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Academic year: 2021

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TÍTULO: O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS E A MELHORIA DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E EMPODERAMENTO DE CIDADANIA DOS ADOLESCENTES

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

ÁREA:

SUBÁREA: SERVIÇO SOCIAL

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): GUSTAVO FERNANDO DE CAMARGO

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): PRISCILA SALES PICOLI

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): NILZA PINHEIRO DOS SANTOS

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O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS E A MELHORIA DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E EMPODERAMENTO DE CIDADANIA DOS ADOLESCENTES.

RESUMO

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos trata-se de um Serviço da Proteção Social Básica do SUAS-Sistema Único da assistência Social, tem caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais, garantindo as seguranças de acolhida e de convívio familiar e comunitário, além de estimular o desenvolvimento da autonomia dos usuários. O objetivo deste estudo foi avaliar se as atividades Socioeducativas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de adolescentes, melhoram o desenvolvimento pessoal e o empoderamento de cidadania dos mesmos, tendo o resultado de nosso estudo demostrado que a maioria (96,25%) dos adolescentes entrevistados são solteiros, estão na faixa etária 17 a 19 anos (65%), 81,25% continuaram os estudos, 49,06% relatam que obtiveram melhora no relacionamento com outras pessoas e 20,75% melhoraram a comunicação. Assim podemos verificar que o histórico de vulnerabilidade social, e de possível rompimento de vínculos familiares, demonstra foi possível identificar que a participação dos adolescentes no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos auxilia na sua formação enquanto cidadão, permanência dos adolescentes na escola, podendo ter uma realidade diferente a de seus familiares.

PALAVRAS CHAVES: Serviço de Convivência – Adolescentes- Emancipação.

INTRODUÇÃO

O serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para adolescentes de 15 a 17 anos tem como foco principal fortalecer a convivência familiar e comunitária e contribuir para o retorno ou permanência dos adolescentes na escola, por meio do

desenvolvimento de atividades que estimulam a convivência social, a participação cidadã

e uma formação geral para o mundo do trabalho (BRASIL, 2016)

As atividades propostas aos adolescentes devem promover o desenvolvimento físico e mental dos usuários, assim como estimular as interações sociais entre eles, sua família e a comunidade.

É através dessas atividades de reflexão que os adolescente começam a ter senso critico sobre a realidade a qual esta inserido, estabelecendo uma relação de conhecimentos já adquiridos com os novos conhecimentos. Vale ressaltar, também, que o vínculo entre a família se faz importante no desenvolvimento de crianças e adolescentes, o dialogo e a escuta nas relações familiares do dia a dia, fortalece a confiança entre os membros, possibilitando um crescimento onde o individuo tenha

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amparo familiar para lidar com os conflitos enfrentados nas relações sociais e na convivência comunitária.

Com base nessas considerações, nos propomos a desenvolver uma pesquisa, objetivando verificar se as atividades oferecidas pelo serviço de convivência e fortalecimento de vínculos proporciona ao adolescente a oportunidade de convívio, cidadania, emancipação e autonomia diante da formação da identidade pessoal e comunitária, assim como, avaliar a importância do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários na vida dos adolescentes que estão inseridos no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS-Norte) no município, sob a perspectiva dos responsáveis e dos adolescentes, buscando se houve melhoria nas suas relações sociais, o empoderamento para cidadania e seu desenvolvimento pessoal.

OBJETIVOS

Avaliar se os adolescentes após frequentarem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos reconhecem mudança em seu comportamento, bem como sua postura para resolução de conflitos.

Verificar se a família reconhece melhorias no comportamento do adolescente no convívio familiar e comunitário.

ASPECTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa se apresenta como quanti-qualitativa e foi realizada utilizando uma amostra não probabilista, composta por 80 adolescentes e seus respectivos responsáveis, do território de abrangência do Centro de Referência de Assistência Social da região-Norte, e que frequentaram o serviço nos anos de 2015 e 2016.

Para coleta de dados foi utilizado um formulário contendo perguntas abertas e fechadas, aplicado em visitação domiciliar e ou no próprio serviço, cuja aceitação se deu com assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.

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DESENVOLVIMENTO

Existe um consenso de que a adolescência é uma das fases que requer maior atenção das politicas públicas, pois, durante a adolescência, o indivíduo vivencia um processo de revisão de conceitos e reflexão sobre valores já aprendidos. O distanciamento dos pais e a formação de novos grupos sociais são comportamentos comuns na fase da adolescência, bem como uma maior possibilidade do envolvimento em situações de vulnerabilidade e risco social.

As expressões podem se dar através do uso de álcool e drogas na adolescência, evasão escolar, gravidez precoce, as condições precárias de moradia e saneamento, inexistência dos meios de subsistência e a ausência de um ambiente acolhedor.

Levando em consideração todo o contexto de vulnerabilidade e risco social já existente, se constata a importância de implementação de novas ações voltadas para a infância e adolescência, com ofertas de serviços que promovam o acolhimento do adolescente e possam dar suportes às suas demandas, prevenindo situações de vulnerabilidade e risco social.

Diante deste contexto, o Ministério do Desenvolvimento Social estabelece como forma de prevenir situação de vulnerabilidade e risco social o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários, ofertado pela Proteção Social Básica do SUAS e efetivado nas unidades do CRAS, Centro de Referência da Assistência Social.

O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS oferta o Serviço de

Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). No CRAS, os cidadãos também são orientados sobre os benefícios assistenciais e podem ser inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Este serviço tem entre outros objetivos, o de fortalecer o papel protetivo das famílias, prevenindo as situações de risco social e nelas atuar quando de sua ocorrência e fortalecer a convivência familiar e comunitária.

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RESULTADOS

Apresentamos uma análise dos resultados obtidos a partir da presente pesquisa, que serão demonstrados através de gráficos que facilitam a visualização dos resultados coletados que apontam que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos colabora na melhoria do desenvolvimento pessoal e empoderamento de cidadania dos adolescentes.

Gráfico 01 – Referente à situação civil, faixa etária, se continuou os estudos, escolaridade,

motivo de não ter continuado os estudos, local de trabalho, motivo de não trabalhar, renda mensal e ocupação dos adolescentes.

Fonte: Pesquisa realizada de maio a junho de 2017 com adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no CRAS Norte de do município em 2015/2016 e seus responsáveis.

ANÁLISE: Verificamos que 96,25% dos adolescentes entrevistados são solteiros, destes 65% estão na faixa etária 17 a 19 anos; 81,25% continuaram os estudos, destes, 68,75% estão cursando o ensino médio e 18,75% não continuaram os estudos, quantos aos motivos, 60% destes, por falta de vontade. Em relação ao local de trabalho, 75% dos entrevistados não trabalham, destes 58,33 estão em busca de trabalho e 41,87% estão priorizando os estudos.

De acordo com os estudos realizados observamos que os adolescentes em sua maioria são solteiros, com idade compatível ao período escolar em eu se encontram;

96,25 65,00 81,25 18,75 68,75 60,00 75,00 58,33 41,87 SITUAÇÃO CIVIL FAIXA ETÁRIA CONTINUOU OS ESTUDOS ESCOLARIDADE

MOTIVO DE NÃO TER CONTINUADO OS ESTUDOS LOCAL DE TRABALHO

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escolaridade, embora não trabalhem, estão à procura de sua inserção ao mercado de trabalho, e mesmo assim preocupados com os estudos.

Gráfico 02 – Referente à situação civil, faixa etária, trabalho, escolaridade, motivo de não

trabalhar, renda mensal e ocupação dos responsáveis.

Fonte: Pesquisa realizada de maio a junho de 2017 com adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no CRAS Norte de do município em 2015/2016 e seus responsáveis.

ANÁLISE: Verificamos que 41,25% dos responsáveis são casados, destes 20% estão na faixa etária de 35 a 40 anos incompletos; 31,25% são solteiros, destes, 23,75% estão na faixa etária de 40 a 45 anos incompletos; 85% dos responsáveis trabalham, e destes, 27,50% tem o ensino médio incompleto e 20% tem o ensino médio completo; 15% estão desempregados, destes, 58,33% o motivo é desemprego; Em relação a renda mensal, 42,65% tem renda mensal igual ou inferior R$ 937,00, destes, 22,06% trabalham na área da limpeza; 23,53% tem renda mensal de R$937,00 a R$1.200,00, destes, 11,76% também trabalham na área da limpeza

Podemos constatar, a relação conjugal dos pais segue o modelo dos novos arranjos familiares, ou seja, alguns são casados e outros solteiros, mas pela inserção dos adolescentes em projetos socioeducativos, tem a preocupação da harmonia familiar e com o futuro dos filhos, e isso refletem também a maturidades dos

41,25% 31,25% 20,00% 23,75% 85,00% 15,00% 27,50% 20,00% 58,33% 42,65% 23,53% 22,06% 11,76% SITUAÇÃO CIVIL FAIXA ETÁRIA TRABALHO ESCOLARIDADE MOTIVO DE NÃO TRABALHAR RENDA MENSAL OCUPAÇÃO

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responsáveis, pois a faixa etária em que a maioria se encontram, permitem lidarem com possíveis frustrações pessoais e ainda manter seu papel de pais.

Outro aspecto importante, é quanto a ocupação e renda, pois a renda é baixa, considerando que a maioria ganham menos que R$ 1.200,00, mais compatível com as funções que exercem e baixa escolaridade, tendo em vista que nosso mercado de trabalho tem exigido cada vez mais capacitação profissional e maior escolaridade.

Gráfico 03 – Referente à como os adolescentes e responsáveis conheceram o S.C.F.V.,

opinião dos adolescentes sobre o objetivo do grupo e de que maneira o grupo os ajuda.

Fonte: Pesquisa realizada de maio a junho de 2017 com adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no CRAS Norte de do município em 2015/2016 e seus responsáveis.

ANÁLISE: Verificamos que 42,50% dos adolescentes tiveram acesso ao S.C.F.V. pela demanda espontânea, e souberam do serviço pelos amigos, respectivamente; 38,75% pela busca ativa do serviço, destes, 20% foi pela procura pelo serviço pelo(a) genitor(a); quanto a opinião sobre o objetivo do grupo, 66,25% dos adolescentes relatam que o objetivo do grupo é ajudar; e quanto a maneira o grupo o ajudou, 49,06% relatam que obtiveram melhora no relacionamento com outras pessoas e 20,75% melhoraram a comunicação. DEM AN DA ESPO NTÂN EA ATRA VÉS DE A M IGO S BU SC A ATI VA G EN ITO R(A ) BUSC O U PEL O SERV IÇO SE R VE PA R A M E A JUD A R M E L H O RA O RELAC IO NA M EN T O CO M A S PESSO AS M E L H O RA A CO M UN ICAÇ ÃO ADOLESCENTES ADOLESCENTES 42,50 42,50 38,75 20,00 66,25 49,06 20,75 COMO CONHECEU O S.C.F.V. MOTIVO OPINIÃO SOBRE O OBJETIVO DO GRUPO DE QUAL MANEIRA O GRUPO AJUDA

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Podemos observar que o acesso do adolescente ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, na sua maioria foi pelo próprio adolescente e por obter informações com os amigos, ou ainda pela procura por um dos responsáveis após a intervenção do serviço pela busca ativa. Assim não podemos deixar de analisar a influência que os amigos tem sobre os adolescente, que neste caso, trata de uma influência positiva, mas os pais devem estar atentos, pois nem sempre é assim; outro aspecto importante é o resultado positivo da busca ativa dos serviços, pois quando os pais são motivados e tomam conhecimento desse tipo de projeto para jovens, buscam incluir seus filhos. Temos, ainda, que os adolescentes tem clareza dos objetivos do grupo e de que forma possibilita a melhoria nas suas relações com as outras pessoas ao seu entorno, bem como, a melhoria dessa comunicação.

Gráfico 04– Referente à qual atividade despertou mais interesse e avaliação do adolescente, as atividades trouxeram conhecimentos sobre atitudes e consequências, avaliação da postura após frequentar o S.C.F.V., o que mudou e se o responsável

percebeu melhoria no comportamento do adolescente nas relações familiares.

Fonte: Pesquisa realizada de maio a junho de 2017 com adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no CRAS Norte de do município em 2015/2016 e seus responsáveis.

ANÁLISE: Verificamos que quanto a atividade que mais despertou interesse, 23,75% dos adolescentes foi o tema sobre abuso sexual de crianças e adolescentes, 20% foi a conferência sobre o E.C.A e para 17,50% foi sobre comunicação; 43,75% avaliaram

A B U S O S E X U A L D E C R IA N Ç A S E A D OLE S C E N TE S C ON FE R Ê N C IA S OB R E O E .C .A . C OMU N IC A Ç Ã O E X C E L E N TE B OA R E F LE TE ME LH OR S OB R E S U A S E S C OL H A S LI D A ME LH OR C O M S E U S S E N TI ME N TOS E E MOÇ ÕE S B OA ÓTI MA ADOLESCENTES 23,75 20,00 17,50 43,75 38,75 48,75 25,00 48,75

35,00 QUAL ATIVIDADEDESPERTOU MAIS INTERESSE AVALIAÇÃO REFERENTE À ATIVIDADE AS ATIVIDADES TROUXERAM CONHECIMENTOS SOBRE ATITUDES E CONSEQUÊNCIAS AVALIAÇÃO DA POSTURA APÓS FREQUENTAR O S.C.F.V.

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as atividades como excelente e 38,75% como ótima. Quanto aos conhecimentos que as atividades proporcionaram, 48,75% dos adolescentes dizem refletir melhor suas escolhas e 25% lida melhor com seus sentimentos e emoções; em relação sua postura após participar do serviço, 48,75% dos adolescentes avaliam como boa, e 35% avaliam como ótima.

O interesse dos adolescente pelos temos apontados, demonstram que o serviço está atento aos temas atuais e de interesse dos adolescente, pois a maioria avaliam como bom e excelente as atividades, ou seja, o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos só terá sucesso junto a esse público alvo se estiver aberto ao diálogo e ouvir os mesmos. Outro aspecto que podemos considerar positivo é o fato dos adolescentes terem clareza em que as atividades os auxiliam em relação ao conhecimento adquirido, pois estas refletem no seu comportamento e postura no contexto tanto familiar como comunitário.

Gráfico 05 – Referente se o adolescente conseguir respeitar as diferenças nas relações

familiares e grupos de amigos, a lidar melhor com os conflitos dentro da escola, a ter senso crítico sobre os problemas que ocorrem dentro da comunidade, se o responsável buscava participar da vida escolar do filho, quanto melhoria da postura do adolescente frente as suas responsabilidades e o motivo de não ter havido melhoria.

Fonte: Pesquisa realizada de maio a junho de 2017 com adolescentes participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no CRAS Norte de do município em 2015/2016 e seus responsáveis.

ANÁLISE: Verificamos que quanto a respeitar as diferenças, 43,75% dos adolescentes respeitam crenças e costumes diferentes dos seus e 28,75% dos

RESPE IT A CR EN ÇA S E C O ST U M ES PRO CU RA ENTENDE R M E L H O R A FO R M A DE SE CO LO CA NO L UG A R D O O U TR O DIALO G A PAR A R ES O L VE R O S… SAB E A Q UA IS SERV IÇO S RECO RR ER… PAR TI CIPAVA DA S REU N ES DE PAIS ESTÁ M A IS RESPO NSÁ VEL O HO UVE M EL H O RIA N Ã O PR IO R IZA O S ESTUDO S ADOLESCENTES RESPONSÁVEIS 43,75% 28,75% 28,75% 26,25% 57,50% 80,00% 77,50% 7,50% 66,67% CONSEGUE RESPEITAR AS DIFERENÇAS NAS RELAÇÕES FAMILIARES E GRUPOS DE AMIGOS CONSEGUE LIDAR MELHOR COM OS CONFLITOS DENTRO DA ESCOLA

CONSEGUE TER SENSO CRÍTICO SOBRE OS PROBLEMAS QUE OCORREM DENTRO DA COMUNIDADE

BUSCAVA PARTICIPAR DA VIDA ESCOLAR DO(A) FILHO(A)

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adolescentes procuram entender melhor a forma de pensar do outro; quanto a conseguir lidar melhor nos conflitos dentro da escola, 28,75% dos adolescentes se colocam no lugar do outro e 26,25% usam o diálogo para resolver os problemas; quanto a saber onde buscar solução aos problemas que ocorrem dentro da comunidade, 57,50% dos adolescentes informaram que sabem a qual serviço recorrer em casos emergenciais.

Em relação aos responsáveis, verificamos que 80% buscavam participar da vida escolar do(a) filho(a) participando das reuniões; e quanto a avaliação deste em relação a melhora na postura dos filhos em relação as suas responsabilidades, 77,50% dos responsáveis informaram que o(a) filho(a) está mais responsável e 11,50% avaliam que não houve melhoria, e deste, 66,67% o motivo é o fato do adolescente não prioriza os estudos.

Podemos observar que o S.C.F.V. tem cumprido seu objetivo de complementar as ações da família e comunidade quanto ao desenvolvimento e fortalecimento dos vínculos tanto familiar como da comunidade, pois pelas respostas e compreensão dos adolescentes frente sua postura em relação a família, comunidade e escola, demonstra que houve o desenvolvimento da maturidade e da responsabilidade dos

mesmos, assim como, a sua permanência no sistema educacional, verificado

anteriormente. O fato dos pais estarem presente na vida educacional dos filhos, demonstra interesse e preocupação com o desenvolvimento e a formação escolar dos mesmo, além de despertar no adolescente seu senso de responsabilidade, considerando que a maioria avaliam positivamente e motiva-los a continuar seus estudos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A adolescência enquanto fase que divide o ser criança do ser adulto representa importante ciclo que presume a consolidação da identidade. O Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos‐ SCFV possibilita a contribuição para com o desenvolvimento pessoal dos participantes do grupo, bem como o reforço de informações que tragam melhoria na qualidade de vida, com vista a construção da cidadania e da valorização dos vínculos já existentes ou que serão consolidados.

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Ouvir os jovens em seu cotidiano é importante para oferta de ações focadas e direcionadas, assim como, avalia-las continuadamente e permanentemente, tem se apresentado como fator primordial para garantia do direito à qualidade de atendimento. Outro aspecto a se destacar, é que para que o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos tenha sucesso junto a esse público alvo, estabeleça o diálogo e a escuta juntos aos mesmos, para que seus objetivos sejam alcançados e os adolescentes terem clareza que as atividades os auxiliam e refletem no seu comportamento e postura no contexto tanto familiar como comunitário.

Importante, também, é o fato dos pais estarem presente na vida educacional dos filhos, demonstrando interesse e preocupação com o desenvolvimento e a formação escolar dos mesmo, além de despertar no adolescente seu senso de responsabilidade, considerando que estes avaliam positivamente e os motivam a continuar seus estudos.

FONTES CONSULTADAS

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS)– Caderno do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- MDS-, 2016

BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS)–SERVICOS DE CONVIVENCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS-SCFV,Disponível em:http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas /servicos-de-convivencia-e-fortalecimento-de-vinculos. Acesso em dia: 15/08/2017. BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS)-Disponível em:<http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm>.Acesso em dia 15/8/2017. BRASIL. PORTARIA MDS Nº 134, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013, Disponível em: <http://www.assistenciasocial.al.gov.br/sala-de-imprensa/eventos/ PORTARIA % 20134%202013%20Servico%20de%20Convivencia%20e%20Fortalecimento%20 de%20Vinculos.pdf>. Acesso em: 25/08/2017.

BRASIL. PERGUNTAS FREQUENTES-Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)- disponível em http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/ assistenciasocial/perguntas_e_respostas/Perguntas FrequentesSCFV03022016.pdf; Acesso em: 25/08/2017.

PRATTA. E. M.M., SANTOS, M. A. dos, FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA: A INFLUÊNCIA DO CONTEXTO FAMILIAR NO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DE SEUS MEMBROS, in Psicologia em Estudo, Maringá, v. 12, n. 2, p. 247-256, maio/ago. 2007

Referências

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