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TÍTULO I DISPOSIÇÕES INICIAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DE FUNGOS, ALGAS E PLANTAS

MESTRADO TÍTULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1.º O Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas tem por objetivo a formação de recursos humanos, a realização de pesquisa em nível básico e aplicado e o aprofundamento de estudos científicos, com a realização, sob orientação, de uma dissertação original sobre temas nas áreas de conhecimento de abrangência do Curso.

Parágrafo único. Este Programa constará de curso de Mestrado em Biologia de Fungos, Algas e Plantas.

Art. 2.º O presente Regimento trata da regulamentação do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas estando em acordo com a Resolução Normativa em vigor n.º 05/CUn/2010, de 27 de abril de 2010, que dispõe sobre a pós-graduação stricto sensu na Universidade Federal de Santa Catarina.

TÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DIDÁTICA E ADMINISTRATIVA CAPÍTULO I

DA COORDENAÇÃO DIDÁTICA Seção I

Disposições Gerais

Art. 3.º A coordenação didática do Programa caberá aos seguintes órgãos colegiados: I – Colegiado pleno;

II – Colegiado delegado.

Seção II

Da Composição dos Colegiados

Art. 4.º O Colegiado pleno do Programa terá a seguinte composição:

I – todos os docentes credenciados como permanentes integrantes do quadro de pessoal da Universidade;

II – representantes do corpo discente, eleitos pelos alunos regulares, na proporção de um quinto dos membros docentes do Colegiado pleno, desprezada a fração;

III – chefe do departamento que abrigar o maior número de docentes credenciados como permanentes.

Parágrafo único. A representação discente e suplência serão escolhidas pelos seus pares para um mandato de um ano, permitida a recondução.

Art. 5.º O Colegiado delegado será composto pelo coordenador e subcoordenador do Programa, por outros cinco representantes do corpo docente permanente, garantida a representação das distintas áreas de concentração do Programa, e um representante do corpo discente.

§ 1.º A representação docente e suplência será eleita pelos seus pares, entre os membros do corpo docente, por voto secreto e direto.

§ 2.º A representação discente e suplência, em número de um, será eleita pelos seus pares, entre os alunos regularmente matriculados, por voto secreto e direto.

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Art. 6.º A designação dos membros do Colegiado delegado, com seus respectivos mandatos, será efetuada pelo diretor da respectiva unidade universitária.

Parágrafo único. O mandato dos membros titulares e suplentes será de dois anos para os docentes e de um ano para os discentes, sendo permitida a recondução.

Art. 7.º O funcionamento do Colegiado observará o disposto no Regimento Geral da Universidade, reunindo-se no mínimo a cada dois meses ou sempre que se fizer necessário.

Seção III

Das Competências dos Colegiados Art. 8.º Compete ao Colegiado pleno:

I – aprovar o regimento do Programa e as suas alterações, submetendo-o à homologação pela Câmara de Pós-Graduação;

II – estabelecer as diretrizes gerais do Programa;

III – aprovar as alterações no currículo dos cursos, submetendo-as à homologação da Câmara de Pós-Graduação;

IV – eleger o coordenador e o subcoordenador, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010 e neste Regimento;

V – estabelecer os critérios específicos para credenciamento e recredenciamento de docentes, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010, submetendo-os à homologação da Câmara de Pós-Graduação;

VI – julgar, em grau de recurso, as decisões do coordenador, a ser interposto no prazo de dez dias a contar da ciência da decisão recorrida;

VII – manifestar-se, sempre que convocado, sobre questões de interesse da pós-graduação stricto sensu;

VIII – apreciar os relatórios anuais de atividades acadêmicas e de aplicação de recursos; IX – aprovar a criação, extinção ou alteração de áreas de concentração, submetendo-as à homologação da Câmara de Pós-Graduação;

X – propor as medidas necessárias à integração da pós-graduação com o ensino de graduação;

XI – zelar pelo cumprimento da Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010 e deste Regimento.

Art. 9.º Caberá ao Colegiado delegado: I – propor ao Colegiado pleno:

a) alterações no regimento do Programa; b) alterações no currículo do curso;

II – aprovar o credenciamento inicial e o recredenciamento de docentes para homologação pela Câmara de Pós-Graduação;

III – aprovar a programação periódica dos cursos proposta pelo coordenador, observado o calendário escolar da Universidade;

IV – aprovar o plano de aplicação de recursos do Programa apresentado pelo coordenador;

V – estabelecer os critérios de alocação de bolsas atribuídas ao Programa, observadas as regras das agências de fomento;

VI – aprovar as comissões de bolsa, acompanhamento financeiro e de seleção para admissão de alunos e pós-doutorandos no Programa;

VII – aprovar propostas de editais de seleção de alunos e pós-doutorandos apresentadas pelo coordenador;

VIII – aprovar o plano de trabalho de cada aluno que solicitar matrícula na disciplina “Estágio de Docência”, observado o disposto na resolução da Câmara de Pós-Graduação que regulamenta a matéria;

IX – aprovar as indicações dos co-orientadores de dissertação encaminhadas pelos orientadores;

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X – aprovar as bancas examinadoras de qualificação e de defesa de dissertação; XI – decidir nos casos de pedidos de orientação e substituição de orientador;

XII – decidir sobre a aceitação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010;

XIII – decidir sobre pedidos de prorrogação de prazo de conclusão de curso, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010;

XIV – deliberar sobre processos de transferência, desligamento de alunos e assuntos correlatos, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010;

XV – dar assessoria ao coordenador, visando ao bom funcionamento do Programa; XVI – propor convênios de interesse do Programa, observados os trâmites processuais da Universidade;

XVII – indicar anualmente os professores orientadores que terão disponibilidade de vagas para o ingresso de novos alunos;

XVIII – homologar os resultados da seleção dos candidatos ao Programa, de acordo com as normas estabelecidas pelo Colegiado pleno e respectivos editais;

XIX – homologar o resultado da avaliação dos projetos de dissertação dos pós-graduandos, a ser realizada por avaliadores designados pelo colegiado;

XX – aprovar o encaminhamento de dissertações para as bancas examinadoras; XXI – homologar exames de qualificação;

XXII – aprovar atas de defesa de mestrado; XXIII – homologar dissertações e títulos;

XXIV – apreciar, em grau de recurso, as decisões da comissão de bolsas;

XXV – zelar pelo cumprimento da Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010 e deste Regimento.

Seção IV

Da Representação Discente

Art. 10.º Compete à representação discente junto aos colegiados do Programa: I – participar, com direito a voto, das reuniões;

II – levar ao conhecimento dos colegiados as sugestões, reivindicações e problemas dos alunos;

III – manter informados os alunos do Programa sobre as decisões dos colegiados, além de outras determinações que lhes digam respeito.

Seção V

Da Comissão de Bolsas

Art. 11.º O Programa contará com uma comissão de bolsas de três membros, composta pelo coordenador ou subcoordenador do curso, por dois representantes do corpo docente, representando as grandes áreas do Programa, e um representante do corpo discente, sendo este último escolhido por seus pares, respeitados os seguintes requisitos:

I – o representante do corpo docente deverá fazer parte do quadro permanente de professores do curso;

II – o representante discente deverá estar matriculado no curso como aluno regular. Parágrafo único. Alunos regulares são aqueles graduados em curso superior, aprovados na seleção de acordo com este Regimento e que estejam regularmente matriculados no Programa.

Art. 12.º São atribuições da comissão de bolsas:

I – alocar as bolsas disponíveis no curso, a qualquer momento, utilizando os critérios definidos pelo Colegiado;

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Art. 13.º A comissão de bolsas terá mandato de um (01) ano e reunir-se-á sempre que necessário e produzirá relatório a ser apreciado pelo Colegiado delegado.

Parágrafo único. Das decisões da comissão de bolsas caberá recurso ao Colegiado delegado do curso.

Seção VI

Da Comissão de Seleção

Art. 14.º O Programa contará com uma comissão de seleção composta por pelo menos três membros do corpo docente, indicados pelo colegiado delegado.

Art. 15.º São atribuições da comissão de seleção:

I – auxiliar o coordenador na elaboração do edital de seleção; II – auxiliar no processo de divulgação do edital de seleção;

III – auxiliar a secretaria do programa na homologação das inscrições; IV – zelar pelo cumprimento do edital;

V – elaborar e corrigir as provas de seleção; VI – divulgar os resultados;

Art. 16.º A comissão de seleção terá mandato de um ano, podendo ser solicitada sua atuação pelo coordenador a qualquer momento dentro do período de vigência do mandato da mesma.

Seção VII

Da Comissão de Acompanhamento Financeiro

Art. 17.º O Programa contará com uma comissão de acompanhamento financeiro composta por três membros do corpo docente, sendo um deles o coordenador do curso e dois indicados pelo colegiado delegado, e um membro do corpo discente.

Art. 18.º São atribuições da comissão de acompanhamento financeiro: I –elaborar a planilha financeira;

II – acompanhar os gastos do programa e sugerir ao colegiado delegado mudanças no planejamento orçamentário;

III – emitir parecer sobre solicitações de apoio financeiro que estejam fora do planejamento usual;

IV – elaborar um relatório financeiro ao final do ano com a prestação de contas ao colegiado;

Art. 19.º A comissão de acompanhamento financeiro terá mandato de um (1) ano. CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA Seção I

Disposições Gerais

Art. 20.º A coordenação administrativa do Programa será exercida por um coordenador e um subcoordenador, eleitos pelos membros do colegiado pleno, por voto secreto e direto, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.

Art. 21.º O subcoordenador substituirá o coordenador nas suas faltas e nos seus impedimentos e completará o seu mandato em caso de vacância.

§ 1.º Nos casos em que a vacância ocorrer antes da primeira metade do mandato, será eleito novo subcoordenador na forma prevista no regimento do Programa, o qual acompanhará o mandato do titular.

§ 2.º Nos casos em que a vacância ocorrer depois da primeira metade do mandato, o colegiado pleno do Programa indicará um subcoordenador para completar o mandato.

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Seção II

Das Competências do Coordenador Art. 22.º Caberá ao coordenador do Programa:

I – convocar e presidir as reuniões dos colegiados;

II – elaborar as programações dos cursos, respeitado o calendário escolar, submetendo-as à aprovação do Colegiado delegado;

III – preparar o plano de aplicação de recursos do Programa junto à comissão de acompanhamento financeiro, submetendo-o à aprovação do Colegiado delegado;

IV – elaborar os relatórios anuais de atividades acadêmicas e de aplicação de recursos, submetendo-os à apreciação do Colegiado pleno;

V – elaborar os editais de seleção de alunos e pós-doutorandos, junto com a comissão de seleção, submetendo-os à aprovação do Colegiado delegado;

VI – submeter à aprovação do Colegiado delegado os nomes dos professores que integrarão:

a) a comissão de seleção para admissão de alunos e pós-doutorandos no Programa; b) a comissão de bolsas do Programa;

c) a comissão de acompanhamento financeiro;

d) as bancas examinadoras de qualificação e de dissertação, conforme sugestão dos orientadores;

VII – estabelecer, em consonância com os departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa;

VIII – definir, em conjunto com os chefes de departamento e os coordenadores dos cursos de graduação, as disciplinas que poderão contar com a participação dos alunos de pós-graduação matriculados na disciplina “Estágio de Docência” e os professores responsáveis pelas disciplinas;

IX – decidir, em casos de urgência e inexistindo quorum para o funcionamento, ad referendum do Colegiado pleno ou delegado, ao qual a decisão será submetida dentro de trinta dias;

X – articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa;

XI – coordenar todas as atividades do Programa sob sua responsabilidade;

XII – representar o Programa, interna e externamente à Universidade, nas situações relativas à sua competência;

XIII – delegar competência para execução de tarefas específicas;

XIV – zelar pelo cumprimento da Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010 e deste Regimento;

XV – assinar os termos de compromisso firmados entre o aluno e a parte cedente de estágios não obrigatórios, desde que previstos no projeto pedagógico do curso, nos termos da Lei n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Parágrafo único. Nos casos previstos no inciso IX, persistindo a inexistência de quorum para nova reunião, convocada com a mesma finalidade, será o ato considerado ratificado.

Seção III Da Secretaria

Art. 23.º Os serviços de apoio administrativo serão prestados pela Secretaria, órgão subordinado diretamente ao coordenador do Curso.

Art. 24.º Integrarão a Secretaria, além do secretário, os servidores e estagiários necessários ao desempenho das tarefas administrativas.

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I – manter atualizada e devidamente resguardada a base de dados do Curso, especialmente os que registram o histórico escolar dos alunos;

II – secretariar as sessões destinadas à defesa de dissertação;

III - secretariar as reuniões do colegiado pleno e delegado, convocadas previamente; IV – expedir aos professores e alunos os avisos de rotina;

V – exercer tarefas de rotina administrativa e outras que lhe sejam atribuídas pelo coordenador.

CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE

Seção I Disposições Gerais

Art. 26.º O corpo docente do Programa será constituído por professores portadores do título de Doutor, credenciados pelo Colegiado delegado.

§ 1.º O título de Doutor poderá ser dispensado para os docentes portadores do título de Notório Saber conferido pela Universidade, nos termos da legislação vigente.

§ 2.º O credenciamento a que se refere o caput deste artigo deverá ser homologado pela Câmara de Pós-Graduação.

Art. 27.º O credenciamento dos professores do curso observará os requisitos previstos neste capítulo e os critérios específicos estabelecidos pelo Colegiado pleno em resolução complementar que trata da matéria.

Parágrafo único. Na definição dos critérios específicos a que se refere o caput deste artigo, deverão ser incluídas exigências relativas à produção intelectual, conforme os indicadores da CAPES que servem de base para avaliação dos programas na respectiva área de conhecimento.

Art. 28.º Os professores a serem credenciados pelo Programa poderão candidatar-se individualmente, ou poderão ser indicados pelas áreas de concentração ou linhas de pesquisa.

Parágrafo único. A proposta de credenciamento deverá ser apresentada ao Colegiado delegado por meio de ofício que explicite os motivos, a área de concentração e a categoria de enquadramento solicitada, acompanhada do curriculum vitae gerado pela Plataforma Lattes do CNPq.

Art. 29.º O credenciamento será válido por até dois anos, podendo ser renovado pelo Colegiado delegado do Programa.

§ 1.º A renovação a que se refere o caput deste artigo dependerá da avaliação do desempenho docente durante o período considerado e da sua homologação pela Câmara de Pós-Graduação.

§ 2.º Nos casos de não renovação do credenciamento, o docente manterá somente as orientações em andamento de modo a não prejudicar os alunos orientados.

§ 3.º Os critérios de avaliação do docente, para os fins do disposto no § 1.º deste artigo, deverão contemplar a avaliação pelo corpo discente, na forma a ser definida pelo Colegiado delegado do Programa.

Art. 30.º Para os fins de credenciamento junto ao Programa de pós-graduação, os docentes serão classificados como:

I – docentes permanentes; II – docentes colaboradores; III – docentes visitantes.

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Art. 31.º a atuação eventual em atividades específicas não caracteriza um docente ou pesquisador como integrante do corpo docente do Programa em nenhuma das classificações previstas no artigo 30.

Parágrafo único. Por atividades específicas a que se refere o caput deste artigo entendem-se as palestras ou conferências, a participação em bancas examinadoras, a coautoria de trabalhos publicados, coorientação ou cotutela de trabalhos de conclusão de curso, a participação em projetos de pesquisa e em outras atividades acadêmicas caracterizadas como eventuais no Regimento do Programa.

Seção II

Dos Docentes Permanentes

Art. 32.º Serão credenciados como docentes permanentes os professores que irão atuar com preponderância no Programa, constituindo o núcleo estável de docentes, e que atendam aos seguintes requisitos:

I – integrar o quadro de pessoal efetivo da Universidade, em regime de tempo integral; II – desenvolver, com regularidade, atividades de ensino na graduação e na pós-graduação;

III – participar de projetos de pesquisa junto ao Programa; IV – apresentar regularidade e qualidade na produção intelectual; V – desenvolver atividades de orientação;

VI – ter frequência de pelo menos 75% nas reuniões do colegiado pleno.

§ 1.º As funções administrativas no Programa serão atribuídas aos docentes permanentes.

§ 2.º Cada docente poderá ser credenciado como permanente em até dois programas de pós-graduação.

§ 3.º O afastamento temporário de docentes permanentes para realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou outras atividades acadêmicas relevantes, não impede a manutenção do seu credenciamento, desde que mantidas as atividades previstas nos incisos III, IV, e V deste artigo.

Art. 33.º Em casos especiais e devidamente justificados, docentes não integrantes do quadro de pessoal da Universidade que vierem a colaborar nas atividades de pesquisa, ensino e orientação junto ao Programa poderão ser credenciados como permanentes, nas seguintes situações:

I – docentes e pesquisadores integrantes do quadro de pessoal de outras instituições de ensino superior ou de pesquisa, mediante a formalização de convênio com a instituição de origem, por um período determinado;

II – docentes que, mediante a formalização de termo de adesão, vierem a prestar serviço voluntário na Universidade nos termos da legislação pertinente;

III – professores visitantes, contratados pela Universidade por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de que trata a Lei n.º 8.754/93;

IV – pesquisadores bolsistas das agências de fomento vinculados ao Programa por meio de projetos específicos com duração superior a 24 meses;

V – professor com lotação provisória desde que atenda às exigências dos incisos II, III, IV e V do artigo 32.

Parágrafo único. Os docentes a que se refere o caput deste artigo ficarão desobrigados do desenvolvimento de atividades de ensino na graduação.

Seção III

Dos Docentes Colaboradores

Art. 34.º Serão credenciados como docentes colaboradores os professores ou pesquisadores que irão contribuir para o Programa de forma complementar ou eventual e que

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não preencham todos os requisitos estabelecidos no artigo 32 para a classificação como permanente.

Seção IV

Dos Docentes Visitantes

Art. 35.º Serão credenciados como docentes visitantes os professores vinculados a outras instituições de ensino superior ou de pesquisa, no Brasil ou no exterior, que irão permanecer na Universidade à disposição do Programa de Pós-Graduação, em tempo integral, durante um período contínuo desenvolvendo atividades de ensino ou de pesquisa.

Parágrafo único. A atuação de docentes visitantes no Programa deverá ser viabilizada mediante convênio entre a Universidade e a instituição de origem do docente ou mediante bolsa concedida para essa finalidade por agências de fomento.

Seção V Dos Pós-doutorandos

Art. 36.º O Estágio Pós-Doutoral será realizado junto ao Programa acompanhado por um supervisor.

Art. 37º A duração do Estágio Pós-Doutoral será de no mínimo três e de no máximo doze meses, podendo ocorrer até quatro prorrogações de até doze meses cada, mediante processo seletivo e parecer circunstanciado do supervisor.

Art. 38º Somente docente credenciado na categoria de permanente junto ao Programa de Pós-Graduação poderá supervisionar o Estágio Pós-Doutoral.

Art. 39º Poderão realizar Estágio Pós-Doutoral no Programa portadores do título de doutor, não integrantes do Quadro de Pessoal da Universidade, que tenham condições de assumir, em tempo integral, as suas atividades junto ao Programa.

Art. 40º A seleção de candidatos ao Estágio-Pós Doutoral será feita por intermédio de edital aberto especificamente para o trâmite.

Art. 41º Poderão ser admitidos diplomados em cursos de doutorado no exterior, mediante o reconhecimento do diploma submetido ao colegiado delegado.

§ 1º O reconhecimento a que se refere o caput destina-se exclusivamente ao ingresso do no Estágio de Pós-doutorado, não conferindo validade nacional ao título.

§ 2º Os diplomas de curso de doutorado no exterior devem ser apresentados com visto consular brasileiro de autenticação, exceto nos casos amparados por acordos diplomáticos específicos.

Art. 42º Efetuado o processo seletivo, o coordenador do Programa deverá submeter o processo do candidato ao Estágio Pós-Doutoral à aprovação do colegiado delegado do Programa.

Art. 43.º É vedado ao pós-doutorando:

a) exercer quaisquer atividades administrativas;

b) ser responsável por disciplina ou por turma de pós-graduação ou de graduação; c) ser orientador de dissertação ou tese.

Art. 44.º Como prerrogativas para execução de estágio Pós-Doutoral no Programa estão: I – atuar, com regularidade, em atividades de ensino na pós-graduação;

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II – participar de projetos de pesquisa junto ao Programa;

III – apresentar regularidade e qualidade na produção intelectual;

IV – auxiliar os alunos do programa a executar seus projetos de pesquisas;

Art. 45.º As atividades desenvolvidas pelo pós-doutorando serão, sem exceção, de caráter voluntário, em conformidade com a Lei Federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, não cabendo à UFSC, em qualquer hipótese, admissão de vínculo empregatício ou responsabilidade por remuneração, tampouco responsabilidade por indenizações reclamadas em virtude de eventuais danos ou prejuízos decorrentes dessas atividades.

Art. 46.º Ao final do período de permanência na Universidade, o pós-doutorando deverá apresentar ao Coordenador do Programa um relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas, contendo no máximo quinze páginas, devidamente avalizado pelo supervisor e, constando anexa, a produção intelectual do pós-doutorando.

Parágrafo único. O relatório deverá ser anexado à proposta original do pós-doutorando e submetido à apreciação do colegiado delegado do Programa até trinta dias após o término das atividades de pesquisa na Instituição.

Art. 47.º Os casos omissos serão apreciados pelo colegiado delegado, observado o disposto na Resolução Normativa n.º 36/CUn/2013.

CAPÍTULO IV DO CORPO DISCENTE Art. 48.º O corpo discente será constituído por alunos regulares.

Parágrafo único. Alunos regulares são aqueles graduados em curso superior, aprovados na seleção de acordo com este Regimento e que estejam regularmente matriculados no Programa.

TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 49.º a estrutura acadêmica do curso de mestrado será definida por área de concentração.

Art. 50.º O curso de mestrado terá a duração mínima de doze e máxima de vinte e quatro meses.

§ 1.º Excepcionalmente, por solicitação justificada do aluno com anuência do professor orientador, o prazo a que se refere o caput desde artigo poderá ser prorrogado por até um ano para fins de conclusão do curso, mediante decisão do Colegiado delegado.

§ 2.º Da decisão do Colegiado delegado ou pleno a que se refere o § 1º, caberá recurso ao Conselho da Unidade.

Art. 51.º Nos casos de afastamentos em razão de doença que impeça o aluno de participar das atividades do curso, o prazo a que se refere o caput do artigo 38 poderá ser suspenso mediante solicitação do aluno, devidamente comprovada por atestado médico referendado pela Junta Médica da Universidade.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos afastamentos em razão de maternidade e aleitamento.

Art. 52.º As disciplinas do curso de mestrado, independentemente de seu caráter teórico ou prático, serão classificadas nas seguintes modalidades:

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I – disciplinas obrigatórias: disciplinas consideradas indispensáveis à formação do aluno, podendo ser gerais ou específicas de uma área de concentração;

II – disciplinas eletivas;

a) disciplinas que compõem as áreas de concentração oferecidas pelo Programa, cujos conteúdos contemplem aspectos mais específicos;

b) disciplinas que compõem o domínio conexo.

III – “Estágio de Docência”: disciplina oferecida conforme as especificações contempladas na resolução da Câmara de Pós-Graduação que trata da matéria.

§ 1.º As propostas de criação de disciplinas deverão ser acompanhadas de justificativa e caracterizadas por nome, ementa detalhada, carga horária, número de créditos e corpo docente responsável pelo seu oferecimento e submetidas à aprovação do Colegiado pleno e à homologação da Câmara de Pós-Graduação.

§ 2.º Não serão consideradas as propostas de criação ou alteração de disciplinas que signifiquem duplicação de objetivos em relação à outra disciplina já existente.

CAPÍTULO II

DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

Art. 53.º O estágio de docência é uma atividade curricular do curso de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas e se apresenta como disciplina “Estágio de Docência”, sendo definida como a participação do aluno de pós-graduação em atividades de ensino superior da Universidade.

§ 1.º Essa disciplina é obrigatória para bolsistas CAPES, nos termos exigidos por essa agência de fomento, cabendo ao Programa viabilizar sua oferta.

§ 2.º Os alunos de curso de Mestrado deverão totalizar até quatro créditos, mediante matrículas sucessivas, para integralização curricular.

§ 3.º Considerar-se-ão atividades de ensino:

I – preparação e aplicação de aulas teóricas e práticas;

II – participação em avaliação parcial de conteúdos programáticos, teóricos e práticos; III – aplicação de métodos ou técnicas pedagógicas, como estudo dirigido, seminário, dentre outros.

§ 4.º Por tratar-se de atividade curricular, a participação dos estudantes de Pós-Graduação no Estágio de Docência não criará vínculo empregatício nem será remunerada.

§ 5.º Poderá atuar em simultâneo mais de um aluno de Pós-Graduação em cada disciplina.

§ 6.º Deverão constar no histórico escolar do aluno de Pós-Graduação, além das especificações relativas à disciplina “Estágio de Docência”, os seguintes dados referentes à disciplina em que o aluno tiver atuado: nome da disciplina, número de créditos, curso e fase em que a disciplina foi ministrada e ano/semestre.

Art. 54.º A solicitação de matrícula para “Estágio de Docência” é de responsabilidade do orientador e deverá ser acompanhada de um plano detalhado de trabalho para o aluno de Pós-graduação, elaborado em conjunto com o professor responsável pela disciplina.

Parágrafo único. O aluno em “Estágio de Docência” não poderá, em caso algum, assumir a totalidade das atividades de ensino que integralizam a disciplina em que atuar.

Art. 55.º Caberá ao orientador, em conjunto com o professor responsável pela disciplina, acompanhar e avaliar o estagiário, promovendo o melhor desempenho deste.

Art. 56.º Nos casos em que o estágio de docência for realizado em disciplina sob responsabilidade de outro professor que não o orientador, o acompanhamento e avaliação do estagiário deverão ser feitos por ambos os professores.

CAPÍTULO III

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Art. 57.º O número de créditos destinados às disciplinas será de 24 créditos e ao trabalho de conclusão será de seis créditos.

Art. 58.º Para os fins do disposto no artigo 57, cada unidade de crédito corresponderá: I – a quinze horas teóricas; ou

II – a trinta horas práticas ou teórico-práticas; ou

III – a quarenta e cinco horas de trabalho orientado e de atividades supervisionadas de laboratório, devidamente registrados.

Art. 59.º Poderão ser validados créditos obtidos em: disciplinas ou atividades de outros cursos de graduação stricto sensu credenciados pela CAPES; disciplinas de cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pela Universidade: atividades complementares, mediante aprovação do Colegiado delegado e de acordo com as regras de equivalência previstas no regimento.

§ 1.º As regras de equivalência previstas no regimento deverão considerar a adoção de conceitos conforme tabela constante deste Regimento.

§ 2.º Poderão ser validados até dois créditos dos cursos de pós-graduação lato sensu. § 3.º Poderão ser validados até dez créditos obtidos na condição de aluno especial no próprio curso.

§ 4.º Poderão ser validados até oito créditos em disciplinas ou atividades de outros cursos de pós-graduação stricto sensu credenciados na CAPES ou em cursos de pós-graduação realizados no exterior.

§ 5.º Poderá ser validado no máximo um (1) crédito em atividades complementares, as quais são apresentadas em normativa complementar que trata da matéria;

§ 6.º O prazo máximo de validade de créditos será de três anos após a integralização da disciplina.

CAPÍTULO IV

DA PROFICIÊNCIA EM LÍNGUAS

Art. 60.º Será exigida a comprovação de proficiência em língua inglesa para a conclusão do mestrado.

§ 1.º Os alunos deverão apresentar comprovante de proficiência em língua inglesa até o final do 12º mês de curso.

§ 2.º Serão aceitos os comprovantes de proficiência em língua inglesa expedidos pelo Departamento de Língua e Literatura estrangeiras da UFSC.

§ 3.º As línguas estrangeiras não geram direitos a créditos no Programa.

§ 4.º Os alunos de nacionalidade estrangeira deverão também comprovar proficiência em língua portuguesa mediante prova específica junto ao Departamento de Língua e Literatura estrangeiras da UFSC.

§ 5.º Comprovantes de proficiência em língua inglesa e portuguesa emitidos por escolas ou instituições externas à UFSC poderão ser aceitos, desde que sejam avaliados pelo colegiado delegado do programa.

CAPÍTULO V

DA PROGRAMAÇÃO PERIÓDICA DOS CURSOS

Art. 61.º O currículo do Programa contará com disciplinas relacionadas às diversas linhas de pesquisa em Biologia de Fungos, Algas e Plantas.

§ 1.º A estrutura curricular a ser definida para cada aluno será determinada pelo professor orientador juntamente com o aluno, visando tanto ao trabalho de pesquisa como uma formação abrangente em Biologia de Fungos, Algas e Plantas.

§ 2.º As disciplinas constantes em resolução complementar serão de participação obrigatória.

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§ 3.º Quando se tratar de criação, reestruturação ou cancelamento de disciplinas, o processo será apreciado no Colegiado delegado.

§ 4.º Constituirá disciplina optativa a disciplina “Estágio de Docência”, conforme as especificações constantes neste Regimento.

Art. 62.º A codificação de novas disciplinas e o cancelamento dos códigos de disciplinas existentes ficarão a carga da coordenação do Programa, que manterá atualizado o currículo do curso.

TÍTULO IV DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I DA ADMISSÃO

Art. 63.º O Programa de Pós-graduação admitirá candidatos portadores de diplomas de cursos de graduação reconhecidos pelo MEC.

Art. 64.º Poderão ser admitidos diplomados em cursos de graduação no exterior, mediante o reconhecimento do diploma apresentado ao Colegiado delegado.

§ 1.º O reconhecimento a que se refere o caput desde artigo destina-se exclusivamente ao ingresso do aluno no Programa, não conferindo validade nacional ao título.

§ 2.º Os diplomas de cursos de graduação no exterior devem ser apresentados com visto consular brasileiro de autenticação, exceto nos casos amparados por acordos diplomáticos específicos.

Art. 65.º O processo seletivo para o Curso e o subsequente ingresso será anual, podendo haver mais de um processo seletivo por ano diante da oferta de bolsas de estudo, no âmbito de projetos aprovados ou de cotas da UFSC.

Parágrafo único. O Programa publicará edital de seleção de alunos estabelecendo o número de vagas, os prazos, a forma de avaliação, os critérios de seleção e a documentação exigida.

Art. 66.º Poderão inscrever-se no processo seletivo os portadores de diploma de curso de nível superior de duração plena fornecido por cursos autorizados pelo Conselho Federal de Educação que tenham, a critério da Comissão de Seleção, afinidade com a área de conhecimento do curso, e que preencham os requisitos exigidos no Edital de Seleção.

Parágrafo único. Poderão ser aceitos, a critério do Colegiado, candidatos portadores de diploma de cursos correspondentes fornecidos por instituição de outro país.

CAPÍTULO II DA MATRÍCULA

Art. 67.º a efetivação da primeira matrícula definirá o início da vinculação do aluno ao Programa e será efetuada mediante a apresentação dos documentos exigidos no edital de seleção.

§ 1º. A data de efetivação da primeira matrícula corresponderá ao primeiro dia do período letivo de início das atividades do aluno, de acordo com o calendário acadêmico.

§ 2.º Para ser matriculado, o candidato deverá ter sido selecionado pelo curso ou ter obtido transferência de outro curso stricto sensu credenciado, a critério do Colegiado delegado.

§ 3.º O aluno não poderá estar matriculado, simultaneamente, em mais de um programa de pós-graduação stricto sensu da Universidade.

Art. 68.º Nos prazos estabelecidos na programação periódica do Programa, o aluno deverá matricular-se em disciplinas e nas demais atividades.

(13)

§ 1.º A matrícula de estudantes estrangeiros e suas renovações ficarão condicionadas à apresentação de visto temporário vigente, de visto permanente ou de declaração da Polícia Federal, atestando situação regular no País para tal fim.

§ 2.º As matrículas em regime de cotutela e de estágios de mobilidade estudantil serão efetivadas mediante convenção firmada entre as instituições envolvidas, observado o disposto na resolução específica da Câmara de Pós-Graduação que regulamenta a matéria.

Art. 69.º O aluno de curso de Pós-Graduação poderá, mediante solicitação, com a concordância do orientador e a critério do Colegiado delegado do curso, trancar matrícula por, no máximo, doze meses, por períodos nunca inferiores a um período letivo, não computado para efeito do tempo máximo de integralização do Curso.

§ 1.º Durante a vigência do trancamento de matrícula, o aluno não poderá cursar nenhuma Disciplina de Pós-Graduação na Universidade, efetuar exame de qualificação ou defender dissertação ou tese.

§ 2.º O trancamento de matrícula poderá ser cancelado a qualquer momento, por iniciativa do aluno, resguardando o período mínimo definido no caput deste artigo.

§ 3.º Não será permitido o trancamento da matrícula no primeiro e no último período letivo, nem em períodos de prorrogação de prazo para conclusão do curso.

Art. 70.º O aluno terá sua matrícula automaticamente cancelada e será desligado do programa de pós-graduação nas seguintes situações:

I – quando deixar de matricular-se por dois períodos consecutivos, sem estar em regime de trancamento;

II – caso obtenha conceito menor do que “C” em duas das disciplinas cursadas; III – se for reprovado no exame de dissertação;

IV – quando esgotar o prazo máximo para a conclusão do curso;

V – quando não for cumprido o plano de trabalho para o pleno desenvolvimento do projeto de dissertação;

VI – quando não cumprir com as demais normas estabelecidas pela resolução 05/CUn/2010;

§ 1.º Para os fins do disposto no caput deste artigo, o aluno deverá ser cientificado para, querendo, formular alegações e apresentar documentos os quais serão objeto de consideração pelo Colegiado delegado.

§ 2.º O aluno que incorrer em uma das situações previstas do caput deste artigo somente poderá ser readmitido por meio de um novo processo de seleção.

Art. 71.º Poderá ser concedida matrícula em disciplinas isoladas a interessados que tenham ou não concluído curso de graduação.

CAPÍTULO III

DA FREQUÊNCIA E DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO ESCOLAR Art. 72.º A frequência é obrigatória e não poderá ser inferior a setenta e cinco por cento da carga horária programada, por disciplina ou atividade.

Parágrafo único. O aluno que obtiver frequência, na forma do caput deste artigo, fará jus aos créditos correspondentes às disciplinas ou atividades, desde que obtenha conceito igual ou superior a “C”.

Art. 73.º O índice de aproveitamento será calculado pela média ponderada das disciplinas com conceito A. B, ou C, considerando como pesos o número de créditos das disciplinas ou atividades, observada a seguinte tabela de equivalência:

Conceito Significado Equivalência numérica

A Excelente 4

(14)

C Regular 2

E Insuficiente 0

I Incompleto 0

T Transferido 0

§ 1. º O conceito “I” só poderá vigorar até o encerramento do período letivo subsequente à sua atribuição.

§ 2.º Depois de decorrido o período a que se refere o § 1.º, se o conceito final não for informado pelo professor responsável pela disciplina, o conceito “I” será convertido em conceito “E”.

§ 3. º O conceito “I” será atribuído àquelas disciplinas cursadas pelo aluno em outro programa externo à UFSC, no caso de não aplicação do conceito original.

§ 4.º Ao aluno que não apresentar frequência mínima de setenta e cinco por cento da carga horária na disciplina ou atividade será atribuído o conceito “E”.

§ 5.º O professor responsável pela disciplina deverá encaminhar os conceitos para a Secretaria do Programa num prazo máximo de trinta dias após o término das atividades da disciplina.

CAPÍTULO IV

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Seção I

Disposições Gerais

Art. 74.º É condição para a obtenção do título de Mestre a defesa pública e presencial de trabalho de conclusão no qual o aluno demonstre domínio atualizado do tema escolhido.

Art. 75.º O aluno com índice de aproveitamento inferior a 3,0 não poderá submeter-se à defesa de trabalho de conclusão de curso.

Art. 76.º Os trabalhos de conclusão do curso serão redigidos em Língua Portuguesa. § 1.° Em casos especiais o trabalho poderá ser redigido em outra língua desde que aprovados pelo colegiado delegado do programa e mantidos o resumo e as palavras-chaves em português.

Art. 77º. As instruções para elaboração da dissertação encontram-se explícitas em resolução complementar.

Seção II

Do Orientador e do Coorientador

Art. 78.º O número máximo de orientandos por professor será definido por normas complementares.

Art. 79.º O orientador escolhido deverá manifestar formal e previamente ao início da orientação a sua concordância.

§ 1.º O aluno poderá, em requerimento fundamentado e dirigido ao colegiado delegado do Programa, solicitar mudança de orientador.

2.º O orientador poderá, em requerimento fundamentado dirigido ao Colegiado delegado do Programa, solicitar interrupção do trabalho de orientação.

§ 3.º Para a mudança de orientação, a Coordenação do curso deverá criar uma comissão de avaliação que deverá ouvir as partes envolvidas e a seguir emitir parecer, que será apreciado pelo Colegiado delegado do curso.

§ 4.º Em nenhuma hipótese, o aluno poderá permanecer matriculado sem a assistência de um professor orientador.

(15)

I – elaborar, de comum acordo com seu orientando, o plano de atividades deste e manifestar-se sobre alterações supervenientes;

II – acompanhar e manifestar-se perante o Colegiado delegado sobre o desempenho do aluno;

III – solicitar à coordenação do Programa providências para a defesa pública da dissertação.

Art. 81.º O aluno poderá contar também com um coorientador com atribuições similares às do orientador, mas restritas a aspectos específicos do seu trabalho.

§ 1.º A coorientação deverá ser solicitada pelo orientador e julgada pelo Colegiado delegado, mediante as justificativas apresentadas.

§ 2.º O coorientador não poderá participar da banca de defesa do trabalho que coorientou.

Seção III

Da Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 82.º Elaborada a dissertação e cumpridas as demais exigências para a integralização do curso, o aluno deverá defendê-la em sessão pública e presencial, perante uma banca examinadora constituída de especialistas, aprovada pelo colegiado Delegado e designada pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação.

§ 1.º Poderão participar da banca examinadora professores ativos e aposentados do Programa ou de outros programas de pós-graduação afins, além de profissionais com título de Doutor ou de Notório Saber.

§ 2.º As demais instruções relacionadas à defesa de trabalho de conclusão de curso encontram-se explicitas em resolução complementar.

Art. 83.º As bancas examinadoras dos trabalhos de conclusão serão constituídas por no mínimo três membros titulares, todos possuidores do título de Doutor ou de Notório Saber, sendo ao menos um deles externo ao Programa.

Parágrafo único. Além dos membros referidos no caput deste artigo, o orientador integrará a banca examinadora na condição de presidente, sem direito a julgamento.

Art. 84.º Na impossibilidade de participação do orientador, o colegiado delegado designará um dos coorientadores ou, na impossibilidade dessa substituição, um docente do Programa para presidir a sessão pública de defesa do trabalho de conclusão de curso.

Parágrafo único. Exceto na situação contemplada no caput deste artigo, os coorientadores não poderão participar da banca examinadora, devendo ter os seus nomes registrados nos exemplares da dissertação e na ata da defesa.

Art. 85.º A decisão da banca examinadora será tomada pela maioria de seus membros, podendo o resultado da defesa ser:

I – aprovado;

II – aprovado com alterações, desde que a dissertação seja corrigida e entregue no prazo de até sessenta dias, nos termos sugeridos pela banca examinadora e registrados em ata;

III – reprovado.

§ 1.º No caso do não atendimento da condição prevista no inciso II no prazo estipulado, com entrega da versão corrigida para a coordenação do curso, atestada pela banca examinadora ou pelo orientador, o aluno será considerado reprovado.

§ 2.º Na situação prevista no inciso I, o aluno deverá apresentar, no prazo de até trinta dias, duas cópias impressas e digital da versão definitiva da dissertação junto à coordenação do curso.

§ 3.º Na situação prevista no inciso II, o aluno deverá apresentar, no prazo de até trinta dias contados do término do prazo estabelecido pela banca examinadora, cópia impressa e digital da versão definitiva da dissertação junto à coordenação do curso.

(16)

CAPÍTULO V

DA CONCESSÃO DO GRAU DE MESTRE

Art. 86.º Fará jus ao título de Mestre o aluno que satisfizer, nos prazos previstos, as exigências da Resolução Normativa n.º 05/CUn/2010 e os requisitos seguintes:

I – obtenção de um número mínimo de vinte e quatro créditos em disciplinas e seis em dissertação de mestrado;

II – média global ponderada dos conceitos obtidos nas disciplinas não inferior a 3,0 (três);

III – proficiência em língua inglesa e de língua portuguesa para alunos estrangeiros, conforme estabelecido no artigo 60;

IV – apresentação, defesa e aprovação de dissertação nas condições estabelecidas por este Regimento e resolução complementar.

V – comprovação da submissão de parte ou de todo o conteúdo da dissertação a periódico científico de impacto, de acordo com normas complementares do programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas.

Parágrafo único. Cumpridas todas as formalidades necessárias à conclusão do curso, a dissertação será homologada pelo Colegiado delegado, e a coordenação dará encaminhamento ao pedido de emissão do diploma, segundo orientações estabelecidas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação (vide resolução complementar).

TÍTULO V

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 87.º A admissão de estudantes ao curso estará condicionada à capacidade e disponibilidade de orientação, comprovada mediante a existência de orientadores com carga horária disponível destinada à orientação e infraestrutura adequada para esse fim.

Art. 88.º Os alunos já matriculados na data de edição deste Regimento poderão continuar sujeitos ao regimento do curso vigente na época de sua matrícula, ou solicitar ao Colegiado Delegado do Programa a sua sujeição integral ao novo regramento baixado por este Regimento.

Art. 89.º A dissertação é de copropriedade do aluno e de seu orientador.

§ 1.º O aluno terá 180 dias a partir da data da defesa da dissertação para submeter à publicação os dados de sua dissertação.

§ 2.º Os dados da dissertação do aluno poderão ser publicados pelo orientador, garantindo ao aluno a coautoria, caso o prazo estabelecido no § 1.º não seja cumprido.

Art. 90.º Os casos omissos neste Regimento serão analisados pelo Colegiado Delegado. Art. 91.º Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da Universidade.

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