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Halliday Fundamentos de Física Volume 3

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Academic year: 2021

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Halliday

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Fundamentos de Física

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Capítulo 24

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Potencial Elétrico

Em 2012, Após quatro horas fumando maconha sem parar, uma jovem

de 21 anos da região de Zlin, na República Tcheca, subiu no alto de um

torre de eletricidade de 12,2 metros de altura. Segundo o jornal "Daily

Mail", a moça estava sofrendo alucinações, e pensou que estivesse

atravessando uma ponte.

Como é possível que a moça tenha permanecido sobre os cabos de alta

tensão sem ser eletrocutada?

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Potencial Elétrico

Os físicos e engenheiros descobriram experimentalmente que a força elétrica é conservativa e que, portanto, é possível associar à força elétrica uma energia potencial elétrica. A motivação para associar uma energia potencial a uma força é o fato de que isso permite aplicar a lei de conservação da energia mecânica a sistemas fechados que envolvam a força.

FONTE:

http://www.science.marshall.edu/foltzc/10914t6.htm

FONTE:

https://pythonmatplotlibtips.blogspot.com.br/2017/12/draw-electric-field-lines-with-changing-color.html

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Quando uma força eletrostática age entre duas ou mais partículas de um

sistema, podemos associar uma energia potencial elétrica U ao sistema.

Se a configuração do sistema muda de um estado inicial i para um estado

final f, a força eletrostática realiza um trabalho W sobre as partículas. A

variação de energia potencial associada é dada por

Como acontece com qualquer força conservativa, o trabalho realizado pela

força eletrostática é independente da trajetória.

Em geral é usado, como configuração de referência de um sistema de

partículas carregadas, a configuração na qual a distância entre as partículas é

infinita e definimos a energia potencial de referência como sendo zero. Logo

O que leva a

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O Potencial Elétrico é definido como a energia potencia por unidade

de carga, sendo assim, essa é uma grandeza que independe da carga de

teste

A diferença de potencial elétrico entre dois pontos i e f é igual à

diferença entre os potenciais elétricos dos dois pontos. Assim,

Potencial Elétrico

Logo, sendo U

0

= 0 no infinito

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A unidade SI para o potencial elétrico é o volt (V).

A unidade SI para o campo elétrico também pode se redefinida a partir

do volt (V).

Podemos também definir uma unidade de energia que é conveniente

para medições de energia nos domínios atômico e subatômico: um

elétron-volt (eV) é a energia igual ao trabalho necessário para deslocar

uma única carga elementar e, através de uma diferença de potencial de

um volt.

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Se uma partícula de carga q é transportada do ponto i para o ponto f, na presença de um campo elétrico, através da aplicação de uma força, a força aplicada realiza um trabalho Wapsobre a carga, enquanto o campo elétrico realiza um trabalho W sobre a mesma carga. A variação K da energia cinética da partícula é dadapor

Suponha que a partícula esteja parada antes e depois do deslocamento. Nesse caso,

Kf = Ki = 0 e

Relacionando o trabalho realizado pela força à variação da energia potencial da partícula durante o deslocamento, obtemos:

Podemos também relacionar Wapà diferença de potencial elétrico V entre as posições inicial e final da partícula:

ou

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Pontos vizinhos que possuem o mesmo potencial elétrico formam uma superfície equipotencial, que pode ser uma superfície imaginária ou uma superfície real.

Quando uma partícula carregada é deslocada de um ponto para outro de uma superfície equipotencial, o trabalho total realizado pelo campo elétrico é sempre nulo.

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FONTE: https://uwphysics115helper.wordpress.com/2015/02/15/chapter-20-electric-potential-and-electric-potential-energy/ FONTE: http://www.edtech.engineering.utoronto.ca/object/equipotential-surface FONTE: https://www.wolfram.com/mathematica/new- in-9/built-in-symbolic-tensors/electric-potential-and-field-of-a-dipole.html

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Cálculo do Potencial a Partir do Campo

Logo obtemos:

Assim, a diferença de potencial Vf - Vi entre dois pontos i e f na presença de um campo elétrico é igual

ao negativo da integral de linha do ponto i até o ponto f. Como a força eletrostática é conservativa, todas as trajetórias levam ao mesmo resultado.

Se Vi= 0, temos:

Esse é o potencial V em qualquer ponto f em relação ao potencial no ponto i. Se o ponto i está no infinito, esse é o potencial V em qualquer ponto f em relação ao infinito.

Dividindo por q0, temos uma função que independe da carga de teste

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Potencial Produzido por uma Carga Pontual

Uma partícula positivamente carregada produz um potencial elétrico positivo. Uma partícula negativamente carregada produz

um potencial elétrico negativo.

Considere um ponto P situado a uma distância R de uma partícula fixa de carga positiva q. Imagine que uma carga de prova positiva q0 é deslocada do ponto P até o infinito. Como a trajetória seguida pela carga de prova é irrelevante, podemos escolher a mais simples: uma reta que liga a partícula fixa ao ponto P e se estende até o infinito. Nesse caso, temos:

Fazendo ds = dr e q = 0°, obtemos

Onde o módulo do campo elétrico E produzido por uma carga pontual é dado pela expressão

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Potencial Produzido por uma Carga Pontual

Substituindo R por r, finalmente obtemos Aplicando os limites da integração, temos

Se Vf = 0 (no ∞) e Vi = V (em R). Assim, aplicando o módulo do campo

elétrico no ponto onde se encontra a carga de prova temos

Logo

Uma partícula positivamente carregada

produz um potencial elétrico positivo.

Uma partícula negativamente carregada

produz um potencial elétrico negativo.

Potencial Elétrico devido uma carga pontual

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Potencial Produzido por um Grupo de Cargas Pontuais

Podemos calcular o potencial produzido em um ponto do espaço por

um grupo de cargas pontuais usando o princípio de superposição.

Para isso, calculamos separadamente os potenciais produzidos pelas

cargas no ponto dado e somamos os potenciais. No caso de n cargas,

o potencial é dado por

Potencial devido a n cargas pontuais

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No ponto P, a carga pontual positiva (que está a uma distância r(+)) produz um potencial V(+)e a carga negativa (que está a uma distância r(-)) produz um potencial

V(-). Assim, o potencial total no ponto P é

Os dipolos que ocorrem naturalmente têm dimensões reduzidas. Assim,

normalmente estamos interessados em pontos distantes do dipolo, tais que r >> d,

onde d é a distância entre as cargas. Nesse caso, se p = qd,

Potencial Produzido por um Dipolo Elétrico

Potencial devido a um dipolo elétrico

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas

Para uma distribuição contínua de cargas, podemos obter uma expressão para o potencial elétrico num ponto P diferenciando o objeto em elementos infinitesimais de volume. Cada infinitésimo de volume portará uma fração dq da carga q distribuída no volume total do objeto. O potencial elétrico produzido no ponto P poderá ser calculado através da superposição do potencial gerado por cada um dos elementos infinitesimais.

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas

(a) Uma barra fina, uniformemente carregada, produz um potencial elétrico V no ponto

P. (b) Um elemento de carga pode ser tratado como uma partícula. (c) O potencial

produzido por um elemento de carga no ponto P depende da distância r. Precisamos somar os potenciais produzidos por todos os elementos da carga, da extremidade esquerda (d) à extremidade direita (e) da barra.

Se é a carga por unidade de comprimento, a carga em dx é

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas

Aplicando a substituição trigonométrica temos , logo

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas

Assim obtemos os valores A e B

Aplicando uma nova substituição de modo que temos

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas Dessa forma, a integral se torna

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Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas Logo, temos

Retornando a para a variável x podemos finalmente aplicar os limites de integração

Aplicando os limites de integração, obtemos

Logo

Potencial devido uma linha de carga

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Na Figura, considere um elemento de área constituído por um anel de raio R’ e largura radial dR’. A carga desse elemento é dada por

(30)

Potencial Produzido por uma Distribuição Contínua de Cargas

Potencial devido um disco carregado

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Se tomamos o eixo s como sendo, sucessivamente, os eixos x, y e z, as

componentes do campo elétrico

passam a ser, respectivamente

Cálculo do Campo Elétrico a Partir do Potencial Suponha que uma carga de prova positiva q0sofra

um deslocamento de uma superfície equipotencial para a superfície vizinha. O trabalho realizado pelo campo elétrico sobre a carga de prova durante o deslocamento é

O trabalho realizado pelo campo elétrico também pode ser

escrito como o produto escalar

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Energia Potencial Elétrica de um Sistema de Cargas Pontuais

A Figura mostra duas cargas pontuais, q1e q2, separadas por uma distância r. Quando

trazemos a carga q1do infinito e a colocamos no lugar, não realizamos trabalho porque

não existe uma força eletrostática agindo sobre q1. Quando, porém, trazemos q2 do

infinito e a colocamos no lugar, realizamos um trabalho, já que q1 exerce uma força

eletrostática sobre q2durante o deslocamento.

O trabalho realizado é q2V, onde V é o potencial criado por q1 no ponto onde

colocamos q2.

A energia potencial elétrica de um sistema de cargas pontuais fixas é

igual ao trabalho que deve ser realizado por um agente externo para

montar o sistema, começando com as cargas a uma distância infinita

umas das outras.

(34)
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Sabemos que .

Como o campo elétrico é nulo em todos os pontos de um condutor, Vf = Vi para qualquer par de pontos i e f do condutor.

(37)

Centelhamento de um Condutor Carregado

As centelhas, como o cabelo em pé, podem ser um sinal de que um relâmpago está para acontecer. Nessas circunstâncias, é mais prudente abrigar-se no interior de uma casca condutora, local onde o campo elétrico com certeza é zero. Um carro (a menos que se trate de um modelo conversível ou com carroceria de plástico) constitui uma proteção quase ideal.

Nos condutores não esféricos, uma carga superficial não se distribui uniformemente na superfície do condutor. Em vértices e arestas, a

densidade de cargas superficiais (e,

portanto, o campo elétrico externo, que é proporcional à densidade de cargas superficiais) pode atingir valores muito elevados (poder das

pontas). Nas vizinhanças desses

vértices e arestas, o ar pode se ionizar, produzindo as centelhas que golfistas e montanhistas observam na ponta de arbustos, tacos de golfe e martelos de alpinismo quando o céu está carregado.

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Condutor em um Campo Elétrico

Se um objeto feito de um material

condutor é

submetido a um campo

elétrico externo, como mostrado na

Figura, o potencial continua a ser o

mesmo em todos os pontos do objeto.

Os

elétrons

de

condução

se

distribuem na superfície de tal forma

que o campo elétrico que produzem

no interior do objeto cancela o campo

elétrico externo.

Além disso, a distribuição de elétrons faz com que o campo elétrico total

seja perpendicular à superfície em todos os pontos da superfície. Se

houvesse um meio de remover o condutor da Figura deixando as cargas

superficiais no lugar, a configuração de campo elétrico permaneceria

exatamente a mesma, tanto para os pontos externos como para os pontos

internos.

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