• Nenhum resultado encontrado

Diagnóstico laboratorial da raiva natural em cães: estudo comparativo entre as técnicas da imunofluorescência direta e de inoculação em camundongos e entre os especimens de saliva, oculares, de glândulas salivares e de encéfalo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Diagnóstico laboratorial da raiva natural em cães: estudo comparativo entre as técnicas da imunofluorescência direta e de inoculação em camundongos e entre os especimens de saliva, oculares, de glândulas salivares e de encéfalo"

Copied!
52
0
0

Texto

(1)d--.. ---. VALDSON DE ANGEUS CORTES. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA RAIVA NATURAL EM CÃES. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS TÉCNICAS DE IMUNOFLUORESCtNCIA DIRETA. E DE INOCULAÇÃO EM CAMUNDONGOS E ENTRE OS ESPÉCIMENS DE SALIVA, OCULARES, DE GLÂNDULAS SALIVARES E DE ENCÉFALO. Te se apresentada ao Departamento de Prática de Saúde Pública da f acuidade de Saúde Publica da Universidade de São Paulo, para obtenção do titulo de Doutor em Saúde Pública.. Orientador: Prof. Dr. Gil Vianna Pain. São Paulo 1980.

(2) Ficha Ca~ográfica (Preparérla pela Biblioteca do Instituto de Ciencias Biatédicas da Universidade~ São Paulo). côrtes, Valdson de Angelis. Diagn5stioo laboratorial da raiva natural em cães estu:lo canparativo entre as técnicas de imunofluorescéhcia direta e de inoculaçao em canundongos · e entre os espécirrens de saliva, cculares, de gláhdu las salivares e de encéfalo I Valdson de Angelis côrtes. - são Paulo, 1980. Tese (I:butorado) -Faculdade de Saooe PÚblica da Uni versidade de são Paulo .. Departanento de Prática Saúie !Ública. kea de coocentração: Virologia. Orientador; Gil Vianna Pain.. de. Unitentcs: 1. Raiva canina. 2. DiagnÓstico laboratorial, Métodos · 11an~rcortem" 3. Diagnóstico labo ratorial, ~todos 11};X)St-nortem" 4. Imunofluores-oência diretá 5. Inoculação em camundongos US P/ICB-22/80.

(3) A memória de. meus pais..

(4) Ao. Prof.Dr. Gil Vianna Paim pela colaboração prestada durante o planejaaento e elaboração deste tra balho..

(5) A G R A D E C I ME N T O S. Ao Instituto Pasteur de São Paulo, pelos recursos de laboratório cedidos para a rea li~ação do experimento. A Biôloaa Maria Cecilia Gibrail de Oliveira, pela efetiva colaboração ea todas as fases de de senvolviaento deste trabalho. Aos colegas. Moacyr Rossi Nilsson, Fwnio Honma Ito, José de Angelis Côrtes. Silvio Arrudas Vasconcellos, pelas sugestões apresentadas.. A Bibliotecária Daisy Pires de Noronha, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo, pela valiosa colaboração prestada revisão das referências bibliográficas.. de na.

(6) f NDI C E. .... pag ... 1 • INTRODUÇAO. • • • • • • • .. • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • •. 2. MATERIAIS B METODOS •••••••••.. .............. ...... .... 2 .1. Cães • .••............ • • .... · • · • · • · · • • · • • • • · · ·. 1 7 7. ............. ..... .......... 7. 2. 2 • Camundongos. . . . . • . . . • . . . . . . . . • • • . . . . . . . . . . . . . .. .. 7. 2.1.1. Espéciaens •••. 2.3.. Diluente....................................... 7. 2.4. Cloridrato de Pilocarpina •••••••••••••••.•••••• 2.5. Cloridrato de Ketamina (Ketalar).. ............... 7 8. 2.6. Colheita e procedimentos •••••••••••••••••••••••. 8. ............... ......... ......... 8 2.6.2. Córnea. ........... ......... . ....... ..... 8 2.6.3. Huaor aquoso •••••••• ....... ...... ... .... 9 2.6.4. Glândulas salivares. ..... ....... .. .. .. . 9 2.b.S. Encéfalo •• .... ................ .. .... .. .. 10 2.7. Técnicas ••••••••• ....... ........ ...... .... . ... . 10 2.6.1. Saliva.. '. 2.7.1. Reação de imunofluorescência direta •.••. 10 2.1.2. Inoculação intracerebral em camundongos. 10. 2.7.3. Análise estatística •••••••••••.••••.•••• 11. .................. ....................... 12 4. DISCUSSAO ••••• ..... . ...... .. . ..... ..... .... . .... .... 18 S. CONCLUSOES •••• ..... ..... .......... ........ .......... 27 3. RESULTADOS.. 6.. REFER~NCIAS BIBLIOG~FICAS •••••••...••.•.•..•...•..• 28.

(7) R E S U M O..

(8) R E S U M O.. Espécimens de saliva. oculares, de glândulas salivares e de encéfalo obtidos de 30 cães infectados nat~ ralmente, foram examinados através das técnicas de IFD e de IIC e posteriormente comparados, com o objetivo de apreciar a sen~ibilidade de alternativas propostas para o diagnóstico da raiva. Os resultados evidenciam a ocorrência de di! crepâncias entre as técnicas de IFD e de IIC apenas quando . aplicadas aos espéciaens de saliva, oculares e de glândulas salivares parôtidas. em 5 (16,66\), 9 (30\) e 11 (36,66\) c~ sos respectivamente, mas sem revelar significância estatísti c a.. As glândulas salivares submaxilares e o encé falo foram os espécimens mais apropriados para o diagnóstico da raiva, tanto ã IFD, como à IIC, tendo ambos apresentado uma taxa de 100\ de positividade, significativamente maior do que a observada com o exame da córnea, do humor aquoso e das glândulas salivares parótidas. A associação das duas técnicas. para o dia& nóstico da raiva, tornou o procedimento tão sensível quanto a combinação pareada dos diferentes espécimens, embora a ef! ciência de 100\, não tenha sido observada em todas as oport~ nidades. quando se considerou uma ou outra alternativa. O tratamento da saliva pelas técnicas de IFD e de IICas~i~.foi comparável ã combinação da saliva com a córnea por IFD, para demonstrar a infecção rábica em cães. Ambas as alternativas revelaram uma positividade de 100\. i dêntica à observada com cada um dos espécimens de glândulas salivares submaxilares e de encéfalo, quando tratados poruma ou outra técnica isoladamente..

(9) SUMMARY..

(10) SUMMARY.. Froa saliva, ocular~ salivary glands and e! cephalon speci•ens collected froa 30 naturally infected dogs vere examined by aeans of the direct imaunofluorescence and aouse intracerebral inoculation techniques. The results of the paired samples were compared in arder to appreciate the sensibility of various alternative proposals for rabies dia& nosis. Tbe results revealed discrepancies between the direct i . .unofluorescence and mouse intracerebral inocy lation techniques only for the saliva. ocular and parotid S! livary glands speciaens in 5 (16,66\), 9 (30\) and 11(36,66\) cases respectivelly, witbout showing any evidence of stati! tical significance. The speciaens froa subaaxillary salivary glands and encephalon were .ost suitable for the rabies d;a~is in either the direct i . .unofluorescence or in mouse intracere bral inoculation techniquess both of them showing a rate of 100\ positiveness significantly areather than that observed in cornea. aqueous humor and parotid salivary glands examin! tions. The association of the two techniques for the rabies diagnosis aade the procedure as appreciable as the conjuaation of different specimens taken two by two. al~ a 100\ efficiency has not been observed in all cases, regar! ing to the procedures consídered. J. The direct immunofluorescence and mouse in tracerebral inoculation associated procedure for the saliva exaaination vas co-,arable to coabined of saliva and cornea by direct i . .unofluorescence in order to deaonstrate a rabid infection in dogs..

(11) Both of the alternative procedures revealed a 100\ positiveness identical to that observed for the su~ aaxillary salivary alands and encephalon specimens, when su~•itted independently to either one or other technique..

(12) 1. INTRODUÇÃO..

(13) 1. A raiva, no grupo das zoonoses viraís. ocupa uma posição de destaque, face a sua evolução geralmente fA 2 27 1 tal em seres humanos e em animais • • • A inexistência de recursos terapêuticos para conter a evolução da doença. coloca o controle dos reservat~ rios aniaais ea priaeiro plano~ quanto a prevenção da enfe! midade na população huaana 20 • A iaportância da raiva para a saúde pública nao reside apenas na sua prevalência na população humana,con siderada relativamente baixa. mas,essencialmente, na caract! rística de letal idade e nos transtornos psíquico -emocionais e sociais que deteraina aos indivíduos das comunidades onde a doença ocorre l, 2 • Iaualmente importantes, são os custos do tratamento preventivo e as horas/hoae&perdidas anual•e! te ea intervenções auitas vezes desnecessárias 2 • Embora não se disponha atualmente de infora! ção completa sobre todos os reservatórios animais envolvidos na persistência do vírus na natureza, o cão doméstico, de! tre os vários hospedeiros naturais deste vírus. tem sido o principal responsável pela manutenção da doença no ecossi! tema urbano, especialaente, na América Latina 1 • 27 • 65 •. Ea relação ao diagnóstico da raiva, os dif~ rentes aêtodos usualaente eapregados, utiliza• ordinariaaen te aaterial obtido após a morte 38 proveniente do sistema ne~oso central e esporadicamente das glândulas salivares 7 • 27, 30, 66. •. A ocorrência do vírus da raiva tem sido reve lada tanto no sistema nervoso, como em outros tecidos e hum~ res de aniaais do•ésticos e silvestres, em casos naturais e em infecção·experiaental 6, 38 • 59, 60, 62.. -.

(14) z No cão, em espêcimens não provenientes dosi~ tema nervoso central, o vírus da raiva foi demonstrado nas 10 glândulas salivares submaxilares • Z6, 3B, 50, Sl, 62, 69, 3 60 parótidas • • glândulas lacrimais 38 , na córnea 31 • 38 ,na saliva 17 • 19 • 70 , no muco oral e faringeano, no esôfago, na bexiga, nas glândulas supra-renais, no fígado, no pulmão, no rim, no pâncreas. na pelvis renal, em medula óssea e no teci do linfóide de casos naturais 27 • 60 • A infecciosidade da saliva de cães raivosos foi demonstrada muito antes da descoberta da etiologia da raiva, mediante a reprodução da doença em animais de esp! 7 65 cies homólogas e heterólogas • • Mas, esse procedimento então disponível mostrava-se bastante irregular e inseguro para indicar a presença do vírus na secreção salivar 7 • 27 •. .. 68. Os inconvenientes para a utilização da sali va no diagnóstico da raiva foram sendo superados com o desen volvimento das técnicas de uso em virologia, tornando-se ~ tualmente possível tal procedimento 7 • 17 • 27 • 68 • Mesmo a! sim, esse espécimen tem sido raramente examinado com objet! vo de diagnóstico e o isolamento do vírus dessa origem tem 7 18 2 • 0, 68, 70 falhado algumas vezes • A literatura registra alguns relatos sobre o isolamento e a identificação do vírus rábico da saliva deani mais 3, 4, 17, 18, 19, 45, 46, 47. 70, e de humanos infecta dos 67 , no entanto, as informações disponíveis atualmentenão permitem estabelecer parâmetros seguros para a aplicação de! se material na sistemática do diagnóstico da infecção, visan do tanto a confirmação clínica, como a realização de inquf 4 ritos epidemiológicos 3, 4, 45. ' Apesar de estar devidamente comprovada a eli minação do vírus através da saliva, antes do aparecimentodos primeiros sintomas da doença 18 • 68 , após a recuperação e! 44 45 46 17 19 68 pontânea • • , durante a fase clínica • • e de 3 4 23 45 6 18 44 portadores assintomâticos • • • • • 4 • 70, tan • 3 70 to na infecção natural • , como na experimental 6 • 18 ,cer.

(15) 3. ta inconstância tem sido revelada na demonstração do nesse espêcimen 18. 27. 45, 46, 68. 70 4. .... Vl.TUS. 45. ocorrência de raiva abortiva • 23 • e de casos esporádicos de raiva humana adquirida pela mordedu ra de cães assíntomâticos 45 • 70 • veio enfatizar ainda mais a importância do exame da saliva para elucidar a infecção 44 45 rábica • A. Ultimamente. com a aplicação da técnica de anticorpos fluorescentes 25 • 26 e com a introdução do camun 35 dongo lactente 19 • 42 • 43 • 48 e do cultivo celular 33 • ,c2 mo sistemas de estudo do vírus râbico. alguns procedimentos foram realiz.ados, visando o diagnóstico "ante-mortem.. da rai va 31. 32, 33 • 56 • 67 • 70 • Nesse contexto, a verificação direta ou indireta do vírus na saliva representa um instru 32 33 67 70 • • • • embora não seja ainda inteira aento valioso mente satisfatório para afastar a possibilidade de infecção diante de um resultado negativo 32 A córnea. dentre outros tecidos próxiaos ao sistema nervoso central, sofre a infecção antes de outros ÓT gãos 56 • 57 • Por isso. esse espécimen tem sido considerado um bom indicador da difusão centrífuga do vírus no organismo 38 56 57 infectado • •. -. O conhecimento da distribuição do vírus. em tecidos e secreções, além do sistema nervoso. tem suscitado o estudo de procedimentos diagnósticos que utilizam diferen tes espécimens passíveis de obtenção e processamento pré-mor tem 56 • Nesse sentido. o teste de córnea desenvolvi 56 (1969) tem sido aplicado em diversas espi do por SCHNEIDER cÍes animais 6~ 13, 18~ 31, 40, 49, ss. 12 e no ho•em 16. 4~ 6 tanto "in vivo'" • 18 • coao no "post-aortea" 31 • 38 • 49 • Ne nhum estudo, entretanto. procurou determinar a eficiência de! sa técnica em cães, na fase clínica da doença natural..

(16) 4. Dentre os vários métodos propostos em dive~ . . ~ . sas 1nvest1gaçoes para o di agnost1co precoce da rai va 9 • 14 15 • 24 • SS • 63 • 67, o teste de córnea tem sido considerado c2_ ao o aais apropriado para indicar a infecção "in vivon 32 •55 • 72 , eabora a sianificância atribuída a esta técnica ea caaU! donaos 56 ea relação a excreção do vírus através da saliva • ainda não esteja coapleta. .nte confiraada ea outras espécies ani. .is ss. 72. t. O huaor aquoso. pelas facilidades de mlheita e de manuseio, representa aais ua espéciaen alternativo para o diagnóstico da raiva40 • 49 • Este material tem sido usado a! 1uaas vezes com o objetivo de demonstrar. mediante as técn! cas de anticorpos fluorescentes e de inoculação intracer~ 40 49 bral ea caaundonaos • , o vírus râbico de bovinos infec tados por aaostras de vírus fixo 40 • 49 • por vírus de rua 41 e de cães infectados naturalaente 49 , eabora a presença do vírus não tenha sido revelada nesse espéci.en de todos os a corno niaais co-,rovada.ente raivosos. através do exa.e do de ~n 40.49. No diagnóstico da raiva realizado a partir de espéciaens obtidas após a morte. as alândulas salivares d! veriam representar um papel importante como indicadoras da excreção do v(rus através da saliva Z7, 28$ 30, 38, 51, sz. Mo entanto, o seu uso traz alauns inconvenientes relacionados ao processa..nto laboratorial e ã distribuição irreaular do antígeno nas diferentes porções do tecido glandular 10 , 26 • 38 refletindo na ocorrência de resultados falso-negativos ea al auaas ocasiões 26 • 54 A presença do vírus da raiva nas,.. glândulas salivares submaxilares de animais tem sido frequentemente com provada na infecção natural 26 • 38 • 51 • 60 • 62 • 69 e na exp; r~ental 6 • 68 , Mas esse evento nas glândulas salivares e no encéfalo siaultanea.ente não tea sido observado ea todas as oportunidades 10 • 26 • 38 • 62 • 68 • 69 , do aesao aodo que, nea todos os aniaais coa glândulas salivares positivas excret~ raa o vírus pela saliva 38 • sg, 68 e a excreção salivar não. tea coincidido seapre caa a infecção glanclular 68 •.

(17) s Para o diagnóstico da raiva são disponíveis ! tualaente. técnicas histolóaicas, imunológicas e biológicas S. 7. 12. 21. 22. 25. 41. 71 • Na pra""t.1ca corrente, a pesqu!· sa de inclusões celulares por coloração direta 41 , a iauno 25 29 38 54 • • fluorescência direta • e a inoculação intracer! 30 71 bral em caaundonaos •• combinadas simultaneamente 7 • 11 • • 21, 22 • 34 , 39, 53 • tem uso mais generalizado, objetivando ! liainar a possibilidade de erro 7 • 12 • 22 O isolaaento do vírus. considerado co.o o pr~ cediaento mais apropriado para elucidar a presença ou a au sência da infecção, apresenta, contudo, o inconveniente de 5 7 uma resposta demorada para a decisão sobre o tratamento • • 22. Portanto, o critério atualmente adotado. para a instituição do tratamento pós-exposição de seres huaanos, baseia-se na deaonstração de corpúsculos de Negri nos tecidos encefálicos de animais suspeitos de raiva. embora estas es truturas não possaa ser demonstradas em todos os casos em que o isolaaento do vírus ocorre 11 • 34 • 41 • Alia disso, aprese! ça de inclusões celulares no encéfalo. não sianifica necess! ria.ente que tenha havido excreção do vírus através da saliva 26. 59 A técnica de anticorpos fluorescentes permite a realização de ua diagnóstico rápido e tea revelado uma co~ cordância mais perfeita coa a inoculação intracerebral em ca 29 32 39 aundongos • • Uaa alternativa tea sido sugerida atualaente. para aumentar a rapidez e a sensibilidade da prova biológica, mediante o emprego do camundongo lactente 8 \ 19 • 42 • 43 • 4 8 e do cultivo celular 33 • 35 • associados ã iaunofluorescência di reta, aplicada a partir do priaeiro dia da inoculação 8 • 337 35. ,36. -. As nuaerosas investigações realizadas aedian te a utilização das técnicas de imunofluorescência direta e de inoculação intracerebral em camundonaos 10 • 11 • 37 •40. 49, 60 •.

(18) 6. 61 • 62 • 64 tem revelado grande variação entre os diferentes espécimens empregados, relativamente a demonstração do vírus da raiva 38 • 49 • Este fato não tem permitido. portanto, est! belecer parâaetros de correlação, capazes de refletir ea to das as oportunidades. a eliainação viral pela fonte de infec s-• çao, apesar da seaelhança verificada entre essas técnicas 38, 39. 54. Torna-se necessário então. o estudo da asso ciação. de técnicas e de diferentes espécimens, a fim de aume~ tar a segurança e a rapidez no resultado do exame de laborató rio realizado em animais. O presente experimento teve como objetivo, e! tudar coaparativa.ente o diagnóstico da raiva pelo exame da S! liva, dos espéciaens oculares (de córnea e de huaor aquoso) • das glândulas salivares e do encéfalo, obtidos de cães infef tados naturalmente, através da iaunofluorescência direta e da inoculação intracerebral em camundongos..

(19) 2. MATERIAIS E MSTODOS..

(20) 7 2•. MAllDUAIS E ~TODOS.. 2 . 1. Cães. Foraa utilizados 30 cães de ambos os sexos. sem r! ça definida, idade entre 2 a 30 meses, na fase clíni ca da raiva natural , mantidos ea observação no Servi ço de Profilaxia da Raiva. do Instituto Pasteur de São Paulo.. 2.1.1. Espéciaens. Foram obtidos de cada um dos animais, os espé ciaens de saliva, oculares (córnea e huaor a quoso), de glândulas salivares parótidas e~ aaxilares e de encéfalo. 2.2.. Caaundonaos. Pa~a. o isolaaento do vírus dos diversos espiciaens . foraa utilizados ca•undonaos albinos suiços,da linha gea CH-3. Rockfeller. adultos jovens, com peso vari ando entre 12 a 15 gramas , distribuídos em grupos de 8 aniaais. 2.3. Diluente. Tanto para o preparo das suspensões tissulares de glândulas salivares e de encéfalo, coao para o trata mento da saliva e do humor aquoso, utilizou-se água " destilada contendo 2\ de soro de equino normal. pr~ viaaente inativado a S6°C, durante 30 ainutos,adici~ nada 4e 3 ail i gruas por mililitro de cloridrato de lincoaicina. 2.4. Cloridrato de Pilocarpina.. Para indução da secreção salivar foi e~regada uaa solução de cloridrato de pilocarpina a 1\ {peso x vo lume), ea água destilada..

(21) 8. 2.5. Çloridrato de Ketaaina iKetalar). Na contenção química, utilizou~se o anestésico aeral a base de cloridrato de ketamina (letalar). na dose de S a 10 ailigramas por quilo de peso vivo. 2.6. Colheita e procediaentos. 2.6.1.. Saliva~. Cada animal devidamente contido, recebeu por via intramuscular, o estimulante da secreção S!, livar na dose de 0,2 a 0,6 miligramas por qui lo de peso vivo. Quinze minutos apôs.colhia·se a amostra de saliva em uma placa de Petri esterilizada, utilizando•se às vezes, uma S! ringa para auxiliar a operação. A quantidade obtida foi fracionada em duas alíquotas, sendo uma pura para exame direto e outra tratada coa iaual voluae de diluente para uso na prova bi~ lógica 71 • A partir da saliva pura, esfregaços foram pr~ parados ea dois campos de cada uma das oito li minas de vidro próprias para microscopia flu~ rescente, contendo decalques de cérebro de C! mundonaos normais previamente preparados. Após a adsorção da saliva ao tapete de cérebro, as impressões permaneceram à temperatura ambiente por 30 minutos para secaaem e, posteriormente, foram fixadas em acetona a -20°C durante 4 h~ ras, sendo então. retiradas da acetona e aanti das a esta aesma temperatura até o momento do ex&llle. 2.6.2. Córnea. As células de córnea. foraa obtidas na fase cl_{ nica da raiva. por meio de impressões toaadas em dois campos de cada uma de oito lâminas de.

(22) 9 vid~o.. próprias para microscopia fluoresce! te, usando-se quatro para cada olho. Realiz! da a colheita, as impressões foram fixadas ea acetona a -20°C durante 4 horas e posterio~ te, aantidas ea temperatura de congelamento i gual à ele fixação. enquaDto ~-se a opo!. tunidade do exame. 2.6.3. Humor aguoso.. Este material foi colhido logo após a mrte de cada animal. por punção da câmara anterior de aabos os globos oculares e transferido iaedi~ taaente para um tubo de ensaio estéril. O v~ lume obtido foi tratado com igual volume de~ luente e conservado em condições de refriger! ção por duas horas. sendo posteriormente. su~ metido ã prova biológica. 2.6.4. Glândulas salivares.. As glândulas salivares parõtidas foram . colhi das por incisão da pele e do tecido conjunt! vo subjacente da região auricular. no sentido infere-superior, contornando a base do pav! lhão auricular e removendo o tecido conjunt! vo de revestimento. Após a exposição. foram colocadas ea placas de Petri esterilizadas e guardadas em condições de conaelamento, a -20°C, enquanto aguardava-se o processamemto.. As glândulas salivares submaxilares, foram c~ lhidas de acordo com a técnica descrita por TIERKBL in KAPLAN & KOPROWSKI ZS. 66 • Das glândulas salivares. foram retiradas de várias áreas. amostras pesando 2 gramas para processamento. Estas frações foram frapent!. das inicialmente com uma tesoura e maceradas coa pistilo em gral estéril. Nesse estâgioda extração viral, preparavam-se impressões em.

(23) 10. dois campos de cada uma de oito lâminas de vidro próprias para microscopia fluorescente, as quais fixadas em acetona a -20°C por 4 h~ ras, permaneciam à mesma temperatura de co~ gelamento até a oportunidade do exame. A et! pa seguinte consistiu da adição de areia e! téril e prosseguimento da trituração do teci do. A suspensão a 20\ (peso x volume), re sultante da adição de diluente ao macerado fi nal, foi centrifugada a 1500 rpm •• durante 5 minutos e o sobrenadante conservado sob re frigeração para uso como inóculo na prova bio lÓgica. 2 .6.5. Encéfalo.. O corno de Ammon de todos os animais, foi co. lhido e processado segundo as técnicas con 28 66 • vencionais de diagnóstico da raiva. .... -. . Técnicas. "). 2.7.1. Reação de imunofluorescência direta. Com exceção do humor aquoso, todos os demais espécimens foram examinados através da têcni ca de imunofluorescência direta aplicada ao 25 26 diagnóstico da raiva • 2 . 7.2. Inoculação intracerebral em camundongos.. Para o isolamento do vírus da raiva, exceçao feita ãs células de córnea. todos os materiais colhidos foram submetidos à prova de inocula .., ção intracerebral em camundongos '• jo, 71 . A leitura desta prova foi realizada durante 21 dias e a natureza da infecção determinada ! través da aplicação da reação de imunofluores . d.1 reta 25 • aos cere ~ b ros d os CéUillildongoscenc 1a que apresentaram sintomas indicativos da r a i va 19. -.

(24) ll. 2.7.3. Análise estatística. A análise estatística dos resultados foi rea lizada pelo teste da binomial. para companção de duas proporções. conforme SIEGEL 58 , 1956. O nível de significância adotado. foi de o.os..

(25) 3. RESULTADOS..

(26) 12. 3. R E S U L T A D O S.. Os resultados obtidos estão expostos nas BELAS 1 e l. apresentadas a seguir.. TA. Na TABELA 1, encontram-se os resultados do diagnóstico laboratorial realizado em cães com raiva natural. segundo a identificação do animal, natureza do material colhido e a técnica utilizada. Os dados desta tabela. permitem verificar que das 30 amostras de saliva estudadas. 29 (96,66\) foram pos! tivas à imunofluorescência direta. 26 (86.66~) à inoculação intracerebral em camundongos e ZS (83,33\) delas apresent~ ram resultados positivos a ambas as técnicas. Os S (16.66\) restantes, foram positivos apenas a um ou outro método. O teste de córnea, revelou a infecção râbica em 24 (80\) dos 30 cães examinados e o exame do humor aquoso, em 25 (83,33'1) destes. Houve simultaneidade de resultados p~ sitivos em 20 dos 30 casos (66,66\) e de negativos em apenas 1 {3,33\) deles. Os demais 9 (30\) pares de amostras ocula res. foram positivos,ora em um, ora em outro teste. A reação de imunofluorescência direta demons trou o antígeno rábico nas glândulas salivares parótidas de 24 cães (80\), do total estudado e o isolamento do vírus de! ta origem foi obtido de 23 (76,66\) mediante a inoculação i~ tracerebral em camundongos. As duas técnicas foram simulta neamente positivas em 18 amostras (60\} e negativas em 1 {3.33\) destas. Nos demais 11 casos (36,66\) essas glând~ las foram positivas apenas por um ou outro método. Ambas as técnicas. de imunofluorescência di reta e de inoculação intracerebral em camundongos. foram i~ variavelmente positivas, tanto no exame das glândulas saliv~ res s\MJmaxílares cano no do encéfalo. em to<k>s os casos (TABELA 1)..

(27) 13. As diferenças observadas entre as duas técni cas aplicadas simultaneamente ao diagn&stico da raiva, a pa! tir dos espécimens de saliva, oculares (c&rnea e humor aqu~ so) e de glândulas salivares parótidas não foram signiíic~ tivas ã análise estatística realizada através da prova da bi nomial ao nível de rejeição adotado de O,OS. A TABELA 2, mostra os resultados obtidos atra vês da combinação de espécimens diferentes submetidos à mes ma técnica.. Os dados desta tabela, mostram que a ocorren cia do antígeno rábico foi demonstrada simultaneamente na sa liva e na córnea de 23 (76,66\) casos e em um ou outro esp~ cimen de 7 (23,33\) animais. Destes Últimos, foram negativas 1 (3,33\) amostra de saliva e 6 (ZO\) de córnea (TABELA 2). Ambos os espécimens de saliva e de humor aq02 so de 22 caes (73,33\) foram positivos e de 1 (3.33\) neg! tivos i inoculação intracerebral em camundongos. Nos outros 7 casos (23,33\), o isolamento do vírus foi observado alter nadamente em um ou outro espécimen, sendo positivas 4 (13,33\) amostras de saliva e 3 (10\) de humor aquoso (TABELA 2). O exame paralelo da saliva e das glândulas sa livares parótidas por imunofluorescência, evidenciou ta identidade de resultados em relação a saliva e a cornea examinadas pela mesma técnica (TABELA 2). ~. A saliva e as glândulas salivares parôtidas de 20 cães (66,66~) foram positivas e de 1 (3,33\) negativas à inoculação intracerebral em camundongos. Nos demais 9 ca sos (30\), ocorreu variação entre os dois espécimens, sendo positivas 6 (20%) amostras de saliva e 3 (10\) de glândulas salivares (TABELA 2).. Os resultados obtidos ao exame da saliva 29/30 (96,66\) e das glândulas salivares subrnaxilares 30/30.

(28) 14 (100\) por imunofluorescência direta. correpondem te aos observados entre a saliva 29/30 (96,66\) e o 30/30 (100\) à mesma técnica (TABELA 2).. exatamen encéfalo. A relação saliva 26/30 (86,66\)/glândulas sa livares submaxilares 30/30 (100\) manteve igual p~rção q~ do comparada com a saliva 26/30 (86,66\) e o encéfalo 30/30 (100\) por inoculação intracerebral em camundongos (TAmllA Z). Dentre os 30 cães estudados. 20 (66,66\) co! tinham o vírus râbico. tanto na córnea como nas glândulas sa livares parõtidas, demonstrável através da imunofluorescência direta. 8 (26,66\) em um dos dois espécimens e nos 2 casos (6,66\) restantes, estes materiais comportaram-se de forma negativa por esta técnica (TABELA 2). A diferença tidos com o exame da córnea xilares consistiu apenas de tivas. A mesma relação foi céfalo (TABELA 2).. observada entre os resultados o~ e das glândulas salivares subm! 6 (20\) amostras de córnea neg! verificada entre a córnea e o en. A relação humor aquoso/glândulas salivares~ rótidas,evidenciou resultados positivos em 20 casos (66.66\) e negativos em 2 {ó,66\). Entre os demais 8 pares de amos tras (26 ,66\), o isolamento do vírus foi obtido em 5 (16,66\ ) amostras de humor aquoso e de 3 (10~) destas glândulas (TAB~ LA Z).. Entre o humor aquoso e as glândulas saliv! res submaxilares. houve diferença em 5 casos (16,66\), cujas amostras negativas foram de humor aquoso. A mesma discrepá~ cia foi observada ao exame desse espécimen ocular e do enc! falo, através da inoculação intracerebral em camundongos CTA BELA Z). Os dados da TABELA 2 indicam que os 13 resu! tados discordantes entre as glândulas salivares. 6 (20\) à imunofluorescência direta e 7 (23,33\) à inoculação intrace rebral em camundongos foram positivos para as submaxilares e n! gativos para as parótidas..

(29) 15. Dentre os diferentes espécimens estudadoscam parativamente por combinação dupla. não houve diferença en tre as glândulas salivares submaxilares e o encéfalo. em ne nhuma das técnicas utilizadas (TABELA 2). A taxa de posítl vidade desses espécimens foi maior que a verificada nos de mais. havendo no entanto) diferença significativa somente em relação ã córnea. o humor aquoso e as glândulas salivares P! rótidas..

(30) tAIELA 1 - l•aultadoa do dia1aÕ1tico laboratorial realizado •• eãe• coa raiva oat~ral. ••1uado a identificação do aniaal, oature&a do ••peciaan colbi4o e a ticoiea utiliaaõa. são P•uloa 1980. GLlMDULAS. OCULAUS. SALIVA. ltSP!C lKIII. ~ AIIDW.. ---------. 01. UD. llC. ,. r. 02. p. I. Ol 04. ''r r. ''r. 05. 06 07 08. 09 10 11. r. F. u. r r. lS. li p. 13 16 11 18 19 20. , p. p p. , p. 21 22 21 24. p. r r. 25. p. 26 27. r. 28 29. ,. 30. p. f. xro. uc. ,. 'r p. r. ,' p. •r •' .r. p. r r r. I. • •, r , • ' p p. ' '•'r p. p. p. r. p. p. 11. li. p p p p. p. p. p. '. .,. r r r. r. p. 'rr ..,' ,r p p. p. • p. r. , p. • p 11. p I. ''. p. SUJltUILAIIS. P.AICJTtDAS. UD. uc. llD. nc. 110. r r. p p. p p. ' ,. 'rr , , ,•'. r. r r r r r. -. --~--. r. p. ,. p. 12. H.AQUOSO. r r. p p p p. JWclrALO. c:GINEA. --------~. SAt.t'fU!S. p. p. r r r. , r r. ' •• •r ' lf p. p. p p p p. r r. p. p. p p p p p p p p p I p 11 li. , •. •. p p. M p p. p. M. r. p p. •. r. '--. ---------~-. p p. p. r r. , r' '' l. p p p p. p p. p. r. p. r. 'r. p. r. p p p p. r. 23/30. 30/30. % ele POS lTIYOS. 96,66. 86.66. ao.oo. 8l,ll. 80,00. 76,66. 100,00. r r r. p p. ,r ,r p. r. p p p p. p. p p. p. p. p. r r. p. 24/30. p p p p. p. p. 25/30. Po•ltivo•/laaaioado•. p. r. p. 24/30. *•. '. p. ,. 26/30. • • ••aativo P • PoaitlYo. p p. r. 29/'JO. IFD • l•uaofluo~••cêaeia Direta llC • Inoculação latrac•r•bral ea. p. r. •r. p. OT AL. 't. uc. 30/30. p. r r. 'rr '. p. p. r. p p. , F p. , ' p p p p p. p p p p p. , l p. r. lO/lO. J0/30. 100,00 100,00. 100.00. c..undooao• ~. a.

(31) tA•ILA Z - Dia1aóatieo labo~ato~ial raatiaado •• eãaa coa raiva natural, ••suado a coabi aaçao paraada de eapéciaeea para uaa ••••• técnica • a natur••• doa reaultado. obtidoa, São Paulo, 1910.. ISPICIM!NS I TCCIICAI. POS/POI IIIG/IIIG · POS/MIG. SALIVA lFO/CGlNEA lFD SALIVA IlC/HUMOl AQUOSO llC SALIVA IFD/PARGTtDAS IrD 3AL1VA 1IC/PAR0TIOAS liC SALIVA IFO/SUJMAIILARIS lPD SALIVA liC/SUIMAllLAl!S llC SALIVA lfO/ENCfFALO lfD SALIVA IIC/ENC!FALO liC C61NEA IFD/PAROTIDAS IFD C0RNEA IFD/SUBHAIILARIS IrO C6RNEA IFD/ENC(FALO lfD HUMOR AQUOSO llC/PAR~TlDAS IlC HUMOR AQUOSO liC/SUJMAllLAlES llC HUMOI AQUOSO tlC/EHC(fALO llC PAR0TIDAS IFD/SUBHAXlLAR!S IFD PAl4TlOAS. llC/SUIMAllLARIS IIC SUIMAilLAIIS lJO/ENCfrALO IFD IUIMAIILA&IS liC/IMCIFALO llC POS MEG 110 llC. TOTAL. l I 8 U L T A DO S. 23. 22 21 20 29. 26 29. 26. 20 24. 24. 20 2S 2S 24. 21 lO lO. -1 -1 -. --2 -2. --. ---. 6 4 6 6. ---. -4 -.5 -. ---. DG/POI. ros. 1. 30. l. 29. 1. 30. l. 29. 1 4 1. 30. 1 1. 30 30. 4. 30. 4 6 6 l. 2'8. 2. 30 30 28. s s. lO lO. 6. 30. 7. lO. ... 30 30. .... DG. 2. • Po•itivo • ••aativo. • I•uDofluo~eacêacia direta • lDoculação Iatraearab~•l •• Caauadoa1o• ~. .. '.

(32) 4. DISCUSSAO..

(33) 18. 4. DISCUSSÃO.. Os resultados - obtidos no presente es~udo,re! tanto saltam aspectos importantes do diagnóstico da raiva, "in vivo" como no "post-mortem". O exame da saliva, median~e as técnicas. de. em IFD e de IIC, permitiu confirmar o diagnóstico da raiva 30 dos 30 cães estudados (100\), quando se consideram os r e sultados obtidos por uma e/ou outra técnica. No entanto,q~~ do se analisam os dados isoladamente por técnica usada, veri fica-se que a IFD revelou a presença de an~íaeno râbico em esfreaaços de saliva de 29 dos 30 cães (96,66\), enquanto o isolamento do vírus por IIC foi evidenciado em 26 (86,66\).. -. As discrepâncias observadas entre os dois mf todos aplicados ao exaae da saliva ocorreram • 5 casos(l6,66\)i sendo negativos, 1 (3,33\) apenas à IFD e 4 (13,33\) somente ã IIC. Com relação aos resultados falso-negativos , verificados em uma ou outra técnica, tais observações estão de acordo com os resultados achados por VEERARAGHAVAN et 70 alii , utilizando os aesaos recursos para demonstrar a pr~ sença do vírus rábico em amostras de saliva obtidas de um cão assintomático, portador de infecção natural. Considerando-se os resultados positivos obti dos ea ambas as técnicas aplicadas aos espécimens oculares • 20/30 (66,66\}, apenas a IFD da córnea 4/30 (13,33\) e some~ te a IIC do humor aquoso 5/30 (16.66\), pode-se verificarque a conjugação desses testes permitiu revelar a raiva em 29dos 30 cães estudados (96,66\). Eabora a ocorrência do vi~ não tenha sido demonstrada em aabos os espécimens concomitante aente, de todos os casos, resultados bem semelhantes foraa observados entre eles, reaistrando-se 24/30 (80\) para o tes te de córnea e 25/30 (83,33\) para o humor aquoso.. -.

(34) 19. Estes valores não estão de acordo coa as ta xas de sensibilidade encontradas por LARGHI . et alii 31 ~41.5~ MARTELL 'ALDASORO 38 , 72,5\ e REIS et alii 49 , 47,8\; ao ! xaae da córnea, bea coao do huaor aquoso 49 , 70,2\, do aes .o aodo que os índices de positividade verificados entre os doi·s testes são discordantes dos observados por REIS et alii 49 , em condições similares. No entanto, o fato de ter ocorrido resulta dos falso-neaativos, tanto na córneaS (16?66\), coao no hu aor aquoso 4 (13,33\) e ea aabos siaultaneaaente 1 (3,33\) , corrobora apenas neste aspecto com as observações desses a~ tores 31, 38 , 49 Apreciando-se o total de resultados positivos obtidos ao exame das alândulas salivares parótidas, através da IFD 24/30 (80\) e da IIC 23/30 {76,66\), pode-se atribuir, neste aspecto, a coaparabilidade desses recursos, eabora os índices de positividade sejaa inferiores aos observados coa a aplicação dessas técnicas aos espéciaens utilizados usual aente no diaanôstico da raiva 5 • 7 • 39, 53 No entanto, a proporção alcançada aediante a coabinação dos dois aétodos, 29/30 (96,66\), está de acordo coa os relato& de outros autores 5 • 7 • lO, 11 • 32 seaundo os quais, a combinação dessas técnicas aumenta a eficiência do diaanóstico 7 • 32 • Mas. quando se analisaa os resultados obt~s ea cada uaa das aaostras exaainadas pelas duas técnicas s! aultaneaaente, verifica-se que houve concordância entre elas ea 19 casos (63,33\), sendo 18 (60\) positivos e 1 (3,33\)n! aativo. Relativaaente às discrepâncias observadas •! tre os dois procedi•entos. estas foraa ea decorrência dos resultados falso-negativos registrados, 5 (16,66\) ã IFD e 6 (20\) à IIC..

(35) 20. Perfeita concordância foi observada entre as técnicas de iaunofluorescência direta e de inoculação intr! cerebral ea caaundongos. quando aplicadas concomitanteaente aos espéciaens de glândulas salivares submaxilares. cujos r! casos sultados foram invariavelmente positivos em todos os estudados (TABBLA 1). Concordam plenamente com esses resultados,os obtidos por SILVA et alii 61 , ao exaae desse aaterial proV! niente de 56 cães suspeitos de raiva, dos quais 24 foram p~ sitivos por aabas as técnicas. No entanto, estas observações não estão de 10 acordo com as de BBAUREGARD &CASEY • ao estudo das glând~ las salivares submaxilares provenientes de 78 aniaais domés ticos e silvestres, inclusive de 7 cães, co~rovadamente ra! vosos, através do exame do material encefálico, dos quais 66 tiveram esse espécimen positivo e destes. 62 às duas técn! cas simultaneamente. Taabéa foram diferentes dos nossos, os resul tados observados por GOLDWASSER et alii 26 • 48 ã IFD e 4g à IIC, de ua total de 55 aaiaais coa o corno de Amaon posit! vo.. A positividade de 100\ dos animais exainados, tanto à imunofluorescência direta, como ã inoculação intrac! rebral em caaundonaos. aplicadas ao encéfalo, está de confo~ aidade coa as investiaações de outros autores 10 • 39 • 64 ,re~ lizadas coa aniaais doaésticos e silvestres e especificaae! te ea cães. aediante igual procedimento 39 • 64 • Apesar da coaparabilidade dessas técnicas,p! ra o diagnóstico da raiva a partir de espêcimens encefálicos, completa concordância entre elas, coao a encontrada neste •! tudo, e em outras investi2ações lO, 39 • 61 • 64 • não tem sido verificada em todas as oportunidades 11 • 32 • 53. As diferenças observadas entre as técnicasde iaunofluorescência direta e de inoculação intracerebral em.

(36) 21. camundongos ocorreram apenas no exame da saliva, dos espéé! mens oculares e das glândulas salivares parôtidas, no entan to, estas não se revestiram de significância estatística S! gundo a análise· realizada através da prova da binomial, ao nível de rejeição adotado de O,OS. A combinação dos espécimens de saliva e de córnea para o diagnóstico da raiva uin vivo" por IFD prop! ciou elucidar a infecção em 100\ dos casos estudados. A~esar de ne~hum dos testes isoladamente ter apresentado 100\ de e ficiência, resultados mais próximos a estes foram observados ao exame da saliva, 29/30 (96,66\), em relação aos encontra dos na córnea 24/30 (80\). ocorrência de resultados negativos,l(3~33\) à IFD da saliva e 6 (20\) ao teste de córnea, constitui a maior limitação desses métodos, quanto ao uso sistemático no diagnóstico da raiva. visando a orientação das med~ imedi! tas à suspeita da infecção nos reservatórios animais. A.. Esta conotação coincide com VEERARAGHAVAN et 70 alii , a respeito da saliva e com LARGHI et alii 31 e ou 49 tros autores , em relação ã córnea. A ocorrência do vírus em ambos os espécimens de saliva e de córnea revelada pela IFD paralelamente em 23 casos (76,66\) e em um ou outro material de 7 cães (23,33\). evidencia perspectiva para demonstrar a infecção râbica na maioria dos casos, através de um dos testes e em todos, me diante a utilização de ambos os métodos simultaneamente. A associação da saliva e do humor aquoso por IIC, permitiu demonstrar o vírus da raiva • 29/~96,66\) dos cães estudados, a despeito dos menores !ndices de isolamento desse vírus quando cada um dos procedimentos foi apreciado i soladamente 26/30 (86,66\) e 25/30 (83,33\) respectivaaente, apesar desses valores serem bem proximos. A respeito da ocorrência de resultados idê~ ticos em ambos os espécimens simultaneamente. houve conco~.

(37) 22. dância em 23 ( 76,66\) casos, sendo 22 (73 .33\) positivos e 1 (3,33\) negativo. As falhas observadas ao isolamento do vírus de ua 3/30 (10\) ou outro 4/30 (13,33\) espécimens e em aabos 1/30 (3 , 33\), estão de acordo no aspecto da ocorrência de resultados falso-negativos verificados em investigações realizadas com sa liva de cão 70 e em relação ao humor aquoso 49 , embora disco~ 17 19 dem em· alguns casos, com o exame da saliva , face ao su • 17 19 cesso obtido de 100\ de positividade ~ • por esses autores . Os resultados obtidos através da IFD, pelo exa ae da saliva, 29/30 (96,66\) e das glândulas salivares paróti. das, 24/30 (80\), estão confrontados com os observados entre a saliva 29/30 (96,66\) e a córnea 24/30 (80\), nas aesaas cond! ções (TABELA Z). As duas relações mostram perfeita identidade tanto nos resultados concordantes . 23/30(76,66\), positivos em ambos, como nos discordantes, 7/30 (23,33\), positivos apenas ea um 6/30 (20\) ou outro 1/30 (3 , 33\) espêciaen. Elabora a rel,ação positivos/examinados. (86,66\) e 23/30 (76,66\) observada respéctivamente coa va e as glândulas salivares parôtidas por IIC evidencie diferentes. po'rém próximos. a combinação dos resultados nos dois espêcimens, 110stra uma proporção numericamente rior 29/30 (96,66\), em relação aos verificados em cada les isoladamente.. 26/30 a sali valores obtidos sup!. um de. A respeito da presença ou ausência do vírus ea aabos siaultaneaaente (saliva e parótidas), uma associação não pode ser estabelecida em todas as oportunidades, porquanto, es te fato ocorreu apenas em 21 casos (70\) , dos quais 20(66~\) foram positivos e 1 (3,33\) negativo. Os resultados positivos obtidos à IFD da sali va 29/30 (96,66\) e das glândulas salivares submaxilares 30/30 (100\) mostram u.a associação perfeita entre ambos. de.

(38) 23. 29 cães, quanto a ocorrência siaultânea de antíaeno rábico e a diferença ea 1 (3,l3\) caso apenas, quando a saliva foi ne aativa por esta técnica. Estes dados peraitea verificar que a aesaa proporção de resultados ocorreu através da coabinação dos espêciaens de saliva e de encéfalo. mediante igual trat~ aento (TABELA 2). A proporção observada entre a saliva e as&lin dulas salivares subaaxilares, 26/30 (86,66\) e S0/30 (100\) respectivamente, por IIC, em termos de resultados, permite~ cluir por uma perfeita identidade, em relação ã registrada •! tre a saliva e o encéfalo exaainados pela mesaa técnica (TAB! LA 2).. -. Estes dados diferem sianificativaaente dos o~ tidos por VAUGHN et alii 68 , a partir de 54 cães raivosos. in fectados experiaentalaente,dos quais o vírus foi isolado de 33/S4 (61\) das glândulas salivares sub•axilares, de 26/54 (48\) da saliva e de SO/S4 (92~6\) do encéfalo. Comparando-se os resultados positivos obtidos ao exaae da córnea, 24/30 (80\) e das glândulas salivares p~ rôtidas. 24/30 (80\) por LFD. verifica-se idêntica proporção, eabora a conjuaaçio de aabas tenha permitido coaprovar a ra! va em 28 (93,33\) dos 30 cães estudados. Todavia, a assoei! ção entre ess'es espêcimens relativamente a ocorrência do v! rus só foi observada em 20 casos (66,66\) e ea relação ã a~ sência ea apenas 2 (6,66\) (TABELA 2). A presença do vírus da raiva na córnea.24/30 (80\) e nas alândulas salivares subaaxilares, l0/30 (100') si .ultaneaaente, não foi, portanto, demonstrada ea todos os ca sos pela IFD, uaa ve1 que esse evento não foi observado na córnea de 6 aniaais (20\), dos quais as alândulas salivares~ raa positivas. As aesaas discrepâncias ocorrera• entre a cô~ nea e o encéfalo ea idênticas condições (TABBLA 2).. -. Coa referência ao huaor aquoso e as glândulas salivares parótidas. co~arativamente, pode-se atribuir ua coaportaaento similar quanto ao isolamento do vírus por liC •.

(39) 24. 25 de 30 (83.33\) e Z3 de 30 (76,66\) respectivamente.. Apesar da combinação desses aspicimens ter propiciado um ligeiro aumento da eficiência do método, 28 de 30 (93. 33\). a ocorrência de resultados falso - neaativos não foi eliminada uaa vez que , e• 2 casos (6,66\), tal pr~ cedimento deixou de confirmar a infecção . Relativamente à demonstração do vírus no h~ mor aquoso e nas glândulas salivares parótidas simultaneuru\ te e'em ua ou outro espéciaen, houve concordância ea 20 c~ sos (66,66\) positivos, em Z (6,66\) negativos e discrep~ cias em 8 (26,66\) (TABELA 2). Bmbora através do exame do humor aquoso, 5 dos 30 animais examinados (16,66\) não tenham apresentado Y! rus, à IIC. o diagnóstico da raiva por esta técnica foi ef! tivado a partir das glândulas salivares submaxilares ea to dos os aniaais (100\). Resultados inteiraaente conco~tes a estes foram observados entre o humor aquoso, 25/30 (83,33\) e o encéfalo 30/30 (100\), submetidos a igual trataaento(T~ BELA 2).. As diferençasobservadas entre as &lândulas salivares foram ea decorrência das amostras de parótidas n! aativas. 6 (ZO\) à IFD e 7 (23,33\) ã IIC, semelhantes em relação às técnicas, porém, diferentes relativamente aos e! pécimens. Estas observações permite• considerar as~ aaxilares coao espécimen mais apropriado para o diaanóstico ea coaparação coa as Darôtidas {TABELA 2). Com relação à ~resenca do vírus da raiva ea ambos os esl)éciaens de Rlândulas salivares subaaxilares e de encéfalo colhidos paralelaaente dos mesmos animais. uma "Perfeita identidade pode ser evidenciada pelos resultados p~ sitivos observados ea todos os casos, tanto à iaunofluorescaaundon cência direta coao ã inoculação intracerebral e• aos (TABELA 2) .. -.

(40) 2S. A deaonstração do vírus rábico simultaneame! te nas glândulas salivares subaaxilares e encéfalo,não taa sido registrada co• a reaularidade observada neste estudo~ em condições naturais 10 • 26 • 38 • 69 nea experimentais 68 ,e! bora este evento tenha sido revelado por SAMOL 51 • atravêsda iaunofluorescência direta aplicada a esses espécimens prov! nientes de animais doaésticos e silvestres. encontrando, no entanto. dificuldade para elucidar o diagnóstico em 4 casos.. no. por Dentre os vários espéciaens coal)arados coabinação dupla através de waa mesma técnica, não houve di ferença ou variação apenas entre as glândulas salivares sub maxilares e o encéfalo, nem ã imunofluorescência direta nem i inoculação intracerebral em caaundonaos.. -. No entanto, ao considerar-se o Índice de p~ sitividade de 100\ 9 obtido ao exaae desses espêcimens coap! rativaaente aos deaais, pode .. se aduzir que houve diferen;a.s s!J nificativas ã análise estatística realizada através do teste da binomial apenas em relação ã córnea, ao humor aquoso. e às glândulas salivares parótidas, ao nrvel de rejeição adotado de o,os. Dentre os recursos estudados, os procediae~ tos a partir ,d a saliva, da córnea e das glânclulas salivares parôtidas revelaram alauaas liaitações de natureza prática. Cuidados especiais devea ser dispensados pa ra colheita de espéciaens uin vivo" envol.wendo a iaobili%! çio dos aniaais por aeios aecânicos e qu{aicos e o treiname~ to adequado do pessoal técnico.. -. A reação de IFD aplicada à saliva e à córnea, requer uaa leitura criteriosa, mais demorada, de maior núme ro de iapressões e de caapos aicroscópicos. ea relação ao e xaae das glândulas salivares subaaxilares e do encéfalo. As glândulas salivares parôtidas diferira SiJ nificativaaente dos deaais espéciaens tissulares, quanto i.

(41) 26. demonstração do vírus e evidenciaram menor colheita e processaaento laboratorial.. ~raticidade. para. No entanto. as desvantagens observadas ao ex! ae da saliva e da córnea, não invalida. a i~ortincia e a PO! sibilidade da utilitação desses métodos para o diaanõstico•'in vivo" e rápido da raiva ea cães, particularaente em serviços especializados na profilaxia da enferaidade..

(42) S. CONCLUSOBS ..

(43) 27. S. C O N C L U S O E S.. A apreciação dos dados e os resultados da a nilise estatística. suaerea nas condições do presente estudo. as seauintes conclusões: - As alândulas salivares subaaxilares e o en céfalo foram mais apropriados como espéc! mens para o diagnóstico da raiva, tanto i IFD como à IIC. tendo ambos apresentadouma taxa de positividade de 100\,significatiY! aente aaior do que a observada coa o exaae da córnea, do humor aquoso e das glândulas salivares parôtidas. - A saliva quando tratada pelas técnicas de IFD e de IIC associadas. peraitiu elucidar o diaanó1tico ea 100\ dos cães estudados. Ressalte-se a ocorrência de resultados fa! so-neaativos em 1 (3.33\) e 4 (13,33\) ca ... sos. quando se empreaou uma ou outra técn! ca isoladaaente. - O tratamento da saliva e da córnea concomi ... tantemente pela IFD, revelou o diagnôst1 co da raiva em todos os ani•ais estudados (100\), a despeito do reaistro de result! dos falso-negativos ea 1 (3,33\) e ea 6 (20\) casos respectivaaente, quando se con siderou o exaae da saliva e o teste de cõr .... nea independenteaente..

(44) 6. REFBRENCIAS. BIBLIOG~FICAS..

(45) 28 6. REFERSNCIAS lH&LIOGMFICAS.. 1. ACHA , P, N. Algunas consideraciones sobre las condiciones actuales de la rabia en las Aaericas. Salud pÚbl. Mêx •• 10: 9-14, 1968.. 2. ACHA , P. N. &SZYPRBS. B. Zoonosis y enfermedades transmi , sibles comunes al hoabre y a los animales. Washington, Oraani:acion Panaaericana de la Salud, 1977. p.342·362. (OPAS - Publ. cient, 354) . 3. AFSHAR. A. et alii. A contribution to the detection of ~ pparent rabies in stray dogs. Occurrence of precipita! ing antibodi es in sera and antiaens in salivary glands and saliva. Vet. Rec •• ~: 562-5, 1972. 4. AFSHAR, A. ' BAHMANYAR, M. Non-fatal r abies virus tions. Vet. Bull., !!! 553-8, 1978.. infec.. S. ATANASIO, P. et alii. Liaites du diagnostic de la rage au laboratoire . Rec. Med . vet. Scole Alfort, !!!= 1083· -8, 1968.. 6. ATANASIU.P. et alii. Contribution a l'êtude de la rage experiaentale du renard . Ann. lnst . Pasteur. ~: 260.. g. 1970. 7. AIANASIU, P. Animal inoculation and Negri body. In: BAER, G.M., ed . The natural history of r abies . New York, Ac! demic Press, 1975. v . 1, p. 373·400 .. DE ACORDO COM: ASSOCIAÇAO PAULISTA DE BIBLIOTBcARIOS. Grupo de Bibliotecários Bioaédicos. Refe rências bibliogr~fi cas em ciências biomédicas . São Paulo, Divisão de Bi blioteca e Docuaentação da USP , 1971..

(46) 29 8~. BAGNAROLI, R. A. et alii. Susceptibilidad de ratones laf tentes y adultos ao virus rabico demohstrada por inmu nofluorescencia. Bol. Ofic. sanit. panamer. , ~ 388-92, 1970.. 9. BAUER, A. G. Possibilidade do diagnóstico "in vivo" da raiva. pelo exame das fossas nasais. _Bo.l._ ••x.n.s.t•.•P.e.s.s.~ vet. Desiderio Finamor, 1= 1ZS·31, 1975. 10.. M. & CASEY, G. A. Demonstration of rabies •! tigen in salivary glands of rabies suspected animals. Canad. J. coap. Med., 33: SS - 8, 1969.. BB~URBGARD,. 11. BEAURBGARD, M. et alii. The use of fluorescent antibody stainina in the diagnosis o f rabies .. Canad. J. CX!f· Med, vet. Sei., I!= 141-7, 1965. 12. BBDFORD, P. G. c. Diaanosis of rabies in !2_: 160-2. 1976.. aniaals~. Vet. Reç ••. 13. BESEDA, M. Reliability of the corneal test in the sis of rabies; comparativo studies. Vet. Cas., -3' 1972.. diaan~. !!:. 12!. 14. BLENDBN, D. c. Diagnosis of rabies in various species by ' immunofluorescent staining of skin. J. Aaer. vet.med. Ass., 165 : 735 . 1974.. --. lS. BRYCESON, A. D. M. et alii. Demonstration durina life of rabies antiaen in humans . J. infect. Dis . , !ll: ?1-4, 1975. 16. CIFUENTBS, E. et alii. Rabies in a child diagnosed by a new intra-vitam method. Tbe cornea test. J. trop.Med. ~·' 1!= 23·5. 1971. 17. CLBMMBR. D. I. et alii. Bstudio sobre la rabia canina en la ciudad de Cali. Bol. Ofic. sanit. panaaer.. 69: 212-ZO. 1970..

(47) 30. 18. CORTES. J. de A. & NILSSON, M. R. Isol&m~nto de vírus rá bico de cães aparente.ente noraais inoculados experi mentalaente . Rev. Fac. Med. vet. Zootec. Univ. S. Pau lo, !l· 223-8. 1975. sisteaa 19. CORTES, v. de A. Estudo da sensibilidade de u. bioló&ico e!preaado no diagnóstico da raiva. São Pa~ lo, 1978, (Dissertação de Mestrado - Faculdade de Saú de Pública da USP) .. •. 20 . CRICIC, J. & BR.OWN, F. Rabies vacciues for aan. Vet. Rec., 99: 162-7, 1976 .. .aniaals. and. -. 21. DONE, J. T. et alii. Laboratory diaanosis of ~·· !!: 259, 1976.. rabies.~. 22 . EDWARDS, s. J. Laboratary dia,nosis of rabies in the Vet. Rec., 99: 301, 1976.. doa.. -. 23 . FEIADU, M.. !. :. ~yaptoaatic. non-fatal canine rabies. Lancet.. 569 • 1 g 7 s .. 24. FUH, T. H. Fluorescent. antibody test froten sections for diaanosis of rabies. ;. Chinese Soe. vet. Sei •• 1: 58 -71, 1975 .. -. 25. GOLDWASSER, R. A.. ~ ICISSLING, R. E. Fluorescent antibody stainina of street and fixed rabies virus antiaens. Proc. Soe . exp. Biol. Med •• !!= 219-23t 1958.. 26. GOLDWASSER. R. A. et alii. Fluorescent antiboày stainina of rabies virus antigens in the salivary glands of ra bid aniaals. Bull. Wld Hlth OrJ., ~: 579-88, 1959. 27. JOHNSOH, H. H.. Rabies virus. In:. LStEI'IE, E. H. 6 SQMIUI',. N. J., ed. Diagnosis procedures for viral anà ricket tsial diseases. 3rd ed. Nev York, Aaerican Health As sociation, 1969. p. 356·380..

(48) 31. 28. KAPLAN, M. M. Evaluac:íon de las tecnicas de laboratorio aplicables al diagnostico y a prevencion de la rabia y a las investigaciones antirrabicas. In: XAPLAN, M. M. & KOPROWSKI, H. La rabia: tecnicas de laboratorio. 3a. ed. Ginebra, Organizacion Mundial de la Salu~, 1976. p. 19-26. (OMS - Serie de monografias\ 23). 29. KISSLING, R. E. The fluorescent antibody in rabies. In: IAER, G. M. ed. The natural~~i~tory of ra~ies,New York, Acadeaic Press, 1975. v. 1. p. 401~416. 30. KOPROWSKI. H. Prueba de inoculacion en ratones. In~ OR~ NIZACION MUNDIAL DE LA SALUD. Tecnicas de laboratorio_ apliCIQII a la rabia. Ginebra, 1956. p. S7·69, (Serie de monografias, 23). 31. LARGHI. o. P. et alii. Evaluation of the corneal test as a laboratory method for rabies diagnosis. ~Rpl •. M~cro biol., 25: 187-9, 1973.. --. 32. LARGHit O. P. Prueba de anticue~os fluorescentes eu! ra bia. Buenos Aires. Cen.tro Panamericano de Zoonosis,. -19 75.. (Nota tecni.ca, 8).. 33. LARGHI. o. P. et alii. Sensitivity of BHK-21 cells supp~ mented with diethyla.minoethyl-dextran for detection of street rabies virus in saliva saaples. J. clin. Mi crobiol •• 1: 243-S, 1975.. -. ... ·····-- .... l4. LEACH, C. N. Coaparative mothods of diagnosis of rabies in animals. Amer. J. publ. Hlth, !l: 162-6, 19~8. 35. MANCISIDOR. N. A. &ARBLLANO, C. Aislamiento de virus rs bico en cultivos celulares a partir de saliva. ~­ Pec. Méx •• 18: 89~92, 1971.. -. 36. MARKSON. L. M. et alii. A biological test for using suckling mice. trop., Anim. y1 th Prod •• 1971.. rabies ~: 89·92 ,.

(49) 32. 37. MARTELL . V. ~- A. et alii. Detec~ion de fluorescencia es pecifica a rabia antes de la aparicion de signos en ratones inoculados intracerebra1•ente con S cepas de virus râbico con y sin dimetil-su1fôxido (DMSO). ~ Pec. Méx .• 12/13: 28-32, 1969. l8. MART.ELL,. o. M. A. 6 ALDASORO, M. A. Deteccion. bico. Bol. Ofic. sanit . panaaer.,. !!~. de virus rá. 117-2l, 1972.. 39. McQUE.EN, J, L. et alii. Rabies diagnosis by íl~orescent antibody. I. Bvaluation in a public h.eal th l.aboratory. Amer. J. publ. Hlth •. ~: 1743-52, 1960 . 40 . MOREIRA, E. C. & REIS, R. l't-squisa dCI vírus da raiva. huaor aquoso. saliva. glândula salivar ~ilar e de be1erros inoculados experiaentalaente. Arq. Vet. Univ. Fed. M. Gerais, !!: 335-49. 1975.. no. ~nees Es~.. 41. NILSSON, M. .R. 6 SUGAY, W. Diapóstico da raiva- CoJil)ar~. ção entre a pesquisa de inclusões e• esfre&&\OS e a inoculação de c~undongos. Arg. lnst. b1o1., S.Paul~. 33: ll-6, 1966. 42. NILSSON. M. R. f. SHGAY, W. O uso de caaundonaos lacten tes no diaanôstico da raiva. Arg. Inst. biol., b.Pau lo, ~: 47-8, 1966. 43 . NILSSON. M.. R. et alii. Rabies diagnosis. Coaparative. ~~. dy on suaceptibility of adult and suckling mice. Arq.. Inst. biol., S.. Paulo,~:. 43-7. 1968.. 44. NILSSON, M. R. Revisão do conceito de que a raiva é Se! pre fatal. Bol. Ofic . sanit. panuer . . ~ '86-M, 1970.. 4S. NlLSSON. M. R. O probleaa do portador ea raiva. sanit. panaaer., .!1.= 19!.-205, 1969.. 'b·. Bol.Ofi~.. NILSSON. M. R. & CORTES. J. de A. Re~uperaçio espontânea de um cão raivos~ experimentalmente infectado.ftb. ijK . Med. vet. Zootec.Univ . S. Paulo, ll : 229-34 , 1~75 .. -.

(50) 33. 47. PAWAN, J. L. et alii. Infectivity of the . saliva in par! lytic rabies. Ann. trop. Med. Parasit., 31 : 2~7-70, 1937. 48. PILO MORON, E. et alii. Diagnostic rapide de la rage par l'inoculation du cerveau et de la glande sous-aaxilla! re aux souriceaux et par l'i. .unofluorescence. Arch. Inst. Pasteur Alaérie, ~: S-10, 1967.. 49. REIS , R. et alii. Presença do vírus râbico na córnea, h! .or aquoso e nervo óptico de humanos, bovinos, fel! nos e caninos coa raiva. Arg. Esc. Vet. Univ. Fed. M. Gerais, 23: 207-14, 1971.. -. 50. REIS, R. & SILVA, J. M.L. Diaanõstico comparativo da ra! va pela imunofluorescência e exaaes histopatolóaicos do aânglio de Gasser, corno de Aaaon. glândulas sal! vares submaxilares e adrenais. Arg. Esc. Vet. Univ. Fed. M. Gerais, 19: 39-45, 1967.. -. Sl. SAMOL, S. The role of subaaxillary salivary glandsin ~ laboratory diagnosis of rabies. Buli. Off. int. Epi%., 86: 259-65, 1976. 52. SAINZ, C. C. El uso de anticuerpos fluorescentes en el estudio de algunas enferaedades infecciosas.III. Apl! caciones de las tecnicas de inmunofluorescencia al es tudio de la rabia. Gac. med. Mex., 94: 315-7 . 1964.. .. -. 53. SCHAAF, J. Technique and value of the •icroscopic diaa nosis of rabies. 11. Deaonstratina the antieen by the fluorescent antibody technique. Zbl. Vet. Med •• Reihe B, !!: 249-58, 1968. 54. SCHAAP, J. & SCHAAL. E. Vi rus local ization in 1'8bies. Dtsch.. tierKrztl. Wschr ••. li=. BIBLIOTECA. 31S-Z3, 1968.. fWUJ)Ailf DE s•oet POII.IOA Ullf<tf:IIS\OADf. DE :;AO PAUL6.

(51) l4. SS. SCHAAF, J. • $CHAAL, E. Coaparative exaainatioas on the diaanostic value of the cornea test; the nose test and mouth test for the diaanosis of rabies performed on rabies-positive necropsy material. Dtsch.ti~ztL Wschr~,. 1!:. 341-6, 1971.. 56. SCHNEIDER, L. G. The cornea test; a new .. thod fot. the. intra-vitaa diagnosis of rabies. Zbl. Vet. Med •• he B, !!: 24-31, 1969. 57. SCHNEIDER, L. G. Spread of virus froa the central. ~. ner h isto. vous systea. In: BABR, G. M•• ed. The natural !I~~ rabies. New York. Academic Press. 1975, v.. 1.. p. 273·301.. 58. SIBGEL, S. Nonparaaetric statistics for the sciences. New York, McGraw Hill, 1956.. behavioral. 59. SilES, R. K. Pathogenesis of rabies wildlife. I.. Coap~. rative effect of varyina doses of rabies vírus in~ culated into foxes and skunks. Amer. J. Vet. Res. , ~:. 1041-7, 1962.. 60. SILVA, R. A. 6 SOUZA, A. M. Ocorrência do vírus da rat va em diferentes tecidos de cão na doença natural. Pesq. A&f02ec. bras., Ser. Vet., }: 317-8, 1968. 61. SILVA, R. A. et alii. A utilização do método de. üamofl~. rescência coaparativaaente coa os aétodos histoqu! aico e biológico no diapóstico da raiva. Pesg,. A&_tc?f!<e bras. Ser. Vet •• != 1-4, 1973. 62. SILVA, R. A.. &SILVA~ N. M. Infecção râbica em cão coa. presença de vírus virulento nas glândulas salivares e avirulência no encéfalo. Pesq. A1ropec. bras., Ser. Vet •• 8: 89.90, 1973.. -63. SMITH,. w.. B. et alii. Diaanosis of rabies by iaaunofluorescent stainina of fro,en sections of skin. J. Aaer. vet. aed. Ass •• 161: 1495-SOl, 197Z.. -.

(52) 35. 14. SUBRAHMANYAM, B. 6 PATHAI, R. C. Diaanosis of rabies. in doas - Coaparative study on aicroscopic, biolOJical anel fluorescent antibody tests for diagnosis . Indian Vet. l· . !!: 123-7, 1971.. 65. TIERIEL, E. S. Canine rabies. In: BAER. G. M. ed.The na tural history of rabies . New York, Acadeaic ~.1975. v. 2, p. 123-37. 66. TIERlEL, E. s. Envio de auestras y tecnicas de prepar! cion de los tejidos aniaales. In: lAPLAN, M.M. & 10 PROWSll, H. La rabia: tecnicaa de laboratorio. la . ed . Ginebra, Oraanizacion Mundial de la Salud , 19?6.p.29-S7. (ONS- Serie de aonoarafias, 23). 67. VALLONE. E. F. et alii. Rabia huaana. Diaanostico pzé =o.t tea" a partir de la saliva por iuunofluorescencia. Arch . Pediat. Uruauay , 11: 563-7, 1966 . 68. VAUGKN, J. B. et alii. Bxcretion of street rabies virus in the saliva of doas. J. Aaer. •ed. Ass., !!1: 363·8, 1965.. 69. VEERARAGHAVAN , N. et alii. Virus content of brains anel subaaxillary alands anel occurrence de Neari bodies in . aniaals suspected of havina died of natural rabies in fection. Bgl. Ora. Hupd, Salud., ~ 469-71, 1958.. -. 70. VEERARAGHAVAN, N. et alii. Studies on the salivary excre tion of rabies virus by doa froa Suranclai. Sei. Rep. Paateur Inst. Sth. India. p. 66-70, 1969.. 71. WBBSTER, L. T. & DAWSON, J. R. Barly diar.nosis of rabies by .ouse inoculation. Measureaent of huaora1 i . .uni ty to rabies by aouse protection test. Pro~. Soc.exe. Biol. Ned., !!: S70-l~ 1935.. -. 72.. ZINNE~.. T. The aplicability of the cornea test in ra . bies diaanosis . Berl. MUnch. tierlrztl. Wschr . , 84 : 172-4' 1971..

(53)

Referências

Documentos relacionados

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

Os alunos que concluam com aproveitamento este curso, ficam habilitados com o 9.º ano de escolaridade e certificação profissional, podem prosseguir estudos em cursos vocacionais

Quando Goffman (1985) fala em palco e cenário, atores e platéia, papéis e rotinas de representação, necessidade, habilidades e estratégias dramatúrgicas,

  O Parque Estadual Intervales foi escolhido por estar numa região próxima a cidade de São Paulo, a qual poderíamos ir em um final de semana para o levantamento de

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins &amp; Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o