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01 e 02

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Academic year: 2021

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(1)

e Limites Marco Dias

Desigualdades

N´umeros: O conjunto dos n´umeros reais ser´a indicado por R, diferenciando-o dos conjuntos:

N dos naturais;Z dos inteiros;Q dos racionais. a b, a, b ∈ Z, b �= 0 . √ 2 /∈ Q ´e irracional ;

C dos complexos. a + ib, a, b ∈ R ;

Desigualdades: Seguem os axiomas da ordem

i a > 0 e b > 0 ⇒ a + b > 0 e ab > 0 ii a ∈ R ⇒ a = 0 ou a > 0 ou − a > 0 Def: a > b ⇒ a − b > 0 a ≥ b ⇒ a > b ou a = b.

(2)

Propriedades: 1. ∀a, b ∈ R tem-se a > b ou a = b ou a < b. 2. a > b e b > c ⇒ a > c. 3. a > b, c > 0 ⇒ ac > bc 4. a > b, c < 0 ⇒ ac < bc 5. a > b ⇒ a + c > b + c, ∀c 6. a > 0 e b < 0 ⇒ ab < 0 7. a > 0 ⇒ a−1 > 0�1a > 0� 8. a < 0 ⇒ a−1 < 0 9. a > 1 ⇒ a−1 < 1 10. 0 < a < b 1a > 1b > 0 11. a < b < 0 ⇒ 0 > 1a > 1b 12. a > 0, b > 0 e a > b ⇒ a2 > b2 13. a > 0, b > 0 e a > b √a > √b

Ex: Prove o item 2

a > b ⇒ a − b > 0, b > c ⇒ b − c > 0 (a + b) + (b − c) > 0 ⇒ a − c > 0 ⇒ a > c.

(3)

e Limites Marco Dias

Desigualdades

Ex: Descreva todos os poss´ıveis valores reais que satisfazem a

seguinte desigualdade x − 3 x − 5 > 0 Sejam a = x − 3 e b = x − 5. Portanto a > 0 ⇒ x > 3 e b > 0 ⇒ x > 5 x−3 x−5 3 5 − + + − − + + − + x− 3 x− 5

x = 3 e x = 5 n˜ao conv´em. Resposta: S = {x ∈ R|x < 3 ou x > 5}

(4)

Ex: Descreva todos os poss´ıveis valores reais que satisfazem a seguinte desigualdade (x − 2)(x − 3) (1 − x)(x + 5) ≥ 0 −5 1 2 3 x − 2 x − 3 1x x + 5 − − + − − − − − − − + + + + − − − + + + + + + − S = {x ∈ | − 5 < x < 1 ou 2 ≤ x ≤ 3}

(5)

e Limites Marco Dias

Intervalos Reais

Intervalos Reais: Sejam a, b ∈ R e a < b

(a, b) = {x ∈ R|a < x < b} [a, b ) = {x ∈ R|a ≤ x < b} [a, b] = {x ∈ R|a ≤ x ≤ b} (a, b] = {x ∈ R|a < x ≤ b} [a, +∞ ) = {x ∈ R|x ≥ a} (−∞, a] = {x ∈ R|x ≤ a} (−∞, +∞) = R

Valor Absoluto

Def: |x| = � x se x ≥ 0 −x se x < 0 ou |x| = √x2. Assim

(6)

|f (x)| = � f (x) se x ≥ 0 −f (x) se f (x) < 0 Propriedades � | − x| = |x||x|2 = x2 e |x| =x2 � |xy| = |x||y| e ��x y � � � = |x||y||x + y| ≤ |x| + |y| (Desigualdade triangular) � |x − y| ≥ |x| − |y| |x| = |x − y + y| ≤ |x − y| + |y| ∴ |x| − |y| ≤ |x − y||x| − |y|| ≤ |x + y| e ||x| − |y|| ≤ |x − y| � |x| ≤ a ⇒ −a ≤ x ≤ a, a > 0 � |x| ≥ a ⇒ x ≤ −a ou x ≥ a, a > 0

(7)

e Limites Marco Dias

Valor Absoluto

Ex: |x + 2| > 1 |x| > a ⇒ x > a ou x < −a x + 2 > 1 ou x + 2 < −1 ∴ x > −1 ou x < −3. |x + 2|2 > 12 ∴ (x + 2)2 > 1 ⇒ x2 + 4x + 3 > 0 ∴ x > −1 ou x < −3. Ex: ��x+2x−1��� > 1 |x + 2| > |x − 1| , x �= 1 (x + 2)2 > (x − 1)2 ⇒ 6x > −3 ∴ x > −1 2 Outra forma: a) x < −2 ⇒ x + 2 < 0, x − 1 < 0 ∴ −x − 2 > −x + 1 ⇒ −2 > 1 ∴ S = ∅

(8)

b) −2 < x < 1 x + 2 > 0, x − 1 < 0 ⇒ x + 2 > −x + 1 ⇒ 2x > −1 ∴ S = {x ∈ R| − 12 < x < 1} c) x > 1 x + 2 > 0, x − 1 > 0 ⇒ x + 2 > x − 1 ⇒ 2 > −1 ∴ S = {x ∈ R|x > 1} d) x = −2 ⇒ 0 > 3(F ) S = {x ∈ R|−12 < x e x �= 1}

(9)

e Limites Marco Dias

Valor Absoluto

Ex: |x − 1| + |x + 2| ≥ 4

1� caso: x − 1 ≥ 0(x ≥ 1) e x + 2 ≥ 0(x ≥ −2) isto ´e

x ≥ 1

x − 1 + x + 2 ≥ 4 ⇒ x ≥ 3

2

2� caso: x − 1 < 0(x < 1) e x + 2 < 0(x < −2) isto ´e

x < −2

−x + 1 − x − 2 ≥ 4 ⇒ x ≤ −5

2

3� caso: −2 ≤ x < 1

−x + 1 + x + 2 ≥ 4 ⇒ 3 ≥ 4

(10)

Ex: ��32+x−2x ��� ≤ 4, x �= −2

|3 − 2x| ≤ 4|2 + x| ⇒ (3 − 2x)2 ≤ 42(2 + x)2

−12x2 − 76x − 55 ≤ 0 ⇒ 12x2 + 76x + 55 ≥ 0

4(3x3 + 19x + 55/4) ≥ 0

Fatoramos o polinˆomio de segundo grau usando suas solu¸c˜oes, dadas por x = −19 ± 14 6 , 12 � x + 11 2 � (x + 5/6) ≥ 0

usando o diagrama abaixo:

(11)

e Limites Marco Dias

Fun¸c˜ao

Estudaremos as fun¸c˜oes reais de uma vari´avel real Def: Dados

A ⊂ R e B ⊂ R, uma fun¸c˜ao (real) de A em B ´e uma lei ou regra

que a cada valor de x em A associa um ´unico valor f (x) em B.

f : A → B

x → f (x)

Def: a) O dom´ınio de f ´e D(f ) = {x ∈ R|f est´a definida em x}, b)

a imagem de f ´e o conjunto Im(f ) = {f (x) ∈ R|x ∈ D(f )} = {y ∈

B|∃x ∈ A e y = f (x)} = {f (x) ∈ R|x ∈ D(f )} c) o gr´afico de f ´e graf (f ) = {(x, f (x))|x ∈ D(f )} Ex: f : R → R, f (x) = x2 D(f ) = R, Im(f ) = R+; graf (f ) = {(x, x2)|x ∈ R} Ex: f (x) = x1 D(f ) = R − {0}, Im(f ) = R − {0};

(12)

Ex: f (x) = |x| D(f ) = R, Im(f ) = R+; Ex: f (x) = √x2 − 16 D(f ) = (−∞, −4] ∪ [4, +∞), Im(f ) = R+ Ex: f (x) = xx2−16−4 D(f ) = R − {4} Se x �= 4 ⇒ x − 4 �= 0, portanto x2 − 16 x − 4 = (x − 4)(x + 4) x − 4 = x + 4 logo Im(f ) = R − {8}.

(13)

e Limites Marco Dias

Fun¸c˜ao

Ex: f (x) = � x + 2 se x < 0 1 − x se x ≥ 0 D(f ) = R, Im(f ) = {y ∈ R|y < 2}

(14)

Ex: g (x) = � x2 −16 x−4 se x �= 4 8 se x = 4 D(g ) = R, Im(g) = R

Def: f : A → B ´e injetora se x1 �= x2 ⇒ f (x1) �= f (x2) ou

equivalente f (x1) = f (x2) ⇒ x1 = x2

Def: f : A → B ´e sobrejetora se ∀y ∈ B, ∃x ∈ A|f (x) = y, ou seja

Im(f ) = B.

Def: f : A → B ´e bijetora se f ´e sobrejetora e injetora.

Ex: f (x) = 2x + 1

injetora pois

x1 �= x2 ⇒ 2x1 �= 2x2 ⇒ 2x1 + 1 �= 2x2 + 1 ∴ f (x1) �= f (x2)

sobrejetora pois ∀y ∈ R, ∃x ∈ R|y = f (x) = 2x + 7 ⇒ x = y−72

(15)

e Limites Marco Dias

Fun¸c˜ao

pelos itens anteriores ´e bijetora.

Ex: f : R → R, f (x) = x2

1. N˜ao ´e injetora: f (−1) = f (1)

2. N˜ao ´e sobrejetora: se y = −1, �x|f (x) = −1. No entanto se f : R+ → R+ ela ´e bijetora.

(16)

Def: f : R → R. Diz-se fun¸c˜ao ´ımpar se f (−x) = −f (x).∀x ∈ R

Ex: f (x) = x, g (x) = x3 − x

Def: f : R → R. Diz-se fun¸c˜ao par se f (−x) = f (x).∀x ∈ R

Ex: f (x) = x2 + 1, g (x) = x3 − x, h(x) = 2x + 5 f (−x) = (−x)2 + 1 = f (x) par

g (−x) = −g(x) ´ımpar

h(x) = −2x + 5, h(−x) = −2x + 5, nem par, nem ´ımpar

Ex: Existe fun¸c˜ao par e ´ımpar?

f (−x) = f (x)∀x

f (−x) = −f (x)∀x

(17)

e Limites Marco Dias

Opera¸c˜oes com fun¸c˜oes

Def: Se f e g s˜ao fun¸c˜oes reais, definimos

1. (f + g )(x) = f (x) + g (x) 2. (f − g)(x) = f (x) − g(x) 3. (f · g)(x) = f (x) · g(x) 4. �gf �(x) = g (x)f (x) se g (x) �= 0 onde x ∈ D(f ) ∩ D(g). Ex: f (x) = x + 1, g (x) = x2 + 5 (f + g )(x) = x2 + x + 6; (f − g)(x) = x − x2 − 4 (f · g)(x) = (x + 1)(x2 + 5); � f g � (x) = x + 1 x2 + 5

(18)

Ex: f (x) = x, g (x) = 1/x, (f + g )(x)

(19)

e Limites Marco Dias

Composi¸c˜ao de fun¸c˜oes

Def: Se f (x) e g (x) s˜ao fun¸c˜oes, a composta f ◦ g ´e uma fun¸c˜ao (f ◦ g)(x) = f (g(x)). D(f ◦ g) = {x ∈ D(g)|g(x) ∈ D(f )} Ex: f (x) = √x, g (x) = x2 − 1 (f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (x2 − 1) = �x2 − 1 D(f ◦ g) = {x ∈ R|g(x) ≥ 0} = {x ∈ R|x2 − 1 ≥ 0} = (−∞, −1] ∪ [1, +∞)

Ex: Considere as fun¸c˜oes

f (x) =    2x + 1 se x < 0 3x se 0 ≤ x < 1 x + 5 se x ≥ 1 g (x) = � x − 2 se x < 3 x + 5 se x ≥ 3 1. Se x < 3 ⇒ f (g(x)) = f (x − 2). Como x < 3 ⇒ x − 2 < 1 teremos duas op¸c˜oes:

1.1 se x < 2 ⇒ f (g(x)) = f (x − 2) onde

x − 2 < 0 ⇒ 2(x − 2) + 1 = 2x − 3

1.2 se 2 ≤ x < 3 ⇒ f (g(x)) = f (x − 2) onde

(20)

2. Se x ≥ 3 ⇒ f (g(x)) = f (x + 5). Como x ≥ 3 ⇒ x + 5 ≥ 8 ∴ (x + 5) + 5 = x + 10 (f ◦ g)(x) =    2x − 3 se x < 2 3x − 6 se 2 ≤ x < 3 x + 10 se x ≥ 3

(21)

e Limites Marco Dias

Tipos de fun¸c˜ao

1. Fun¸c˜ao constante: f (x) = k, Im(f ) = {k}

2. Fun¸c˜ao linear: f (x) = ax + b

(22)

1. Fun¸c˜ao quadr´atica: f (x) = ax2 + bx + c, a �= 0

2. Fun¸c˜ao c´ubica: f (x) = ax3 + bx2 + cx + d, a �= 0

3. Fun¸c˜ao polinomial: f (x) = anxn + . . . + a1x + a0, an �= 0

4. Fun¸c˜ao racional: ´e o quociente de duas fun¸c˜oes polinomiais

f (x) = x

3 − 2x + 5

x2 + 2x + 8

5. Fun¸c˜ao alg´ebrica: ´e obtida por um n´umero finito de opera¸c˜oes alg´ebricas sobre as fun¸c˜oes identidade e constante.

f (x) = (x

2 + 5x − 1)3

3

(23)

e Limites Marco Dias

Tipos de fun¸c˜oes

1. Fun¸c˜ao transcendente: trigonom´etricas, logar´ıtmicas e exponenciais. π 3π 2 sen ( x ) cos(x) π 2 tg (x) = sen(x) cos(x), cotg (x) = cos(x) sen(x) sec(x) = 1 cos(x), cossec(x) = 1 sen(x)

(24)

1. Fun¸c˜ao exponencial: dado 0 < a �= 1 chamamos f : R → R de fun¸c˜ao exponencial de base a

f (x) = ax com D(f ) = R, Im(f ) = (0, ∞) y = ax 1 y x a > 1 y = ax 1 y x a < 1

2. Fun¸c˜ao logaritmica: Dado x ∈ R+, x �= 0 e a > 0 chamamos

de fun¸c˜ao logaritmica

f (x) = loga(x) em especial, se a = e teremos

(25)

e Limites Marco Dias

Tipos de fun¸c˜oes

1. Temos as seguintes propriedades not´aveis:

1.1 automaticamente, ln(1) = 0, ln(e) = 1

1.2 ln(ab) = ln(a) + ln(b)

1.3 ln�ba� = ln(a) − ln(b)

1.4 ln(ax) = x ln(a)

(26)

Def: Seja f : A → B; sua inversa ´e uma fun¸c˜ao g : B → A tal que

(g ◦ f )(x) = x, ∀x ∈ A e

(f ◦ g)(x) = x, ∀x ∈ B

Ex: A fun¸c˜ao f : R − {3} → R − {−1} definida por

y = x − 1 3 − x ,

admite uma fun¸c˜ao inversa f −1 : R − {−1} → R − {3} definida por

x = 1 + 3y y + 1

(27)

e Limites Marco Dias

Fun¸c˜ao Inversa

Ex: Podemos ver que

ln(ex) = xln(e) = x

eln(x) = x

onde a ´ultima identidade vem da pr´opria defini¸c˜ao do logaritmo.

Logo a exponencial ´e a fun¸c˜ao inversa do logaritmo. Ex: Definimos

as fun¸c˜oes trigonom´etricas inversas

f −1 : [−1, 1] → [−π 2 , π 2 ] f −1(x) = sen−1(x) f −1 : [−1, 1] → [0, π] f −1(x) = cos−1(x)

Referências

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