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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Ariane Liara Morais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA

Ijuí, RS

2019

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Ariane Liara Morais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Orientador: Prof. Dr. Felipe Libardoni

Ijuí, RS 2019

Relatório de Estágio curricular Supervisionado na área de Inspeção de Produtos de origem animal apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária.

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Ariane Liara Morais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Aprovado em 24 de junho de 2019

___________________________ Felipe Libardoni, Dr (UNIJUÍ)

(Orientador)

____________________________ Maria Andréia Inkelmann, Dr (UNIJUÍ)

(Banca)

Ijuí, RS 2019

Relatório de Estágio curricular Supervisionado na área de Inspeção de Produtos de origem animal apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária.

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DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais,

José Adair Batista Morais e Ivauci Inês de Oliveira Morais, pelo amor incondicional, por serem sempre um exemplo de perseverança, coragem e honestidade e por não medirem esforços para tornar este sonho possível.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por iluminar e proteger meu caminho, pela saúde, por permitir a felicidade das minhas conquistas e a concretização deste sonho maior.

Agradeço em especial aos meus pais Ivauci e José Morais, os quais sempre tiveram ao meu lado, meus alicerces e exemplos de vida. Ao meu namorado Cassiano Wildner, por todo incentivo, paciência, por não medir esforços para me ver feliz. Sem vocês eu nada seria.

Agradeço o meu orientador Prof. Dr. Felipe Libardoni, pela paciência e ensinamentos passados.

Agradeço a todos os colaboradores do SIF da empresa Seara Alimentos, em especial aos Médicos Veterinários Flavio Eduardo da Silva de Carvalho e Clenio Flesch, pelos conhecimentos passados e por serem uns exemplos de profissionais.

E por fim agradeço a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que eu chegasse até aqui.

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RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTORA: Ariane Liara Morais ORIENTADOR: Felipe Libardoni

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de inspeção de produtos de origem animal, junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) número 60, na empresa JBS Foods – Seara Alimentos, durante o período 2 a 28 de janeiro de 2019, totalizando 150 horas de atividades realizadas, sob a supervisão do Doutor Médico Veterinário Flavio Eduardo da Silva de Carvalho e orientação do professor Doutor Médico Veterinário Felipe Libardoni. A empresa localiza-se na cidade de Três Passos, Rio Grande do Sul e tem capacidade de abate para 2.500 suínos ao dia, abatendo aproximadamente 300 animais por hora. Durante o estágio foram acompanhadas as atividades de inspeção ante e post mortem desenvolvidas pelos médicos veterinários e auxiliares de inspeção. No presente trabalho é quantificado e analisado as lesões desviadas ao Departamento de Inspeção Final no estabelecimento em questão.O estágio proporcionou um ótimo aprendizado prático, contribuindo assim com a formação profissional acadêmica, estabelecendo um crescimento pessoal e profissional nesta área da Medicina Veterinária.

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ABSTRACT

SUPERVISIONED CURRICULAR INTERNSHIP REPORT IN VETERINARY MEDICINE

AUTHOR: Ariane Liara Morais ADVISOR: Felipe Libardoni

The Supervised Veterinary Medicine Training Course was carried out in the area of inspection of animal products, with the Federal Inspection Service (SIF) number 60, at the company JBS Foods - Seara Alimentos, during the period from January 2 to 28, 2019, totaling 150 hours of activities carried out under the supervision of the Veterinary Doctor Flavio Eduardo da Silva de Carvalho and guidance of the Professor Doctor Veterinary Doctor Felipe Libardoni. The company is located in the city of Três Passos, Rio Grande do Sul and has slaughter capacity for 2,500 pigs per day, slaughtering approximately 300 animals per hour. During the internship, the ante and post-mortem inspection activities carried out by veterinarians and inspection assistants were followed up. In the present work, the lesions that were diverted to the Department of Final Inspection in the establishment in question are quantified and analyzed. The internship has provided a great practical learning, thus contributing to the academic professional formation, establishing a personal and professional growth in this area of Veterinary Medicine.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Atividades desenvolvidas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área de Inspeção de Produtos de Origem Animal, na empresa Seara alimentos (SIF 60), durante o período de 2 a 28 de janeiro de 2019...

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...10

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...12

3 LESÕES ENCAMINHADAS AO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL...13

3.1 Pneumonia Enzoótica, Pleuropneumonia e Aderência de Pleura...14

3.2 Contaminação...15 3.3 Urticária...15 3.4 Abscesso...15 3.5 Linfadenite...17 3.6 Artrite...19 3.7 Peritonite...19 3.8 Enterite...19 3.9 Contusão...20 3.10 Má Sangria...21 3.11 Evisceração Retardada...21 3.12 Caudofagia...22 3.13 Escaldagem Excessiva...23 3.14 Mal depilado...23 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...24 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...25 ANEXOS...27

ANEXO A: LESÃO DE PNEUMONIA EM PULMÃO SUÍNO...27

ANEXO B: LINFADENITE GRANULOMATOSA EM LINFONODO MESENTÉRICO.28 ANEXO C: LESÃO POR ENTERITE...29

ANEXO D: ADERÊNCIA DE PLEURA...30

ANEXO E: ESCALDAGEM EXCESSIVA...31

ANEXO F: LESÃO POR CONTUSÃO...32

ANEXO G: PERITONITE EM SUÍNO...33

ANEXO H: CAUDOFAGIA EM SUÍNO...34

ANEXO I: PLEURITE EM SUÍNO...35

ANEXO J: CONTAMINAÇÃO POR FEZES E CONTEÚDO BILIAR...36

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na empresa Seara Alimentos JBS Foods, durante o período de 2 a 28 de janeiro de 2019, totalizando 150 horas de atividades realizadas, sob a supervisão do Médico Veterinário, Doutor Flávio Eduardo da Silva de Carvalho e orientação do Médico Veterinário, professor Doutor Felipe Libardoni. A área de atuação teve ênfase em inspeção de vísceras e carcaças suínas encaminhadas ao Departamento de Inspeção Final (DIF). Também foram acompanhados o recebimento de suínos na indústria, as inspeções ante mortem, com abate imediato, mediato e necropsias, bem como todo fluxograma de abate da empresa, setores de desossa, embutido cozido, graxaria, controle de qualidade, entre outros.

A empresa JBS foi fundada na cidade de Anápolis/GO no ano de 1953 abatendo somente cinco bovinos ao dia. Atualmente, possui um diversificado portfólio de produtos, com dezenas de marcas reconhecidas em todo o mundo. Também atua em diversificados setores como couros, biodiesel, colágeno, sabonetes, glicerina e envoltórios para embutidos, bem como possui negócios de gestão de resíduos, embalagens metálicas e transporte.

A Seara foi a primeira empresa de aves e suínos na América Latina a conquistar o certificado de qualidade ISO 9000:94, o que possibilitou a certificação de 100% dos processos em todas as unidades agroindustriais e comerciais na década de 90. A unidade de realização do estágio, foi adquirida pelo grupo JBS no ano de 2012, localizada na cidade de Três Passos, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, abatendo 300 suínos por hora, uma média de 2.500 mil suínos ao dia.

Os suínos abatidos na unidade de Três Passos, provém de criação própria, vindas aproximadamente de 42 municípios vizinhos, em um sistema de integração. O frigorífico é registrado no Serviço de Inspeção Federal sob número SIF 60, e tem autorização para exportar para países como, África do Sul, Hong Kong, Singapura e Albania. A empresa conta com procedimentos padrões de higiene operacional (PPHO) e laboratório de análises da qualidade do produto, com testes de detecção de odor sexual em imunocastrados e de triquinelose, prezando por rigorosas operações de higiene.

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O local de escolha para efetuar o Estágio Curricular em Medicina Veterinária foi a JBS foods – Seara Alimentos, tendo em vista sua referência na indústria alimentícia no país e no mundo. Além disso, o objetivo principal do estágio foi compreender a estrutura física de um abatedouro de suínos, bem como aprimorar os conhecimentos e possibilitar de forma prática a vivência da profissão de Médico Veterinário na área de inspeção de origem animal.

O presente trabalho tem como objetivo quantificar os destinos das carcaças suínas e analisar as doenças e lesões desviadas ao Departamento de Inspeção Final (DIF) durante o período de dois a 31 de janeiro de 2019, totalizando o abate de 56.521 suínos.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades acompanhadas durante o período do estágio curricular supervisionado na empresa Seara Alimentos JBS Foods, junto ao SIF 60, foram desde o recebimento de animais e condução as pocilgas, inspeção ante mortem, pós mortem nas linhas de inspeção e Departamento de Inspeção Final (DIF), acompanhando o médico veterinário auditor fiscal. A descrição das atividades, total e percentual de horas estão dispostos na Tabela 1.

Tabela 1 – Atividades desenvolvidas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área de Inspeção de Produtos de Origem Animal, na empresa Seara Alimentos JBS Foods (SIF 60), durante o período de 02 a 28 de janeiro de 2019.

Atividades Horas %

Recepção dos animais 4 2,67

Inspeção ante mortem 40 26,67

Linha A 3 2 Linha A1 4 2,67 Linha B 4 2,67 Linha C 3 2 Linha D 4 2,67 Linha E 5 3,33 Linha F 3 2 DIF 80 53,33 Total 150 100

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3 LESÕES ENCAMINHADAS AO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL (DIF) DURANTE O ABATE DE 56.521 SUÍNOS

Quadro 1 - Resumo das doenças e seus destinos.

Causas Graxaria Nº de Conserva Salsicharia Liberados Somatório casos Nº de casos Nº de casos Nº de casos Aderência 36,08% 31% Artrite 3,50% 2,91% 0,38% Contaminação 36,31% 15,03% 0,20% 24,37% 22,58% Caudofagia 10,02% 0,20% 1,20% 1,59% Contusão 21,05% 10,02% 9,79% 1,11% 2,69% Escaldagem Excessiva 3,68% 0,50% 6,25% 1,51% 1,82% Enterite 1,05% 25,31% 1,41% Evisceração Retardada 0,52% 0,013% Abscesso 8,42% 2,25% 13,72% 12,04% Linfadenite 1,00% 1,54% 1,37% Má sangria 0,52% 0,01% Peritonite 11,57% 0,30% Pleurite 1,05% 28,57% 1,59% Pneumonia 15,57% 3,75% 80,62% 5,94% Urticária 18,81% 16,10% Mal depilado 1,54% 1,32% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100%

Após julgadas as carcaças conforme as lesões e os respectivos destinos, eram registrados pelos auxiliares de inspeção num sistema automatizado já programado com o número da lesão e o número do destino, para controle do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF).

3.1 Pneumonia Enzoótica, Pleuropneumonia e Aderência de Pleura

A pneumonia enzoótica (PES) ou pneumonia micoplásmica, possui como agente responsável o Mycoplasma hyopneumoniae, provocando expressivas perdas econômicas em criações intensivas de suínos. É uma doença crônica e acomete os suínos de todas as idades, manifesta-se por tosse seca, atraso no ganho de peso, alta morbidade, baixa mortalidade e na maioria das vezes, implicando em broncopneumonias purulentas (QUINN et al., 2005; SOBESTIANSKY et al., 2007).

As lesões provocadas pela PES são na região cranioventral do pulmão, localizadas em grande parte nas extremidades dos lobos apicais, cardíacos,

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intermediários e região anteroventral dos diafragmáticos. Caracterizam-se por terem consistência de músculo, sendo bem demarcados do tecido normal, coloração púrpura a cinza, com leve depressão em relação às áreas saudáveis do pulmão (ALBERTON e MORES, 2008).

Já a pleuropneumonia dos suínos também conhecida como pleurite ou pleurisia, é causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae, tem como característica na forma crônica as aderências de pleura e pericárdio e focos encapsulados de necrose pulmonar, também causa lesões graves no pulmão e na pleura, e é caracterizada pela presença de aderências fibróticas entre as membranas parietal e visceral do saco pleural (KICK e DE LARA 2016).

Hartley et al. (1988) observaram que a pleurisia é considerada uma sequela da pneumonia, tendo em vista que a alta taxa de prevalência da pleurisia tem correlação direta com maior severidade e duração das pneumonias durante a fase de terminação. Em ambas, a transmissão dos agentes etiológicos é estabelecida através do contato com secreções do trato respiratório de suínos infectados e através de aerossóis (PIFFER e BITTO 1993).

As carcaças e vísceras dos suínos abatidos sob inspeção federal (SIF) eram inspecionadas por agentes de inspeção, colaboradores do SIF, que ao diagnosticar lesões suspeitas de pleuropneumonia e aderência de pleura, lesões com qualquer foco purulento no pulmão, vindas das linhas D (pulmão) e E (carcaça), o conjunto era encaminhado ao DIF, para que fossem inspecionadas novamente, determinando o destino final para a carcaça.

No final do abate dos 56.521 suínos, sete mil duzentos e sessenta e nove (7.269) animais apresentaram pneumonia enzoótica, nos quais, quatrocentos e trinta e dois (432) foram desviados ao DIF, pois o pulmão apresentava-se em sua extremidade uma área avermelhada escura e espessada, com inflamação purulenta, com pontos amarelados no pulmão. As carcaças tiveram o seguinte destino, 30 enviadas a graxaria, 402 carcaças para o aproveitamento condicional, nas quais, 15 para esterilização pelo calor (conserva), e 387 carcaças enviadas para cozimento (salsicharia). Nos casos de pleuropneumonia, 114 carcaças foram destinas para a esterilização e duas para a graxaria.

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Nos casos das aderências pleurais, sem qualquer tipo de exsudato, resultantes de processos patológicos resolvidos e sem repercussão na cadeia linfática regional, a carcaça era liberada para o consumo, após a remoção das áreas atingidas (BRASIL, 2017).

3.2 Contaminação

As contaminações são as causas mais frequentes de desvio para o DIF e devem ser removidas e condenadas as áreas visivelmente contaminadas por pus, urina, fezes, conteúdo gastrointestinal, bile ou outras substâncias estranhas.

Uma das preocupações mundiais relacionadas tanto a saúde pública como por barreiras econômicas, é a presença da Salmonella sp. em sistemas de produção de suínos (MULLER et al., 2009). A diminuição deste patógeno no pré-abate pode garantir a redução da contaminação durante o abate. Além do status sanitário das granjas, a ração, o transporte e a espera pré-abate têm sido apontados como pontos críticos de contaminação por Salmonella sp. (ROSTAGNO et al., 2003).

Os patógenos localizam-se primordialmente em alimentos com alto teor de umidade e alta porcentagem de proteína, e em produtos cárneos crus é o resultado de ampla contaminação cruzada nas plantas industriais. Destacando-se como causadora de toxi-infecções alimentares e comprometendo os alimentos ingeridos pela população, aspecto este crucial para a Saúde Pública (BESSA et al., 2004).

A contaminação por Salmonella sp. pode ser controlada através de programas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), as quais podem diminuir significativamente o risco de contaminação durante o processo de abate. Sistemas de controle, como Análise de Perigos e Pontos Críticos (APPC) e BPF, mostram-se eficientes para a eliminação deste microrganismo patogênico na produção de alimentos.

Quando não for possível a remoção completa da área contaminada, devem ser condenadas as carcaças, partes de carcaça ou órgãos que apresentem contaminação por conteúdo gastrintestinal ou fezes. Após a remoção física da parte contaminada, quando houver indícios de contaminação não visível das partes restantes, estas podem ser destinadas à esterilização pelo calor, a critério do serviço oficial (BRASIL, 2017).

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Quantificou-se 1.642 carcaças desviadas ao DIF por contaminação em diferentes partes e por diferentes materiais contaminantes. Destas, 1.542 carcaças foram liberadas para Exportação Restrita (ER), após a retirada da parte contaminada. 69 destinadas a graxaria, 60 para esterilização pelo calor e uma carcaça para cozimento (salsicharia).

3.3 Urticária

Conforme o Art. 195 do RIISPOA, as carcaças que apresentam eritemas, esclerodermia, urticárias, hipotricose cística, sarnas e outras dermatites podem ser liberadas para o consumo, desde que a musculatura se apresente normal e depois de removidas e condenadas as áreas atingidas (BRASIL, 2017).

Foram diagnosticados cerca de mil cento e setenta e um (1.171) casos de urticária, em que, todos foram liberados para consumo (ER), pois não apresentaram anormalidades na musculatura.

3.4 Abscesso

Os abscessos caracterizam-se por coleções purulentas encapsuladas que podem ocorrer em várias regiões do corpo, e possui como agente etiológico mais frequente a bactéria Gram positiva Arcanobacterium pyogenes presente na flora normal das mucosas do trato respiratório e do trato genital dos animais. Todas as formas de traumatismo como por exemplo, ferimentos de castração, corte dos dentes ou da cauda, lesões na glândula mamária ou de canibalismo, são portas de entradas para o agente invadir os tecidos e multiplicar-se.

Devem ser condenadas as carcaças, partes das carcaças e os órgãos que apresentam abscessos múltiplos ou disseminados com repercussão no estado geral da carcaça, e não havendo, deverá ser destinado ao aproveitamento condicional pelo uso do calor após ser removido e condenada a área atingida. Pode, também, ser liberadas as carcaças que apresentem abscessos múltiplos em um único órgão ou parte da carcaça, e que apresentam abscessos localizados, com exceção dos pulmões, sem repercussão nos linfonodos ou no seu estado geral (BRASIL, 2017).

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Foram diagnosticados oitocentos e setenta e seis (876) casos de abscessos em diferentes partes da carcaça, dentre eles, 16 destinados a graxaria, pois apresentavam abscessos múltiplos em várias regiões, sendo difícil retirada, nove para esterilização pelo calor (conserva) e 851 liberados para o consumo.

3.5 Linfadenite

A linfadenite granulomatosa dos suínos é causada pelo Complexo Mycobacterium avium (MAC) ocasionando lesões granulomatosas localizadas preferencialmente, nos linfonodos mesentéricos e cefálicos. Com etiologia múltipla, a linfadenite em suínos, também, pode ser causada por outros actinomicetos como Rhodococcus equi (LARA et al.,2009).

As lesões por M. bovis e M. tuberculosis, causam disseminação na maioria das vezes para outros órgãos como fígado, baço e pulmão. Importante realizar o isolamento dos agentes etiológicos e tipificação, porém, como o isolamento de MAC é economicamente inviável, se tem utilizado o exame de imunohistoquímica com sucesso (MORÉS, 2007). A transmissão ocorre de forma horizontal, por via oral com ingestão de fezes ou então através de água e ração contaminadas (MORÉS et al., 1999).

O MAC está presente nas tonsilas, placas de Peyer e mucosa do intestino, sendo fonte de micobactérias que são eliminadas pelas fezes. Os suínos portadores excretam de forma constante o agente, contribuindo para a disseminação da doença nos rebanhos (MORÉS, 2007).

Um meio de transmissão importante do agente Mycobacterium avium é através de fezes de pássaros que defecam sobre a ração dos animais, ocorrendo em baias e cochos que não possuem proteção, o que pode acarretar em lesões tuberculoides nos linfonodos mesentéricos e levar a condenações ao abate (REIS e REIS, 2014).

Após inspecionadas as carcaças e vísceras dos suínos pelos auxiliares de inspeção, as lesões com suspeita de linfadenite vindas principalmente da linha A1 (linfonodos da cabeça), B (intestino) e D (pulmão), eram desviadas ao DIF com chapinha de tipo dois, identificando a carcaça e o local acometido, para que fossem inspecionadas novamente, determinando o destino final para a carcaça.

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Observaram-se 100 lesões por linfadenite granulomatosa, destas 96 foram liberadas para consumo e quatro tiveram que passar por um processo térmico de esterilização pelo calor (conserva). A maioria das lesões era restrita aos linfonodos mesentéricos, ocorrendo raramente nos linfonodos da cabeça e mediastínicos. Estas lesões caracterizavam-se por nódulos branco-amarelados, de consistência firme, com grânulos que se separavam ao corte.

Segundo o Art. 200, as carcaças que apresentem linfadenite granulomatosa, localizadas e restritas a apenas um sítio primário de infecção, tais como nos linfonodos cervicais ou nos linfonodos mesentéricos, ou nos linfonodos mediastínicos, julgadas em condição de consumo, podem ser liberadas após condenação da região ou órgão afetado. As carcaças em bom estado, com lesões em linfonodos que drenam até dois sítios distintos, sendo linfonodos de órgãos distintos ou com presença concomitante de lesões em linfonodos e um órgão, devem ser destinadas ao tratamento pelo calor, após condenação das áreas atingidas (BRASIL, 2017).

3.6 Artrite

As artrites são enfermidades que acometem os suínos em diferentes fases de desenvolvimento, em que causam grandes perdas econômicas por mortes, atraso no crescimento, impotência coeundi, refugagem e condenação de carcaças no abate (ALBERTON et al., 2003). As articulações mais comumente afetadas são as úmero-rádio-ulnar, fêmur-tibio-patelar, coxofemoral e escápulo-umeral (Mores et al., 1991).

Existem várias formas de apresentação da artrite nos suínos, entre elas, a artrite dos lactentes, erisipeloide, polisserosítica, traumática, artrite causada pela osteocondrose, artrite associada ao canibalismo e outras lesões de pele.

Destaca-se a artrite causada pela osteocondrose, pois é observada em suínos de abate, em que apresenta a articulação com líquido sinovial serosanguinolento, afetando principalmente a articulação do cotovelo. Ainda, de grande importância, destaca-se a artrite traumática, caracterizada pelo líquido sinovial hemorrágico e a artrite associada ao canibalismo e outros ferimentos de pele, tendo como porta de entrada para as bactérias Streptococcus sp, Arcanobacterium pyogenes e Staphylococcus aureus. Essa possui como característica um líquido sinovial

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purulento. Foram encontradas 28 lesões por artrite, todas apresentaram um líquido sinovial hemorrágico e tiveram aproveitamento condicional, nas quais 14 para esterilização pelo calor e o restante para cozimento a 76,6ºC por 30 minutos (salsicharia).

De acordo com o Art. 116 do RIISPOA em casos de lesão única e sem comprometimento do estado geral a carcaça é liberada. Em caso de poliartrite, independente do estado geral da carcaça, esta deve ir para esterilização pelo calor (BRASIL, 2017).

3.7 Peritonite

A peritonite é causada pela doença de Glässer, que possui como agente etiológico o Haemophilus parasuis, bactéria Gram negativa, comum na cavidade nasal dos suínos saudáveis e transmitida através de aerossóis. Essa bactéria possui tropismo por membranas serosas, sinovial, meningeal e parênquima pulmonar. Caracteriza-se com uma doença infecciosa e septicêmica, caracterizada por polisserosites, envolvendo a pleura, pericárdio, peritônio e também está associada à meningite, artrite purulenta e pneumonia serofibrinosa.

Como características macroscópica, apresenta acentuada quantidade de exsudato fibrino-purulento, caracterizado por material branco-amarelado friável, que se destaca facilmente, recobrindo o peritônio visceral e parietal (GUEDES et al. 2017). Em casos de peritonite fibrino-hemorrágica ou purulenta, a carcaça é destinada ao aproveitamento condicional através de esterilização pelo calor (BRASIL, 1950). Observou-se 22 casos de peritonite e todas as carcaças foram destinadas a graxaria.

3.8 Enterite Proliferativa dos Suínos

A enterite é uma doença infecciosa que afeta os suínos, principalmente nas fases de recria, terminação e reposição até oito meses de idade. Possui como o agente etiológico a bactéria Lawsonia intracellularis.A principal fonte de infecção nos rebanhos é a introdução dos suínos infectados, podendo persistir nas fezes por até dez semanas e sobreviver no ambiente de uma a duas semanas (BOROWSKI, 1999). Como sinal clínico os suínos apresentam um quadro de anemia hemorrágica aguda,

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fezes sanguinolentas, sem muco, passando a marrom com a evolução da doença. Alguns suínos apenas apresentam acentuada palidez.

Conforme o Art. 137 as carcaças de animais que apresentem septicemia, piemia, toxemia ou indícios de viremia, cujo consumo possa causar infecção ou intoxicação alimentar devem ser condenadas. Incluem-se, mas não se limitam às afecções de que trata o caput, os quadros clínicos de gangrena, gastrite e enterite hemorrágica ou crônica, entre outras (BRASIL, 2017).

Foram encontradas 103 lesões por enterite, desviadas para o DIF, em que o intestino apresentava um espessamento acentuado e pregueamento da mucosa intestinal. Nenhuma carcaça foi liberada sem tratamento, no qual, 101 passaram pela esterilização pelo calor (conserva) e duas carcaças foram encaminhadas para a graxaria, em que essas apresentavam acentuada palidez e com as características organolépticas alteradas.

3.9 Contusão

As contusões podem ocorrerem de diversas maneiras, mas principalmente, quando há falha no manejo dos suínos, como por exemplo, no embarque e desembarque, no transporte ou em casos de brigas.

Carcaças de animais que apresentem contusão generalizada ou múltiplas fraturas devem ser condenadas. Deverá ser destinada ao tratamento pelo calor somente as carcaças que apresentem lesões extensas, sem que tenham sido totalmente comprometidas, após de removidas e condenadas as áreas atingidas. As carcaças que apresentem contusão, fratura ou luxação localizada podem ser liberadas depois de removidas e condenadas as áreas atingidas (BRASIL, 2017).

Observaram-se 196 casos de contusão, em que, 40 carcaças tiveram condenação total (graxaria), 87 destinadas para o aproveitamento condicional, sendo 40 para esterilização pelo calor e 47 para cozimento. Após a remoção e condenação das áreas atingidas, 69 carcaças tiveram liberação para consumo, em que a contusão se restringia há apenas um membro, ou era localizada.

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3.10 Má Sangria

Ocorre quando os animais não foram insensibilizados e sangrados de forma adequada, já que a sangria é responsável pela morte do animal. Os animais tentam forçar a respiração, ocorrendo à inalação facilitada de água, que chega aos pulmões. Isto afeta diretamente o bem-estar do animal e a qualidade da carne. Prever as falhas durante a sangria não é tarefa fácil, pois apesar de ser garantida a secção dos vasos e o tempo de sangria, a quantidade de sangue a ser retirado de cada animal não é padronizada (LUDTKE, 2010).

O manejo pré-abate é definido como o conjunto de práticas com os animais desde a propriedade até o frigorífico. O embarque, o transporte, o desembarque, o jejum, a dieta hídrica, os tipos e adequação da insensibilização e a eficiência da sangria são fatores que necessitam de treinamento para produtores, funcionários e demais envolvidos com a cadeia produtiva de suínos, desde que interferem com o bem-estar desses animais. O abate humanitário tem como objetivo reduzir sofrimentos do animal a ser abatido, sendo prioridade em países desenvolvidos, com preferência de alimentos que atendam preceitos de bem-estar animal.

Segundo o Art. 203, todos os suídeos que morrerem asfixiados, seja qual for a causa, bem como os que caírem vivos no tanque de escaldagem, devem ser condenados (BRASIL, 2017). Somente um caso de má sangria foi observado e desviado ao DIF no qual a carcaça foi destinada a graxaria.

3.11 Evisceração Retardada

A evisceração deve ocorrer no máximo 30 minutos após a sangria (MAPA, 1995). Quando a carcaça permanecer entre 30 e 45 minutos sem evisceração, libera-se a carcaça e vísceras, com exceção do esôfago e sistema gastrointestinal. Se as carcaças permanecerem entre 45 e 60 minutos sem eviscerar, ocorrerá condenação das vísceras e aproveitamento da carcaça para embutidos cozidos, desde que não haja comprometimento das características organolépticas. Quando a carcaça permanecer mais de 60 minutos sem evisceração, a condenação será total (BRASIL, 1950). Diagnosticou-se apenas um caso de evisceração retardada no qual teve condenação total e foi encaminhada para a graxaria.

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3.12 Caudofagia

A caudofagia ou canibalismo da cauda é um vício comportamental de origem multifatorial, que representa um sério problema econômico para a suinocultura. Na forma crônica a cauda fica constantemente lesionada. Os prejuízos são a formação de abscessos na coluna vertebral, nos pulmões, rim, fígado, baço e articulações. Além do atraso no crescimento, destruição da vértebra envolvida com consequente paralisia devido a pressão da medula espinhal, morte e condenação de carcaça no frigorífico (KRITAS e MORRISON, 2007).

Podemos considerar diversos fatores que levam o suíno a esta prática, dentre eles, ambientes desinteressantes, luz muito forte atuando como fator de estresse, superlotação, disputa por espaço nos comedouros além da irritabilidade causada por diversas doenças(SOBESTIANSKY e ZANELLA, 2007).

O controle deve incluir a correção dos principais fatores que podem estar desencadeando o problema além de identificar os agressores e retirá-los da baia, modificação no ambiente e manejo, como por exemplo, diminuir a iluminação, colocar brinquedos, manter a limpeza e a ventilação, evitar a superlotação.

Conforme Art. 177, no caso de lesões provenientes de canibalismo, com envolvimento extensivo repercutindo na carcaça, as carcaças e os órgãos devem ser condenados. Não havendo comprometimento sistêmico, a carcaça pode ser liberada após a retirada da área atingida (BRASIL, 2017).

Observam-se 116 casos de caudofagia desviados para o SIF, entre eles, 41 carcaças para o aproveitamento condicional, nesses 40 para a esterilização pelo calor e um para o cozimento. As carcaças que não apresentaram envolvimento sistêmico e foram liberadas para consumo somaram 75.

3.13 Escaldagem Excessiva

Em condições normais, o processo de escaldagem possui o objetivo de promover redução de carga microbiana presente na superfície da carcaça do animal e favorecer a retirada das cerdas do suíno através da abertura dos poros. A eficiência desta etapa depende diretamente das condições tempo/temperatura utilizadas (BRASIL, 1995).

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Não existe nenhum ponto onde o risco de contaminação por microorganismos seja completamente eliminado, porém há etapas no processo de abate que reduzem esta contaminação presente na carcaça do animal. Desta forma, para garantir segurança na produção de alimentos, os abatedouros-frigoríficos buscam constantemente aperfeiçoar seus processos produtivos (Bosch et al., 1996)

A escaldagem excessiva é quando o tempo proposto de até 5 minutos, numa temperatura de 62ºC a 72ºC (sessenta e dois a setenta e dois graus centígrados) é ultrapassado, ficando num tanque de escaldagem de até 15 metros no caso de 300 suínos por hora (BRASIL, 1995). Foram contabilizadas 133 carcaças com escaldagem excessiva, em que, sete foram desviadas para graxaria, duas para conserva, 30 para salsicharia e 94 carcaças liberadas para consumo, pois a carcaça não apresentava aspecto de cozido após a retirada da pele.

3.14 Mal depilado

Sempre que for entregue para o consumo com pele, é obrigatória a depilação completa de toda a carcaça de suídeos pela prévia escaldagem em água quente ou processo similar aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. A operação depilatória pode ser completada manualmente ou com a utilização de equipamento apropriado e as carcaças devem ser lavadas após a execução do processo, onde é realizado uma toalete da depilação (BRASIL, 2017). A má depilação ocorre quando há falha no processo de toalete. Foram desviadas 96 carcaças com excesso de pelos, nas quais todas foram liberadas, após a retirada dos pelos, e peles, quando esta apresentava grandes áreas com pelo.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O período de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, proporcionou uma diversidade de aprendizados, experiências incríveis e de muito crescimento, tanto profissional quanto pessoal, poder acompanhar a rotina de um frigorífico bem como a função do Serviço de Inspeção Federal e sua conduta frente aos desafios foi muito satisfatório.

A função do Médico Veterinário não se restringe apenas no cuidado para com os animais, vai muito além disso, interfere diretamente na qualidade dos alimentos de consumo humano, garantido um produto final seguro. Os ensinamentos prestados pelos médicos veterinários e os auxiliares de inspeção foram de suma importância, demonstrando além de tudo, a ética a ser seguida.

A partir do somatório do abate de 56.521 suínos, foram desviados para o DIF um total de 7.271 carcaças para a sua avaliação e julgamentos de destinos, podemos evidenciar, que a lesão por contaminação foi a que teve maior índice de perdas totais, destinadas a graxaria, seguidas da lesão por contusão e pneumonia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9013.htm#art541> Acesso em: 08 maio 2019.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto 30.691/52. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Diário Oficial da União, Brasília, 07 jan. 1952. Seção 1, p. 10785.

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ANEXOS

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ANEXO K: ABSCESSO EM PAPADA SUÍNA (SUBMANDIBULAR)

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