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AULA 1 AEFE 2017

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AULA 1:

Prof. Valdmiro Gourgel

Análise Económica e Financeira Curso de Gestão Empresarial/3º Ano

15, Março 2017

Faculdade de Gestão e Ciências Económicas

Capítulo I – Análise Económica e Financeira 1.1 – Definição de Análise Económica e Financeira

1.2 – Análise Económica e Financeira e a Gestão Financeira 1.3 – Análise Qualitativa

1.3.1 – Aspectos Qualitativos da Análise Económico-Financeira

1.4 – Os Objectivos da Análise Económica e Financeira/Função Financeira 1.5 – A Análise Económica e financeira e a contabilidade

1.6 – Certificação

1.7 – A necessidade de Informação

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1. – Definição de Análise Económica e Financeira

Esta disciplina compreende um conjunto de técnicas que visam o estudo da situação económica e financeira da empresa atraves da análise de documentos contabilísticos (o Balanço, a demonstrações de resultados a demonstração dos fluxos de caixa e o mapa de origem e aplicação de fundos) e visa doctar os responsáveis da organização e outras entidades de informação económica e financeira adequada para a tomada de decisões.

A análise económica e financeira é a responsável;

 Pelo Estudo da situação económica (estrutura de activos, composição da conta de resultados, análise da eficiência económica, rendibilidades e risco económico) e da estrutura financeira (relação capitais próprios e capitais alheios, situação da tesouraria e da liquidez, competitividade e estratégia da empresa).

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montante do valor criado para os accionistas (EVA) numa análise histórica e,

também, previsionale, ainda explicar a situação que originou ou não a criação

de valor da empresa de forma a aferir da sua capacidade competitiva e servir de

base à formulação de uma estretégia futura., bens e serviços, constituem um

importante centro neurálgico da Globalização.

1.2 – ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E A GESTÃO FINANCEIRA;

A Gestão Financeira é uma disciplina que gere as tarefas que integram a Análise/Função Financeira. Ela abrangerá essencialmente, um conjunto de técnicas que visam a melhoria das decisões a tomar, de forma a levar a cabo, eficazmente, os objectivos da Análise/Função financeira (no capítulo 3 & 4 iremos com profundidade ver a abrangência da moderna gestão financeira, o conjunto de técnicas que actuam em vários domínios.

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1.3 – ANÁLISE QUALITATIVA;

1.3.1 – ASPECTOS QUALITATIVOS DA ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRO;

1

James McKinseyactuou como professor de contabilidade da Universidade de BoothSchoolof Business de Chicago e é considerado o pai da contabilidade gerencial. McKinsey&Company foi fundada em 1926 em Chicago, é uma empresa global de consultoria de gestão norte-americana que se concentra na solução de questões de interesse para a gerência sénior. McKinsey serve como um conselheiro de empresas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/McKinsey_%26_Company

ENQUADRAMENTO INTERNO ENQUADRAMENTO EXTERNO

(Detenção de pontos fortes e fracos) (Detenção de oportunidades e ameaças)

● Diferentes Abordagens da Análise Interna: ● Ameaça de entrada de novos concorrentes: ● Análise dos 7´s (Mckinsey1

); ─ Economia de escala; ● Estrutura (Structure); ─ Diferenciação do produto; ● Estratégia (Strategy); ─ Custos de mudança;

● RecursosHumanos (Staff); ─ Acesso de canais de distribuição; ● Estilo de gestão (management Style); ─ LimitaçõesGovernamentais.

● Sistemas e procedimentos (Systems and

procedures); ● Rivalidade entre empresasinstaladas: ● Capacidades (Skills); ─ Dimensão e números de concorrentes; ● Cultura (Shared values). ─ Crescimento do sector;

● Análisae às capacidades e recursos da empresa ─ Produtoouserviço; (funcional); ─ CustosFixos; ● Estrutura; ─ Capacidade; ● Cultura; ─ Barreiras à saída;

● Recursos funcionais; ─ Estratégia dos concorrentes.

● Finanças; ● Ameaça de Produtos/serviços substitutos; ● Pesquisa e desenvolvimento; ● Podernegocial dos compradores;

● Produção; ● Podernegocial dos fornecedores; ● RecursosHumanos; ● Poder relativo de outras entidades. ● Sistema de Informação de Gestão;

● Marketing;

● Marketing-mix; ● Ciclo de vida do produto; ● Análise do portfólio da empresa.

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1.4 – OS OBJECTIVOS DA ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA;

A teoria financeira tradicional, uma variante da visão microeconómica da

empresa, considera que o objectivo da empresa é a maximização do lucro, um

factor importante que explica o aumento do valor da empresa. Trata-se de uma

perspectiva empresarial muito restrita, visto que o lucro é uma medida

subjectiva e condicionada pelas normas de contabilidade. O conceito de lucro

não é muito relevante para análise económica e financeira de empresas nem

mesmo para a gestão financeira, estas preocupam-se com a formação e

montante dos fluxos monetários (calculo de cash-flow), medida que leva em

conta, além do risco, o valor do dinheiro no tempo. A maximização da riqueza

dos accionistas que deve ser entendida como o valor actual dos fluxos

monetários é o indicador mais adequado para medir o valor da empresa. Esta

medida tende a ser dominante no contexto da teoria financeira moderna.

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Podemos referir que a Análise Económica e Financeira de Empresas, prossegue entre outros os seguintes objectivos:

GERAL/GLOBAL:

 Criar valor para os accionistas/sócios;

 Maximizar o valor da empresa versus maximizar os resultados ou ganho por acção ou por unidade de capital.

ESPECÍFICO:

 Avaliar as decisões de investimento em função da rendibilidade esperada e dos riscos económicos e financeiros;

 Dotar a empresa com estrutura de capitais adequada;

 Promover a obtenção e a aplicação dos recursos financeiros nas condições mais vantajosas.

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1.5 – A ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E A CONTABILIDADE;

A análise económica e financeira manipula variáveis económicas e financeiras registadas pela contabilidade por forma a que os gestores maximizem os objectivos da empresa e respondam a determinadas questões que se colocam no dia-a-dia da empresa, tais como:

 A empresa está em dívida?

 Qual é o grau de dependência financeira?

 Que investimentos a realizar e como financiá-los?

 Qual é a rendibilidade das vendas?

 Qual é o valor do fundo de maneio e o valor do rácio de liquidez?

São estas e outras questões que a análise económica e financeira tenta responder, com o objectivo de diagnosticar a situação da empresa. Este diagnóstico diz-se económico uma vez que apura e analisa o VAB, a produtividade, a rendibilidade e os resultados gerados. Por sua vez designa-se por financeiro porque determina e analisa a liquidez e a solvabilidade do património e, e ainda mede a capacidade de a empresa responder aos seus compromissos a curto prazo.

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A informação a obter da contabilidade distribui-se por vários domínios, que podemos sintetizar em:

Contabilidade geral ou Financeira; que nos fornece dados sobre as rúbricas do balanço e da demonstração dos resultados;

Contabilidade Analítica de Exploração; fornece dados sobre os custos dos produtos e das secções e permite apurar os desvios entre o que foi orçamentado e o real;

1.6 – CERTIFICAÇÃO;

É a confirmação da veracidade e fiabilidade da informação fornecida pela empresa nos seus mapas contabilísticos e a correcção subsequente, se necessário. Esta certificação é geralmente realizada por empresas de auditoria e ou revisores oficiais de contas. No caso de não haver certificação legal de contas, há algumas rubricas às quais se deve dar especial atenção por serem as mais passíveis de apresentarem erros:

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RUBRICAS QUE NÃO

PODEM TER ERROS RECOMENDAÇÕES

Inventários e Activos biológicos

● Saber qual tem sido o critério valorimétrico seguido

● saber se essa prática tem sido consistente ao longo do período em análise e com períodos anteriores;

● Saber se foi feita alguma contagem física aos stocks; ● Detectar a existência de artigos defeituosos e obsoletos; ● ver de foram contabilizadas perdas por imparidades relativas à desvalorização de inventários.

Contas a Receber

● Avaliar a possibilidade de recebimento dos créditos, desagregando do prazos de recebimentos;

● Detectar eventuais créditos de cobrança duvidosa incobráveis;

● Verificar a existência de perdas por imparidade em dívidas a receber;

● Verificar se existem e estão relevadas diferenças cambiais, não afectas ao período.

Contas a Pagar

● Conhecer a dívidas existentes e verificar se estão correctamente contabilizadas;

● Fazer uma análise de potenciais responsabilidades. (leasings, garantias prestadas, hipotecas, etc).

Activos Intàngiveis

● Verificar se se seguiu uma prática coerente e contabilisticamente aceitável e verificar se não se estão a omitir gastos do período.

Activos Tangíveis ● Verificar se o seu valor corresponde aos investimentos que a

empresa efectivamente detém, de acordo com inventário.

Depreciação/Amortização

● Confrontar as taxas fiscais legalmente aceites com que a empresa utiliza;

● Verificar se todos os investimentos susceptíveis de depreciação estão a ser depreciados e se o ritmo das depreciações/amortizações está de acordo com a sua vida útil.

Imparidades e Provisões

● Avaliar o nível das perdas por imparidade e das provisões registadas, verificando se está ajustada à realidade da empresa e às imposições fiscais, determinando eventuais sob afectações ou reservas ocultas.

Diferimentos ● Analisar estas contas para detectar eventuais gastos,

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1.7 – A NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO;

Com a internacionalização da economia, o desenvolvimento dos mercados financeiros, das comunicações e da internet, alargaram-se os horizontes da empresa, e, em particular, da análise/função financeira. As informações de que a empresa necessita não se podem circunscrever ao mercado interno e ao ambiente tarefa. Há um alargamento do espaço em aspectos quantitativos e qualitativos, pelo que o gestor financeiro se sente obrigado a recolher outros tipos de informação. A informação sobre o meio político, social, e económico passou a constituir um elemento decisivo para o desempenho das tarefas por parte do gestor financeiro, nomeadamente sobre:

A evolução dos mercados e do sector onde a empresa está inserida, de modos a inventariar

as necessidades dos consumidores.

A situação macroeconómica nacional e internacional, é de máximo interesse ter

informações do PIB, taxa de desemprego, taxa de inflação e taxa de juros.

Política económica do governo, monetária, orçamental, fiscal…e documentos de apoio;

Orçamento do estado, Banco nacional de Angola, Leis, decretos, portarias e despachos.

A bolsa e bancos, o gestor financeiro deve ter informações sobre as cotações das acções da

empresa e das concorrentes, sendo uma forma que os responsáveis das empresas têm de aceder à a avaliação que o mercado faz do valor da empresa.

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A economia internacional

As diversas políticas da união africana

1.8 – A ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA E O VALOR;

A análise financeira tradicional debruça-se fundamentalmente sobre os aspectos financeiros da empresa. Actualmente tem surgido uma nova metodologia de análise financeira que tem em conta o meio e o sector onde a empresa está inserida, com a finalidade de analisar a atractividade da actividade e a posição concorrencial da empresa, de modo a identificar as vantagens competitivas e as perspectivas futuras da empresa como factores determinantes no processo de criação de valor. Na realidade, a situação económico-financeira da empresa é o reflexo não só das estratégias desenvolvidas da segmentação e da penetração nos mercados, redução de gastos, ou qualidade do produto, como também da competitividade económica que a empresa possui no mercado. Assim sendo, uma análise económico-financeira da empreas passa pela análise de documentos da empresa (balanço e demonstração de resultados) e pela

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identificação e estudos de variaáveis extrafinanceiras (concorrência, imagem, marca, quota de mercado e vantagens competitivas). Compete à análise económica e financeira não só medir a rentabilidade, a liquidez e a solvabilidade mas também medir a sua actratividade e verificar se a empresa cria valor para os seus accionistas numa perspectiva histórica e previsional.

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REFERÊNCIAS

IFB – Instituto de Formação Bancária. 2012

Referências

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