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Composto orgânico.

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(1)

Mifusteno da Agricultum Bo Abmtecimento e áa Reforma A- - M A A U

~ ~ a f i n d ~ P a a q ~ W ~ ~ - ~ B A P A

Cmtm Hwiond de Pesquisa de W o c a c Fruticulíura Tropical

-

CWhG

(2)

ISSN O 100-74 1 1

JUNHO/ í 995

COMPOSTO ORGÂNICO

Arlme Maria Gomes OIiveira Jorge Luiz hy01a Dantas

(3)

EMBRAPA, 1995

EMBIIAPA-CWMF. Circular Tbcnica. 23

Esemplarcs desta publicação podem scr solíciindos ao:

.

CNPMF - Rua Enibmpa. s/no

Telefone: (075) 72 I -2 120 - Teles (C175) 2074

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Comitê de Publiçaç6es:

MArio Arx~wsto Pinto da Cunha

-

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Doinieigo Haroldo R.C. Reinhardt Jorge Lrriz Lo>oEa Damas

Joselito da S i l ~ a Motta I'iibliçado iio C:NYMF:

Luciano da Silva Souza Sctor di: 111f01~11c7qii0 - SIN Ygor da Siha CocIho Si1pt.n-ido Jt: IhitecfiiçTio Grrí1lc.a

jiin.1'95

I

Í

i

OLIVEIRA, A.M.G.; DANTAS, J.L.L. Composto orgânico.

I Cruz das Almas, BA: EMBRAPA-CNPMF, 1995. 12p.

i

(EMBRAPA-CNPMF. Circular Técnica, 23).

i;

Termos para indexação: Materia orgânica; Adubaçáo orgânica; Sola; Manejo.

I

i

I CDD 574.1924

(4)

RESUMO ... 5 1 . Imporhcia e constituição ... 7

*

2 Preparo e modo de aplicaçao ... 8

* .

(5)

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(6)

Arlene Maria Gomes Oliveiral

Jorge Luiz Loyola ~ a n t a s '

1. Importância e constituiçilo

O

efeito benéfico da matéria orgânica para a agricultura tem

sido largamente difundido. Apesar

da

matéria orgânica não ser

indispensável para as culturas, pois as plantas podem ser cultivadas

usando-se apenas produtos inorgâníços, seus efeitos, após a

decomposição e transformação em húmus, melhoram as características físicas, físico-químicas

e

biológicas dos solos cultivados e, com isso,

aumentam a eficiência dos fertilizantes minerais. Dessa forma,

culturas adubadas com compostos orgânicos normalmente apresentam plantas com nutrição mais equilibrada e melhor desenvolvimento, do que aquelas adubadas somente com fertilizantes minerais.

O

composto orgânico utilizado como fertilizante é um produto estável, resultante da decomposição bioquímica controlada, de uma

mistura de diferentes residuos orgânicos.

Para o preparo do compos: .do necessários materiais

orgânicos apropriados, presença de microrganismos, suprimento de

oxigênio (aeração) e umidade suficiente para iniciar e manter o processo de decomposição. A mistura de residuos orgânicos deve ter como caracteristicas principal a relação carbonolnitrogênio ( C M ) em

torno de 30, pois os microrganismos necessitem de 30 partes por peso de carbono para cada parte de nitrogênio consumida.

= "L. -""*<--e ----.---"

(7)

De f o n a geral, utilizam-se resíduos orgânicos de origem vegetal e animal disponíveis na propriedade. Os residuos pobres em nitrogênio

v),

como os restos de gramineas (palhas de arroz, milho,

trigo, bagaw de cana e capins em gera?), devem ser misturados com

resíduos ricos nesse nutriente, como restos de l egumi &as (soj a.

feijáo, guandu, etc) e estercos de animais (aves, bovinos, suinos etc).

Na Tabela 1 é apresentada a composição de alguns materiais

empregados no preparo do composto.

O ponto fundamental esta na preparação das leiras, também chamadas de medas ou pilhas, colocando-se as camadas de resíduos de tal modo que aqueles pobres em N sejam alternados

com

materiais

ricos nesse nutriente. Também pode-se triturar o material para acelerar

a decomposição, porém este processo im$;ca em custo adicional.

A composição quimica final do composto vai depender do material utilizado. Quando o composto for rico, pode suprir a planta

com diversos nutrientes; para o enriquecimento com substâncias minerais, durante o seu preparo pode-se adicionar cinzas e adubos fosfatados pouco soliivei S.

2.

Preparo

e

modo

de

aplicação

Na prática, o preparo do composto pode ser totalmente manual

ou mecanizado, dependendo das facilidades e volume de material a ser compostado. A área de preparo deve estar situada próxima ao local onde o composto será utilizado, em terreno plano ou levemente

inclinado. Deve haver bom suprimento de água para irrigação pois, corno a compostagern é um processo rnicrobiológico onde a ação de fungos, actinomicetos e bactérias é fundamental, a umidade deve ser mantida entre 50-60%, por meio de regas periódicas. O excesso de

(8)

TABELA 1 - Comp6siçaú de alguns tnateriais ~~s nu p~eparo & eonqwtu (~~ em materisl

seco a 1 l P C )

Banana (taias e cachos

Banana (f0Lhas3

Bem de d e (solúvel)

Cacau @eiiculas)

Caçau (cascas da Sniio)

Capim-coioniao

Capirn-gorduit?-utEngueiro

Capim-guhs Capim-jaraguh

Cap im-1 imo (cidreira)

Capim-mimo roxo

C a ~ i m-minioço Capirn-pide-galinha

Capi m-de-rhdes gigante

Capadas de mamona

Casca semenie de aigodgo

Crozalaria juncm Esterco de m e i m Esrerco de cocheira Esterco dc gado Esicm de galinha Esterco de p r c o Feijão Guandu Feijão&-porco Feijoeb (palhas) Fumo {rcsiduo) Grama balatais Grama seca Lab-Lab Mandi- (Colhas) Mandioca (ramas)

Mandioca (cascas mites)

Mamona (dpsulas) Milho (palhas) Milho ls~bugos) Muçirna-preta Palha de café Palha de feijão Polpa d e sisal Serapi lheira Serragcrn de madd Torta de babaçú Torta de coco

LEGENDA: M+O (Matkria mia); C/N(reia@a &no-nitroghio) FONTE: KIEML (1981 e 1985).

(9)

rega pode ser prejudicial e hh necessidade de proteger a pilha com coberturas simples, nos penodos de excesso de chuva.

A formação das leiras inicia-se pela distribuição no solo de uma camada de resíduos vegetais pobres em N, com espessura de

15crn, seguida pela disposiçáo de uma camada de 5cm de esterco fresco de animais. Novas camadas devem ser dispostas nesta seqiiência, até atingir-se a altura desejada, sendo. que cada camada dev,e ser levemente comprimida e molhada, tomando-se o cuidado

para não encharca-las nem comprimi-las em demasia, pois a

decomposição deve ser realizada por microrganismos aeróbicos

.

Entre o esterco e os materiais pobres em N. pode-se adicionar uma camada

com 15cm de restos de leguminosas, que também deverá ser

comprimida e molhada. A última camada deve conter residuos

vegetais e ser coberta com capim ou sapé, para proteger as leiras da

chuva e da evaporação (Figura 1 ).

O tamanho das leiras varia de acordo com a quantidade de resíduos a ser compostado, o espaço e as máquinas disponíveis, podendo ter dimensão de 6m de largura por 25 a 40m de comprimento

e 3m de altura, que é reduzida para 2m ao final do processo de compostagem. Ao nivel de pequeno produtor, o tamanho é variável, ao redor de 2m de largura, por 10rn de comprimento e 1,5m de altura. Em volta das leiras deve ser construida uma valeta para escoamento das águas de chuvas, além de ser prevista uma área adicional para possibilitar o revolvirnento da leira.

A temperatura do material em decomposição deve ficar em tomo de 60°C. Uma maneira prática de verificar a temperatura do composto é introduzir bmas de ferro no interior da leira, as quais serão tocadas periodicamente com a palma da mão: caso o calor seja suportável, há indícios que o limite ótimo de temperatura não foi

(10)

regar as leiras se o coiiiposto estiver seco ou deve-se comprimi-lo caso

esteja úniido. Por oiitro lado, caso se verifique que

as

barras não estão

aquecidas, isto significa que não está ocorrendo a decomposição dos resíduos orgânicos, sendo necessário o revolvimento da leira para promover a aeração e a ativação do processo de cpmpostagem.

A aeração é importante para suprir oxigênio e, na prática, faz-

se o revolvimento periódico com esse objetivo, exigindo-se o trabalho de um homemtdia por tonelada de composto, ou seja, 1,5 a 2,O

m3

aproximadamente. O revalvirnento e necessário pois evita a

compactação, intensifica o fornecimento de oxigênio para os microrganismos aeróbicos e distribui de maneira uniforme a água usada para baixar a teniperatura.

O

primeiro revolvirnento deve ser efetuado duas a três semanas após a formação da leira. Em geral, o

segundo reviramento ocorre em tomo da quinta semana e o último por volta da dkcima. Esses períodos podem variar segundo a constituição

fisica e química dos materiais orgânicos utilizados para a

compostagem. Durante a decomposição, o composto não deve exalar

mau cheiro nem atrair moscas. Se isto estiver acontecendo, basta

revira-lo mais vezes até que estes problemas desapareparn. O corte para o revolvimento deve ser feito de cima para baixo, com o auxilio de um enxadão e no sentido do comprimento da leira (Figura 2 ) .

Durante este processo deve-se proceder o rnolhamento do composto. Quando, a p b o revolvimento da leira, a temperatura não mais subir, ou seja, ficar igual a do ambiente, a atividade dos

microrganismos terá cessado e o composto estarh pronto. A

compostagem leva, em média, de 13 a 16 semanas, dependendo do material orgânico usado, das &ndiq6es ambientais e do cuidado no

revolvirnento constante e uniforme da leira.

O

material se apresentará então com coloração marron-escura, cheiro de bolor, homogêneo, sem

(11)
(12)
(13)

A aplicaçâo final do composto na lavoura 6 semelhante aos demais adubos orgânicos, o11 seja, na cova ou em cobertura.

incorporado ou não ao solo. Em muitos casos é necessário a

suplementação desta adubaçâo com fertilizantes minerais.

3.

Referências

FUNDAÇÃO CARGILL (Campinas). Adubaçiio orgânica,

adnbaç8o verde e rotaçáo de culturas no estrdo de São Paulo.

campin&.

SP:

Fundaçáo Cargill, 1983. 13 8p.

GOMES,

N.

da

R.;

PACHECO,

E.

Composto orgânico. Lavras,

MG,

ESAL,

1988. 10p.

(ESAL.

Boletim Técnico, 1 1).

IGUE,

K.;

ALCOVER,

M.;

DERPSCH,

R.;

PAVAN,

M.A.;

MELLA,

S.C. & MEDEIROS, G.B. Adubaçao orgânica. ,Cuntiba,

PR:

IAPA1R, 1984. 33 p;--(IAPAR. Informe de Pesquisa, 59).

KIEHL, E.J. Preparo do composto na f a m a . Casa da Agricultura, Campinas:

SP,

v.3, n.3, p.6-9, 1981.

K E F E , E.J. Fertilizantes orgânicos. São

Paulo,

SP:

Editora

AgmnOmica Ceres, 1985.492~.

MALAVOLTA,

E.

Manual de química rgricola: adubo e

adubaqão. 3. ed. Sáo Paulo,

SP:

Editora Agronômica Ceres, 198 1.

596p.

PERETRA,

E.B.

Prodn60 de composto orgânico* 2 ed. Vitória,

ES:

EMCAPA, 1985. 15p. (EMCAPA.

Circular

Téaiica, 9).

RIO GRANDE

DO SUL.

Secretaria de Agricultura. Manual de

Referências

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