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Análise de sentimentos, problemas de saúde de renais crônicos e interferências em atividades sociais

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Academic year: 2021

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RIO GRANDE DO SUL – UNIJUI

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCVIDA CURSO DE ENFERMAGEM

BÁRBARA LETÍCIA DUDEL MAYER

ANÁLISE DE SENTIMENTOS, PROBLEMAS DE SAÚDE DE RENAIS CRÔNICOS E INTERFERÊNCIAS EM ATIVIDADES SOCIAIS

Ijuí (RS) 2012

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ANÁLISE DE SENTIMENTOS, PROBLEMAS DE SAÚDE DE RENAIS CRÔNICOS E INTERFERÊNCIAS EM ATIVIDADES SOCIAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na forma de artigo ao Curso de Enfermagem do Departamento de Ciências da Vida-DCVida da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul-UNIJUÍ como requisito parcial para a obtenção do título de Enfermeira.

Orientadora: Prof.ª, Mestre, Dda. Eniva Miladi Fernandes Stumm

Ijuí (RS) 2012

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho em especial aos meus pais, Eleonor Mayer e Elaine de Fátima Dudel Mayer, que foram, são e sempre serão os meus maiores incentivadores. Obrigada, obrigada, obrigada, por terem me dado a Vida, terem me ensinado Valores e Princípios, por terem me estimulado a sonhar, desejar, acreditar e a manter os meus pés no chão. Por terem me ensinado a trabalhar, a dar valor ao meu trabalho, por terem insistido com o meu aprendizado, por terem persistido pela minha melhora constante nos estudos, pelo meu comprometimento comigo mesma e com a realização dos meus sonhos para o futuro. Por serem e me darem a base sólida da construção da minha pessoa e da minha personalidade, caráter. Por estarem sempre perto, torcendo, segurando as pontas, às vezes empurrando, às vezes segurando. Por serem meus exemplos. Eu Amo vocês e com certeza esse é um Amor que não existe formato nem explicação, é um amor e uma gratidão imensa que somente uma filha pode sentir por seus pais, e seus pais podem sentir por sua filha. Essa conquista, também é de vocês, assim como muitas outras que virão. Muito obrigada por tudo! Eu Amo Vocês.

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AGRADECIMENTOS

À professora e orientadora, Mestre e Doutoranda Eniva Miladi Fernandes Stumm, que abriu portas para a minha inserção em Pesquisa, proporcionou espaço para que eu pudesse adquirir e ampliar conhecimentos. Acreditou nas minhas capacidades e interesse em aprender a compartilhou sua experiência para que eu pudesse crescer como Enfermeira, Pesquisadora e como Pessoa. Obrigada por ter proporcionado o meu crescimento Pessoal, Profissional, por hoje ser uma pessoa, que como uma pedra bruta, foi lapidada durante esses 3 anos de Pesquisa e que hoje é um Ser muito mais Humano, Especial e Desenvolvido.

Agradeço à UNIJUI, ao Setor de Pesquisa e Extensão e ao Departamento de Ciências da Vida, que proporcionaram durante os quatro anos e meio, campo para a minha formação, assim como permitiu e manteve a minha bolsa de Pesquisa em Iniciação Científica PIBIC/UNIJUI.

Agradeço ao Hospital de Caridade de Ijuí que oportunizou praticamente, todos os seus espaços para a inserção em estágios, em especial a Unidade de Urgência e Emergência, pelo espaço concedido para a realização do estágio final da graduação e a toda a equipe desta Unidade. À Unidade de Terapia Renal, que proporcionou espaço para a Pesquisa.

Quero agradecer a minha família, aos pais Eleonor Mayer e Elaine de Fátima Dudel Mayer; ao irmão e à cunhada, Eleonor Vinícius Dudel Mayer e Paula Daniele Pavan; aos avós, Amélia Corrêa Dudel e Benno Dudel, Perpétua Arenhart Mayer e Theobaldo Mayer; que são minhas principais referências, sempre estiveram do meu lado, acreditaram e apoiaram o meu desenvolvimento e crescimento no decorrer da graduação e da Pesquisa. Vocês são a minha maior força, o meu maior bem! Obrigada, obrigada, obrigada!

Quero agradecer a todas as forças espirituais que me ajudaram, e muito, no decorrer destes quatro anos e meio, que sempre me mostraram a luz em meio a escuridão; o carinho, a paz e o silêncio em meio a turbulência; de força nos momentos em que pensei que não conseguiria mais. Obrigada por fazerem parte da minha vida, da minha pessoa, por cuidarem do meu caminho, por iluminarem a minha estrada, as minhas conquistas! Pois estas serão muitas, e são minhas!

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ANÁLISE DE SENTIMENTOS, PROBLEMAS DE SAÚDE DE RENAIS CRÔNICOS E INTERFERÊNCIAS EM ATIVIDADES SOCIAIS1

Bárbara Letícia Dudel Mayer2 Eniva Milade Fernandes Stumm3 RESUMO

INTRODUÇÃO: a doença renal crônica pode levar as pessoas a restrições, limitações e alterações nos aspectos emocionais e físicos. OBJETIVO: relacionar sentimentos mencionados por pacientes, renais crônicos em hemodiálise, referentes a problemas de saúde física e emocional e interferências em atividades sociais. METODOLOGIA: pesquisa quantitativa, descritiva, transversal, a partir de resultados de investigação em Unidade Nefrológica do RS, de maio-julho/2010, com 77 pacientes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa/UFSM-nº02780243000-09. Instrumentos utilizados: dados sociodemográficos, sentimentos referentes a problemas de saúde, interferências em atividades sociais e questão nº9 KDQOL-SFTM. RESULTADOS: homens, idosos, baixa escolaridade. Referem “Sentiu-se uma pessoa feliz”, “Todo o tempo”, “Maior parte do tempo”, “Boa parte do tempo”, “Alguma parte do tempo”. Cruzamento desta com “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais”: “Alguma parte do tempo”, “Pequena parte do tempo”. Melhor média: “Relacionou-se bem com as outras pessoas”, com baixo Coeficiente de Variação. CONCLUSÃO: qualificar o planejamento, gestão e assistência, para um cuidado personalizado.

PALAVRAS-CHAVES: Insuficiência renal. Sentimentos. Enfermagem.

ANALYSIS OF FEELINGS, HEALTH PROBLEMS, OF CHRONIC RENAL, AND INTERFERENCE IN SOCIAL ACTIVITIES

ABSTRACT

INTRODUCTION: chronic kidney disease can lead people to restrictions, limitations and changes in emotional and physical aspects. OBJECTIVE: relate feelings mentioned by patients, chronic kidney disease, problems related to physical and emotional health and interference in social activities. METHODOLOGY: quantitative, descriptive, cross-sectional, results from research in nephrology unit of the RS, may-july/2010, with 77 patients. Project approved by the Ethics in Research/UFSM-nº02780243000-09. Instruments used: sociodemographic data, feelings related to health problems, interference in social activities and question nº 9 KDQOL-SFTM. RESULTS: men, elderly, poor schooling. Refer "He was a happy person," "All the time," "Most of the time," "Much of the time," "Some of the time." Crossing this with "The problems of their physical or emotional health interfered with your social activities": "Some of the time," "Little of the time." Best average: "Relates well with others”, with low coefficient of variation. CONCLUSION: qualify the planning, management and assistance to a personalize care.

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ANÁLISIS DE LAS SENSACIONES, PROBLEMAS DE SALUD, EN RENALES CRÓNICOS, Y LA INJERENCIA EN LAS ACTIVIDADES SOCIALES

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: enfermedad renal crónica puede conducir a la gente a restricciones, limitaciones y cambios en los aspectos emocionales y físicos. OBJETIO: relacionar los sentimientos mencionados por los pacientes, renales crónicos, cuanto a problemas relacionados con la salud física y emocional y la interferencia en las actividades sociales. METODOLOGÍA: cuantitativo, descriptivo, transversal, resultados de la investigación en la Unidad de Nefrología del RS, mayo-julio/2010, con 77 pacientes. Proyecto aprobado por la Ética en la Investigación/UFSM-nº02780243000-09. Instrumentos utilizados: datos sociodemográficos, los sentimientos relacionados con problemas de salud, la interferencia en las actividades sociales y la pregunta nº 9 KDQOL-SFTM. RESULTADOS: hombres, ancianos, bajo nivel de educación. Afirma "Ser una persona feliz", "Todo el tiempo", "La mayor parte del tiempo", "Gran parte del tiempo", "Parte del tiempo." Cruce de esto con "Los problemas de su salud física o emocional interfería con sus actividades sociales": "Algunos de los tiempo", "Pocas veces". Mejor promedio: "Se relaciona bien con los demás”, con bajo coeficiente de variación. CONCLUSIÓN: describir la planificación, gestión y apoyo, a una atención personalizada.

PALABRAS CLAVE: Renales. Los sentimientos. Enfermería.

______________________ 1

Trabalho de conclusão de curso, construído a partir de resultados de uma pesquisa institucional.

2Acadêmica de Enfermagem e Bolsista PIBIC da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul - Unijuí. E-mail: barbaraldmayer@gmail.com

3Enfermeira, mestre em Administração - RH pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, docente da

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul-Unijuí, doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, docente da Unijuí. Orientadora do TCC. E-mail:

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 08

2 METODOLOGIA... 09

3 RESULTADOS... 10

4 DISCUSSÃO DOS DADOS... 15

5 CONCLUSÃO... 18

6 REFERENCIAS... 20

7 ANEXOS... 24

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1 INTRODUÇÃO

A evolução da sociedade nos seus diversos âmbitos, social, político, cultural, socioeconômico e tecnológico, direcionam e modificam os hábitos de vida, de saúde e de trabalho da população mundial (BRASIL, 2008). Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis se constituem em problema de saúde pública e na principal causa de mortalidade no Brasil. Elas podem ser caracterizadas como “de etiologia múltipla, muitos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e, também, por sua associação a deficiências e incapacidades funcionais” (BRASIL, 2010, p.15-16). Dentre elas, está a Insuficiência Renal (IR) (RIELLA e MARTINS, 2001; RIELLA, 1996).

Na IR ocorre perda da função renal, filtração sanguínea, equilíbrio hidroeletrolítico e controle da pressão arterial sistêmica, o que pode levar a graus variados de lesão renal e de outros sistemas (LAVILLE e ROGNANT, 2012). A mesma é classificada em Insuficiência Renal Aguda (IRA) e Doença Renal Crônica Terminal (DRCT) (YU, et al, 2007; JÚNIOR, 2004). Na IR há perda inesperada e brusca da função renal, relacionada a fatores de risco, tanto não modificáveis (sexo, idade, genética), quanto comportamentais (tabagismo, hábitos alimentares, sedentarismo) (BRASIL, 2008; BRASIL, 2011; AJZEN e SCHOR, 2005).

Dentre as modalidades de tratamento dialítico estão a Diálise Peritoneal Ambulatorial (DPA), Diálise Peritoneal Intermitente (DPI), Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD), Hemodiálise (HD) e Transplante Renal (Tx Renal). No caso da DRCT, as modalidades de tratamento podem ser tanto a HD, que representou no ano de 2009, 89,6% da diálise de escolha (SBN, 2009), quanto o Tx Renal.

A DRCT requer mudanças nos hábitos de vida, as quais incluem lazer, trabalho, interação social, dentre outras, indispensáveis à manutenção da vida, aliadas ao tratamento. Segundo Brasil (2011), Nifa e Rudnicki (2010), Mattos e Maruyama (2010), Saliti, Hossne e Pessini (2011) a DRCT pode levar o indivíduo a estados alterados de emoção, tais como descrença, choque, depressão, raiva, ressentimento, culpa e busca de explicação para a ocorrência da doença. Segundo Hedayati, Yalamanchili e Finkelstein (2012), a depressão é a sintomatologia mais prevalente entre renais crônicos e a mesma está diretamente relacionada com o aumento da morbidade e da mortalidade.

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Pacientes em HD vivenciam, segundo Coutinho (2010, p.17) um “misto de sentimentos que variam desde a esperança de uma sobrevida melhor à depressão”. Estes fatores podem ser influenciados tanto pelo entendimento que a pessoa possui em relação à doença, do impacto que ela ocasiona, quanto da dependência da máquina. Grincenkov et al (2011, p.42) avaliaram a qualidade de vida (QV) na admissão de 1.624 pacientes incidentes em diálise peritoneal no Brasil, a partir do índice de Karnofsky (avaliação da QV pelo profissional de saúde) e do SF-36 (autoavaliação pelo paciente). A mesma mostrou que pela autoavaliação dos pacientes, os escores foram reduzidos, especialmente nos domínios “Aspectos físicos” e “Aspectos emocionais” e, segundo os autores, as avaliações numéricas podem mensurar aspectos subjetivos, tais como o impacto que a doença e o tratamento podem causar no paciente.

É nesse contexto que a Enfermagem está inserida, o qual requer uma assistência ampla, que contemple conhecimento científico, técnico, de maneira personalizada aos pacientes em tratamento dialítico, aliado a complexidade do tratamento e as relações interpessoais que se estabelecem. Essas ocorrem entre pacientes, enfermagem, família e sociedade (PRESTES et al, 2011; IWATA, FILHO e PIRES, 2012). Destaca-se a importância do planejamento da assistência de enfermagem por meio do uso da Sistematização da Assistência de Enfermagem, o que pode garantir não apenas um olhar clínico sobre o usuário, “mas que os aspectos biopsicossociais assumam posição privilegiada nas intervenções de enfermagem implementadas” (Mascarenhas et al, 2011, p.206).

Com base nessas considerações, busca-se com a pesquisa relacionar sentimentos mencionados por pacientes, renais crônicos que hemodialisam em uma Unidade Nefrológica, referentes a problemas de saúde física e emocional e interferências desses em suas atividades sociais.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva, transversal, construída a partir de resultados de uma pesquisa em uma Unidade Nefrológica de um hospital porte IV (conforme Portaria nº 2.224/GM de 5 de dezembro de 2002, que estabelece o sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde), de um município da região noroeste do Rio Grande do Sul.

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Havia 102 pacientes em tratamento hemodialítico na respectiva unidade, destes, 77 aceitaram integrarem-se à pesquisa. Os critérios de inclusão elencados pelas pesquisadoras foram: ser paciente renal crônico em tratamento hemodialítico na Unidade Nefrológica, ter interesse em participar da pesquisa, após ser esclarecido acerca dos objetivos, ter idade igual ou superior a 18 anos, aceitar assinar o TCLE e não apresentar déficit cognitivo. Como critérios de exclusão foram definidos: pacientes incapacitados de compreender ou responder as questões da pesquisa, ter idade inferior a 18 anos e discordar em participar da pesquisa.

A coleta de dados ocorreu de maio a julho de 2010, logo após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, sob Parecer Consubstanciado nº02780243000-09. Foram observados todos os preceitos éticos de uma pesquisa com seres humanos (Res. 196/1996).

Os instrumentos de coleta de dados utilizados nessa pesquisa foram: dados de identificação e sociodemográficos, relacionados a sentimentos dos pacientes referentes a problemas de saúde física e emocional, bem como interferências desses em suas atividades sociais. Ressalta-se que esses sentimentos mencionados pelos pacientes foram extraídos do instrumento Kidney Disease and Quality of Live-Short Form (KDQOL-SFTM), mais especificamente, da questão nº 9 que aborda os sentimentos do pesquisado e como as coisas tem acontecido com ele nas últimas 4 semanas (em anexo).

A análise dos dados obtidos com a pesquisa foi realizada com estatística descritiva, teste de correlação de Spearmann e uso do Software Estatístico SPSS Versão 14. Os dados são apresentados em tabelas simples e cruzadas.

3 RESULTADOS

Na Tabela 1 é explicitada a caracterização dos pacientes participantes dessa pesquisa. Nela se evidencia que a maioria é do sexo masculino, com predomínio dos com idade entre 50 a 70 anos incompletos. Constata-se que a maioria possui filhos, baixa escolaridade e é aposentada. Mais da metade é casada, reside com companheiro (esposa ou marido), e os demais com esposa e filhos, sozinhos, com filhos ou pais.

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Tabela 1. Características dos pacientes pesquisados na Unidade Nefrológica de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, 2010. Características N % Sexo Masculino Feminino 54 23 70,1 29,9 Idade Menos de 40 anos 40 |--- 50 anos 50 |--- 60 anos 60 |--- 70 anos 70 anos ou mais 6 7 29 23 12 7,8 9,1 37,7 29,9 15,6 Estado Civil Casado Solteiro Separado/Divorciado Viúvo 46 9 8 14 59,7 11,7 10,4 18,2 Filhos Sim Não 67 10 87,0 13,0 Escolaridade Não possui

Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo Ensino Superior 2 51 8 12 4 2,6 66,2 10,4 15,6 5,2 Renda Aposentadoria Pensão/auxilio doença Trabalho próprio Outra 61 11 1 4 79,2 14,3 1,3 5,2

Com quem mora

Companheiro(a)(Esposa/Marido) Filhos Sozinho Pais Esposa e filhos Outros 33 9 8 5 13 9 42,9 11,7 10,4 6,5 16,9 11,7

Sequencialmente, na Tabela 2, são explicitados os sentimentos referidos pelos pacientes segundo a interferência de problemas de sua saúde física ou emocional nas atividades sociais, no último mês.

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Tabela 2. Sentimentos dos pacientes segundo a interferência de problemas de sua saúde física ou emocional em suas atividades sociais (durante as 4 últimas semanas), na Unidade Nefrológica de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, 2010.

Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais

Tempo Todo n(%) Maior parte n(%) Boa parte n(%) Alguma parte n(%) Pequena parte n(%) Total n(%) Sentiu-se cheio de vida Todo - - 3(3,9) 10(13,0) - 13(16,9) Maior parte - 3(3,9) 6(7,8) 11(14,3) 3(3,9) 23(29,9) Boa parte 1(1,3) 1(1,3) 4(5,2) 4(5,2) 1(1,3) 11(14,3) Alguma parte - 3(3,9) 4(5,2) 1(1,3) 2(2,6) 10(13,0) Pequena parte 1(1,3) 4(5,2) 4(5,2) 1(1,3) - 10(13,0) Nenhum momento 1(1,3) 1(1,3) 1(1,3) 1(1,3) 6(7,8) 10(13,0) Sentiu-se calmo e tranqüilo Todo - - 2(2,6) 8(10,4) 9(11,7) 19(24,7) Maior parte - 2(2,6) 5(6,5) 8(10,4) 2(2,6) 17(22,1) Boa parte 1(1,3) 4(5,2) 9(11,7) 11(14,3) 1(1,3) 26(33,8) Alguma parte - 3(3,9) 4(5,2) - - 7(9,1) Pequena parte - 3(3,9) 1(1,3) 1(1,3) - 5(6,5) Nenhum momento 2(2,6) - 1(1,3) - - 3(3,9) Teve muita energia Todo 1(1,3) - - 8(10,4) 2(2,6) 11(14,3) Maior parte - 2(2,6) 5(6,5) 10(13,0) 4(5,2) 21(27,3) Boa parte - 1(1,3) 5(6,5) 5(6,5) 2(2,6) 13(16,9) Alguma parte 1(1,3) 3(3,9) 7(9,1) 2(2,6) 1(1,3) 14(18,2) Pequena parte 1(1,3) 4(5,2) 1(1,3) 3(3,9) - 9(11,7) Nenhum momento - 2(2,6) 4(5,2) - 3(3,9) 9(11,7) Sentiu-se uma pessoa feliz Todo 1(1,3) 2(2,6) 5(6,5) 12(15,6) 9(11,7) 29(37,7) Maior parte - 3(3,9) 5(6,5) 10(13,0) 2(2,6) 20(26,0) Boa parte 1(1,3) 3(3,9) 7(9,1) 4(5,2) - 15(19.5) Alguma parte 1(1,3) 2(2,6) 4(5,2) 1(1,3) 1(1,3) 9(11,7) Pequena parte - 1(1,3) - 1(1,3) - 2(2,6) Nenhum momento - 1(1,3) 1(1,3) - - 2(2,6) Relaciona -se bem com as outras pessoas Nenhum momento - - - 1(1,3) - 1(1,3)

Uma pequena parte do tempo

- 3(3,9) 1(1,3) 3(3,9) - 7(9,1)

Alguma parte do tempo 1(1,3) 1(1,3) 5(6,5) 2(2,6) - 9(11,7)

Uma boa parte do tempo - 3(3,9) 5(6,5) 5(6,5) - 13(16,9)

A maior parte do tempo - 3(3,9) 7(9,1) 8(10,4) 2(2,6) 20(26,0)

Todo o tempo 2(2,6) 2(2,6) 4(5,2) 9(11,7) 10(13,0) 27(35,1)

Total 3(3,9) 12(15,6) 22(28,6) 28(36,4) 12(15,6) 77(100)

Nesta se constata que, quanto a variável “Sentiu-se cheio de vida”, os maiores percentuais (46,8%) estão nas freqüências “Maior parte do tempo” e “Todo o tempo”. Os outros estão em percentuais aproximados, nas demais freqüências. Evidencia-se que a relação do respectivo sentimento com “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” ocorreu em “Alguma parte do tempo” (27,3%).

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Quanto a variável “Sentiu-se calmo e tranqüilo”, evidencia-se que 80,6% dos pesquisados se sente dessa forma “Todo o tempo”, na “Maior parte do tempo” e em “Boa parte do tempo”. Desse percentual, os que referiram que “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” afirmaram que, esses ocorrem nas freqüências “Boa parte do tempo”, “Alguma parte do tempo” e em “Pequena parte do tempo”. Dos pesquisados, 76,7% respondeu que “Teve muita energia”, nas freqüências “Maior parte do tempo”, “Alguma parte do tempo”, “Boa parte do tempo” e “Todo o tempo”. Destes, os que referiram que se sentem dessa forma, percebem que “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” em “Boa parte do tempo” e em “Alguma parte do tempo” (54,6%).

Na variável, “Sentiu-se uma pessoa feliz”, a maioria deles (94,9%) refere sentir-se desta maneira, nas freqüências “Todo o tempo”, “Maior parte do tempo”, “Boa parte do tempo” e “Alguma parte do tempo”. Evidencia-se que ao realizar o cruzamento desta variável com a afirmativa de que “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais”, os maiores percentuais correspondentes as respostas deles foram, nas freqüências “Alguma parte do tempo” e “Pequena parte do tempo”. Um percentual menor respondeu que isso ocorre em “Boa parte do tempo”.

Finalizando a apresentação dos dados contidos na Tabela 2, constata-se que na variável “Relaciona-se bem com as outras pessoas”; 89,7% afirmou que isso ocorre nas seguintes freqüências: “Todo o tempo”, “Maior parte do tempo”, “Boa parte do tempo”, “Alguma parte do tempo”. Destes, 46,8% afirmaram que “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” ocorrem em “Alguma parte do tempo” e em “Pequena parte do tempo”.

Sequencialmente, na Tabela 3, são apresentadas as medidas descritivas e os respectivos escores obtidos em cada uma das variáveis estudadas, sendo que duas delas apresentam escore reverso: “Problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” e “Relacionou-se bem com as outras pessoas”. Destas, a variável “Relacionou-se bem com as outras pessoas” apresentou a média mais alta (4,62), o que demonstra o elevado numero de respostas nas frequências “Uma boa parte do tempo” e “A maior parte do tempo”. Ainda, esta variável obteve um dos menores valores de Coeficiente de Variação-CV (29,81), o qual mostra a homogeneidade das respostas dos pesquisados. A variável “Problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades

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sociais” igualmente obteve um baixo CV e média elevada nas freqüências “Alguma parte do tempo” e “Uma pequena parte do tempo”.

Nas demais variáveis observa-se que a menor média (2,62) está presente na variável “Sentiu-se calmo e tranqüilo”, nas frequências “A maior parte do tempo” e “Uma boa parte do tempo”. A variável “Sentiu-se cheio de vida” apresentou um dos maiores valores de CV, (53,38%), o qual comprova a grande dispersão das respostas dos pesquisados.

Tabela 3. Medidas descritivas dos escores, dos pacientes pesquisados na Unidade Nefrológica de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, 2010.

Li Ls Média Desvio Padrão Média ± Desvio Padrão CV(%)

Sentiu-se cheio de vida 1 6 3,14 1,676 3,14±1,676 53,38

Sentiu-se calmo e tranqüilo 1 6 2,62 1,338 2,62±1,338 51,07

Teve muita energia 1 6 3,21 1,592 3,21±1,592 49,60

Sentiu-se uma pessoa feliz 1 6 3,84 1,309 3,84±1,309 34,09

Problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais1

1 5 3,44 1,057 3,44±1,057 30,73

Relacionou-se bem com as outras pessoas2 1 6 4,62 1,377 4,62±1,377 29,81 Ls: Limite superior; Ls: Limite inferior ; Todo o tempo(peso1); A maior parte do tempo(peso 2); Uma boa parte do tempo(peso 3); Alguma parte do tempo(peso 4); Uma pequena parte do tempo(peso 5); Nenhum momento(peso 6).

1

Todo o tempo(peso1); A maior parte do tempo peso 2); Alguma parte do tempo(peso 3); Uma pequena parte do tempo(peso 4); Nenhum momento(peso 5).

2

Nenhum momento(peso1); Uma pequena parte do tempo(peso2); Alguma parte do tempo(peso3); Uma boa parte do tempo(peso4); A maior parte do tempo(peso5);Todo o tempo(peso6).

Finalizando a apresentação dos dados obtidos com essa pesquisa, a Tabela 4 mostra a correlação das variáveis pesquisadas, na qual é possível identificar que há uma correlação estatisticamente significativa em praticamente todas elas, com exceção da variável: “Você se relacionou bem com as outras pessoas”, que somente teve relação significativa com a variável “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais”. Esse resultado mostra que os problemas apresentados pelos pesquisados referentes a sua saúde física e emocional interferem na relação que estabelecem com as pessoas.

Também, identifica-se que não há correlação entre a variável “Sentiu-se cheio de vida” com as “Sentiu-se calmo e tranqüilo", “Sentiu-se uma pessoa feliz” e “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais”.

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Tabela 4. Correlação das variáveis (Spearmann), dos pacientes pesquisados na Unidade Nefrológica de um hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, 2010.

Variáveis A B C D E1 F1 A 1 0,126 0,544(**) -0,131 -0,138 0,037 B 1 0,331(*) -0,383(*) -0,624(**) -0,095 C 1 -0,258(*) -0,341(*) 0,009 D 1 0,354(*) 0,162 E1 1 0,342(*) F1 1

* Correlação significante (p<0,05); ** Correlação significante (p<0,01); 1Escore reverso; A: se cheio de vida; B: se calmo e tranqüilo; C: Teve muita energia; D: Sentiu-se uma pessoa feliz; E: Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais; F: Você se relacionou bem com as outras pessoas.

Destaca-se que a variável “Os problemas de sua saúde física ou emocional interferiram com suas atividades sociais” obteve uma correlação estatisticamente significativa com “Sentiu-se calmo e tranqüilo”, “Teve muita energia” e “Sentiu-se uma pessoa feliz”. Constata-se que mesmo os problemas de sua saúde física e emocional interferindo nas suas relações sociais, os pesquisados sentem-se calmos e tranquilos, com energia e felizes.

4 DISCUSSÃO DOS DADOS

Quanto ao perfil dos pesquisados, o mesmo vai ao encontro de pesquisa realizada por Bezerra et al (2012), que analisou os diagnósticos de enfermagem a partir dos conceitos de Orem e da taxonomia NANDA-I e avaliou o perfil de 40 indivíduos com DRCT em HD no município de Imperatriz/MA, de abril a setembro de 2010. Identificaram que, 75% dos pacientes eram do sexo masculino, 30% estavam na faixa etária de 51-65 anos, 88% tinham renda entre 1 e 2 salários mínimos, 28% eram aposentados, 65% estavam casados. Igualmente, dados do Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), de 2011 mostram que 57,3% dos pacientes em diálise no Brasil eram do sexo masculino, 66,9% na faixa etária de 19 a 64 anos, seguido dos com 65 a 80 anos (27,2%).

Szuster, et al (2012) ao realizarem um estudo do tipo observacional, prospectivo não concorrente, buscaram analisar a sobrevida de renais crônicos em HD e DP através da Base Nacional em Terapias Renais Substitutivas, dos bancos de dados de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade/Custo, do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) do SUS e, do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), de janeiro de 2002 a

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dezembro de 2003. Os autores identificaram que dos 28.062 pacientes que iniciaram HD, 58% eram do sexo masculino, 42% do feminino, com média de idade de 53,3 anos, resultados que vão ao encontro da pesquisa ora analisada.

A análise dos dados contidos na tabela 2 mostra que os pesquisados, mesmo diante de uma doença crônica, irreversível, buscam conviver com ela, da melhor maneira possível, porém, admitem que os problemas decorrentes da própria evolução da doença renal bem como do tratamento dialítico, repercutem em sua saúde física, emocional e nas atividades sociais de que participam, em graus variados. Nesse sentido, Mattos e Maruyama (2010) buscaram compreender a experiência de adoecimento por doença renal crônica em um homem de 36 anos, casado, diabético, em HD no estado do Mato Grosso, de fevereiro a julho de 2008. Eles descrevem que as narrativas do usuário demonstram o quanto a doença crônica produz reflexões, restrições, limitações e consciência do seu próprio corpo. Os autores pontuam que o cuidado e atenção a esses pacientes, vão além da sua condição e do tratamento, da “multiplicidade de significados construídos e em processo de re-significação com vistas ao gerenciamento da sua condição” (MATTOS e MARUYAMA, 2010, p.433).

Pesquisa realizada por Thomé e Meyer (2011), com 10 cuidadoras de homens em tratamento dialítico, mostrou que esses sujeitos sofrem impactos na saúde física e mental, na maneira como lidam com a dependência crescente, assim como nos relacionamentos afetivos, sentimentos de esperança e desesperança, alegria e raiva, o que exige demanda de cuidados para elas. Pilger et al (2010) destacam que esses aspectos podem repercutir nas percepções de pacientes em tratamento hemodialítico referentes à forma como lidam com a interferência de problemas de sua saúde física ou emocional, provenientes da doença e do tratamento, em suas atividades sociais. Ayres (2005, p.551), complementa, ao afirmar que a partir do momento em que as “percepções do valor para a vida humana (...) são obstaculizadas, negadas por alguma experiência concreta, (...) elas são percebidas justamente porque foram negadas e, ao o serem, mostraram-se fundamentais”.

Investigação realizada por Baptista e Carvalho (2011), a qual buscou avaliar o nível de “aceitação da doença” de 150 pacientes em HD, bem como a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas e de uma escala de aceitação da doença (Acceptance of Illness Scale) de Felton (1984), no período de maio de 2005 a setembro de 2007, em onze instituições do Norte ao Centro de Portugal, identificaram que os indivíduos da amostra

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apresentaram uma aceitação moderada da doença. Em média, os homens apresentaram níveis mais elevados de aceitação da doença do que as mulheres.

Os resultados apresentados na Tabela 3 mostram que os pacientes buscam, dentro do possível, se adaptar à sua condição de doente crônico, reconhecem as repercussões da respectiva doença na sua saúde física, emocional e nas relações que estabelecem ou não com as outras pessoas. Nesse sentido, Nifa e Rudnicki (2010) realizaram pesquisa com o propósito de identificar e avaliar a intensidade de sintomas depressivos de 30 pacientes em HD. Os resultados mostraram que 66,7% apresentaram nível mínimo de sintomatologia depressiva; 23,3% leve e, o restante, moderado. Esse resultado vai ao encontro de Centenaro (2010), ao descrever um relato de experiência como assistente social com portadores de DRCT em HD, referiu as limitações impostas pela doença, tais como o enfrentamento dos pacientes e se reportou ao abalo que a doença provoca, nos mesmos, no grupo familiar e nas relações sociais.

Kim e Evangelista (2010) analisaram representações da doença renal e do tratamento, assim como a adesão de pacientes em HD de manutenção e avaliaram os mesmos com resultados clínicos. Os autores destacam que os escores médios mais altos foram obtidos nas dimensões do tempo da doença, assim como nas percepções emocionais. Descrevem que os pacientes acreditavam que podiam mudar o curso da doença, sentiam-se nervosos e frustrados por serem portadores de doença renal, índices estes que refletiram na pontuação média das dimensões controle pessoal e representações emocionais.

Igualmente, estudo realizado por Takemoto et al (2011) com a finalidade de avaliar a

QV de 40 idosos com DRCT em um serviço de HD do município de Guarapuava/PR, no período de maio a junho de 2010, mostrou que os idosos atribuíram como mediana a sua percepção de QV (48,8%) e destacam que o maior escore (70,42) diz respeito ao domínio social, seguido do psicológico (57,18).

O teste de correlação de Spearman mostra que existe correlação em praticamente todas as seis variáveis estudadas. Desta forma é possível afirmar que os pacientes pesquisados sentem-se cheios de vida, porém podem não se sentir calmos e tranquilos, felizes e, igualmente, os problemas podem não interferir na percepção de eles se sentirem cheios de vida. Nesse contexto, investigação realizada por Baumgartem, et al (2012) com o objetivo de avaliar, subjetiva e objetivamente a função física de pacientes com DRCT em HD e suas possíveis associações, descreve que em relação ao instrumento de QV, das pontuações mais

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altas, está a “qualidade de interação social” e das mais baixas, “função física” e “sobrecarga da doença renal”.

Saliti, Hossne e Pessini (2011, p.439) em pesquisa que buscou delinear a questão da vulnerabilidade percebida pelos indivíduos com DRCT em HD, 79% dos pacientes referiram que o tratamento provocou mudanças e impactos no seu cotidiano. Destes, 23 referiram impactos emocionais, 19 físicos e 16 sociais. Destaca-se que o impacto social obteve uma frequência relativa de 55%. Os autores pontuam que as mudanças que a HD pode provocar estão diretamente relacionadas com questões físicas, de estilo de vida e de relações sociais. Mencionam que, gradativamente, o paciente pode se re-estruturar e se adaptar a nova realidade. No que tange a interface do tratamento, a mesma pode ser de dimensão positiva ou negativa, “positivo quando significa esperança, manutenção da vida, mas [...] negativa quando visto pelo prisma da dependência da máquina de hemodiálise, provocando limites na liberdade e, ao mesmo tempo, necessidade de superação do sofrimento.”

5 CONCLUSÃO

Os resultados obtidos com a pesquisa ora analisada vão ao encontro da literatura estudada, e concomitantemente, evidenciam sentimentos, problemas de saúde e interferências da DRCT e do tratamento dialítico nas atividades sociais que os pesquisados participam.

A caracterização dos 77 pesquisados é a seguinte: maioria homem, de 50 a 70 anos ou mais de idade, baixa escolaridade, aposentados, 42,9% residem com companheiro (a), 16,9% com esposa e filhos e, 11,7% com filhos. No que tange aos sentimentos referidos por eles, constata-se que tanto a doença crônica quanto o tratamento dialítico, interferem na saúde física, emocional e nas atividades sociais que participam, em graus variados. Evidencia-se, igualmente, que há grande variabilidade na forma como eles avaliam seus sentimentos frente à doença e o tratamento, pois a melhor média das variáveis avaliadas foi “Relacionou-se bem com as outras pessoas”, e com baixo CV. Importante destacar que o teste de correlação de Spearmann comprovou estatisticamente a correlação existente entre as seis variáveis estudadas.

Nesse contexto, considera-se importante que os serviços de saúde, os profissionais de saúde e, mais especificamente, os de Enfermagem, estejam preparados para acolher essas pessoas, contribuir com o tratamento para manter a vida dos pacientes renais crônicos, com

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qualidade e, inclusive, ampliar o cuidado, de maneira a contemplar as questões subjetivas que permeiam seus sentimentos em relação à doença, aliados a interferência dos problemas físicos e emocionais de sua saúde nas relações sociais que estabelecem.

Os resultados obtidos com essa pesquisa podem ser importantes tanto para pesquisadores, gestores, quanto para profissionais que atuam no cuidado ao doente renal, na Rede Básica de Saúde e em Hospitais, mais especificamente, em Unidades Renais, no sentido de desencadear reflexões, discussões e instigar mais pesquisas sobre essa temática, inclusive, com novos olhares e abordagens metodológicas. Destaca-se ainda a importância de, como profissional da saúde, atuar no sentido de mobilizar ações que visem à promoção da saúde bem como a prevenção da doença renal.

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6 REFERÊNCIAS

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(25)

7 ANEXOS

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7.2 Questão nº9 do instrumento KDQOL-SFTM:

9. Estas questões são sobre como você se sente e como as coisas tem acontecido com você durante as 4 últimas semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se aproxime da forma como você tem se sentido. Durante as 4 últimas semanas, quanto tempo:

Todo o tempo A maior parte do tempo Uma boa parte do tempo Alguma parte do tempo Uma peque na parte do tempo Nenhum momento

a Você se sentiu cheio de vida?

b Você se sentiu uma pessoa muito nervosa?

c Você se sentiu tão "para baixo" que nada conseguia animá-lo?

d Você se sentiu calmo e tranqüilo?

e Você teve muita energia? f Você se sentiu desanimado

e deprimido?

g Você se sentiu esgotado (muito cansado)?

h Você se sentiu uma pessoa feliz?

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8 APÊNDICES

8.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título do estudo: perfil, fatores de risco e avaliação da qualidade de vida de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico em uma Unidade de Nefrologia da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Pesquisador responsável: Eniva Miladi Fernandes Stumm

Instituição/Departamento: Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande doSul-UNIJUI, Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, Centro de Educação Superior Norte do RS-CESNORS.

Prezado(a) Senhor(a)

• Você está sendo convidado(a) a responder as perguntas destes questionários de forma totalmente voluntária.

• Antes de concordar em participar desta pesquisa e responder este questionário, é muito importante que você compreenda as informações e instruções contidas neste documento.

• As pesquisadoras deverão responder todas as suas dúvidas antes que você se decida a participar.

Você tem o direito de desistir de participar da pesquisa a qualquer momento, sem nenhuma penalidade e sem perder os benefícios aos quais tenha direito.

Objetivo do estudo: “Avaliar o perfil, fatores de risco e a qualidade de vida de pessoas em tratamento hemodialítico, assistidas em uma Unidade Renal de um hospital Porte IV da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul”.

Procedimentos: Sua participação consiste em responder a dois questionários semi-estruturados contendo perguntas abertas e fechadas. Os dados coletados permanecerão armazenados durante cinco anos no Departamento de Ciências da Saúde da Unijuí e após esse período serão destruídos.

Benefícios: Esta pesquisa trará maior conhecimento sobre o tema abordado, contribuindo para a construção de conhecimentos teóricos e para a qualificação da prática do cuidado.

Riscos: A participação nesse estudo não representará qualquer risco de ordem física ou psicológica para você, no entanto, poderá sentir algum desconforto emocional.

Sigilo: As informações fornecidas por você terão sua privacidade garantida pelos pesquisadores responsáveis. Os sujeitos da pesquisa não serão identificados em nenhum momento, mesmo quando os resultados desta pesquisa forem divulgados em qualquer forma.

Caso você tenha alguma dúvida que não tenha sido esclarecida, por gentileza entre em contato com a pesquisadora responsável pelo telefone acima citado.

Diante do exposto, eu ___________________________________, declaro que fui esclarecido (a) o suficiente sobre o estudo a ser realizado pelas pesquisadoras supra nominadas e concordo em participar.

Esse documento possui duas vias, ficando uma com o colaborador e a outra com a pesquisadora.

(28)

Ijuí, ___ de _____________ de _____ ___________________________________ Assinatura do sujeito de pesquisa/representante legal-RG

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deste sujeito de pesquisa ou representante legal para a participação neste estudo.

Ijuí, ___ de _____________ de _____ ________________________________ Assinatura do Pesquisador Responsável

Telefone e endereço para contato: (0XX)55 33320460. Campus Ijuí, Bairro Universitário, CEP 98700-000 - Ijuí - RS

Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato: Comitê de Ética em Pesquisa

Avenida Roraima, 1000 - Prédio da Reitoria - 7o andar - Sala 702 Cidade Universitária - Bairro Camobi

97105-900 - Santa Maria - RS

Tel.: (55)32209362 - e-mail: comiteeticapesquisa@mail.ufsm.br

8.2 Questões referentes aos dados de Identificação e Sociodemográficos: 1.Idade:________ 2.Data de Nascimento:__________ 3.Gênero: ( )M ( )F

4.Estado civil: ( )Casado ( )Solteiro ( )Divorciado/separado 5.Filhos: ( )Sim ( )Não 6.Quantos filhos:___ 7.Escolaridade: ________8.Profissão/Ocupação:____________ 9. Quais dessas rendas você tem:

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