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A busca pelo corpo perfeito: transtornos alimentares em praticantes de atividade física.

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Academic year: 2023

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Centro Universitário Curitiba Bruna Ferreira de Souza

Camila Dre Quintiliano

A busca pelo corpo perfeito: Transtornos alimentares em praticantes de atividade física.

Curitiba 2022

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Bruna Ferreira de Souza Camila Dre Quintiliano

A busca pelo corpo perfeito: Transtornos alimentares em praticantes de atividade física.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de graduação em Nutrição da Universidade Unicuritiba, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel.

Orientador: Prof. Natália Ferreira de Paula, Unicuritiba

Curitiba 2022

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AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer às nossas famílias por todo o apoio e incentivo durante esses 4 anos de faculdade.

À nossa orientadora e demais professores, por todos os ensinamentos, que nos permitiu apresentar um bom desempenho no processo de formação profissional e que iremos levar para sempre todo esse aprendizado, a todos os nossos colegas de turma pelos anos de convivência que serão sempre lembrados.

Gratidão por todos esses anos de caminhada na Nutrição, finalizando mais essa etapa com o sentimento de dever cumprido e prontas para exercer nossa profissão com muito amor e dedicação.

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Resumo

Introdução: Atualmente há muitas pessoas em busca pelo corpo esguio, com uma cobrança muito grande em relação a aparência física, que encontram uma dificuldade de auto aceitação em relação a sua imagem corporal. Esta insatisfação corporal pode levar a adesão de atitudes inadequadas com relação ao exercício físico, levando até mesmo a uma dependência do indivíduo em se exercitar excessivamente. Objetivo: Realizar uma revisão literária a respeito dos transtornos alimentares, o qual vem ocorrendo em adultos praticantes de atividade física, onde observa-se um crescente aumento de distúrbios alimentares, tanto em praticantes de musculação, quanto de outras atividades físicas. Metodologia: Realizado um estudo de levantamento bibliográfico, fazendo uma revisão sistemática da literatura, e teve como critério de inclusão, artigos e pesquisas publicados no idioma português e inglês, no período de 2009 a 2022, com temática de Transtornos alimentares em praticantes de atividade física ou desportistas, Transtornos alimentares, Insatisfação da imagem corporal, Bulimia, Anorexia nervosa e Alteração da percepção corporal. Resultados: Entre os atletas analisados no estudo e nos artigos revisados, as mulheres são mais suscetíveis do que os homens a desenvolverem transtornos alimentares e insatisfação corporal, pois há um descontentamento muito maior com a silhueta devido ao padrão de beleza imposto pela sociedade, está pautado no conceito do ser musculoso e magro como sinônimo de felicidade e perfeição. Conclusão: Esta revisão bibliográfica teve por finalidade mostrar que a associação da insatisfação corporal de homens e mulheres pela busca por uma aparência física “perfeita” pode sim estar relacionada a futuros transtornos alimentares e tem gerado consequências irreversíveis à saúde da população. Assim pode-se avaliar a percepção de imagem corporal e os fatores de risco existentes para transtornos alimentares nos praticantes de atividade física.

Palavras-chave: Transtorno alimentar. Exercício compulsivo. Anorexia nervosa.

Bulimia nervosa. Vigorexia

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Abstract

Introduction: Currently, there are many people in search of a slim body, with a very high demand in relation to physical appearance, who find it difficult to accept themselves in relation to their body image. This body dissatisfaction can lead to inappropriate attitudes towards physical exercise, even leading to an individual's dependence on exercising excessively. Objective: To carry out a literature review about eating disorders, which has been occurring in adults who practice physical activity, where there is a growing increase in eating disorders, both in bodybuilders and in other physical activities. Methodology: A bibliographic survey was carried out, making a systematic review of the literature, and had as inclusion criteria, articles and research published in Portuguese and English, from 2009 to 2022, with the theme of eating disorders in physical activity practitioners or athletes, Eating disorders, Dissatisfaction with body image, Bulimia, Anorexia nervosa and Alteration of body perception. Results: Among the athletes analyzed in the study and in the reviewed articles, women are more likely than men to develop eating disorders and body dissatisfaction, as there is much greater dissatisfaction with their silhouette due to the beauty standard imposed by society, is based on the concept of being muscular and thin as a synonym of happiness and perfection. Conclusion: This bibliographic review aimed to show that the association of body dissatisfaction of men and women with the search for a “perfect” physical appearance may indeed be related to future eating disorders and has generated irreversible consequences for the health of the population. Thus, the perception of body image and existing risk factors for eating disorders in practitioners of physical activity can be evaluated.

Key words: Eating disorder. Compulsive exercise. Nervous anorexia. Nervous bulimia. vigorexia

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

AN - Anorexia Nervosa BN - Bulimia Nervosa TA - Transtorno Alimentar TAs - Transtornos Alimentares IC - Imagem corporal

BSQ - Body Shape Questionnaire

TCA - Transtorno da Compulsão Alimentar DM - Dimorfismo Muscular

TDM - Trastorno Dismórfico Muscular

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...7

2. MATERIAIS E MÉTODOS...8

3. REFERENCIAL TEÓRICO .……….…………9

3.1 TRANSTORNOS ALIMENTARES………...……..9

3.2 ANOREXIA NERVOSA……….……10

3.3 BULIMIA NERVOSA………..……11

3.4 VIGOREXIA (DISMORFISMO MUSCULAR)...12

3.5 TRANSTORNOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA………14

4. RESULTADOS………..16

5. CONCLUSÃO………19

6. REFERÊNCIA.………..20

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1. INTRODUÇÃO

Há atualmente muitas pessoas em busca pelo corpo esguio, com uma cobrança muito grande em relação a aparência física, que encontram uma dificuldade de auto aceitação em relação a sua imagem corporal. Esta insatisfação corporal pode levar a adesão de atitudes inadequadas com relação ao exercício físico, levando até mesmo a uma dependência do indivíduo em se exercitar excessivamente (COSTA;

TORRE; ALVARENGA, 2015).

Contudo, tanto o excesso de exercício físico, como dietas restritivas, estão relacionadas a esse tipo de comportamento, situação que pode trazer riscos à saúde, levando a restrição e diminuição drástica da alimentação, tanto em homens como em mulheres, os quais podem desenvolver transtornos alimentares e de auto imagem. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, 2014, p. 373), “Transtorno Alimentar” é um distúrbio persistente na alimentação ou em comportamentos que tenham relação com esta, resultando na ingesta e na absorção alterada dos alimentos, de forma a comprometer consideravelmente a saúde (física e psicossocial) (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

A influência das mídias na vida das pessoas tem tido um efeito negativo, principalmente para os praticantes de atividade física, pois assim eles se vêem na necessidade e obrigação de conseguir aquele corpo ideal, um padrão estético estabelecido pelas redes sociais, fazendo com que a prática do esporte e os cuidados com a alimentação não seja mais apenas pela sua saúde, mas sim sendo prejudicial para si mesmo (COPETTI; QUIROGA, 2018, REIS; PINHO; SILVA, 2014).

Para os praticantes de exercícios físicos a sua percepção de imagem chega a ser uma cobrança e uma autoavaliação, sempre buscando se comparar a físicos escolhidos pela mídia como o ideal e o mais bonito. O que acaba contribuindo para a idealização de um corpo perfeito. E muitas das vezes acabam não aceitando o seu biotipo de corpo, o que leva a transtornos alimentares (TAs). A história do corpo humano consiste em inúmeras fases de adaptações ao longo dos anos e a aparência natural e real de um corpo raramente, ou nunca, conseguindo alcançar a idealização desejada. (LIEBERMAN, 2015).

Segundo a Organização PanAmericana de Saúde (OPAS), os transtornos alimentares podem surgir durante a adolescência e juventude, com uma prevalência

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maior entre mulheres, sendo os mais comuns a anorexia nervosa, bulimia nervosa (OPAS, 2018).

Os transtornos alimentares são considerados atualmente como patologias graves, complexas e multifatoriais. Os aspectos culturais e a forma com que o corpo ideal é almejado, influenciam drasticamente na perspectiva que os jovens possuem de si próprio. O ideal de magreza é um dos importantes fatores culturais que contribuem para o aumento destes transtornos na pós-modernidade, principalmente quando há validação social do padrão estético. A insatisfação na percepção da imagem corporal, práticas alimentares e estado nutricional inadequado podem ser preditores de possíveis distúrbios alimentares (COPETTI; QUIROGA, 2018).

Diante disso, este estudo tem como objetivo fazer uma revisão literária a respeito dos transtornos alimentares em praticantes de atividade física, onde observa-se um crescente aumento de distúrbios alimentares, tanto em praticantes de musculação, quanto de outras atividades físicas. Assim, este trabalho visa compreender quais são as razões para as pessoas optarem por um estereótipo ideal de corpo, o que muitas vezes é impossível de se alcançar, podendo até mesmo prejudicar a própria saúde (TEIXEIRA; COSTA; MATSUDO; CORDÁS, 2009).

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo de levantamento bibliográfico usando a metodologia de revisão sistemática da literatura. Para tanto, foram utilizados Google Acadêmico, SCielo e PubMed como bases de dados para realização das buscas..

Tem-se como critérios de inclusão, artigos e pesquisas publicados no idioma português e inglês, no período de 2008 a 2022, com temática de Transtornos alimentares em praticantes de atividade física ou desportistas, Transtornos alimentares, Insatisfação da imagem corporal, Bulimia, Anorexia nervosa e Alteração da percepção corporal. Artigos que abordam de alguma maneira a relação de praticantes de atividade física que desenvolvem transtornos alimentares pela busca excessiva do “corpo perfeito” também foi critério para seleção dos artigos.

Foram incluídos trabalhos que faziam referência a mulheres e homens de 18 a 50 anos de idade. Por outro lado, os critérios de exclusão foram artigos e pesquisas

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que fogem da temática ou do foco da revisão e trabalhos publicados há mais de 10 anos.

Para tanto, foram usadas as palavras-chave: Transtorno alimentar; Exercício compulsivo; Anorexia nervosa; Bulimia nervosa; Vigorexia

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Transtornos Alimentares

Os transtornos alimentares são caracterizados por distúrbios na alimentação ou no comportamento alimentar, que podem começar na infância. As crianças aprendem desde cedo a valorizar o corpo magro em seu meio social, graças ao padrão de beleza vigente, e demonstram insatisfação com o próprio corpo, mesmo com o peso ideal. Isso pode levar a restrições alimentares para perda de peso. Leva a escolhas alimentares que transladam a uma alimentação incontrolável ou jejum prolongado que afeta significativamente de forma negativa a saúde física ou o funcionamento psicossocial (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2013, p.369).

De acordo com Bittar (2020) Transtornos Alimentares (TA) são doenças psiquiátricas caracterizadas por alterações graves no comportamento alimentar, sendo indispensável e de suma importância à abordagem da terapia nutricional. O trabalho do nutricionista na área de TA exige habilidades não inerentes à sua formação, como conhecimentos de psicologia, psiquiatria e das técnicas de terapia cognitivo comportamental. Objetivos reais de peso, com incorporação de exercícios físicos regulares, padrão alimentar adequado e mudanças comportamentais para manter o peso corporal adequado e estável são metas do tratamento nutricional dos TA. A anamnese alimentar e a avaliação antropométrica são utilizadas como guias do processo de diagnóstico e do plano de tratamento para TA.

O desenvolvimento de padrões alimentares anormais pode levar à disfunção menstrual e, consequentemente, à osteoporose, sendo, portanto, necessário o controle dos sintomas dessas alterações. Cada componente dessa tríade pode interferir no desempenho físico, e, ainda, causar morbidade ou mesmo mortalidade (SANTOS, 2021)

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3.2 Anorexia Nervosa

A palavra "anorexia" (AN) vem do grego: "an" significa ausência e "orexis"

significa apetite, a nomenclatura não é suficiente do ponto de vista psicopatológico, pois em pacientes com AN não há perda real de apetite (pelo menos nos estágios iniciais da doença), mas controle voluntário e são fascinados pela qualidade e quantidade de alimentos que comem. É um problema de saúde mental grave e crônico, muito difícil de manejar clinicamente, com alto índice de mortalidade e morbidade (ALCKMIN-CARVALHO, 2016).

O início dos sintomas clínicos geralmente ocorre com a elaboração de dietas onde o paciente começa a restringir os grupos de alimentos, eliminando os que percebem serem mais calóricos. Essa restrição alimentar aumenta gradualmente com menos refeições e quantidades calóricas, podendo mudar drasticamente, chegando até ao jejum. O objetivo do paciente é emagrecer cada vez mais, e eles querem emagrecer a todo custo (BORGES, SICCHIERI, RIBEIRO, MARCHINI, SANTOS, 2006).

Usualmente, os pacientes relatam que o início dos sintomas ocorreram após a exposição a um evento estressante ou traumático, como comentários sobre o peso, término de um relacionamento amoroso ou perda de um ente querido. Além dos sintomas alimentares, os pacientes podem apresentar distúrbios no funcionamento psicossocial e nas relações interpessoais (VALDANHA et.al, 2014).

Considera-se que a anorexia nervosa afeta aproximadamente 0,5-1% das meninas, sendo 10-20 vezes mais comum do que nos homens. Nas últimas décadas, tem sido relatada com mais frequência, com relatos do distúrbio aumentando em meninos e meninas adolescentes. O estágio mais comum de início da AN é durante a adolescência, mas até 5% dos pacientes desenvolvem a doença aos 20 anos, entre 10 e 30 anos (MORGAN, 2002).

Pessoas com AN geralmente evitam comer em público ou com a família.

Uma redução repentina na ingestão total de alimentos e uma redução desproporcional de carboidratos e alimentos contendo lipídios resulta em perda de peso substancial, resultando em um índice de massa corporal bem abaixo de 18,5

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(magreza). A maioria dos comportamentos de perda de peso é feito em segredo (APPOLINARIO, 2000; JORGE, VITALLE, 2008).

Na maioria dos casos clínicos, os pacientes raramente procuram atendimento espontaneamente, a procura de atendimento depende da intervenção dos familiares, ficam chateadas, recusam-se a dar qualquer tipo de informação, tratam os médicos com desconfiança, são percebidas como querendo controlar o peso e dieta. A perda de peso é considerada uma grande conquista e um sinal de autocontrole, porque o ganho de peso é como falta de autodisciplina e é inaceitável para eles ( INÁCIO, FERREIRA, MARCHESI, 2018)

3.3 Bulimia Nervosa

O termo bulimia deriva do grego “bous” (boi) e “limos” (fome), significando que uma pessoa teria um apetite tão grande que seria possível um homem comer um boi, ou quase. Entre os séculos XV e XVIII, houveram diferentes variações do termo, como os derivados do latim “bulimus” e “bolismos” ou do francês “bolisme”, com o mesmo significado anterior, foram empregados na literatura médica na Inglaterra, França, Alemanha e Polônia (PARRY-JONES, 1991).

A Bulimia nervosa (BN) conforme atualmente descrita no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), é um transtorno alimentar grave que causa significativo comprometimento psicológico, social e de saúde, associada a complicações médicas e distúrbios psicossociais (BONINI;

CARVALHO; FERREIRA; MELO, 2018)

A BN é ligada a recorrentes episódios de compulsão alimentar onde se come descontroladamente grandes quantidades de alimentos em um período curto de tempo, perdendo o controle, onde logo em seguida tem quadros de indução de vômito, uso de laxantes, diuréticos, o excesso de exercício físico, tudo para evitar o ganho de peso e eliminar a culpa pelo excesso de alimentos ingeridos (KLABUNDE;

COLLADO; BOHON, 2017).

Seus principais sintomas são: vômito auto induzido,edemas, períodos de restrição alimentar e compulsão alimentar. O vômito auto induzido é muito comum, sendo encontrado em até 95% dos pacientes. (SANTOS, 2021).

A etiologia da bulimia nervosa não está totalmente esclarecida, mas, de acordo com alguns autores, acredita-se que a baixa autoestima, a depressão, a

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pressão social para ser magro e a insatisfação com a imagem corporal podem ser fatores que, em associação, contribuem para a ocorrência da bulimia nervosa (Affenito & Kerstetter, 1999; Thompson & Chad, 2000; Gucciardiet al., 2004).

Este TA pode ser subdividido em bulimia nervosa purgativa, onde o indivíduo faz uso de laxantes e diuréticos e prática autoindução de vômitos; e em bulimia nervosa não purgativa, onde o indivíduo faz uso de outros métodos compensatórios inadequados, tais como a prática de exercícios excessivos e o jejum. O episódio bulímico refere-se à ingestão de uma quantidade excessiva de alimentos, que não visa apenas a saciar uma fome exagerada, mas atende a uma série de estados emocionais ou situações estressantes. Esses episódios vêm sendo referidos como episódios de compulsão alimentar, tratando-se de ingestão alimentar excessiva e descontrolada, geralmente secreta e rápida.

Nesses episódios os pacientes só param a ingestão por mal-estar físico, interrupção externa (presença de outra pessoa) ou por esgotamento dos alimentos (SANTOS, 2021)

3.4 Vigorexia (Dismorfismo Muscular)

Segundo Soler et al (2013), a vigorexia ou dismorfia muscular (DM) é conhecida como uma distorção compatível com o transtorno dismórfico corporal (TDC), na qual a percepção da imagem corporal de um indivíduo é distorcida, atingindo principalmente homens, no qual seu maior objetivo é alcançar a hipertrofia máxima, obtendo o mínimo de gordura corporal, fazendo com que o indivíduo tenha uma dependência não química com a atividade física, fazendo a prática somente com uma única preocupação sendo ela, o resultado que terá fisicamente no final.

(SOLER, FERNANDES, DAMASCENO, NOVAES, 2013)

Especula-se que a baixa produção do hormônio da serotonina esteja presente neste tipo de transtorno. Além disso, pode existir uma menor capacidade de atuação considerada regular de outros neurotransmissores cerebrais, nomeadamente aqueles responsáveis pela inibição de comportamentos ou relativos à produção e síntese da dopamina, cujos níveis aumentam exponencialmente com a prática exacerbada de exercícios físicos (ALONSO, 2006)

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Camargo (2008) explica que uma pessoa com essa distorção de imagem se vê fraca e magra, ainda que seu corpo seja musculoso e forte. Segundo ele, a vigorexia já foi interpretada como uma anorexia reversa, pois ambas envolvem uma distorção da imagem corporal de si mesmo, na qual o indivíduo não consegue se ver em sua verdadeira forma, como realmente é. Neste tipo de síndrome o foco é a construção de massa muscular, levando a pessoa a aderir recursos insuficientes e fazer dietas rigorosas. Pessoas com Vigorexia tendem a tomar medidas drásticas para atingir o físico desejado. Para isso, utilizam dietas hiperproteicas, suplementos nutricionais, levantamento de peso, acompanhados de muitos treinos durante a semana, que podem chegar a uma média de três a quatro horas de exercício, e até fazem uso de anabolizantes. (CAMARGO, COSTA, UZUNIAN, VIEBIG, 2008)

Vasconcelos (2013) destaca que a mídia tem um enorme poder em colaborar e influenciar para o crescimento da construção de uma imagem corporal padrão, proporcionando o desenvolvimento da vigorexia, fatos esses são comprovados pela forte exibição como corpos esculturais em programas televisivos. De modo em geral, a vigorexia afeta as diversas classes sociais, o público masculino é o mais acometido em uma faixa etária de idade entre 18 a 35 anos, da mesma forma existem casos sendo percebidos em mulheres na atualidade (ALONSO, 2006).

Pessoas com vigorexia estão sempre insatisfeitos com a sua estética corporal, são críticos com sua aparência e tenta a qualquer custo igualarem aos padrões estabelecidos pela sociedade para não se sentirem desvalorizados e nem excluídos (BRAGANÇA, 2017).

Consequentemente, esses fatores acabam desencadeando uma série de transtornos psicológicos relacionados à estrutura corporal (SOLER et al., 2013).

Indivíduos vigoréxicos, por desejar sempre uma busca incessante pelo corpo perfeito sofre algumas reações metabólicas e hormonais como estresse, insônia, falta de apetite, imparcialidade sexual, fadiga, martiriza-se com ansiedade e estão sempre mais predispostos a desenvolver depressão (POPE, PHILIPS; OLIVARDIA, 2000).

A quantidade de tempo que dedicam ao exercício físico (mentalmente ou na prática) dificultando muitas vezes uma plena integração social, laboral, acadêmica e familiar (DE LA SERNA, 2004).

Este transtorno provoca inúmeros pensamentos obsessivos e comportamentos sistematizados em relação à rotina diária dos portadores de

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Dismorfia Muscular, nomeadamente quanto às questões de treinamento e dieta alimentar (PORTO; LINS, 2009).

Segundo estudos de Cristiane Mota e Eduarda Aguiar (2011) a Vigorexia traz preocupações que limitam as atividades diárias dos indivíduos, pois os indivíduos portadores desta síndrome acabam dedicando grande parte do seu tempo diário à prática de exercícios físicos, objetivando somente a hipertrofia muscular, ignorando muitas vezes os cuidados necessários com a sua própria saúde física e mental. Na vigorexia os indivíduos manifestam sinais de ansiedade evitando manifestações sociais por temerem críticas relativas à sua aparência física. E a obsessão com a musculatura potencializa sofrimento, angústias e temores que lhes impedem ter uma vida social normal e integradora. A aparência física tornou-se a identidade máxima para estes indivíduos, a forma de ser aceito, respeitado e admirado pelas outras pessoas ao seu redor.

Os indivíduos portadores da Vigorexia usualmente afirmam estar com o corpo

“fraco e pequeno”, quando na verdade possuem uma musculatura muito volumosa em níveis muito acima da verificada pela média da população masculina, manifestando uma óbvia e preocupante distorção da própria imagem corporal. Estes indivíduos vivem obcecados com o tamanho de sua massa muscular, o que pode potencializar problemas físicos e psicológicos devido ao excesso de levantamento de peso, prática de dietas rigorosas e perigosas assim como o uso sem orientação médica de suplementos proteicos, além do consumo de esteróides anabolizantes (GUARIN, 2002; CAFRI; VAN DEN BERG; THOMPSON, 2006; GRIEVE, 2007, HILDEBRAND et al., 2006).

A maior incidência da Vigorexia ocorre entre homens dos 18 aos 35 anos sendo expressa por fatores socioeconômicos, emocionais, fisiológicos, cognitivos e comportamentais. O nível socioeconômico dos portadores deste transtorno é diverso, mas é mais frequente na classe média baixa (ALONSO, 2006; GRIEVE, 2007)

3.5 Transtorno alimentar em praticantes de atividade física

A imagem corporal é ligada principalmente à autoestima, que tem por significado amor próprio, satisfação pessoal e estar bem consigo mesmo. Se existir uma insatisfação, a maioria das vezes irá repercutir diretamente na autoimagem.

Com isso, surgi à primeira manifestação da perda da autoconfiança que é quando a

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pessoa percebe que o seu corpo não está de acordo com os estereótipos idealizados pela essa sociedade (BUCARETCHI, 2003)

Acredita-se que a busca por um corpo ideal imposto pela mídia possa levar ao aumento dos transtornos alimentares no esporte. Em estudo, os atletas têm uma alta taxa de transtornos alimentares e distorções da imagem corporal, sendo mais comuns em mulheres (HOERLLE; BRAGA; PASTORE; PRETTO, 2019)

A procura constante de uma melhora na imagem corporal pelos praticantes de atividade física é um fenômeno sociocultural mais relevante que a satisfação afetiva, econômica e profissional. A insatisfação com a imagem que se tem do próprio corpo pode ser um dos motivos principais que levam as pessoas a começarem a prática de atividade física e também pela melhoria da saúde (DAMASCENO et al., 2005).

Isso leva as pessoas a buscarem maneiras de alcançar o corpo perfeito, usando até mesmo esteroides e anabolizantes de venda livre, arriscando sua saúde devido à sua fácil disponibilidade e resposta de curto prazo (CARREGOSA; FARO, 2016).

Algumas vezes, pessoas com distorções da imagem corporal (IC) consideram-se acima do peso, quando na verdade não estão. Seu objetivo é alcançar o desejo e a satisfação corporal, e é cada vez mais explícito que eles tentam atingir esse objetivo por meio de dietas, exercícios excessivos, diuréticos, laxantes e consequentemente tendo surgimento dos (TA) como AN e BN. (MORGAN; VECCHIATII; NEGRAO, 2002).

Portanto, como o tema é atual e constantemente avaliado na mídia, é necessário compreender o comportamento existente em relação ao exercício físico, a insatisfação corporal e suas diversas conexões com a autoimagem, principalmente no universo feminino, pois os fatores combinados da insatisfação com a autoimagem corporal pode causar sérios danos à saúde do corpo e da mente (MEDEIROS; CAPUTO; DOMINGUES, 2017).

4. RESULTADOS

As mulheres são mais susceptíveis ao desenvolvimento de distorção da IC, de TAs e de descontentamento com a sua silhueta, porque o padrão de beleza imposto pela sociedade, está pautado no conceito do ser musculoso e magro como

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sinônimo de felicidade e perfeição (CASTRO; CATIB, 2014; SILVA; BARATTO, 2014).

Como a comunidade dos praticantes de exercício físico, atletas de alto rendimento e praticantes amadores, é considerada importante grupo de risco para o surgimento de transtornos alimentares (BEALS, MARONE, 2002)

A imagem de corpo perfeito está consolidada na mente dos indivíduos.

Entretanto, quando o objetivo inicial é atingido ainda gera descontentamento e consequentemente migram para objetivos irreais e consequentemente os problemas físicos e psicológicos tendem a aparecer, transformando o sonho do corpo perfeito em um pesadelo interminável. (NASCIMENTO, RIBEIRO, ROCHA, VIEIRA, BARROS, 2022)

Assim, o exercício físico pode ser um dos meios utilizados pelos indivíduos com transtorno alimentar para perda ou controle de peso, ocupando espaço importante como estratégia para tal. (BEUMONT et al, 1984; MORGAN et al, 2002).

Entre os atletas analisados no estudo, as mulheres apresentaram maiores alterações do que os homens nos testes realizados. Como pode ser observado no estudo de Silva e Baratto (2014) onde a insatisfação corporal foi mais comum entre as mulheres que buscavam um corpo mais magro do que entre os homens. Neste estudo de Silva e Baratto (2014), pode-se analisar que essa preocupação com a imagem corporal foi preocupante, pois os praticantes de atividade física estão propensos a transtornos alimentares e distorções da imagem e percepção corporal.

Diante disso, considerando o que Castro e Catib (2014) disseram, pode-se argumentar que tais estereótipos de beleza presente apresentam riscos de desenvolvimento de transtornos relacionados à percepção corporal.

Em outro estudo realizado por Ferrari et al. (2012), cujo objetivo foi verificar a associação da insatisfação da imagem corporal, com o nível de atividade física e o estado nutricional em estudantes recém-ingressos em uma Universidade pública brasileira, verificou-se a prevalência de insatisfação da imagem corporal em nível de 10,1%. Entre os universitários insatisfeitos, 90,1% eram do sexo feminino e 9,9% do sexo masculino, provando novamente que as mulheres tem sim uma probabilidade a mais que os homens em questão de insatisfação com o seu corpo e levando a desenvolver os TAs. Ainda de acordo com Ferrari et al. (2012), as mulheres têm uma maior insatisfação com relação à imagem corporal por excesso de peso, enquanto os homens tendem a apresentar insatisfação por magreza.

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Em outro estudo realizado por Santana (2019) foi evidenciado que as atletas de alto rendimento são o grupo de maior comportamento de risco para transtorno alimentar entre as praticantes de atividade física e, em contrapartida, são as menos insatisfeitas com a própria imagem corporal. Já as praticantes de atividade física eventual são as de menor comportamento de risco para transtorno alimentar, e estão entre as mais insatisfeitas com a própria imagem corporal. Dentre as restrições do estudo, podemos citar que pacientes com TAs tendem a esconder e negar sua condição, o que pode ter influenciado principalmente no número de altos escores do EAT-26.

Relatado no estudo realizado por Santana (2019) É essencial frisar a complexidade na busca de estudos para averiguar tal relação entre os sinais de TA e distúrbios da IC em praticantes de exercícios físicos, contudo é viável pautar que os motivos pelos quais as pessoas buscam se adaptar nesse padrão corporal exposto se relaciona junto a supervalorização dos mesmos através das mídias, por pessoas patrocinadas e pagas para influenciar a venda dos produtos de beleza e vendem um estereótipo que normalmente só se chega através das cirurgias plásticas.

Relatado no estudo realizado por Coelho (2021) cita que embora não tenham sinalizado para TA, a classe feminina tem uma vertente forte para a insatisfação corporal sinalizado em um dos métodos utilizados, somando 25,4% de moderada a alta preocupação com a forma física. Acredita-se que uma equipe multidisciplinar capacitada possa identificar transtornos de autoimagem e distúrbios alimentares em seus pacientes e orientá-los de forma adequada.

Pesquisa feita por Costa, Torre e Alvarenga (2015) em frequentadores de academia de São Paulo, novamente foi colocado que a relação do exercício físico e a insatisfação corporal predominou mais nas mulheres do que nos homens levando de moderado a grave tendo a pontuação média do Body Shape Questionnaire (BSQ) significativamente maior do que os homens em relação a IC, podendo haver atitudes negativas em relação ao exercício físico e isso levando a uma maior sintomatologia de transtornos alimentares para alcançar o corpo desejado.

O estudo relatado por Santos (2021) a presença de anorexia ou bulimia nervosa entre as atletas representa uma preocupação com o peso corporal associada à distorção da IC e à prática de dietas restritivas. Essas práticas são

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denominadas síndromes parciais do TCA (Transtorno da compulsão alimentar) e, quando associadas a exercícios físicos sistemáticos e extenuantes, são fatores de risco, cuja detecção precoce pode impedir a instalação futura dos quadros graves de TCA. Como as atletas e seus treinadores não apresentam conhecimentos adequados sobre nutrição, geralmente as atletas acabam comprometendo a própria saúde para alcançarem ou manterem uma meta inadequada de peso corpóreo, ou seja, um percentual de gordura corporal tão baixo quanto possível.

Pesquisa feita por Oliveira (2018) os homens praticantes de atividade física avaliados apresentaram o risco para desenvolvimento de TAs como AN e BN. A maioria também apresentou insatisfação com a IC, embora classificados com percentual adequado de peso e utilizam estratégias nutricionais que comprometem o estado nutricional e o desempenho na atividade física.

Um estudo realizado por Lantz, Rhea e Cornelius (2002), com 100 fisiculturistas profissionais mostrou que o grupo apresentou elevadas porcentagens de indicadores de Vigorexia, principalmente preocupação com tamanho dos músculos e respectiva simetria. Isto indica que fisiculturistas poderá ser um grupo de risco para a manifestação deste transtorno. Em outro estudo realizado na África do Sul por Hitzeroth et al. (2001), com 28 fisiculturistas amadores apresentou-se uma prevalência de 53,6% de Vigorexia.

5. CONCLUSÃO

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Esta revisão bibliográfica teve como objetivo realizar uma análise e mostrar que a associação da insatisfação corporal de homens e mulheres pela busca por uma aparência física “perfeita” pode vir a estar relacionada a futuros transtornos alimentares, podendo gerar consequências irreversíveis à saúde da população.

Assim pode-se avaliar a percepção de imagem corporal e os fatores de risco existentes para transtornos alimentares nos praticantes de atividade física.

Após ser feita a revisão da literatura foi notado que existem poucos artigos e estudo sobre o tema e por isso houve limitação para a pesquisa, assim percebe-se que esse tema necessita de mais atenção, sobretudo quando se trata de praticantes de atividade física que podem ser mais afetados e ter maior facilidade a desenvolver TAs.

REFERÊNCIAS

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