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Metalurgia e Metalografia aula 5

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Profº Villardo

TRATAMENTO

S TÉRMICOS

Metalurgia e Metalografia aula 4

(2)

Definição

Metalografia é o ramo da

engenharia

que

estuda

as

estruturas e as propriedades dos

metais e suas ligas.

(3)

O exame metalográfico procura

relacionar a estrutura do material com

as propriedades físicas e com o

processo de fabricação, sendo que

este exame pode ser:

Macrográfico

(4)

MACROGRAFIA

Objetivo

Obter uma informação ampla da

peça,

facilitar

a

micrografia

e

determinar a região crítica para análise

detalhada.

(5)

A macrografia consiste no exame do aspecto de uma superfície plana seccionada de uma peça ou amostra metálica, devidamente polida e atacada por um reagente adequado. Por seu intermédio tem-se uma ideia de conjunto, referente à homogeneidade do material, à distribuição e natureza de falhas, impurezas; ao processo de fabricação.

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comuns nos metais:

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Forma Irregular de segregação

Segregação:

causadas pelas impurezas e

outros metais;

Dendritas:

formação de grãos de vários

tamanhos;

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Trincas:

devido às tensões excessivas

no resfriamento;

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Seleção da amostra Cuidados a observar:

Saber o que realmente o cliente deseja e o fim a que se destina a peça

Em qualquer hipótese é altamente prudente proceder a um exame detido da peça sob diversos pontos de vista, como o aspecto da fratura, a existência de marcas de pancadas, grinpamentos, vestígios de soldas, azulamento por aquecimento, porosidades, rebarbas, trincas, polimentos locais, enferrujamento, corrosões, desgastes, marcas punçonadas, entortamentos etc., antes de determinar cortes ou extração de amostras ou de corpos de prova.

(12)

Na apreciação dos sinais encontrados, é

preciso muita atenção para não

confundir aqueles que possivelmente

já existiam na peça, antes do evento

que deu motivo ao estudo, e que podem

conduzir a alguma pista para as

investigações, com os que possam ter

sidos ocasionados pela aplicação de

ferramentas para retirar a peça de onde

estava instalada, ou então, ocasionados

por quedas, ou durante o transporte.

(13)

Preparação da amostra

I. Escolha da secção a ser estudada

(Direção do corte);

II. Preparação da amostra / superfície

(lixamento/polimento);

III. Ataque com reagente químico

adequado;

IV. Interpretação dos resultados;

V. Documentação.

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Preparação da amostra

I. Escolha da secção a ser estudada

(Direção do corte)

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II. Preparação da superfície

(Embutimento/lixamento/polimento);

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Escolha da secção:

I- Transversal (Macro)  Naturezas do material;

 Homogeneidade da secção;  Intensidade da segregação;

 Forma de disposição das bolhas;  Existência de restos de vazios;

 Profundidade e uniformidade da carbonetação;  Profundidade de descarbonetação;

 Profundidade de têmpera;  Inclusões.

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II- Longitudinal (Macro)

 Processos de fabricação;

 Análise de cordão de solda;  Caldeamento

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Preparação da superfície Cuidados:

Mudança da estrutura;

Aquecimento não superior a 100ºC;

Pressão excessiva (encruamento);

Lixamento;

Ataque químico.

Obs.: Em função de variações

estruturais ou químicas o material será

(25)

A quente: As resinas para embutimento a quente apresentam baixa viscosidade, contração, boa adesão à amostra e resistência a ação de agentes químicos, bem como propriedades mecânicas adequadas para aplicações específicas.

(26)

Embutimento

A frio:

São resinas auto-polimerizáveis,

com propriedades químicas e mecânicas

para atendimento das mais diversas

necessidades

de

embutimento,

metalográfico, mineralógico, cerâmico e

petrográfico.

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Lixamento Objetivo

Eliminar as imperfeições da superfície da amostra (ex.: oxidação, rebarbas, arranhados profundos, etc.).

Pode ser, de acordo com:

- Operação (manual ou mecânico) - Meio (a seco ou úmido)

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Lixamento

Para a preparação de uma superfície plana, isenta de deformações plásticas e mecânicas é necessário um correto lixamento, deve-se começar da lixa mais grossa para a mais fina, mudando a direção do lixamento em 90º.

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O ataque Objetivo:

Revelar a microestrutura e os constituintes da amostra, possibilitando maior entendimento das suas propriedades.

O ataque pode ser por: • Imersão

Aplicação

• Impressão direta (Impressão de Baumann) Quanto ao tempo: • Longo ou profundo • Rápido ou superficialQuanto à temperatura: • A frio • A quente

(32)

Interferências no comportamento

do ataque:

 Variação da composição do material

(concentração de impurezas);

 Variação de estrutura (deformação a

frio);

 Variação

de

cristalização

(granulometria grosseira, textura

acicular, gradiente térmico).

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Principais

reagentes

para

a

macrografia:

 Iodo;

 Ácido Sulfúrico;

 Heyn (Cloreto Cupro-Amoniacal);

 Ácido clorídrico;

 Fry (Ácido clorídrico + Água + Cloreto

Cúprico)

(34)

Principais reagentes para a micrografia

Nota: Estes reagentes são basicamente soluções diluídas de ácidos orgânicos ou inorgânicos, álcalis, ou outras soluções de natureza complexa. Como foi verificado anteriormente, a seleção final de uma solução, para fazer parecer um desenvolvimento da estrutura, depende da composição e condições estruturais do metal ou da liga.

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I. Fator importante para o ataque correto a um corpo de prova é a seleção do reagente que melhor se adapte à composição química e à condição física do metal;

II. Controle conveniente do tempo de ataque para que se produza um grau de contraste apropriado entre os diferentes componentes da estrutura;

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Tempo de Ataque

OBS: O tempo de ataque depende da

estrutura em questão e da ampliação que se deseja na fotografia. Conforme o reagente escolhido, o tempo de ataque variará de poucos segundos até alguns minutos, ou dias.

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Recomendações:

Não atacar mais que o necessário

para fazer aparecer o detalhe

significativo;

Um grau de contraste satisfatório para uma micrografia com pequeno aumento é geralmente excessivo para uma melhor definição da estruturas em ampliações muito maiores;

(41)

Recomendações:

Desejando-se um alto contraste,

é preferível obtê-lo por meios

fotográficos a recorrer a um

ataque

profundo,

pois

este

ocultará os detalhes mais finos da

estrutura;

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Se um corpo de prova for

insuficientemente atacado (pouco

contraste), é preferível poli-lo

novamente no disco acabador e atacá-lo novamente com ácido superior, a um ataque já levado a efeito, outro posterior;

NOTA: Não tocar com coisa alguma numa superfície já atacada e fotografá-la logo após o ataque.

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INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS (Macro)

Quando ataca mais a estrutura:

 Regiões encruadas;

 Regiões temperadas ou temperadas e revenidas;

 Granulação grosseira.

Quando ataca mais a composição química:

 Regiões com maior teor de carbono;  Regiões com maior teor de fósforo;

 Regiões com maior quantidade de inclusões não metálicas, principalmente enxofre e fósforo.

(44)

Técnica de polimento, repolimento e ataque, servem para definir o defeito:

• Regiões ricas em carbono desaparecem com um leve repolimento;

• Regiões ricas em impurezas, principalmente inclusões de S e P, sofrem um ataque profundo escurecendo mais, permanecendo assim mesmo após um leve polimento;

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IDENTIFICAÇÃO

• Regiões com granulação grosseira aparecem como mosaicos de lado escuro (parte clara e parte escura);

• Regiões com têmpera branda ou temperadas e revenidas, ficam mais brilhantes que o resto da amostra após um repolimento;

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Interpretação das Micrografias

A correta interpretação das texturas que ocorre nos materiais é matéria que requer larga experiência do operador. Dentre as inúmeras estruturas, citamos:

Inclusões a) Fósforo

Localiza-se na ferrita e somente pode ser observada ao microscópio quando o seu teor estiver acima de 1%. Forma estrias claras, pois expulsa o carbono dessas regiões.

A presença de fósforo causa fragilidade aos aços e também melhora a usinabilidade;

(47)

Interpretação das Micrografias Inclusões

b) Enxofre

Forma sulfeto de manganês a 1100oC,

apresentando-se sob a forma de polígonos, glóbulos ou formas arborescentes de coloração cinzenta. O sulfeto de ferro geralmente não aparece nos aços comuns; caso aconteça, terá coloração amarelada. A presença de enxofre nos aços facilita a usinabilidade.

 

c) Manganês

(48)

Inclusões

d) Silício

O silício não é detectado ao microscópio.  e) Alumínio

Usado como desoxidante nos aços. Forma com o oxigênio Al2O3 (alumina) que se apresenta ao microscópio sob a forma de partículas negras esparsas ou agrupadas.

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f) Ferrita

Solução sólida de carbono no ferro alfa- Origina-se na zona crítica- É a forma estável a temperatura ambiente.

Apresenta-se ao microscópio em grãos claros com finos contornos pretos.

Identificação Metalográfica

Apresenta-se ao microscópio como grãos brancos com finos contornos pretos. Arranha e deforma-se facilmente. Arestas arredondadas. É fortemente atraída pelo ímã.

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Interpretação das Micrografias

g) Cementita

Carboneto de ferro Fe3C

Apresenta-se clara com contornos pretos, chega a riscar o vidro.

Identificação metalográfica

Apresenta-se como uma só massa e não mostra subdivisão em grãos. Não é riscada, se apresenta precipitada, forma um abaulamento. Possui cor amarelada. Brilho intenso. Forma bastonetes ou nódulos. Atacada com picrato de sódio em ebulição se torna escura diferenciando da ferrita.

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Interpretação das Micrografias

h) Perlita

Corresponde a lamelas de ferrita (88%) e cementita (12%). As lamelas podem ser planas, curvas ou ondeadas. A perlita se apresenta escura ao microscópio.

As lamelas são mais ou menos paralelas podendo ser planas, curvas ondeadas, etc.. O afastamento entre elas depende, entre outros fatores, da velocidade de resfriamento e do ângulo segundo o qual o grão de perlita é cortado.

(53)

Interpretação das Micrografias

h) Perlita

Identificação metalográfica

Em aços com baixo carbono se localiza em geral nos contornos da ferrita, aumentando-se o %C. Este quadro vai se modificando até se tornar o constituinte principal. São envolvidos ou quase, por rede de ferrita ou cementita. Possui coloração marrom, verde ou preta, dependendo do ataque (reagente e tempo), aumento de observação e estrutura da perlita. As lamelas só podem ser vistas com ampliações de mais de 200 X. Forma grãos

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Interpretação das Micrografias

i) Martensita

Apresenta ao microscópio aspecto acicular e escuro.

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Procedimentos de Exame ao Microscópio

Observar os seguintes cuidados ao

trabalhar com o microscópio:

• iniciar a observação com a objetiva de menor ampliação;

• o foco para o microscópio monoscópico é conseguido aproximando-se a objetiva o mais possível da amostra, tomando-se o máximo de cuidado para que não haja colisão entre esses elementos e em seguida, com um dos olhos na ocular, afastar lentamente o canhão. Quando o objeto estiver com em foco, utilizar o parafuso de ajuste fino;

• ao mudar-se de objetiva, afastar o canhão do microscópio da amostra para evitar colisão das lentes das objetivas com a amostra.

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Referências

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