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A amamentação na primeira hora de vida

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA

JOSSIANE HENRICH BORGES

Orientadora: Arlete Regina Roman

Enfermagem 2011

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DC Vida Rua do Comércio, 3000 – Bairro Universitário

Caixa Postal 560

Fone: (55) 3332-0200 – Fax: (55) 3332-9100 www.unijui.edu.br

CEP 98700-000 Ijuí – RS Brasil

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JOSSIANE HENRICH BORGES

A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação de Enfermagem, do Departamento de Ciências da Vida, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Arlete Regina Roman

Ijuí (RS) 2011

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Dedico este trabalho a meus pais Genesmar e Dulce e a minha irmã Katiucie que se doaram inteiro e renunciaram aos seus sonhos, para que eu pudesse realizar o meu. A minha orientadora Arlete pela tranquilidade, seriedade e principalmente pela amizade. A Deus pelo dom da vida, pelas oportunidades e por ter me capacitado a caminhar rumo à vitória, e a todos que compartilharam os meus ideais e os alimentaram, incentivando-me a prosseguir na jornada, mostrando-me que o caminho deveria ser seguido sem medo, fossem quais fossem os obstáculos, pelas lições de amor que me ensinaram. Obrigada por fazerem deste um momento importante de minha vida.

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A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo, Sem tirá-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,

Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; Calar-me para ouvir;

Aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;

Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo, A ser forte quando os que amo estão com problemas;

Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho; Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;

Perdoar incondicionalmente, Pois já precisei desse perdão;

Amar incondicionalmente, Pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa; A pedir perdão; A sonhar acordado;

A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;

Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las

A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor; A não temer o futuro;

Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando

forma da maneira que eu escolher. (Charles Chaplin).

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A AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA1

Jossiane Henrich Borges2

RESUMO

Este trabalho trata-se de um estudo de revisão sistemática de literatura de natureza qualitativa, com objetivo de conhecer sobre o que se diz sobre a amamentação na primeira hora de vida, através da análise de artigos, em língua portuguesa, publicados na base de dados LILACS, nos últimos cinco anos. Após análise dos artigos selecionados realizamos o fichamento de cada um e posteriormente a analise dos resultados. Todos os artigos enfatizaram que o aleitamento na primeira hora de vida contribui para um maior vínculo afetivo entre mãe e bebê, traz benefícios para a mulher no pós-parto e promove imunização do recém-nascido. Palavras-chave: Amamentação x primeira hora de vida. Aleitamento materno x pós-parto. Aleitamento materno x recém-nascido.

ABSTRACT

This work deals with the study is a systematic review of qualitative literature, in order to know what they say about breastfeeding in the first hours of life, through the analysis of articles in English, published in the database LILACS, in the last five years. After analysis of the selected articles BOOK REPORT conduct of each one and then the analysis of results. All articles emphasized that breastfeeding in the first hours of life contributes to a greater bond between mother and baby, has benefits for women after childbirth and promotes immunization of the newborn.

Key-words: Breastfeeding x first hours of life. Breastfeeding x postpartum. Breastfeeding x newborn.

1 Artigo apresentado ao Curso de Graduação de Enfermagem, do Departamento de Ciências da Vida,

da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

2 Aluna do Curso de Graduação de Enfermagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do

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INTRODUÇÃO

Ao chegar ao final da graduação em Enfermagem e após ter vivenciado muitas experiências na área, chega o tão esperado momento e é nessa hora em que muito do que foi estudado tanto em sala de aula quanto nos estágios vem em nossa mente, é chegado o momento de decidir sobre o tema para o trabalho de conclusão de curso.

No entanto, vem em nossas mentes uma série de temas os quais seriam importantes serem trabalhados, ou até mesmo, que nos despertam certo interesse, afinidade para ser abordado, cabendo a nós como acadêmicos a tarefa de escolher sobre qual assunto, o porquê da escolha deste, e principalmente sobre quais os benefícios que este estudo possa trazer-nos, pois afinal este é um trabalho que irá nos marcar para toda a nossa vida, é mais um marco de nossa difícil conquista e que para seu ímpeto desejo de concretização depende apenas de nós como autores de nosso trabalho, juntamente com a orientação de nossos professores, que em muitos momentos não são apenas nossos orientadores, mas sim nossos amigos que nos escutam e ajudam para seguirmos no caminho certo, em busca de nosso tão esperado sonho.

Após a escolha do tema e a procura por materiais que possam nos dar um bom embasamento para a realização de nosso trabalho, penso que este deve ser feito com muita dedicação e que deve ser prazeroso, afinal são dias e noites lendo, escrevendo sobre o tema escolhido, para que ao final estejamos felizes e satisfeitos com a construção de nosso trabalho de conclusão de curso, além de darmos continuidade ao trabalho de ensino e pesquisa que nos qualifica e nos torna excelentes profissionais.

Nada melhor para nos nortear a respeito do tema escolhido como relembrar de toda atividade acadêmica, como nas aulas de saúde da mulher e saúde da criança que me despertaram o interesse e vontade e por isso que decidi escrever sobre a amamentação na primeira hora de vida, momento que desperta para mãe e o bebê o amor, alegria, proteção, vínculo além de trazer muitos benefícios tanto para

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mãe quanto para o desenvolvimento do bebê e acima de tudo alimentar e dar vida a seu recém-nascido.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (2003), o leite materno tem tudo o que os bebês precisam para crescer com saúde. Além de ser a principal fonte de nutrientes, protege a criança de doenças como infecções respiratórias, alergias e diarréia. A amamentação tem outra função importante, que é a de garantir ossos fortes as crianças. A OMS considera ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no leite materno um alimento exclusivo.

Para Rea (2003) quanto mais leite materno exclusivo uma criança recebe, menor o risco de essa criança morrer de diarréia e infecções, e que de acordo com o conhecimento evidenciado nas ultimas duas décadas, que os agravos são significativamente piores quando a amamentação não acontece, destacando-se entre elas a enterocolite necrotizante, o diabetes, alergias e pneumonias. Por outro lado com a amamentação, mostrou-se que para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso, leva a maiores índices de inteligência e acuidade visual.

Giugliani (2000) corrobora dizendo:

O aleitamento materno também contribui para a saúde da mulher, protegendo contra o câncer de mama e de ovário, ampliando o espaçamento entre os partos. A eficácia da lactação como anticoncepcional é de 98% nos primeiros 6 meses após o parto, desde que a amamentação seja exclusiva ou predominante e que a mãe se mantenha amenorreica. Outra vantagem para a saúde da mulher que amamenta é a involução uterina mais rápida, com consequente diminuição do sangramento pós-parto e de anemia.

Baseado nesses entendimentos que a amamentação deve ser iniciada tão logo quanto possível, de preferência na primeira hora após o parto, sob livre demanda, estimulando o contato pele a pele que é muito importante, associada com a maior duração da amamentação, melhor interação mãe-bebê, melhor controle da temperatura do recém-nascido, níveis mais altos de glicose, diminuição do choro do bebê, e pela sucção precoce do mamilo fazendo com que ocorra diminuição do risco de hemorragia pós-parto, ao liberar ocitocina, e da icterícia nos recém-nascido, pois aumenta a motilidade gastrintestinal (GIUGLIANI, 2000).

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Com base nessas referências sobre a amamentação e também como forma de se aprofundar ainda mais sobre o referido assunto, propomos a realização de um estudo de revisão bibliográfica com objetivo de responder a seguinte questão: O que se diz sobre a amamentação na primeira hora de vida?

1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Resgate histórico da amamentação

A amamentação é uma relação humana inscrita na cultura e submetida á esfera social inserindo uma complexidade própria ao fenômeno que transcende o aspecto nutricional que lhe é inerente e ultrapassa a díade mãe-filho. Busca situar o aleitamento materno como um fenômeno sócio-histórico, com repercussões na prática cultural, e não somente no plano biológico (BOSI; MACHADO, 2005).

Evidenciam-se na antiguidade, segundo Bosi e Machado (2005), registros de recipientes encontrados ao lado de corpos de lactentes em escavações arqueológicas que datam do século V e VII, sugerindo que os gregos recebiam alimentos de outras fontes além do leite materno. Esses achados nos possibilitam afirmar que a substituição do aleitamento materno diretamente ao peito por outras formas de alimentação constitui uma prática muito antiga.

O Código de Hammurabi (cerca de 1800 a.C.) já continha regulamentações sobre amamentar crianças de outras mulheres sempre em forma de aluguel que denominavam como amas-de-leite. Porém nos anos de 1500 a 1700 as mulheres inglesas saudáveis não amamentavam seus filhos. Embora fosse reconhecido que o aleitamento materno era regulador de nova gravidez, estas mulheres preferiam dar á luz de 12 a 20 bebês do que amamentá-los, pois acreditavam que a amamentação espoliava seus corpos e as tornavam velhas antes do tempo, crença que perdura ate os dias atuais (BOSI; MACHADO, 2005).

Em contrapartida, no Brasil existem relatos por volta dos séculos XVI e XVII que os filhos das indígenas Tupinambás eram amamentados durante um ano e

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meio, sendo transportados em pedaços de pano conhecidos por typoia ou typyia e protegidos de todos os perigos (BOSI; MACHADO, 2005).

Ao longo do século XVIII os profissionais responsáveis pela assistência, ainda conforme Bosi e Machado (2005) referiam a utilização de práticas modernas como alimentar as crianças com o uso de mamadeiras de vidro e pequenos bules que tinham um bico de borracha adaptado a ponta, fazendo com que nessa época a sociedade brasileira admitisse a morte de bebês antes de completarem um ano como fato corriqueiro, aceitando a morte dessas crianças como crença da transformação em anjos, como maneira dessas famílias suportarem a dor da perda e também diziam que era uma benção do céu.

Porém, na metade do século XIX as amas-de-leite e o aleitamento materno em si, foram substituídos por leites industrializados devido à associação da indústria de alimentos a um forte marketing focalizado nos pediatras, influenciando um novo movimento na sociedade: “a cultura da mamadeira”. No final dos anos 40 e iniciando os anos 50 os médicos passam a prescrever indiscriminadamente o leite em pó ás mães como forma mais prática e viável para nutrir seus filhos, e ainda nos anos subsequentes emerge a utilização de leite em pó, desde a secção do cordão umbilical para substituição do leite materno (BOSI; MACHADO, 2005).

Somente após a regulamentação do Código de Substitutos do leite humano na Assembleia Mundial de Saúde em maio de 1981 e com implantação e implementação de programas e estratégias de promoção ao aleitamento materno do Ministério da Saúde do Brasil que teve inicio ao resgate do aleitamento materno exclusivo no nosso país, destacando-se no ano de 1992, a implantação da iniciativa o Hospital Amigo da Criança no Brasil, bancos de leite humano em diversas cidades brasileiras, cursos de aconselhamento em amamentação, dentre outros (BOSI; MACHADO, 2005).

Atualmente há um significativo aumento nos indicadores de aleitamento materno exclusivo no Brasil e também a consolidação de inúmeras estratégias para a promoção do aleitamento materno tornando as pessoas mais conscientes dos

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benefícios que ele pode proporcionar para a mãe e para a criança (JURUENA; MALFATTI, 2009).

1.2 Amamentação

A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, além de ser parte integral do processo reprodutivo, com importantes implicações para a saúde materna (OMS; OPAS, 2003). Contudo, para que as mães consigam amamentar exclusivamente, até os seis meses, a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF - (2003) recomendam:

1- Iniciar a amamentação nas primeiras horas de vida da criança;

2- Amamentação exclusiva, ou seja, o lactante recebe apenas leite materno, sem nenhum outro alimento ou líquido, nem mesmo água;

3- Que a amamentação aconteça sob livre demanda, ou seja, todas as vezes que a criança quiser, dia e noite;

4- Não usar mamadeiras nem chupetas.

Segundo a OMS e a OPAS (2003), a amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarréia e pneumonia, e ajuda na recuperação de enfermidades.Crianças alimentadas com leite materno aumentam significativamente seu peso do nascimento até os seis meses, pois fornece energia e nutrientes, além de promover o desenvolvimento sensor e cognitivo e protegendo-a de doenças crônicas e infecciosas, pois é no leite materno que está presente os linfócitos e as imunoglobulinas que ajudam o bebê a combater as infecções.

O aleitamento materno também contribui para a saúde da mãe como também ajuda a reduzir o peso corporal, ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto, reduz o risco de diabetes e dos canceres de mama e ovário, e pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros seis meses desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente e em livre demanda e ainda não tenha menstruado.

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O leite materno é o alimento adequado para as crianças nos primeiros meses de vida, tanto do ponto de vista nutritivo e imunológico quanto no plano psicológico, além de favorecer o vínculo mãe-filho.

Em relação aos benefícios para o bebê o leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os 6 meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite, porque foi feito para ele, funciona como uma verdadeira vacina protegendo a criança de muitas doenças, é limpo e está sempre pronto e quentinho, além de favorecer um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê, ao sugar o peito o bebê faz um excelente exercício para o desenvolvimento da sua face, ajudando a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.

Segundo Antunes et al (2008):

O ato de amamentação propicia o contato físico entre mãe e bebê, estimulando pele e sentidos. Se a amamentação é feita com amor e carinho, sem pressa, o bebê não só sente o conforto de ver suas necessidades satisfeitas, mas também sente o prazer de ser segurado pelos braços de sua mãe, de ouvir sua voz, sentir seu cheiro, perceber seus embalos e carícias. Logo, ao estabelecer esse vínculo entre mãe e filho, há compensação do vazio decorrente da separação repentina e bruta que ocorre pós-parto, corrigindo fantasias prematuras frustrantes que o parto possa lhe ter causado como abandono, agressão, ataque e fome.

Os benefícios da amamentação não atingem a criança apenas quando bebê, mas também futuramente, como na fase adulta, onde a presença da amamentação enquanto bebê está relacionado á diminuição do risco de doenças cardiovasculares, redução ou adiamento do surgimento do diabetes em indivíduos suscetíveis, risco reduzido de desenvolver câncer antes dos 15 anos de idade por ação imunomoduladora fornecida pelo leite (ANTUNES et al, 2008).

A amamentação é um elo perfeito entre mãe e filho, cumprindo uma função de cordão umbilical externo, portanto deve ser estimulada, pois cada mamada significa uma vacina para seu bebê, pois o aleitamento materno fornece todos os nutrientes, proteção, desenvolve estruturas ósseas, psicológicas e neurológicas garantindo o desenvolvimento futuro de seu bebê (ANTUNES et al, 2008).

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2 METODOLOGIA

Para a realização desse trabalho buscou-se conhecer o que se diz sobre a Amamentação na Primeira Hora de Vida, em artigos publicados nos últimos cinco anos, e constituindo-se um estudo de natureza qualitativa, em forma de revisão sistemática de literatura.

A pesquisa qualitativa, de acordo com Minayo (2004), responde a questões com muita particularidade, se ocupando de uma realidade que de alguma forma não pode ou não deve ser quantificada, trabalha com o universo dos significados, das aspirações, dos valores, das atitudes, pois o ser humano se distingue não somente por agir, mas por pensar sobre o que faz e conseguir interpretar suas ações a partir de uma experiência vivida com seus semelhantes.

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica, segundo Gil (2002, p. 45) reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente.

2.1 Coleta de dados

O levantamento dos artigos para a pesquisa se deu através de artigos publicados nos últimos cinco anos (2007-2011), sendo realizada na base de dados do Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando como palavras chaves: amamentação x primeira hora de vida; aleitamento materno x pós-parto, aleitamento materno x recém-nascido.

A escolha dos artigos publicados referentes ao tema se deu nesse intervalo de tempo, pois os mesmos poderiam apresentar atualizações, e por considerarmos um espaço de tempo adequado para a realização de aprofundamento sobre o tema.

Também como critério de inclusão para o estudo, deveriam ser artigos científicos, originais, na língua portuguesa e que descrevessem sobre a Amamentação na Primeira Hora de Vida. Como critérios de exclusão, todos aqueles que não se enquadram nos critérios de inclusão.

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Após a leitura minuciosa e análise dos resumos de 184 artigos que apareceram na busca, relacionados ao tema, apenas 7 se encaixaram nos critérios de inclusão. Destes, 04 artigos são do ano de 2008, um do ano de 2009, um de 2010 e um de 2011.

Para melhor situar-nos atribuímos nomes fictícios a cada um dos artigos, que correspondem a canções de ninar, já que é uma prática utilizada para acalmar as crianças ou até mesmo, para fazê-las dormir, momento de pleno encantamento, vínculo afetivo, alegria e amor demonstrado ao bebê, reportando-nos á nossa bela infância. As canções de ninar utilizadas foram: Canção do Aconchego, Se Essa Rua Fosse Minha, Pirulito que Bate Bate, Cai Cai Balão, Samba Lelê, A Canoa Virou e Sapo Jururu.

2.2 Análise dos dados

Para adequada análise dos artigos, foi realizada a leitura e posteriormente o fichamento dos artigos selecionados.

A análise de dados, Minayo (2004, p. 69), abrange três finalidades: - Estabelecer uma compreensão dos dados coletados;

- Confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas; e,

- Ampliar o conhecimento sobre o assunto, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.

Contudo, após a leitura minuciosa de cada artigo, podemos aprofundar mais nosso conhecimento em relação às abordagens feitas pelos autores em relação ao que se diz sobre a amamentação na primeira hora de vida.

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3 RESULTADOS

O quadro a seguir apresenta os artigos que compuseram este estudo com seus respectivos autores, ano de publicação, periódico no qual foi publicado e resultados apresentados, além do codinome atribuído para este estudo.

Codinome Título do artigo Resultados Autores Periódicos Ano

Canção do aconchego A amamentação na primeira hora de vida e a tecnologia moderna: prevalência e fatores limitantes. O emprego da tecnologia e as práticas hospitalares interferem na amamentação, mas

não são fatores

impeditivos para que ela ocorra.

Pillegi, Maria Cristina;

Policastro, Adriana;

Abramovici, Sulim; Cordioli, Eduardo;

Deutsch, Alice D’Agostini.

Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein. 2008 Se essa rua

fosse minha Benefícios amamentação para da a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidencias.

Este estudo reforça as evidências sobre os

benefícios da

amamentação, tanto para a saúde da criança como para a mulher, também o crescente interesse e das consequências do tipo de cuidado prestado á criança no início da vida.

Toma, Tereza Setsuko;

Rea, Marina Ferreira. Caderno Saúde Pública de

do Rio de

Janeiro.

2008

Pirulito que

bate, bate Contato pele a pele entre precoce mãe e filho: significado para mães e contribuições para a enfermagem. O contato precoce mãe – filho é positivo, e a contribuição da

enfermagem é

significativa no

estabelecimento desse contato.

Matos, Thaís Alves; Souza, Morgana Stefani; Santos,

EvangueliaKotziasAtherino; Velho, Manuela Beatriz; Seibert, Eli Rodrigues Camargo;

Martins, Nezi Maria.

Revista

Brasileira de Enfermagem Brasília.

2010

Cai cai balão Fatores associados á amamentação na primeira hora de vida.

A amamentação na primeira hora de vida é

prejudicada por

práticas inadequadas nas maternidades, as mães têm pouco poder de decisão sobre essa amamentação, dependendo das práticas institucionais vigentes nas maternidades. Boccolini, Cristiano Siqueira;

Carvalho, Márcia Lazaro; Oliveira, Maria Inês Couto; Vasconcellos, Ana Glória Godoi.

Revista de

Saúde Pública.

2011

Samba lelê Fatores associados

ao inicio da amamentação em uma cidade do sul do Brasil.

A indicação adequada do tipo de parto tem

importância pois

influencia no tempo de separação entre mãe e bebê.

Silveira, Regina

Bosenbecker; Albernaz, Elaine;

Zuccheto, Lucas Miranda.

Revista Brasileira de Saúde, Maternidade Infantil, Recife. 2008

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A canoa virou Fatores que interferem no tempo entre o nascimento e a primeira mamada.

O tempo até a primeira mamada é postergado por fatores biológicos,

pelo excesso de

partos cesáreos e por práticas inadequadas de atenção ao parto e nascimento.

Boccolini, Cristiano

Siqueira;

Carvalho, Márcia Lázaro; Oliveira, Maria Inês Couto; Leal, Maria do Carmo; Carvalho, Marilia Sá. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2008

Sapo jururu Variáveis que

influenciam a manutenção do aleitamento materno exclusivo. Os índices de aleitamento materno são maiores nos casos em que mãe e bebê

permaneceram em

alojamento conjunto após o parto.

Narchi, Nádia Zanon; Fernandes, Rosa Áurea Quintella;

Dias, Lílian de Araújo; Novais, Daniela Higasa.

Revista da

Escola de

Enfermagem da USP.

2009

A OMS já em 1989 estabeleceu recomendações sobre a tecnologia adequada para a assistência ao parto, que se relacionam diretamente com a amamentação por terem influencias na recuperação materna e do recém-nascido. A amamentação deve ser iniciada na primeira hora de vida ainda na sala de parto, desde que o binômio mãe-bebê esteja em boas condições de saúde, além de favorecer o contato pele a pele e associa-se a maior duração do aleitamento materno exclusivo (Canção

do aconchego).

A amamentação na primeira hora de vida é recomendada pela OMS e corresponde ao passo 04 dentre os dez passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que são:

1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.

2. Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar esta norma. 3. Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo

da amamentação.

4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.

6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.

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7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.

8. Encorajar a amamentação sob livre demanda.

9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.

10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar (JURUENA; MALFATTI, 2009, grifo nosso).

A Canoa virou corrobora dizendo que, baseado no passo 4 da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, é recomendado que o recém-nascido seja levado ao seio assim que nascer, mantendo contato pele a pele com a mãe e recebendo apoio para estabelecer o aleitamento materno, além de permanecerem em alojamento conjunto, sempre que possível durante o período de internação.

Segundo Cai cai balão esta estratégia é prioritária para a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no País, baseando na capacidade de interação dos recém-nascidos com as mães nos primeiros minutos de vida, e de grande importância desse contato, pois estimula o vínculo mãe-bebê, além de aumentar a duração do aleitamento materno, reduzindo assim a mortalidade neonatal.

Com o contato precoce há o aumento do aleitamento materno, além de promover efeitos no comportamento materno e auxiliar o estabelecimento de vínculo mãe-bebê (Sapo Jururu).

A amamentação, segundo Pirulito que bate, bate, promove entre mãe e filho o contato íntimo, frequente e prolongado repercute no estreito e forte laço de união entre eles. Esta ligação possibilita uma melhor compreensão das necessidades do bebê, facilitando o melhor desempenho do papel de mãe, auxiliando na transição gradual do bebê de dentro para fora da barriga da mãe.

Há também diversos benefícios para relacionados ao contato precoce entre mãe e bebê como maior duração na amamentação, tendência materna em demonstrar afeto ao bebê, além dos amamentados precocemente chorarem por menos tempo. (A canoa virou).

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De acordo com Canção do Aconchego, alguns estudos evidenciam que há produção de hormônios femininos no momento do parto, provocando um comportamento maternal que facilitam as trocas fisiológicas do estado gravídico para o estado puerperal. E também é nesse momento de fortalecimento máximo do vínculo afetivo e de estímulo á lactação.

Segundo Se essa rua fosse minha, o contato pele e pele desencadeia uma série de eventos hormonais importantes para a relação mãe-bebê, o toque, o odor e o calor estimulam o nervo vago que libera ocitocina, que é o hormônio responsável pela saída e ejeção de leite, fazendo com que a temperatura das mamas aumente e aqueça o bebê, além desse hormônio reduzir a ansiedade materna, aumentando a responsividade e tranquilidade social.

Também Canção do Aconchego cita inúmeras vantagens do aleitamento materno precoce com contato pele a pele, logo após o nascimento e colonização do intestino do RN por microrganismos da flora cutânea materna, além disso, o corpo da mãe aquece o corpo do bebê evitando a hipotermia. Com a sucção do colostro ocorre a imunização do bebê que se dá pelas imunoglobulinas, além do colostro ser laxativo ajudando na prevenção e redução da icterícia fisiológica, pois estimula os movimentos peristálticos com consequente eliminação do mecônio, diminuindo assim a reabsorção da bilirrubina, também previne a hipoglicemia. Através da sucção do mamilo a hipófise é estimulada a produzir a prolactina e ocitocina que faz com que o útero se contraia auxiliando na involução uterina e diminuindo o risco de hemorragia após o parto.

Também Se essa rua fosse minha corrobora dizendo que as crianças nascidas de parto normal e amamentadas exclusivamente apresentam uma flora intestinal benéfica, com maior quantidade de bifidobactérias, que tem como mecanismo conhecido pela proteção da mucosa intestinal contra agentes patógenos.

Para Samba Lelê, é importante a indicação adequada do tipo de parto, pois a cesárea aumenta o tempo de separação entre mãe e bebê.

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A indicação de partos cirúrgicos acarretam maiores complicações a saúde materna e perinatal, elencadas como dificuldade no inicio da amamentação, dificuldade em aleitar devido ao mau posicionamento, além de a cesárea retardar as primeiras mamadas, pois altera as respostas endócrinas da mãe e do recém-nascido logo após o parto, pois este provoca dor e sonolência, além do uso de anestésicos e analgésicos afetar a interação mãe e bebê, segundo Sapo Jururu.

No que se refere à estratégia de alojamento conjunto, este se destaca por estimular a amamentação sob livre demanda, segundo ainda Sapo Jururu, sem restrições quanto à frequência e duração das mamadas.

Para Samba Lelê, o alojamento conjunto (AC) e orientação sobre amamentação têm impacto positivo sobre a lactação, e o contato precoce mãe-bebê é benéfico para as primíparas.

É fundamental a abordagem ás mulheres quanto ao aleitamento materno principalmente iniciando na primeira hora de vida. Esta prática deve ser estimulada desde o pré-natal e posteriormente na maternidade e sendo apoiada durante todo o acompanhamento mãe-bebê, é necessário que as mães sejam emponderadas a amamentar ainda na sala de parto. A mulher deve ser sujeito no ato de amamentar na primeira hora de vida e não deve ser um procedimento ao qual a mulher seja submetida em prol de um ideário de humanização. Cai cai balão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desse estudo possibilitou conhecer o que se diz sobre a amamentação na primeira hora de vida, que tem como importante recomendação junto a Organização Mundial da Saúde (OMS) e corresponde ao quarto passo dentre os dez passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança que recomenda: Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

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Ressalta-se que esta estratégia é prioritária para a promoção e proteção ao aleitamento materno no país, além de repercutir no forte laço e estabelecimento do vínculo entre mãe e filho.

Por outro lado, são observados os benefícios fisiológicos e comportamentais tanto para a saúde da mãe, quanto para saúde do recém-nascido. E também o contato de mãe e filho logo após o parto juntamente com o inicio da amamentação, proporcionando inúmeras vantagens que vão desde a imunização do bebê que ocorre pelas imunoglobulinas, como pelo estímulo e a produção dos hormônios prolactina e ocitocina, que fazem com que o útero da mulher contraia, auxiliando na involução uterina diminuindo assim o risco de hemorragia e anemia pós-parto.

Para o sucesso desse processo é importante observar que este, ocorra em um ambiente favorável e com condições adequadas de saúde tanto da mãe quanto do recém-nascido, respeitando suas particularidades e sempre encorajando para o sucesso do aleitamento materno precoce.

Penso que aos profissionais de saúde cabe ressaltar a importância de se iniciar as ações educativas para a amamentação na primeira hora de vida, ainda no pré-natal, por meio do dialogo entre a equipe de saúde e a mulher e que este momento seja para esclarecer a todas as dúvidas, como também para expor a mãe sobre os benefícios que a amamentação trará para ela e principalmente para seu bebê, e que esta possa avaliar e refletir sobre seu papel como nutriz.

Contudo, é importante salientar que seja prestado suporte profissional no estabelecimento do contato pele a pele precoce mãe-filho, promoção de ações de cuidado no ambiente que envolve esta interação, visando à realização mínima de intervenções para a melhoria contínua nesse processo. Suporte adquirido com a educação continuada com os profissionais de saúde, principalmente a enfermagem, com a renovação dos saberes, resultando na melhoria da qualidade da assistência prestada, como também do reconhecimento e consolidação do exercício da profissão de enfermagem.

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E que o papel da equipe de enfermagem, bem como seu empenho, colaboração e participação são fundamentais para esse processo, atuando como facilitadora junto a toda equipe, com o propósito de informar, sensibilizar e integrar-se junto ao programa de incentivo e apoio a amamentação na primeira hora de vida.

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