• Nenhum resultado encontrado

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES E HOMENS IDOSOS DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS. RESUMO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES E HOMENS IDOSOS DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS. RESUMO"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

[a] Graduandos em Psicologia pelo Centro Universitário do Triângulo – UNITRI

[b] Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU, professora do Curso de Psicologia – UNITRI [c] Mestre em Educação pelo Centro Universitário do Triângulo - UNITRI

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES E HOMENS IDOSOS DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS.

COSTA, Sandra Maria, sandracosta.unitri@gmail.com [b], LEOPOLDINO, Larissa Oliveira Vieira, larissa_oliveira.v@hotmail.com [a], OLIVEIRA, Izabella Cardoso,

izabella.cardoso2@gmail.com [a], RAMOS, Maria Tereza de Oliveira,

mtramos@netsite.com.br [c], SILVA, Andreia de Oliveira, andreiagigica@hotmail.com

[a]

, SOUSA, Maria Caroline Morais, mariacarolines@hotmail.com[a].

RESUMO

Esta pesquisa transversal, descritiva e quantitativa objetivou investigar a qualidade de vida em mulheres e homens idosos na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. Foram observados os aspectos sociodemográficos de cada participante e como os aspectos físicos, psicológicos, suas relações sociais e o meio ambiente influenciam a qualidade de vida de cada um e a partir disso criar planos de ação para melhoria dos pontos negativos apontados pelos idosos. Participaram desse estudo 30 idosos, todos com mais de 65 anos de idade. O problema da pesquisa consiste em avaliar qual o nível de qualidade de vida de mulheres e homens idosos em Uberlândia, Minas Gerais. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico e Escala Abreviada de Avaliação da Qualidade de Vida - WHOQOL-BREF. Os resultados mostram que os idosos consideram ter uma boa qualidade de vida, porém demonstram a necessidade de uma maior atenção nas questões que compõe o domínio físico da Escala Abreviada de Avaliação da Qualidade de Vida onde os idosos se mostraram insatisfeitos às questões que foram relacionadas a necessidade de um tratamento médico para levar a vida diária e a dor física que os impede de realizar atividades do cotidiano, fazendo-se necessário o planejamento de uma estratégia visando à prevenção da saúde que se inicie da idade adulta e se propague até a velhice.

(2)

Introdução

O presente trabalho teve como objetivo geral investigar a qualidade de vida em mulheres e homens idosos na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. Como objetivos específicos: relacionar os dados sociodemográficos dos participantes da pesquisa, identificar a qualidade de vida de mulheres idosas em Uberlândia – MG e identificar a qualidade de vida de homens idosos de Uberlândia – MG. O problema do trabalho: qual é o nível de qualidade de vida de mulheres e homens idosos de Uberlândia – MG?

As hipóteses do trabalho foram: Os idosos de Uberlândia, Minas Gerais apresentaram uma boa qualidade de vida; os participantes apresentaram resultados diferentes nos quatro domínios que compõem a Escala Abreviada de Avaliação da Qualidade de Vida - WHOQOL-BREF e que são: capacidade física, o bem-estar psicológico, as relações sociais; o meio ambiente em que o avaliado está inserido e a qualidade de vida global.

Esta pesquisa mostrou-se relevante, pois a investigação da qualidade de vida dos idosos de Uberlândia, MG, contribui com indicadores sobre os níveis de satisfação com a vida nos quatro domínios que compõem a Escala Abreviada de Avaliação da Qualidade de Vida - WHOQOL-BREF (a capacidade física, o bem-estar psicológico, as relações sociais; o meio ambiente em que o avaliado está inserido e a qualidade de vida global), os quais poderão fundamentar estratégias de ação voltadas para manter em um bom nível ou melhorar a qualidade de vida dessa população. Para os participantes, essa pesquisa possibilitou uma reflexão sobre a percepção da qualidade de vida de cada um, dentro dos vários contextos que o cercam, podendo assim buscar mudanças em suas vidas.

O desenvolvimento deste estudo contribui para a construção de novas pesquisas voltadas para a população de idosos especificamente do município de Uberlândia, MG. Para os pesquisadores, a realização da pesquisa propiciou a ampliação dos conhecimentos sobre o processo de envelhecimento, qualidade de vida e também possibilitou analisar os resultados dos questionários respondidos pelos idosos residentes em Uberlândia.

O envelhecimento em homens e mulheres é um processo natural e manifesta-se por uma decadência que ocorre caracteristicamente em função do

(3)

tempo, não se conseguindo definir um ponto correto de transição, como nas outras fases do desenvolvimento dos indivíduos. O envelhecimento provoca mudanças e desgastes em vários sistemas funcionais, que acontecem de forma progressiva e irreversível. O momento em que estas transformações aparecem, quando passam a ser percebidas e como evoluem, muda de um indivíduo para o outro. Durante essa mudança, diversas alterações ocorrem no organismo, como, alterações fisiológicas, o mau funcionamento de algumas estruturas corporais; e mecânicas e a incapacidade de realizar movimentos básicos do corpo humano (OLIVEIRA et al., 2010).

Segundo o IBGE, a faixa etária de envelhecimento no Brasil, foi de 51,8 em 2010, em comparação com resultado de 48,2 para o indicador de envelhecimento mundial, referente ao mesmo ano. Em números absolutos, o crescimento no número de idosos no país foi considerado como “marcante” pelo instituto: passou de 15,5 milhões de pessoas em 2001 para 23,5 milhões em 2010. (CENSO IBGE, 2010).

Segundo Oliveira et al. (2010), a qualidade de vida na velhice tem sido definida como a percepção de bem-estar de uma pessoa, que desvia de sua avaliação do quanto realizou, daquilo que imagina como importante para uma boa vida e de seu grau de satisfação com o que foi possível realizar até o momento. Além disso, à medida que um indivíduo envelhece, sua qualidade de vida é rigorosamente determinada por sua capacidade de manter autonomia e liberdade e, portanto, submetido ao comando das prováveis doenças crônicas já presentes.

Para a maioria dos adultos, na meia-idade, os relacionamentos são o principal fator para o seu bem-estar. Essa, talvez seja a fonte principal de saúde e satisfação, que também pode apresentar demandas estressantes. O casamento oferece grande benefício para as pessoas de meia-idade, tais como: apoio social, estímulo na promoção de comportamentos saudáveis, recursos socioeconômicos maiores, acúmulo de riqueza e melhor saúde física e mental. (PAPALIA et al, 2010).

MÉTODO

(4)

O presente estudo é descritivo, transversal e quantitativo. A pesquisa quantitativa tenta entender o fenômeno, tem uma interpretação subjetiva e busca a realidade em fatos objetivamente mensuráveis com objetivo de determinar a causa dos fatos, o pesquisador é imparcial e neutro. Com os dados coletados verificaremos de maneira objetiva os resultados do estudo (APPOLINÁRIO, 2006).

Participantes

A amostra não probabilística por conveniência foi composta por 30 participantes, seguindo assim as orientações de Barbetta (2002), que sugere a utilização de uma amostra mínima de trinta participantes para a avaliação da pesquisa. Os participantes foram de ambos os sexos, sendo 50% do gênero masculino, e 50% do gênero feminino, com idade a partir de 65 anos, pois segundo a Organização Mundial de Saúde e Papalia et al. (2010), essa idade demarca o início da etapa denominada como terceira idade. Os participantes deveriam ter condições cognitivas de responder aos instrumentos, residir em Uberlândia e consentirem em participar da pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Instrumentos

Foram utilizados, neste estudo, dois instrumentos, o questionário sociodemográfico, contendo dados de identificação como gênero, faixa etária, grau de escolaridade e condição socioeconômica e o instrumento WHOQOL-bref, como método avaliativo de qualidade de vida.

Procedimentos

Para coleta de dados, de acordo com as Normas e Diretrizes Regulamentadoras de Pesquisa com Seres Humanos, Resolução 196/96 do

(5)

Conselho Nacional de Saúde, após aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi realizado contato com os idosos para serem esclarecidos quanto ao projeto de pesquisa e a relevância social do mesmo, sobre o caráter voluntário de sua participação e garantia de que seus dados individuais seriam mantidos em sigilo.

Para análise de dados, as respostas dos participantes foram codificadas numa planilha do SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 15.0, programa por meio do qual foram submetidas a estatísticas descritivas como médias, frequências e desvio padrão. Foi verificado o nível de qualidade de vida dos idosos e idosas a partir da atribuição de pontos aos seguintes domínios: a capacidade física, o bem-estar psicológico, as relações sociais; o meio ambiente em que o avaliado está inserido e a qualidade de vida global. A análise foi feita a partir das pontuações recebidas por cada domínio, durante a avaliação, que varia de 1 a 5 pontos, tanto no que se refere à qualidade de vida global quanto em cada domínio que compõe a Escala de Qualidade de Vida.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

A maioria dos participantes 66,67% são aposentados, 13,33% continuam atuando profissionalmente, 10% são desempregados, 6,67% são aposentados e matem atividade parcial e 3,33% atua profissionalmente em tempo parcial.

Em relação ao estado civil, 53,33% dos participantes são casados ou tem companheiro (a), 30% são viúvos, e 16,67% são separados/divorciados.

Em relação ao nível socioeconômico, verificamos que 16,67% avaliam seu nível socioeconômico como muito satisfatório, 53,33% avaliam de forma satisfatória, 10% avaliam de forma nem satisfatório, nem insatisfatório e 20% avaliam de forma insatisfatória.

Quando solicitados a realizar uma avaliação do seu estado de saúde, constatamos que 13,33% dos participantes avaliam que vivem mal, 6,67% avaliam que vivem de forma insatisfatória, 30% avaliam que vivem de forma média, 36,67% avaliam que vivem de forma boa e 13,33% avaliam que vivem muito bem.

Quanto à frequência de episódios de doença, verificamos que 26,67% dos participantes sempre apresentam episódios de doença, 40% às vezes apresentam

(6)

episódios de doença e 33,33% nunca apresentam episódios de doenças e 29,41% dos participantes afirmaram ter problema de pressão arterial, 21,57% tem colesterol alto ou baixo, 15,69% tem problemas de coração, 15,69% tem outros tipos de doença, 9,80% tem osteoporose e 7,84% tem diabetes.

Com relação às atividades de lazer, verificamos que 20,20% dos participantes fazem uso de rádio/TV/áudio, 15,79% praticam atividade física, 13,53% realizam viagens e passeios, 12,03% leem livros, 11,28% fazem leituras de jornais e revistas, 7,52% assistem espetáculos, 6,77% participam de atividade recreativas, 6,02% praticam jardinagem, 5,26% fazem tricô, costura, bordados e 1,50% fazem outros tipos de atividades.

No instrumento WHOQOL-bref a questão um avalia a percepção sobre a qualidade de vida, onde a maioria dos participantes da pesquisa 63,33%, afirmaram ter uma boa qualidade de vida, ou seja, possuem saúde, bem-estar e independência. A média dessa questão foi de 3,90 sintetizando e reforçando o fato da percepção destes idosos sobre sua qualidade de vida tender para uma percepção positiva. Nota-se também que não existiu diferença significativa entre a avaliação da qualidade de vida entre homem e mulher.

Já a questão dois aborda a satisfação com a saúde, onde é possível notar que a 36,67% dos idosos estão satisfeitos com a sua saúde. A média dessa pergunta foi de 3,63 ressaltando a visão destes idosos sobre este aspecto sendo positivo.

Além das duas perguntas iniciais que avaliam a percepção sobre a qualidade de vida e a satisfação com a saúde Escala de Qualidade de Vida – WHOQOL – bref, as outras 24 perguntas avaliam quatro domínios que são: domínio físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente.

O domínio físico engloba questões como condições físicas, mobilidade, independência, capacidade e disposição. Na questão sobre o quanto a dor física o impede de realizar as atividades do cotidiano, 56,67% relata que a dor o impede extremamente ou bastante. No que se refere à dependência de medicamentos ou tratamentos médicos a metade dos idosos, 50,00% dizem que dependem muito pouco ou mais o menos de tratamento médico em sua vida diária.

Pelos dados apresentados, percebemos que a qualidade de vida reflete a percepção que têm os indivíduos de que suas necessidades estão sendo satisfeitas

(7)

ou, ainda, que lhes estão sendo negadas oportunidades de alcançar a felicidade e a auto realização, com independência de seu estado de saúde físico ou das condições sociais e econômicas. A maior influência do domínio físico na qualidade de vida global desses idosos ressalta a importância de se considerar a capacidade funcional como importante fator de impacto na qualidade de vida em idosos.

O domínio psicológico é constituído por questões que dizem respeito às condições pessoais de vida e estão relacionadas a sentimentos positivos e negativos, concentração, aprendizagem e crenças. Para esse domínio a resposta mais positiva está relacionada à questão de aceitar a aparência física, para a qual 76,66% dos participantes relataram estar bastante ou completamente satisfeitos com sua aparência. Com o mesmo resultado, 76,66% responderam que é muito frequente ou que sempre têm sentimentos negativos.

Com relação ao quanto conseguem aproveitar a vida, 73,33% responderam que aproveitam “mais ou menos” e “bastante”. Já a respeito da autoestima, 66,67% estão “satisfeitos” ou “muitos satisfeitos” consigo mesmos. A questão que se refere a quanto a vida faz sentido, 66,67% dizem que bastante ou extremamente.

O domínio relações sociais tem perguntas que avaliam as relações sociais, atividade sexual e apoio social. A questão com maior índice de satisfação desse domínio foi a questão sobre suporte e apoio social, em que 70,00% dizem estar “nem satisfeito ou insatisfeito” com o suporte dado. Com resultados parecidos a questão sobre relações pessoais, 63,33% dizem estar “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”. Sobre a satisfação com a atividade sexual também houve uma resposta com índice de satisfação positiva, totalizando 53,33% de respostas sendo satisfeitos ou muito satisfeitos.

Nesse domínio, destacamos que a capacidade de interagir socialmente é fundamental para o idoso, tendo em vista sua necessidade de conquistar e manter as redes de apoio social e garantir maior qualidade de vida. Dados da literatura no âmbito do domínio social propõem que a rede de relações sociais na velhice, quer seja com o cônjuge, com os familiares e/ou principalmente com amigos da mesma geração, beneficia o bem-estar psicológico e social dos idosos. As pessoas idosas anseiam e podem permanecer ativas e independentes se o apoio adequado lhes for oferecido. Os idosos encontram-se potencialmente em risco não apenas porque estão velhos, mas porque estão vulneráveis à incapacidade a partir de suas próprias

(8)

mentes, seus corpos e seu meio físico e social, já que a percepção subjetiva de sua situação desfavorece em geral, mais do que a própria limitação da idade.

O domínio meio ambiente inclui as condições ambientais e estilo de vida. A questão com maior satisfação no domínio do meio ambiente foi sobre o ambiente do lar, 80,00% dos idosos se dizem “satisfeitos” e “muito satisfeitos”. Com relação ao quão saudável é seu ambiente físico, 60,00% relatam ser bastante ou extremamente saudáveis.

Com base no que vimos, considerando-se as questões de envelhecimento populacional e a consequente ampliação das demandas sociais relacionadas à velhice, a preocupação com a qualidade de vida para essa faixa etária está cada vez mais presente. Observa-se esse fato pelos próprios relatos dos idosos que têm tido um melhor enfrentamento da velhice.

Enfim, percebe-se que o sentido de qualidade de vida para os idosos abrange muitos significados, porém, como foi mais mencionado a saúde e o convívio familiar para eles são elementos primordiais constitutivos de uma vida com qualidade. Sobre a saúde, esta parece ser elemento que norteia a vida dos idosos, pois, para eles pode ter um significado de autonomia e independência, valores que quando somos jovens não damos tanta importância, mas quando se chega à velhice, esta pode gerar limitações e danos à saúde, comprometendo alguns aspectos de liberdade de sua vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados demonstram a necessidade de uma maior atenção à qualidade de vida dos idosos, principalmente no domínio físico, fazendo-se necessário o planejamento de uma estratégia visando à prevenção da saúde que se inicie da idade adulta e se propague até a velhice. Permitindo assim, uma melhor adaptação e desenvolvimento de recursos de enfretamento dessa problemática, adaptando-se e melhorando progressivamente sua saúde.

Um dos maiores desafios da saúde pública tem sido o envelhecimento populacional. Várias políticas municipais têm se organizado a partir do Programa de Saúde da Família (PSF), proposta que se insere no nível da atenção básica e que tem como objetivo final a promoção da qualidade de vida e o bem-estar individual e

(9)

coletivo por meio de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde. Uma proposta que se implica na elevação da qualidade de vida deve envolver-se de políticas intersetoriais que incentivem e proporcionem condições de bem-estar e desenvolvimento individual e coletivo.

A primeira hipótese “Os idosos de Uberlândia, Minas Gerais apresentam uma boa qualidade de vida” foi refutada. O resultado latente se apresentou nas questões um e dois do Whoqol-Bref, nas quais se investigou como os idosos avaliam a qualidade de vida e o quão satisfeito estão com a sua saúde, pois os resultados indicaram que os idosos não percebem a sua QV nem ruim, nem boa e mostram-se indiferentes com relação à sua saúde (nem satisfeitos, nem insatisfeitos). A segunda hipótese também foi refutada: “os participantes apresentam resultados diferentes nos quatro domínios que compõem a Escala Abreviada de Avaliação da Qualidade de Vida - WHOQOL-BREF e que são: capacidade física, o bem-estar psicológico, as relações sociais; o meio ambiente em que o avaliado está inserido e a qualidade de vida global”. A média obtida em cada domínio foi 3,0. Portanto, os resultados nos quatro domínios não apresentaram diferenças significativas.

As ações do psicólogo que visam à promoção da qualidade de vida e a saúde dos idosos devem se respaldar na criação de espaços na comunidade onde o idoso possa estar socialmente ativo, uma vez que essa interação social é de extrema importância para esses indivíduos. A rede de relações sociais e o apoio na velhice são muito favoráveis para o bem-estar psicológico e social nessa fase, o que garante uma melhor qualidade de vida. A psicologia se apoia em instrumentos que podem defrontar os processos de exclusão social vivenciados por partes significativas da população: vínculo, escuta, cuidado, intervenções coletivas, aproximação com o território e com as redes estabelecidas pelos sujeitos enquanto suas estratégias de existência.

Os idosos têm o desejo de permanecer ativos e independentes e isso será possível se lhes forem proporcionado apoio adequado. Uma boa qualidade na velhice não um compromisso individual, nem uma característica do sujeito, biológico ou psicológico, mas a consequência da relação entre pessoas que vivem numa sociedade em mudança.

(10)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência – filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2006.

BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 5 ed. Santa Catarina: UFSC, 2002.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO IBGE 2010. Disponível em:<http://www.censo2010ibge.gov.br>. Acesso em: 03 out. 2013.

OLIVEIRA, A. C. de et al. Qualidade de vida em idosos que praticam atividade física: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, ago, 2010.

PAPALIA, D.; OLDS, Wendkos; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre, RS: AMGH, 2010.

Referências

Documentos relacionados

Os executantes antes de efetuar a limpeza de peças em tensão, o manuseamento das divisórias metálicas (sem tensão) e a utilização do aspirador/separador em

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

O primeiro conjunto de artigos, uma reflexão sobre atores, doenças e instituições, particularmente no âmbito da hanse- níase, do seu espaço, do seu enquadramento ou confinamen- to

Paralelamente, mais no início do estágio quando ainda não estava a atender os utentes, fui tendo algumas formações na farmácia e fora da farmácia que também

Na investigação da variação sazonal dos subgrupos que compunham os grupos de alimentos que não apresentaram variações sazonais significativas, verificou-se que também

The primary objective of this study was to standardize and maintain a vascular loop model in rabbits, thereby determining whether there is a difference in blood flow patency between

Além disso, a falta de esclarecimento de toda a comunidade escolar sobre sua importância para a melhoria do desempenho dos educandos também contribuiu para que os pais não o

O trabalho intitulado PROJETO DE INTERVENÇÃO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) PARA PACIENTES COM DIABETES MELLITUS NO