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Artigos técnicos Programa de Relacionamento Prysmian Número 01 (publicação em 31 de Janeiro)

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Artigos técnicos – Programa de Relacionamento Prysmian

Número 01 – (publicação em 31 de Janeiro)

Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas.

Instrumentos de medição: por que é importante saber utilizá-los?

Conheça os instrumentos básicos e avançados de medição e garanta a segurança da

instalação elétrica

A eletricidade não tem cor, cheiro, e muitas vezes não emite som, sendo, em alguns casos,

potencialmente letal ao toque. Portanto, para que o instalador eletricista lide diariamente

com a energia elétrica é necessário que ele disponha de instrumentos que permitam

visualizar o que ocorre em uma instalação. Estes instrumentos devem garantir a segurança

destes profissionais.

Conhecer os principais instrumentos utilizados em serviços com eletricidade, tanto em

instalações novas quanto nos serviços de manutenção e/ou diagnóstico das instalações de

baixa tensão, é fundamental para o desenvolvimento de um bom trabalho em todos os

aspectos.

Para isso, podemos analisar a função dos instrumentos de medição, dividindo-os em duas

categorias: instrumentos básicos e instrumentos avançados. Os aparelhos básicos são

aqueles utilizados na verificação final da instalação indicada no item sete da norma

brasileira NBR 5410. Este item indica uma série de inspeções e testes que devem ser feitos

para assegurar que os requisitos da norma foram atendidos e, deste modo, a instalação

poderá operar com segurança.

Existem seis ensaios indicados pela norma, sendo que cinco deles envolvem algum tipo de

instrumento. Para cada ensaio há um equipamento prescrito pela norma. O profissional de

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manutenção deve utilizar um instrumento que forneça o maior número de informações

confiáveis e que possa servir de fundamento para o diagnóstico da instalação. Ou seja, o

aparelho deve permitir que ele visualize o problema potencial ou existente em uma

instalação.

Todavia, certos problemas podem não ser detectados, mesmo quando se tem em mãos um

bom multímetro ou amperímetro alicate true-rms. Alguns instrumentos permitem obter

maior quantidade de informações da medição, de modo que o profissional possa se

aprofundar na análise da instalação elétrica. Estes equipamentos incluem-se na categoria

avançados.

Termômetro (básico): Uma boa parte dos problemas nas instalações elétricas podem ser

detectados e até prevenidos se soubermos onde se situam os pontos mais quentes de uma

instalação e qual o valor da temperatura nesses locais.

Existe uma gama muito grande de equipamentos para executar esta tarefa, iniciando desde

multímetros com ponta de prova para medir temperatura até aparelhos de imagem térmica.

Um aparelho de imagem térmica pode indicar um equipamento com aquecimento

excessivo, indício de problemas em uma instalação. Este equipamento exige um

investimento alto, mas existem termômetros infravermelhos que operam de modo parecido,

indicando o valor da temperatura em uma determinada área.

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Multímetro/Amperímetro Alicate (básicos): instrumento de medição que, além de todas

as funções de um multímetro convencional, permite a medição indireta de correntes em

condutores que são envolvidos pelo núcleo partido.

É importante saber que o galvanômetro de bobina móvel, que é o coração do instrumento,

mede o valor médio da corrente aplicada a seus terminais, assim como os multímetros

digitais mais econômicos encontrados no mercado.

Terrômetro (básico): Este instrumento é utilizado para medir a resistência de aterramento.

Este instrumento injeta uma corrente pelos terminais, medindo a diferença de potencial

(tensão).

A partir desses valores o instrumento determina o valor da resistência de aterramento, com

base na distribuição do potencial ao redor de dois eletrodos enterrados (aterrados).

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Multímetro (básico): Esse termo indica genericamente um instrumento que executa mais

de uma função de medição, por exemplo, uma ferramenta que mede corrente e tensão. Em

sua forma mais clássica, o multímetro é composto por um galvanômetro e uma rede de

resistores comutados por uma chave rotativa.

Outra variante desse instrumento é o amperímetro alicate, que em muitos casos é um

multímetro dotado de um transdutor de corrente com núcleo partido, que por sua vez é

utilizado para envolver o condutor cuja corrente deve ser medida.

Osciloscópios, registradores e medidores de qualidade de energia (avançados):

Atualmente, devido ao problema de harmônicos (que resultam na deformação da senóide da

rede), entre outros problemas que podem afetar os equipamentos cada vez mais sofisticados

e sensíveis utilizados nos processos industriais, é preciso empregar instrumentos à altura da

tarefa. Estes instrumentos são os osciloscópios, registradores e medidores de qualidade de

energia, sendo estes últimos mais difundidos para as atividades de manutenção, pois se

adaptam melhor às necessidades de monitoramento prolongado de uma instalação.

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Megômetro (básico): permite avaliar o estado da isolação de uma instalação elétrica pela

medição do valor de sua resistência. Esta medição é feita por meio da aplicação de um

elevado nível de tensão, gerada dentro do aparelho. A norma NBR 5410 indica os valores

de tensão aplicados e os valores mínimos de resistência em seu item 7.3.

Conclusão

Existe uma infinidade de instrumentos que se adaptam às necessidades dos profissionais em

diversos níveis de exigência. A escolha e o uso dos equipamentos de medição mais

adequados permitem ao profissional adquirir mais experiência para conhecer e antecipar os

potenciais problemas de uma instalação. O fundamental é saber que medir não é somente

ligar as pontas de prova no lugar certo e acertar a escala corretamente, mas envolve

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também uma noção apurada daquilo que se quer medir e como o instrumento mede e

apresenta os valores.

Fonte: Revista

Prysmian Club Evolution

, edição 37

1- Os aparelhos básicos são aqueles utilizados na verificação final da instalação indicada no item sete da norma brasileira:

a) NBB 4410. b) NNB 1055. c) NBR 5410.

2- Quantos ensaios são indicados por esta norma? a) Cinco.

b) Seis. c) Sete.

3- Quais são os aparelhos ordenados como básicos neste artigo?

a) Termômetro, amperímetro alicate, terrômetro, multímetro e megômetro. b) Termômetro, terrômetro, multímetro e megômetro.

c) Termômetro, amperímetro alicate, terrômetro, multímetro, osciloscópio e megômetro.

4- Quais são os aparelhos ordenados como avançados neste artigo? a) Termômetro e terrômetro.

b) Osciloscópios, registradores e medidores de qualidade de energia. c) Termômetro e Osciloscópio.

5- A escolha e o uso dos equipamentos de medição mais adequados permite ao profissional:

a) Ter certeza que nunca haverá problemas em uma instalação elétrica.

b) Adquirir mais experiência para conhecer e antecipar os potenciais problemas de uma instalação.

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Artigos técnicos – Programa de Relacionamento Prysmian

Número 02 – (publicação em 15 de Fevereiro)

Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas.

Circuitos elétricos muito bem instalados

Saiba como fazer a divisão correta dos circuitos elétricos e determinar as potências de alimentação de iluminação e tomadas

Nenhum cliente deseja ter que desligar toda a instalação elétrica apenas para trocar uma tomada ou uma lâmpada. Ou ainda não poder assistir sua televisão nova, porque o disjuntor desliga o circuito elétrico toda vez que ela é ligada.

Em instalações elétricas, situações como as descritas acima estão diretamente

relacionadas com a má divisão dos circuitos elétricos, além da inadequada atribuição das potências das cargas de iluminação e tomadas.

Como se sabe, um circuito elétrico é formado pelo conjunto de componentes da

instalação (disjuntores, fusíveis, fios e cabos elétricos, etc.) alimentados a partir de uma única origem e protegidos pelo mesmo dispositivo de proteção. Quando o circuito elétrico alimenta diretamente os equipamentos de utilização específicos como chuveiro elétrico, ar condicionado, lâmpadas ou tomadas de corrente de uso geral é chamado de circuito terminal.

De acordo com a norma ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Trocando em miúdos, não se deve misturar no mesmo circuito um

chuveiro elétrico e lâmpadas, pois eles têm funções diferentes. Mas podem ser ligados no em um único circuito dois aparelhos de ar condicionado, isso porque neste caso esses equipamentos exercem uma função idêntica.

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Determine as potências de iluminação e tomadas

Como determinar corretamente as potências de alimentação de iluminação e tomadas?

Conforme veremos a seguir, a seção 9.5.2 da ABNT NBR 5410 trata de aspectos relacionados à previsão de carga de iluminação e de tomadas.

A norma estabelece que, em cômodos com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA; e, em cômodos com área superior a 6 m², deve ser

prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

Por exemplo, numa sala de 4 m x 5 m, ou seja, com área de 20 m² (20 = 6 + 4 + 4 + 4 + 2), a potência de iluminação mínima a ser atribuída a este cômodo será de 100 + 60 + 60 + 60 = 280 VA.

Pontos de tomada

Um ponto de tomada é um ponto de utilização de energia elétrica em que a conexão dos equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente. Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente.

A norma define o número mínimo de pontos de tomadas que devem ser previstos num local de habitação, a saber:

• em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório. • em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro. Em cozinhas, copas e copas-cozinhas, devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente acima da bancada da pia, no mesmo ponto de tomada ou em pontos distintos.

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• em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, admitindo-se que este ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não comportar o ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m² ou, ainda, quando sua profundidade for inferior a 80 cm.

• em salas e dormitórios, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro.

• para os demais cômodos não tratados especificamente nos itens anteriores, a norma estabelece que seja previsto, pelo menos, um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 6 m². Quando a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m², vale a regra de um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro.

Uma vez determinada a quantidade de pontos de tomada, é preciso atribuir as potências para estes pontos.

Definindo potências

De um modo geral, a potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar. Caso não sejam conhecidas as potências dos equipamentos, a norma então estabelece os seguintes valores mínimos:

• em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve-se atribuir no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até 3 pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes

separadamente. Quando o total de tomadas, no conjunto desses ambientes, for superior a 6 pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de, no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até 2 pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente.

Vejamos dois casos para ilustrar esta regra:

• numa cozinha há a previsão de 5 pontos de tomadas; a potência mínima a ser considerada é de 600 + 600 + 600 + 100 + 100 = 2.000 VA.

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• numa cozinha há a previsão de 7 pontos de tomadas; a potência mínima a ser considerada é de 600 + 600 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 = 1.700 VA.

• nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

Fonte: Revista Prysmian Club Evolution, edição 39

1-

Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam segundo qual norma técnica?

d) NBR 5410. e) NNR 5599. f) NNN 5555.

2-

A seção 9.5.2 da ABNT NBR 5410 trata de?

d) Aspectos relacionados à previsão de carga de chuveiros e de tomadas.

e) Aspectos relacionados à previsão de carga de aparelhos elétricos e de tomadas. f) Aspectos relacionados à previsão de carga de iluminação e de tomadas.

3- A norma estabelece que, em cômodos com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima de:

d) 100 VA e) 200 VA f) 400 VA

4-

Em banheiros, deve ser previsto pelo menos quantos pontos de tomada? a) Nenhum.

b)

Um.

c)

Dois.

5- Em salas e dormitórios, deve ser previsto pelo menos quantos pontos de tomada?

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e) Dois pontos de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro. f) Três pontos de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro.

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