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Vestuário direcionado para fãs do artista musical Luan Santana

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA

CAMILA SHIRLEI DE ANDRADE MICHELE FALENSKI

VESTUÁRIO DIRECIONADO PARA FÃS DO ARTISTA MUSICAL LUAN SANTANA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APUCARANA 2017

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CAMILA SHIRLEI DE ANDRADE MICHELE FALENSKI

VESTUÁRIO DIRECIONADO PARA FÃS DO ARTISTA MUSICAL LUAN SANTANA

Trabalho de Conclusão de graduação, apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo.

Orientador: Prof. M. ª Gisely Andressa Pires.

APUCARANA 2017

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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Apucarana

CODEM – Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda

TERMO DE APROVAÇÃO

Título do Trabalho de Conclusão de Curso Nº 234 Vestuário direcionado para fãs do artista musical Luan Santana

por

CAMILA SHIRLEI DE ANDRADE E MICHELE FALENSKI

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado aos vinte dias do mês de junho do ano de dois mil e dezessete, às dezessete horas e trinta minutos, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Design de Moda, linha de pesquisa Processo de Desenvolvimento de Produto, do Curso Superior em Tecnologia em Design de Moda da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. As candidatas foram arguidas pela banca examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a banca examinadora considerou o trabalho aprovado.

_____________________________________________________________ PROFESSORA GISELY A. PIRES – ORIENTADORA

______________________________________________________________ PROFESSORA ANA MARIA BENINI – EXAMINADORA

______________________________________________________________ PROFESSORA LIVIA MARSARI PEREIRA – EXAMINADORA

“A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso”.

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ANDRADE, Camila Shirlei de; FALENSKI, Michele. Vestuário direcionado para fãs do artista musical Luan Santana. 2017.109 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Design de Moda). Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR. Apucarana.

RESUMO

O presente trabalho está vinculado à relação fãs e ídolos, em especial o artista musical Luan Santana. O objetivo do mesmo é fazer uma pesquisa com os fãs, a fim de saber quais são as suas necessidades e expectativas acerca deste assunto, cujo resultado será utilizado na criação de produtos de vestuário. Ao mesmo tempo em que responderá à questão central de onde surgiu a proposta deste projeto, que é: Como satisfazer esse público no campo da moda aliando simbologia, estética e exclusividade, em peças de vestuário adequadas a qualquer evento social? Para fundamentar e orientar o desenvolvimento deste, a pesquisa utilizada foi á exploratória, com o suporte bibliográfico e pesquisa de campo através de um questionário.

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ANDRADE, Camila Shirlei de; FALENSKI, Michele. Apparel directed to fans of musical artist Luan Santana. 2017.109 p. Final Paper. Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR. Apucarana.

ABSTRACT

This paper is linked to the relationship between idols and fans, in special the singer Luan Santana. The purpose of it is to do a search with the fans, to know what their needs are and expectations on this subject, the result will be used in the creation of clothing products. In the same time, it answers the central question of this paper: How to satisfy this public in the field of fashion allying symbology, aesthetics and exclusivity in garments suitable for any social event? To found and guide it development, the research used was bibliographical support and field research through a questionnaire.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Tropeirismo ... 13

Figura 2: Ritmo dançante do sertanejo universitário ... 14

Figura 3: Luan recebe prêmio no Domingão do Faustão. ... 16

Figura 4: Figurino Madonna ... 20

Figura 5: Estilo marcante de Michael Jackson ... 21

Figura 6: Estilo do grupo Restart ... 22

Figura 7: Imagem do Público-Alvo ... 34

Figura 8: Imagem de Microtendencia ... 36

Figura 9: Painel semântico ... 37

Figura 10: Representação dos shapes ... 39

Figura 11: Cartela de Cores ... 41

Figura 12: Cartela de Materiais... 42

Figura 13: Geração de alternativa 1 ... 43

Figura 14: Geração de alternativa 2 ... 44

Figura 15: Geração de alternativa 3 ... 45

Figura 16: Geração de alternativa 4 ... 46

Figura 17: Geração de alternativa 5 ... 47

Figura 18: Geração de alternativa 6 ... 48

Figura 19: Geração de alternativa 7 ... 49

Figura 20: Geração de alternativa 8 ... 50

Figura 21: Geração de alternativa 9 ... 51

Figura 22: Geração de alternativa 10 ... 52

Figura 23: Geração de alternativa 11 ... 53

Figura 24: Geração de alternativa 12 ... 54

Figura 25: Geração de alternativa 13 ... 55

Figura 26: Geração de alternativa 14 ... 56

Figura 27: Geração de alternativa 15 ... 57

Figura 28: Geração de alternativa 16 ... 58

Figura 29: Geração de alternativa 17 ... 59

Figura 30: Geração de alternativa 18 ... 60

Figura 31: Geração de alternativa 19 ... 61

Figura 32: Geração de alternativa 20 ... 62

Figura 33: Ficha técnica look 1 Blusa – página 1 ... 63

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Figura 35: Ficha técnica look 1 Blusa – página 3 ... 65

Figura 36: Ficha técnica look 1 Blusa – página 4 ... 66

Figura 37: Ficha técnica look 1 Short-saia – página 1 ... 67

Figura 38: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 2 ... 68

Figura 39: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 3 ... 69

Figura 40: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 4 ... 70

Figura 41: Ficha técnica look 2– página 1 ... 71

Figura 42: Ficha técnica look 2– página 2 ... 72

Figura 43: Ficha técnica look 2– página 3 ... 73

Figura 44: Ficha técnica look 2– página 4 ... 74

Figura 45: Ficha técnica look 3– página 1 ... 75

Figura 46: Ficha técnica look 3– página 2 ... 76

Figura 47: Ficha técnica look 3– página 3 ... 77

Figura 48: Ficha técnica look 3– página 4 ... 78

Figura 49: Ficha técnica look 4 – Colete – página 1 ... 79

Figura 50: Ficha técnica look 4 – Colete – página 2 ... 80

Figura 51: Ficha técnica look 4 – Colete – página 3 ... 81

Figura 52: Ficha técnica look 4– Colete – página 4 ... 82

Figura 53: Ficha técnica look 4– Colete – página 5 ... 83

Figura 54: Ficha técnica look 4– Vestido – página 1 ... 84

Figura 55: Ficha técnica look 4– Vestido – página 2 ... 85

Figura 56: Ficha técnica look 4– Vestido – página 3 ... 86

Figura 57: Ficha técnica look 4– Vestido – página 4 ... 87

Figura 58: Prancha Look 1 ... 88

Figura 59: Prancha Look 2 ... 88

Figura 60: Prancha Look 3 ... 89

Figura 61: Prancha Look 4 ... 89

Figura 62: Look 1 ... 90

Figura 63: Look 2 ... 91

Figura 64: Look 3 ... 92

Figura 65: Look 4 ... 93

Figura 66: Capa do Catálogo ... 94

Figura 67: Página 1 do Catálogo ... 94

Figura 68: Página 2 do catálogo ... 95

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Figura 70: Página 4 do catálogo ... 96

Figura 71: Verso do Catálogo ... 96

Figura 72: Exemplo de Maquiagem ... 97

Figura 73: Exemplos de penteados ... 98

Figura 74: Sequência de entrada para desfile - Look 1 ... 98

Figura 75: Sequência de entrada para desfile - Look 2 ... 99

Figura 76: Sequência de entrada para desfile - Look 3 ... 99

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Questão sobre a idade ... 25

Gráfico 2: Questão sobre nível de escolaridade. ... 26

Gráfico 3: Questão sobre renda salarial mensal. ... 26

Gráfico 4: Questão sobre a região onde as fãs residem. ... 27

Gráfico 5: Questão sobre a preferência de ambiente de compra. ... 27

Gráfico 6: Questão sobre Modelo de Top. ... 28

Gráfico 7: Questão sobre modelo de Bottom. ... 29

Gráfico 8: Preferência de tecido. ... 29

Gráfico 9: Questão sobre o Valor das peças ... 30

Gráfico 10: Questão sobre o tipo de representação nas peças. ... 30

Gráfico 11: Questão sobre o ambiente de utilização das peças. ... 31

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LISTA DE TABELAS

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 10 1.1. PROBLEMA ... 10 1.2. OBJETIVOS ... 10 1.2.1 Objetivo Geral ... 10 1.2.2 Objetivos Específicos ... 11 1.3. JUSTIFICATIVA ... 11 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12

2.1. A MÚSICA SERTANEJA E SUAS VERTENTES ... 12

2.2. VIDA E OBRA DE LUAN SANTANA ... 15

2.3. RELAÇÃO FÃ E ÍDOLO ... 17

2.4. INFLUÊNCIA DOS ARTISTAS MUSICAIS NA MODA ... 19

3. METODOLOGIA ... 24

3.1. TIPO DE PESQUISA ... 24

3.2. INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS ... 24

3.3. DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO ... 25

3.4. ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA ... 25

3.5. ANÁLISE FINAL DOS RESULTADOS ... 25

4. DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO ... 32 4.1. EMPRESA ... 32 4.1.1. Nome da marca ... 32 4.1.2. Porte ... 32 4.1.3. Conceito da Marca ... 32 4.1.4. Segmento ... 32 4.1.5. Concorrentes ... 33 4.1.6. Preços praticados ... 33 4.2. PÚBLICO-ALVO ... 33 4.3. PESQUISA DE TENDÊNCIAS ... 35 4.3.1. Macrotendência ... 35 4.3.2. Microtendências ... 35 5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ... 37 5.1. PAINEL SEMÂNTICO ... 37 5.2. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO ... 38 5.2.1. Nome da coleção ... 38

5.2.2. Texto conceito da coleção ... 38

5.3. CARTELA DE CORES ... 41

5.4. CARTELA MATERIAIS ... 42

5.5. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ... 43

5.6. FICHAS TÉCNICAS DOS LOOKS ... 63

5.7. PRANCHAS DOS LOOKS ... 88

5.8. LOOKS CONFECCIONADOS ... 90 5.9. CATÁLOGO ... 94 5.10. DESFILE ... 97 5.10.1. Make-up e hair ... 97 5.10.2. Trilha sonora ... 98 5.10.3. Sequência do desfile ... 98 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 100 REFERÊNCIAS... 101

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA PÚBLICO ALVO ... 105

ANEXO 1: LOGO DA MARCA ... 107

ANEXO 2: TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM ... 108

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1. INTRODUÇÃO

O artista musical Luan Santana, lançado oficialmente em 2009 produz músicas que perpassam os estilos Sertanejo, sertanejo universitário e pop, conquistou vários prêmios e também milhares de fãs, as quais buscam de várias formas exibirem sua paixão pelo ídolo.

É fato conhecido que a música exerce grande poder de comunicação. E com a distribuição de informação mundial atual os artistas influenciam cada vez mais a forma comportamental de seus fãs, como também a forma de vestir.

Contudo, muitas vezes a indústria de moda não dá abertura a este nicho de mercado, pois se trata de um público específico e exclusivo, com isso os fãs desses artistas, em especial do Luan Santana, são obrigados a expressar seus anseios com peças de roupas muitas vezes adequados apenas para shows ou reuniões específicas de fãs clubes.

Com isso, este projeto, através de pesquisa exploratória avaliou os anseios e desejos das fãs do Luan Santana, para desenvolver uma coleção completamente baseada em uma música do artista e com tendências de moda atuais, como modelagens diferenciadas, cores e texturas com apelo emocional para as fãs, para que elas possam usar as peças em qualquer ambiente como em shows, reuniões de fãs clubes como também em outros contextos sociais.

1.1. PROBLEMA

Como desenvolver uma coleção de roupas direcionadas para os fãs do Luan Santana em que os mesmos possam compartilhar a admiração pelo artista de forma subjetiva?

1.2. OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Compreender as necessidades emocionais e estéticas dos fãs do artista musical Luan Santana, traduzindo por meio de uma coleção de vestuário para que possam utilizar peças com simbologias do ídolo em várias ocasiões.

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1.2.2 Objetivos Específicos

 Fazer pesquisa bibliográfica sobre a cultura da música sertaneja e suas

influências ao longo de sua história;

 Estudar a trajetória do artista Luan Santana;

 Compreender a influência dos artistas musicais na moda;

 Identificar as necessidades do público em especifico para o desenvolvimento da coleção.

1.3. JUSTIFICATIVA

O presente trabalho se justifica devido as autoras observarem a necessidade dos fãs de demonstrar afeto por seu ídolo Luan Santana por meio do uso de roupas do dia a dia, pois na maioria das vezes, tais manifestação se dão somente em momentos específicos como os shows e programas de TV, no qual os mesmos fazem uso de camisetas com imagens ou nome do artista.

Por convívio entre as autoras deste projeto e as fãs do Luan Santana, verificou-se a carência de vestuário direcionado para estas usuárias que desejam roupas que carreguem símbolos subjetivos do artista, para que possam fazer uso das mesmas em diversas ocasiões.

Baseando-se no entendimento de que um fã possui a necessidade de demonstrar seu afeto pelo seu ídolo, e que a moda é um importante mecanismo de expressão, supõem-se que não há nada mais apropriado do que aliar as duas questões (SILVEIRA, 2010). Dessa forma, os usuários conseguirão utilizar peças desenvolvidas para o uso em qualquer contexto casual do seu dia a dia, pois as mesmas estarão munidas de referências de moda atualizadas e modelagens diversificadas.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. A MÚSICA SERTANEJA E SUAS VERTENTES

A palavra música deriva do grego e significa a arte das musas, sendo uma produção cultural constituída a partir de uma combinação de sons e silêncios, e se constitui na arte e ciência de combinar ambos de modo que seja agradável ao ouvido (OLIVEIRA, 2012). Além de ser um meio difusor para uma boa ideia, a música também ajuda a pensar sobre a sociedade e a história, sendo uma linguagem nacional e universal que transmite ideologias, crenças e visões.

Com um forte poder de comunicação, a música expressa sentimentos e desejos da sociedade, como sofrimentos, esperanças, alegrias, tristezas entre outros. Por meio dela também podemos demonstrar acontecimentos de diversos períodos históricos e conflitos políticos.

Entre várias vertentes musicais encontra-se o gênero Sertanejo, no qual teve seu início com o estilo caipira, também conhecido como Sertanejo de raiz e sua sonoridade associada às pessoas do interior, marcada pelo tom da viola e a idealização da vida no campo em suas letras.

A construção de cópias da viola e dos ritmos trazidos pelos colonizadores fez com que a música caipira surgisse primeiramente no interior de São Paulo, sendo difundida no restante do país, através dos tropeiros, pois no século XIII, a economia brasileira era basicamente a extração do ouro, e a produção de alimentos era pequena. Para suprir as necessidades, os tropeiros comercializavam diversos tipos de alimentos conforme Figura 1. Antunes (2012), relata a vida desses condutores, pois quando a região tinha animais ferozes havia a necessidade de manter o fogo aceso e, entre uma conversa e outra, o tropeiro tocava sua viola por toda a madrugada. Assim, aos poucos, o instrumento foi sendo difundido pelos sertões, ganhando com o tempo mais e mais adeptos e lentamente gerando uma música feita por gente simples do campo.

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Figura 1: Tropeirismo

Fonte: Portal do rancho (2017).

Os pesquisadores da história da música no Brasil concordam que o sertanejo é uma derivação da toada caipira, que nasceu no fim da década de 1920, a partir de um paciente e rico trabalho de Cornélio Pires, um compositor e escritor que registrou em forma de canções os saborosos “causos” que se multiplicavam pelo interior de alguns estados brasileiros (MARQUES, 2015, p.182).

Considera-se que até os anos de 1944 o gênero Sertanejo viveu seu estágio prematuro, consolidando-se com o passar dos anos. O estilo caipira foi fortemente marcado até a década de 70, com os cantores como Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, Liu e Léu, entre outros. O termo „caipira‟ foi generalizado, se tornando uma figura representada por aparência, roupas e comportamento. O sotaque caipira e seu “falar errado” não é propositado. É um dialeto criado para uma comunicação própria entre comunidades que conhecem as horas apenas por observar a movimentação do sol, que têm um chá para todo tipo de doença e uma simpatia para qualquer mal (VILELA, 2014).

A música sertaneja sempre se reinventou em sua história, e a união desta com o romantismo marcou a década de 80, liderados pelas duplas: João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Alan e Aladim, Chitãozinho e Xororó e Matogrosso e Mathias. Esses artistas, além de criarem uma nova roupagem para as músicas, como por exemplo, a utilização da guitarra elétrica, bateria e outros instrumentos eletrônicos, também começaram a se profissionalizar e buscar referências principalmente nas músicas americanas. Com vários sucessos emplacados nessa época, as músicas sertanejas tornaram-se por muitas vezes trilhas sonoras de personagens com temática rural nas novelas.

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Já consolidado o sertanejo moderno, inicia-se um ritmo muito diferente tanto do sertanejo raiz, quanto do novo sertanejo. Entra em cena o sertanejo universitário, um ritmo jovem, alegre e extremamente voltado para a vida urbana. A partir dessas transformações, Alonso (2015) relata que por volta de 2005 o “sertanejo universitário”, tomou o país em pouco tempo. Nesse período destacam-se primeiramente: Cesar Menotti e Fabiano, Eduardo Costa, Guilherme e Santiago e posteriormente Jorge e Matheus, João Bosco e Vinícius, Luan Santana, Fernando e Sorocaba e Gusttavo Lima.

Figura 2: Ritmo dançante do sertanejo universitário

Fonte: Facebook: Luan Santana (2017).

A temática do universitário difere bastante da do sertanejo romântico. Suas músicas são um reflexo direto do seu tempo e por isso falam de amores rápidos, relacionamentos sem compromisso, festas e baladas, além de uma grande dose de independência individual. Outra marca do estilo universitário é o andamento rápido, agitado e mais dançante de suas músicas (ANTUNES, 2012, p.90).

Esses artistas começaram então a atrair cada vez mais multidões por onde passam e seus seguidores chamados de fãs, são as pessoas que fazem com que a música permaneça nas paradas de sucesso de todo país. É importante ressaltar que por serem todos representantes do estilo, os músicos aqui citados coexistiram temporal e midiaticamente falando: na década que um chega ao auge da sua inovação, o outro ainda mantém um seleto grupo de fãs que carrega a produção musical que este estabeleceu.

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2.2. VIDA E OBRA DE LUAN SANTANA

O artista musical sertanejo Luan Rafael Domingos Santana nasceu no dia 13 de março, no ano de 1991, na cidade de Campo Grande - MS, filho de Marizete Cristina Alves Domingos e Amarildo Aparecido de Santana (MARQUES, 2015). Enquanto menino Luan já demonstrava seu talento pela música e com apenas cinco anos de idade ganhou de seu pai o primeiro violão, na qual começou a dedilhar seus primeiros acordes musicais. Nos anos seguintes, demonstrou seu talento em shows para família, amigos, barzinhos e concursos musicais, no qual ganhou vários prêmios. Com insistência de sua família, Luan Santana gravou seu primeiro CD aos quatorze anos de idade, em que as músicas eram de sua autoria. Ao ouvir o resultado do mesmo o cantor não ficou satisfeito e decidiu abandonar seu sonho se desfazendo do CD (MARQUES, 2015).

Um amigo próximo que tinha acesso a gravação do material decidiu publicar em uma plataforma de vídeos o trabalho do artista, e em poucos dias de lançamento com a música intitulada "Falando Sério", atingiu um grande acesso, fazendo com que as pessoas pedissem a partir de então em rádios da cidade e região. Consequentemente o cantor começou a fazer shows por todo estado do MS entre outros no país, tendo assim que conciliar sua agenda de trabalho com os estudos durante todo ano de 2008.

Segundo Marques (2015), em 2009 Luan lança seu primeiro álbum ao vivo, intitulado "Tô de Cara", que foi marcado pelo sucesso da música "Meteoro", fazendo com que o artista fosse indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja e ganhasse troféu como revelação do Ano no programa Domingão do Faustão conforme mostra a Figura 2. Nos anos seguintes o cantor emplacou sucesso atrás de sucesso, e entre os anos de 2010 e 2011 foi contratado pela gravadora Som Livre, lançando assim seu primeiro DVD, e gravando o seu segundo Luan Santana Ao Vivo no Rio, com participações de grandes artistas já consagrados no mercado musical como: Ivete Sangalo, Zezé Di Camargo e Luciano e Belinda artista internacional.

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Figura 3: Luan recebe prêmio no Domingão do Faustão.

Fonte: Gshow, 2016.

Entre 2012 e 2014 Luan lançou seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Quando Chega a Noite” com faixas musicais como: "Nega", "Incondicional" e "Você de Mim Não Sai", que virou trilha sonora da novela Avenida Brasil da Rede Globo. Em 2013 é lançado seu terceiro DVD “O Nosso Tempo É Hoje em Itú”, tendo como música de trabalho "O Nosso Tempo é Hoje". Neste mesmo ano se apresentou para três milhões de pessoas na passagem do Papa Francisco pelo Brasil na Jornada Mundial da Juventude em Copa Cabana no Rio de Janeiro (MARQUES, 2015).

O quarto DVD do artista foi gravado em 2014 com tema “Anos 60”, intitulado de Acústico, no qual teve grandes sucessos como: "Escreve Aí" e "Eu Não Merecia Isso", que ficaram nas paradas de sucessos de todo o país. Em 2016 Luan gravou seu último DVD chamado “1977”, que faz referência ao ano que foi criado o dia internacional da mulher pela ONU, no qual consta com participações apenas de artistas femininas como: Anitta, Ivete Sangalo, Sandy, Marília Mendonça entre outras. As faixas de maior sucesso deste trabalho constam nas paradas de sucesso, sendo as principais "Eu, Você, o Mar e Ela", "Dia, Lugar e Hora" e "Acordando o Prédio" (MARQUES, 2015). Atualmente Luan Santana é considerado um dos principais nomes da música sertaneja.

Não é à toa que o artista sertanejo traz consigo uma multidão de fãs e fãs- clubes, tanto nacionais como fora do país. "Existem mais de 10 mil fã-clubes, muitos

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deles devidamente registrados pela LS Music, os „oficiais‟, com o nome do presidente e contatos publicados no site oficial de Luan" (MARQUES, 2012, p. 123).

Atualmente Luan é um artista consolidado e segue fazendo cada vez mais aparições em programas importantes, se apresentando nos maiores palcos do país e ganhando vários prêmios todo ano como melhor artista.

2.3. RELAÇÃO FÃ E ÍDOLO

A música causa nas pessoas diversos sentimentos e quando esses são compartilhados criam-se grupos que buscam uma interação, dividindo ideias e outros gostos em comum. Segundo Dayrell (2001), a música é o principal produto cultural consumido por eles não só no Brasil, mas em outros países também. Pode-se dizer que a música é mais vivida por eles do que apenas escutada. Conforme Muchow (1968), apud Dayrell (2001, p.21), “os jovens sentem através da música alguma coisa que não podem explicar nem exprimir: uma possibilidade de reencontrar o sentido”.

Para Monteiro (2010), a palavra fã deriva do latim fanáticos, que originalmente é “devoto, pertencente a um templo”, sendo uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa famosa, grupo, ideia, esporte ou objetos inanimados. O fã age de forma participativa com relação aos seus produtos de adoração, compartilhando suas preferências, buscando juntar-se a outras pessoas que tem os mesmos gostos.

A formação de um fã ultrapassa os limites da decodificação e não basta apenas assistir a um programa ou ouvir uma música para tornar-se fã, é necessária troca de informações, compartilhamento de opiniões e compartilhamento de emoções (VIEIRA; PAIVA, 2015, p.51).

Essa busca por compartilhamento de emoções, sentimentos e comunhão entre os sujeitos criam-se inúmeros grupos de fãs, tanto de artistas musicais, quanto de atores e celebridades em geral. Esses grupos são formados por pessoas que acabam se aproximando por compartilharem do mesmo objeto de interesse. Os mesmos se utilizam das redes digitais, utilizando as ferramentas e canais disponíveis para esse compartilhamento de sentimentos e discussões em grupo, tornando visíveis seus comportamentos. No entanto, as mídias digitais não se faziam presentes anteriormente, assim as interações e suas relações eram baseadas nos relacionamentos face-a-face ou na troca de informações por meio de

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cartas, fanzines ou ainda por telefone. Os fã-clubes tinham sede física e os membros dos grupos tinham seus encontros e conversas limitados às possibilidades de reunião (SILVEIRA, 2010, p.87).

(...) os fãs têm hoje uma facilidade muito maior de procurar aspectos dos conteúdos que lhes interessam, que sejam mais próximos da sua realidade ou façam mais sentido para eles de forma subjetiva. Isso porque, antes era preciso esperar que alguma revista publicasse tal abordagem do conteúdo, algum canal de televisão exibisse um programa sobre o assunto ou se tivesse acesso a materiais produzidos outros fãs através das pessoas com o mesmo interesse. Hoje, uma busca no Google resolve esse problema. Além disso, a afinidade de material disponível é maior, uma vez que sua disponibilização é mais fácil e barata, e também porque o espaço disponível para armazenamento de produções em sites especializados é praticamente infinito (SILVEIRA, 2010, p.87).

Neste sentido, os elementos comunicacionais são de extrema importância para promover a celebrização. Dessa forma, a mídia ocupa lugar destaque, pois nela o artista pode se projetar conquistando cada vez mais fãs, no qual é considerado o centro das atenções pela mídia, pois é considerado um consumidor ativo no processo de consumo, opinando e interagindo com a indústria midiática, atuando de várias maneiras, com relação ao seu objeto de interesse.

De acordo com Silveira (2010), quando o sujeito passa a ser fã de algum produto midiático, existe um comprometimento com aquele objeto, no qual ele investe tempo, dinheiro, energia e afeto, ou seja, um envolvimento pessoal que interfere em sua vida. Não raro são as vezes que acompanhamos notícias de artistas que são assediados por fãs: alvo de histeria provocada pela própria indústria fonográfica.

O comportamento dessas pessoas que na maioria são grupos formados por mulheres, são contagiadas pelas multidões que gritam e choram nas manifestações artísticas e são movidas por diversos sentimentos como: desejo sexual, afeto, adoração, carisma, amor romântico etc. (SILVEIRA, 2010).

(...) se vê na indústria a fonte de produtos que satisfazem seus interesses e seus afetos, a fornecedora de conteúdos que os entretêm e os divertem, e, ainda, a produtora de histórias que funcionarão como ponto de partida para suas reapropriações e produções amadoras (SILVEIRA, 2010, p. 67). Ao participar do processo de consumo, opinando e interagindo com a indústria da mídia, o fã modifica a lógica tradicional da circulação midiática e cultural. O consumo é o processo de relação do fã com o objeto. Os sujeitos com uma proximidade emocional e crítica, em relação ao seu objeto de interesse, buscam ser ouvidos pelas indústrias midiáticas. Os mesmos desejam que suas opiniões sejam

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levadas em conta e participam ativamente nos grupos, expondo seus sentimentos e até mesmo suas críticas através da Internet e outros meios de comunicação.

A mídia, por sua vez, atua nesse processo como uma das forças mantenedoras dos ídolos, trabalhando para que o interesse do fã pelo ídolo não morra, produzindo conteúdos e novidades que não permitam que o interesse diminua com o tempo, porém a durabilidade da relação entre fã e ídolo é também estabelecida pelo ídolo, em sua forma de comunicação para com seus fãs.

Parte do seu trabalho é manter essa atenção ativa e, para isso, ela também se utiliza das redes digitais, uma vez que essas favorecem o contato mais próximo com os públicos-alvo. No entanto, a relação não é unilateral, pois os fãs também atuam como fomentadores da relação de adoração com seus ídolos, senão, de que outra forma se os grupos que idolatram produtos que já não fazem mais sucesso, não são reeditados pelas empresas de mídia e nem possuem campanhas de promoção e divulgação constantes? (SIVEIRA, 2010, p.85).

Pode-se dizer que o uso dos meios de comunicação social serve tanto para chamar e manter a atenção dos fãs, por parte da mídia, quanto para os fãs debaterem sobre seus interesses e alcançarem visibilidade.

2.4. INFLUÊNCIA DOS ARTISTAS MUSICAIS NA MODA

Uma forma de comprovar que a relação entre música e moda possui algum tipo de afinidade é observar as manifestações sociais e movimentos ao longo da história. Por ser um meio de reflexão, apropriação dos sentidos, comunicação e propriedade, a moda envolve fatores sociais, econômicos e culturais, auxiliando na construção de nossa identidade por possuir enorme carga simbólica (FREIRE; MATOS, 2010).

Por meio do vestuário alcançamos o objetivo de satisfazer necessidades pessoais, sociais, e prazer estético, revelando nossas características e as transformações ocorridas em nossa sociedade.

A moda não visa exclusivamente homenagear a beleza e a estética – cujos ideais são variáveis – propondo uma simbologia que transmita a ideia ou sensação que o usuário deseja naquele instante comunicar ao expectador. Por esta razão, a Moda se modifica de acordo com os fundamentos culturais de cada época vivenciada pela história da humanidade (PEARSON, 1994, p.33).

Geralmente os jovens ditam e difundem diversos movimentos. Esses movimentos, muitas vezes, estão aliados a estilos musicais, que são representados também por certa forma de vestimenta. A escolha de determinado estilo de música e

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sua forma de vestir, se torna um meio de comunicação do eu, definindo o indivíduo de acordo com seu gosto (preferência) musical e suas aquisições como: objetos e roupas que lembrem esses artistas, criando um forte vínculo emocional que se define com adoração a esses ídolos (COL, 2012).

Moda e música possuem uma linguagem própria, são dois ricos meios de expressão e estão em constante mutação ao longo de suas evoluções enquanto manifestações históricas. Agem criando desejos, aspirações e ídolos a serem cultuados e imitados (FREIRE, 2015, p.9).

Na década de 1950, a criação dos primeiros videoclipes, aliados a imagem, som e letra, se tornam difusores de moda. Segundo Ferreira (2015), nos anos 90 estrelas do pop como Madonna (Figura 4) exibiam figurinos elaborados e exóticos em suas manifestações artísticas, formado por roupas sensuais e escandalosas, com músicas intensas e fascinantes. Ainda segundo autora, a cantora ainda é citada como um fenômeno cultural, símbolo de moda, identidade e atitude, sendo uma das peças mais marcantes o corpete criando pelo estilista Jean Paul Gaultier.

Figura 4: Figurino Madonna

Fonte: Atrevida, 2011.

Como grandes formadores de opinião, esses ídolos deixaram e ainda deixam suas contribuições para a moda, principalmente na identificação de moda jovem. Além da Madonna, o artista Michael Jackson exibia uma imagem suave e carregada de androginia, com um vestuário justo e adornado, e ainda o forte uso de maquiagem o tornando um dos ícones de moda da época conforme Figura 5.

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Figura 5: Estilo marcante de Michael Jackson

Fonte: Michael Jackson, 2017

No Brasil, vários artistas influenciaram no modo de vestir dos fãs, mas um dos que mais se destacaram foram os meninos que formavam o grupo Restart. A banda tocava uma mistura de gêneros conhecida como Happy Rock, onde seu vestuário alegre era composto por peças multicoloridas lembrando a estética dos anos 80 conforme mostra figura 6. Usavam camisetas com uma variedade de listras e estampas, calçados como sneakers e crocs e principalmente as calças skinny vistas das nas mais variadas cores que viraram febre em todo o país.

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Figura 6: Estilo do grupo Restart

Fonte: fashionbubbles.com, 2017

Antunes (2012) diz que no campo da música sertaneja fizeram-se necessárias algumas mudanças no estilo de vestir. Leo Canhoto e Robertinho introduziram um estilo bem diferente, com óculos escuros, joias e roupas coloridas numa clara influência do pop internacional, sendo tudo feito sob medida. Outra dupla muito lembrada no campo sertanejo foi Chitãozinho e Xororó, onde adotaram além de outras modernizações, um corte de cabelo muito popular entre o início dos anos de 1980 até o início da década de 1990, que ficou marcado na história: o mullet (conhecido popularmente como tainha). Até mesmo as mulheres adotaram esse corte e suas variações.

Por viverem em um mundo onde a todo o momento são expostos, artistas e demais celebridades, acabam sendo alvo de imitação, influenciando na escolha de bens de consumo de seus seguidores graças à velocidade e circulação de informações e imagens.

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Segundo Col (2012), jovens se utilizam de ídolos musicais para expressarem o que pensam perante a sociedade. Os looks baseados em ídolos da música materializam estilos musicais e transmitem a mesma ideia que os mesmos querem passar, fazendo com que sua imagem dite e difunda estilos e modismos.

Esses artistas e celebridades, com grande poder aquisitivo, consomem produtos de grandes marcas, tornam-se produtos midiáticos, expondo produtos específicos através de comerciais e campanhas publicitárias. Como estratégia de comunicação organizacional, é recorrente o uso da imagem de celebridades, vinculando sua identidade a produtos e marcas a fim de buscar maior aproximação com o consumidor.

Santiago e Leira (2010) citam que a criação de um figurino bem produzido possui a responsabilidade da construção visual da melodia da música, consequentemente será imitado por aqueles que se identificam ou seguem determinado estilo musical. Os fãs desejam adquirir tudo o que o seu ídolo usa, outros vão além, adquirindo figurinos que são usados pelos artistas em suas manifestações artísticas, usando-os em lugares “não apropriados” socialmente como por exemplo, seu local de trabalho.

Vestir uma roupa considerada “apropriada”, seja qual for a ocasião, faz com que a pessoa se envolva moralmente, podendo sofrer julgamentos se não se encaixar a determinados grupos.

Alguns figurinos fazem-se presentes apenas durante a manifestação artística-cultural, em festas, bailes funks ou eventos in door, onde serão executados determinados estilos de músicas, entretanto, e muitas vezes, a indumentária apropriada à tipo musical extrapola os espaços iniciais e caem no “gosto” de um grande grupo sendo consumido amplamente e em ambientes “não apropriados”, sofrendo julgamentos ou deturpações de valores. (VASCONCELOS, 2013, p.2)

Freire e Matos (2010) afirmam que moda e música é atitude, as duas transmitem mensagens: a música a sonora e a moda a linguagem visual. Ainda segundo as autoras, a moda representa um estilo, e a música difunde sua fama, e certamente moda e música farão infinitas combinações para marcar o ritmo e expressar o modo da juventude e sua individualidade.

(26)

3. METODOLOGIA

3.1. TIPO DE PESQUISA

A pesquisa metodológica realizada é um estudo qualitativo e de carácter exploratório. Flick (2009, p.8) descreve que a pesquisa qualitativa “visa abordar o mundo, além de entender, descrever e, às vezes, explicar os fenômenos sociais”, assim utilizando de análise de experiências de certos indivíduos ou de grupos, examinando interações e comunicações em desenvolvimento e investigando todos os tipos de documentos. Segundo Silverman (2009) o principal ponto forte da pesquisa qualitativa é a capacidade de estudar fenômenos simplesmente indisponíveis em qualquer lugar que ela usa dados que ocorrem naturalmente para encontrar as sequências.

Segundo Bastos (2009, p.75), o carácter exploratória busca ampliar o número de informações sobre determinado ponto que se quer investigar. Ainda segundo Ciribelli (2003) este tipo de pesquisa proporciona maiores informações sobre o tema que o pesquisador pretende abordar; auxilia-o a delimitá-lo; ajuda-o a definir seus objetivos e a formular suas hipóteses de trabalho e também a descobrir uma forma original de desenvolver seu assunto.

3.2. INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS

Para o desenvolvimento deste projeto foi inicialmente realizada uma investigação informal com um grupo de mulheres que se identificam como público alvo para constatar o interesse e a necessidade do produto. Em um segundo momento foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo, em forma de questionário, disponível na plataforma do Google Doc‟s. Este questionário ficou ativo e sendo vinculado a redes sociais por um período de trinta dias, entre 20 de julho a 20 de agosto de 2016. Buscando abranger o máximo de fãs que necessitam de um vestuário personalizado e diversificado que demonstre a dedicação e o amor por seu ídolo, porem o número de entrevistas completas e analisadas foram de 90 fãs.

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3.3. DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo para este projeto foi delimitado em um público de mulheres com faixa etária entre 16 a 26 anos de idade, que se identificassem como fãs do cantor sertanejo Luan Santana, sem segmentação por classe social.

3.4. ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA

Inicialmente foi realizada a pesquisa bibliográfica em livros, revistas, artigos e internet. Em um segundo momento foi elaborado e aplicado o questionário, concretizando a pesquisa de campo.

Posteriormente, foram analisados os resultados da pesquisa aplicada, para o desenvolvimento do projeto.

3.5. ANÁLISE FINAL DOS RESULTADOS

Os resultados alcançados na pesquisa de campo estão apresentados por meio de gráficos juntamente com uma pequena análise de observação que foram constatadas para o desenvolvimento do projeto.

Gráfico 1: Questão sobre a idade

Fonte: Das autoras (2017).

De acordo com o Gráfico 1, 45% das participantes tem idade entre 18 e 20 anos, 27% tem idade entre 21 a 23 anos, 17% tem idade entre 24 a 26 anos, e a

11%

45% 27%

17%

(28)

minoria das participantes, 11%, tem idade entre 16 a 18 anos. Tendo em vista o resultado desta questão delimitamos a idade do nosso público sendo de 18 a 23 anos, o que demonstra ser 72% das participantes.

Gráfico 2: Questão sobre nível de escolaridade.

Fonte: Das autoras (2017).

De acordo com o Gráfico 2, o grau de escolaridade demonstrou que 41% das participantes já concluiu o ensino Superior, 35% possui o Ensino Médio completo, 20% possui o Ensino Fundamental Completo e 4% possui Pós-Graduação.

Gráfico 3: Questão sobre renda salarial mensal.

Fonte: Das autoras (2017). [PORCENTAGE

M]

35% 41%

4%

Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo

Ensino Superior Completo Pós Graduado

2%

48% 31%

14% 5%

Não possui renda Até R$ 1000,00

Entre R$ 1001,00 e R$ 2000,00 Entre 2001,00 e R$ 3000,00 Acima de R$ 3001,00

(29)

De acordo com a Gráfico 3, a maioria das participantes, 48%, possui renda mensal até R$ 1000,00; 31% possui renda entre R$1001,00 e R$2000,00; 14% possui renda de R$2001,00 e R$3000,00; e 2% das participantes não possui renda.

Gráfico 4: Questão sobre a região onde as fãs residem.

Fonte: Das autoras (2017).

De acordo com o Gráfico 4, a minoria das participantes da pesquisa, 6%, reside no Norte do Brasil; 9% no Nordeste; 24% no Centro Oeste; 28% no Sul; e 33% na região Sudeste. Por terem a quantidade aproximada de fãs residentes, a marca terá enfoque nas regiões Sudeste, Centro Oeste e Sul.

Gráfico 5: Questão sobre a preferência de ambiente de compra.

Fonte: Das autoras (2017). 28%

33% 24%

6% 9%

Sul Sudeste Centro Oeste Norte Nordeste

21%

3%

76%

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De acordo com o Gráfico 5, ao serem questionadas sobre como efetuam suas compras a grande maioria, 76%, revelou que compram em lojas físicas e em lojas virtuais; 21% compra apenas em lojas físicas; e 3% prefere comprar em lojas virtuais.

Gráfico 6: Questão sobre Modelo de Top.

Fonte: Das autoras (2017).

Para definição do mix de produto foram efetuadas duas questões sobre a preferência das peças, uma com alternativas referentes ao Top (Gráfico 6) e outra com alternativas referentes ao Bottom (Gráfico 7). Na questão referente ao Top observou-se que diferente do esperado para o público alvo, as camisas foram as peças com menor preferência, devido a este resultado as camisas foram cortadas do mix de produto da coleção, devido a sua complexidade e da estação que a Coleção atenderá.

36%

23% 23%

3% 15%

(31)

Gráfico 7: Questão sobre modelo de Bottom.

Fonte: Das autoras (2017).

Gráfico 8: Preferência de tecido.

Fonte: Das autoras (2017).

As participantes foram questionadas sobre a preferência do tecido ao comprar uma peça do vestuário (Gráfico 8), 69% demonstrou indiferença na escolha do tecido, 29% prefere tecidos com fibras naturais e apenas 2% demonstrou preferência por tecidos sintéticos.

20%

30% 10%

10% 25%

Calça Jeans Shorts Saia Saia-Shorts Vestido

29%

2% 69%

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Gráfico 9: Questão sobre o Valor das peças

Fonte: Das autoras (2017).

As participantes também foram questionadas sobre o valor máximo que pagam em suas roupas (Gráfico 9) e mais da metade delas, 57%, gastam entre R$51,00 e R$150,00; 31% delas gasta entre R$151,00 e R$250,00; 8% gasta até R$50,00; e 4% gasta mais de R$251,00 em uma peça de roupa.

Gráfico 10: Questão sobre o tipo de representação nas peças.

Fonte: Das autoras (2017).

O Gráfico 10 aponta as características que preferem nas peças na hora da compra, 69% das participantes se mostrou indiferente; 25% preferem peças estampadas; 3% preferem peças com bordado computadorizado; e 3% preferem peças com bordados manuais.

8% 57% 31% 4% Até R$ 50,00 Entre R$ 51,00 e R$ 150,00 Entre R$ 151,00 e R$ 250,00 Acima de R$ 251,00 25% 3% 3% 69%

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Gráfico 11: Questão sobre o ambiente de utilização das peças.

Fonte: Das autoras (2017).

O Gráfico 11 aponta que 87% das participantes utilizam roupas que remetem ao seu ídolo no dia a dia; 12% apenas nos shows; e 1% apenas em casa. Este resultado fortalece o objetivo da marca de fornecer peças que remetem à um artista para que fãs possam utilizar em diferentes ambientes.

Gráfico 12: Questão sobre o estilo do público - alvo.

Fonte: Das autoras (2017).

As participantes foram questionadas sobre como definem seus estilos (Gráfico 12) e 42% declararam-se com estilo moderno; 25% romântico; 17% como alternativo; e 16% popular. A marca procurará seguir as tendências atendendo ao estilo moderno e também demonstrará características românticas, satisfazendo assim 67% das entrevistadas.

1% 12%

87%

Apenas em casa Apenas nos Shows No dia a dia

17%

42% 25%

16%

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4. DIRECIONAMENTO MERCADOLÓGICO 4.1. EMPRESA

4.1.1. Nome da marca

A Razão Social da marca é Meu Vício Indústria e Comércio ME, o nome fantasia é Meu Vício, a logomarca desenvolvida (Anexo 1) representa o nome fantasia.

4.1.2. Porte

A empresa é classificada como microempresa segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), pois segundo ele qualquer empresa que obtenha em cada ano a receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 se encaixa a esta denominação.

4.1.3. Conceito da Marca

A marca tem o nome de “Meu Vício” devido à intensa e constante necessidade emocional que os fãs têm de querer estar próximo ao seu ídolo. É como se mesmo sem perceber eles precisassem buscar de alguma forma demonstrar a todos e a eles mesmos a intensidade do seu sentimento.

A “Meu Vício” busca unir sempre amor e satisfação, proporcionando aos fãs a realização pessoal. A liberdade de expressar sentimentos e poder traduzir isto em forma material dando uma identidade aos mesmos se torna a base da marca. O foco é fazer com que o público possa inserir sua identidade e ser feliz se adequando aos ambientes e assim não se limitando ao padrão imposto pela sociedade.

4.1.4. Segmento

O segmento da Meu Vício é o casualwear, que segundo Podovan (2006) o segmento de possui roupas informais e práticas, sendo assim voltada para o público feminino.

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4.1.5. Concorrentes

A marca possui como concorrente direto a loja LS Shop do cantor Luan Santana, que possui o mesmo público alvo da Meu Vício e se assemelha pelos preços praticados, tipos de vendas e o porte.

O diferencial da Meu Vício para com sua concorrente direta é o mix de produtos mais diversificado e também as técnicas aplicadas na confecção das peças.

Com a realização da pesquisa foi identificada como concorrente indireta a marca Zenzwestern, localizada na cidade de Apucarana-PR e que atende o público sertanejo.

4.1.6. Preços praticados

Os preços variam de $50,00 à $350,00 de acordo com as peças oferecidas e seus respectivos tecidos e aviamentos.

4.2. PÚBLICO-ALVO

Mulheres com idades entre 16 e 26 anos de idade que são fãs do artista Luan Santana e que buscam por um vestuário que mostre não apenas que são preocupadas em andar na moda, mas que, além disso, transmita seus sentimentos de admiração e amor através de aplicações como bordados e estampas. Adoram estar sempre rodeadas de pessoas, estão fazendo novas amizades constantemente, ir a shows e ouvir músicas. Buscam estar sempre atualizadas sobre os assuntos que envolvam seus ídolos, para assim construírem uma opinião formada e certa, sempre dispostas a defendê-los.

O acesso a esse público acontece na maioria das vezes através de redes sociais. A maior parte dele possui páginas ou fã clubes dedicados ao cantor, por isso passam a maior parte do tempo online e buscando algo de seu interesse. O mesmo tem muita facilidade de interação, possui amizades com pessoas de todo país e até mesmo fora e acreditam que a internet é o melhor e mais rápido meio de interação em qualquer tipo de situação.

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Figura 7: Imagem do Público-Alvo

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4.3. PESQUISA DE TENDÊNCIAS

4.3.1. Macrotendência

A macrotendência abordada no projeto é a Empatia pois há sistemas cada vez mais inteligentes ao nosso redor que aceleram nossa evolução como ser humano. Nesse processo, há uma explosão de habilidades e vocações que questionam se as barreiras que naturalmente criamos ao longo do tempo (preconceitos, solidão, individualismo) precisam realmente existir, impulsionando para um futuro tão inteligente quanto sensível. (INOVA MODA, 2018).

Essa macrotendência será vista na coleção através da sensibilidade, empatia e inclusão que qualquer grupo ou público, especificamente o de fãs que possuam atitudes e estilos divergentes da maioria da sociedade merecendo também estar incluídos no mercado.

4.3.2. Microtendências

A microtendência utilizada nesta coleção é a Tecnofolk. Raízes afro mesclam o folk com um sentimento urbano em inúmeros estilos: romântico, minimalista, vintage, retrô, new retrô, entre tantos outros. São usadas texturas variadas e cores contrastantes nos looks. Quase sempre traz um detalhe como bordados, apliques, babados entre outros (CORDEIRO, 2012).

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Figura 8: Imagem de Microtendencia

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5. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

5.1. PAINEL SEMÂNTICO

Este painel é bastante objetivo e explicativo quanto ao ponto central da coleção, a música do cantor Luan Santana, “Eu, você, o Mar e ela”.

O painel semântico é representado pela montagem que exibe o Mar e a Lua, fazendo uma metáfora ao relacionamento do cantor e da amada, que também é apresentado na montagem como dois enamorados no centro da Lua. No mesmo é apresentada as cores utilizadas na coleção, que perpassa entre o bege da areia, o azul do mar e o cinza da lua, como também tem cores vibrantes de verão. Pode observar também as ondas do mar representando a fluidez nas peças da coleção Verão 2018.

Figura 9: Painel semântico

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5.2. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO

A marca tem o intuito de suprir a necessidade de um vestuário feminino diversificado, e de certa forma contestar e ajudar a introduzir os gostos desse público na sociedade. O mesmo sente uma enorme carência de tais produtos no mundo da moda, e precisam que os designers possam vir a dar uma maior importância aos mesmos, sendo que eles possuem uma representatividade muito grande no mercado.

A marca traz um mix diferenciado para os clientes, ou seja, a carência se encontra em encontrar peças variadas pensadas e criadas a eles. Dessa forma o foco da marca é traduzir esse sentimento, trazendo para os produtos que o público gostar de vestir: estampas, bordados, recortes e todo tipo de aplicação que possam representar o amor por seu ídolo.

Contudo a marca também busca encorajar e ajudar cada vez mais os fãs a expressarem seus sentimentos na sociedade e ousarem sem medo do que os outros possam pensar.

5.2.1. Nome da coleção

O nome escolhido para esta coleção foi “Eu, você o Mar e Ela” (Anexo 3), música do artista Luan Santana, como todas as outras da marca. É completamente inspirada na música do Luan Santana, de mesmo nome que a coleção, pois este projeto é inteiramente resguardado com a autorização da Marca / Artista Musical Luan Santana (Anexo 2).

5.2.2. Texto conceito da coleção

A troca de sentimentos entre os fãs e entre o fã e o ídolo é o ponto mais bonito desta relação, onde os mesmos absorvem a música para seu cotidiano e transformam muitas vezes o conteúdo delas em uma forma de força amenizando problemas. É o momento em que tudo ao redor desaparece e só resta aquele lugar, aquelas pessoas, como se existisse outro mundo dentro do mundo real.

“Eu você o Mar e Ela” traz para seu público de toda forma o sentimento nas suas peças, com uma grande variedade de estampas, bordados e aplicações que

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remetem ao seu ídolo, fazendo com que além de transparecer a paixão, se sintam realizadas também na estética.

Nesta coleção se utiliza desde tecidos mais fluidos a tecidos planos, cores de tons mais neutros a cores vibrantes materializadas em estampas harmoniosas. Para que com isso, através das cores expressivas transmitam o sentimento junto com as peças. Algumas peças serão em cores lisas inspiradas nos elementos de inspiração da coleção, como a Lua e o mar.

Os tecidos selecionados se misturam entre si, variam dos mais fluidos como crepe e tricoline a tecidos mais planos como sarja e jeans.

No desenvolvimento da coleção foram utilizado os shapes Linha império, Ajustado ao corpo, Linha cúpula e Linha X (godê) conforme apresentados na Figura 10.

Figura 10: Representação dos shapes

Fonte: Nachschlagewerk; Modedesign, 2011

Na coleção foram utilizadas as seguintes tecnologias: bordado à mão, bordado computadorizado, estamparia sublimática e estampa serigráfica.

A coleção contém 20 looks, totalizando 39 peças, sendo divididas conforme a tabela a seguir.

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Tabela 1: Mix da Coleção Verão 2018

Produto Modelo Mix Quantidade

Top Cropped Fashion 2 Básico 3 Blusinhas Fashion 2 Básico 1 Regatas Fashion 1 Básico 3 Colete Fashion 1 Básico 0 Botton Calças Fashion 3 Básico 1 Shorts Fashion 3 Básico 3 Saias Fashion 1 Básico 1

Shorts - saia Fashion 1

Básico 1

Dress Vestidos Fashion 4

Básico 1

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5.3. CARTELA DE CORES

Figura 11: Cartela de Cores

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5.4. CARTELA MATERIAIS

Figura 12: Cartela de Materiais

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5.5. GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

Figura 13: Geração de alternativa 1

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Figura 14: Geração de alternativa 2

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Figura 15: Geração de alternativa 3

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Figura 16: Geração de alternativa 4

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Figura 17: Geração de alternativa 5

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Figura 18: Geração de alternativa 6

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Figura 19: Geração de alternativa 7

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Figura 20: Geração de alternativa 8

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Figura 21: Geração de alternativa 9

(54)

Figura 22: Geração de alternativa 10

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Figura 23: Geração de alternativa 11

(56)

Figura 24: Geração de alternativa 12

(57)

Figura 25: Geração de alternativa 13

(58)

Figura 26: Geração de alternativa 14

(59)

Figura 27: Geração de alternativa 15

(60)

Figura 28: Geração de alternativa 16

(61)

Figura 29: Geração de alternativa 17

(62)

Figura 30: Geração de alternativa 18

(63)

Figura 31: Geração de alternativa 19

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Figura 32: Geração de alternativa 20

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5.6. FICHAS TÉCNICAS DOS LOOKS

Figura 33: Ficha técnica look 1 Blusa – página 1

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Figura 34: Ficha técnica look 1 Blusa – página 2

(67)

Figura 35: Ficha técnica look 1 Blusa – página 3

(68)

Figura 36: Ficha técnica look 1 Blusa – página 4

(69)

Figura 37: Ficha técnica look 1 Short-saia – página 1

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Figura 38: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 2

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Figura 39: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 3

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Figura 40: Ficha técnica look look 1 Short-saia – página 4

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Figura 41: Ficha técnica look 2– página 1

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Figura 42: Ficha técnica look 2– página 2

(75)

Figura 43: Ficha técnica look 2– página 3

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Figura 44: Ficha técnica look 2– página 4

(77)

Figura 45: Ficha técnica look 3– página 1

(78)

Figura 46: Ficha técnica look 3– página 2

(79)

Figura 47: Ficha técnica look 3– página 3

(80)

Figura 48: Ficha técnica look 3– página 4

(81)

Figura 49: Ficha técnica look 4 – Colete – página 1

(82)

Figura 50: Ficha técnica look 4 – Colete – página 2

(83)

Figura 51: Ficha técnica look 4 – Colete – página 3

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Figura 52: Ficha técnica look 4– Colete – página 4

(85)

Figura 53: Ficha técnica look 4– Colete – página 5

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Figura 54: Ficha técnica look 4– Vestido – página 1

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Figura 55: Ficha técnica look 4– Vestido – página 2

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Figura 56: Ficha técnica look 4– Vestido – página 3

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Figura 57: Ficha técnica look 4– Vestido – página 4

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5.7. PRANCHAS DOS LOOKS

Figura 58: Prancha Look 1

Fonte: Das autoras (2017). Figura 59: Prancha Look 2

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Figura 60: Prancha Look 3

Fonte: Das autoras (2017). Figura 61: Prancha Look 4

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5.8. LOOKS CONFECCIONADOS

Figura 62: Look 1

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Figura 63: Look 2

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Figura 64: Look 3

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Figura 65: Look 4

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5.9. CATÁLOGO

Figura 66: Capa do Catálogo

Fonte: Das autoras (2017).

Figura 67: Página 1 do Catálogo

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Figura 68: Página 2 do catálogo

Fonte: Das autoras (2017). Figura 69: Página 3 do catálogo

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Figura 70: Página 4 do catálogo

Fonte: Das autoras (2017).

Figura 71: Verso do Catálogo

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5.10. DESFILE

5.10.1. Make-up e hair

A Maquiagem será leve, com os olhos marcados por sombra da cor predominante do look e com cílios bem marcados, o batom será claro ou nude, variando a cor do look e pele da modelo.

Figura 72: Exemplo de Maquiagem

Fonte: Dicas de mulher, 2017

Serão utilizados dois tipos de penteados, o “rabo de cavalo” para os looks 1 e 4, e a “trança” para os looks 2 e 3.

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Figura 73: Exemplos de penteados

Fonte: Dicas de mulher, 2017

5.10.2. Trilha sonora

A trilha sonora escolhida para o desfile a música da coleção “Eu, Você o Mar e Ela”, contudo em uma versão remixada, para que haja movimento e sintonia com as modelos desfilando.

5.10.3. Sequência do desfile

Figura 74: Sequência de entrada para desfile - Look 1

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Figura 75: Sequência de entrada para desfile - Look 2

Fonte: Das autoras (2017).

Figura 76: Sequência de entrada para desfile - Look 3

Fonte: Das autoras (2017).

Figura 77: Sequência de entrada para desfile – Look 4

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente vivenciamos o apogeu da diversidade, liberdade de expressão, com diferentes pensamentos, ideias e grupos. O foco principal deste trabalho foi apresentar melhor o público fã do artista musical Luan Santana, que ainda sofre com certos preconceitos da sociedade, pois as vestimentas especificas comercializadas atualmente não se encaixam em padrões impostos para determinadas comunhões sociais.

O fã, como foi pesquisado, sente a necessidade de ser mais aceito e reconhecido pela sociedade, sem se sentir diminuído pela forma como pensa, age e se veste. E uma das maneiras em que os mesmos buscam por esse reconhecimento, se dá pelas roupas, que são uma grande forma de expressarem que estão sentindo. Criar uma marca que ofereça produtos do vestuário que atendam a este público foi preciso, pois além de atender essas necessidades no mercado, os ajudam a se sentirem mais confiantes para se expressarem.

Sendo assim, os resultados das pesquisas foram considerados mais que satisfatórios. Foi utilizada para tais, a pesquisa bibliográfica que é de suma importância, pois através dela pôde-se entender melhor o que o fã sente, pensa e a e como convive em sociedade. Portanto, o conhecimento adquirido durante toda a pesquisa e o contato direto com o público foi com intuito de criar a marca e a coleção que trazem consigo todo o conceito de liberdade de expressão e rompimento de barreiras.

Ao fim, pode-se se perceber a satisfação do público com a estética da coleção apresentada, e claro, por se sentirem notados, importantes e representados pela marca e coleção.

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REFERÊNCIAS

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