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Programa de gerenciamento de casos domiciliares na Unimed Noroeste/RS: a percepção do cliente atendido

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DACEC – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESTRATÉGICA EM COOPERTIVAS DE SAÚDE – In Company UNIMED NOROESTE/RS

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE CASOS DOMICILIARES NA UNIMED NOROESTE/RS: a percepção do cliente atendido

Marciléia Bortolini Buligon

Profª. Orientadora: Maira Fátima Pizolotto RESUMO

O cuidado domiciliar no contexto da atenção primária à saúde tem se tornado um importante instrumento para a operacionalização do processo nas organizações de saúde, pelo intermédio do serviço de Medicina Preventiva, o qual gerencia programas de prevenção, promoção e reabilitação. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar a relevância do programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares, Medicina Preventiva, para o desenvolvimento organizacional e dos clientes na percepção dos pacientes atendidos. Para alcançar o objetivo proposto realizou-se uma pesquisa aplicada, de cunho qualitativo, exploratório e descritivo, investigação de campo, documental, bibliográfica e levantamento. A coleta de dados utilizou-se um questionário aberto e utilizou-semi-estruturado, as entrevistas foram gravadas. Na análiutilizou-se dos dados empregou-se as seguintes seções caracterização da Cooperativa correlacionado com o planejamento estratégico, após o setor de Medicina Preventiva, responsável em coordenar o projeto que esta sendo trabalhado e finalizando as percepções dos clientes corroborando com o desenvolvimento da organização e o setor. Conclui-se que há alinhamento do cliente com a equipe multiprofissional e, esta com os princípios da Cooperativa, pois o trabalho desenvolve-se ao lado dos familiares e/ou cuidadores, melhorando e focando na mudança para hábitos saudáveis, prevenindo e controlando as patologias, intervindo precocemente estimulando a qualidade de vida.

Palavras chaves: Medicina preventiva; cooperativa de saúde; programa de gerenciamento de casos domiciliares.

ABSTRACT

Home care in the context of primary health care has become an important instrument for the operationalization of the process in healthcare organizations, by means of Preventive Medicine, which manage the prevention, promotion and rehabilitation service programs. Therefore, this study aims to identify the relevance of the Household Case Management Program, Preventive Medicine, organizational development and customer perception in the patients. To achieve the proposed objective held an applied research, qualitative, exploratory and descriptive nature, field investigation, documentation, and bibliographic survey. Data collection used an open-ended questionnaire and semi - structured interviews were recorded. In the data analysis we used the following sections characterize the Cooperative correlated with strategic planning, after the sector of Preventive Medicine, responsible for coordinating the project that is being worked on and finalizing customer perceptions corroborating the development of the organization and the sector. It is concluded that there is alignment between the customer and the multidisciplinary team, and this with the principles of the Cooperative, as the work develops alongside the family and/or caregivers to improving and focusing on

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healthy habits to change, preventing and controlling diseases, intervening prematurely stimulating the quality of life.

Key words: preventive medicine; health cooperative; case management home program. INTRODUÇÃO

As organizações estão passando constantemente por inúmeras mudanças. Essas não estão limitadas as suas estruturas organizacionais, seus produtos ou seus mercados, mas afetam também e, principalmente, os padrões comportamentais, culturais, políticos e as relações internas e externas de poder.

Para Vergara (2003), as organizações estão inseridas em ambiente turbulento, onde as aceleradas mudanças econômicas, políticas e sociais têm sido apontadas como fatores de grande impacto sobre o ambiente de trabalho e sobre as relações entre indivíduos e organizações. As disputas organizacionais por mercado têm tornado o mundo cada vez mais competitivo.

Isso significa que o mercado exige cada vez mais das organizações, pois os clientes possuem novas exigências, em alguns segmentos aumentou a oferta de produtos e serviços, e com isso os consumidores fazem as escolhas que melhor atende suas necessidades. Em virtude disto, as organizações precisam buscar a inovação e serem competitivas, para terem sucesso.

Hocevar (2009) afirma que as organizações mais inovadoras e competitivas são aquelas que desenvolvem a habilidade de gerenciar o conhecimento, incorporando-o aos seus produtos e serviços. Neste cenário, as instituições de saúde devem estar inseridas no conjunto de estratégias organizacionais, deixando de lado o tradicionalismo, partindo para um ambiente que objetiva um novo conceito de gestão em saúde, pois os efeitos nas organizações são duradouras e refletem em resultado a longo prazo.

As organizações contemporâneas, de modo geral, e as prestadoras de serviços de saúde, em particular, na busca do alcance de seus objetivos, necessitam de uma gestão, cujas políticas e estratégias devem conciliar os objetivos organizacionais e individuais.

Para desenvolver essas ações em instituições de saúde é necessário, promover a saúde. Não se trata de uma atividade individual, mas de um conjunto delas, exercidas contínua e globalmente sobre um indivíduo ou uma determinada população, com os objetivos de diminuir a morbimortalidade, propiciar os melhores níveis de crescimento e desenvolvimento físico, intelectual e emocional, conduzindo essa população a uma vida mais longa, saudável e produtiva. Nas cooperativas de plano de saúde estão sendo desenvolvidas pelos setores de medicina preventiva.

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Jekel (2005) ressalta que a medicina preventiva procura prolongar a vida dos indivíduos, ajudando-os a melhorar a sua própria saúde, tendo a preocupação com o bem-estar e a saúde da população.

Para tanto, o setor de Medicina Preventiva da Unimed Noroeste/RS, começou suas atividades para os beneficiários no ano de 2010, tendo como foco os projetos de prevenção de doença e promoção à saúde para seus clientes. Frente ao exposto, esta pesquisa tem como objetivo central conhecer a relevância do programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares, Medicina Preventiva, para o desenvolvimento organizacional e dos clientes na percepção dos pacientes atendidos.

Este artigo esta estruturado em quatro seções além desta introdução. Na primeira seção discute-se o referencial teórico da investigação. Na segunda, delimitam-se os procedimentos metodologia da pesquisa. Na terceira demonstra os resultados já analisados. E por fim, apresenta as conclusões do estudo, seguido da bibliografia e do apêndice.

REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Cooperativas de saúde

O cooperativismo nasceu na Inglaterra, no final do século XVI, quando teve início a revolução industrial, no Brasil, inseriu-se no final do século XIX, principalmente no meio rural. As cooperativas têm um cunho democrático, podendo ser desenvolvida em vários ramos seja agrícola, comercial, industrial, saúde, entre outras. Nela o cooperado é, ao mesmo tempo, dono e usuário. Assim, por ser uma sociedade autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer as aspirações e a necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, ele tem direito a um voto (FONSECA, 2008).

Essas associações baseiam-se em valores de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade e solidariedade. Cooperar significa somar esforços e trabalho para atingir um mesmo fim. A cooperação é uma prática antiga na humanidade em prol da sobrevivência de uma comunidade, civilização, país ou, ainda, de uma classe social ou profissional (FONSECA, 2008).

As cooperativas são entidades judiciais sujeitas a direitos e obrigações cujo propósito é servir aos associados, visando a sua melhoria social e econômica. Portanto, o cooperativismo é uma das formas de organização formada por união de pessoas visando ao bem comum.

Neste trabalho iremos destacar as cooperativas de saúde, sendo essa constituída por médicos que se reúnem para prestar assistência médica ambulatorial e hospitalar aos beneficiários que se credenciam. Após, estar incluso na carteira de clientes este tem direito e

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liberdade de escolha pelo profissional respeitando os quesitos legais e éticos, que por sua vez atua como autônomo.

Cada cooperativa de saúde apresenta suas características e a maioria estabelece e anualmente revisa seus planejamentos nas assembléias gerais.

2.2 Planejamento organizacional

O planejamento organizacional é dividido em informal e formal, neste estaremos trabalhando o planejamento formal, sendo que é dividido em dois tipos o clássico e o estratégico. O planejamento clássico (tradicional ou normativo) base-a-se e prioriza as suas ações e interesses particulares e o planejamento estratégico é um processo continuo e com revisões freqüentes auxiliando a empresa a projetar o futuro a médio e longo prazo, avaliando o ambiente externo e interno, com definição da estratégia para alcançar os objetivos traçados (BAGGIO e LAMPERT, 2010).

Atualmente as organizações de saúde que destacam-se de seus concorrentes, pois estão adotando como principio o planejamento estratégico. Chiavenato e Sapiro (2003, p. 39), afirma que o planejamento estratégico: “é um processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que ela está atuando”.

A evolução do pensamento de gestão, que teve início da década de 70, têm como principais características pensamentos sistêmicos, integração entre planejamento e controle, coordenação de todos os recursos para objetivo, organização e direção estratégica e o foco nos objetivos financeiros. Os principais sistemas estabelecidos na busca da sintonia com ambientes internos e externos tendo como problema é a falta de alinhamento coma filosofia organizacional.

Para auxiliar na década de 90, Robert S. Kaplan e David P. Norton, divulgaram o Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão organizacional que possibilita a tradução da visão, da missão e das diretrizes gerais em objetivos, indicadores, metas e iniciativas que se fazem necessárias para a execução da estratégia. Atualmente está disseminado na maioria dos países, pois o modelo proposto pelo BSC inclui quatro perspectivas que oportunizam o desdobramento da visão, missão e diretrizes organizacionais. São elas: finanças, clientes, processos (processos internos) e pessoas (aprendizagem e crescimento) (BAGGIO e LAMPERT, 2010).

Para Albuquerque (2002 p. 35):

as mudanças nas organizações, no ambiente empresarial e na sociedade são profundas e ocorrem em ritmo cada vez mais acelerado. A rapidez das

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mudanças tecnológicas, a globalização da economia e acirramento da competição entre empresas e entre países geram um impacto significativos sobre a gestão das organizações levando ‘a necessidade de repensar seus pressupostos e modelos. Um dos impactos mais expressivos dessas mudanças no ambiente é, por parte das organizações, o aumento do nível de qualificação e de conhecimento exigido dos profissionais, com implicações diretas na gestão de pessoas e nos modelos utilizados em sua administração.

A estrutura de uma organização é um meio para ajudar a administração a conquistar seus objetivos. Como os objetivos derivam da estratégia geral da organização é lógico que a estratégia e a estrutura devem estar intimamente relacionadas, ou melhor, a estrutura deve seguir a estratégia. Se a administração fizer uma mudança significativa na estratégia da empresa, sua estrutura precisará ser modificada para acomodar e apoiar as mudanças. Uma que as cooperativas de saúde estão realizando desenvolvendo setor de medicina preventiva.

2.3 Medicina Preventiva

As organizações de saúde estão inovando, pois estão apresentando os setores de medicina preventiva em seus planejamentos estratégicos, pois as cooperativas desejam satisfazer os beneficiários com promoção da saúde, a prevenção das doenças, a recuperação e a reabilitação. Estes conceitos foram citados em 1920, pelo autor Winslow, e em, 1946 Sigerist, sendo denominado de promoção a saúde, correspondendo as tarefas essenciais da medicina. Posteriormente, Leavell Et Clark, em 1976, delinearam o modelo da história natural das doenças, que apresenta três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária.

Portanto, a prevenção primária é formada por dois níveis de prevenção, sendo promoção à saúde e proteção específica, sendo que a promoção a saúde envolve procedimento não direcionadas doença, mas destina-se a manter a saúde e o bem estar de indivíduos, de suas famílias e mesmo da comunidade. Também ressalta-se, a educação sanitária, a nutrição – especialmente na infância e os exames periódicos todos esses itens são excelentes meios de promoção a saúde e evitar a doença. Outra medida importante é a proteção específica, que obtida com a imunização, higiene individual, proteção contra acidentes e medidas de prevenção de alergias (MORAES, 1985).

Cito a prevenção de consultório ou secundária, composta pelo diagnóstico precoce e o tratamento, evitando a disseminação de transmissões, prevenindo as incapacidades e evitando a morte. Por fim, a prevenção terciária formada pela reabilitação, responsável pelo restabelecimento da capacidade funcional, contemplado a ordem física, mental e social (MORAES, 1985).

Buss (2003) reforça que as medidas para a promoção da saúde no nível de prevenção primário não são voltadas para determinada doença, mas destinadas a aumentar a saúde e o

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bem-estar gerais com ações educativas, orientação com relação à mudança de comportamento e cuidados com o ambiente. Smeltzer e Bare (2006) afirmam a promoção à saúde tornou-se um marco na política de saúde por causa da necessidade de controlar os custos e reduzir a doença e morte desnecessárias. Portanto, para as cooperativas tem-se um resultado bom, pois reduz o custo de seus beneficiários e a morte por fatores controláveis.

Na Carta de Otawa (1986), consta que promoção da saúde é a melhora das condições de saúde e a qualidade de vida das pessoas, mas não apenas sendo responsabilidade do setor saúde, e sim, responsabilidade política e social. Corroborando, foi aprovada pelos Ministérios da Saúde dos países membros da Organização Mundial da Saúde nova definição que reforça e amplia o sentido da concepção da Carta de Otawa:

A Promoção da Saúde é concebida, cada vez mais, como a soma das ações da população, dos serviços de saúde, das autoridades sanitárias e outros setores sociais e produtivos, voltados para o desenvolvimento de melhores condições de saúde individual e coletiva (Atenção à saúde do idoso, 2006, p. 30).

A política de promoção a saúde é uma estratégica de garantir a integridade do cuidado para isso às cooperativas de planos de saúde devem buscar as ações em um grupo de atividades. Brasil (2006) ressalta que as ações prioritárias estão descritos nos sete eixos da Política Nacional da promoção da saúde, sendo: alimentação saudável; prática corporal/atividade física; prevenção e controle do tabagismo; redução da morbidade e mortalidade em decorrência uso abusivo de álcool e outras drogas; redução da morbidade e mortalidade por acidentes de trânsito; prevenção da violência e estímulo à cultura de paz e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Incentivar a busca pela qualidade de vida é mais do que simplesmente mencionar seus benefícios. Esse incentivo, em especial por parte das instituições de saúde, tem de passar pela conscientização dos beneficiários e, para tanto, é necessário fornecer-lhes instrumentos que os auxiliem nesse processo (UNIDAS, 2008). Assim as organizações de saúde estão adequando-se e deadequando-senvolvendo-adequando-se suas equipes e contemplando adequando-setores para oferecer aos adequando-seus beneficiários novos serviços e programas que trabalhe com essas esferas cima citadas.

2.4 Desenvolvimento organizacional nas Cooperativas de saúde

Para as organizações desenvolverem novos produtos e serviços essas apresentam em seus planejamentos estratégicos, sua missão, visão focando nos objetivos da empresa e beneficiando seus clientes. A combinação destas variáveis determina algumas formas de organização, que segundo Diamante, Lazzarotto, Busnello (2004 p.01), podem ser “vertical ou horizontal: Organização vertical: “aquela empresa que está estruturada de forma departamentalizada, com vários departamentos e chefes, o que dificulta a passagem das

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informações entre departamentos, criando problemas de qualidade” e ou Organização horizontal: “empresa estruturada por processos, em que o fluxo de informações se dá independentemente dos departamentos””. Neste caso, as informações complementam-se, pois são os processos os responsáveis por fazer a qualidade dos produtos e serviços.

Na organização de saúde, cabe ao gestor deter competências, como conhecimentos administrativos. Para tanto, o desenvolvimento da gestão na área da saúde é importante para a eficácia na prestação dos serviços. Considera-se relevante acrescentar novas habilidades aos profissionais da saúde, como empatia, criatividade e autonomia intelectual, que são indispensáveis para as profissões da área da saúde.

Mezomo (2001, p. 93) afirma que as organizações competitivas possuem “características que as tornam ‘diferentes’ das ‘iguais’ e que lhes dão uma energia que as tornam imbatíveis”. Estas características organizacionais são descritas como sendo o comprometimento em fazer tudo bem, com profissionais competentes e dedicados. Estas organizações têm políticas de recursos humanos, atuam em uma gestão participativa com política de qualidade definida. Para tanto, a “organização deve apostar na excelência dos serviços e não na mediocridade”.

Assim, para satisfazer seus clientes a organização deve aproximar-se para conhecer as suas necessidades. A satisfação do usuário é o principal alvo de uma organização e um dos principais instrumentos de diferenciação entre a mesma e os seus concorrentes. Necessidades são desejos subconscientes e profundos, que dizem respeito a questões existenciais e de identidade de longo prazo. Através desses desejos, os usuários sentem-se motivados a tomar iniciativas para realizá-los (LOVELOCK; WRIGHT, 2001).

As Cooperativas de saúde estão estruturadas em duas linhas diferentes sendo elas a assistência dirigida ao indivíduo, e o segundo centra-se na gerência dos serviços ofertados. Neste trabalho será abordada a segunda linha, sendo a dos serviços ofertados, o serviço da medicina preventiva.

METODOLOGIA

3.1 Classificação da pesquisa

Quanto à natureza a pesquisa caracterizou-se como aplicada. Vergara (1998) descreve que este tipo de pesquisa envolve aplicação prática, gerando conhecimento voltado para a resolução de problemas frente a uma realidade específica. Tornou-se aplicada por se dirigir a um determinado setor, utilizando como técnica um questionário-padrão que visou à identificação da percepção dos clientes atendidos pelo Programa de gerenciamento de Casos,

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com a finalidade de verificar a existência ou ausência de alinhamento com os princípios da Cooperativa. Quanto a forma de abordagem é qualitativa, pois, defende dados relativos a informações e opiniões dos sujeitos participantes da pesquisa.

Quanto aos objetivos relacionamos como uma pesquisa exploratória e descritiva, pois, pretende-se expor e descrever as áreas da Medicina Preventiva que é pouco difundida e explorada em instituições privada de saúde. Exploratória porque embora as organizações pesquisadas já tenham sido alvo de pesquisas e investigações, não se verificou a existência de estudos que abordem a Medicina Preventiva com o ponto de vista pelo qual a pesquisa abordou. É também descritiva, porque descreve características de uma determinada população, fenômeno ou relação entre variáveis (TEIXEIRA et al, 2009)

Quanto aos Procedimentos Técnicos tratou-se de uma pesquisa, ao mesmo tempo, de campo, documental, bibliográfica e de levantamento. Classifica-se como pesquisa campo, porque foram coletados dados das pacientes atendidos pela Medicina Preventiva, no programa de Gerenciamento de Casos. Como documental investiga aspectos históricos da Cooperativa, desde a sua fundação, missão, visão, valores e princípios. Procedendo pós coleta a fundamentação teórico-metodológicas do trabalho, sendo recorrido ao uso de material acessível ao público em geral, como livros e artigos.

3.2 Os sujeitos da pesquisa e universo amostral

Os sujeitos da pesquisa foram 07 pacientes acompanhados pela Medicina Preventiva deste os anos de 2010/2011, no Programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares, uma amostra de 12% em um universo de 60 pacientes. Esta amostra seguiu alguns critérios como residir no município de Ijuí, área urbana, verbalizar, estar consciente no tempo e espaço.

Quanto ao perfil dos participantes constatou-se a predominância do gênero feminino (86%); quanto à faixa etária média da amostra é considerada idosa, sendo 79 anos; em relação à estado civil, reside com quem e estado civil 43% casados, residem com maridos/esposas e são do lar; e, por fim, em relação a patologia 43% são cardíacos.

Quadro 1: Perfil dos Participantes

Gênero Masculino 14% Feminino 86% Média Idade 79 Estado civil Solteiros 14% Casados 43% Viúvos 29% Divorciado 14% Profissão Do lar 43%

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Alfaiate 28,5% Serviços gerais 28,5% Patologia Cardíaca 43% Endócrino 28,5% Articulação 28,5%

Reside com quem

Marido/Esposa 43%

Sozinha 14%

Cuidadores 29%

Filhos 14%

3.3 Coleta de dados

Para obtenção dos dados a pesquisa foi de campo, através de visitas domiciliares para os sujeitos da pesquisa com agendamento prévio, no mês de novembro de 2013, foi utilizado questionário aberto e semi-estruturado, sendo abordados, os seguintes assuntos, freqüência das vistas domiciliares, qualidade do serviço prestado no domicílio, como consegue perceber a qualidade neste serviço, quais os motivos do atendimento ser de qualidade, freqüência de visitas médicos assistentes antes e após o acompanhamento no domicilio, percepção de melhora na saúde, melhorias e sugestões para o programa de gerenciamento de casos domiciliares (Apêndice A) para conduzir a pesquisa, as falas dos entrevistados foram gravadas para posterior análise dos dados.

3.4 - Análise e interpretação dos dados

Para análise e interpretação dos dados baseou-se nas orientações propostas por Minayo (2003), que orienta os passos a serem seguidos para a construção do processo analítico como ordenação dos dados, que caracteriza a releitura do material, organização dos dados obtidos nos questionários, seguido de classificação dos dados e após a análise final compreendendo as articulações entre os dados e o referencial teórico construído, buscando responder às questões da pesquisa, através do objetivo traçado.

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 Caracterização da Cooperativa Unimed Noroeste/RS

No ano de 1972, foi fundada no município de Ijuí, Unimed Ijuí atualmente com a denominação Unimed Noroeste/RS, sendo que neste 40 anos de atuação no mercado foi alicerçada na excelência em serviços de saúde. Hoje, sua área de extensão é composta por 52 municípios, formando sete coordenadorias, sendo essas Santo Augusto, Frederico Westphalen, Panambi, Três Passos, Tenente Portela, Palmeiras das Missões e Ijuí, sendo que nesta esta a sede administrativa e o hospital próprio.

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A Unimed Noroeste/RS é divida por diretorias sendo a hierarquia superior, composta pelo presidente e vice compondo a diretoria executiva, abaixo diretoria de financeiro e controladoria, recursos humanos, administrativa, medicina ocupacional, hospital Unimed, mercado e a de desenvolvimento.

Todas as diretorias estão norteadas pelo BSC, sendo a missão da Cooperativa “oferecer soluções em saúde, valorizando o trabalho médico e a satisfação dos clientes e de colaboradores, de forma sustentável e comprometida com os princípios cooperativistas e com a responsabilidade socioambiental.” E, além disso, trabalha para atingir o que definiu como ambição que é “atingir 100.000 clientes com sustentabilidade ate 2015”. Mas para isso deve seguir seus princípios estipulados: valorização da relação médico-paciente; cooperação e comprometimento; ética institucional e interpessoal; excelência organizacional; satisfação dos cooperados, clientes e colaboradores; gestão participativa e transparente; saúde com qualidade e valorização da vida.

Também foram estabelecidas diretrizes corporativas, sendo: desenvolver uma organização integrada aos propósitos de uma medicina cuidadora e que tenha nas ações cooperativas responsáveis a base de sustentação do projeto institucional; promover o crescimento institucional sustentável, com ênfase no profissionalismo, no comprometimento e na valorização das pessoas; ofertar produtos e serviços diferenciados com foco na qualidade, na resolubilidade e na promoção à saúde.

E para obter resultados baseou-se nas perspectivas econômicas – financeira, de clientes, de processos e de pessoas. Baseado nesses propósitos a Unimed Noroeste/RS esta desenvolvendo e buscando qualificar-se para atender melhor os seus clientes e seus médicos cooperados, com apoios dos colaboradores.

4.2 Medicina Preventiva – Programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares

Este setor é recente na cooperativa, pois foi estruturado como Diretoria em setembro de 2009, através de decisão da Assembléia Geral, faz parte da diretoria de Desenvolvimento Humano (NDH), esta abrange áreas centrais como o Espaço Cooperado e a Medicina Preventiva, responsável pelos projetos de qualidade de vida como promoção da saúde, a prevenção das doenças, a recuperação e a reabilitação de seus clientes, tendo uma equipe multidisciplinar para atender os clientes.

Para atingir o propósito a Unimed Noroeste/RS, conforme descrito nas diretrizes corporativas, no ano de 2010 implantou-se o projeto Gerenciamento de Casos Domiciliares, o qual é caracterizado com visitas no domicilio para pacientes com patologias crônicas,

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beneficiárias do plano Unimed Noroeste/RS, pela equipe multiprofissional e nos intervalos das visitas domiciliares é realizado telemonitoramento, conforme a estratificação de risco de cada paciente. No domicílio é orientado quanto à patologia diagnosticada e cuidados diários, é ressaltado a importância do retorno ao medico assistente e realização da conduta estabelecida e orientada durante a consulta médica e nas visitas domiciliares. A equipe busca proporcionar ações de prevenção e intervenção precoce.

Com isso, conseguimos reduzir as descompensações patológicas e internações desnecessárias atingindo o objetivo que é o desenvolvimento de hábitos, comportamento e condições de vida que levem os indivíduos e a atingirem e preservarem o melhor nível de saúde. Conforme, Centeno e Dewes (2012), um dos importantes impactos dessa pratica é a manutenção dos gastos assistenciais em um baixo patamar com resultados muito efetivos, pois esses pacientes não se encontram em internação domiciliar, mas sob constante vigia clinica da equipe que acompanha. Esta equipe tem responsabilidade de construir e promover saúde de seus beneficiários juntamente com a sua família , cuidador e/ou responsável fortalecendo as relações familiares, respeitando vínculos afetivos, crenças e a realidade.

4.3 Desenvolvimento organizacional e dos clientes com o programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares

Para desenvolver esta seção foi abordado algumas falas relevantes dos entrevistados alinhado com o objetivo proposto neste trabalho, corroborando com o desenvolvimento organizacional, satisfação do cliente e as condições que a equipe do programa de gerenciamento de casos domiciliares proporciona.

A equipe de saúde exerce papel de mediador, pois trabalha com diversos profissionais e, esses deslocam-se até o domicílio, atendendo a realidade de cada beneficiário, adaptando e orientando quem necessita de cuidados e/ou a pessoa que realiza a ação de cuidar, denominado cuidador. Durante as falas nas entrevistas a equipe é reconhecida pelo trabalho que realiza, pois proporciona bem estar auxiliando as condições de saúde dos pacientes atendidos “acho

bom a visita da equipe, pois controlam a saúde, verificam pressão, sinais, hgt, orientam e cuidam da minha alimentação”, “a equipe vem me ajudar”, “elas lembram que tenho que ir no meu médico”.

Assim evidencia, o cuidado constante no domicilio e as intervenções precoces que são verificadas e auxiliadas nos pacientes, nos cuidadores e nas familiares a procurar o serviço de saúde para atendê-lo. Conforme Klock et al (2005), reforça que a atenção primária, especialmente no Brasil, esta em transição, pois o perfil demográfico e epidemiológico esta

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com consequente aumento da sobrevida da população idosa, juntamente com a presença de doenças crônico-degenerativas. Estima-se que uma parcela de 10% da população acima de 65 anos necessite de auxílio para realizar tarefas básicas, como tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro, alimentar-se, sentar e levantar de cadeiras e camas, o que faz com que os mesmos necessitem acesso aos serviços de saúde assegurados, independente de estarem prejudicados por limitações.

Isso corrobora na fala “não somos velhos, temos experiência, o ruim que temos que ter

alguém junto nos auxiliando, não fizemos as coisas sozinhos”. Esses pacientes estão

conscientes, mas necessitam de apoio e ajuda para realizar as atividades diárias e estas pessoas seja cuidador e/ou familiar necessitam de orientações para adequar os cuidados e atividades diárias.

Portanto, os pacientes, cuidadores e/ou familiares devem ser orientados e atualizados, para auxiliar o medico assistente, a realiar um diagnóstico e condutas que sejam seguidas, para isso, contamos com o apoio dos demais integrantes da equipe multidisciplinar, pois cada profissional cuida e orienta em sua respectiva área de atuação.

Em uma das falas observa-se que os pacientes sabem da importância de cuidar da saúde seguindo as orientações e condutas dos profissionais de saúde, “eles (equipe da

Medicina Preventiva e o médico assistente) falam, orientam .... eles cansam, as vezes, eles xingam... mas é para o nosso bem, é para a nossa saúde”. Segundo Paskulin e Dias (2002), o

atendimento domiciliar pode propiciar um contato mais estreito dos profissionais de saúde com o paciente e seus familiares em seu próprio meio, podendo este momento ser útil para uma avaliação das condições que o cercam, por vezes, de grande importância para o sucesso do acompanhamento.

Isso faz com que a Cooperativa de saúde fortaleça o laço de amizade, o respeito e o encantamento com os nossos clientes “a equipe controla meus medicamentos, pois fiquei

esquecida”, “antes da equipe eu internava todos os meses e agora não” e “os velhos não se sentem abandonados, sentem-se valorizados como pessoa idosa” com isso, a instituição não

divulga somente a doença e sim a saúde, e o bem estar conforme estabelece as diretrizes corporativas, já descrita neste trabalho.

Mesmo sabendo-se de todas as vantagens da assistência domiciliar e estas estarem alinhadas ao planejamento estratégico, os entrevistados comentam de um problema encontrado em relação a dificuldade de conseguir agendar consultas rotineiras com os médicos assistentes, pois demora alguns dias “quero agendar consulta, mas, não tem vaga”, “os médicos da

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Unimed não querem mais atender ... não tem horários...”. A Cooperativa de saúde tem como

desafios amenizar essas dificuldades, para ofertar qualidade em seus atendimentos e respectivamente em seus médicos e obter a satisfação dos beneficiários. Outros pacientes entrevistados, organizam-se melhor, deixam agendado o retorno “visito os meus três médicos,

todos os anos, é rotina”.

Por fim, existe a certeza de que os maiores beneficiados com o programa de gerenciamento de casos domiciliares oferecido são os clientes, cuidadores e seus familiares, pois o cuidado passa a ser individualizado, humanizado, sendo que em suas falas “continuar

vindo fazer visitas”, “fazer visitas mais seguido, gosto muito das meninas” e “a equipe me ajuda”, para isso é necessário os profissionais atualizados, qualificados e dedicados para

atender esses pacientes no domicílio, conforme o que estabelece os princípios da Cooperativa. Reforçando, ao adentrar no domicílio do idoso e de sua família como provedores de cuidado, deve-se compreender que a ação alcança seu potencial máximo de benefício para os pacientes, proporcionando, um cuidado individualizado e humano, o qual, algumas vezes, requer que os profissionais de saúde estabeleçam apenas uma escuta ativa e sensível dos anseios e desejos do idoso e daqueles que o cuidam.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O propósito deste estudo foi analisar a relevância do programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares, Medicina Preventiva, para o desenvolvimento organizacional e dos clientes na percepção dos pacientes atendidos. Pode-se verificar que o cuidado domiciliar é abrangente e complexo para os profissionais de saúde, pois esses são os mediadores e orientadores entre quem necessita de cuidados e/ou a pessoa que vai realizar a ação de cuidar. Este trabalho acentua-se, pois a equipe não foca somente no corpo físico de quem recebe cuidados, mas no psicológico, constatando-os juntamente com os sinais clínicos. Para isso, o profissional necessita ver, interpretar e identificar a rede social a qual o paciente pertence e sua família, trabalha como atriz que, além de interagir e definir padrões de cuidado, tem participação na definição da saúde, fortalecendo os vínculos de compreensão entre o paciente, patologia e os profissionais da saúde.

Contudo, os profissionais de saúde freqüentemente focam sua formação acadêmica voltada para a atenção secundária e terciária, mas com esta transição epidemiologia e demográfico o aumento da população e propagação de doenças e necessário, voltar-se para a atenção primária, pois prevenindo ou intervindo precocemente diminuiu o quadro clinico de complicações. Portanto, analisando os resultados, como gestora este trabalho foi relevante e

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trouxe a constatação da importância da equipe qualificada, dedicada e para o paciente, cuidador e familiar atendimento diferenciado por estar em uma Cooperativa de saúde privada.

Para a Cooperativa é viável ter a disposição uma equipe com diversos profissionais trabalhando com seus clientes proporcionando satisfação, fidelização, comprometimento e um encantamento de seus clientes. O que limita são os vários municípios de abrangência, obtendo uma grande extensão demográfica dificultando uma maior atuação e ampliação dos serviços, as condições de acesso e os benefícios do programa, contribuindo para a melhoria da saúde de todos os beneficiários. Para auxiliar nestes desafios é relevante que nas sete coordenadorias da Cooperativa esteja inclusa uma equipe voltada para a atenção primaria, seja em atendimento domiciliar ou em grupo operativo, para desenvolver a prevenção e evitar complicações de nossos clientes proporcionando uma sobrevida com privacidade, humanismo, respeito, individualidade, qualidade e valorização da vida conforme o que estabelece no planejamento estratégico.

Ao término deste trabalho sugere-se a realização de futuras analises com os cuidadores e familiares destes pacientes que recebem o atendimento e os médicos para aferir a satisfação com o programa Gerenciamento de Casos Domiciliares, Medicina Preventiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Apêndice A

Instrumento da pesquisa

Este questionário faz parte de um estudo para produção de pesquisa que tem como objetivo central a Medicina Preventiva - Programa de Gerenciamento de Casos Domiciliares e sua contribuição para o desenvolvimento organizacional e dos clientes atendidos, fundamentado no planejamento da Cooperativa.

Perfil biográfico Nome: Sexo: Idade: Estado civil: Profissão: Patologia:

Reside com quem:

Assuntos questionados Freqüência das vistas domiciliares.

Qualidade do serviço prestado no domicílio.

Como consegue perceber a qualidade neste serviço. Quais os motivos do atendimento ser de qualidade.

Freqüência de visitas médicos assistentes antes e após o acompanhamento no domicilio. Percepção de melhora na saúde.

Referências

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