lignanas tetraidrofur g nicas LT-1 a LT-5 197 1.4. Neolignanas diarilbut g nicas ND-1 a ND-8 209
1.4.1. ND-1 e ND-2 209
1.4.2. ND-3 211
1.4.3 ND-5 e ND-6 213
1.5. Neolignanas ariltetralinicas e ariltetralOnicas 220
1.5.1. NP-1 220
1.5.2. NP-2 a NP-10: Carateristicas espectrometricas gerais 222
1.5.3. NP-2 e NP-3 225
1.5.4. NP-4 e NP-5 229
1.5.5. NP-6 e NP-7 234
1.5.6. NA-8, NA-9 e NA-10 242
1.5.7. Determina0o das configuragbes absolutas 254 1.6. Policetideos acilresorcinOlicos e
acilfloroglucimilicos PR-1 a AR-8 264
0 use de CG/EM na anelise dos extratos de frutos de Virpla 270 2.1. Identificaco de alguns lignOides p or CG/EM 271 2.2. Finalise dos extratos das am6ndoas de V.
... elongalA.
de duas2.3. finalise dos extratos dos pericarpos, arilos,
tequmentos e amendoas dos frutos de Virola sebifera
oor CCD, RMN- 1 1-1 e CG/EM 296
IV. CONCLU50E5 E CON5IDERPCOE5 FINAI5
As estruturas moleculares 308
Plqumas implicacbes tax8nomicas 313
3. P distribuico dos metabólitos secundarios
nos frutos de Virola 315
viii
RESUMO
"P Distribui0o de LicinOides e Policetideos nos Frutos de Virola elongata (Benth.) Warb. (Myristicaceae)"
PBSTRPCT
"Distribution of Lignoids and Poliketides in Fruits of Virola elongate (Benth.) Warb. (Myristicaceae)"
xii
LI5TP DE E5QUEMAS
BioOnese
de lignanas e neolignanas 29Ions fraqmentarios caracteristicos para lignanas furofuranicas.180 Interpretag g o do espectro de massas obtido a lignana LD-1 185 Ions fraqmentarios caracteristicos para lignanas
dibenzilbutirolactönicas 193
Esouema fragmentacional oroposto para o espectro de
massas obtido para a lignana DB-7 196
Hidrogenólise da lignana LT-1 sequido de ciclizaggo
em meio acido 197
Interpretag g o do espectro de massas obtido para
a lignana LT-3 205
Interpretag g o do espectro de massas obtido para
a lignana LT-4 206
Interpretag g o do espectro de massas obtido
para a lignana LT-5 207
Interpretag g o do espectro de massas obtido
para a lignana LT-5P 208
Interpretag g o do espectro de massas obtido
para a neolignana ND-3 218
Inter p retag g o do espectro de massas obtido
para a neolignana ND-4 276
13. Oxidag g o da neolignana ND-5 por PCC sequida de ciclizacgo
214 massas obtido 219 massas obtido 221 massas obtido 227 massas obtido 228 massas obtido
oara a neolignana NP-4/NA-5 230
Friedel-Crafts
Interpretag g o do espectro para a neolignana ND-6
de
Interpretag g o do espectro para a neolignana NA-1
de
Interpretag g o do espectro oara a neolignana NA-2
de
Interpretag g o do espectro para a neolignana NA-3
de
Interpretag g o do espectro de massas obtido
para a neolignana NA-6M 239
Interpretag g o do espectro de massas obtido
Para a neolignana NA-7 237
Inter p retac g o do esoectro de massas obtido
oara a neolignana NA-8 245
Interoretac g o do es p ectro de massas obtido
p ara as neolionanas NA-9/NA-10 246
Inter p retac g o do espectro de massas obtido
oara a NA-1.1 274
Interoretag g o do es p ectro de massas obtido para NA-7.1 275 Inter p retag g o do espectro de massas obtido para NA-14 277 Interpretag g o do espectro de massas obtido para NP-12 278 Inter p retag g o do espectro de massas obtido para NA-13 285 Interpretag g o do espectro de massas obtido p ara NA-8.1 286 Inter p retac g o do espectro de massas obtido para NA-1.1 1 287 Inter p retag g o do espectro de massas obtido p ara ND-7 288 Interoretag g o do espectro de massas obtido para ND-8 289 Interpretac g o do espectro de massas obtido para NA-8.2 293 Interpretac g o do esoectro de massas obtido para ND-2 294 Interpretag g o do espectro de massas obtido para NA-8.3 295 Inter-reLagaies biossinteticas entre as lionanas
dibenzilbutirolacternicas isoladas de V. elongata 310 Inter-relag6es biossinteticas entre as lignanas
tetraidrofuranicas e furofurAnicas isoladas de V. elqaclOa 311 Inter-relag3es biossintêticas entre as neolignanas
xiv
LISTP DE FIGURP5
Exemplos de esqueletos carbeinicos de Lignanas e
neoliqnanas naturais 28
Liqnanas utilizadas e investiqadas em estudos biossinteticos 30 Cromato q rafia em camada delqada de silica p ara os
extratos das amendoas de V. elongata. 58 Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCL,) do extrato clorofOrmico
dos tequmentos de V. ejdnqata (I) 93
Es p ectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCL,) do extrato clorofOrmico
dos pericarpos de V. elongata (I) 93
Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCL,) do extrato cLorofOrmico
das amendoas de V. elongata (I) 94
Es p ectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCL,) do extrato clorofOrmico
dos tequmentos de V. elongata 94
Esoectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCL,) do extrato clorofOrmico
dos p ericarpos de V. elongata_ (II) 95
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCL,) do extrato clorofOrmico
das amendoas de V. elongata (II) 95
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCL,) do extrato dicLorometanico
dos tequmentos de V. sebifera (III) 96
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCL,) do extrato diclorometanico
dos pericar p os de V. sebifera (III) 96
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCl,) do extrato diclorometenico
dos arilos de V. sebifera (III) 97
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCL,) do extrato dictorometenico
das amendoas de V. sebifera (III) 97
Espectro Espectro Espectro Espectro Espectros de de na de de
RMN- 1H (60 MHz, CDCL) da Lignana LD-1 103
RMN-1H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-1 103
regi g o do IV obtido para a Lignana DB-1 104
RMN-1H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-2 104 massas via CG/EM obtido para a mistura DB-3/DB-6 105 Espectro de RMN-1 H (60 MHz, CDCL,) da lignana DB-3 106 29. Espectro de RMN-'H (60 MHz, CDEL,) da Lignana DB-4 106
30. Espectro de massas obtido para a Lignana DB-4 107 31. Es p ectro de RMN-1H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-4A 107 32. Espectro na regi g o do IV obtido para a lignana DB-4A 108 33. Espectro de massas obtido para a Lignana DB-4A 108 34. Espectro de RMN-1 H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-5 109
35. Esoectro de massas obtido p ara a lignana DB-5 109 36. Esoectro de RMN-'H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-5A 110 37. Espectro na regi g o do IV obtido para a lignana DB-5A 110 38. Es p ectro de massas obtido para a Lignana DB-5A 111
39. Espectro de RMN-1 H (60 MHz, CDCL,) da Lignana DB-6 111 40. Espectro na regi g o do IV obtido para a lignana 08-6 112 41. Espectro de massas obtido para a lignana DB-6 112 42. Espectro na regi g o do IV obtido para a Lignana DB-7 113 43. Espectro de massas obtido para a Lignana DB-7 113 44. Es p ectro de RMN-1H (80 MHz, CDCL,) da Lignana LT-1 114 45. Es p ectro de RMN-1 1-1 (60 MHz, CDCL,) da Lignana LT-2 114 46. Espectro de RMN-1H (80 MHz, CDCL,) da Lignana LT-3 115
47. Espectro de massas obtido para a Lignana LT-3 115
xvi Espectro Espectro Espectro Espectro de na de de
RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana ND-3 121 regi g o do IV obtido para a neolignana ND-3 122 RMN- 13 C (20 MHz, CDC1 3 ) da neolignana ND-3 122 massas via CG/EM obtido para a neolignana ND-3 123 Espectro na regi g o do IV obtido para a neolignana ND-5 124 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana ND-5 124 Es p ectro na regi g o do IV obtido para a neolignana ND-6 125 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana ND-6 125 67 Espectro de massas via CG/EM obtido para a neolignana ND-6 126 68 Es p ectro de RMN- 13 C (20 MHz, CDCl,) da neolignana ND-6 127 69 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana NA-1 127 70 Espectro de massas via CG/EM obtido para a neolignana NA-1 128 71 Espectro de massas via CG/EM obtido para a neolignana NA-2 129 72 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana NP-2 130 73 Espectro de RMN- 1 H (80 MHz, CDCl,) da neolignana NA-2.2 ... —.130 74 Espectro na regi g o do IV obtido para NA-2 2 131 75 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana NA-2.3 131 76 Espectro na regi g o do IV obtido para a neolignana NA-2 3 132 77 Espectro de RMN- 1. 1-1 (60 MHz, CDCl,) da neolignana NA-3 132 78 Espectro de massas via CG/EM obtido para a neolignana NA-3 133 79 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana NA-4 134 BO. Espectro de massas obtido para a neolignana NA-4 134 Espectro na regi g o do IV obtido para a neolignana NP-4 135 Espectro de RMN- 13 C (20 MHz, CDCl,) da neolignana NP-4 135 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) da neolignana NA-5 136 Espectro na regi g o do IV obtido para a neolignana NA-5 136 Espectro de massas obtido para a neolignana NA-5 137 Espectro de RMN- 13 C (20 MHz, CDCl,) da neolignana NA-5 137 Espectro de RMN- 13 C (20 MHz, CDCl,) desacoplado (a) e com
Espectro de RMN- 1 H (60 MHz,
CDCl,)
do policetideo PR-3 162 Espectro de massas obtido para a mixtura dos policetideosPR-1 e PR-3 162
Espectro de RMN- 1 H (90 MHz,
CDCl,)
do policetideo PR-4 163 Espectro na regi g o do IV obtido para o policetideo PR-4 163 Es p ectro de massas obtido para o policetideo PR-4 164 Es p ectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) do policetideo PR-4P 164 Espectro na regi g o do IV obtido para o policetideo PR-4P 165 Espectro de massas obtido para o policetideo PR-4P 165 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) do policetideo PR-5 166 Espectro de massas obtido para o policetideo PR-5 166 Espectro de RMN- 1 H (90 MHz, CDCl,) do policetideo PR-6 167 Espectro na regi g o do IV obtido para o policetideo PR-6 167 Es p ectro de RMN- 13 C totalmente desacoplado (a) e comacoplamento residual (b) do policetideo PR-6 168 Espectro de massas obtido para o policetideo PR-6 169 Es p ectro de RMN- 1 H (60 MHz,
CDCl,)
do policetideo PR-7 169 Es p ectro na regi g o do IV obtido para o policetideo PR-7 170 Espectro de massas obtido para o policetideo PR-7 170 Espectro de RMN- 13 C obtido para o policetideo PR-7 171 Espectro de RMN- 1 H (60 MHz, CDCl,) do policetideo PR-8 171 Estruturas basicas para as lignanas furofuranicas 173 Possibilidades isomericas para lignanas furofuranicas 174 Es q ueleto carbOnico de lignanas dibenzilbutirolactOnicas 186 Estruturas para os ions tropilios observados nos espectrosde massas das lignanas dibenzilbutirolactOnicas 195
Estrutura proposta para a lignana DB-7 189
Estrutura basica para as lignanas LT-3, LT-4 e LT-5 198 Modos fragmentacionais carateristicos para
lignanas tetraidrofuranicas 199
Estrutura parcial para as lignanas
tetraidrofuranicas LT-3, LT-4 e LT-5 199
Estrutura proposta para as lignanas LT-3 e LT-4 200 '158. Estrutura proposta para a lignana LT-5 201 159. Ions resultantes da fragmentag g o retro Diers-Alder para
Estruturas alternativas para as neolignanas NA-4 e NP-S 229 ENO observados nos espectros de RMN- 1 H das neoliqnanas
NP-4 e NP-5 232
Deslocamentos paramagnaticos induzidos por Eu([od), nos
es p ectros de RMN- 3 1-1 das neolignanas NA-4 e NP-5 233 ENO observados nos espectros de RMN- 1 H da neoliqnana NP-7 242
Redug g o da enshicina 255
Reduc g o de NP-2 a (+)-isogalcatina 256
Dados de [cit]„ de neolignanas ariltetral8nicas
e ariltetralinica 257
Principals ions fraqmentarios observados nos espectros de
massas dos policetideos acilresorcinOlicos 265 Desidratag g o de PR-8 seguida de aromatizag g o em meio acido 266 Esoectro de massas obtido para a neolignana NP-1 1 274 Espectro de massas obtido para a neoliqnana NP-7 1 275 Espectro de massas obtido para a neoliqnana ND-4 276 Espectro de massas obtido para a neolignana NP-14 277 Espectro de massas obtido para a neolignana NA-12 278 Cromatoqramas a gas (DB-1701) dos extratos clorofOrmicos das
amendoas de V. 0.43...aapj@ ( 1 e II) 280 Cromatoqrama CG/EM obtido para o extrato
clorofOrmicos das amendoas de V 0.pngata (II) 283 Es p ectro de massas obtido para a neoliqnana NP-13 285 Espectro de massas obtido para a neoliqnana NP-8 1 286 Espectro de massas obtido para a neoliqnana NA-1 1 1 287 Espectro de massas obtido para a neolignana ND-7 288 Espectro de massas obtido para a neoliqnana ND-8 289 [romatogramas a gas (DB-1) dos extratos clorofOrmicos das
amendoas de V. eloppAta (I e II) 290
Cromatoqrama CG/EM (DB-1) obtido para o extrato
clorofOrmicos das amendoas de V. elonqata (II) 291 Espectro de massas obtido para a neoliqnana NA-d ' 2 293 Espectro de massas obtido para a neolignana ND-2 294 Espectro de massas obtido para a neoLiqnana NP-8.3 295 186. Cromatoqrama em camada delqada de silica para os extratos
XX
Cromatoqramas a gas dos extratos dos bericarbos de
V. elopqatA (I e II) e de V sebifera (III) 300 Cromatoqrama CG/EM obtido p are o extrato diclorometSnico
dos tequmentos de V. sebifera (III) 301
Cromatograma CG/EM obtido para o extrato diclorometanico
dos arias de V. sebifera (III) 303
Cromatoqrama a gas do extrato clorofOrmico das amendoas de
V. se#i_f_era (III) 305
191. Cromatoqrama CG/EM obtido pare o extrato diclorometanico
LISTP DE OUPDRO5
Distribui0o mundial dos generos de Myristicaceae 5 Ptividades biológicas observadas para lignOides 30 Lignanas furofuranicas isoladas e
identificadas dos frutos de V. elongata 177
Lignanas diarilbutandlicas isoladas e
identificadas dos frutos de V.
elongAJA
, 184 Lignanas dibenzilbutirolactOnicas isoladas eidentificadas dos frutos de V. elongate 190 Lignanas tetraidrofurenicas e diarilbut g nica isoladas e
identificadas dos frutos de V. eARaia_ta.. 202 Neolignanas diarilbutanicas isoladas (ou detectadas) e
identificadas dos frutos de V. elon9ata e V, sebifera 216 Neolignanas ariltetralinicas e ariltetralemicas
isoladas (ou detectadas) e identificadas dos frutos de
V. elongate e V. sebiferp 247
Policetideos acilresorcincilicos e acilfloroglucinglicos
isolados e identificados dos frutos de V. elongata 267 Ocorrencia de lignOides e policetideos nas varias
LISTP DE TPDELPS
Dcorre‘ncia de LignOides e policetideos em espacies de
Myristicaceae 9
Constituintes quimicos isolados de V. elongata e de especies
taxonomicamente afins 13
LignOides com atividades aleloquimicas 20
Massas de extratos (g) obtidos para as diversas partes dos
frutos de V. elongata e V. sebifera 33
Fracionamento cromatografico do extrato obtido do tegumento
de V. elongata (I) 34
Fracionamento cromatografico rapid° para o extrato clorofOrmico
do tegumento (I) 35
Fracionamento cromatografico da fra0o 3 proveniente do
tegumento (I) 36
Fracionamento cromatografico da fra0o 3.2
po p coluna sob press'a'o 37
Fracionamento cromatografico da fra0o 3.4
por coluna sob press%o 38
Fracionamento cromatografico da fra0o 3.5
por coluna sob press'g o 39
11: Fracionamento cromatografico da frag"ao 3.6
por coluna sob press'io 40
Fracionamento cromatografico da fra0o 3.8 por CCDP 41 Fracionamento cromatografico da frag"g o 3.8
por coluna sob press'g o 42
Fracionamento da fraOo 2 por cromatografia
em coluna de silica 43
Fracionamento cromatografico da fra0o 2.1 por coluna 44 Fracionamento cromatografico da fra0o 2.1.6
por coluna sob press e5o 44
Fracionamento cromatografico da fra0o
2,2
par coluna sob press'g o 45
18. Fracionamento cromatografico da fra0o 2.3
Fracionamento cromatografico da fraOo
2.5
por coluna sob press%o 48
Fracionamento cromatografico do extrato do pericarpo (I)
por coluna sob pres0o 49
Fracionamento cromatografico do extrato do arilo (I) 50 Fracionamento cromatografico do extrato da amândoa (I)
por coluna sob vacuo 52
Fracionamento cromatografico rapid° para o extrato do
tegumento (II) 52
Fracionamento cromatografico da fra0° 3 por coluna de silica 54 Fracionamento cromatografico da fra0o 3.2
por coluna sob press'5o 55
27: Fracionamento cromatográfico do extrato do pericarpo (II)
por coluna sob pres0o 56
Fracionamento do extrato do arilo (II) por cromatografia em
coluna de silica 57
Fracionamento cromatografico da frag"g o 5 por coluna de silica 58 Concentrag8es aproximadas de lignanas furofurAnicas isoladas
das diversas partes dos frutos de V. elon .lata 60 Concentragbes aproximadas de lignanas diarilbutanOlica e
tetraidrofur5nicas isoladas das diversas partes dos frutos
de V. elongata 60
ConcentragOes aproximadas de lignanas dibenzilbutirolact8nicas isoladas das diversas partes dos frutos de V. fflpagAIA 61 Concentragbes aproximadas de neolignanas diarilbutanicas,
arittetralinicas e ariltetralemicas isoladas das diversas
partes dos frutos de V. elan ata 62
Concentragbes aproximadas de policetideos acilresorcinOlicos
isolados das diversas partes dos frutos de V. elongata 63
Condig5es . das reagbes de acetila0o 66
Condig5es , das reag5es de metila0o 67
Deslocamentos quimicos observados nos espectros de RMN1H
xxiv
DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-13C
de Lignanas furofuranicas isoLadas de V. eLongata 179 Dados dos espectros de massas obtidos para Lignanas
furofuranicas isoLadas de V. eLongAt! 181 Valores de rota0o especifica e pontos de fus'5o observadas
para as Lignanas furofuranicas isoLadas de V. elong„at,a 182 Deslocamentos quimicos observados nos espectros de RMN .1 H de
Lignanas dibenziLbutinolact6nicas isoladas de V. tL2rIgna .ta 191 DesLocamentos quimicos observados no espectros de RMN- 13 C de
Lignanas dibenziLbutirolactemicas isoladas de V. elongata 192 Ions fragmentarios e suas abundancias relativas obtidos para
dibenziLbutirolactOnicas isoladas de V. elongata 194 DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN- , H de
Lignanas tetraidrofuranicas isoLadas de V. ejg.agal.a 203 Dt.-!slocamentos quimicos observados nos espectros de
RMN- 13 C de Lignanas tetraidrofuranicas e diarilbutanOlica 204 Deslocamentos quimicos observados nos espectros de
RMN- 13 C das neoLignanas diariLbutanicas 217 Absorgbes observadas nos espectros na regiAo do IV de
neoLignanas diarilbutanicas,
ariltetraLinicas e ariltetraLOnicas 249
DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-1H
de neoLignanas ariLtetraLinicas e ariLtetralOnicas 250 Deslocamentos quimicos observados nos espectros de
RMN- 12 C obtidos para as neolignanas ariLtetraLinicas
e ariltetralOnicas 251
DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-13C
das neolignanas NP-1, NP-2.1 e NA-2 3 252
DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-13C
das neoLignanas NA-6 e NA-6M e NP-6A 253
Deslocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-1H
da neoLignana NA-11 263
DesLocamentos quimicos observados nos espectros de RMN-13C
da neolignana NA-11 263
54. Dados das curvas de DC obtidos para neoLignanas
neolignanas ariltetralOnicas Dados de Ea], obtidos para
isoladas de V. elon_gata
Desiocamentos ouimicos obsery policetideos acilresorcinOlic Deslocamentos quimicos obsery p olicetideos acilresorcinólic Identifica0o de alquns
Dados dos espectros de massas no extrato clorofOrmico das a Dados dos espectros de massas no extrato clorofOrmico das a 61. Dados dos espectros de massas
ados nos espectros de RMN- 1 H dos os isolados de V. elon ata 268 ados nos espectros de RMN-"C dos os isolados de V. elon ata 269 ides em mistura por CG/EM 273
(DB-1701) de lignoides presentes mendoas de V. ejp_napAA 284
de lignOides presentes mê'ndoas de V. elongaj .a (II)
de lignoides presentes no
261
extrato diclorometanico dos tequmentos de V. sffitifera. Dados dos espectros de massas de liondlides presentes no extrato diclorometanico dos arilos de V. sebifesa,
Dados dos es p ectros de massas de lignoides presentes no extrato diclorometanico das am&ndoas de V.
292
302
304
xxvi
ABREVIPTURA5
Ac - acetato
Pc90 - anidrido acetico
Pr - arila
Ca - Catequila (3,4-diidroxifenila) CC - cromatografia em coluna
(=CC - cromatografia contra corrente
CUSP - cromatografia em coluna sob pressgo
CCDC - cromatografia em camada delgada comparativa [COP - cromatografia em camada delgada preparativa CG - cromatografia a gas
CGL - cromatografia gas liquid°
CLPE - cromatografia liguida de alta eficiencia
d - dubleto
DC - dicroismo circular dd - duplo dubleto
dg - duplo quadrupleto
DRO - dispers g o rotatoria Optica EM - espectrometria de massas ENO - efeito Nuclear Overhauser
Eu(fod), - tri5-1,1,1,2,2,3,3-heptafluoro-7,7-dimetil-3,5-octanodionato de eurOpio
Gu - Guaiacila (4-hidroxi-3-metoxifenila) Hd - 3-Hidroxi-4,5-dimetoxifenila
IV - infravermelho
J
- constante de acoplamento - multipletomax - maximo
Me - metila
Me0H - metanol Me 2 C0 - acetona
Mp - 0-Metil-0,0-metilenilpirogalila (3,-Metoxi-4,5-metilenodioxifenila)
m/z - relac g o massa carga
p f - p onto de fusgo
Ph - Fenila
Pi - Piperonila (3,4-metilenodioxifenila)
Py piridina
q - quadruplet°
RDA - retro Diers-Rider
RMN- 1 H - resson g ncia magnetica nuclear de hidrogenio um RMN- 1-;q: - resson g ncia magnetica nuclear de carbono treze
s - singlet°
st. - singleto largo
t - tripleto
IMS - tetrametilsilano
Tp - (3,4,5-trimetoxifenila)
UV - ultravioleta
Ve - Veratrila (3,4-dimetoxifenila)
vl - vale
SIMBOLOS
a - rotag g o especifica 8 - eli p ticidade molecular
- unidades dalton
- deslocamento quimico § - rotag g o molecular
1
iNintroduᅦセo
1. iョエイッ、オセッ geral
セ ・ャオ」ゥ、。セッ estrutural de substâncias orgânicas foi tema de
trabalho dominante no inicio da fitoquímica. O isolamento e a
・ャオ」ゥ、。セッ de estruturas moleculares dos produtos naturais eram
reaLizadas de maneira artesanal através de métodos degradativos. Este
procedimento, embora lento, possibilitou o conhecimento das mais
variadas estruturas moleculares de produtos naturais como alcaLóides,
terpenóides, fenólicos entre outras.
Se por um lado o desenvolvimento tecnológico possibilitou o
advento de técnicas espectrométricas (IV, UV, RMN-1H, RMN-13[, EM e
técnicas quirópticas) para a determinação estrutural rotineira de
moLéculas orgânicas, por outro, a ・カッャオセッ dos diversos tipos de
cromatografias ([[D, [GL, {lセeL [[C entre outras) abriram novas
possibilidades para o isolamento de substâncias consideradas de
difíciL manuseio, constituindo nos principais aspectos da fitoquímica
moderna
O acúmulo crescente no número destes produtos naturais e a
semelhança de várias características estruturais possibilitou as
investigações dos mecanismos biossintéticos envolvidos nas sequências
de reações. Os estudos de biossíntese demonstraram que algumas vias
metabólicas básicas ウセッ universais na matéria viva (Geissman
&
[rout,1969), e permitiu a 」ャ。ウウゥヲゥ」。セッ de produtos naturais também de
acôrdo com a sua biogênese, e ョセッ apenas sob o ponto de vista
estrutural, pela ocorrência ou por suas atividades biológicas (Natori, 1974).
Essas classes de substâncias naturais originadas de plantas ou
microrganismos, com 、ゥウエイゥ「オゥセッ admitida como sendo caótica e com
funções em sua maioria desconhecidas, foram considerados muitas vezes
subprodutos do metabolismo primário (Muller, 1969; Seigler, 1977).
Por esse motivo foram denominados de "metabólitos secundários", em
proteínas, açúcares e lipídeos), semelhantes na maioria dos organismos
vivos (8u'Lock,
1965>-Por razões teleológicas as funções biológicas destas substâncias
foram motivo de investigações desde os primórdios. セ ッ「ウ・イカ。セッ
constatada por DeCandolle (1832) de que raízes de algumas plantas
excretam substâncias nocivas a outras, foi denominada de
ª-.l.ê...L9._º-ª_t..!..ª.
por Molisch (1937) numa tentativa de generalizar as interações
bioquímicas entre todos os tipos de plantas. O termo tem sido
utilizado atualmente para descrever os efeitos diretos ou indiretos
causados por uma planta (inclusive microorganismos) sobre outra
através da ャゥ「・イ。セッ de metabólitos secundários para o ambiente,
inibindo a ァ・イュゥョ。セッ de sementes ou o crescimento de outras plantas
(Rice, 1977; Newman,
1978>-5tahl (1888) foi um dos primeiros a sugerir Que tais substâncias
poderiam estar envolvidas no mecanismo de ーイッエ・セッ das plantas contra
a ーイ・、。セッ por herbívoros. Fraenkel (1958, 1959) sugeriu Que os
metabólitos secundários ・ウエセッ diretamente envolvidos nas preferências
alimentares dos insetos fitófagos. Posteriormente Ehrlich
&
Raven(1965) colocou-os como prováveis fatores controladores da 」ッ・カッャオセッ
entre espécies de borboletas e suas plantas hospedeiras abrindo novos
horizontes para a 」ッューイ・・ョウセッ da 」ッ・カッャオセッ entre plantas e animais
(Rotshchild, 1972; 50uthwood, 1972; Gilbert & Raven, 1975; Rosenthal &
Janzen, 1979; セィュ。、L 1983; Futuyma, 1983; Pellmyr
&
Thien, 1986).Uma das formas mais espetaculares de defesa observadas em muitas
plantas é a capacidade de alterar a 」ッューッウゥセッ Química de forma
localizada em resposta ao ataque por insetos ou a ゥョカ。ウセッ por fungos
patógenos. Este tipo de defesa foi descrito em parte por Mueller e
80rger (1940) ao formalizarem o termo ヲゥエqNNᆰMNNAZセN_\エセ para designar
substâncias antimicrobianas. O desenvolvimento desse mecanismo de
resistência é considerado da maior importância no processo evolutivo
das plantas (Bailey
&
Mansfield, 1982; Harborne&
Ingham, 1978).セウー・」エッウ comunitários foram envolvidos nas idéias de Karlson
&
Lu s c h e r (1 9 5 9 ) a o i n t r o d u z i r e m o t ê r mo
f
e rNqNNGAA⦅qNNGャセNqB p a r a sub s t â n c i a sexcretadas por um indivíduo e recebidas por um segundo da mesma
espécie, provocando uma イ・。セッ específica (Paiva
&
Pedrosa-Macedo,3
セ ..E::!..セNエq
..
ァNGZANNljAQェNNウNNᄎセNN (L a w & Re g n i e r , 19 7 1 ) e セNQNeZZANNNセNNNRNNYjZANNA mi cp⦅セNN ( Wh i t t a ke r &Feeny, 1971). O estudo interdisciplinar das interações ecológicas e
a base quimica nos Quais elas slo baseadas tornou-se o bojo de uma
nova disciplina denominada Ecologia Quimica (Sondheimer
&
Simeone,1970; Rosenthal & Janzen, 1979; Fox, 1981; Harborne, 1982; McNaughton,
1983) .
Numa tentativa de generalização de algumas caracteristicas
Quimicas defensivas de plantas, Feeny (1976) e Rhoades
&
Cates (1976)eLaboraram independentemente a teoria da セ ..P....ª-f..-ª..!l.ç...
.Lª..
PLantas aparentese ョセッM。ー。イ・ョエ・ウ teriam desenvolvido defesas Quantitativas (polifenóis
ou taninos) e QuaLitativas (toxinas) como resultado de pressões
exercidas por herbivoros generalistas e especialistas, respectivamente.
Investigações recentes tem revelado, no entanto, Que a produção de
fenólicos totais pode ser correlacionado negativamente com a
disponibilidade de recursos como luz, água e nutrientes (Janzen, 1974;
Coleyet al, 1986) e de uma forma mais definida do que somente com a
sua ᆰMpセ ...
r...セNdNNウNNlセNN
Ou t r o s d a dos i n d i c a m Que a r e s po s t a deu ma d e t e r mi n a d aplanta ao ataque por herbivoros estimula a sintese de substâncias
fenólicas com redução da qualidade nutricional em suas folhas, em
individuos fisicamente próximos, através da 」ッュオョゥ」。セッ feromonal por
emissão de moléculas voláteis (Rhoades; 1985).
Para muitos metabólitos secundários conhecidos foram desvendados
alguma ヲオョセッ relacionado a defesa, mutualismo, proteção a radiação
solar, e a fisiologia dos vegetais (Williams, 1972; McLure, 1975;
Levin, 1976; Swain, 1977; Rosenthal & Janzen, 1979). No entanto, a
complexidade da biocenose impossibilita a generalização da toxidez ou
função biológica de determinado metabólito e muito menos para um grupo
biogenético. セウ defesas qualitativas e quantitativas podem atuar de
modos diversos dependendo do organismo afetado, e casos onde a
presença de taninos é até fator de preferência por determinados
insetos já foram descritos (Bernays et al., 1978). Em aLguns casos
foram observadas multiplas respostas defensivas ao invés da elaboração
de apenas uma substância aleloquímica (Kubo
&
Hanke, 1985).O isolamento e a determinação estruturaL de produtos naturais
deverá assim continuar a fornecer dados sobre novas estruturas
investigação. セ tendência muLtidiscipLinar, atuaLmente de primordial
importância em investigações biológicas, deverá desvendar
gradativamente o compLexo cenário de interações quimicamente mediadas
entre os componentes da biota associada as respostas às pressões
ambientais.
2. セ família Myristicaceae
2.1. セ posição taxonômica , a filogenia e a distribuição geográfica.
セ família Myristicaceae, pertencente a superordem Magnoliiflorae,
é cLassificada morfoLógicamente entre as famíLias mais primitivas das
angiospermas. Esta família pantropical possui um totaL de 16 gêneros
reconhecidos, os quais, fitogeograficamente formam 3 grupos de
especiação distintos (Quadro 1, p. 5): o da セウゥ。L o da
セヲイゥ」。Om。、。ァ。ウ」。イ e o da セュ←イゥ」。N セ」イ・、ゥエ。Mウ・ que o centro de
distribuição mundial desta família seja a セウゥ。 tropical (Rodrigues,
1980) .
セウ relações filogenéticas nos vários gêneros de Myristicaceae não
estão bem estabelecidas. Segundo Warburg (1897), os gêneros
neotropicais seguiram linhas distintas de evoLução e mantiveram
reLação mais estreita entre si do que outros gêneros presentes no
Velho Mundo. Sugeriu ainda que esses gêneros evoLuiram, prováveLmente
de um ancestral comum, diferenciando-se em gêneros em consequência de
isoLamentos provocados por barreiras ecológicas e geográficas.
セ、ュゥエ・MウN・ que o gênero Y..l...roJ...ª. teria se desenvolvido a partir de
uma popuLação geograficamente isolada após o Cretáceo e que as suas
espécies teriam se originado posteriormente, talvez no Pleistoceno.
Smith e Wodehause (1937) concluiram peLa análise da estrutura do
grão de póLen que, entre os gêneros neotropicais das Myristicaceae,
セエセqaN deve ser considerado como o mais primitivo sendó seguido pelos
g ê n e r o s
Y.!..!...
º..
L"!-,
ᄎN⦅セ⦅エセNYNNq「N⦅lᄎセAZZjN m, ⦅ᄎ⦅GAGp⦅Nセ⦅ᄎd ..§U:J....r:.ª--
e Po r f i m lセNySA ..t::J.NエィMセNNANセN.
Em b o r aa maioria das espécies pertencentes ao gênero Yj_f..
.Q.J_ª--
possuamocorrência na floresta セュ。コョゥ」。 e bacias adjacentes em diferentes
tipos de vegetação, poucas espécies são uniforme e amplamente
5
peLos índios Sinemari da Guiana Francesa, foi adotado por セオ「l・エ para
denominar o seu novo taxon. VernacuLarmente, no BrasiL, as espécies
de セ ..
t.!:.
.9....セ⦅ ウセッ conhecidas por "ucuuba" na イ・ァゥセッ セュ。コョゥ」。ゥ "urucuba"no Nordeste e "bicuiba" no SuL. セウ espécies brasiLeiras de
Myristicaceae pertencentes ao gênero Y_Lr...9...
!.
.E... representam cerca de 75\de todas as espécies reconhecidas até hoje no continente americano. セ
maioria aparentemente possui ocorrência e 、ゥウー・イウセッ restritas a
determinadas áreas. Dentre as mais características peLa sua ampLa
、ゥウー・イウセッ ウセッ conhecidas: セN セNlエGャNN。 ...AAANᄃliャセ ..NlセN Warb.,
Y..
§!J:.NNqiNGNNYNNセ⦅エNᆰ .. Warb.,Y..·
ç..セ⦅NlᄎNp 「NNyNjjNセ⦅ Warb " セ . !!!...lセセ
...
セ⦅lエNエ He c ke L, セ⦅ . セNAGAjセ ...Lf...
§!.E...セL Y.. • e.-ª_.Y..ᄎNイZᅵNセ⦅ Smi t hIV. ç.ªイZZliャセ
....t
セNN Wa r b. e V. yMNセd⦅Y⦅セ ..ª..
Wa r b. (Rod r i g ue sI 1980 ) .Quadro 1: セ 、ゥウエイゥ「オゥセッ geográfica mundiaL
de gêneros de Myristicaceae
I!Isia
A\[NiZi⦅セ ..!!!_ª.. Lou rena - 85 spp.
t:l..º.
NAG⦅セゥNNlセjNウヲNNNlᆰN Wi l l d. - 8 O sp p .G...y...!!!..IJ..
ª...
」NZNNNlセiZi ..エ「NセイZZ⦅ᆰNN Warb. - 6 sp p .My_:....
ANセ..
t.Lc a_ Gr a n avi u s - 72 sp p .I!Ifrica e Madagascar
AZZZNセNーN「
..ª...Lº..
セNー⦅「ᆰ..
セ..
!:..§!. Wa r b. - 1 sp .?...
ç.y.pb_o...
ç..§!..P..n..
ᆰ⦅セ..
tlJ...
セN Wa rb. - 4 sp p .f'..
Y...<::.J:lª...Q...t.f=ljJ...?.. Wa rb. - 7 sp p .?...
tcLu_º...ti...
§.I.. Wa r b. - 2 sp p .ç..
セAGANNャNᄎ ..ç..ª-E"'y'g..J:l.. Wa rb. - 4 sp p .1::l.-ª_E!.f!I_i!..
tº.-º..
セ⦅イエNᄎ⦅イZZNNqNョNN Capu r a n - 1 sp .mNセNセ
..
!..Q_ILtÇ..bi-ª_
Warb. - 6 sp p .ª..
セ⦅ᄎ..
\ZZ⦅セ⦅ᄎ⦅iャAGA⦅セ⦅エ a.. Warb. - 3 sp p •セュ←イゥ」。
⦅cANAAGNNNpNNセNq ..ijセjZuZ⦅ゥAN Wa rb. - 12 sp p .
º_tQ...
iZANセ⦅セN DC. ex Karsten - 6 ou 7 spp.tr..Y-ªD..
ャNエlセ⦅イ a_ Wa r b. - 23 5PP .qNNセjN⦅セ
..
ºP..b_.L9...
セNAZjNjAャNN Wa r b. - 1 5P .2.2. Os metabólitos secundários isolados de espécies de Myristicaceae,
de V. セ⦅lッ⦅AャAlLᆰM ..
tª_
e espécies taxonâmicamente af ins.O interesse farmacológico pelas espécies de Myristicaceae se deve a o d i f u n d i dou s o p opu l a r d a a mên d o a e a r i l o de
t!.Y..
エNNlセエゥNセLLᆰN lセ⦅ᆰNNNY⦅セLLᆰ.
.IJ§. n aculinária e especialmente para fins terapêuticos (Lewis
&
Elvin-Lewis,1977). Os trabalhos iniciais sobre os constituíntes químicos em
espécies pertencentes a família Myristicaceae, descrevem a presença de
óleos essenciais, ácidos gráxos e triglicerídeos (Power
&
5alway,1980; セエィ・イエッョ
&
Meara, 1939; Pathak&
Ojha, 1957) associados apresença de antioxidantes (Duggal
&
Kartha, 1965). No Brasil,V. セ..NᄃA⦅「N⦅llセ ...セ ..
ª_
e V. セAZZANlセ ..I!.aJT!_§!..IJ...ウエセ .. ウセッ bastante conhecidas pela importânciacomercial do "sebo de ucuuba", gordura proveniente de suas sementes. O
termo indigena "ucuuba" (árvore de gordura) já revela uma de suas
principais características. Esta gordura é composta de ácidos graxos
saturados (láurico ,mirístico, palmítico e esteárico) e insaturados
(oleico e linoleico), o que justifica o seu intenso uso na 」ッョヲ・」セッ
de sabões, cremes, velas, emolientes em preparados farmacêuticos e
como alimento. セャ←ュ desses metabólitos, os trabalhos fitoquímicos
resultaram no isolamento de diarilpropanóides fenólicos de M.
f....r...
ª..
YNNNセ ..ªJ!_?.. (Weil, 1966a,1966b; Forrest & Heacock, 1972a; Forrest et al.,1974)'Os trabalhos etnofarmacológicos de 5chultes (1954 e 1969) sobre o
uso de várias espécies do gênero
YJ....r:.Q.J._ª_
por indígenas do セュ。コッョ。ウpara a ・ャ。「ッイ。セッ de rapés alucinogênicos e também para fins
terapêuticos, culminou na ゥ、・ョエゥヲゥ」。セッ de alcalóides triptamínicos e
セM」。イ「ッャ■ョゥ」ッウ (5chultes & Holmstedt, 1968; セァオイ・ャャ et al., 1968 e
1969). Esses trabalhos foram ponto de partida para outras
investigacões fitoquímicas em outras espécies e em outras partes da
planta que revelaram a presença de uma diversidade de constituíntes
químicos (Tabela 1, p. 9). Uma análise sistemática de alcalóides
detectou a presença de triptamínas também em galhos (V. セNᆰycA ..!:Ü.§), em
f o l h a5 (V. !:?..セxNYjAェZNN_N ... , V. セ .NᄃA⦅セNゥ c・j⦅Nセ⦅ e V. セjZNNYN ..!:1....9..
ª..
Nlセ⦅I e e m f r u tos ( V.cZZZNセNlqNーNM「Ny ...llセNI[ e e m Q..?....t.§!..º-P..tlJ...Q..el!..m... セ ..lセセlエyN⦅ᄃ ..P..§!..r._I!!.lJ_!:!. f o i i de n t i f i c a d o o é5t e r
f oi o
7
único gênero asiático Que apresentou a ocorrência destes tipos
de aLcaLóides (Johns et aL., 1967).
セ ocorrência de fLavonóides, fLavanas e 1,3-diariLpropanóides é
restrita a troncos de várias espécies de
Yi..i..Q.l-ª.
(GottLieb et aL.,1973; Kijjoa et aL., 1981). Os diariLpropanóides (TabeLa 1) viroLano
(48a) e v i ro l ano L (48b) f o r am de tec t ados em Y.... セセ ...Llil1e.!:.'yj:...セNB
Y....
y⦅セdNNqNGセGセNGY. .
セlゥNNNNyNセ...
セNNNY⦅セ⦅iス⦅ウN .. , V. mセオNNョ C?_I'.l...ii_,y_ .
セセ..
9.J:1.t?_ e V. セ⦅エNjNNゥjNNNョ aュセNNAZA ..セNゥNZ_NL t i dos Comoa use n t e sem V. NᆰMuセNqNNィNy⦅セNャゥャ⦅L Y.... セNャqNNAjNNYNNNᆰ⦅エᆰM e
y....
セNセャNエゥ c.!?2..LªJ a. (G o t t l i e b e t al.,1973).Substâncias reLacionadas biossintéticamente aos ácidos graxos
como aciLfloroglucinóis HセセセMSVセI e aciLresorcinóis (38-43) tem sido
observados como constituíntes de diversas partes de espécies de
Myristicaceae. Os primeiros, denominados de cardanóis e ácidos
a n a c á r d i c o s f o r a m i sol a dos p r i n c i p a l me n t e de 1<::_1J.!!..ma. エゥNセiNANNN_⦅ (S p e n c e r e t
aL., 1980), espécie de ocorrência restrita a イ・ァゥセッ sudeste da セウゥ。N
Os ú Lt i mo s f o r a m o b s e r v a dos nos 9 ê n e r os
tl..Y...
r:...
!...?.Ji...
ç,..ª-..
e エANァ⦅AZ⦅_lエセャNAエlᆰ⦅ naセ s i a e n o g ê n e r o yNNANlqNNNlセN n a セ mé r i c a doS u L. Na 9 r a n d e ma i o r i a dos
casos, esses constituíntes foram isoLados de partes de frutos, e
tem-se atribuido a ヲオョセッ de inibidores da ックゥ、。セッ de ácidos graxos
insaturados. No caso de espécies de セlセセセ e de AセQᆰMセAセセゥ⦅セ observa-se
a presença de tocotrienáis e derivados exercendo esta ヲオョセッ
(Ferreira, 1985; Vieira et aL., 1983.).
Os Lignóides se constituem no maior e mais diversificado grupo
biogenético característico da Química da famiLia Myristicaceae. Nos
9én e r o s a s i á t i c o s Kn_e..'!!.ª_ e エZQNセANNN_⦅エNNゥN
..
c a.. f o i o b s e r v a do a p r e s e n ç a e xc Lu s i v ade neoLignanas enquanto no gênero Hq..!'...!..LLe....Lº-i-ª.. foi observado a
ocorrência de Lignanas. Os ariLpropanóides foram isoLados até o
mome n tos o me n t e d e
tl..Y_r..
NlセNAェNNNヲ⦅ᆰMN f..i...ª-J;I...r:...ª.n s.. (T a b e La 1).No continente americano, o gênero
Y_!....r:.P.J...il_
se constitui no maisinvestigado Quimicamente apresentando ocorrências tanto de Lignanas
quanto de neoLignanas de várias cLasses (TabeLa 1).
Os dados disponíveis indicam a ocorrência de Lignanas
predominantemente em cascas, foLhas e partes externas dos frutos como
pericarpo e arilo enquanto as neoLignanas, por sua
presentes principaLmente nos frutos. Também nesses casos,
antioxidantes tem sido proposta (Larson, 1988), e
vez, ・ウエセッ
a função de
p.
da como
furofurânicas e lignanas
sebifera evidenciou um
-_.•..⦅Nセ .._,_.
__
.__
.._
..V.
de Lignanas
foLhas de
Lignóides pode-se admitir aLguma função aLeLoquímica (TabeLa 3,
15), seja como sinergistas de inseticidas, como antifágico,
fitoaLexina, antifúngico ou como metabóLitos controLadores
germinação (McRae
&
Towers, 1984).セ revisão bibLiográfica dos constituintes Químicos presentes até
o mome n t o e m V. §!.
.tQ.!!.9...ª.J.ª_
(T a bel a 2, p. 13 ) i nc l u i t a mbé m a que l e spresentes em espécies consideradas sinonimas por Rodrigues (1980):
V.
Nセ.
NyNNヲNNセNj...
ª-.,
V.
エィ⦅セ⦅エo
q.Q...
r._a..IY...
Ç".ª.t.Q..P.O-y-JJ_ª_
IY...
ᅦjZlセNNp..
tº..
ª__
tª.
e
a
i
nda
V.
?..セ⦅NY⦅NllセNlセBN Este grupo de espécies ou subespécies são conhecidos peLo
uso de suas resinas no preparo de rapés e venenos de fLechas por
diversos grupos indigenas da região noroeste do セュ。コッョ。ウN Em aLguns
casos a presença de triptamínas foi observada a concentração de até
11% nas resinas dos troncos de V. エ[NLLセ ..lc_Nii⦅セy ..
1...QNNNセ
..
Hセアオイ・ll et aL., 1969).De troncos de V. セ⦅ャ⦅qNNAャヲl。⦅Nエᆰ⦅ foram isoLados estiLbenos além de
lignanas furofurânicas e tetraidrofurânicas. Nessas duas últimas foi
observado a presença de anéis aromáticos trioxigenados (McRae
&
Towers, 1985). Lignanas tetraidrofurânicas com anéis aromáticos
dioxiqenados foram observadas no tegumento dos frutos (Kato et al.,
1986) o que se constitui numa característica para este grupo.
O estudo fitoquímico comparado entre frutos maduros e verdes de
V. セセNNNエ_Nゥ
..
ゥNNセNイ⦅セ , e n t r e i nd ivi duo s d e r e 9hセ e s d i s t i n tas (f l o r e s t a t r o p i c a le cerrado), indicou um maior grau de oxidação somente para as
neolignanas presentes nos frutos verdes (Lopes, 1983). Observou-se
ainda a ocorrência da dilignana
?ª'
fato esse, inusitado em espéciesde Myristicaceae.
セ ocorrência alternada
dibenzilbutirolactônicas em
metaboLismo sujeito a variações sazonais (Fraga, 1987), enquanto dados
quaLitativos indicaram diferenças fundamentais entre as composições
TabeLa 1: Lign6ides e poLicetideos isoLados de espécies de Hyristicaceae.
SU8STRNCIR ESP(CIE PRRTE DR PLRNTR REFEReNCHI
Ferrelra, 1::Hl5.
CavaLcante, 1983; ·1985b.
HcRae 8. Towers, '1984b; "1985.
CavaLcante et al., 1985a.
U3
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Kato et aL., 1986. Lopes, '1983.
iiullatiLaka et al., '1982.
Kitagawa et aL., 1972.
Lopes, '1983.
Ca v a Lc a n t e e t a L. ,1 985 a . Kato et al., 1986.
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HcRae 8. Towers, 1984bi 1985.
\L. fLexuosa semente e pericarpo
\L. muLtinervia semente
\L. sebifera fo Lhas
\L. fLexuosa semente
•
pericarpo\L. sebifera foLhas
!L. eLongata tegumento
\L. sebifera folhas
iL· peruviani!.. c asc a
iL· eLongata casca
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\L. peruvi an.a c a sc a
t!.. iryaghedhi casca, Lenho e folha
\L. fLexuosa semente e pericarpo
'L. mu Lti ne..':..Y.l.ª semente
'{. carinata amêndoa
li· セァィ・、ィゥ sementf!
semente
'L. セeNUヲ・イ。 pericarpo
\L. ヲセNlANNYN■ᆰMN semente e pericarpo
'I.. セ⦅ャqNGャァセ tequmento
Q.. t2.l.!v ifoli..ª-. amêndoa
li· !.!.Y.!.9-tl.gdhi semente
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iL· セMᆰNNNuN tegumento
iL· セNセAセNlゥANN pericarpo
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セᆳ
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4.il.
セN
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ヲセ
bイセセォウ」ュZ igeC.
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PauLino FiLha (cpl. Barata et aL., 1978. 4b
4c
4d §.
§.
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\L. cebrinervia
\L. sebifera
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\L. cebrillervia
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\L. fLexuosa
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I,.. AlセセeuGAセセGAN
K. . Q[ANNャセァNᆰ⦅ijU⦅
Q.. qNNャNQゥNNNANNy■ヲャセjャQIjL■qN
\L. çlLº-!lil.Y.lLa.
\L. surinamensi...?_
\L. caLophyLLa
\L. suriname!1sis
'{ . c aLa.PJ!y.U.'!.
pericarpo semente faLhas pericarpo .riLo pericarpo semente
pericarpo e tegumento semente e pericarpo semente
amêndoa
casca, Lenha e faLhas semente
semente semente
faLha, ariLo e tegumento foLha e ariLo
foLha, ariLo e tegumento pericarpo
pericarpo
foLha, ariLo e tegumento foLha, ariLo e amêndoa
Fernandes et alo I
Cavalcante et al., 1982. ·1985a. 1980. -> o 7....9.. ZL Zi. U/"Zl
ª-ª-'ª-º-セOセエAN
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L· セ ..sJ..!U.. !!.. ウオイゥョ。ュ・ョセゥU ..
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V_o elongata
!.I.. s..ai..2.pJ1LU.!.
foLha foLha pericarpo
pericarpo e amêneea semente
tegumento casca a ri Lo
Vizcaino, ·1984. RLegrio et alo I 1983.
PauLo, 1983.
PauLino FiLho (1985) PauLino Filho (1985) Spencer et aL .. 1980. Kata et alo 1986.
I!.. セdNyjNNNエNNNqセMᆰM foLha e casca Martinez et a L.I 1985a.
lQQ. Q.. I::! L。エカウーNセMAZMュオョ frutos Braz F i Lho et a L.• 1984.
I!.. caL0l::!hvLLª, a r i Lo e amêndoa Brocksom, 1983.
lQ..ç
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a rilol..º-º
セセN c a Loph_i'.tli a rilo e amêndoat).. fragrans a r i Lo 11100 e t a L.I '1987.
'10,g, \!.,. I::!eruviana semente e pericarpo CavaLcante e t a L. , 1985a.
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V ・「ャlAAlセ tegumento Looes e t a L. , 1984b.
11!l t).. オNセGャ_ a r i Lo 11100 et a L. , 1987.
ャセNA \,1. !!..l.Q!l.9..li-ª. casca Martinez et a l . I 1985b.
l i \!.,. sebifera a r i lo e amêndoa Lopes et a L. , 1984b.
semente Lopes, 1983.
g \!.,. sebifera tegumento Lopes e t a L. , 1984b.
semente Lopes, '1983.
'14 L· 9..!:....!..!l9.iS. frutos Vieira et a L.• 1983.
l.?..! セN ª-!.l.e n u--ª--.U_ c asc a Joshi et a L.I '1978i '1979.
15b11Jif. \!.,. çarin.!_t....! madeira Gottlieb et a l .I '1976. ->
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fu \!.,. peruviana, tegumento CavaLcante, 1983.
15-º- \!.,. caLophvlLa a r i Lo Costa et a L.• 1982.
1§..! ti· otoba frutos WaLLace et a l . I 1963.
KLyne et a l .I 1966; Kohen et a l .I 1966.
Q.. novagranatensis semente Kohen et a l . , 1963.
Q.. platyspermun frutos Braz Filho et a l . , 1984.
16b ti· otoba frutos llIaLLace et a L. , 1963.
KLyne et a L.I 1966; Kohen et a L.I 1966.
Q.. pLatyspermun frutos Braz FiLho et a l . , 1984.
\L. carinata madeira Gottlieb et a l . , 1976.
1§..ç, \L. molissima sementes Brocksom et a l . , 1983.
1M \!.,. e l 0'19 ali amêndoa Carneiro et al.I 1982.
fuiill ti· jJtoba frutos Gilchrist et a l .I 1962.
lIIallace et a L. , 1963.
KLyne et a l .I 1966; Kohen et a l . , '1966.
fu Q.. ャャqNセョ。エ・ョウゥウ semente Kohen et a l . , 1963.
ill Q.. I::!latyspermun frutos Braz Filho et a l .I 1984.
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lGjpエ_[セ
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K.• QNセhNョNB ..
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Met'tesr'[.• 'ÜI..Ç..t.',JJ.oJ"'JUi. cascc.
y. セNlr ..n9.,"'-t, ... Le9UME'nto e セ r i10
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35
4.0.
セNGセN
TQセN
SRNBセN
セNG_セNM 3.0..;1.
4!b
4Z/'.L3.it
TabeLa 2: Constitulntes quimicos isoLados de V. セセセ e de espécies taxonomicamente afins.
セN cuspidata Rmérica do SuL セN eLongata Rod.Transamazonica
Km 96
セN eLonQata v. BriLho Nuello (Peru)
sementes e frutos ESP'CIE
セN caLophyLLa
セB caLophyLLoidea
セN ruffu La
LOCRL DE COLETR
Humaitá CoLômbia Manaus (RM) CoLômbia Rod. Santarem-Cuiabá Km 96 CoLômbia Manaus (RM) PRRTE
a ri Lo
ãri Lü ê ômÊr.düã
a ri Lo
casca
casca e raizes foLhas casca foLhas casca tronco casca tegumento
a ri Lo
amêndoa casca casca fo Lhas casca raizes foLhas
CONSTnuINTE5
Zlセ
Nセセ
セセN
·IOc SOa, SOe SOa, SOb SOb, SOc SOa, SOb 18b, 19a, ll!..Q.
·10a, ·18b, "19a, QセNqN
17b, 18a, lli 46, 48a-48d
1-ª. ll, 1f.., セL 2h
9., 9b 52a, 53 54, §.!ã
li, 2b, セ
セL 8b
41a, 41b, 42
ªª-., 40
16d 12a, 20a, ill
ᄃNpセL 50Q., 50c
SOa, SOQ.I SOe SOb, SOe, §..QJt, 51 a
SOb, SOd, SOe SOb, SOa
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セN theiodora Tototobi (RRJ casca SOb, SOe
fo lhas SOb, S1a RgurelL et 11L • , 1969. pontas de fLechas e
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セイG]セイセ] "Pi (tl-sesamolina
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セイG]セイR] "Ve
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セイG = "Ve; セイB] pVe (tl-sirinparesinol
セイG]セイR] "Hd (lirioresinol-Bl
(tl-di-O-metilsiringaresinol
O">S"'Hd
H·... H GU"'ZO '"Sinergista de hormôneos juvenilizantes Sinergista de inseticidas
Inibidora do crescimento de larvas de Bombix mori
セョエゥヲ£ァゥ」ッ para Spodoptera litura
Metabólito formado em resposta a ・クーッウゥセッ
do alburno de Liriodendron エオllRゥャセセ
Inibidor de ァ・イュゥョ。セッ (alelopatial
de sementes de l。」エオセ セエゥカ。 cv.
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m・セセセ
RO セ IH
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R= H Matairesinol
R= "e diMetilMatairesinol
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aセセッ sinergística eM inseticidas de
セ dOMestica e larvas de
セ pipiens L. varo pallens Coqui
Controle da ゥョヲ・」」セッ de fungos em Madeiras
Kato & "unakata, 1978.
l'J -'>
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acantotoxina セイ]pゥ
podo toxina セイ]v・
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de Lactuca sativa cv.
Metabólito de estresse em Solanum infectado
com セ「ッ、・イ。 rostochiensis
セエゥカゥ、。、・ inseticida
セセッ fitoalexinica em Picea abis
contra Fones arin02....-l.!..2...
セセッ fitoalexínica em Prunus jamasakura
contra {ッイゥッャセ セウゥ」ッjNNᄎMAN
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N
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Estimulante alimentar (alomônio) para 5c o l y t u s ll1J,!t tist ria tu s
Norris, 1977.
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...1". ... , I O , I 0--1 otobaina magnolol
Presente nos tecidos saudaveis de cevada, multiplicado por um fator de 6 ouando infectado
セョエゥヲ£ァゥ」ッHaI
セョエゥヲョァゥ」ッ
Fitoalexina em Cercidiohyllum japonicum contra
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