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Escola de Dança do Conservatório Nacional LISBOA

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Academic year: 2021

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Escola de Dança do

Conservatório Nacional

L

ISBOA

Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da IGE

Avaliação Externa das Escolas

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I – INTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa.

Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da

Escola de Dança do Conservatório Nacional - Lisboa,na sequência da visita efectuada nos dias 22 e 23 de Novembro de 2010.

Os capítulos do relatório – Caracterização da Escola, Conclusões da

Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais –

decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a Escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos cinco domínios

MUITO BOM – Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoa-mento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos.

BOM – A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa indi-viduais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos.

SUFICIENTE –Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.

INSUFICIENTE – Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

O texto integral deste relatório está disponível no sítio da IGE na área

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II – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola de Dança do Conservatório Nacional (EDCN), a única do país que funciona em regime integrado, está localizada na freguesia de Santa Catarina, na zona do Bairro Alto, e tem como objectivo a formação de bailarinos profissionais nas áreas da dança clássica e contemporânea. Criada em 1971, passou por duas fases de experimentação do ensino integrado – académico e artístico. A primeira até 1974, a segunda até 1983. Numa fase posterior (1983 a 1986) passou a ser designada por Escola de Dança de Lisboa. O ano de 1991 devolveria à instituição a designação de Escola de Dança do Conservatório Nacional.

Está instalada em dois edifícios antigos, adaptados às necessidades de uma escola. O que podemos considerar o edifício principal, porque nele existe o gabinete da direcção e os serviços administrativos, tem quatro andares, sete salas de aula de dimensão reduzida e dois estúdios com vestiários. O segundo, partilhando as instalações com a Escola de Música do Conservatório Nacional, tem cinco estúdios e vestiários, três salas de aula e ainda uma ala que alberga os serviços técnicos (áudio e vídeo) e uma outra onde existe o guarda-roupa. No presente ano lectivo, o número total de alunos é de 187, dos quais 135 estão distribuídos por oito turmas do ensino básico e 52 integrados em três turmas do ensino secundário.

Quanto à nacionalidade, 9,6% dos alunos são estrangeiros, provenientes de países como o Japão (6), a Ucrânia (3), a Rússia (2), a Bélgica (1), a Bulgária (1), a França (1), a Guiné-Bissau (1), a China (1), a Alemanha (1) e Israel (1). Relativamente ao acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC), 95% dos alunos têm computador e, destes, 88% têm ligação à Internet, em casa. A taxa de alunos a beneficiar dos auxílios económicos, no âmbito da Acção Social Escolar, é de 10,7% (20). Destes, oito são subsidiados pelo escalão A, o que corresponde a 40%. Conhecem-se as habilitações académicas de 273 (84,5%) pais e encarregados de educação e, destes, 2% possuem o 1.º ciclo do ensino básico, 4% o 2.º, 12% o 3.º, 28% o ensino secundário e 54% têm como habilitação o ensino superior.

O corpo docente é constituído por 74 professores, dos quais 31 (42%) pertencem ao quadro da Escola, um (1%) ao quadro de zona pedagógica e 42 (57%) são contratados. O grupo etário mais representativo é o que se situa entre os 40 e os 50 anos de idade (34%); 23 docentes (31%) leccionam até quatro anos, 9 (12%) há mais de quatro e menos de nove anos, 22 (30%) há mais de 10 e menos de 19 anos, 14 (19%) há mais de 20 e menos de 29 e seis docentes (8%) leccionam há 30 ou mais anos. Incluídos neste grupo encontram-se os acompanhadores musicais, músicos que acompanham as aulas das disciplinas de dança clássica, dança contemporânea e danças tradicionais. A importância do seu trabalho é reconhecida por todos, mas não estão formalmente inseridos em nenhuma categoria profissional sendo, ao longo dos anos, ora contratados como docentes ora como técnicos especializados. O mesmo acontece com os técnicos de vídeo e áudio, cujas funções são a gravação audiovisual de testes e exames de dança, assim como, em todas as apresentações públicas e espectáculos dos alunos, assegurar o trabalho de técnicos de palco, de luz e som, bem como a produção de material gráfico, execução e montagem de cenários. Quanto ao pessoal não docente - quatro assistentes técnicos, uma coordenadora técnica e oito assistentes operacionais -, 46% têm entre 40 e 50 anos de idade e 84% exercem funções entre cinco e 19 anos.

III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. Resultados

MUITO BOM

A Escola de Dança do Conservatório Nacional obteve, no triénio 2007-2008 a 2009-2010, resultados sempre superiores aos nacionais, na avaliação externa, sendo digno de realce o sucesso pleno obtido nas provas de aferição de Língua Portuguesa de 6.º ano.

Os alunos identificam-se com a Escola e demonstram ter para com a mesma um elevado sentimento de pertença. O ambiente educativo é favorecedor do estabelecimento de relações interpessoais positivas entre todos os elementos da comunidade. Apesar de não serem directamente envolvidos na elaboração dos documentos estruturantes da acção educativa, os alunos demonstram conhecer muito bem as regras, têm um comportamento disciplinado e ordeiro e aceitam a autoridade dos docentes e não docentes, factos que contribuem para a existência de um bom clima relacional entre todos.

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A participação dos alunos em concursos internacionais, a instituição dos quadros de mérito, qualidade e excelência e a promoção de audições e espectáculos, pelo Natal e no fim de cada ano lectivo, são factores que contribuem para estimular e valorizar o sucesso educativo.

2. Prestação do serviço educativo

BOM

A gestão programática é efectuada nos departamentos e tem em vista a melhoria da qualidade das práticas educativas. Existe articulação intradepartamental e trabalho cooperativo entre os docentes, nomeadamente ao nível da produção de materiais. A articulação interdepartamental ocorre ao nível das disciplinas da área artística, da componente de formação geral e das áreas curriculares não disciplinares, o que favorece a concretização das diversas iniciativas previstas no Plano Anual de Actividades e nos projectos curriculares de turma.

Com o objectivo de garantir a confiança na avaliação interna são definidos critérios por disciplina, ano e ciclo de escolaridade.

A implementação de estratégias de diferenciação pedagógica permite um acompanhamento sistemático e personalizado dos alunos, assegurando, assim, elevados níveis de sucesso. Quanto aos alunos que evidenciam dificuldades de aprendizagem, a Escola proporciona apoios que se têm revelado eficazes, dado que os níveis de sucesso académico são elevados. São desenvolvidas actividades que valorizam a dimensão social e a ecológica da prática educativa, concretizando-se através da dinamização de diversas iniciativas no âmbito da preservação do ambiente e da promoção da saúde. A valorização da área artística está patente na qualidade dos espectáculos realizados e na obtenção de prémios e medalhas que reflectem a cultura de exigência e profissionalismo existente na Escola. Contudo, não é habitual a realização de actividades de cariz laboratorial e experimental. De salientar iniciativas que contribuem para a integração e envolvimento socioescolar dos alunos e para o reforço das relações interpessoais, designadamente as apresentações, aulas abertas aos encarregados de educação e os espectáculos que se realizam no final de cada trimestre e no final do ano.

3. Organização e gestão escolar

BOM

O Projecto Educativo tem como prioridades a formação de excelência em dança e a qualidade do ensino nas vertentes humanística, científica, histórica e tecnológica. O Plano Anual de Actividades integra as iniciativas a desenvolver ao longo do ano, em coerência com os princípios definidos no Projecto Educativo, mas não contempla o plano de formação de docentes e não docentes. Não existe Projecto Curricular, pelo que alguns dos aspectos organizativos estão integrados no Regulamento Interno, o que compromete a organização de dinâmicas de mudança e de uma visão integradora do currículo.

A Escola definiu critérios para a distribuição de serviço docente e não docente, sendo esta efectuada em função das características de cada um dos profissionais, das necessidades dos alunos e dos recursos físicos disponíveis. As instalações do edifício principal apresentam um nível adequado de qualidade e segurança. No outro edifício existem evidentes sinais de degradação quer nas instalações sanitárias quer nos estúdios. Por outro lado, o acesso ao refeitório é feito pela rua das traseiras, junto ao muro exterior do edifício do Conservatório Nacional, que se encontra num estado de degradação que já obrigou à intervenção da Protecção Civil. Não existem espaços interiores ou exteriores adequados ao recreio dos alunos. Os instrumentos utilizados pelos acompanhadores nas aulas de dança revelam, nalguns casos, desgaste decorrente da utilização diária, sistemática e continuada. Existe plano de segurança interno. Contudo, alguns extintores não cumprem as regras de certificação previstas e não têm sido feitos exercícios de evacuação com a regularidade exigida.

A direcção tem desenvolvido várias iniciativas para angariar receitas que têm aumentado substancialmente o orçamento, nomeadamente os contributos de vários mecenas, permitindo, assim, fazer face às despesas decorrentes da participação em concursos.

A generalidade dos pais e encarregados de educação participam em reuniões e acompanham o percurso escolar dos seus educandos, dando um apoio activo nas frequentes iniciativas desenvolvidas pela Escola, no âmbito do Plano Anual. A Associação de Pais e Encarregados de Educação é dinâmica e organiza diversas actividades. No presente ano lectivo produziu um «Manual de Apoio aos Pais e Alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional» que se constitui como um documento orientador e facilitador da compreensão das

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especificidades da Escola. Os princípios de equidade e justiça estão garantidos e expressos nos documentos organizacionais e na actuação dos elementos da comunidade educativa.

4. Liderança

BOM

O Director evidencia ter uma visão estratégica, exerce uma liderança empenhada e mobilizadora do trabalho dos diversos órgãos de administração e gestão e das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, com impacto nas condições da prestação do serviço educativo. As contribuições financeiras ao abrigo da lei do mecenato configuram-se como um factor determinante para a consolidação do prestígio a nível nacional e internacional. Não é evidente a abertura à inovação. No entanto, a opção por uma aprendizagem diversificada, rica e promotora de elevados níveis de motivação e de desempenho, comprovados nas diversas participações nacionais e internacionais, demonstra bem o empenho e o valor dado à qualidade do ensino ministrado, ao mesmo tempo que permite atrair novos alunos. A rede de protocolos e projectos constitui uma mais-valia para a Escola e para a consolidação do seu prestígio a nível nacional e internacional.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola

SUFICIENTE

A Escola conhece bem os seus resultados, havendo lugar a um tratamento estatístico dos mesmos e à elaboração de relatórios anuais sobre a consecução das actividades realizadas pelos diferentes intervenientes no processo educativo que permitem identificar alguns pontos fortes e fracos do seu desempenho. Tem vindo a revelar um desenvolvimento continuado, com uma imagem positiva e credível junto da comunidade, mercê das estratégias adoptadas. No entanto, a inexistência de um processo estruturado e sistemático de auto-avaliação poderá pôr em risco a sustentabilidade do progresso a médio ou a longo prazo.

IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR

1. Resultados

1.1 Sucesso académico

Tendo por base os dados nacionais respeitantes ao ensino artístico, no ano lectivo de 2009-2010, a taxa de transição/conclusão da EDCN no ensino básico foi de 100% enquanto a nacional foi de 92,3%. O mesmo não se verificou no ensino secundário, uma vez que a taxa de transição/conclusão foi de 79,3%, inferior à nacional (81,8%).

No âmbito da avaliação externa (provas de aferição e exames nacionais), os alunos dos 6.º e 9.º anos de escolaridade obtiveram resultados sempre superiores aos nacionais. No 6.º ano de escolaridade, no triénio em análise, em Língua Portuguesa, os resultados alcançados (classificações de Muito Bom, Bom e Satisfaz) são sempre de 100%. Na disciplina de Matemática, os valores obtidos no triénio são de 97%, 100% e 93,3%. Apesar de, no último ano lectivo, se ter registado um decréscimo nos resultados obtidos em relação ao ano anterior, o valor alcançado é superior ao nacional em 16,3%.

No que diz respeito aos exames nacionais do 9.º ano, a percentagem de alunos com sucesso (níveis 3, 4 e 5) em Língua Portuguesa é de 97%, 92% e 92% face a 84,9%, 71,8% e 70,2% a nível nacional, respectivamente, e em Matemática é de 74%, 92% e 69% versus 57,3%, 66% e 51,3%.

Segundo os dados apresentados pela Escola, os valores médios obtidos nos exames do ensino secundário, na disciplina de Português, nos últimos três anos, foram sempre positivos: em 2007-2008 foram presentes a exame, na 1.ª fase, seis alunos tendo obtido a classificação média de 9,5. Na 2.ª fase estiveram presentes quatro alunos cuja média final foi de 13,3. No ano lectivo de 2008-2009 seis alunos realizaram a prova de exame obtendo a média de 11,2. No ano lectivo transacto, os doze alunos que na 1.ª fase realizaram a prova de exame obtiveram a média de 9,7 e os três que a efectuaram na 2.ª fase de 10,3.

Estes resultados são objecto de análise e reflexão nos diferentes órgãos e estruturas, sendo, sempre que necessário, definidas medidas específicas e personalizadas para os alunos. Não existe abandono escolar.

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Qualquer aluno que entre para a Escola já está, à partida, motivado para aprender, conseguindo, graças à estrutura existente, ter também bons resultados académicos.

1.2 Participação e desenvolvimento cívico

Os alunos têm uma forte identificação com a Escola, pela resposta que dá às suas ambições, em especial as profissionais, e assumem-se concordantes com as intenções educativas da mesma, valorizando as oportunidades que lhes são oferecidas e o estabelecimento de relações interpessoais positivas e de proximidade entre todos os elementos da comunidade educativa. Os alunos mais velhos conhecem bem os mais novos, apadrinhando-os e apoiando-os, tendo, estes, oportunidade de acompanhar o seu percurso escolar, nomeadamente a evolução do desempenho técnico e artístico, especialmente em situações como apresentações públicas e espectáculos. Os alunos não têm participado nas equipas que elaboram os documentos estruturantes da acção educativa, facto que não contribui para a sua responsabilização e formação pessoal.

1.3 Comportamento e disciplina

Os alunos têm um comportamento disciplinado e ordeiro, cumprem as regras e aceitam a autoridade dos docentes e não docentes. Existe, de facto, um bom relacionamento entre todos, contribuindo para uma elevada satisfação em relação ao ambiente educativo apesar de ser referida a existência de muita competitividade entre os alunos, o que de certa forma é compreensível, dado que têm consciência que só os melhores terão lugar no mundo profissional. Nos últimos três anos ocorreram apenas cinco procedimentos disciplinares a alunos (três em 2007-2008, um em 2008-2009 e um em 2009-2010).

Há uma constante referência por parte de toda a comunidade educativa que «os alunos amam a Escola», se sentem bem nela, vivendo aí uma grande parte do seu dia-a-dia. Muitos aspectos contribuem para esta atitude e um deles é o clima da própria Escola, envolvendo todos num trabalho conjunto e enriquecedor.

Os novos alunos são acolhidos, sendo promovida uma reunião conjunta com a direcção, os directores de turma, os respectivos encarregados de educação e a Presidente da Associação de Pais. Após as boas vindas e as apresentações são entregues os horários e o Director presta informações acerca do Projecto Educativo, das actividades já agendadas e do funcionamento da Escola, havendo ainda lugar a uma visita às instalações.

1.4 Valorização e impacto das aprendizagens

A característica de Escola, que forma futuros bailarinos, implica que este factor seja fundamental quando da tomada de decisão pelo ingresso na mesma. A participação em concursos internacionais (e.g. concurso de Pequim em Outubro de 2010), a instituição de quadros de mérito, qualidade e excelência, a promoção de audições e espectáculos pelo Natal e no fim de cada ano lectivo, a participação nas Olimpíadas de Matemática, a realização de diversas visitas de estudo e as exposições de trabalhos têm impacto nas aprendizagens e contribuem para estimular e valorizar o sucesso educativo dos alunos.

2. Prestação do serviço educativo

2.1 Articulação e sequencialidade

A gestão programática é efectuada nos departamentos, sendo elaboradas as planificações de longo e médio prazo, por disciplina e ciclo de escolaridade, a programação de acções a desenvolver e a distribuição de apoios, tendo em vista a melhoria da qualidade das práticas educativas. Nas disciplinas da componente de formação geral, quando os grupos integram apenas um professor, a planificação é feita individualmente e é apresentada ao respectivo coordenador de departamento para que este proceda ao acompanhamento da sua implementação. Apesar desta circunstância, existe articulação intradepartamental e trabalho cooperativo entre os docentes, nomeadamente ao nível da produção de materiais didácticos. A sequencialidade das aprendizagens entre anos e ciclos está assegurada aquando da realização de reuniões e de contactos informais, havendo partilha de experiências e de práticas científico-pedagógicas. A articulação interdepartamental ocorre ao nível das disciplinas da área artística, da componente de formação geral e das áreas curriculares não

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disciplinares, o que favorece a concretização das diversas iniciativas e espectáculos previstos no Plano Anual de Actividades e nos projectos curriculares de turma.

Sempre que são identificadas situações que exijam apoio ao nível da orientação vocacional, o trabalho da psicóloga é efectuado em estreita articulação com os directores de turma, professores, pais e encarregados de educação procedendo-se, quando necessário, ao adequado encaminhamento dos alunos.

2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula

O acompanhamento e o apoio aos novos docentes são realizados pelos coordenadores de departamento ou por professores mais experientes, não sendo, no entanto, prática a observação de aulas, nem a leccionação em co-docência, para além das previstas no plano de estudos e da presença dos acompanhadores nas aulas de dança. É também ao nível dos departamentos que se monitorizam os resultados, com vista à melhoria da prática lectiva, o que permite a redefinição de estratégias.

Com o objectivo de garantir a confiança na avaliação interna são definidos critérios de avaliação por disciplina, ano e ciclo de escolaridade.

Relativamente às técnicas de dança realizam-se trimestralmente provas práticas, que contam com a presença de um júri e do director da Escola. A sua gravação em vídeo e o respectivo visionamento permite aos alunos aperfeiçoar a sua performance. Estes procedimentos, bem como as apresentações periódicas e o espectáculo final servem para avaliar os alunos, proceder à monitorização do trabalho desenvolvido e dos resultados. A informação de retorno dos coreógrafos convidados e do público também contribuem para detectar aspectos a desenvolver e a melhorar.

O preenchimento de uma grelha com os níveis obtidos pelos alunos e a análise dos dados estatísticos do sucesso por disciplina, ano de escolaridade e ciclo são realizados em reuniões de departamento, conselho de turma e Conselho Pedagógico, sendo, também, feita a comparação com as classificações nacionais. A avaliação diagnóstica é uma prática habitual em todas as disciplinas, o que possibilita a detecção precoce das dificuldades de aprendizagem evidenciadas e a definição de medidas adequadas para as colmatar.

Os docentes elaboram as planificações a curto prazo, em função de orientações definidas nos departamentos e nos grupos disciplinares. Também são efectuados, periodicamente, balanços da matéria não leccionada e, sempre que necessário, são feitos reajustamentos ao planeamento. Os projectos curriculares de turma são avaliados trimestralmente de forma a assegurar as reformulações dos mesmos, em função das necessidades detectadas ou da inclusão de novas actividades.

2.3 Diferenciação e apoios

Aos alunos que evidenciam dificuldades de aprendizagem são proporcionados apoios, sobretudo em Língua Portuguesa/Português, Inglês, Matemática e Técnicas de Dança, tendo 29 sido apoiados com sucesso no ano lectivo de 2008-2009 e 38 em 2009-2010. O horário sobrecarregado dos alunos e o facto de a maioria viver longe da Escola causa alguns constrangimentos em termos dos tempos destinados à prestação desses apoios. A implementação de estratégias de diferenciação pedagógica permite um acompanhamento sistemático e personalizado, assegurando, assim, elevados níveis de sucesso. Sempre que se justifica é designado um professor tutor para os alunos que necessitam de um acompanhamento específico, nomeadamente ao nível de organização e métodos de estudo. Geralmente é um professor da turma que presta este tipo de apoio e com o qual o aluno tem um melhor relacionamento.

O gabinete de fisioterapia integra um osteopata que articula com os docentes e dá indicações sempre que é necessário realizar trabalho condicionado devido a lesões. Os casos mais complicados são encaminhados para um serviço da especialidade.

O Centro de Saúde Luz Soriano presta apoio aos alunos, havendo uma equipa de saúde escolar que intervém ao nível da educação para a saúde e dos comportamentos de risco (6.º e 9.º anos). A prática de muito exercício físico é uma das exigências decorrentes da formação dos futuros bailarinos, o que pressupõe uma alimentação correcta. A Escola, contudo, não dispõe de um nutricionista para acompanhar e prestar informações sobre uma dieta alimentar adequada. Face a esta situação, a médica de saúde escolar prevê a realização de uma intervenção neste âmbito, no decurso do presente ano, a fim de promover hábitos alimentares saudáveis.

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2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

Na Escola são desenvolvidas actividades que valorizam a dimensão social e a ecológica da prática educativa, concretizando-se através da dinamização de diversas iniciativas no âmbito da preservação do ambiente e do Programa de Educação para a Saúde. À área artística é atribuída uma notória valorização, existindo uma cultura de exigência e profissionalismo patente na qualidade dos espectáculos a nível nacional e internacional, nos prémios e medalhas obtidos pelos alunos, bem como nas iniciativas que contribuem para a sua integração e envolvimento socioescolar e para o reforço das relações interpessoais. Exemplo disso são as apresentações, as aulas abertas aos encarregados de educação e os espectáculos que se realizam no final de cada trimestre e no final do ano, existindo parcerias com outros professores da componente de formação geral.

Não é prática habitual a realização de actividades de cariz laboratorial e experimental; no entanto são realizadas algumas iniciativas neste âmbito (e.g. feira de minerais, olimpíadas de Química).

3. Organização e gestão escolar

3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

O Projecto Educativo, elaborado para o triénio de 2009-2010 a 2011-2012, tem como prioridades a formação de excelência em dança e a qualidade do ensino nas vertentes humanística, científica, histórica e tecnológica. Os objectivos definidos assentam na formação em dança adequada à realidade actual e no desenvolvimento e responsabilidade pessoal, social e ambiental dos alunos, existindo coerência com o Plano Anual de Actividades. Este documento integra as iniciativas a realizar ao longo do ano, mas não contempla o plano de formação de docentes e não docentes.

Não existe Projecto Curricular de Escola, pelo que as opções relativas à atribuição das áreas curriculares não disciplinares e apoios se encontram definidos em documentos dispersos, o que compromete a organização de dinâmicas de mudança e de uma visão integradora do currículo. Alguns dos aspectos organizativos estão contemplados no Regulamento Interno, nomeadamente os planos de estudo, critérios gerais de avaliação e de transição e o perfil do director de turma. Não estão previstos tempos comuns para a realização de reuniões, sendo estas efectuadas de acordo com a disponibilidade dos docentes. A Área de Projecto foi atribuída aos docentes de dança, tendo em conta a necessidade do desenvolvimento da componente performativa dos alunos.

3.2 Gestão dos recursos humanos

A Escola definiu critérios para a distribuição de serviço docente, sendo esta efectuada em função das características profissionais e pessoais e das necessidades dos alunos. A continuidade pedagógica está garantida ao longo de cada ciclo de estudos, o que é facilitador da prática pedagógica e da qualidade do serviço educativo prestado.

Os níveis de assiduidade dos docentes são, regra geral, elevados. Em caso de ausência é quase sempre possível a permuta ou substituição, em especial nas aulas de dança.

A formação dos docentes é proporcionada, sobretudo, pelo Centro de Formação e Associação de Escolas Calvet de Magalhães. Face às necessidades detectadas tem sido dada prioridade, pela Escola, às acções no âmbito da avaliação de desempenho, das didácticas e das tecnologias de informação e comunicação. Os docentes de Técnica de Dança Clássica têm assistido às aulas de professores convidados e participado em sessões de formação interna promovidas pelo Director na metodologia Vaganova.

A distribuição de serviço do pessoal não docente está a cargo da encarregada operacional que apresenta uma proposta à direcção e que, em conjunto, a adequam às necessidades, capacidades evidenciadas e recursos físicos, havendo uma gestão criteriosa das tarefas. Os assistentes operacionais e técnicos consideram que as suas funções são valorizadas por toda a comunidade educativa, sendo a integração dos que são colocados de novo da responsabilidade dos colegas. Os Serviços Administrativos estão organizados por áreas funcionais e respondem com eficácia às solicitações.

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3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

As instalações do edifício principal apresentam um nível adequado de qualidade e segurança. No edifício do Conservatório Nacional, onde também decorrem aulas, é de referir que alguns balneários, instalações sanitárias e estúdios revelam evidentes sinais de degradação (e.g. há infiltrações no estúdio 6 que põem em causa a segurança dos alunos, pessoal docente e não docente). O acesso ao refeitório é feito pela rua das traseiras, junto ao muro exterior do edifício do Conservatório Nacional, que se encontra num estado de degradação que já obrigou à intervenção da Protecção Civil. Não existem espaços interiores ou exteriores adequados ao recreio dos alunos. No âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar está prevista a construção de um edifício adequado à especificidade do ensino ministrado.

Embora haja um plano de segurança interno não têm sido feitos exercícios de evacuação com a regularidade exigida, aguardando-se o orçamento para aquisição de novos extintores, uma vez que alguns deles não cumprem as regras de certificação.

A difusão da informação entre os diferentes órgãos e elementos da comunidade educativa é eficaz e concretiza-se através de ordens de concretiza-serviço/avisos, reuniões e actas. De referir que após cada Conconcretiza-selho Pedagógico é afixado, na sala de professores, um resumo das deliberações tomadas.

A Escola está apetrechada com algum material e equipamento laboratorial, existindo uma sala específica, na qual são leccionadas disciplinas com componente prática e outras de cariz mais teórico. Os instrumentos utilizados pelos acompanhadores nas aulas de dança são suficientes mas revelam, nalguns casos, desgaste decorrente da utilização diária, sistemática e continuada, como é o caso dos pianos que se encontram nos estúdios e que não são objecto de afinação e reparação frequentes.

Os recursos financeiros são geridos com vista à prossecução dos objectivos definidos no Projecto Educativo, nomeadamente para fazer face aos honorários de coreógrafos convidados, ao aluguer de salas, à aquisição de guarda-roupa adequado às apresentações públicas/espectáculos, à sua divulgação e produção de brochuras e cartazes. A direcção tem desenvolvido várias iniciativas para angariar receitas, nomeadamente os cursos livres que ministra e a cedência de instalações a título oneroso. Também tem usufruído de apoios ao abrigo da lei do mecenato. Esta política tem aumentado o orçamento de receitas próprias, permitindo fazer face às despesas decorrentes das viagens ao estrangeiro para participação em concursos, havendo coerência entre a execução do orçamento e as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral.

3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa

A generalidade dos pais e encarregados de educação participam em reuniões e acompanham o percurso escolar dos seus educandos, dando um apoio activo nas frequentes iniciativas desenvolvidas pela Escola, no âmbito do Plano Anual de Actividades, dos espectáculos, das apresentações públicas e dos concursos nacionais e internacionais.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação é dinâmica e organiza diversas acções, nomeadamente o lanche de Natal, as actividades de Páscoa, o desfile de Carnaval e o cocktail oferecido aos finalistas, que tem lugar todos os anos na noite de estreia do espectáculo final. Também procede a diligências no sentido de alojar, em meio familiar, alguns alunos provenientes de diversas zonas do país.

O «Manual de Apoio para Pais e Alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional», elaborado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, constitui-se como um documento orientador e facilitador da compreensão das especificidades da Escola.

A Câmara Municipal de Lisboa é também um recurso utilizado, tendo no Natal de 2009 assegurado o transporte dos alunos que participaram na apresentação do Bailado Quebra-Nozes.

3.5 Equidade e justiça

A Escola pauta-se por princípios de equidade e justiça expressos nos documentos organizacionais e na actuação dos elementos da comunidade educativa. As audições dos novos alunos seguem os critérios de avaliação definidos para o efeito e são do conhecimento dos pais e encarregados de educação. Tal é evidente, também, na integração de todos os alunos, na promoção do seu sucesso, no estabelecimento de uma cultura de exigência e rigor na formação de bailarinos e na adopção de medidas de apoio. São criadas condições para a

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participação em concursos e estágios, bem como a deslocação de alguns alunos para o estrangeiro com bolsas de estudo, o que promove o seu sentido de responsabilidade, fomenta o profissionalismo e a sua projecção a nível nacional e internacional.

4. Liderança

4.1 Visão e estratégia

O Director tem uma visão estratégica, exercendo uma liderança empenhada e mobilizadora, com impacto na qualidade do serviço educativo prestado. As contribuições financeiras ao abrigo da lei do mecenato, que têm crescido nos últimos anos, configuram-se como um factor determinante para a consolidação do prestígio a nível nacional e internacional. Ao mesmo tempo, a Escola demonstra capacidade para atrair novos estudantes. O Director assume a liderança no cumprimento das finalidades definidas no Projecto Educativo e articula de forma profícua com as estruturas intermédias e com a comunidade.

4.2 Motivação e empenho

Os diversos órgãos de administração e gestão e as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica conhecem bem as suas áreas de acção e estão motivados e empenhados no desenvolvimento das suas tarefas. Os professores, em especial os da área artística e dentro desta ainda os acompanhadores musicais e os técnicos de vídeo e áudio, revelam dedicação, entusiasmo e entrega.

4.3 Abertura à inovação

Não é evidente a abertura à inovação. No entanto são disponibilizadas várias actividades que melhoram as aprendizagens, em especial as que dizem respeito à formação de bailarinos. As participações em festivais (Thessaloniki - Grécia e Arts Festival – Pequim), bem como em Concursos Internacionais de renome mundial, onde os seus alunos se têm evidenciado (Prix de Lausanne; TanzOlymp - Berlim; Youth American Grand Prix – Nova Iorque, Concurso Internacional de Moscovo e IBC, Jackson, Mississipi) reflectem bem a opção por uma aprendizagem diversificada, rica e promotora de elevados níveis de motivação e de desempenho.

4.4 Parcerias, protocolos e projectos

A Escola celebrou vários protocolos, nomeadamente com Cursos de Dança Associação e a Companhia Nacional de Bailado e estabeleceu relações com a Fundação Oriente e a Companhia Quórum Ballet, esta última formada na sua quase totalidade por ex-alunos.

Sempre que possível a EDCN coopera com instituições que solicitam a sua colaboração, no âmbito de apresentações performativas dos alunos, tais como a Junta de Freguesia dos Mártires e a Câmara Municipal de Caldas da Rainha.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola

5.1 Auto-avaliação

O Director não promoveu a formação de uma equipa de auto-avaliação, ainda que tenha sido feito um investimento ao nível do tratamento estatístico dos resultados escolares e da elaboração de relatórios anuais sobre a consecução das actividades realizadas pelos diferentes intervenientes no processo educativo. Tal permitiu identificar alguns pontos fortes e fracos. No entanto não existe um processo estruturado e sistemático de auto-avaliação que contribua para a melhoria do serviço educativo prestado.

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5.2 Sustentabilidade do progresso

Apesar de não existirem práticas formais de auto-avaliação que demonstrem os progressos verificados ao longo dos anos, a Escola tem vindo a alcançar de forma continuada uma projecção nacional e internacional mercê das estratégias adoptadas pela direcção e da disponibilidade dos pais para a participação na vida escolar. Assim está garantido, apenas no imediato, o desenvolvimento sustentado e a construção de uma imagem positiva e credível junto da comunidade.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos da Escola de Dança do Conservatório Nacional(pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam a Escola e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

Entende-se aqui por:

• Pontos fortes – atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos;

• Pontos fracos – atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos;

• Oportunidades – condições ou possibilidades externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos;

• Constrangimentos – condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos.

Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.

Pontos fortes

Os bons resultados académicos alcançados no ensino básico, superiores aos nacionais;

A existência de um ambiente educativo favorecedor do estabelecimento de relações interpessoais positivas entre todos os elementos da comunidade educativa e de iniciativas promotoras de sentido de pertença;

O bom comportamento dos alunos gerador de um ambiente propício ao desenvolvimento das aprendizagens;

A realização de apresentações periódicas e espectáculos que contribuem para a divulgação da qualidade do ensino ministrado;

A implementação de estratégias de diferenciação pedagógica que permitem um acompanhamento sistemático e personalizado dos alunos;

Os prémios e medalhas obtidos pelos alunos reflectem a cultura de exigência e profissionalismo existente na Escola;

A capacidade de angariação de receitas próprias ao abrigo da lei do mecenato;

A liderança empenhada e mobilizadora do Director, com impacto nas condições da prestação do serviço educativo;

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Pontos fracos

O não envolvimento dos alunos na elaboração dos documentos orientadores da Escola, o que não contribui para a sua responsabilização e formação pessoal;

A falta de realização de actividades de cariz laboratorial e experimental de forma sistemática, situação que compromete a promoção de uma atitude positiva face ao método científico;

A inexistência de Projecto Curricular de Escola que compromete a organização de dinâmicas de mudança e uma visão integradora do currículo;

O plano de formação dos docentes e não docentes não consta do Plano Anual de Actividades;

O desgaste nos instrumentos, decorrente da utilização diária, sistemática e continuada, com prejuízo

para o trabalho realizado pelos alunos e acompanhadores nas aulas de dança;

O plano de segurança interno não está a ser devidamente implementado, nomeadamente porque uma boa parte dos extintores não cumpre as regras de certificação previstas, nem são realizados exercícios de evacuação com a regularidade exigida;

A inexistência de um processo estruturado e sistemático de auto-avaliação.

Oportunidade

A construção de um edifício próprio para o funcionamento da Escola, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar.

Constrangimento

Referências

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