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(1)

Ecologia de

Paisagens: expansão e aplicação

Jean Paul Metzger

Departamento de Ecologia – Universidade de São Paulo

(2)

I Por que a Ecologia de Paisagens se expandiu tão rapidamente nos últimos anos?

Razões históricas

Razões temáticas

Como se dá a expansão no Brasil?

II Por que a Ecologia de Paisagens tem um potencial aplicado tão grande?

O que faz a Ecologia de Paisagens mais aplicada

Exemplos de iniciativas Brasileiras

Reflexões sobre Ecologia de Paisagens

(3)

Reflexões sobre Ecologia de Paisagens

I Por que a Ecologia de Paisagens se expandiu tão rapidamente nos últimos anos?

Marcos históricos

Razões temáticas

Como se dá a expansão no Brasil?

II Por que a Ecologia de Paisagens tem um potencial aplicado tão grande?

O que faz a Ecologia de Paisagens mais aplicada

Exemplos de iniciativas Brasileiras

(4)

Evidências

Número de artigos ISI Web of Science (1990-2010)

“Landscape”

AND “Ecology”

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

1990 1994 1998 2002 2006 2010

(5)

Evidências

% de artigos de Ecologia ISI Web of Science (1990-2010)

“Landscape”

AND “Ecology”

0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00

1990 1994 1998 2002 2006 2010

(6)

Evidências

% de artigos de Ecologia ISI Web of Science (1990-2010)

0.00 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00

1990 1995 2000 2005 2010

(7)

I. Por que há esta expansão?

IALE - 1984 Landscape Ecology - 1987

(Impact Factor 2009: 3,3)

(8)

1. Região, espaço de terreno, terra agrária

“Nachdem wir auf den thurn Bayde gelassen wurn

Auff dem wir bayde sahen Die Landschaft ferr und nahen”

Hans Sachs – Fábula Die ehrentreich fraw Miltigkeit - 1537

Marcos históricos

Origem da palavra “paisagem”

(9)

1. Região, espaço de terreno, terra agrária

“Depois na torre

Nós dois vimos o por do sol
Nós dois vimos de lá
A paisagem distante e próxima”

Hans Sachs – Fábula Die ehrentreich fraw Miltigkeit - 1537

Marcos históricos

Origem da palavra “paisagem”

(10)

Aurélio - Dicionário da Língua Portuguesa:

“espaço de terreno que se abrange num lance de vista”

(11)

Noções originais/comuns :

- visual (algo que se “vê”)

- amplitude (vista, conjunto de elementos)

- áreas abertas

(12)

Marcos históricos

Origem da palavra “paisagem”

2. Representação artística de uma região

Pintores Chineses – Século XI

(13)

Renascença (pintores holandeses) – Século XVI Impressionistas – Século XIX

(14)

É um termo agregador, de uso universal

Literatura Paisagem Pintura

Imaginário

Real

(15)

Marcos históricos

Duplo nascimento da Ecologia de Paisagens

Escola Européia

Origem em 1940

Paisagens culturais

Enfoque geográfico

Voltada para

planejamento espacial

Escola Norte- Americana

Origem em 1980

Paisagens naturais

Enfoque ecológico (padrões espaciais e processos ecológicos)

Voltada para

conservação

(16)

Carl Troll (biogeógrafo alemão, 1939):

Landscape: “total spatial and visual entity of human living space”

(1899– 1975)

(17)

Zev Naveh e Arthur Lieberman - 1994

"Interdisciplinary science dealing with the interrelation

between human society and its living space (its open and

buildt-up landscapes)”

(18)

Escola Norte-Americana

Allerton Park Workshop, Abril 1983

(19)

(Risser et al. 1984)

(20)

Escola Norte-Americana

Landscape is a spatially heterogeneous area

(Turner 1989)

"Landscape ecology considers

the development and dynamics of spatial heterogeneity,

spatial and temporal interactions and exchanges across heterogeneous landscapes,

influences of spatial heterogeneity on biotic and abiotic processes and

management of spatial heterogeneity"

(Risser et al. 1984)

(21)

Processos Ecológicos

É uma ecologia espacialmente explícita

(Metzger 2001)

Estrutura da

mosaicos

heterogêneos

(22)

É uma ciência interdisciplinar por natureza

Geografia Ecologia

Ecologia de

Paisagens

1. Análise das relações Homem- ambiente

2. Ordenamento territorial

1. Análise espacial da

heterogeneidade 2. Efeito de escala

 Comunidade heterogênea de pesquisadores

(23)

Razões temáticas

1.

Inclui explicitamente o espaço

2.

Base conceitual integradora e atraente

3.

Trabalha com uma escala mais ampla

4.

Considera múltiplas escalas

5.

É beneficiado por avanços tecnológicos

6.

É uma ecologia com alto potencial de aplicação

(24)

Razões temáticas

1. Inclui explicitamente o espaço

(25)

Razões temáticas

1. Inclui explicitamente o espaço

Ecologia

“tradicional”

Padrão de diversidade e de distribuição dos organismos

Precipitação Temperatura

Embasamento geológico Topografia

Tipo de solo

Interação entre espécies

(26)

Razões temáticas

1. Inclui explicitamente o espaço

Ecologia de metapopulações

(Levins 1969)

Padrão de diversidade e de distribuição dos organismos

Precipitação Temperatura

Embasamento geológico Topografia

Tipo de solo

Interação entre espécies

Biogeografia de ilhas

(MacArthur & Wilson 1967)

Área Isolamento

(27)

Razões temáticas

1. Inclui explicitamente o espaço

Ecologia de paisagens

Padrão de diversidade e de distribuição dos organismos

Precipitação Temperatura

Embasamento geológico Topografia

Tipo de solo

Interação entre espécies

Área Isolamento

Fragmentação

Forma Tipo de

matriz

Stepping stones

Corredores Efeito de

borda

(28)

Razões temáticas

2. Base conceitual integradora e atraente

PADRÕES BIOLÓGICOS Tamanho Populacional Biodiversidade

Distribuição dos organismos

PROCESSOS BIÓTICOS Fluxo de indivíduos Risco de predação Imigração/emigração Natalidade, mortalidade Interações entre espécies Produtividade primária Decomposição

FATORES ABIÓTICOS Tipo de solo

Química da água Tipo de clima

Perturbações naturais

(29)

Razões temáticas

2. Base conceitual integradora e atraente

PADRÕES BIOLÓGICOS Tamanho Populacional Biodiversidade

Distribuição dos organismos

PROCESSOS BIÓTICOS Fluxo de indivíduos Risco de predação Imigração/emigração Natalidade, mortalidade Interações entre espécies Produtividade primária Decomposição

Paisagem

FATORES ABIÓTICOS Tipo de solo

Química da água Tipo de clima

Perturbações naturais

(30)

(Nova Friburgo, 2011) Fluxo de

indivíduos

Predação Mortalidade

Perturbações

Populações Biodiversidade

Fluxo de indivíduos

Predação Mortalidade Perturbações

Populações

Biodiversidade

(Nova Friburgo, 2011) (Nova Friburgo, 2011)

(31)

Processos

- Populacionais

- Interações entre spp - Ecossistêmicos

Estrutura da paisagem

Razões temáticas

2. Base conceitual integradora e atraente

(32)

Razões temáticas

3. Trabalha com uma escala mais ampla

(33)

Razões temáticas

3. Trabalha com uma escala mais ampla

(34)

Razões temáticas

3. Trabalha com uma escala mais ampla

(Andersen 2008)

(35)

(Rodoanel, São Paulo, 2011)

(36)

(Nova Friburgo, 2011) ANTES

(37)

(Nova Friburgo, 2011) DEPOIS

(38)

Razões temáticas

4. Considera múltiplas escalas

Qual é a escala

adequada para analisar as relações entre padrões espaciais e processos

ecológicos?

(39)

Que animal é esse?

(40)

Regressões logísticas

poder explanatório R

2

60 pontos 1000 repetições X

Sorteios com reposição

(41)

pod er e xpl ana tório (A UC )

escala

(Boscolo & Metzger 2009)

(42)

Razões temáticas

5. É beneficiado por avanços tecnológicos

Escola Européia

Escola Norte- Americana

Cidade Universitária

1958 2008

(43)

Razões temáticas

5. É beneficiado por avanços tecnológicos

% artigos em Ecologia de Paisagens na Web of Science (1992 – 2005)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

"GIS" ou "Remote Sensing"

"Metric"ou "Index" ou "Indices"

"Model"

(Metzger, 2006)

“Landscape”

AND “Ecology”

AND

% artigos

(44)

Razões temáticas

6. É uma ecologia com alto potencial de aplicação

% artigos em Ecologia de Paisagens na Web of Science (1992 – 2005)

0 5 10 15 20 25 30 35 40

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

"Conservation"

"Management"

(Metzger, 2006)

“Landscape”

AND “Ecology”

AND

% artigos

(45)

A expansão no Brasil

Helmut Troppmair UNESP – Rio Claro Universidade de Bohn

1969

Felisberto Cavalheiro USP– FFLCH

Universidade de Hannover 1981

Maria Luiza Porto UFGRS

Universidade de Ulm 1981

(46)

A expansão no Brasil

1996

1995

(47)

Resu mos em r eun iões cien tíficas

A expansão no Brasil

(48)

Banco de teses da CAPE S

(49)

Resu mos em r eun iões cien tíficas

(50)

Future landscapes and the future of landscape ecology

Richard Hobbs

Landscape and Urban Planning 1997

1987 - 1991 1992 - 1996

(51)

PAÍS 2001-2010 CONTRIBUIÇÃO (%)

TOTAL 12948

1 USA 4785 36,96

2 Canada 1069 8,26

3 UK 1011 7,81

4 Australia 946 7,31

5 Germany 906 7,00

6 France 572 4,42

7 Spain 487 3,76

8 China 398 3,07

9 Poland 353 2,73

10 Sweden 352 2,72

11 Brazil 329 2,54

12 Netherlands 316 2,44

13 Finland 314 2,43

14 Switzerland 304 2,35

15 Italy 301 2,32

Contribuição para Ecologia de Paisagens (# de

documentos no ISI Web of Science

2001-2010)

(52)
(53)

A expansão no Brasil

• IALE – LA 2009: > 300 participantes

• IALE-BR – 2012 : ~ 230 participantes

• IALE-BR: ca. 130 associados

• Novos concursos para professores: UFGRS, UFRN, UnB, UFMG, UNESP, UFSCAR, UFBA

 Grande potencial de expansão

(54)

II - Por que a Ecologia de Paisagens tem um potencial aplicado tão grande?

Nós vivemos problemas ambientais de grandes proporções

Tsunami, Japão, 2011

1989 2003

Mar de Aral

(55)

Nagoya, Outubro, 2010

(56)

(Butchart et al., 2010)

Metas 2002

(57)
(58)

Ciência básica vs aplicada

Ecologia básica

Ecologia paisagens de

Ecologia aplicada

VALOR APLICADO imediato

V AL OR T EÓR IC O imedia to

Visão de alguns Ecólogos de

Paisagem

(59)

Ciência básica vs aplicada

Ecologia paisagens de

Ecologia paisagens de

Ecologia paisagens de

Ecologia paisagens de

Minha visão

VALOR APLICADO imediato

V AL OR T EÓR IC O imedia to

(60)

Aplicação

Pesquisa teórico- aplicada

Teoria ecológica Ciência básica vs aplicada

Minha visão

Disciplinas básicas

(61)

Aplicação

Pesquisa teórico- aplicada

Teoria ecológica Ciência básica vs aplicada

Minha visão

Eco log ia de pais ag ens

(62)

O que permite à Ecologia de Paisagens transitar da teoria à aplicação?

Trabalha em escalas compatíveis com as mudanças ambientais

Inclui o Homem explicitamente no seu sistema de análise

Usufrui dos avanços tecnológicos na área de SIG e geoprocessamento

É uma ciência com características transdisciplinares

(63)

Aplicação Ciência

básica

Cientista Usuário

Visão linear da aplicação

(64)

Aplicação do conhecimento Conhecimento

Cientista

Usuário

Visão “sistêmica”de aplicação

(65)

Exemplos de aplicação no Brasil

Exemplos:

Biota/Fapesp

Revisão do Código Florestal Brasileiro

Ecologia de Paisagens e Biomonitoramento

(66)

Exemplo 1:

Programa BIOTA/FAPESP

(67)
(68)

Adequada

Adequada com limitação ambiental

Adequada com restrição ambiental Inadequada

(69)
(70)

Localização das áreas propostas para criação de novas unidades de conservação no estado de São Paulo

Bertioga Cantareira Japi

Peruíbe Baurú

Bananal

Itapeva Gália

Barretos

Panorama

São João de Iracema

Rio do Peixe Paulicéia

Capão Bonito

(71)

Abordagem transdisciplinar

Análise espaciais em amplas

escalas com uso de SIG

(72)

Senadora Kátia Abreu

Presidente

Atualização do

Código Florestal

Novembro de 2009

Exemplo 2:

Código Florestal

Brasileiro

(73)

Afirmação & Ruptura

Reserva Legal: faz sentido?

Definição da Reserva Legal

(74)

Conservação da biodiversidade no Planalto Atlântico

3 paisagens fragmentadas Cobertura Florestal: 10, 30, 50%

53 fragmentos florestais

Tamanho dos fragmentos:

2 - 8 ha – pequeno 10 - 40 ha – médio 50 - 150 ha – grande

Diferentes graus de conectividade

3 paisagens contínuas

Coordenador: Prof. Jean Paul Metzger (USP)

Fapesp: 2000-2005 CNPq : 2003-2009

(75)

0 5 10 15 20 0

5 10 15 20 25

Esforço amostral

Ri queza

(Pardini et al. 2010)

50%

30%

10%

(76)
(77)

Proposed conceptual model

(Pardini et al. 2010)

(78)

1999

(79)

Exemplo 3:

Monitoramento da biodiversidade

(80)

Indicadores Biológicos

VS

Indicadores de Paisagem

(81)

Eixo do PCoA

Áreas controle Fragmentos florestais

In tegridade da c om unidade de av es

(Banks-Leite et al. 2011)

(82)

Os índices de paisagem são capazes de representar 43 to 99%

da variância da integridade da comunidade de aves

Os indicadores estruturais de paisagem têm alto poder de extrapolação entre paisagens e entre escalas

Variância explicada pelos índices de Paisagem

(30 m) (10 m)

(83)

Mensagens dos exemplos

É importante adotar:

Uma prática transdisciplinar

Uma abordagem voltada para resolução de problemas

Utilizar o potencial da Ecologia de Paisagens para criar

indicadores em largas escalas

(84)

Considerações finais

1980 2010

Relevância teórico

aplicada

A Ecologia de Paisagens possui uma comunidade diversificada de pesquisadores/gestores e lida com sistemas

complexos/heterogêneos com uma abordagem adequada para resolução de problemas ambientais

Observação de padrões

Modelos integradores

Teorias gerais

(85)

Obrigado !

Esta paisagem? Não existe.

Existe espaço

vacante, a semear

de paisagem retrospectiva.

Carlos Drummond de Andrade

Referências

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