Óptica Geométrica
Refração
2
REFRAÇÃO
Quando um raio de luz atinge a superfície de separação entre dois meios transparentes são observados os seguintes fenômenos.
Meio 1 Meio 2 .
• parte da luz é refletida;
• parte da luz é absorvida;
• parte da luz é refratada(atravessa).
REFRAÇÃO
É o desvio que a luz sofre ao passar de um meio transparente para outro.
(1) (2)
RAIO INCIDENTE
RAIO REFRATADO
1
Meio 1
Meio 2
.
LEIS DA REFRAÇÃO
1. O raio incidente, a reta normal e o raio refratado estão no mesmo plano;
4
2. sen
sen tan
1 2
1 2
= cons te = v v
(1) (2)
RAIO INCIDENTE
1
2
RAIO
REFRATADO
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
É definido como a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio:
(1) RAIO
INCIDENTE RAIO
REFRATADO
1
n c v
m s
= = 3 10 v 8
LEI DE SNELL
6
sen sen
1 2
1 2
= v
v , então
1 1
1 1
2 2
v sen = v sen
c v
c
1 1 v
2 2
sen = sen n c
= v
, mas
n 1 sen 1 = n 2 sen 2
finalmente:
Quando a luz passa de um meio menos para outro mais refringente, o raio se aproxima da normal.
Ar (1) Vidro (2)
1
Se n n
n n
1 1 2 2
1 2 1 2 1 2
sen sen
sen sen
=
8
Quando a luz passa de um meio mais para outro menos refringente, o raio se afasta da normal.
n 1 n 2 sen 1 sen 2 1 2
Ar (2) Vidro (1)
2
1
a luz atravessa sem sofrer desvio.
Quando 1 = 0 o
(1)
(2)
FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO
10
A imagem de um peixe é vista por alguém fora d’água acima de onde o peixe realmente está.
O
I
Ar
Água
FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO
A duração do dia é prolongada.
IMAGEM
FENÔMENOS DEVIDOS À REFRAÇÃO
Professor
Rodrigo Penna
–www.fisicanovestib ular
12
A imagem de uma estrela vista por nós não corresponde à sua posição real por causa da
refração da luz na atmosfera.
.
IMAGEM
OBJETO
ASFALTO MOLHADO NUM DIA QUENTE
• A temperatura do ar influi em sua densidade e em seu Índice de
Refração.
• Perto do asfalto quente, o ar tem menores densidades e Índice de Refração que as camadas de ar mais “frias” acima.
• A Reflexão Total da luz dá a
impressão de que o asfalto está
molhado.
REFLEXÃO TOTAL DA LUZ
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Quando a luz vai passar de um meio mais refringente
para outro menos refringente, um fenômeno interessantíssimo pode ocorrer.
Observe o aumento do ângulo de incidência.
n 1 n 2
(1) (2)
O
A
D 90º C
ÂNGULO LIMITE
Existe um ângulo a partir do qual a luz não sai mais, é totalmente refletida (não ocorre absorção).
n 1 n 2
(1)
A (2)
D 90º C
CÁLCULO DO ÂNGULO LIMITE
16
Para ângulos de incidência maiores que o LIMITE ocorre a REFLEXÃO TOTAL.
Assim: n 1 sen = 1 n 2 sen 90 o
Mas 2 = 90 o .
E: sen L n
= n 2
1
LEI DE SNELL: n 1 sen 1 = n 2 sen 2
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Chamamos de lente esférica, a associação de dois dioptros, sendo um necessariamente esférico e o outro plano ou esférico. Sendo transparentes, quando as superfícies são atravessadas pela luz, nota-se a
Lentes Esféricas
LENTES
Biconvexa Plano -
18Convexa Côncavo -
Convexa
LENTES
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Borda Fina
Borda Grossa
Imagem: HernandoJoseAJ / GNU Free Documentation License.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Elementos das Lentes Esféricas
A F O F A
2
F = A Principal Eixo
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F A
LENTE CONVERGENTE
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F A
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Raios Notáveis
A F O F A
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Raios Notáveis
A F O F A
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Formação de Imagens
A F O F’ A’
Imagem: Real, Invertida e Menor
Câmera Fotográfica, Olho.
CASO I
Imagem: Eugenio Hansen / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F’
CASO II
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F’ A’
Imagem: Real, Invertida e Maior
Projetor de Slides
CASO III
Imagem: Eugenio Hansen / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F’ A’
CASO VI
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F’ A’
Imagem: Virtual, Direita e Maior
Lupa, Correção de Hipermetropia e Presbiopia
CASO V
Imagem: Eugenio Hansen / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F A
Formação de Imagens
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
A F O F’ A’
Estudo Analítico
o
i p
p’
Equação de Gauss:
' 1 1
1
p p
f = +
Aumento Linear:
o A = i
p A − p '
= p
p o
i − '
=
Imagem: Eugenio Hansen / Creative Commons Attribution- Share Alike 3.0 Unported.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
p = posição do objeto (distância deste até a lente).
p’ = posição da imagem.
p’>0 → Imagem Real p’<0 → Imagem Virtual
o = altura do objeto.
i = altura da imagem.
i > 0 → Imagem Direita.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Vergência (V)
Também chamada de Convergência ou Grau da lente.
V 1 f
= V → Medida em m -1 ou di (dioptria).
Popularmente chamada de “grau”.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Estrutura do Globo
Ocular
Eixo óptico
Ponto cego
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Defeitos da Visão
Imagem: 8thstar / GNU Free Documentation License
FÍSICA, 2º
Lentes Esféricas
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Imagem: Governo Federal dos EUA / Public Domain.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Imagens da direita para esquerda: (a). Rhcastilhos /
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Olho Apertado;
Imagem forma-se antes da retina;
Problema no ponto remoto;
❑ Características
❑ Correção
Lentes Divergentes (-f , -V) Não enxerga de longe.
Imagem: CryptWizard / Creative Commons ShareAlike 1.0.
FÍSICA, 2º
Lentes Esféricas
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Imagens da direita para esquerda: (a). Rhcastilhos / Domínio público (b) Urinbecken / CNU Free Documentation License
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Imagem forma-se depois da retina;
Problema no ponto próximo;
❑ Características
Não enxerga de perto.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Imagem: Governo Federal dos EUA / Public Domain.
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Problema na superfície da córnea.
❑ Características
❑ Correção
FÍSICA, 2º Lentes Esféricas
Problema nos músculos ciliares.
❑ Características
❑ Correção
Lentes Convergentes (+f , +V)
“Vista Cansada”;
Imagem: Governo Federal dos EUA / Public Domain.