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CID2009-aula-5

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Academic year: 2021

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(1)31/3/2009. Tópicos de Epistemologia conhecimento vulgar ou popular – transmitido de geração para geração, por meio de educação informal e é baseado na imitação e na experiência pessoal.. CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO. conhecimento científico – construído e transmitido por intermédio de treinamento apropriado e sistematizado.. Estudos Epidemiológicos. conhecimento religioso – fundamentado em doutrinas que contêm proposições sagradas, por terem sido reveladas pelo sobrenatural e, portanto, infalíveis.. conhecimento filosófico – consiste de hipóteses que não podem ser submetidos à observação.. Antonio Luiz Rodrigues-Júnior. método indutivo. método dedutivo Dedução é um processo que interpreta uma verdade, contida nas afirmações preliminares, utilizando uma construção lógica.. Indução. Exemplo: • [afirmação] - o cólera é transmitido pela água contaminada; • [afirmação] - higiêne protege o indivíduo ; • [afirmação] - água tratada implica em qualidade de vida; • [conclusão] - ambiente não higiênico, sem condições sanitárias, possibilitam a transmissão do cólera.. processo que baseia-se na observação de fatos particulares, suficientemente constatados, para inferir uma verdade universal, que não estava contida nas partes examinadas.. Rene Descartes Francis Bacon. John Stuart Mills. von Leibniz. EXEMPLO. método hipotético-dedutivo. Hipótese – as pessoas podem ser a favor do aborto.. Etapas problema - diferença entre expectativas e explicações desenvolvidas, gerando conflitos de idéias e debates. conjectura - hipótese (construção proposta), passível de teste, deduzida do conhecimento existente.. Você contra ou a favor da legalização do ABORTO? ⃞ SIM. ഽ NÃO. falseamento - tentativas de refutação da hipótese, pela observação ç ou experimentação p ç ((um dos meios)).. Estudo observacional : • 6 voluntários: 3 mulheres e 3 homens Se a hipótese não puder ser comprovada pelos testes, estará falseada, exigindo nova formulação, por exemplo: “Amanhã choverá” é uma conjectura. É pouco informativa, pois em algum local do mundo acontecerá. Mas, “amanhã choverá no local X e no horário H” é uma hipótese “falseável”, ou seja, pode ser refutada. É uma conjectura mais informativa e mais completa.. • Pareado com repetição • Instrumento estruturado e fechado Primeira Etapa Planilha de coleta de dados. 1.

(2) 31/3/2009. Tecnologia. estupro. Escala LICKERT. anencefalia Segunda etapa. Primeira etapa. planejamento familiar gravidez indesejada risco de vida da mãe. O ABORTO. V. F. O ABORTO. V. F. não é necessário. –. +. é necessário. +. – –. pecado. –. +. não é pecado. +. não é uma escolha. –. +. é uma escolha. +. –. um direito. +. –. não é um direito. –. +. –. +. –. +. não é crime. +. –. é crime. não é imoral. +. –. é imoral. Segunda Etapa Planilha de coleta de dados. Tipos de variáveis. Tipos de Estudos Epidemiológicos. UNIDADE. AVALIAÇÃO. REFERÊNCIA TEMPORAL. DENOMINAÇÃO. Numéricas. Transversal. Estudo Ecológico. • Contínuas – quando os resultados podem assumir infinitos valores entre dois inteiros (números reais). Longitudinal. Estudo de Tendências. OBSERVACIONAL. AGREGADO INTERVENÇÃO Ç aleatorização. E Ensaios i C Comunitários itá i Transversal. Inquéritos. Longitudinal. Coorte Caso-controle. OBSERVACIONAL. INDIVIDUADO. • Discretas – quando os resultados somente assumem valores inteiros (números inteiros). Ensaios Clínicos e Experimentos. INTERVENÇÃO aleatorização. Categorizadas • Nominais – quando os resultados assumem classificações que não apresentam uma relação de ordenamento (cores, sexo, raça etc) • Ordinais – quando há uma ordem de classificação (escolaridade, faixa etária etc). estudos transversais UNIDADE. AVALIAÇÃO. REFERÊNCIA TEMPORAL. DENOMINAÇÃO. Transversal. Estudo Ecológico. Longitudinal. Estudo de Tendências. • Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB. Ensaios Comunitários. • WHOQoL – Questionário de Qualidade de Vida. Inquéritos – instrumentos estruturados. OBSERVACIONAL. AGREGADO INTERVENÇÃO aleatorização. Transversal. Inquéritos. Longitudinal. Coorte Caso-controle. OBSERVACIONAL. INDIVIDUADO INTERVENÇÃO aleatorização. Ensaios Clínicos e Experimentos. • Inquérito de Segurança Alimentar. Estudos ecológicos – agrupamento ou aglomerados • Base Territorial – divisões político-administrativas • Análises Temporais – estudo de tendências • Análise Espaciais – estudos geográficos. 2.

(3) 31/3/2009. UNIDADE. AVALIAÇÃO. REFERÊNCIA TEMPORAL. DENOMINAÇÃO. Transversal. Estudo Ecológico. Longitudinal. Estudo de Tendências. OBSERVACIONAL. AGREGADO INTERVENÇÃO aleatorização. Ensaios Comunitários Transversal. Inquéritos. Longitudinal. Coorte Caso-controle. OBSERVACIONAL. INDIVIDUADO. Ensaios Clínicos e Experimentos. INTERVENÇÃO aleatorização. estudo tipo coorte. estudo tipo caso-controle. estudo de seguimento. época de implantação da pesquisa. observação futura sobre a incidência. observação passada sobre a presença de fator(es) de exposição. época de implantação da pesquisa. expostos a um fator Sadios ou CONTROLES não-expostos p Doentes ou CASOS. Vantagens • exposição múltipla e múltiplos efeitos • quantifica risco Desvantagens • validade afetada pelas perdas • requer amostras grandes • inefetivo para doenças raras • longo e caro. grupos. exposto. doentes sadios total. a c a+c. nãoexposto b d b+d. resultado binário. grupos. exposto. CASOS CONTROLES. a c. nãoexposto b d. resultado binário. total a+b c+d. Vantagens • recomendado para doenças raras • pequeno, barato e rápido • pode usar dados secundários Desvantagens • problemas de memória • problemas com exposição rara • seleção de controles. Experimentação ou Estudo de Intervenção UNIDADE. AVALIAÇÃO. REFERÊNCIA TEMPORAL. DENOMINAÇÃO. características. Transversal. Estudo Ecológico. 1.. Intervenção –alteração do estado natural das coisas.. Longitudinal. Estudo de Tendências. 2.. Impessoalidade – garantias de que não haja viéses induzidos por quem produz o estudo. Estratégias: estudo cego, quando quem produz a intervenção não sabe o que está usando; experimento duplo-cego, quando quem produz a intervenção e quem produz os resultados não conhecem o que está sendo usado.. 3.. Aleatorização – além de contribuir para a impessoalidade, representa a estrutura mais importante para a análise probabilística dos dados.. OBSERVACIONAL. AGREGADO INTERVENÇÃO aleatorização. Ensaios Comunitários Transversal. Inquéritos. Longitudinal. Coorte Caso-controle. OBSERVACIONAL. INDIVIDUADO INTERVENÇÃO aleatorização. Ensaios Clínicos e Experimentos. 4.. Estudo controlado – uso de grupos que não sofrem intervenção alguma, para servir de referência à comparação.. 5.. Repetições – princípio básico, que visa controlar/diluir o efeito de eventos causuais ou aleaórios.. 3.

(4) 31/3/2009. Experimentos. terminologia. • unidade experimental: materiais biológicos, corpos de prova, pessoas sadias. 1.. Unidade experimental – é a unidade mínima de observação em um experimento. 2.. Grupo experimental – é o conjunto de unidades experimentais que têm um atributo em comum, a ser comparado.. 3.. Tratamento experimental – é a intervenção produzida na pesquisa. Intervenção na Comunidade. 4.. Universo dos dados – é o conjunto global das unidades de observação de onde serão obtidas amostras (sub observação, (sub-conjunto) conjunto) que serão usadas no estudo.. • unidade exeprimental: comunidades, grupos de pessoas. 5.. Amostra – é o sub-conjunto de unidades experimentais, obtidas por aleatorização (sorteio).. 6.. Inferência – é um mecanismo de indução dos resultados obtidos na(s) amostra(s) para o Universo dos dados.. • aleatorização: sorteio de alocação das unidades nos grupos experimentais • ambiente controlado: laboratórios, campo de provas. • aleatoriazação: sorteio de alocação das unidades nos grupos experimentais • ambiente: estudo de campo, ecológico Ensaio Clínico • unidade experimental: pacientes • aleatorização: sorteio da seqüência de alocação • ambiente: clínico, ambulatório. Fases do desenvolvimento de produtos. Fases de um experimento ou intervenção ou ensaio clínico. FASE PRÉ-CLÍNICA. 1.. Fase hipotética-dedutiva – revisão da literatura e elaboração da(s) hipótese(s) ou objetivo(s);. 2.. Planejamento do estudo – metodologia, estratégias, definição de controles, orçamento, estudo de viabilidade, amostra, sorteio, treinamento de operadores/avaliadores, aquisição de materiais de consumo e acesso aos equipamentos, bioética;. 3.. Estudo piloto – ensaio e validação das escalas e instrumentos de coleta de dados dados, avaliação do treinamento dos operadores/avaliadores;. FASES CLÍNICAS. 4.. Execução – coleta de dados;. 5.. Organização do dados – digitação, codificação, criação de bancos de dados, depuração e edição. • Fase IIa - verificar se é efetivo (mais resultados positivos que negativos). 6.. Análise de dados – análise estatística. 7.. Composição de trabalho – relatórios técnicos, científicos e de atividades. • Fase III - comparar a eficácia do novo com o convencional. 8.. Divulgação – congressos e publicação. • Fase IV - controle do mercado. • Desenvolvimento laboratorial de novos componentes químicos, físicos ou biológicos • Teste com cobaias (ética). • Fase I - determinar a dose de tolerância máxima. • Fase IIb - estimar a eficácia (resultados desejados). Ensaios Clínicos e Experimentação. população amostrada. ensaios clínicos. doentes com diabetes mellitus de um hospital. protocolo de pesquisa bioética delineamento. 1. critério de inclusão. controles. • idade >40 anos • diagnóstico após 30 anos. amostragem. 2. 3. 4. medicamento A 25mg de captopril. aleatorização estratégias 5. simples blocagem estratificado seqüencial • • • • •. cego ou duplo-cego mascaramento adesão dos voluntários perda de voluntários pareamento e blocagem. elegíveis • • • •. cooperativos (autonomia) doença atípica presença de outras doenças prognóstico muito ruim. medicamento B genérico. 6. 7. Unidade experimental. Grupo experimental. Resultado. 1. A. yA1. 2. A. yA2. 3. A. yA3. 4. A. yA4. 5. B. yB1. 6. B. yB2. 7. B. yB3. 8. B. yB4. 8. grupo controle grupo experimental. 4.

(5) 31/3/2009. Ensaios Clínicos e Experimentação 1. 3. Ciência & Tecnologia. Medicamento A Sexo Masculino. 6. 8. Medicamento B Sexo Masculino. 2. 4. Medicamento A Sexo Feminino. 5. 7. Unidade experimental. Grupo experimental. Sexo. Resultado. 1. A. M. yA1. 2. A. F. yA2. 3. A. M. yA3. 4. A. F. yA4. 5. B. F. yB1. Trabalhos publicados *. 6. B. M. yB2. 7. B. F. yB3. 8. B. M. yB4. Trabalhos apresentados em eventos Resumos publicados em anais de eventos Relatórios Técnicos. Plataforma Lattes (CNPq) Æ quem é quem Fomento: FAPESP, CNPq, FINEP etc.. situação atual: múmias, camelos e poetas. Medicamento B Sexo Feminino. O conhecimento científico é construído e transmitido por intermédio de treinamento apropriado e sistematizado.. 5.

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