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Sistemas Nacionais de acesso ao documento: um modelo para o Brasil

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Sistemas Nacionais de Acesso ao Documento:

Um modelo para o Brasil

M A R C IA D E F IG U E IR E D O E V A R IS T O

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnoldgico, CNPq, Brasilia, DF A necessidade de um acesso adequado ao documento 6 cada vez mais acentuada e o volume total de publicafoes produzidas mundialmente continua a apresentar um crescimento exponencial. 0 aperfeigoamento do controle bibliogr£fico, nos ulti- mos dez anos, tem permitido uma maior cobertura de documentos e assegurado um acesso mais r£pido e eficaz as referencias bibliogrdficas. As bibliotecas, tendo em vista o aumento dos custos e a proliferapao das publica?fies, tSm recorrido ao emprGstimo interbibliotec^rio a fim de prover os seus usu^rios de toda informa?ao de que necessitam. Um estudo comparativo de sistemas nacionais de empr6stimo interbibliotecario preparado pela U N ESCO identifica uma s6rie de alternativas, va- riando de acordo com a centralizagao ou descentralizagao das colegoes e constitui um ponto de partida para a analise de soluqoes para o Brasil. Na pratica, os mode- los mais adequados sao sempre mistos e o sucesso do planejamento de um sistema de acesso ao documento depende da capacidade de encontrar o ponto de equili'- brio entre a centralizapao e descentralizafao, apropriado a cada pals. No Brasil, uma andlise de alternativas sugere que a melhor solugao seria, certamente, a cria- gao de uma colegao nucleo de periodicos t^cnicos e cientlficos (excluindo medici- na e agricultural, um sistema descentralizado para monografias, exceto monogra- fias brasileiras, e um nucleo para suprimento de relat6rios. Nenhuma provisao es­ pecial seria feita para anais de conferencias ou publicagoes oficiais estrangeiras ou dissertates. As publicagoes oficiais brasileiras seriam coletadas e supridas pela Bi- blioteca Nacional ou por outro 6rgao governamental do Poder Executivo, Legisla­ tive ou JudiciSrio. Literatura comercial nao seria suprida por empr6stimo interbi- bliotec^rio e sim coletada dos principals centros industrials para f ins de consulta.

i . i n t r o d u qAo

Apesar da informapao secundaria ser de grande valor para a identificagao de um determinado documento, a informagao em si, encontra-se localizada, geralmente, em documentos primarios. Na maioria dos pafses em desenvolvimento, e o Brasil nao e uma excegdo, os recursos alocados para a aquisipao de publicapoes encontram- se dispersos, sao insuficientes e nao existe coordenapao para otimiza-los. Quando se Pode contar com um signifieativo suporte financeiro, este e frequentemente empre- gado na aquisipao de publicapoes desnecessarias, no uso de linhas telefonicas para acessar bases de dados localizadas no exterior (capacitando os usuarios a identificar novos documentos que eles nao podem obter) e na aquisipao de produtos dos mais sofisticados servipos de informagao. Com o crescimento do numero de publicapoes.

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Sistemas nacionais de acesso ao documento: Um modelo.

dos programas de pesquisa e educacionais e o aperfeipoamento do acesso bibliografi- co, no momento em que o uso da automagao tornou possi'vel a produpao de novas ferramentas bibl iograf icas armazenadas em computador, a demanda de documentosi continua a apresentar um crescimento exponencial.

Por outro lado, pressoes economicas tern, no decorrer dos ultimos anos, obrigado a maioria das bibliotecas a reduzir os seus programas de aquisipao, tornando-as inca-1 pacitadas de prover os seus usuarios de todas as publicaQdes de que necessitam. Foi nesse estagio que o emprestimo interbibliotecario comegou a adquirir importan- j cia, tanto a ni'vel nacional como internacional, uma vez que a experiencia tem indi- cado que a unica solupao plausi'vel e a de uma determinada biblioteca apoiar-se cada vez mais nos recursos de outras bibliotecas.

No Brasil, com excepao de dados fornecidos pela Biblioteca Nacional de Agricultura (B IN A G RI) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (EM BRAPA), sao escassas as informa<?oes que contenham detalhes sobre os sistemas de emprestimo interbibliotecario em operapio no pai's. O Programa Nacional de Comutapao Biblio­ graf ica (COMUT), criado em 1980 pelo Ministerio da Educapao e Cultura, sob a su- pervisao tecnica do Instituto Brasileiro de Informapao em Ciencia e Tecnologia i (IB IC T ), e ainda muito recente para ser avaliado em termos de sua eficacia, mas, es- pera-se, que ele contribuira para o aperfeipoamento do padrao dos sistemas existen- tes, especialmente no que se referir a padronizagao, controle e criapao de novos sis­ temas, avaliapao de sua necessidade e adequagao, a fim de se evitar duplicates des- necessarias e para o desenvolvimento de estudos na identificagao das falhas na co- bertura nacional.

Os dados dispom'veis sobre os servigos de comutapao bibliografica da EM BRAPA (2) e BIN A G RI (4) revelam a presenga de fatores que afetam o desempenho dos sis­ temas no Brasil. £ impossfvel avaliar-se a demanda de documentos no pai's, uma vez que ela e severamente reprimida pela qualidade dos sistemas oferecidos; existem nu- , merosas falhas nas colepoes nacionais; o deposito legal nao e estimulado; muitos do­ cumentos permanecem por um longo tempo sem catalogagao por falta de recursos humanos; os livros sao classificados como material permanente e, portanto, nao po- dem ser emprestados; existe uma carencia de pessoal qualificado; a rede de telex nao se estende por todo pais; a legislacao brasileira faz restrigoes ao material biblio- grafico importado e os custos envolvidos na aquisipSo de documentos no exterior sao muito elevados.

Todos esses fatores indicam, tanto a necessidade de um modelo para aperfeitpoar o acesso nacional ao documento, quanto a dificuldade em se alcangar esse aperfeigoa- mento.

No entanto, o planejamento de um sistema nacional tera, tambem, de levar em con- siderapao uma serie de outros fatores, tais como, a extensao geografica do pais, a

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Ma r c i a d e Fi g u e i r e d o Ev a r i s t o

C o n stitu ip ao, o estagio e natureza do desenvolvimento, os m'veis de educapao e pes-

quisa, os sistemas de comunicapao existentes, a legislagao de direto autoral em vigor

e o impacto da tecnologia.

A E xte n sa o Geografica — O Brasil possui um vasto territorio com uma distribuipao

irregular da populapao. Isto afetari, certamente, o tragadodo modelo devido a neces-

sidade de um sistema eficaz de comunicag3o uma vez que o suprimento podera en-

vo lver um grande numero de bibliotecas. Existem poucas bibliotecas no pais, parti-

cularmente no norte e nordeste. Isto acarreta um problema, porque muitos usuarios nao tem acesso a bibliotecas locais e, consequentemente, nio podem acessar os sis­ temas de emprestimo interbibliotecario.

C o n stitu ig ao — O Brasil tem uma Constituigao Federal que da uma grande autono-

mia aos Estados. Pafses com esse tipo de constituigao geralmente nao aceitam um alto grau de centralizagao.

Estagio e natureza do desenvolvimento — O Brasil objetiva alcangar altos fndices de crescimento economico atraves do desenvolvimento de varios programas definidos pelo Governo para os proximos anos. Havera uma grande concentrag3o em agricul- tura, porque ela pode solucionar varios dos problemas nacionais. Portanto, um siste­ ma nacional de acesso ao documento podera diferir daqueles adotados por pafses desenvolvidos que tendem a ter uma grande demanda de ciencia pura.

0 Brasil tem sido marcado por uma grande enfase dada ao desenvolvimento indus­ trial, que se concentrou nos Estados do Rio de Janeiro e Sao Paulo. Isto afeta favo- ravelmente o delineamento do sistema, uma vez que e mais facil servir usuarios que estao concentrados em poucas areas do que aqueles amplamente espalhados pelo pais.

Educagao e Pesquisa — Ha uma preocupagao do Governo em relagao ao desenvolvi­ mento do ensino superior e da pesquisa no Brasil e isto aumentara a necessidade de documentos. Ha uma demanda substancial para m'vel intermediario e para fins auto- -educativos e recreativos que nao pode ser atendida por bibliotecas locais. O gover­ no pretende, tambem, reduzir ao maximo os fndices de analfabetismo. A medida que isto acontega surgira a necessidade de cursos mais avangados. 0 sistema nacio­ nal para acesso ao documento tera de ser delineado pela forma a atender a todos esses m'veis de demanda.

Comunicapfo — Um sistema eficaz de comunicagao e essencial para a operagao de qualquer planejamento de emprestimo interbibliotecario. No Brasil, os servipos de correio dependem, principalr.iente, de transporte aereo e rodoviario. 0 transporte aereo 6 altamente oneroso e, consequentemente, o emprestimo interbibliotecario 6 °Perado, primordialmente, atraves de transporte rodoviario. Esse 6 um fator signifi- Cativo em pafses com vasta extensao territorial, mas pode nao ser crucial se eles dis- Puserem de equipamentos para transmissao de solicitapoes. Lamentavelmente, em

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termos de Brasil, a solupao de disponibilidade de equipamentos de reprografia e transmissao, de modo a proporcionar uma ampla cobertura, e cri'tica, como ja men- cionamos anteriormente.

Direito Autoral — O impacto da legislapao de direito autoral no emprestimo inter- bibliotecario pode ser profundo. Por exemplo, e possi'vel que antes de serem provi- das as copias seja necessario obter permissao dos proprietaries do direito autoral. Isto pode atingir um procedimento de tal forma moroso que o suprimento de do- cumentos, atraves de servipos de fotocbpias, seja abandonado como uma pratica re­ gular. Alem, disso, o pagamento de "royalties" aos editores e autores pode tornar-se necessario eliminando a vantagem do custo reduzido de aquisicao de fotocopias, em lugar dos originais.

O problema do direito autoral no Brasil, nao e algo extremamente serio, no momen- to, uma vez que o fornecimento de copias nao e limitado, mas qualquer legislacao estrangeira que imponha restripoes pode afetar o sistema nacional drasticamente. Por outro lado, nao se pode buscar um planejamento de emprestimo interbibliote- cario sem se analisar o impacto da tecnologia no sistema nacional. Muito se tem dis- cutido a respeito do futuro da palavra impressa e uma sociedade sem papel tem sido profetizada para um futuro proximo, principalmente porque a impressao, o papel e outros custos de publicacao estao aumentando, enquanto os custos de armazena- mento eletronico estao sendo reduzidos. No entanto, tudo indica que a transicao para meios eletronicos so atingira uma determinada gama de documentos. Um estu- do patrocinado pela UNESCO (17) considera que as principals transformapCes tec- nologicas capazes de afetar o emprestimo interbibliotec^rio, referem-se a: 1) forma da publicapao (microfichas, revistas de sinopse e jornais eletronicos); e 2) na locali- zacJo, solicitapao e suprimento de documentos (transmissao em fac-sfmile, tecnolo­ gia de vfdeos, telecomunicacoes e tecnologia de computacao).

2. FO R M A DE D O CU M EN TO S

2.1 Microformas

No Brasil, o uso de microformas e baixo, devido a falta de disposipao dos usuarios de utilizar esse tipo de documento que, sendo limitada mesmo nos pai'ses mais adi- antados, torna-se acentuada no Pai's pela falta de equipamentos apropriados. No en­ tanto, microformas podem desempenhar um importante papel, no emprestimo in- terbibliotecario se o pai's decidir construir uma colepSo nacional a partir do material de maior demanda, porque os volumes retrospectivos podem ser adquirido nesta forma a um custo bastante reduzido.

2.2 Revistas de Sinopse

Sao revistas publicadas na forma convencional, porem contendo apenas sinopse dos artigos, cujos textos completos podem ser adquiridos de uma ou mais fontes. No Brasil, esta forma de material bibliografico podera ser de grande utilidade,

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mente no contexto internacional, ja que os custos adicionais envolvidos nas taxas de

im p o r ta p a o seriam reduzidos com a aquisipao de documentos feita apenas sob enco-

menda.

2.3 Jornais eletronicos

No Brasil, a adocao desse vei'culo e limitada pela necessidade de terminais de com- putadores ou aparelhos especiais de vfdeos.

3. L O C A L IZ A Q A O , S O L IC IT A C A O E S U P R IM EN T O D E D O CU M EN TO S

Estu d o s revelam que a principal aplicacao de transmisseio em fac-si'mile no empresti-

mo interbibliotecario esta na transmissao de solicitacSes, pois a precisao pode ser garantida sem os custos adicionais de redapao e datilografia. E= evidente o interesse do Brasil em acompanhar o desenvolvimento da tecnologia de computacao, a fim de atingir "a curva de aprendizado" em que se encontram os pafses mais desenvolvidos. Urn reflexo disto, 6 a criacao da Secretaria Especial de Informatica — S E I. No en- tanto, a adocao de transmissao em fac-si'mile nao parece viavel, no momento, num pai's onde muitos lugares sao areas totalmente isoladas e onde a maioria das bibliote- cas nao possue, nem ao menos, um terminal de telex.

3.1 Tecnologia de vi'deos

Os maiores avancos nesse campo sao os sistemas de vi'deo-texto que se constituem, no momento, na "coqueluche" de muitos pai'ses desenvolvidos tais como, Estados Unidos, Inglaterra, Franpa, Canada, etc. 0 Brasil comprou recentemente o sistema trances. No momento, esses sistemas de vi'deo-texto estao sendo utilizados essencial- mente para o provimento de informapao comercial, porque ela pode ser rapidamen- te recuperada e atualizada, e tudo indica que o Brasil adotara essa nova linha.

3.2 Telecomunicacdes

0 fato do Brasil estar dando uma grande atengao, na utilizaqao da telecomunicagao com outros pai'ses em detrimento de uma rede de telecomunicagao cobrindo o pafs, pode constituir-se num fator negativo, uma vez que nao sendo confiaveis os sistemas nacionais, os usuarios confiarao cada vez mais nos sistemas estrangeiros.

3.3 Tecnologia de computaqao

No Brasil, apesar do Catalogo Coletivo Nacional de Publica<?oes Periodicas ja estar automatizado, a adocao de tecnologia de computacao e viavel, presentemente, ape­ nas para uma parte limitada do pafs. Somente um numero reduzido de bibliotecas Possue equipamentos de computapao e, sistemas "on-line", sao praticamente inexis- tentes.

4. UM M O D ELO P A R A O B R A S IL

Um ponto de partida para se discutir um modelo adequado para a implantacao, no Brasil, de um sistema nacional de acesso ao documento e o estudo comparativo pre- Parado para a UNESCO I 1 7) onde sifo identificados modelos alternatives de acordo c°m a centralizagao ou descentralizapao das colegoes. Na pratica, modelos sao

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Sistemas nacionais de acesso ao documento: Um modelo.

pre mistos. 0 elemento mais importante no planejamento de um sistema de acesso ao documento e saber encontrar o ponto de equih'brio de centralizagao e descentra- lizacao apropriado a cada pai's.

No caso brasileiro, a principal questao e se deve ter prosseguimento a tendencia a descentralizapao, se seria conveniente ser criada uma unica colepao central a m'vel nacional ou se uma solugao intermediaria deveria ser buscada que concentrasse o su- primento nacional em algumas bibliotecas.

Os modelos apresentados no estudo para a UNESCO diferem de acordo com a con- centrapao da provisio documentaria em fontes de suprimento. 0 modelo A, e aque- le referente a centralizapao total em uma determinada fonte. 0 modelo B concentra o suprimento em duas ou trSs bibliotecas. O modelo C distribui o suprimento entre um maior numero de bibliotecas especialmente designadas e financiadas para tal objetivo. O modelo D, que e o existente na maioria dos pafses atualmente, e aquele de total descentralizapSo em bibliotecas, sendo o acesso realizado atraves de catalo- gos coletivos.

Uma maneira racional de se identificar um ponto de equiI fbrio para o Brasil, levan- do-se em considerapSo a provisao existente e as circunstancias particulares do pai's, e analisar a provisao de acordo com a forma, idioma e assunto do documento:

Forma periodicos monografias relatorios anais de conferencias publicacoes oficiais normas patentes dissertates Idioma nacional ingles os demais

Assunto ciencia e tecnologia humanidades ciencias sociais

A proporpao da demanda para essa categorias difere significativamente. Nao se sabe com precisa'o quais as proporpoes no Brasil, mas analises estatfsticas da demanda de documentos no Reino Unido podem servir de base, quando uma pesquisa levada a efeito em 1977 (1 8) mostrou que 56% da demanda e para periodicos, 34% para mo­ nografias e 10% para outro tipo de material. No Brasil, e provavel que a maior parte da demanda seja para o material em lingua inglesa, particularmente periodicos e

re-literatura nao convencional

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latorios, uma vez que a maior parte da produpao mundial e em ingles, seguida de portugues e espanhol. Sabe-se, tambem, que a maior demanda recebida pela British Library Lending Division (B LLD ) e a de periodicos em ciencia e tecnologia (82%),

ciencias sociais (11%) e humanidades (4%). A distribuipao por assunto, no caso de

monografias e bastante diversa: 46% para ciencia e tecnologia, 21% para ciencias so­ ciais, 33% para humanidades.

4.1 Alternativas para o Brasil 4.1.1 Periodicos

(a) Uma unica colecao centralizada: 1) objetivando atingir cobertura total; 2) como acima, excluindo agricultura e medicina; 3) limitada a ciencia, tecnologia e outros assuntos prioritarios para o desenvolvimento do pafs.

Os custos envolvidos na contrupao de uma unica colepao centralizada sao extrema- mente elevados para o Brasil. Quem, por exemplo, proveria e manteria os altos cus­ tos envolvidos na construpao de uma colepao, localizapao f fsica, equipe, equipamen- tos? Atualmente, os recursos financeiros no Brasil para o desenvolvimento de bilbio- tecas e servipos de informapao estao dilufdos nos orpamentos dos muitos ministerios e agendas do governo brasileiro. Uma colepao abrangente para apresentar custo-be- neffcio teria de ser construi'da com base na atual demanda de documentos. No Bra­ sil, apesar de se saber que a demanda concentra-se em algumas areas, ha pouqui'ssi- ma informapao sobre a sua natureza precisa e muito menos informapao, na maioria das areas.

Seria imperativo considerar, tambem, que qualquer falha futura no suporte financei- ro poderia arruinar todo o sistema. No Brasil, muitas decisoes sao tomadas de acor- do com as prioridades governamentais. Uma mudanpa governamental poderia causar a alterapao de prioridades, ocasionando o colapso de todo o sistema. Alem disso, a total cobertura causaria a duplicapao de colepoes existentes em agricultura e medi­ cina e, no caso dela ser limitada a ciencia e tecnologia, deixaria a descoberto os ou­ tros assuntos.

Deveria ser considerado, tambem, que numeros retrospectivos teriam de ser adquiri- dos, a fim de proporcionar um servipo viavel. Isto envolveria custos mais elevados e tomaria um tempo precioso.

A medida que a colepao estivesse sendo formada, ela teria de ser apoiada por outras bibliotecas no Brasil e por servipos provenientes do exterior, o que tornaria a situa- ?ao pouco diversa da atual.

(b) Colepao nucleo centralizada

Tal colepao cobriria: 1) todos os assuntos; 2) todos os assuntos, com excepao de Medicina e agricultura, 3) ciencia e tecnologia e outros assuntos importantes para o desenvolvimento.

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Sistemas nacionais de acesso ao documento: Um modelo.

Uma colegao-nucleo compreenderia qualquer numero entre 5.000 (o menor numero desejavel) a 12.000 tftulos. Cinco mil ti'tulos considerando a experiencia da B LLD , cobririam 60% da demanda de periodicos e 12.000 cobririam 90%.

Numeros retrospectivos ate 5 anos proveriam 50% da demanda de cada periodico, e 12 anos, 75% dessa demanda. A experiencia da B LLD e que grande parte da deman­ da e para ti’tulos recentes. Dados relevantes sSo apresentados na Tabela I, baseado em informapoes coletadas em 1978. TA B E LA I — Demanda de tftulos Assunto Desconhecida 1899 1900-29 1930-49 1950-69 1960-69 1970-74 1975-78 Ci6ncia e Tecnologia 1% 0

%

1% 4% 6% 9% 18% 56% Ciencias Sociais 2% 1% 3% 3% 6% 8% 22% 49% Humanidades 2% 5% 7% 9% 10% 11% 18% 24% Descon hecido e Miscelanea 3% 2% 7% 3% 11% 5% 18% 43% Fonte: B L L D (1978).

£ vantajoso adquirir numeros retrospectivos em microformas; por ser muito mais economico e por razoes de conservapao. A localizapao de uma colepdo nucleo de pe­ riodicos na Biblioteca Nacional nao 6, presentemente, uma solupao pra'tica. Uma outra alternativa seria manter uma colepao nucleo sob a responsabilidade do Minis- terio da Educapdo e Cultura atraves da Secretaria de Educapao Superior (SESU ), ou sob a responsabilidade da Secretaria de Planejamento atraves do CNPq. Os custos- -benef fcios seriam muito elevados. A colepao contaria com o apoio de acesso a ou- tras bibliotecas atrav£s de catalogos coletivos e a fonte no exterior.

(c) Varias colepoes, nos modelos das existentes em Medicina e Agricultura — tanto nucleo como com cobertura total.

Uma maneira racional para este modelo consistiria em alocar assuntos entre um numero limitado de bibliotecas, provavelmente entre 10 e 20, com suporte gover- namental provavelmente oriundo dos ministerios responsaveis pelas areas envolvidas.

Catalogos Coletivos podem tornar-se dispensaveis, se apenas algumas bibliotecas fo- rem envolvidas, mas alem de determinados numero seria diffcil localizar facilmente as fontes supridoras e algum tipo de registro centralizado seria necessario. Essa alter­ nativa proveria acesso, tambem, a periodicos de menor demanda.

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^ y iv c r ild a d c de & M ARCIA DE F lG U E IR E D O E V A R IST O

b i b l i o t e c a

j

i t i w * o i 4 8 ?

'"^t^enaoppa'o bastante pobre, ja que praticamente, apenas dois ou tres assuntos s e r i a m favorecidos. Se todos os assuntos forem cobertos os custos serao mais eleva- dos do que uma unica colep5o no modelo da alternativa (a) ou (b).

(d) Uma outra alternativa seria fortalecer as colepoes existentes (bibliotecas especia- lizadas nos modelos utilizados na Republica Federal da Alemanha). 0 resultado fi­ nal assemelhar-se-ia ao modelo (c) porem essas colegfles teriam de atender, tambem, bibliotecas locais e institucionais, servindo usuarios locais, oferecendo, portanto, um servipo deficiente de emprestimo interbibliotecario.

(e) Colegdes Regionais e Estaduais.

Esta opgao seria extremamente cara, uma vez que haveria uma grande duplicapSo entre elas. Esta seria tambem uma solugdo muito pobre.

(f) Descentralizada, apoiada em catalogos coletivos nacionais.

Mesmo a descentralizagao cuidadosamente planejada 6 dispendiosa se todos os custos envolvidos s£o levados em consideragao e tende a dar um suprimento lento e uma cobertura falha.

4.1.2 Monografias a) Produpao Nacional

0 controle da produpao nacional de monografias tem sido acionado pela Biblioteca Nacional, ineficientemente. Todos os pafses devem aceitar a responsabilidade de su- prir os seus proprios livros, e nao existe, no Brasil, uma maneira de se fazer isto apropriadamente, sem o suporte da Biblioteca Nacional. O Governo deveria prover um financiamento adequado, a fim de permitir a Biblioteca Nacional recrutar e re­ fer uma equipe capacitada, no sentido de aumentar a velocidade de catalogagao e alocar pessoal para emprestimo interbibliotecario.

b) Produpao Estrangeira

Apesar da desvantagem de catalogos coletivos e apesar da descentralizapSo dificultar o fortalecimento da provisao nacional e o monitoramento da demanda, tudo indica nao existir outras solupoes prdticas para o suprimento de monografias estrangeiras.

4.1.3 Literatura nao convencional a) Relatorios

A vantagem desse tipo de literatura e que grande parte pode ser adquirida em pou- cos centros ou agendas de alguns paCses, principalmente dos Estados Unidos e ocupa muito pouco espa«po, porque quase todas as publicapoes estSo em microfor­ mas.

b) Anais de conferencias

Anais de conferencias — representam cerca de 4% da demanda a BLLD . Eles geral- mente sao diffceis de serem identificados e sua compra importa em grande perda de

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sistemas nacionais de acesso ao documento: Um modelo.

tempo. Uma boa colepao de periodicos incluira, automaticamente, muitas conferen- cias, uma vez que elas sao publicadas nos proprios periodicos.

Alguns anais sao publicados como monografias e podem ser tratados como tal. 0 restante poderia ser adquirido da B LLD , que tem um significativo acervo, represen- tando uma solupao mais adequada do que confiar em catalogos coletivos, uma vez que as entradas utilizadas para esse tipo de material sao duvidosas, tornando o seu acesso bastante difi'cil.

c) Publicagoes oficiais

A aquisipao de publicapSes oficiais pode ser extremamente difi'cil, porque muito poucos pai’ses desenvolveram um bom sistema de controle de publicagoes oficiais. Mesmo os Estados Unidos e o Reino Unido estao longe de oferecer uma boa cober- tura de publicagdes oficiais. No Brasil, tem havido alguma apao relacionada a esse problema o que resultou na criapao da Comissao de PublicapOes Oficiais. Com rela- gao a publicapdes oficiais estrangeiras, a melhor solucao e adquiri'-las no proprios pais de origem, do que tentar construir uma unica colepao de periodicos oficiais. Os custos envolvidos seriam totalmente desproporcionais em relapao a demanda. A colepao e suprimento de Publicagoes Oficiais deveriam ser centralizados numa unica entidade que, por sua vez, deveria possuir uma equipe capacitada e habilitada a adquirir de todas as agendas governamentais as publicapoes que elas produzem. A Biblioteca Nacional seria a instituigao mais apropriada para isso, mas necessitaria possuir os requisitos que nao dispSe no momento, tais como, recursos humanos e materials. Uma outra solugao seria centralizar esse material num orgao do poder Executivo, Legislativo ou Judiciario.

d) Normas Tecnicas

A provisao de normas tecnicas e extremamente importante no campo da tecnologia. A solucao mais simples e mais barata e ter uma unica entidade, no Brasil, responsa- vel pelo estabelecimento de: a) normas brasileiras; b) pela colegao das normas es­ trangeiras; c) pelo suprimento das normas brasileiras no exterior; d) pelo suprimen­ to das normas estrangeiras no Brasil. A ABN T seria a entidade mais apropriada, nao so pelo seu ambito de agao, mas por ser reconhecida internacionalmente.

e) Patentes

Patentes sao, tarnWrn, de grande importancia para o desenvolvimento tecnologico do Brasil. O Instituto de Propriedade Industrial (IN PI), ja opera um banco de paten­ tes. No entanto, nao ha um servigo agressivo de disseminagao de patentesdisponf- veis.

f) Dissertapoes

Dissertagoes sao de menor importancia em ciencia e tecnologia, representando cerca de menos de 15% da demanda da B L L D , que agora limita-se a colegao de

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goes britanicas. A razao disto e que elas sao diffceis de serem adquiridas pois, sao

potencialm ente caras e sempre existem outras alternativas de suprimento que sao as

proprias universidades, onde sao apresentadas as dissertapdes. Um alternativa pode­

ria ser a de obrigar as universidades a se responsabilizarem pelas suas proprias disser- tagoes e a oferecerem, inclusive, servipos de emprestimo e de fotocopias.

g) Informapao comercial

A pesar do Brasil ter, indubitavelmente, uma grande necessidade de literatura comer­

cial, e duvidoso se ela poderia ser suprida por emprestimo ou servipo de fotocopia. £ muito mais facil os usuarios estarem capacitados a consultar no local uma subs- tancial colepao de referenda, uma vez que e muito diffcil identificar com antece- dencia e de forma precisa o que e solicitado. A melhor solupao para suprir a infor- macao comercial e fazer com que os principais centros industriais disponham de uma significativa colepao em uma biblioteca publica ou especializada, dispomvel para consultas.

A aquisipao de literatura nao convencional estrangeira poderia ter o apoio do Siste­ ma de Informapao Cientffica e Tecnologica do Exterior (S IC T E X ), criado e operado pelo Ministerio das RelapSes Exteriores com a assistencia tecnica do IBIC T. 0 siste­ ma compreende uma rede de setores cientfficos localizados nas missoes diplomati- cas brasileiras que coleta documentos nao convencionais para a comunidade cientf- fica brasileira.

5. C O N C L U S O E S

Apesar de idealmente se conceber um unico sistema para o acervo e suprimento de publicapoes no Brasil, seria mais realfstico trabalhar em direp5o a um sistema mais complexo, que leve em considerapao a eficacia e as falhas da provisao documenta- ria.

Em assim sendo: periodicos, como a categoria mais importante, devem receber prio- ridade. A melhor solupao seria certamente criar-se uma colepao nucleo de periodicos cientfficos e tecnicos (excluindo medicina e agricultura). Isto atrairia uma grande demanda, poderia atuar a rn'vel regional, servindo a outros pai'ses da America do Sul e alcanparia baixos custos e um rapido servipo.

Monografias, apesar de todas as desvantagens, poderiam ser providas por um sistema descentralizado, exceto as monografias brasileiras, que seriam coletadas e supridas Pela Biblioteca Nacional. O acesso seria realizado atraves de catalogos coletivos. Relatorios, tanto brasileiros quanto estrangeiros, seriam coletados e supridos por um unico centro. Nenhuma provisao especial seria feita para: anais de conferencia; Publicapoes oficiais estrangeiras (publicapoes oficiais brasileiras seriam coletadas e supridas pela Biblioteca Nacional ou por alguma agenda governamental do poder

Executivo, Legislativo ou Judiciario). Dissertapoes poderiam ser adquiridas nas

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proprias universidades onde foram apresentadas, que se responsabilizariam pelo em-1 prestimo ou pelos servipos ds fotocopias. Literatura Comercial seria coletada em centros industrials para fins de consulta e nao seria suprida por emprestimo inter-i bibliotecario.

Abstract

Nationl interlending systems: a model for Brazil

The need for adequate access to documents is greater than ever and the total volume of the] world's publications continues to grow. Improvements in the bibliographic control in the last! 10 years have ensured both that a higher proportion of documents are covered by bibliographic] tools and that access to the bibliographic references is better and faster. Document access relies! more and more on interlibrary lending because the great growth in the number and cost ofi publications is making libraries increasingly unable to provide their readers with all the publica-j tions they need. Alternative models, according to centralization or decentralization of collec­ tions, as outlined in a comparative study of national interlending system prepared for U N ESCO ,! form a useful framework for considering the best solutions for Brazil. In practice, models must always be mixed, and the most important element in the planning of interlending system is to find out the optimum balance of centralization and decentralization appropriate to each coun­ try. In Brazil, an analysis of alternatives suggests that the best solution would almost certainly be the creation of a "core" collection of scientific and technical journals (excluding medicine and agriculture), a decentralized system for monographs, except Brazilian monographs, and the creation of a single supply centre for report literature. No special provision would be made for conference proceedings or foreign official publications. Brazilian official publications would be collected and supplied by the National Library, or by any governamental agency of the executi­ ve, judiciary or legislative body. Trade literature would be collected in major industrial centersi for consultation purposes.

R E F E R E N C IA S

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