MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
COMITÊ GESTOR DE CRISE (CGC) – COVID-19
GRUPO DE TRABALHO EM SAÚDE
Campus Universitário Ministro Petrônio Portella Bairro Ininga - Teresina - PI -CEP: 64049-550 / e-mail: coronavirus@ufpi.edu.br
www.ufpi.br/coronavirus
PROTOCOLO 02
– Maio 2020 AÇÕES INTERNAS EM CASO SUSPEITO DA
COVID-19 NA COMUNIDADE DA UFPI
Cenário 2 na UFPI: suspensão, por prazo indeterminado, das atividades acadêmicas e administrativas não essenciais e cessão de espaços durante o enfrentamento da pandemia (Resolução CONSUN UFPI 015/2020).
Seguindo as recomendações do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde COVID, número 05 (14/03/2020) e do Boletim Epidemiológico Especial número 14, COE-COVID-19 (26/04/2020) a Universidade incorpora como definições de casos pelo COVID-19:
Situação 1 – VIAJANTE (suspeito): pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de viagem internacional de qualquer país E apresente febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) OU;
Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO (suspeito): pessoa que, nos últimos 14 dias, teve contato próximo de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente febre e pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) OU;
Situação 3: – CONTATO DOMICILIAR (provável): pessoa que, nos últimos 14 dias, resida ou trabalhe no domicílio de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) OU outros sinais e sintomas inespecíficos (fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência).
Situação 4: LABORATORIAL (suspeito/ provável): apresenta o resultado positivo em testes laboratoriais.
Situação 5: CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO (suspeito/ provável): tem histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19, que apresente febre OU pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
Situação 6: DESCARTADO: se enquadra na definição de suspeito E apresenta resultado laboratorial negativo para SARS-CoV2 OU confirmação laboratorial para outro agente etiológico. Situação 7: EXCLUÍDO: apresentarem duplicidade na base de dados do FORMSUS2 OU que não se enquadram em uma das definições acima.
Situação 8: CURADO: casos confirmados que passaram por 14 dias em isolamento domiciliar, a contar da data de início dos sintomas E que estão assintomáticos OU casos em internação hospitalar, diante da avaliação médica.
Diante da indisponibilidade de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza como medidas não farmacológicas:
1. Etiqueta respiratória e higienização das mãos: uso de máscaras artesanais de proteção facial para a população em geral e uso das máscaras profissionais às pessoas com quadro de síndrome gripal em isolamento domiciliar e o seu cuidador mais próximo e aos trabalhadores da rede de atenção à saúde; higienização frequente das mãos com água e sabão, álcool em gel. 2. Medidas de distanciamento social: distanciamento social ampliado (todos os setores da sociedade permanecem na residência durante a vigência da decretação da medida pelos gestores locais); distanciamento social seletivo (ficam isolados grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou que podem apresentar um quadro mais grave), bloqueio total ou lockdown (TODAS as entradas do perímetro são bloqueadas por profissionais de segurança e NINGUÉM tem permissão de entrar ou sair do perímetro isolado.
A UFPI, após a suspensão do calendário acadêmico deverá funcionar com as atividades em sistema remoto, exceto nas atividades consideradas essenciais, de acordo com o Ato da Reitoria número 399/2020, o artigo 3º do Decreto nº 10.282/2020 e a Instrução Normativa 19/2020. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ATIVIDADES REALIZADAS PELA COMUNIDADE UFPI DURANTE A PANDEMIA:
1. Isolamento, limpeza e desinfecção de áreas, superfícies e equipamentos, conforme preceitua o Plano de Contingência para a COVID-19/UFPI (Anexo II) e o órgão encarregado da administração da infraestrutura universitária (PREUNI).
2. O atendimento aos protocolos de higiene e limpeza como medidas de biossegurança estabelecidos pelos órgãos da saúde (Anexo I), deverão ser reforçados junto às empresas prestadoras de serviços terceirizados pela Pró-Reitoria de Administração (PRAD);
3. Uso obrigatório de máscaras de proteção facial dentro e fora das dependências da UFPI, ao se deslocar por vias públicas ou espaços onde circulem outras pessoas, segundo Decreto Estadual número 18.947 (22/03/2020);
4. Os casos de discentes/ docentes e técnico-administrativos que se enquadrem nas situações 1, 2, 3, 4 e 5 em decorrência da infecção pelo COVID-19 deverão ser comunicados à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), por meio da Coordenadoria de Assistência Comunitária (CACOM), via e-mail cacom@ufpi.edu.br. A PRAEC/CACOM realizará a busca ativa de contatos próximos aos casos para acolhimento e informações pertinentes. Essa comunicação deverá constar uma lista nominal e contatos (telefone e e-mail) das pessoas identificadas. Esse encaminhamento deverá ser repassadas pelas Chefias imediatas (no caso de docente e técnico administrativo); pelos Coordenadores e Chefes de curso (discentes), pelos Diretores de Colégios Técnicos, pela Pró-Reitoria de Administração (PRAD/UFPI) ou Chefias imediatas (terceirizados) (Anexo I);
5. Apoio e orientação aos casos suspeitos ou confirmados/familiares serão prestados por equipe técnica multiprofissional da PRAEC/CACOM e pelos Núcleos de Assistência Estudantil (NAE), dos Campi fora da sede conforme informações do Anexo I.
6. O Comitê Gestor de Crise (CGC) divulgará através do domínio https://coronavirus.ufpi.edu.br/ informações relativas ao combate no enfrentamento do Coronavírus .
7. O Grupo de Trabalho (GT) estabelecido pelo CGC atualizará as informações relativas aos protocolos descritos nas ações do Plano de Contingência para a COVID-19/UFPI, tomada de decisões e fluxogramas definidos além de desenvolver ações de auxílio à comunidade universitária e à população em geral no enfrentamento da COVID-19 através dos seguintes eixos 1 – Apoio à comunidade interna; 2 – Apoio à informação, educação e comunicação; 3 – Sala de Situação; 4 – Infraestrutura e Recursos Humanos; 5 – Hospital Universitário HU-UFPI; e o eixo 6 – Cultura e Arte e articulação interinstitucional com representantes da SESAPI, FMS, HU-UFPI e FIOCRUZ - Piauí
8. Como medida de prevenção e controle da COVID-19, as Pró-Reitorias e demais instâncias deverão reforçar as informações sobre a importância de cumprimento dos Planos de Trabalho estabelecidos, com observância das atividades remotas, presenciais e suspensas pactuadas. 9. Quanto aos programas de pós-graduações da UFPI, recomenda-se o seguimento das diretrizes estabelecidas pela Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação (PRPG) na Portaria Nº 07/2020 (15/04/2020).
FLUXOGRAMA 1: ORIENTAÇÕES DIANTE DO CONTATO
COM CASO SUSPEITO DA COVID 19
CONTATO COM
CASO SUSPEITO
COVID-19
CONTATO
PRÓXIMO
CONTATO
DOMICILIAR
ISOLAMENTO
DOMICILIAR
Ÿ Lavar as mãos com água e sabão, e secar, preferencialmente, com papel toalha, e na impossibilidade, utilizar toalha de tecido e trocá-la toda vez que ficar úmida.
Ÿ Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, protegendo com o antebra-ço ou com papel toalha.
Ÿ Ao descartar o lixo domiciliar, utili-zar luvas descartáveis.
Ÿ Lavar com água e sabão roupas pes-soais, cama e banho da pessoa (caso suspeito ou confirmado da COVID-19).
Ÿ Ao descartar as máscaras, lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%.
Ÿ Higienizar, com frequência, áreas e superfícies mais utilizadas pela famí-lia, usando solução de hipoclorito de sódio (água sanitária) - diluição 1%, ou álcool 70%.
Ÿ Evitar o contato com as secreções da pessoa (caso suspeito ou confirmado da COVID-19).
Ÿ Permanecer em quarto isolado e bem ventilado.
Ÿ Evitar visitas à pessoa (caso suspeito ou confirmado da Covid-19) e manter-se em ambientes ventilados.
Ÿ Dormir em cama separada, exceto mulheres em amamentação, manten-do o uso de máscara e medidas de higi-ene, como a lavagem constante das mãos.
Ÿ Limitar a movimentação da pessoa (caso suspeito ou confirmado da Covid-19) pelos diversos cômodos da casa.
Ÿ Realizar medidas de higiene respirató-ria com mais frequência: trocando a máscara sempre que estiver úmida ou danificada.
Ÿ Manter permanente uso de máscara cirúrgica.
Ÿ Em caso de cômodo único, manter pelo menos 1 metro de distância da pessoa (caso suspeito ou confirmado da covid-19).
Ÿ Mediante identificação de qualquer manifestação de sintomas da COVID-19, buscar a Unidade Básica de Saúde mais próxima do domicílio, mantendo todos os cuidados de proteção.
FLUXOGRAMA 2: PROCEDIMENTOS GERAIS DIANTE DO
CONTATO DE SERVIDORES (DOCENTES E TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS), DISCENTES E TERCEIRIZADOS
COM CASO SUSPEITO/CONFIRMADO DA COVID-19 NA
UFPI
CONTATO COM CASOS
SUSPEITOS/CONFIRMADOS NA UFPI
FREQUENTOU A UFPI NOS ÚLTIMOS 14 DIAS ANTERIORES AO INÍCIO DOS SINTOMAS
NÃO FREQUENTOU A UFPI NOS ÚLTIMOS 14 DIAS ANTERIORES AO INÍCIO DOS SINTOMAS
CGC PRAD: SEGUIR PROTOCOLOS EXISTENTES PRAEC SERVIDOR, DISCENTE e TERCEIRIZADO
Avisar a chefia imediata
e Identificar espaços frequentados equipamentos utilizados. Identificar as pessoas que tiveram contato com o caso suspeito/ confirmado Encaminhar lista nominal com contato das pessoas CGC PRAEC PREUNI/PRAD Contato com a família para acesso a informação sobre o estado de saúde da pessoa (caso suspeito ou confirmado) e repasse ao CGC Orientação de acesso aos serviços disponíveis na rede SUS local (APS-FMS; CIEVES-SESAPI), para maiores informações e atendimento. Contato com familiares da pessoa (caso suspeito ou confirmado) para recomendação /orientação Realizar isolamento e limpeza da área Comunicar às empresas (terceirizados) SERVIDOR, DISCENTE e TERCEIRIZADO
Preparação para as ações e tarefas de limpeza e desinfecção (BRASIL, 2012)
1- Os profissionais devem ser capacitados para a execução da limpeza e desinfecção e o
uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPCs).
- Considera-se EPIs adequados: uniforme, óculos de proteção, sapatos fechados e
impermeáveis e luvas.
- O uso de luvas não substitui a higiene adequada das mãos com água e sabão. E o uso
de álcool gel 70% é pertinente após higiene adequada das mãos.
2- Não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercing, brincos) durante a
realização do procedimento de limpeza, manter os cabelos presos, barba feita ou aparada
e protegida, unhas limpas e aparadas. Essa conduta tem como objetivo minimizar os riscos
aos quais estão expostos os profissionais durante o procedimento.
- Sinalizar a área a ser limpa ou desinfetada com avisos específicos (placas ilustrativas,
cones de sinalização e fitas demarcatórias, fita antiderrapante (para evitar quedas e
escorregamento, especialmente em rampas e escadas), sinais de perigo, sinalização com
instruções de segurança ou que indicam direção (p.106).
- Higienizar as mãos e separar os materiais necessários para o procedimento (p.103-106).
- Utilizar produtos saneantes devidamente regularizados na ANVISA.
3- Utilizar produto de limpeza ou desinfecção compatível com material do
equipamento\superfície.
- Os panos devem ser exclusivos para uso em cada ambiente e devem estar sempre
limpos e alvejados.
- Definir área de expurgo para limpeza e desinfecção de equipamentos, utensílios,
materiais e EPI e para o fracionamento e diluição de produtos de limpeza/higienização.
- Higienizar as mãos conforme preconizado ao término do procedimento.
1Para informações sobre limpeza domiciliar,
acesse o link: http://www.cff.org.br/userfiles/04%20Corona%20CFF%2012pag_20mar2020%20(1).pdf
2É importante higienizar as mãos com álcool gel 70% (por 20 segundos) ou água e sabão (por 40 segundos) antes e após a limpeza dos ambientes, ao tocar superfícies (principalmente aquelas onde o contato com as mãos é maior), bem como antes e após o uso de luvas de limpeza.
3Link: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/saneantes-populacao-
deve-usar-produtos-regularizados/219201?
3Para informações a respeito da persistência do Coronavírus em superfícies inanimadas recomenda-se a leitura do artigo Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBIENTES CRÍTICOS
CORONAVÍRUS – COVID-19
Limpeza (BRASIL, 2012; EBSERH, 2017)
Refere-se à remoção de germes, sujeiras e impurezas das superfícies. Ela não mata os
germes, mas, ao removê-los, diminui o número e o risco de propagação da infecção.
- Utilizar as técnicas de
varredura úmida (p.71-72).
Nunca varrer superfícies a seco, pois
esse ato favorece a dispersão de microrganismos que são veiculados pelas partículas
de pó. Se for necessário, deve ser utilizada a técnica de varredura úmida com auxílio de
pano e rodo. Seguir as recomendações descritas na página 70 do documento fonte.
- Nessa etapa da varredura única, os dois baldes conterão apenas água. Os resíduos não
podem ser levados até a porta de entrada, devendo ser recolhidos do ambiente com o
auxílio de pá. Iniciar a limpeza pelos cantos e de forma profissional e educada, para que
quem esteja no local possa perceber e colaborar, liberando o espaço.
- Proceder o
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final
do resíduo
conforme preconizado na
RDC ANVISA 306 de 2004 e Resolução CONAMA 358 de
2005
.
- Remover, sempre que houver, matéria orgânica em superfícies e tratar como resíduo
tipo A.
4- Friccionar as superfícies com pano embebido com água e detergente neutro ou
enzimático, entre outros de igual ou superior eficiência.
- Limpar as superfícies de toda área potencialmente contaminadas, tais como bancadas,
cadeiras/ poltronas, corrimões, maçanetas, apoios de braços, encostos, bandejas,
interruptores de luz e ar, controles remotos, paredes adjacentes e janelas, com produtos
autorizados para este fim.
- Enxaguar com água limpa ou pano úmido (considerando o local e produto utilizado).
- Secar com pano limpo, sempre que necessário.
- Promover o descarte dos panos utilizados na operação como resíduo tipo
A.- Descartar como resíduo tipo A, os equipamentos e EPIs que não possam ser limpos,
higienizados ou desinfetados com segurança.
4Resíduo tipo A: resíduos que possuem a possível presença de agentes biológicos que, por
Recomendações sobre os produtos químicos utilizados para o procedimento
de desinfecção (EBSERH, 2017; ANVISA, 2020b)
Somente devem ser utilizados produtos regularizados na Anvisa ou no Ibama,
observado o seu prazo de validade.
Álcool 70%
Características: Bactericida, virucida, fungicida e tuberculicida. Fácil aplicação e
ação imediata; Indicação: Mobiliário em geral e superfícies.
Hipoclorito de sódio 1% (água sanitária)5
Características: Bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida,
dependendo da concentração de uso. Indicação: Áreas públicas.
Orientações de Segurança (BRASIL, 2012; EBSERH, 2017)
- Após o procedimento de limpeza e desinfecção, não tocar desnecessariamente em
superfícies, equipamentos, utensílios ou materiais (tais como telefones, maçanetas,
portas) enquanto estiver com luvas, para evitar a transferência de microrganismos
para outros ambientes e pessoas.
Desinfecção (BRASIL, 2012; EBSERH, 2017, ANVISA, 2020b)
Refere-se ao uso de produtos químicos para matar germes em superfícies. Esse
processo não tem a mesma eficiência em superfícies sujas, mas tem capacidade de
matar ou diminuir drasticamente germes em uma superfície após a limpeza. A
desinfecção portanto, deve ser realizada somente após a etapa de limpeza.
- Aplicar sobre a área contaminada o desinfetante indicado e seguir as recomendações
descritas nas páginas 71 a 79 do manual Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
- Seguir as orientações do tempo de contato da água sanitária diluída para desinfetar
pisos e seperfícies, conforme disposto na Nota Técnica Nº 26/2020 da ANVISA.
- Seguir rigorosamente as instruções recomendadas pelo fabricante do produto
utilizado durante o procedimento.
- Promover o descarte dos panos utilizados na operação como resíduo tipo A.
- Descartar os equipamentos, utensílios, materiais e EPIs, que não possam ser
desinfetados com segurança, como resíduo tipo A.
5Diluição: 1 litro de hipoclorito de sódio 2 a 2,5% (água sanitária) para 1 litro de água Diluição: 250 mL de hipoclorito de sódio 2 a 2,5% (água sanitária) para 750 mL de água
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E LEITURAS RECOMENDADAS
ANVISA. NOTA TÉCNICA SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3 Nº22/2020a. Recomendações e alertas sobre procedimentos de desinfecção em locais públicos realizados durante a pandemia da COVID-19. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/2857848/5624592/Nota+T%C3%A9cnic
a_Desinfec%C3%A7%C3%A3o+cidades.pdf/f20939f0-d0e7-4f98-8658- dd4aca1cbfe5
ANVISA. NOTA TÉCNICA SEI/COSAN/GHCOS/DIRE3 Nº26/2020b. Recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% na desinfecção de superfícies, durante a pandemia da COVID-19. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/4340788/SEI_ANVISA+-+0964813+-+Nota+T%C3%A9cnica.pdf/71c341ad-6eec-4b7f-b1e6-8d86d867e489
BRASIL. ANVISA. RDC Nº 14, de 28 de fevereiro de 2007. Aprova Regulamento Técnico para Produtos com Ação Antimicrobiana, harmonizado no âmbito do Mercosul, e dá outras providências. Brasília, DF,
2007.Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_14_2007.pdf/3ed a65f3-5e07-40b5-b3fb-c85bfdcabec6
BRASIL. ANVISA. RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.2004.
BRASIL. ANVISA . Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.118 p.
EBSERH – Ministério da Educação. Protocolo/Limpeza e desinfecção de superfícies - Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar do HC
- UFTM, Uberaba, 2017. 23p. Disponível em:
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Limpeza+e+desinfec%2B%C
2%BA%2B%C3%BAo+de+superf%2B%C2%A1cies+4.pdf/9801ccd7-6118- 466b-a34c-bfa37b73b640
KAMPG G., TODT D., PFAENDER S., STEINAM E. Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection, n.104, v. 3, p. 246-251.
Hipoclorito de sódio 0,5% (água sanitária)5
Características: Bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e esporicida, dependendo da
concentração de uso. Ação: Deixar agir por 10 minutos; Indicação: Desinfecção de
objetos e superfícies fixas (chão e parede) dos banheiros.
Quaternário de amônia 1%
Características: Alta performance biocida. Recomendado o enxágue com água para retirada
completa do produto;
Teresina (PI), 03/05/2020
Responsáveis Técnicos pela elaboração do protocolo: Grupo de Trabalho em Saúde/ Comitê Gestor de Crise (CGC) – COVID-19/ Universidade Federal do Piauí
Elisiane Gomes Bonfim - PhD em Enfermagem - Coordenadora do Programa de Residencia em Área Profissional da Saúde- Enfermagem Obstétrica UFPI/MDER elisianegomes@ufpi.edu.br
Janaina Maria dos Santos Francisco de Paula – Doutoranda em Enfermagem - Campus Amílcar Ferreira Sobral/UFPI - Curso de Enfermagem janaina.paula@ufpi.edu.br
Lilian Silva Catenacci – PhD em Virologia, Centro de Ciências Agrárias- Departamento de Morfofisiologia Veterinária/UFPI catenacci@ufpi.edu.br
Lúcia da Silva Vilarinho – PhD PRODEMA, Centro de Ciências em Saúde- Núcleo de Estudos em Saúde Pública/UFPI luvilarinho@uol.com.br
Nadir do Nascimento Nogueira- PhD em Ciência dos Alimentos – Vice Reitora-UFPI-
nadirn@uol.com.br
Olívia Dias de Araújo - PhD em Enfermagem- Departamento de Enfermagem
oliviaenf@ufpi.edu.br
Waleska Ferreira de Albuquerque- PhD em Ciência Animal- Centro de Ciências em Saúde - Curso de Farmácia waleska@ufpi.edu.br