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Evidenciação contábil em uma entidade do terceiro setor: um estudo de caso na ASDICA, Ação Social da Diocese Cajazeiras.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PAULO SERGIO DE ALMEIDA SILVA

EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL EM UMA ENTIDADE DO TERCEIRO

SETOR: UM ESTUDO DE CASO NA ASDICA, AÇÃO SOCIAL DA

DIOCESE CAJAZEIRAS

SOUSA - PB

2010

(2)

PAULO SERGIO DE ALMEIDA SILVA

EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL EM UMA ENTIDADE DO TERCEIRO

SETOR: UM ESTUDO DE CASO NA ASDICA, AÇÃO SOCIAL DA

DIOCESE CAJAZEIRAS

Monografia apresentada ao Curso de

Ciências Contábeis do CCJS da

Universidade Federal de Campina

Grande, como requisito parcial para

obtenção do título de Bacharel em

Ciências Contábeis.

Orientador: Professor Me. João Marcelo Alves Macêdo.

SOUSA - PB

2010

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E S T U D O D E C A S O N A A S D I C A , A C A O S O C I A L D A D I O C E S E C A J A Z E I R A S

B A N C A E X A M I N A D O R A

Prof. Msc. Joao Marcelo Alves Macedo

Orientador

Msc. Thaiseany de Freitas Rego

Prof. Examinador (a)

Msc. Alexandre Wallace Ramos Pereira

Prof. Examinador (a)

S o u s a - P B 2010

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Dedico este trabalho ao Criador do universo, por todos os seus feitos, dentre eies o seu chamado que me concedeu a vida.

Aos meus avos, seu Jose Batista (in memoria) e a dona Josefa, a minha familia, por ter me acolhido e acreditado nos meus dons, mesmo nos momentos dificeis, que consegui suportar com fe.

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Agradeco a Deuspor estar alcangando mais este objetivo em minha humilde vida. Ao final da realizagao desta primeira fase de meu sonho, afirmo que busquei ampliar o meu campo de conhecimento e tenho a ciencia, que tudo o que aprendi ainda nao foi o suficiente para o meu campo profissional. A vida age em um movimento constante e o que agora e distante trona-se perto num piscar de olhos so e preciso crer, e lutar. E preciso seguir crendo que ha um Deus que em tudo nos capacita e que pos dentro de nos um universo de forca e inteligencia, nos permitindo desempenhar atividades, superando todos os obstaculos que possam surgir, e direciona para as nossas vidas as pessoas certas a fim de complementar a nossa trajetoria humana. Contei com a ajuda de muitas dessas pessoas que de forma direta ou indiretamente me ajudaram a realizar essa conquista e quero destacar alguns deles como forma de agradecimento.

Agradeco de coragao ao professor Mestre, Joao Marcelo Alves Macedo, meu orientador, uma pessoa centrada nos seus objetivos, que muito contribuiu c o m suas sabias palavras, e que depositando sua confianca e acreditando suprir os requisitos de um trabalho util para a sociedade, me fez conhecedor dos obstaculos que iriamos enfrentar, mas sempre me encorajou seguido da incansave! estudiosa do Terceiro Setor, a tambem professora msc. Lucia Silva Albuquerque que me emprestou seus livros a fim de que eu pudesse concluir minha pesquisa. Ao professor Jose Ribamar, pelo incentivo e o desejo de partilhar conosco dos seus conhecimentos de mestre e educador. Agradeco ainda a Eduardo Lima Leite, a Fabiano Batista, Thiago Alexandre das Neves e Thaisyane Farias pelo seu empenho, enfim a todos os professores que tive a oportunidade de interagir desde o inicio ate o termino deste curso.

A banca examinadora, aos meus colegas de classe que ao longo dessa Jornada, foram muitos,verdadeiros familiares, que me proporcionaram momentos de alegria, tristeza e amizade ao longo desses cinco anos. Todos com o mesmo objetivo, concluir o curso de Ciencias Contabeis, por isso obrigado pela perseveranga, em especial ao jovem Cid Moreira e a Nadilania Marques. Ha ainda a aqueles que ficaram pelo caminho buscando novos cursos para chegar a sua satisfagao Francisco das Chagas de Cajazeirinhas - PB e KalinySuzely de Pombal - PB.

Aos meus companheiros de luta academica, Adivanaldo Gadelha Alves, lury dos Santos Almeida e Allan Fernandes que sempre estiveram comigo ao longo dessa Jornada contribuindo e me motivando para que eu pudesse concretizar este meu objetivo.

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Federal de Campina Grande, Campus de Sousa-PB, pela presteza e pela dedicacao nos servigos prestados a nos da classe estudantil em especial a Elisangela e a Remedies.

Ao Padre Ernaldo Jose de Souza, paroco de Pombai - PB, que me concedeu uma bolsa de estudos na FCCP, para que eu pudesse ir mais alem, na minha vida profissional e beneficiar aos meus e a todos que precisarem de minha pessoa.

Ao Monsenhor Luis Laires da Nobrega, que com sua historia de vida cativou a minha atengao, instigando minha perseveranga ao maximo, a fim de lutar e atingir os meus objetivos. Agradeco ainda por suas oracoes e incentivos a minha pessoa, e por sua mao amiga nas horas dificeis.

A minha tia Ma de Lourdes Pereira de Almeida pelos esforgos ao longo destes vinte anos

exercendo papel de mae junto com minha avo Josefa Pereira de Souza. Ao meu tio Geraldo Pereira pelo exemplo de homem digno, manso e correto que me inspirou a ser o homem que sou hoje. A Lucelma dos Santos Araujo, minha namorada pelas palavras de encorajamento e dedicacao a minha pessoa ao longo deste curso,

Por fim, agradego aos amigos inesqueciveis: Francisco de Assis Santana, d i v a n Medeiros de Lucena Junior, Kleverton Caio Dantas Bezerra e Francielio Fernandes pelo companheirismo. A amiga Rosinha da Igreja pela doagao dos cadernos durante meu curso, enfim a aqueles que de uma forma ou de outra passaram a fazer parte do meu ciclo de amizade me incentivando, dando forgas para continuar a romper barreiras e enfrentar os obstaculos proporcionados pela vida, os meus sinceros agradecimentos, e que Deus os abengoe.

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"Nem tudo que s e enfrenta pode s e r modificado, m a s nada pode s e r modificado ate que s e j a enfrentado."

Albert Einstein. " E u n a o s o u e s p e c i a l , s o u s o u m h o m e m e o m u m , c o m p e n s a m e n t o s c o m u n s , tive u m a v i d a c o m u m , n a o e x i s t e m m o n u m e n t o s d e d i c a d o s a m i m , e m e u n o m e l o g o s e r a e s q u e c i d o . " N i c h o l a s S p a r k

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O objetivo da pesquisa foi analisar os demonstrativos contabeis da Agao Social da Diocese de Cajazeiras (ASDICA), localizada no Estado da Paraiba, e a gestao contabil aplicada, observando os seus reflexos no cumprimento de sua missao institucional. Analisando como a instituigao se comporta a partir dos resultados obtidos ao fim de cada exercicio, se esta auxiliando no processo da tomada de decisao.Quanto a metodologia a natureza da pesquisa se apresentou como exploratoria documental e bibliografica, uma vez que foramestudados os balangos da Instituigao e foram adotadas algumas referencias literarias e artigos cientificos. E descritiva, pois se utilizou de evidencias reunidas a partir do exame documental da instituigao. Utiliza-se do metodo dedutivo, uma vez que partes das evidencias foram encontradas no decorrer da analise documental. A Diocese de Cajazeiras visa tratar das diversas agoes sociais por ela desenvolvidas, atraves da ASDICA - Agao Social da Diocese de Cajazeiras, e ela.O levantamento abrangeu todas as demonstragoes da ASDICA, Balango Patrimonial e Resumo social.Na analise dos dados, verificou-se a elaboragao dos demonstrativos que se objetivou averiguarnao sendo mencionado, a demonstragao de fluxo de caixa no ano de 2008, alterado pela lei 11.638/97, os resultados da pesquisa adquiridos, revelou uma ausencia em parte, dos requisitos que a contabilidade zela que sao o registro e a continuidade das entidades, por nao apresentarem um planejamento orgamentario, piano de metas, e uma distribuigao administrativa nas maos de diversos administradores paroquiais, oque demonstram consequente falta de conhecimento contabil, inviabilizando arealizagao de uma gestao operacional mais eficiente. A ASDICA (Agao Social da Diocese de Cajazeiras), uma das entidades do Terceiro Setor, possui certificado de filantropia recadastrado pelo Conselho Nacional de Assistencia Social (CNAS), de acordo com o Art. 18 da LEI 8.742/1993, atraves de trabalhos sociais e culturais, tambem de intelecto, recebe investimentos da sociedade e outras fontes de arrecadagao como as coletas/ofertas, nos cultos religiosos, e receitas de dizimos repassadas pelas paroquias que agem como associadas dessa Instituigao, se fazendo necessario para as micro associadas da ASDICA estudo futuro mais detalhado a fim de proporcionar um gerenciamento mais pratico e eficaz para a instituigao como um todo.

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L'obiettivo della ricerca era di analizzare il bilancio di azione sociale della diocesi di Cajazeiras (ASDICA) che si trova nello Stato di Paraiba, e applicata contabilita di gestione, a guardare le loro riflessioni nel compimento della sua missione istituzionale. Analizzando come 1'ente si comporta dai risultati ottenuti alia fine di ogni esercizio, si sta assistendo al processo decisionale. Quanto alia natura della metodologia di ricerca si presenta come documentario sperimentale e della letteratura, una volta studiate le oscillazioni delle istituzioni, e sono stati adottati alcuni riferimenti letterari e articoli scientifici. Si e descrittiva, in quanto utilizzato le prove raccolte dalla revisione del documento dell 'istituzione. Usiamo il metodo deduttivo, in quanto alcune parti degli elementi sono stati trovati durante I'analisi documentale. La diocesi di Cajazeiras si propone di affrontare le molteplici attivita sociali intraprese da esso attraverso ASDICA - azione sociale della diocesi di Cajazeiras, e lei. L'indagine ha riguardato tutte le dichiarazioni ASDICA, Bilancio e panoramica sociale. Nell'analisi dei dati, vi e stata la preparazione di dichiarazioni che non vengono menzionati e rivolta alio studio, la dichiarazione dei flussi di cassa nel 2008, come modificato dalla legge 11.638/97, i risultati della ricerca ottenuti hanno rivelato I'assenza in parte requisiti assicura che gli account che sono il record e la continuity delle entita, per non avere una pianificazione bilancio, gli obiettivi piano nonche un'analisi di gestione della distribuzione nelle mani di diversi amministratori parrocchia, che dimostrano la conseguente mancanza di conoscenze contabili, rendendo impossibile effettuare una piu efficiente gestione operativa. II ASDICA (azione sociale della diocesi di Cajazeiras), una delle entita Terzo Settore, in possesso di un certificato di filantropia rimesso dal Consiglio Nazionale del Social Welfare (CNAS), secondo 18, della legge 8.742/1993 attraverso il lavoro sociale e culturale, anche di intelletto, riceve gli investimenti da parte della societa e altre fonti di reddito, come le collezioni / offerte, nei culti religiosi, e le ricette trasmesse dalle parrocchie delle decime che agiscono come membri di questa istituzione, il che rende necessario per I'associato studio micro ASDICA futuro piu dettagliato per fornire una gestione piu pratico ed efficace per

I'istituzione nel suo complesso.

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Q U A D R O 1- Relagao de Paroquias, Instituigoes e Cidades atendidas pela ASDICA22/23

Q U A D R O 2- Principals categorias do terceiro setor no Brasil 41

Q U A D R O 3- Resumo das principals caracteristicas das organizacoes do Terceiro Setor 43

Q U A D R O 4- Documentos coletados junto a ASDICA , entidade que representa as

Paroquias 52

Q U A D R O 5- Analise do resultado do Resumo Social da Diocese de C a j a z e i r a s - 2006 53

Q U A D R O 6- Analise do resultado do Resumo Social da Diocese de Cajazeiras - 2 0 0 7 54

Q U A D R O 7- Analise do resultado do Resumo Social da Diocese de Cajazeiras - 2008 55

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TABELA 1 : Composicao dos Principais Membros da ASDICA 57

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GRAFICO 1: Analise do Resultado sobre Resumo Social da Diocese de Cajazeiras . 57

GRAFICO 2: Analise do Balance Patrimonial/Ativo da ASDICA 61 GRAFICO 3: Analise do Balango Patrimonial/Passivo da ASDICA 63

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A B O N G - Associagao Brasileira de Organizacoes Nao-Governamentais ASDICA - Agao Social da Diocese de Cajazeiras

BP - Balango Patrimonial CC - Codigo Civil

CFC - Conselho Federal de Contabilidade CTN - Codigo Tributario Nacional

DRE - Demonstragao do Resultado do Exercicio ESFL - Entidades Sem Fins Lucrativos

IASB - InternationalAccounting Standards Board / Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade

INSS - Institute Nacional do Seguro Social OS - Organizagoes Sociais

ONGs- Organizagoes nao Governamentatais

OSCIPs - Organizagoes da Sociedade Civil de Interesse Publico TS - Terceiro Setor

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1 INTRODUCAO 16 1.1 Objetivos 18 1.1.1 Objetivo Geral: 18 1.1.2 Objetivos Especificos: 18 1.2 Justificativa 19 1.3 Procedimentos Metodologicos 2 1 1.3.1 Universo da pesquisa 22 1 3 . 2 Procedimento de coieta de dados 24

1.3.3 Apresentagao e interpretagao dos dados 24

2 REFERENCIAL T E O R I C O 26 2.1 O Terceiro Setor 26

2.1.1 Das imunidades e isengoes tributarias 28

2.1.2 O Estado e Terceiro Setor 32

2.2 Da Transparencia 34 2.2.1 Os Recursos das Instituigoes 36

2.3 Tipos de Entidades 40 2.3.1 FIuxos de caixa 44 2.4 Quanto a Nao-Distribuicao de Parcela do Patrimonio 46

2.4.1 Quanto a distribuigao 46 2.4.2 Quanto a escrituragao 47 3 ANALISE D O S D A D O S 5 1

4 C O N C L U S O E S 63

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1 I N T R O D U C A O

Ao final do ano de 2007 foi aprovada pelo congresso e sancionada pelo presidente da republica as alteragoes da Lei 6,404/76, esta nova lei das S/A, a lei 11,638/07, representa um avanco para a contabilidade que vem buscando inovar-se para melhor servir aos seus usuarios, necessitados de suas informacoes uteis para a tomada de decisoes, a fim de consolidar a prosperidade do patrimonio e vem a ser necessaria como afirmam Carvalho, Silva e Pederneiras (2008, p. 157) "para processo de decisao". Abrangendo desde o controle interno de mercadorias ate a segregagao de fungoes, pois para C h e r m a m (2005, p. 15) "caso o funcionario tenha acesso aos ativos e aos registros contabeis ele poderia, por exemplo, desviar o ativo e baixa-lo contabilmente para despesa ou provisao." Sem deixar de fora as aplicacoes e m investimentos financeiros, quer sejam nacionais ou, internacionais.

Para tanto, requer uma aplicacao gerencial e globalizada como aliada essencial para a sobrevivencia e funcionalidade continuada aos diversos segmentos tais como: Primeiro Setor (publicas), Segundo Setor (as empresas privadas), e as de Terceiro Setor, que integram tanto o primeiro quanto o segundo setor respectivamente, uma vez que tal seguimento exerce papel de Estado, Para Regules (2006,p.49): "Atuam ao lado do Estado, paralelamente ao Estado... nao havendo uma definigao exata para denominar tal segmento", aplicando-se assim o caso dos templos religiosos, magonaria e demais entidades de filantropia, ou seja, sem fins lucrativos, os quais dedicam suas atividades no auxilio a populagao carente.

Na decada de 80, um novo segmento social surgiu no Brasil e as intervengoes deste novo segmento afloraram qualitativamente a vida das pessoas mais carentes economicamente, que para Rodrigues Neto (2009, p. 26),"Com Institutos Educacionais, promovendo a reabilitagao de jovens envolvidos em drogas". Ja Olak e Nascimento (2008, p. 5), afirmam que isso se da "atraves dos propositos sociais educacionais, religiosos, de saude, ou filantropicos." Dai contribuindo para a construgao da cidadania, envolvendo a valorizagao da cultura e das artes, os resultados sao em sua maioria aceitaveis ao sistema e m que vivem. As entidades de Terceiro Setor podem apresentar perspectivas de crescimento, uma vez que se assemelha a qualquer empresa privada (nao nas distribuigoes de dividendos), ou ainda ampliagao do campo de arrecadagao, e gerar novas aplicagoes de modo a oferecer novos servigos e novas transformagoes a sociedade, sob essa oticaOlak e Nascimento (2008, p. 55), "Algumas doagoes podem ser feitas para fortalecer o patrimonio da empresa, na verdade, na maior parte das vezes, isto acontece."

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A entidade em estudo apresenta pianos de ampliacao das suas rendas como, por exemplo, os dizimos, que sao responsaveis por 6 0 % das arreeadacoes nos Templos Religiosos representados pela ASDICA, e a aplicacao destas rendas captadas, em maiores centros de pastorais, acomodando melhor os leigos, investimentos nas escolas e hospitals, alem de aquisicao de veiculos e equipamentos novos para uma prestagao mais ampla e digna dos servicos propostos a desempenhar nas comunidades onde estao inseridas.

Para tanto, este trabalho de pesquisa apresenta uma analise diante desta realidade que se pode questionar. A g e s t a o contabil da A S D I C A tem auxiliado a D i o c e s e de Cajazeiras no cumprimento de s u a m i s s a o institucional?

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1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo Gerai.

Analisar a gestao contabil aplicada na Agao Social da Diocese de Cajazeiras/PB, e seus reflexos no cumprimento de sua missao institucional.

1.1.2 Objetivos Especificos:

• Analisar os demonstrativos contabeis da ASDICA;

• Verificar como sao apurados (mensurados) todos os resultados;

• Observar quanto ao uso das Demonstragoes de Fluxo de Caixa na gestao financeira da ASDICA;

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1.2 Justificativa

Empresas publicas e privadas estao passiveis a fraudes e roubos a qualquer instante, por esta razao foram desenvolvidas tecnicas de auditoria que se aplicam tanto externa quanto internamente para barrar estes meios, e esclarecer duvidas acerca do poder de liquidacao das empresas junto aos investidores.

E importante para o governo e principals investidores, analisar acerca do gerenciamento das finangas sobre as entidades do Terceiro Setor, mesmo nao demonstrando um interesse no lucro, pois a esse respeito Olak e Nascimento (2008, p. 5) comentam que: "o lucro nao e a razao dessas entidades". E tao pouco a valorizacao de acoes, por nao possuirem, contudo elas necessitam receber investimentos, atraves de doagoes, contribuicoes e subvencoes, para cumprir com seus compromissos e obrigacoes.

O tema Evidenciagao Contabil Em Uma Entidade Do Terceiro Setor: Um Estudo de Caso na ASDICA, Agao Social da Diocese Cajazeiras - PB foi elaborado, a partir de duvidas de como eram formulados os demonstrativos financeiros, dos Templos Religiosos/ASDICA (Matriz da Filantropia), que movimenta mais de R$ 8.000.000,00 (Oito Milhoes de Reais por Ano), analisando se e aplicada a Demonstragao de Fluxo de Caixa, o Processo de Decisao e se atendem a legislagao normal ou a uma legislagao especifica para filantropias, onde se enquadram os mesmos.

A Igreja preza pela caridade, pela promogao da vida, dos bons costumes e pelo resgate da dignidade humana nas esferas do poder economieo, sempre prezando pela propagagao de fe, nesse sentido o Codigo do Direito Canonico (1983, p. 55), traz:

O Can.747 § 1. Diz assim: A Igreja, a quern Cristo Senhor confiou odeposito da fe, para que, com a assistencia do Espirito Santo,ela guardasse santamente a verdade revelada, a perscrutassemais profundamente, anunciasse e expusesse c o m fidelidade,compete o dever e o direito originario de pregar o Evangelho atodos os povos, independentes de qualquer poder humano,mesmo usando de seus proprios meios de comunicagaosocial.

§ 2. Compete a Igreja anunciar sempre e por toda a parte osprincipios morais, mesmo referentes a ordem social, epronunciar-se a respeito de qualquer questao humana,enquanto o exigirem os direitos fundamentals da pessoahumana ou a salvagao das almas.

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Segundo os dispositivos do Codigo do Direito Canonico (C.D.C), as questoes sociais tambem estao ligadas nas responsabilidades da Igreja Catolica, bem como qualquer questao humana , alem das de ordem cotidiana as quais esta predisposta a executar.

O Terceiro Setor vempromovendo suas ideias de caridade atraves das parcerias que firma, pondo em pratica suas agoes, apoiado por centenas de parceiros, dentre eles os Templos Religiosos, a fim de proporcionar mudanca de vida nas pessoas, como comentam Olak e Nascimento (2008, p. 5), "seus resultados sempre sao mudangas em pessoas". O Estado, tambem se firma como parceiro direto, e tende a uma redugao quanto a sua atuagao com o social, uma vez que Regules (2006, p.58 e p.59), trata:"[...], verifica-se a redugao do Estatal, na prestagao direta de servigos na area social (consubstanciada na promogao a saude, educagao, assistencia social, cultura etc)". Dessa forma instaurando pautadamente, a luta por cidadania e ampliagao da conscientizagao em prol dadefesa dos direitos humanos.

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1.3 Procedimentos Metodoiogicos

A metodoiogia e a forma pela qual se chega a consecucao dos objetivos precipuos, ela guia o processo investigativo como um todo. E ainda considerada como a reuniao de meios ou caminhos, que quando trilhados possibilitarao buscar o conhecimento (ANDRADE, 1999).

Trilhando essa perspectiva da busca pelo conhecimento, para a elaboracao do referido trabalho foi realizada uma pesquisa descritiva, uma vez que apresenta a situacao real dos demonstrativos utilizados como evidencias reunidas a partir do exame documental da instituigao, e conforme afirma Gil (1999, apud Beuren, 2006, p.81):

(...) a pesquisa descritiva tern c o m o principal objetivo descrever caracteristicas de determinada populacao ou f e n o m e n o ou estabelecimento de relacoes entre as variaveis. Uma de suas caracteristicas mais significativas esta na utilizacao de tecnicas padronizadas de coletas de dados.

Utilizou-se ainda do metodo dedutivo, pois parte das evidencias foi encontrada no decorrer da analise documental da A S D I C A (Agao Social da Diocese de Cajazeiras), A analise trilhou o caminho de uma pesquisa qualitativa, sobre os dados que reuneosdemonstrativos da entidade, foco doestudo.

No que tange a abordagem do problema, utilizou-se da qualitativa, visto que, foram analisados os relatorios e as demonstragoes contabeis visando apreender destas, seus aspectos relevantes e assim buscar entender o processo de evidenciagao. Buscou-se, ainda, realizar a interpretagao e a tradugao destes achados de pesquisa e que se tornaram essenciais no processo de analise e que respaldaram as conclusoes deste estudo (CHIZZOTTI, 2003).

Tambem e consideradacomo documental, etrilhou as bases de uma pesquisa exploratoriaporestudar os demonstrativos financeiros e sociais relacionando-os a analise aos anos de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 da Instituigao.

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Yin (2005, p. 87, apud Caldas Neto, 2007, p. 106) afirma que:

O treinamento para uma investigacao de estudo de caso comeca, na verdade, com a definicao do problema sob estudo e o desenvolvimento do projeto de estudo de caso. Se essas etapas forem satisfatoriamente conduzidas, [...] sera necessario um esforco extra m i n i m o , especialmente se houver apenas um pesquisador no estudo de caso.

O referido e considerado estudo de caso, e trilhou esse caminho de pesquisa a fim deanalisar sobre os dados reunidos na ASDICA, entidade de filantropia, procurando observar se estas entidades fazem uso dos seus demonstrativos para respaldar a tomada de decisao na gestao financeira da ASDICA, emelhorar o seu desempenho institucional a que se dispoem todas as entidades do terceiro setor. Tern ainda natureza bibliografica, uma vez que foram utilizadas diversas referencias literarias alem de artigos cientfficos.

1.3.1 Universo da pesquisa

A Pesquisa utilizou-se do metodo dedutivo, pois parte das evidencias foi encontrada no decorrer da analise documental da ASDICA (Acao Social da Diocese de Cajazeiras).

A Diocese de Cajazeiras tern o universo que compreende dois orgaosque a ela sao subordinados e que visam tratar de diversas agoes sociais por ela desenvolvidas, estes orgaos sao: a Mitra Diocesana com 22 paroquias e a ASDICA - Acoes Social da Diocese de Cajazeiras, compreendida como mais extensa que a Mitra, uma vez que abrange 38 Paroquias, 1 Escola, 2 Abrigos, e 2 hospitais, com isso atendendo a 54 Municipios de sua extensao territorial.

Q u a d r o l : Relacao das Paroquias, Instituicoes e as Cidades atendidas pela A S D I C A Ordem P a r o q u i a s e Instituicoes L i s t a d a s C i d a d e s 1. P a r o q u i a de S a n t a Helena S a n t a Helena 2. P a r o q u i a do Menino D e u s Triunfo 3, P a r o q u i a d a S a g r a d a Familia Uirauna 4. P a r o q u i a de N o s s a S e n h o r a da C o n c e i g a o C a c h o e i r a d o s Indios 5. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a da Piedade

6. Paroquia Nossa Senhora de Fatima

7. Paroquia Sagrada Familia C a j a z e i r a s 8. Paroquia Sao Jose Operarto

9. Paroquia Sao Joao Bosco

10. Carrapateira

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12. Serra Grande

13. B o m Jesus

14. Paroquia S a n t o Antonio de P a d u a Bonito de S a n t a F e 15. Paroquia S a o F r a n c i s c o de A s s i s Monte Horebe 16. P a r o q u i a Paroquia S a o J o s e S a o J . de P i r a n h a s 17. Paroquia N o s s a S e n h o r a da C o n c e i g a o Itaporanga 18. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a da C o n c e i g a o B o a Ventura 19. Paroquia N o s s a S e n h o r a da C o n c e i c a o Diamante P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a da C o n c e i g a o C o n c e i g a o 2 1 . P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do R o s a r i o ibiara 22. Paroquia N o s s a S e n h o r a d o s R e m e d i o s Igaracy 23. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do Perpetuo S o c o r r o P e d r a B r a n c a 24. Paroquia S a o S e b a s t i a o Aguiar 25. P a r o q u i a S a o J o s e S a o J o s e de C a i a n a 26. P a r o q u i a B o m J e s u s E u c a r i s t i c o Paroquia Sant'ana

Paroquia Nossa Senhora dos Remedios

S o u s a Aparecida Marizopolis Sao Francisco 27. P a r o q u i a B o m J e s u s E u c a r i s t i c o Paroquia Sant'ana

Paroquia Nossa Senhora dos Remedios

S o u s a Aparecida Marizopolis Sao Francisco 28. P a r o q u i a B o m J e s u s E u c a r i s t i c o Paroquia Sant'ana

Paroquia Nossa Senhora dos Remedios

S o u s a Aparecida Marizopolis Sao Francisco 29. P a r o q u i a B o m J e s u s E u c a r i s t i c o Paroquia Sant'ana

Paroquia Nossa Senhora dos Remedios

S o u s a Aparecida Marizopolis Sao Francisco 30. Boa Ventura 3 1 . P a r o q u i a S a o S e b a s t i a o L a s t r o 32. P a r o q u i a S a o S e b a s t i a o Nazarezinho 33. P a r o q u i a S a o J o s e S a o J . L a g o a T a p a d a 34. P a r o q u i a S a g r a d o C o r a c a o de J e s u s S a n t a C r u z 35. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a d o s R e m e d i o s J e r i c o 36. 377 P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a d o s R e m e d i o s Mato Grosso 36. 377 Paroquia S a n t a Rita de C a s s i a C o r e m a s 38. P a r o q u i a S a o J o s e L a g o a 39. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a d o s R e m e d i o s Catole do R o c h a 40. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a d o s R e m e d i o s R i a c h o d o s C a v a l o s 4 1 . P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a d o s IVIilagres Brejo do C r u z 4 2 . P a r o q u i a S a o S e b a s t i a o S a o B e n t o 43. P a r o q u i a S a o J o s e B o m S u c e s s o 44. P a r o q u i a S a o J o s e P a u l i s t a 45. P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do B o m S u c e s s o

Paroquia de Sao Pedro

P o m b a i 46.

P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do B o m S u c e s s o Paroquia de Sao Pedro

Sao Domingos 47.

P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do B o m S u c e s s o

Paroquia de Sao Pedro Sao Bentinho Cajazeirinhas 48.

P a r o q u i a N o s s a S e n h o r a do B o m S u c e s s o

Paroquia de Sao Pedro Sao Bentinho Cajazeirinhas

49. Poco Jose de Moura

50. Santarem

5 1 . Bernardino Batista

52. Brejo dos Santos

53. Belem do Brejo do Cruz

54. Sao J. do Rio do Peixe

55. Curral Velho 56. 57. Pogo Dantas 56. 57. Santa Ines 58. Santa de Mangueira

59. Hospital e Wlaternidade de Hemerentina Dantas P a u l i s t a 60. C o l e g i o D i o c e s a n o D a o J o a o d a Mata Itaporanga 6 1 . Hospital e Wlaternidade S i n h a C a m e i r o P o m b a i 62. C e n t r o d e A m p a r o p a r a I d o s o s e D o e n t e s

J e s u s M a r i a e J o s e

S o u s a

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O q u a d r o l faz referenda as associadas da ASDICA, que compreende 38 paroquias e as 54 cidades, alem de 2 hospitais, 1 eolegio e 2 abrigos para idosospor ela assistidos, neste periodo da elaboracao da pesquisa.

1.3.2 Procedimento de coleta de dados

O objetivo principal desta pesquisa e analisar mais profundamente as informacoes contabeis e respaldar a tomada de decisao na gestao financeira da ASDICA. A analise dos dados trilhou o caminho segundo uma pesquisa qualitativa, debrugando-se nos dados que reunem os demonstrativos da instituigao, que foram coletados e selecionados para analise e interpretagao a partir da construgao de quadras, graficos (sendo trabalhados no Microsft Office Excel 2007), e tabela.

Foi realizada a analise atraves de um levantamento de dados que abrangeu todas as demonstragoes da ASDICA como um todo, desta forma fez-se um survey c o m a Diocese de Cajazeiras representada pela Agao Social da Diocese de Cajazeiras - ASDICA.

1.3.3 Apresentagao e interpretagao dos dados

Para um melhor entendimento na pesquisa, foram analisados os seguintes documentos: Balango Patrimonial sendo observadas as contas Caixa, Bancos, Aplicagoes Financeiras e Imovel (ATIVO), Pastoral da Crianga, Obrigagoes Sociais, Parcelamento INSS, Numerarios em Transito e Superavit/Deficit (PASSIVO) e foram escolhidos por chamarem mais a atengao com relagao aoscilagao dos seus numeros durante o estudo, tambem foram analisadosos Resumos Sociais (com as Atividades Sociais com idosos, criangas e adolescentes desenvolvidas pela ASDICA), sendo observado tambem quanto as suas aplicagoes nesta area.

Tais analises pautaram-se pela verificagao das informagoes apresentadas nos relatorios chamados de Resumo Social e nas demonstragoes propriamente ditas, Balango Social e Demonstragao do Resultado.

Construiu-se ainda quadros que resumem as Agoes Sociais desenvolvidas pela ASDICA, as tabelas representando o resumo dos anos de 2004 a 2008, comparando-se assim ano a ano os balangos apresentados. T a m b e m foram elaborados graficos para apresentar a

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sazonalidade dos resultados nos investimentos sociais e financeiros ativo/passivo, da instituigao ASDICA, foco principal desta pesquisa.

A analise realizada apontou que o numero de beneficiados pelas agoes da ASDICA aumentou significativamente entre os anos 2006 a 2008, e demonstrou oscilacoespositivas entre 2006eo 2007,apresentando um saldo de investimento a menor no ano de 2008. Quanto aos balancos analisados: o ativo apresentouum aumentoconstante a partir de 2004 ate 2007, isso porque em 2008, apenas para as contas caixa e imoveis (apareceu aprimeira redugao demonstrada nos anos da pesquisa), quanto as aplicagoes financeiras so registraram queda no ano de 2005, conseguindo uma recuperagao nos anos seguintes. Ja com relagao ao passivo todas as contas oscilaram o que chamou mais atengao foram os numerarios em transito que representam as obrigagoes de repasses das associadas para a matriz apresentando um crescimento constante entre os anos da pesquisa. O superavit, semantevenosanos 2004 e 2005, sendo sequenciadopelo deficit e m longa escala de 2006 a 2008 dos documentos selecionados. Parcelamentos com o INSS apontaram pequenos crescimentos de 2004 ate o ano de 2007, e uma consideravel redugao superior a R$ 100.000,00 ao final de 2008.

Quanto as obrigagoes sociais elas apontaram indices altos em apenas dois momentos: ao final do exercicio de 2004 e no fim do exercicio de 2008. Quanto asobrigagoes com o social, a exemplo da Pastora da Crianga, obteve niveis inferiores de investimentos no ano de 2005 (sendo o menor registrado), 2007 e 2008 em larga escala.

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2 R E F E R E N C I A L T E O R I C O

No ambiente social uma das caracteristicas peculiares a realidade da sociedade, e vivida a situacao dos menos favorecidos. Em servigo traduzido, nos feitos mostrados em sociedade surge este segmento de um novo setor onde o Estado (Primeiro setor), por varios motivos nao consegue suprir, ocasionando em diversos problemas, destes, um dos mais preocupantes demonstrados e o resgate do valor e da dignidade humana, existindo outros. E para isso muitos desafios enfrentam os chamados Sem Fins Lucrativos, em virtude de uma serie de fatores, um deles esta na definigao pouco encontrada, "buscar uma definigao clara e objetiva para Entidades Sem Fins Lucrativos, nao e tarefa facil" (Olak e Nascimento (2008, p. 1), para uma melhor explicagao da definigao exata sobre o novo segmento os autores reforgam a dificuldade, isso porque existem diversas colocagoes sobre tal segmento, proporcionando uma variedade de fungoes e atributos que passam bem distantes do que realmente o seja.

2.1 O Terceiro Setor

No exterior e principalmente nos Estados Unidos, considerado por alguns estudiosos no tema, como bergo das associagoes, si proliferando devidoo advento de beneficios sentidos pela sociedade. No Brasil, este tema vem ganhando espago no mercado devido as propostas que apresenta e m render ao social, projetos enriquecedores a cultura, as artes e ao bem estar das comunidades menos favorecidas.

Para loschpe (2000, p. 26, apud Rodrigues Neto, 2009 p.30):

Terceiro Setor e um conceito que v e m sendo utilizado no Brasil e e m outros paises, principalmente nos Estados Unidos da America, para designar o conjunto composto de organizagoes sem fins lucrativos, cujo papel principal e a participagao voluntaria, fora do ambito governamental, que dao suporte as praticas de caridade, filantropia e do mecenato, voltadas para a garantia do direito de cidadania da sociedade.

O autor revela caracteristicas do que venha a ser o Terceiro Setor, a uniao entre as organizagoes sociais muito comuns nos EUA e uma delas, poisdestinam suas praticas de caridade dentro da sociedade mais carente, dando enfase as praticas de transformagao e mudangas.

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Existern outros conceitos elaborados a respeito deste ramo, no entanto, este pode ser aceito como um dos conceitos mais proximos, uma vez que seu trabalho tern tracos de voluntariado, age em parceria com o Estado, mas nao o e de fato, e aplica seu trabalho ao povo necessitado alem de trazer tracos de filantropia, isto e, s e m fins de lucratividade. Para Coelho (2002): Em maior ou menor grau, as a s s o c i a t e s voluntarias sempre estiveram presentes nas comunidades, e antecedem o surgimento do welfarestate. Nos primordios, elas eram, em sua maioria, ligadas as organizacoes religiosas e etnicas.

Segundo o autor, as a s s o c i a t e s que ha muito tempo existira nas comunidades, prefaciava este novo modelo economico de pratica caritativa e esclarecedor das funcoes do estado junto ao povo, pois Ele retira o veu da ignorancia das pessoas e as conscientiza sobre seus direitos. Em por menores dao ajuda, mas aponta quern de fato deveria fazer a agao real e plena.

Coelho (2002, p.31) menciona:

Na realidade, os valores religiosos sempre f o r a m um bom terreno para o desenvolvimento do setor voluntario. T o d a s as tradicoes religiosas ressaltavam o papel de instituicoes c o m o a familia, os amigos, os vizinhos e a Igreja como as primeiras instancias as quais apelar em tempos de necessidades.

Na concepgao do autor, a pratica da religiosidade sempre liderou no campo da caridade atraves do voluntariado, sendo um terreno fertil para tal pratica, alem de demonstrarem a familia e a igreja o seu papel na sociedade, e que seriam elas as primeiras instituigoes recorridas para solucionar problemas em tempos dificeis, tudo isso talvez si de, em virtude da credibilidade que a civilizagao depositou nelas e ai encontram um apoio e uma centralidade de pensamento e equilibrio entre razao e emogao, prevalecendo o melhor para todos.

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Ja Olak e Nascimento (2008, p.2), afirmam que:

No Brasil, especificamente, o emprego d a s terminologias Terceiro Setor, organizagoes nao governamentais ( O N G ' s ) , Organizagoes da Sociedade Civil, organizagoes sociais, entidades beneficentes, organizagoes filantropicas etc, Ocorre de forma equivocada, a nosso ver, ja que sao utilizadas normalmente como sindnimas, contribuindo para aumentar ainda mais a confusao.

Nessa perspectiva, para que nao haja distorcoes e equivocos da sua real definigao, os autores orientam a pesquisar mais detalhadamente, o teor profundo deste segmento de importancia social, levando e m conta as realidades do pais onde esta assentada. A priori, o que se percebe sao a sua atuacao e as suas fontes de recursos.

No entanto, Coelho (2002, p.194) relata que:

E preciso, nao obstante, visualizar corretamente o papel q u e o terceiro setor pode e deve desempenhar. E possivel atuar e m varios niveis administrativos e politicos na busca de solugao para os problemas sociais. A proposta de enxugamento e reforma do Estado nao deve significar necessariamente que ele se desobrigue de u m envolvimento direto c o m a solugao dos problemas sociais, n e m q u e esta solugao sera encontrada no ambito da sociedade nao-estatal.

No entendimento do autor, o terceiro Setor pode atuar numa administracao politica, a fim de descobrir solugoes para os problemas de ordem social que promove o flagelo das comunidades, no entanto, nao e tarefa facil, um dos fatores primordiais talvez se de pela limitaeao das entidades sociais. Desestatizar, nao seja a proposta ideal para o sucesso de uma nova e moderna raga social, m a s promover uma reforma no Estado de modo a transferir tarefas para o terceiro setor e sem que para isso o ente estatal, se sinta desobrigado das responsabilidades atribuidas a Ele pela a carta Magna de 1988 e m seu artigo 6°.

2.1.1 Das imunidades e isengoes tributarias

As ONGs, pelo papel que desempenham no ambito s o c i o e c o n o m i c , recebem incentivos financeiros e concessoes de beneficios como a imunizagao de tributos ou isengoes.

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Nesse sentido, Zanluca (2010) afirma que:

No c a m p o tributario, as entidades do terceiro setor (tambem conhecidas c o m o O N G s - Organizagoes Nao Governamentais) p o d e m ser divididas e m dois campos: (1) A s imunes; e(2) A s que somente podem gozar de isengoes.

Segundo o autor, as O N G s podem ser imunes desde que apresentem cunho social, complementando o Estado, ou suas acoes, uma vez que ele sendo o ator principalno fator social esteja sendo auxiliado. E estao sujeitos a perder a imunidade parcial caso exerga atividade com aplicacao de recursos, tais recursos, ou o que advenham deles devera ser tributado. Ja as instituicoes que gozam de isengoes, o gozam por se tratarem deinstituigoes com carater filantropico, cultural, recreativo e cientifico tambem as a s s o c i a t e s civis que prestam servigos para onde foram criadas instituidascolocadas a disposigao das pessoas mais necessitadas, e claro que, nao tenham interesse lucrativo (ZANLUCA, 2010).

Abonget al (2003, p. 115), traz outras informagoes sobre o assunto:

Uma das imunidades estabelecidas na Constituigao Federal abrange os impostos sobre patrimonio, a renda e os servigos das organizagoes de educagao e assistencia social sem fins lucrativos. Essa previsao alcanga os seguintes impostos:

em nivel Federal: imposto de renda (IR);imposto territorial rural ()TR); e m ambito Estadual: imposto sobre a propriedade de veiculos automotores (IPVA);imposto sobre a transmissao de bens causa mortis e doagoes (ITCMD);imposto sobre a circulagao de mercadorias e servigos (ICMS), incidente sobre servigos de transporte e comunicagao (A imunidade de impostos nao abrange a venda de mercadorias.);

na esfera Municipal: imposto predial e territorial urbano (IPTU); imposto sobre servigos (ISS);imposto sobre transmissao de bens imoveis por ato intervivos (ITBI).

Para o autor, o sem fins lucrativos ocupado com a educagao e a Assistencia Social, adquiriu e tern garantido na Constituigao federal de 1988, direitos quanto a beneficios tributarios, tornados isentos ou imunes do Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural de cunho federal; Imposto sobre Propriedade de Veiculos Automotores, Imposto sobre a Transmissao de bens Causa Mortis e Doagoes, Imposto sobre Circulagao Mercadorias e Servigos, da parte estadual e municipal: Imposto Predial Territorial Urbano, Imposto Sobre Servigos, Imposto sobre Transmissao de Bens imoveis por ato intervivos. Isso possibilita o andamento mais maleavel e porque nao dizer garantia de continuidade do orgao filantropico devido ao

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alivio da carga tributaria que e considerada uma das maiores do mundo 38%, claro que esta concessao nao se aplica totalmente para todas as entidades de Terceiro Setor, isso prejudicaria t a m b e m a arrecadagao do Estado (ABONG ET AL, 2003).

Ja FABRETTI (2006, p. 131, apuofOlak e Nascimento, 2008 p.1), afirmam que:

O desenvolvimento das atividades c o m p l e m e n t a r e s as do Estado praticadas pelo terceiro setor sao fomentadas pelos poderes publicos mediante concessao de beneftcios de ordem tributaria, c o m o os institutos da imunidade e isencao na cobranca de impostos. Essa forma de o Estado usar o tributo atraves de dispensa, postergacao ou redugao de seu pagamento para alcancar determinados objetivo politicos e chamada de extra fiscalidade.

Na visao do autor, as atividades de Terceiro Setor sao fomentadas pelo Estado, que concedendo as isengoes de impostos, si imagina revertendo oque haveria de ser arrecadados por ele e depois distribuidos em forma de servigos de melhorias, agora assumira um compromisso coletivo, mas em prol das comunidades mais regionalizadas, melhoradas pelas agoes das entidades sociais que se distribuem pelos diversos cantos deste pais. (FABRETTI, 2006)

Abonget al (2003, p. 117),ainda sobre a imunidade fala:

A Constituigao Federal t a m b e m estabelece a imunidade de contribuigoes para a seguridade social. Essa previsao a b r a n g e as seguintes contribuigoes federals das organizagoes sem fins lucrativos: (I) contribuigao a previdencia social ("cota patronal" do INSS); (II) contribuigao ao Fundo de Investimento Social (Cofins);

Segundo o autor, a C M , traz em seus dispositivos a imunidade dos entes de filantropia, isto e, entidades sem fins lucrativos que se estende da COFINS (Contribuigao para Financiamento da Seguridade Social, instituida pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991), e da Cota Patronal, que e a contribuigao de 2 0 % a Previdencia Social incidente sobre a folha de salarios da instituigao empregadora, deste modo a perpetuagao das entidades podem se prolongar por mais tempo, pois uma das dificuldades das empresas ainda e a carga tributaria que onera as finangas, isso seguida pela falta de controle interno dos custos e do resultado de um mau gerenciamento provando a descontinuidade de dezenas de empresas e micro empresas, incluindo unidades do Terceiro Setor.

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Zanluca (2010) fala que:

A imunidade e assegurada pela Constituigao Federal a determinadas entidades, e m seu artigo 150, dispoe:

Art. 150. S e m prejuizo de outras garantias a s s e g u r a d a s ao contribuinte, e v e d a d o a Uniao, a o s Estados, ao Distrito Federal e a o s Municipios:

I a V - . . .

VI - instituir impostos sobre: a) ....

b) templos de qualquer culto;

c) patrimonio, renda ou servigos d o s partidos politicos, inclusive suas fundacoes, das entidades sindicais dos trabalhadores, d a s instituicoes de educagao e de assistencia social, s e m fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

§ 10

-§ 2°. A vedacao do inciso V I , a, e extensiva as autarquias e as fundagoes instituidas e mantidas pelo Poder Publico, no que se refere ao patrimonio, a renda e aos servigos, vinculados a suas finalidades essenciais ou as leis decorrentes.

§ 3 ° . . .

§ 4°. As vedagoes expressas no inciso V I , alineas b e e , compreendem somente o patrimdnio, a renda e os servigos, relacionados c o m as finalidades essenciais das entidades nelas m e n c i o n a d a s .

O autor menciona trechos da Constituigao Federal de 1988, que traduz melhor as concessoes e proibigoes por parte dos entes federativos e da uniao, sobre a criagao de tributos para Templos religiosos, partidos politicos, entidades sindicais dos trabalhadores instituigoes educacionais dentre outras instituigoes, que apoiem o trabalho do Estado possibilitando assim a assistencia social, cultural e audiovisual ( Z A N L U C A , 2010).

Abonget al (2003, p.119), menciona sobre a isengao

Como ja dissemos, a isengao de impostos corresponde a u m a renuncia fiscal por parte do Estado, ou seja, existe u m a obrigagao tributaria, m a s o poder publico, por meio de lei, estabelece os termos e condigoes e m q u e nao cobrara determinado imposto (ou parte dele). [ ...j. Atualmente, todas as associagoes civis s e m fins lucrativos e fundagoes, independentemente de atuarem c o m educagao ou assistencia social, sao isentas do recolhimento

do imposto de renda, da C O F I N S e da CSLL, desde que c u m p r a m alguns

requisitos estabelecidos e m lei, como a proibigao de remuneragao de dirigentes, exceto para as organizagoes qualificadas como Oscips.

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Segundo o autor, as entidades que trabalhem sem remuneragao para os seus dirigentes, salvo o caso das OSCIPs, poem receber o beneficio da imunidade de alguns tributos junto ao governo estadual, concedido sob forma de decreto lei, apresentando as suas condigoes de forma a nao cobrar os impostos, isentando-o da contribuigao obrigatoria, alem destas, outras organizagoes civis, e fundagoes sem fins lucrativos, estao apitas para serem beneficiadas com as concessoes do Estado, sobre o imposto de renda, da COFINS e da CSLL.

2.1.2 O Estado e Terceiro Setor

O papel do Estado ja e definido a partir de sua constituigao, sua lei maior, que o orienta como arrecadar e como destinar suas arrecadagoes, ja o Terceiro Setor, toma como fungao complementar as ausencias do Estado na distribuigao de uma atengao basica, povos e sociedades carentes ou desassistidas.

Coelho (2002, p.194), menciona:

Todavia, a experiencia mundial tern demonstrado que a relagao cooperativa entre governo e terceiro setor tern sido proveitosa para a m b a s os lados. Ela tern significado um impulso substantivo para o desenvolvimento do terceiro setor, e nao apenas no que diz respeito a obtencao de mais recursos para o cumprimento de seus objetivos. A cooperacao tern feito o setor florescer, ampliando sua importancia economica e seu papel na definigao de politicas sociais. Por outro lado, o governo adquire um parceiro importante para implementar as politicas sociais, principalmente em areas onde sua agao e mais ineficaz e onerosa.

Segundo o autor, o cenario mundial aponta aceitagao no acordo firmado entre o Ente governamental e as entidades de terceiro Setor, tal relagao se tornou proveitosa principalmente para o novo segmento, dada como proveitosa e duradoura esta relagao. Atraves desta parceria o s e m fins lucrativos ganhou proporgao, hoje incalculavel, pois atinge as diversas camadas sociais e principalmente as camadas mais pobres, isso sem mencionar a adesao ao termo de parceria firmada entre ambos, o que possibilitou um melhor entendimento e implementagao das politicas sociais do pais, atuando nas areas aonde o poder publico nao consegue se desenvolver ficando a um custo elevado e ineficiente para a populagao (COELHO, 2002).

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A busca de um estado de bem-estar e necessidade de todo ser humano, Tal preocupacao e da natureza dos individuos. C o m o nem sempre essas necessidades sao supridas individualmente, surge o Estado como sujeito de direito e agente arrecadador de impostos, responsavel por garantir a inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, a igualdade, a seguranca e a propriedade.

Diante disso, para um melhor esclarecimento, o autor diz que o Estado figura um papel de ampliador da defesa, pelo zelo da dignidade, liberdade e seguranga dos individuos, a partir da arrecadagao dos tributos, que devem ser destinados novamente para a sociedade atraves de melhorias, quer sejam na saude, na educagao etc. Em um ambiente mais reduzido o Brasil, exemplo nitido, da arrecadagao de impostos, e de uma ma distribuigao e atengao aos principios humanos e descumprimento aos pactos firmados internacionalmente que rezam direitos garantidos acima dos obstaculos, tais como: seguridade social, saude, educagao, moradia, dentre outros elementos que venham contribuir para o bem-estar do homem.

Bettiol Junior (2005, p. 21), diz:

Desenvolver a colaboracao com o Estado que, alem de importante fonte de financiamento e um poderoso parceiro no desenvolvimento dos projetos em conjunto, visando ao cumprimento as d e m a n d a s da sociedade no ambito social. O Terceiro Setor nao nasceu para substituir o Estado.

O alerta do autor visa a busca pelo Estado como meio, uma fonte de recursos para a aplicabilidade de projetos revertidos ao social, ao c o m u m , e a justa aplicabilidade dessas rendas, com a finalidade de beneficiar a populagao de classes diferenciadas, porem semelhantes apenas pelos beneficios que deste novo segmento possam receber, as mudangas sociais. Mas chama a atengao para mostrar que o Terceiro Setor e limitado e que nao veio e nem vira para substituir o Estado (o arrecadador), tao pouco criar uma visao de solucionador definitivo dos problemas da sociedade, pois seria uma ilusao, este setor busca auxiliar na corregao da desassistencia das autoridades, e na busca de um melhor lugar para se viver.

Para Caldas Neto (2007, p.28):

Sao as a s s o c i a t e s , as fundacoes de carater beneficente, filantropico, religioso, cultural, cientifico, artistico, literario, r e c r e a t i v e esportivo, dentre outras, que objetivam a consecucao de fins comuns. Caracteriza-as a falta

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de preocupagao em acrescer o patrimonio individual dos seus participantes ou instituidores.

A interpretagao do autor nos passa que, independentemente a quern pertenga a organizagao de filantropia, ela buscara tao somente a aplicagao dos recursos originados de doagoes e a vigencia dos contratos de parceira com o Estado, ou os repasses do mesmo, empresas publicas e privadas a fim de reverter tais receitas em recursos materials e humanos, a uma grande margem da sociedade excluida de projetos sociais, ou seja, uma empresa do Terceiro Setor fara o seu investimento (doagoes), em beneficio da comunidade ficando obrigado para nao beneficiar os seus proprietaries e socios benfeitores com dividendos, seu lucro deve ser reinvestido na propria entidade, uma vez que os resultados positivos e negativos obtidos na sociedade podem ser caracterizados como prejuizos ou lucros.

2.2 Da T r a n s p a r e n c i a

A clareza das contas de uma entidade de Terceiro Setor faz-se necessaria tendo em vistas a aquisigao do respeito com que as entidades aproveitam e esclarecem os resultados destes aproveitamentos,

Segundo Bettiol Junior (2005, p. 16):

[...] o beneficio obtido pelos individuos por meios dos servigos prestados por essas entidades [...] c h a m a m cada vez mais a atengao dos doadores de recursos e da sociedade [...], portanto, elaborar demonstragoes contabeis que possam colaborar para satisfazer essas necessidades torna-se indispensavel.

Para o autor, os beneficios proporcionados pelas entidades de Terceiro Setor serao sentidos no meio social, e se assim o procedem causam os impactos positivos que se propuseram a provocar, Em virtude desta apresentagao, as fontes de recursos, os doadores e principais interessados, voltam os olhares para aquela entidade que realiza o trabalho responsavel de modo a favorecer, a comunidade, o bairro, as criangas da assoeiagao local ou qualquer segmento que tenha recebido sua assistencia, tornando bem aplicado os investimentos recebidos por seus colaboradores regionais ou internacionais, por isso elaborar demonstragoes contabeis ajudara tanto para apresentar a transparencia da entidade junto a

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quern e de interesse, quanto podera despertar novos investidores e m virtude da destinagao coerente dos recursos obtidos.

Bettiol Junior ( 2 0 0 5 , p.11, e p. 14):

(a) desafio da legitimidade: a ausencia de informacao disponivel sobre o terceiro setor tern feito com que haja u m a grande falta de consciencia a seu respeito. isso porque ele e, sistematicamente, ignorado nas estatisticas econdmicas; poucas vezes referenciado nos debates politicos e nos meios de comunicacao; alem de nao ter ainda despertado o interesse do meio academico de forma a incentivar o desenvolvimento macico de pesquisas; (b) desafio da eficiencia: trata-se da necessidade de o setor demonstrar sua capacidade e competencia e m u m ambiente e m que crescem as pressoes para aperfeicoar o sistema de administracao, d e s e m p e n h o , controle institucionais etc; (c) desafio da colaboracao: desenvolver a colaboragao com o Estado que, alem de importante fonte de financiamento, e um poderoso parceiro no desenvolvimento de projetos e m conjunto, visando ao cumprimento das d e m a n d a s da sociedade no ambito social. 0 terceiro setor nao nasceu c o m o objetivo de substituir o Estado. No Brasil, o mecanismo da publicizacao utilizado no ambito da reforma do Estado e u m exemplo da aproximagao do Estado e m relagao ao terceiro setor c o m o objetivo do desenvolvimento de projetos em conjunto; (d) desafio da sustentabilidade: o problema da sustentabilidade abrange nao so os aspectos financeiros, que tern trazido problemas de sobrevivencia a esse grupo de entidades, m a s t a m b e m a sustentabilidade do capital humano, aqui caracterizado peios profissionais que, muitas vezes, se afastam d a s entidades do terceiro setor, buscando a oportunidade de ocupar cargos publicos, o u m e s m o compor o quadro de colaboradores de empresas que d e s e n v o l v e m atividades sociais c o m o forma de demonstrar sua responsabilidade social perante os sfatefto/cfers.

Diante dessa realidade o autor apresenta que o novo segmento (Terceiro Setor), enfrenta ainda algumas dificuldades, na luta por sua legitimidade, por reconhecimento de eficiencia, na obtencao de colaboradores e de sustentabilidade. Ser reconhecido, estudado e aprofundado, no que toca as principals caracteristicas de sua atuacao por todos os tipos de sistemas, tendo e m t e m p o s de competitividade que lutar para demonstrar uma administracao dinamica e eficiente com recursos e parceiros limitados que a p o e m suas iniciativas voltadas para os menos assistidos da sociedade e auxiliem na permanencia de sua atuagao, o principio da continuidade, aonde se visa a perpetuagao da empresa, mediante o enxerto de capital oriundos de parcerias principalmente com o Estado (responsabilizado pela Carta Magna de 1988), e m seu Art. 6°: Sao direitos sociais, a educagao, a saude, o trabalho, a moralidade, o lazer, a seguranga, a previdencia social, a protegao a maternidade e a infancia, a assistencia aos desamparados na forma desta Constituigao

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2.2.1 Os Recursos das Instituigoes

A origem dos recursos das entidades sem fins lucrativos provem da sociedade e das esferas de governos, m a s devido a proximidade, esta relagao se estreita com os entes municipals. Coelho (2002, p. 159) diz:

O b s e r v a m o s que, g r o s s o modo, as organizacdes se relacionam preferencialmente com os orgaos municipals, o que e absolutamente normal dadas as facilidades proporcionadas pela proximidade. 0 estreitamento dessa relagao e seu sucesso no nivel municipal j o g a agua no moinho dos localistas, que defendem que se atribua todo o poder as instancias locais e sua crescente independencia das instancias estaduais e federais. (grifo nosso)

Segundo o autor, a proximidade das entidades do Terceiro Setor com a esfera municipal ganha maior proporgao dado o fator geografico das mesmas, o que favorece significativamente a relagao. Nao significa uma ruptura de ligagao com as esferas estaduais e federais, no entanto contrariam comentarios de uma maior proximidade c o m estas ultimas. Pelo fato de estarem proximas, entidades sociais e prefeituras tragam juntas metas e poem em pratica projetos com mais frequencia e agilidade ( C O E L H O , 2002).

Abonget al (2003, p. 120) relata que:

As doagoes realizadas por pessoas juridicas para entidades civis sem fins lucrativos que atuem e m beneficio da coletividade p o d e m ser deduzidas ate o limite de 2 % do lucro operacional verificando antes de computada a dedugao da doagao. Vale ressaltar, porem que esse beneficio somente se aplica as empresas tributadas pelo lucro real.

Os autores revelam que as empresas tributadas pelo lucro real podem apoiar os organismos de Terceiro Setor, com doagoes atraves de dedugao na declaragao de seus impostos, possibilitando a continuidade dos projetos das entidades contempladas.

Abonget al (2003, p.120) diz ainda:

Para exercicio do beneficio, exige-se que: (a)as doagoesquando e m dinheiro sejam feitas mediante credito e m conta corrente bancaria diretamente e m nome da entidade beneficiaria; (b) a pessoa juridicadoadora

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mantenha arquivo, a disposicao da fiscalizagao declaragao, segundo modelo aprovado pela Secretaria da Receita Federal, fornecida pela entidade beneficiaria, e m que ela se c o m p r o m e t e a aplicar integralmente os recursos recebidos na realizacao de seus objetivos sociais, com identificacao da pessoa fisica responsavel pelo seu cumprimento, e a nao distribuir lucros bonificacoes ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretexto; e (c) a entidade civil beneficiaria seja reconhecida de utilidade publica por ato formal de orgao competente da Uniao.

Para um melhor esclarecimento, os autores relatam ainda, que algumas exigencias se aplicam aos recursos ora recebidos, fruto de doagoes originadas das dedugoes fiscais, onde a entidade beneficiada compromete-se em aplicar todo o valor recebido em projetos em andamento, ou iniciar os orgados, sem redirecionar tais recursos para uso de seus benfeitores, tao pouco de seus responsaveis, alem de ficar reconhecida como orgao da Uniao responsavel para tal tarefa, uma forma de assegurar a execugao dos pianos objetivados a priori. Alem disso, o doador deve manter arquivado em seus documentos e os numeros repassados a entidade contemplada, para futuros esclarecimentos, se necessario for.

Coelho (2002, p.186) revela que:

O volume de doagoes representa 0 , 0 2 % do PIB brasileiro, um percentualinfimo e m comparagao aos indices dos Estados Unidos, onde circulam mais de 100 bilhoes de dolares so N E setor filantropico, que representam 1,5% do PIB americano. Estamos aqui considerando apenas as doagoes financeiras. Se agregarmos o que se doa em termo de tempo de trabalho, certamente os valores dobrariam no caso brasileiro e triplicaria no caso americano.

O que o autor nos mostra e uma realidade que aponta um baixo volume de doagoes arrecadado pelas entidades de filantropia no pais, sendo calculado em menos de 0,05% o que pode caracterizar e m um pequeno crescimento, um descuido, ou falta de atengao por parte do Estado ou de seus principals atores, pode-se constatar na real que nosso cenario atual talvez esteja deixando a desejar a importancia deste novo segmento, uma vez que levado e m comparagao a arrecadagao 1,5% dos mesmos grupos e somando as doagoes em servigos de medicos e outros profissionais em paises como: Estados Unidos e Canada, esta soma triplicaria todos estes resultados.

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O voluntariado, alem de ser caracterizado como doagao e um importante meio de implantagao e execucao de projetos e programas de reeducagao social, sociedade que ajuda a propria sociedade.

Campos (2003, p.27, apud Rocha, 2008, p. 15) afirma que:

Na medida em que a contabilidade suprir as organizagoes do Terceiro Setor [...] e proporcionar a clareza dos numeros para o publico externo, serao possiveis prestacoes de contas que estimulam a entrada de mais recursos e a sustentabilidade daquela entidade ao longo do tempo.

Segundo o autor, um dos dilemas apontados pelas entidades nao governamentais seria a dificuldade e m angariar recursos para sustentacao de projetos e tambem para sua perpetuidade das mesmas, de uma forma mais clara, as suas demonstragoes financeiras auxiliariam a informar melhor ao publico externo que consequentemente se abriria as doagoes ou investimentos para os chamados, projetos sociais disseminadores.

Cruz (2002, apud Rocha, 2008, p. 15) defende que "deve-se demonstrar nao apenas de onde vieram os recursos, mas tambem, como o dinheiro foi aplicado, qual beneficio social gerado e que praticas podem ser multiplicadas".

Neste contexto, o autor menciona que a contabilidade auxiliara na clareza da aplicagao das origens obtidas atraves de seus documentos e demonstrara o que foi recebido e aplicado, quando o foi, para quern foi destinado e, sobretudo beneficiando a uma populagao escolhida, alem de apresentar projetos de expansao para outros recantos ou mesmo parceiros de trabalhos sociais.

Olak e Nascimento (2008, p. 123), indagam: Que e um fundo?

Esta deve ser a primeira pergunta a ser respondida, para melhor c o m p r e e n d e r m o s o sistema de contabilidade por fundos como um todo. Enfatiza-se, entretanto, que a analise desta terminologia esta voltada unicamente para o contexto em estudo, ou seja, sistema de contabilidade por fundos.Nos domfnios contabeis mais modernos, o termo fundo e c o m u m e n t e empregado para designar a concentracao de recursos da varias procedencias para a consecugao de determinado fim. E, no entanto, no Sistema de Contabilidade por Fundos que esta visao se consolida.

Para eles, o sistema de contabilidade por fundos representa um todo e responde a todas as duvidas, pela simplificagao ou jungao de diversos recursos aplicados ou concentrados neste

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fundo, atendendo a demanda de inumeros projetos sociais amparados pelo sistema contabil, capacitado para gerenciar atraves de um unico nucleo todos os compromissos apresentados pelas diversas entidades de cunho social. Lembram ainda que um recurso X, embora associado a varios outros recursos Y, K e Z depositados conjuntamente, sob hipotese alguma podera suprir as necessidades de seu vizinho para que tenha seu piano concluido. Eles deverao buscar novas fontes de recursos para atingir seu climax, e aquele saldo pertencente ao fundoX, permanecera reservado ate o final pela consumacao do tempo do projeto social. E menciona ainda que seja na contabilidade que os fundos ganham impulso e podem desempenhar seu trabalho c o m etica e precisao.

Summers ( 1 9 9 1 , p. 58, apud Olak e Nascimento, 2008, p.123), complementa dizendo:

U m fundo - a unidade basica da Contabilidade por Fundos - e u m conjunto de recursos comprometidos para propositos especificos. Para fins contabeis, um Fundo e uma entidade muito semelhante a u m a empresa e pode ter contas registrando caixa e outros recursos financeiros, bem como dividas e patrimonio liquido.

Para melhor interpretagao, o autor fala que um fundo financeiro pode ser considerado como uma empresa, e que o e na contabilidade ou para este fim, pelo fato de poder registrar caixa e dividas do patrimonio, mas que ele e um conjunto de reservas financeiras c o m uso previamente estabelecido de maneira a garantir a execucao e concretizagao das estrategias pre-estabelecidas muito antes da existencia do fundo.

A esse proposito Araujo (2005, p. 214, apud Caldas Neto, 2007, p.25), enfatiza:

Quanto maior for a transparencia da gestao (stakeholder/accountability) e o reconhecimento social da idoneidade de u m a entidade do Terceiro Setor, maior sera a sua legitimidade para tutelar interesse publico e para receber fomento estatal.

Para o autor, a clareza e imparcialidade na administracao dos recursos destinados a projetos do Terceiro Setor devem permanecer fieis aos propositos originals, sem que sejapermitida a permuta para outro segmento mesmo que da m e s m a entidade. A esse fim garantir o reconhecimento nao tera muitos empecilhos, uma vez que sao as acoes as grandes responsaveis por elevar ou frustrar a integridade de entidades neste segmento num contexto geral.

(39)

Araujo (2005, p. 214, apud Caldas Neto, 2007, p.25), dizendo:

(...), Diante de urna eventual disputa por escassos recursos publicos, a transparencia e o reconhecimento social d e v e m servir c o m o parametros para a competitividade entre as entidades do Terceiro Setor.

Um dos desafios enfrentado pelo Terceiro Setor apresentado pelo autor esta na captagao de recursos, tanto de destinagao estatal quanto de entidades particulares, estrangeiras ou nacionais, devido a u m elevado grau de competitividade. O que pode favorecer determinadas entidades neste segmento e a transparencia c o m que elabore e demonstrem os seus resultados, apontando se houve de fato um deficit ou um superavit, e c o m o foram feitas as destinagoes das aplicagoes recebidas.

2.3 T i p o s de E n t i d a d e s

Sao varios os tipos de Entidades de Terceiro Setor, e cada uma delas exercem papeis diferenciados, atendendo a uma demanda de servigos humanitarios, sociaveis e de profissionalizagao, que beneficiam milhares de pessoas e m todo o Brasil, e e m outros paises.

Q u a d r o 2: Principals categorias do terceiro setor no Brasil C A T E G O R I A P R I N C i P A I S C A T E G O R I A S

1. Associagbes Sao organizagoes baseadas e m contratos estabelecidos livremente entre os individuos para exercerem atividades c o m u n s ou defenderem interesses c o m u n s ou mutuos, Estao voltadas para seus m e m b r o s , c o m p r e e n d e n d o uma grande variedade de objetivos e atividades, tais c o m o recreativas, esportivas, culturais, artisticas, comunitarias e profissionais.

2. Organizagoes

Filantropicas,

beneficentes e decaridade

Sao organizagoes voltadas para seus clientes na promogao de assistencia social

(abrigos, orfanatos, centros para indigentes, distribuigao de roupa e comida, etc.) e deservigos sociais nas areas de saude e educagao (colegios religiosos, universidades ehospitais religiosos). T a m b e m se inclui nessa categoria a filantropia empresarial.Embora estas organizagoes sejam classificadas como associagbes no Codigo CivilBrasileiro, o que as diferencia daquelas sao seus valores intrinsecos de altrufsmo, boavontade e servigo a comunidade.

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3. Organizagoes naogovernamentais

(ONGs)

C o m o no caso das associagoes, sao organizagoes comprometidas c o m a sociedade civil, movimentos sociais e de transformagao social. Embora t a m b e m estejam classificadas como associagoes no Codigo Civil Brasileiro, diferenciam-se d a s associagoes por estarem sobretudo orientadas para "terceiros"grupos, ou seja, para objetivos externos aos membros q u e as c o m p o e m . T a m b e m se diferenciam das organizagdes filantropicas - e isto e questao de honra para as O N G s - por nao exercerem qualquer tipo de pratica de caridade, o que seria contrario a sua ideia de construgao de autonomia, igualdade e participagao dos grupos populares

4. Fundagoes

Privadas

Sao u m a categoria de conotagao essencialmente legal. A criagao de uma fundagao se da, segundo o Codigo Civil Brasileiro, pelo instituidor, que, atraves de u m a escritura ou testamento, destina bens livres, especificando o fim a ser alcangado.

5. Organizagoes

Sociais

Trata-se de um modelo de organizagao publica nao estatal destinado a absorver

atividadespublicizaveis (areas de educagao, saude, cultura, meio ambiente e pesquisa cientifica) mediante qualificagao especifica. E u m a forma de propriedade publica nao estatal, constituida pelas associagbes civis s e m fins lucrativos orientadas para o atendimento do interesse publico.

Fonte: A d a p t a d o de Olak e Nascimento (2008, p. 13)

O quadro acima retrata as principais categorias de entidades do Terceiro Setor: Associagoes, Organizagoes filantropicas, Organizagoes nao governamentais, fundagoes privadase as Organizagoes Sociais, e traduz o seu principal d e s e m p e n h o , em atividades sociais, alem das especificagoes constantes no CO, a respeito de cada uma deles nesta categoria

Rodrigues Neto (2009, p. 30), diz: Na verdade, dentro do aspecto do Terceiro Setor encontram-se organizagoes de diferentes matrizes. Eis alguns exemplos de organizagoes que podem ser definidas c o m o pertencentes ao Terceiro Setor:

(I) Associagoes comunitarias; (II) Organizagoes-Nao Governamentais (ONGs); (III) Instituigoes filantropicas; (IV) Fundagbes; (V) Igrejas e seitas; (VI) Organizagoes Sociais ( O S - conforme definigao da proposta de Reforma do Estado); (VII) Projetos sociais desenvolvidos por empresas; e (VIII) Sindicatos.

Varios sao os segmentos apontados pelo autor c o m o sendo de Terceiro Setor, dentre eles ONGs, Organizagoes Sociais, Sindicatos, Instituigoes de filantropia, Igrejas, entre outras que exercem seu papel no servigo Social, e na destinagao de seu servigo para a populagao e cada qual c o m finalidades nem sempre semelhantes, como os sindicatos.

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Essas novas e x p e r i e n c e s politicas articulavam praticas sociais inovadoras e possibilitavam o surgimento de sujeitos historicos dispostos a enfrentar novos desafios e proporcionar experiencias de cidadania assentadas na solidariedade e identificadas com principios de responsabilidade individual e coletiva.

No entendimento exposto do autor, as caracteristicas do Terceiro Setor sao politicas, pois estao apregoadas, na luta pelo social e na defesa do individuo, baseado na responsabilidade e no compromisso assumido em virtude da solidariedade e da cidadania, a fim de buscar a provocagao das mudangas e despertar a sociedade a respeito dos problemas da propria sociedade distante da sua situacao real: as ondas de criminalidade, os altos indices de criangas abandonadas, prostituigao ate mesmo de menores de idade, dependencia quimica, pequenos e grandes furtos dentre outros males que rodeiam e assolam a sociedade.

Q u a d r o 3 : R e s u m o das principals caracteristicasJ das organiz^^es_d^Tjrceiro_S_ejor 1 Objetivos Institucionais Provocar mudangas sociais. ( D R U C K E R , 1994: XIV) 2 Principais Fontes de Recursos

Financeiros e Materials

Doagoes, contribuigoes, subvengoes e prestagao de servigos comunitarios.

3 Lucro Meio para atingir os objetivos institucionais e nao um fim.

4 Patrimonio/Resultados Nao ha participagao/distribuigao aos provedores.

5 Aspectos Fiscais e Tributarios Normalmente sao imunes ou isentas.

6 Mensuragao do Resultado Social Dificil de ser m e n s u r a d o monetario e Economicamente ( S U M M E R S e M O S C O V E , SIMKIN)

Fonte: A d a p t a d o de Olak e Nascimento (2008, p. 7)

As caracteristicas de uma organizagao do Terceiro Setor expressas no quadro 3estao demonstradas sobre seus objetivos, nas mudangas propostas, fontes de recursos adquiridos (as origens do capital), que geralmente provem de doagoes e contribuigoes. O Lucro que e reaplicado na propria instituigao (projetos a que foram alocados), nao havendo outra destinagao a distribuigao dos lucros ou resultados, pois seu objetivo visa o exito do homem, preparado para a vida em sociedade, e nao a propagagao das riquezas proprias ou de terceiros, e tambem apresenta como sera feita sua demonstragao junto a fiscalizagao e seu resultado social ao fim de cada periodo.

Referências

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