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Edição 065/13

INDICADORES

Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos ...pág 09

Setores desonerados ainda perdem para importados

Fonte: Valor Econômico

Até agora, a desoneração da folha de pagamentos e a alíquota adicional no Imposto de Importação não tiveram o efeito esperado sobre o comércio exterior brasileiro. Mesmo com os estímulos fiscais, que aumentam a competitividade da indústria instalada no país, a importação de mercadorias produzidas pelos setores beneficiados ganhou ainda mais peso na balança comercial do país.

O desembarque de itens favorecidos nos setores de couro e calçados, confecções, têxteis, móveis, plásticos, materiais elétricos, bens de capital e de transporte (autopeças, ônibus e naval) subiu, em média, 6% nos últimos 11 meses - quando a medida já estava em vigor - em relação ao período anterior. Esse aumento foi muito superior ao da média nacional de importações, de 0,2%.

Levantamento feito pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, mostra que, nos últimos 11 meses, os desembarques de itens beneficiados nos setores citados somaram US$ 60,4 bilhões, 28,4% do total importado pelo país no período (US$ 212,4 bilhões).

Os setores desonerados também não conseguiram avançar no mercado externo. No período analisado, suas exportações caíram 8,4%, mais do que a média das exportações totais do país, de 6%. "As desonerações não atuaram de forma a inverter a trajetória do comércio exterior", confirma Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Levantamento feito pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real , mostra que, nos últimos 11 meses, os

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Desoneração da folha não impede alta de importação

Para empresários, medida é insuficiente para tornar indústria mais competitiva

Exportações recuam 8,4%, apesar da redução do custo de mão de obra

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Íntegra da resposta do presidente da Abiplast ao Valor Econômico...pág 06

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Vamos virar o disco...pág 08

INVESTIMENTOS ANUNCIADOS

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desembarques de itens beneficiados nos setores citados somaram US$ 60,4 bilhões, 28,4% do total importado pelo país no período (US$ 212,4 bilhões).

Os setores desonerados também não conseguiram avançar no mercado externo. No período analisado, suas exportações caíram 8,4%, mais do que a média das exportações totais do país, de 6%. "As desonerações não atuaram de forma a inverter a trajetória do comércio exterior", confirma Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

As desonerações da folha de pagamentos devem levar a uma renúncia fiscal de R$ 16 bilhões em 2013, segundo previsão do Ministério da Fazenda. Para 2014, a estimativa é de R$ 24,7 bilhões. As empresas beneficiadas deixam de pagar os 20% sobre a folha salarial para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, em compensação, recolhem entre 1% e 2% sobre o faturamento total.

Para analistas e representantes dos setores beneficiados, a medida é importante, mas não suficiente para aumentar a competitividade da indústria brasileira. Outros fatores, principalmente o câmbio, influenciam o resultado do comércio internacional.

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Desoneração da folha não impede alta de importação

A desoneração da folha de pagamentos - medida que reduz o custo da mão de obra - e a alíquota adicional de imposto na importação não atingiram pelo menos um dos objetivos: a entrada de produtos estrangeiros cresceu, mesmo com os incentivos. Apesar da política de estímulo à competitividade da indústria nacional, a compra externa de mercadorias produzidas pelos setores beneficiados ganhou mais peso nas importações totais do país.

O desembarque de itens beneficiados nos ramos de couro e calçados, confecções, têxtil, móveis, plástico, materiais elétricos, bens de capital e transporte (autopeças, ônibus e naval) subiu, em média, 6% nos últimos 11 meses - quando a desoneração da folha já estava em vigor - em relação a igual período anterior.

Apesar dessa e de outras medidas, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a entrada de bens estrangeiros dos setores beneficiados avançou mais do que a média nacional. Considerando tudo que o país importou de agosto do ano passado a junho de 2013, as compras internacionais subiram 0,2% na comparação com o mesmo período anterior.

Ao decidir incluir um segmento na lista de desoneração da folha, o governo escolhe detalhadamente os itens que, quando produzidos no país, têm direito à redução no pagamento de contribuição previdenciária - um dos maiores custos da indústria. A descrição dessas mercadorias é bem específica. Se um produto com essas mesmas características entrar no Brasil, haverá uma cobrança adicional de Cofins, que pode variar de 1% a 2% a mais em relação à alíquota normal.

Junto com a medida para reduzir os gastos dos setores com mão de obra, foi criada, então, mais uma "barreira" à importação. A ideia é aumentar a competitividade das empresas brasileiras, diante da forte entrada de produtos estrangeiros.

Levantamento feito pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, mostrou que, nos últimos 11 meses, os desembarques de itens beneficiados nos setores têxtil, couro e calçados, confecções, móveis, plástico, materiais elétricos, bens de capital e transporte somaram US$ 60,4 bilhões, o que representa 28,4% do total importado no período (US$ 212,4 bilhões). No período anterior - agosto de 2011 a junho de 2012 -, a compra externa dessas mercadorias foi de US$ 57 bilhões, ou seja, 26,9% dos US$ 211,9 bilhões importados pelo país. "A desoneração da folha de pagamento levou a uma desaceleração na entrada desses produtos, mas, de fato, esse movimento foi menor que o verificado na importação total", disse uma fonte do governo.

Para analistas e para representantes dos setores, a medida é importante, mas não suficiente para aumentar a competitividade da indústria. Outros fatores influenciam, como o câmbio. O real deveria estar ainda mais desvalorizado, segundo empresários. Uma reforma tributária mais ampla é defendida por eles.

"As desonerações da folha estão custando caro, sem gerar o efeito esperado", disse Felipe Salto, economista da Tendências Consultoria, relacionando a medida ao aperto fiscal deste ano. Apenas com esse estímulo haverá renúncia fiscal de R$ 16 bilhões em 2013, prevê o Ministério da Fazenda. Para 2014, essa estimativa é de R$ 24,7 bilhões.

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As empresas beneficiadas deixam de pagar contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos e, em troca, desembolsam um percentual sobre o faturamento. "Essa substituição foi pior do ponto de vista fiscal. É um imposto de pior qualidade e desestimula a atividade ao tributar o faturamento", diz Salto. Segundo o economista, a forma escolhida pelo governo para desonerar a folha beneficia as atividades intensivas em mão de obra, mas não aumenta a competitividade de outros ramos. "Alguns setores se beneficiam e outros não", completou.

Procurado, o Ministério da Fazenda não quis comentar os dados. Informou apenas que realiza estudos sobre os efeitos da desoneração - ainda não finalizados - e que serão apresentados à comissão formada por representantes do governo, empresas e trabalhadores para acompanhar e avaliar a medida. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) não respondeu até o fechamento da edição.

O levantamento foi feito apenas com os produtos listados na lei de desoneração da folha de pagamentos. Cada um tem uma Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), uma espécie de código de barras. Isso possibilita saber o desempenho das importações e das exportações apenas dos itens beneficiados pela medida, e não do setor como um todo.

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Para empresários, medida é insuficiente para tornar indústria mais competitiva

Os setores de móveis e transporte (autopeças, ônibus e naval) apresentaram o maior aumento das importações de itens beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos. Nesses dois segmentos, as medidas do governo adotadas no último ano não foram suficientes para desacelerar a entrada de bens estrangeiros. Os desembarques de mercadorias produzidas no exterior subiram em ritmo mais forte em relação ao período em que ainda não havia o incentivo fiscal.

Houve aumento de 28,7% nas compras internacionais de itens do segmento de móveis entre agosto de 2012 e junho de 2013 e o mesmo período de 2011 e 2012. Já para o setor de transportes a alta foi de 19,4%. Nas duas situações, o movimento, além de apresentar um forte crescimento, se acelerou quando comparado com as importações realizadas entre agosto de 2010 e junho de 2011.

Os outros setores pesquisados - material elétrico, bens de capitais, plástico, têxtil, couro, confecções e calçados - também apresentaram alta nas importações. Elas foram de 8% para o setor de plásticos, 4,7% para os ramos de couro, confecções, calçados e têxtil e 0,8% para a indústria de bens de capitais e materiais elétricos.

Consultadas sobre os efeitos da desoneração, as associações setoriais dessas indústrias apresentaram conclusões semelhantes: a medida é insuficiente para promover uma retomada significativa da competitividade, apesar de contribuir para uma redução do preço final dos produtos.

"É inegável que o benefício produz efeitos, mas não na medida necessária. O impacto não é suficiente para imaginar que, no curto e médio prazo, a gente consiga recuperar performance", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein.

Já para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), Daniel Lutz, "as medidas do governo são paliativas e de pouca intensidade. Elas não têm um efeito muito significativo", explicou Lutz.

Além disso, o setor de plásticos sofre com um problema específico. Um aumento do imposto de importação de matérias primas acabou neutralizando os efeitos da desoneração da folha salarial. "O possível ganho de competitividade dado pela desoneração do custo de mão de obra foi absorvido pelo aumento na alíquota de importação de resinas", analisou o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

As exportações também apresentam problemas. Exceto o setor de transporte naval, que se beneficiou das vendas de plataformas de petróleo, todos os ramos apresentaram queda nas exportações entre agosto de 2011 e junho de 2012 e os mesmos meses de 2012 e 2013. O setor de plásticos apresentou a maior queda: de 18,6%. Em seguida vem o de móveis, transportes (exceto naval), material elétrico e bens de capital e o de confecção, couros, têxtil e calçados. (LM e TR)

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ÍNTEGRA DA RESPOSTA DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO

PLÁSTICO (ABIPLAST), JOSÉ RICARDO RORIZ COELHO, PARA O VALOR ECONÔMICO.

Dos setores que tiveram desoneração o que sofre ainda com aumento de importações é o setor de transformados plásticos.

A medida não foi efetiva para aumentar a competitividade dos produtos nacionais? Qual a avaliação a respeito desse comportamento?

O principal custo do produto transformado plástico é a matéria prima (Petroquimicos), que representa um pouco mais de 50% do custo desse produto.

O Polietileno, matéria prima do plástico teve sua alíquota de importação aumentada em 6p.p em outubro, saindo de 14% e chegando a 20%. Como o mercado internacional é a única alternativa concorrencial ao monopólio fabricante local de matérias primas, esses 6 p.p adicionais de aumento foram repassados aos preços dos insumos (Resinas Plásticas). Além disto, o PVC e Polipropileno (também Resinas Plásticas) nao tem concorrência no mercado brasileiro e tem alicotos de importaçoes entre as maiores do mundo e antidumping estabelecidos que encarecem muito o preço no Brasil se comparado a qualquer concorrente de outros países.

Como a matéria prima é o principal componente de custo do transformado plástico (50%) isso se refletiu em um aumento de 3% no custo global de produção do transformado plástico.

Já mão de obra representa 19% do custo global da indústria e a medida de desoneração da folha que segundo nossos cálculos significou uma economia de R$250 milhões/ano em relação a forma anterior de tributação da folha, impactando em uma redução no custo de mão de obra de 3% o que se reflete no custo global do setor de 0,5%. Ou seja, o possível ganho de competitividade dado peladesoneração do custo de mão de obra foi absorvido pelo aumento na alíquota de importação de resinas e consequente repasse aos preços domésticos dessas matérias primas o que resultou em piora geral da competividade do produto brasileiro frente ao importado. É preciso ressaltar que ambas medidas foram implementadas praticamente no mesmo período (desoneração da folha em agosto/12 e elevação temporária das alíquotas de importação de matérias primas em outubro/12).

A desoneração da folha de pagamentos estimulou por outro ladouma recuperação no emprego industrial no setor de transformados plásticos, 3º maior empregador industrial e que emprega profissionais com melhor nível de qualificação dentre os grandes empregadores brasileiros e que dentre os setores desonerados é o quarto que mais gerou novos postos de trabalho (6,8 mil novos empregos), exatamente pelo estímulo do menor custo com a mão de obra, inclusive com a inclusão nos quadros das empresas de terceirizados. Sob a ótica da geração de empregos a medida de desoneração da folha apresentou resultados positivos.

A desoneração da folha começou a vigorar em agosto de 2012. Calculando o total de novas vagas de empregos geradas desde agosto/12 até o momento atual (últimos dados são de maio de 2013), nota-se que dentre os setores que tiveram a folha de pagamentos desonerada, os transformados plásticos estão entre os que mais geraram empregos, sendo 6.862 novas vagas abertas neste período.

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Exportações recuam 8,4%, apesar da redução do custo de mão de obra

Setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos exportaram menos no período com o benefício. Enquanto as vendas de mercadorias ao exterior caíram 6% nos últimos 11 meses em relação a igual período anterior, os embarques dos produtos desonerados recuaram 8,4%, sem considerar plataformas de petróleo.

A comparação envolve os ramos têxtil, móveis, plástico, materiais elétricos, bens de capital e transporte (autopeças, ônibus e naval) - beneficiados pela medida de redução do custo de mão de obra desde agosto do ano passado -, além dos segmentos de couro e calçados e confecções, contemplados desde o início de 2012.

A medida foi "um alento", diz Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). "Não se vê as desonerações atuando de forma a melhorar o desempenho no sentido de uma inversão de trajetória. Os setores perderam menos, mas é uma coisa pífia", disse. Além disso, a medida é "discriminatória", porque beneficia apenas alguns segmentos, o que "pode gerar desequilíbrio".

As empresas beneficiadas pela medida deixam de pagar os 20% sobre a folha salarial para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em troca, há uma cobrança que varia de 1% a 2% sobre o faturamento como forma de contribuição previdenciária, o que, pelos cálculos, representa uma diminuição dos valores pagos pelos empresários. Os ganhos com exportação não são incluídos como faturamento nesse caso.

Um dos objetivos do Plano Brasil Maior é reduzir o custo ao exportador. Além da desoneração da folha, o governo criou o Regime Especial de Reintegração de Valores (Reintegra), que devolve às empresas até 3% da receita com as vendas ao exterior.

A desvalorização do real também deixou o ambiente mais favorável para as exportações. O câmbio médio entre agosto de 2011 e junho de 2012 - quando a maioria dos setores não tinha o benefício de desoneração da folha - foi de R$ 1,79, segundo cálculos feitos pelo Valor. De agosto de 2012 a junho deste ano, o dólar valeu, em média, quase R$ 2,04.

Mas os empresários brasileiros enfrentam "um cenário exportador ruim", explicou Branco, lembrando que manufaturados nacionais estão perdendo competitividade há algum tempo, sem se recuperarem da crise. As desonerações, para ele, têm "impacto maior na produção industrial interna do que nas exportações".

Se for considerado o setor naval, a queda de 8,4% nas exportações no período analisado passa a ser uma alta de 1,6%. Esse aumento, no entanto, é praticamente todo puxado pelas maiores vendas de plataforma de petróleo. A exportação desses produtos passou de US$ 405 milhões no período não desonerado para US$ 2,8 bilhões nos 11 primeiros meses da medida, alta de 693%. (TR e LM)

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Vamos virar o disco.. - Por José Ricardo Roriz Coelho*

Fonte : Maxpress / Online

Jornal do Commercio Brasil - RJ

Jornal do Brasil / Online

A aplicação de juros altos como principal mecanismo de controle da inflação parecia estar superada na

economia brasileira. O próprio discurso da presidente Dilma Rousseff vinha passando a segurança ao

mercado e aos investidores de que essa estratégia ortodoxa não mais seria utilizada. A sensação era a de

que Selic alinhada ao que aconteçe em todos os países civilizados, tornara-se uma tendência política do

governo.

Assim, o novo aumento da taxa básica, anunciada na última reunião do Comitê de Política Monetária

(Copom), desta vez de 0,5%, com a Selic atingindo 8,5%, surpreendeu negativamente os setores

produtivos, que querem redução de custos, incluindo aqui o do capital, para investir e ampliar sua

competitividade, em especial na indústria de transformação, a mais afetada atualmente pela

concorrência com empresas estrangeiras. Aumentar juros hoje encarece produtos e serviços e não ajuda

a baixar a inflação, e se for para frear a atividade econômica, eu pergunto: mais do que já esta?

Parece que a medida não surpreendeu apenas um contingente expressivo de economistas, que

acreditam ser o juro alto a solução para todos os nossos problemas. A impressão é que o Copom fez um

lance somente para esses profissionais verem e aplaudir. No entanto, a medida, além de inconsistente no

combate à inflação, contribui para minar o ânimo daqueles que estavam pensando em investir, produzir

mais, criar empregos, exportar e crescer. Além disso, com esse aumento da Selic, o governo amplia mais

de R$ 4 bilhões os gastos com pagamento aos bancos dos juros relativos ao serviço da dívida pública.

Ora, esses recursos poderiam ser direcionados a investimentos para melhorar, por exemplo, a nossa

infraestrutura, essencial à produtividade da economia. E esta é uma prioridade, não só para alavancar

expansão mais consistente do PIB, como para reduzir a própria inflação. Afinal, quanto mais

conseguirmos produzir para atender à demanda do consumo, menores serão as pressões sobre os

preços.

Por outro lado, as causas principais do aumento da inflação no Brasil são os preços de alimentos e

serviços, especialmente os de transportes. Será que mais 0,5 pontos na Selic resolverá tal situação? Com

o baixo nível de atividade econômica no qual nos encontramos, caminhamos na contramão de outros

países que estão baixando as taxas de juros para reativar suas economias. O problema que deveria ser

atacado com muito vigor é o custo de se produzir no Brasil, que ficou muito caro e tem nos juros um de

seus fatores agravantes. Aumentar a Selic somente piora essa situação.

É inegável que as medidas no sentido de desonerar a folha de pagamento e reduzir as tarifas de energia

elétrica foram importantes para numerosos setores. Porém, isso é pouco para uma retomada mais firme

do crescimento econômico. Eis aí batendo em nossa porta um preocupante déficit na balança comercial,

há muito não verificado. Precisamos reagir, com menos medidas para agradar o discurso constante de

alguns teóricos e mais ações efetivas voltadas a reduzir o custo da produção, estimular a indústria e os

investimentos e recolocar o Brasil na trilha do crescimento da economia.

*José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do

Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo (Sindiplast-SP), vice-presidente e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da FIESP. .

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INVESTIMENTOS ANUNCIADOS

Oportunidade de negócios

Empresa espanhola interessada em manter contato com empresas brasileiras produtoras de embalagens termoplásticas injetadas e ferramentaria, visando a possibilidade de joint-venture ou outra modalidade de investimento.

A referida empresa possui um parque industrial de 9 m² com 64 injetoras de até 650 toneladas.

Maiores informações poderão ser obtidas através agência pública de suporte para a competitividade das empresas da Catalunha – ACC1Ó, Competitividade para a Catalunha, Av. Juscelino Kubitschek, 1726, 11° andar, conj. 111/112 CEP 04543-000 - Vila Olímpia, São Paulo - SP – Brasil Tel.: +55 (11) 3053-0477 Ramal: 7725 , E-mail: esanchez@acc10.com, Sr. Enric Sánchez.

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INDICADORES ECONÔMICOS

2012

2013

PIB - % crescimento

0,90

2,50

PIB Indústria - %

-0,5

1,40

Produção Industrial - %

-2,5

2,00

Emprego Industrial - %

-1,6

0,70

Investimento (FBKF) - %

-4,0

6,00

Exportações de bens e serviços - US$ bilhões

242,4

252,40

Importações de bens e serviços - US$ bilhões

220,8

244,70

Balança Comercial - US$ bilhões

21,6

7,70

Taxa Selic - % a.a.

7,25

9,25

Inflação (IPCA) - %

5,60

5,75

Câmbio - R$/US$

1,96

2,24

Economia - Projeções

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EXPEDIENTE

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLAST

A Casa do Plástico

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82 CEP 01311-936, São Paulo - SP

Tel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686

Site: www.abiplast.org.br E-mail: abiplast@abiplast.org.br

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Amanda Rovella Voulgaris Natalia Mielczarek

Antonio Orlando Kumagai Júnior Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias Eliane Pereira da Silva Paulo Sercundes da Silva

Greyce Sacramento dos Reis Simone Carvalho Levorato Fraga Suzete Martucci Gabos Naal Júlio Cesar da Silva Ferreira

Teresinha Vera Torres Marcos Ferreira do Nascimento

Tathiane Perego da Silveira Milene Simone Tessarin

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