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Outubro de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional 1 SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

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Academic year: 2021

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SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional

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Em outubro de 2015, a taxa anualizada da produção física da Indústria de Transformação da Bahia foi de -5,6%, contra um resultado registrado em setembro de 2015 de -4%. Apesar da piora, a Bahia manteve-se no 6º lugar no ranking dos quatorze estados que participam da PIM PF-R, do qual apenas Mato Grosso apresentou resultado positivo (4%) e Espírito Santo manteve-se estável. Os outros estados registraram resultados negativos: e Amazonas (-15,3%), Rio Grande do Sul (-10,4%), São Paulo (-10,4%), Rio de Janeiro (-9,4%), Minas Gerais (-9,3%), Ceará (-8,4%), Paraná (-7,4%), Santa Catarina (-7,2%), Bahia (-5,6%), Pernambuco (-3,7%), Pará (-3%) e Goiás (-0,4%). Na Bahia, dos onze segmentos pesquisados, apenas quatro apresentaram resultados positivos: Veículos Automotores (12,5%), Couro e Calçados (2,7%), Celulose e Papel (1,7%) e Borracha e Plástico (1%). Em sentido contrário, apresentaram retração os segmentos: Equipamentos de Informática (-52%), Metalurgia (-16%), Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-10,9%), Minerais não Metálicos (-10%), Bebidas (-3,6%), Produtos Químicos (-3,3%) e Alimentos (-2,5%).

Na comparação de outubro de 2015 com igual mês do ano anterior, a produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou queda de 9,1%. Apenas três dos onze segmentos industriais da Bahia apresentaram resultados positivos: Bebidas (10,9%), Metalurgia (4,5%, maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e Borracha e Plástico (0,1%). Apresentaram resultados negativos: Equipamentos de Informática (-56,6%, queda na fabricação computadores pessoais de mesa (PC Desktop), computadores pessoais portáteis (laptops, notebook, handhelds, tablets e semelhantes) e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes), Veículos Automotores (-24,1%, explicado pela menor fabricação de automóveis), Minerais não Metálicos (-15,6%, massa de concreto preparada para construção, argamassas e cimentos “Portland”), Produtos Químicos (-10,1%, pela menor produção de polietileno de alta densidade, princípios ativos para herbicidas, policloreto de

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A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no ano de 2010 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.

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vinila (PVC), adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), Buta - 1,3 – dieno não-saturado, e misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos), Couro e Calçados (-6%), Alimentos (-2,8%), Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-6,9%, recuo na fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica, parafina e óleo diesel) e Celulose e Papel (-16,9%).

Tendo em conta o acumulado nos dez primeiros meses deste ano, em comparação a igual período de 2014, verifica-se uma queda de 6,5% na produção da Indústria de Transformação baiana. Tal desempenho foi determinado pelo resultado dos seguintes segmentos: Equipamentos de Informática (-54,8%, queda na fabricação de computadores pessoais de mesa (PC desktops) e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theather e semelhantes), Metalurgia (-14,1%, pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, lingotes, blocos e placas de aços ao carbono, vergalhões de aços ao carbono, fio-máquina de aços ao carbono e ferrocromo), Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-13,7%, menor produção de óleos combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva e naftas para petroquímica), Minerais não Metálicos (-10,5%), Bebidas (-4,6%), Produtos Químicos (-4,8%, menor produção polietileno de alta densidade (PEAD), policloreto de vinila (PVC), princípios ativos para herbicidas e amoníaco e Alimentos (-2,8%). Apresentaram resultado positivo: Veículos Automotores (16,3%, maior produção de automóveis e painéis para instrumentos de veículos automotores), Celulose e Papel (1,7%), Couro e Calçados (1,2%) e Borracha e Plástico (0,3%).

O setor industrial (brasileiro e baiano) registra um período bastante desaquecido, refletindo, sobretudo, uma conjuntura doméstica de retração econômica. Do ponto de vista estadual, o desempenho negativo de outubro ainda é reflexo dos resultados negativos dos segmentos de refino de petróleo e biocombustíveis, metalurgia e minerais não metálicos. Por outro lado, destacamos os resultados positivos dos setores de celulose e o de calçados, mais voltados à exportação.

Quanto às perspectivas para 2015, há poucos elementos para uma recuperação da indústria nacional. A estimativa de mercado é de queda da atividade industrial de 7,6% (relatório do Banco Central) este ano, e em 2016 (-2,4%). Alguns indicadores ilustram as dificuldades enfrentadas pela economia nacional: (i) inflação elevada (o IPCA acumula alta de 9,62% no ano até novembro e 10,48% em 12 meses, contra um teto de meta de inflação de 6,5% para todo o ano de 2015); (ii) constante elevação da taxa de juros, com a

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Selic já alcançando 14,25%; e (iii) crescimento do desemprego – segundo a PME (Pesquisa Mensal de Emprego – IBGE), em outubro de 2015, a taxa de desemprego foi de 7,9%, aumento de 0,3 p.p em relação a setembro, para o conjunto de seis regiões metropolitanas investigadas. No caso específico da Região Metropolitana de Salvador, a taxa passou de 13%, em setembro de 2015, para 12,8%, em outubro de 2015 (-0,2 pp). Por outro lado, a depreciação do Real pode ser um alento para o setor exportador.

São Paulo -13,0 -10,5 -10,4

Minas Gerais -10,7 -10,0 -9,3

Rio de Janeiro -15,9 -10,5 -9,4

Paraná -14,3 -8,4 -7,4

Rio Grande do Sul -16,6 -11,8 -10,4

Santa Catarina -11,1 -7,9 -7,2 Bahia -9,1 -6,5 -5,6 Amazonas -21,6 -15,9 -15,3 Pará -6,6 -2,7 -3,0 Espírito Santo -3,7 1,3 0,0 Goiás -7,2 -1,0 -0,4 Pernambuco -4,2 -3,4 -3,7 Ceará -9,2 -9,5 -8,4 Mato Grosso 4,5 3,4 4,0 Brasil -12,5 -9,6 -9,0

Produção Física por Estados

Indústria de Transformação

(variação percentual)

Estados Out 15 / Out 14 Jan-Out 15 / Jan-Out 14 Nov 14 -Out 15 / Nov 13-Out 14

Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI

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SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Indústria de Transformação -9,1 -6,5 -5,6

Refino de petróleo e biocombustíveis -6,9 -13,7 -10,9

Produtos químicos -10,1 -4,8 -3,3 Veículos automotores -24,1 16,3 12,5 Alimentos -2,8 -3,7 -2,5 Celulose e papel -16,9 1,7 1,7 Borracha e plástico 0,1 0,3 1,0 Metalurgia 4,5 -14,1 -16,0 Couro e Calçados -6,0 1,2 2,7

Minerais não metálicos -15,6 -10,5 -10,0

Equipamentos de Informática -56,6 -54,8 -52,0

Bebidas 10,9 -4,6 -3,6

Extrativa Mineral -5,6 -4,9 -4,2

Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI

Bahia: PIM-PF de Outubro 2015

(variação percentual) Jan-Out 15 / Jan-Out 14 Nov 14 -Out 15 / Nov 13-Out 14 Out 15 / Out 14

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Gráficos PIM-PF

Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14)

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Fonte: IBGE; Elaboração FIEB/SDI. Variação mensal (Set 15 / Set 14)

Variação do acumulada no ano (Jan-Out 15 / Jan-Out 14) Variação em 12 meses (Nov 14 - Out 15 / Nov 13 - Out 14)

Bahia: PIM-PF de Outubro 2015

(variação percentual) -6,9 -10,1 -24,1 -2,8 -16,9 0,1 4,5 -6,0 -15,6 -56,6 10,9 Refino de petróleo e biocombustíveis Produtos químicos Veículos automotores Alimentos Celulose e papel Borracha e plástico Metalurgia Couro e Calçados Minerais não metálicos Equipamentos de Informática Bebidas -13,7 -4,8 16,3 -3,7 1,7 0,3 -14,1 1,2 -10,5 -54,8 -4,6 -10,9 -3,3 12,5 -2,5 1,7 1,0 -16,0 2,7 -10,0 -52,0 -3,6

Referências

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