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ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO DOS ALUNOS NO PRIMEIRO E SEGUNDO CICLO DOS CURSOS DE ENGENHARIA DA UFERSA-RN

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*Estudante de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal Rural do Semi-Árido. E-mail:

talitadpl@hotmail.com

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO DOS ALUNOS NO

PRIMEIRO E SEGUNDO CICLO DOS CURSOS DE ENGENHARIA

DA UFERSA-RN

Talita Duarte Pessoa Lemos1

Resumo: O desempenho acadêmico tem sido objeto de estudos e reflexões de educadores e pesquisadores há décadas. Com isso, o presente estudo objetiva comparar o desempenho dos alunos no primeiro e segundo ciclo dos cursos de engenharia da UFERSA. Para alcançar tal objetivo, foi realizado um levantamento de dados obtidos pela própria instituição e analisados através de métodos estatísticos para obter dados a cerca da eficiência e do desempenho de estudantes do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e Engenharias de segundo ciclo. Além disso, apresentam-se de forma descritiva os resultados obtidos e exposição de dados, onde é visível a diferença de desempenho entre os dois ciclos e que o primeiro ciclo explica 81% do desempenho no segundo ciclo. Ademais, é abordado o desempenho com o gênero em perspectiva, mostrando que não há diferença significativa em qualquer um dos ciclos. Por fim, realizou-se uma pesquisa qualiquantitativa, através de um questionário com alunos da UFERSA campus Mossoró, para investigar quais fatores estão influenciando na diferença de desempenho encontrada na análise estatística obtida. Após isso, uma conclusão sobre o que foi observado e uma breve sugestão de medida que pode ser implantada para melhorar o desempenho dos alunos no primeiro ciclo e, consequentemente, a expressiva evasão observada nele.

Palavras-chave: Desempenho acadêmico; ensino superior; Engenharias segundo ciclo; Bacharelado Interdisciplinar; UFERSA.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, a grande maioria dos estudantes ingressos na Engenharia têm dificuldades de acompanhar o curso superior devido à falta de conhecimento básico sólido em ciências básicas (FORMIGA, 2011). Segundo Rodrigues et al. (2012), isto se dá por diversos aspectos, como os inadequados processos de seleção e o deficiente sistema de ensino fundamental e médio nacional, o qual contribuem para os baixos índices de formação de engenheiros de qualidade no país.

O baixo desempenho acadêmico do estudante é um tema atualmente muito debatido, devido às consequências ao sistema educacional e ao mundo do trabalho. Ele representa um forte indicador de qualidade de uma instituição e assim surge a importância de analisá-lo e examinar suas diferentes perspectivas de análise. Segundo Rodríguez et al. (2004), no contexto nacional, o baixo desempenho acarreta um aumento crescente no gasto público com a Educação Superior e, no contexto universitário, ocorre uma redução do desempenho geral da instituição universitária, e em um número excessivo de alunos nas salas de aula, com estudantes que não concluirão o curso ou que utilizarão mais tempo do que o necessário para obter o diploma. No contexto individual, o baixo desempenho acadêmico tem como efeito o abandono ou o atraso nos estudos, o que é uma fonte provável de insatisfação pessoal, sendo nociva à personalidade e causando frustração. (Latiesa, 1986; Pozo; Hernández, 1997).

Com uma nova formatação o curso de Engenharia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), busca resolver essa problemática do baixo desempenho acadêmico. A UFERSA oferece, para seus estudantes de engenharia, uma formação em dois ciclos. Sendo o primeiro ciclo o Bacharelado em Ciência e Tecnologia seguido do segundo ciclo com a Engenharia em uma nova formatação. Segundo seu Projeto Pedagógico (2008):

O curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia caracteriza-se por agregar uma formação geral em diversas áreas do conhecimento humano promovendo o

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitarão ao egresso a aquisição de ferramentas cognitivas que conferem autonomia para a aprendizagem ao longo da vida bem como uma inserção mais plena na vida social, em todas as suas dimensões.

A diversidade dos conhecimentos em Ciência e Tecnologia na sociedade atual é um fato, haja vista a velocidade, a intensidade e a variedade com que se colocam novos produtos no mercado. Isso acarreta na necessidade de profissionais com conhecimentos generalistas para trabalhar nas diferentes fases da produção e circulação desses produtos. Além do perfil generalista, é primordial também o especialista que se responsabiliza pela qualidade técnico-científica, por isso esse curso com formação em dois ciclos permite, também, que o aluno aprofunde seus estudos em uma área específica.

Entretanto, desde a implantação desse curso com essa nova formatação, têm sido constatados casos consideráveis de retenção e evasão entre seus acadêmicos, principalmente no primeiro ciclo, que apresenta grande discrepância em relação ao segundo ciclo. Sendo assim, o presente estudo objetiva responder a seguinte questão: Quais as diferenças de desempenho de alunos do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia e das Engenharias de segundo ciclo? O presente estudo tem como objetivo geral investigar se a formação em dois ciclos esta dando passos no sentido de superar a visão fragmentadora do conhecimento e alienada das questões emergentes da natureza, da sociedade, da história e da subjetividade.

Para o alcance de tal objetivo, segue as respectivas metas a serem alcançadas:

 Realizar levantamento estatístico para obtenção de dados a cerca da eficiência e do desempenho de estudantes do curso de Ciência e Tecnologia e Engenharias de segundo ciclo.

 Comparar o rendimento de alunos no primeiro (Bacharel em Ciência e Tecnologia) e segundo ciclo das Engenharias da UFERSA.

 Investigar quais fatores influenciam na vida acadêmica dos alunos de tais cursos.

Nesse sentido, o presente estudo possui grande relevância para a sociedade e comunidade científica colocando em pauta a educação do país e na busca por melhorias na aprendizagem. Além disso, o trabalho levanta dados importantes para avaliar a qualidade da educação brasileira. A partir disso, contribuirá para o desenvolvimento de pesquisas na área em universidades e outros órgãos de pesquisa.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Esta seção trata os seguintes tópicos: a formação da Engenharia em dois ciclos, uma definição de desempenho acadêmico e o indicador usado pela Universidade, além de um estabelecimento de alguns conceitos estatísticos necessários para a presente pesquisa. Ademais, expõe-se um apurado de autores renomados que abordam o tema do processo de ensino e aprendizagem, servindo como base para algumas discursões futuras.

2.1. Engenharia em dois ciclos

Visando proporcionar às Universidades Federais condições necessárias para ampliação do acesso e permanência na educação superior foi instituído, pelo Decreto nº 6.096 de 24 de abril de 2007, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O REUNI consiste em um novo projeto baseado no sistema 3+2 (3 anos e formação básica geral e 2 anos de formação específica), em contraposição ao sistema atual 2+3 (2 anos e formação básica geral e 3 anos de formação específica) das atuais engenharias (Projeto Pedagógico Bacharelado em Ciência e Tecnologia, 2008).

Dentro deste modelo, foi implantado o Bacharelado Interdisciplinar que tem a finalidade de oferecer uma formação mais cidadã, mais crítica e com mais qualidade aos estudantes, para atender aos anseios da população brasileira e das necessidades do mercado de trabalho. O Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFERSA foi criado pela DECISÃO CONSUNI/UFERSA nº 049/2008, de 03 de julho de 2008, para viabilizar a formação em ciclos. O curso disponibiliza 300 vagas por semestre, das quais 200 são para o período diurno e 100 para o período noturno, com ingresso através do SISU.

Segundo o Projeto Pedagógico do Curso, é oferecida, para estudantes de engenharia, uma formação dividida em dois ciclos. O primeiro ciclo sendo o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, mais generalista, seguido do segundo ciclo sendo o curso de Engenharia numa nova formatação, mais específica. Com uma formação mais geral e com forte base científica, a UFERSA oferece seu bacharelado com uma duração de três anos denominado Bacharelado em Ciência e Tecnologia – BCT, com uma carga horária de 2.400

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horas, além da obrigatoriedade de completar 60 horas de Atividades Complementares. Ao concluir este ciclo o estudante poderá cursar mais dois anos e concluir um curso de engenharia.

A UFERSA está presente no interior do Estado do Rio Grande do Norte contando com quatro campi: Mossoró (Campus Central), Angicos (Sertão Central), Caraúbas (Oeste potiguar) e Pau dos Ferros (Alto Oeste). Logo abaixo consta a tabela com o quantitativo de vagas ofertadas em cada campus.

Tabela 01: Quantitativo de vagas de Engenharias em cada campi.

Fonte: Site UFERSA.

2.2. Desempenho e o Índice de Rendimento Acadêmico

O cálculo do desempenho exerce um papel significativo nas organizações, visto que configura uma maneira de autocrítica e de orientação das atividades e das ações que são tomadas durante sua execução. Eles são úteis para medir tanto fatores no âmbito interno como no âmbito externo. Segundo Silva (2007), os objetivos da medição de desempenho são constatar problemas e oportunidades, compreender o processo, determinar responsabilidades, aprimorar o controle e o planejamento, observar quando e onde a ação é necessária, alterar os comportamentos, tornar o trabalho realizado visível e proporcionar o envolvimento das pessoas.

Na UFERSA, o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) é um importante indicador do desempenho acadêmico do estudante da graduação. Ele é calculado através da média ponderada do rendimento escolar obtido pelo aluno em todos os componentes curriculares que concluiu ao longo do curso, representada pela seguinte fórmula:

𝐼𝑅𝐴 =∑ 𝑛𝑖× 𝑐𝑖

𝑁 𝑖=1

∑𝑁𝑖=1𝑐𝑖

Nessa fórmula, são contabilizados todos os 𝑁 componentes curriculares concluídos, seja com aprovação ou com reprovação por nota ou frequência, onde 𝑛𝑖 é a nota (rendimento escolar) final, obtida

no i-ésimo componente curricular e 𝑐𝑖 é a carga horária discente do i-ésimo componente curricular. São

excluídos do cálculo os componentes curriculares trancados, cancelados e dispensados, as atividades complementares e os componentes curriculares cujo rendimento escolar não é expresso de forma numérica.

Além da análise matemática, segundo Touron (1984), em termos educativos, o desempenho é um dos resultados da aprendizagem, ocasionado pela atividade educativa do professor e produzido no aluno, ainda que esteja claro que nem toda aprendizagem é produto da ação docente. Já para Jiménez (1994), o desempenho acadêmico é resultado de um processo de construção que não só contempla atitudes e motivação dos alunos, mas também outras variáveis participantes, como aspectos docentes, relação professor–aluno, entorno familiar etc. O desempenho acadêmico representa um forte indicador de qualidade de uma instituição. Sendo assim, surge a importância de analisá-lo e examinar suas diferentes perspectivas de análise.

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2.3. Ensino-aprendizagem

O método tradicional de ensino/aprendizagem é centrado no ato de transferir conhecimento. Considera o professor como portador de conhecimentos que devem ser repassados aos alunos, que, por sua vez, devem assimilá-los para logo serem conferidos pelo professor. Essa concepção de aprendizagem contrapõe os princípios de Paulo Freire (1975), que afirma:

O importante, do ponto de vista de uma educação libertadora, e não bancária, é que, em qualquer dos casos, os homens se sintam sujeitos do seu pensar, discutindo o seu pensar, sua própria visão do mundo, manifestada implícita ou explicitamente, nas suas sugestões e nas de seus companheiros (FREIRE: 1975, p.75).

Assim, sua proposta é de uma pedagogia crítica, da consciência, antiautoritária. Ou seja, o ato de ensinar vai muito além de transferir conhecimento, o professor deve apresentar a seus alunos a possibilidade para a construção e a produção de seu próprio saber. Oportunizando condições que conduzam seus alunos à reflexão e a discussão do assunto em questão, e proporcionar um crescimento que vai além do cognitivo.

Isto somente é possível – de acordo com Paulo Freire (1975) - por meio do diálogo, do qual “resulta um termo novo: não mais educador do educando; não mais educando do educador, mas educador-educando com educando-educador”, em que ambos, se educam e crescem juntos. Assim, o processo de ensino e aprendizagem do aluno está diretamente ligado ao seu desempenho acadêmico, pois o mesmo não só obterá êxito nos estudos como também no próprio mercado de trabalho.

2.4. Análise descritiva de dados

A estatística descritiva é a etapa inicial da análise utilizada para organizar, resumir e descrever os aspectos importantes de um conjunto de características observadas ou comparar tais características entre dois ou mais conjuntos. As ferramentas descritivas são os muitos tipos de gráficos e tabelas e também medidas de síntese como porcentagens, índices e médias. A disponibilidade de uma grande quantidade de dados e de métodos computacionais muito eficientes revigorou esta área da estatística.

De acordo com Reis (2012), ao se condensar os dados, perde-se informação, por não se ter as análises originais, porém, esta perda de informação é pequena se comparada ao ganho que se tem com a clareza da apreciação proporcionada. A descrição dos dados também tem como objetivo verificar anomalias, até mesmo resultante do registro incorreto de valores e dados dispersos, aqueles que não seguem a tendência geral do restante do conjunto.

2.5. Análise de Correlação e Regressão Linear Simples

De acordo com o que traz Melo (2013), para se estimar o modelo de regressão linear simples (MRLS) é preciso levar em conta alguns fatores específicos que influenciarão nos parâmetros do modelo. O Coeficiente de Correlação de Pearson (𝜌(𝑋, 𝑌)) objetiva medir o grau de associação entre duas variáveis, ele é obtido por:

(𝜌(𝑋, 𝑌) = ∑ 𝑥𝑦 − ∑ 𝑥 ∑ 𝑦 𝑛 √[∑ 𝑥2(∑ 𝑥)2 𝑛 ] [∑ 𝑦2− (∑ 𝑦)2 𝑛 ]

Onde, (𝜌(𝑋, 𝑌)) é um número adimensional e o seu valor se situa entre -1 e 1. Quando 𝑋 e 𝑌 variam no mesmo sentido a correlação é positiva, logo 𝜌 > 0, já se 𝑋 e 𝑌 variam em sentido contrário a correlação é negativa, logo 𝜌 < 0. Se 𝜌 = 1 a correlação é positiva perfeita, se 𝜌 = −1, a correlação é negativa perfeita e se 𝜌 = 0, a correlação é nula.

A análise de regressão linear tem como principal objetivo antecipar o valor de uma variável (a variável dependente), dado que seja conhecido o valor de uma variável associada (a variável independente). A equação de regressão é a fórmula algébrica pela qual se determina o valor previsto da variável dependente (KAZMIER, 1982).

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3. METODOLOGIA

O planejamento da presente pesquisa se caracteriza, quanto aos objetivos, como exploratória e descritiva, dado que , segundo GIL (2002) , se tem o intuito de possibilitar uma maior relação com o problema, tornando este mais explícito, e buscar despertar opiniões e atitudes de uma população delimitada, bem como as averiguações em torno do seu comportamento, além disso, ela permite modelar as principais características de uma determinada população ou fenômeno e também o estabelecimento de relação entre variáveis.

Quanto a abordagem ou tratamento dos dados, a pesquisa é classificada como qualiquantitativa, tendo em vista que há a associação e utilidade de dados qualitativos e quantitativos (BRASILEIRO, 2012).

Todos os dados referentes aos estudantes foram obtidos através do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) e da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UFERSA. A partir deles, foram feitos cálculos e análises estatísticas desenvolvidos com ajuda do software multifuncional Excel, um programa da Microsoft Corporation. Elaborou-se ainda a disposição dos dados graficamente, pois segundo Barros e Lehfeld (2007, p. 110), auxilia a interpretação da análise e facilita o processo de inter-relação deles e também com as hipóteses de estudo.

Primeiramente, será comparado, de acordo com as variáveis que a instituição toma como base de indicativo de competência e conhecimento, a aprovação e reprovação nos cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e Engenharias de segundo ciclo. Posteriormente, haverá uma analise do desempenho do aluno no primeiro e segundo ciclo e disto tirado a relação que existe entre os ciclos. Por fim, há valores do índice de rendimento para os dois ciclos e sua comparação entre os gêneros. Em um segundo momento, foi elaborado um questionário e aplicado no ano de 2018, com estudantes do primeiro e segundo ciclo, do campus Mossoró. Responderam ao questionário cerca de 60 alunos, 30 do Bacharelado em Ciência e Tecnologia e 30 das Engenharias. O questionário aplicado objetivou inicialmente respostas para analisar quais fatores influenciam no desempenho dos dois ciclos da Engenharia.

Quanto à caracterização bibliográfica, foi feito o uso de pesquisa em materiais como livros, revistas, sites, periódicos e artigos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao longo de 10 anos, período entre 2008 a 2018, foram coletados com a PROGRAD dados de uma amostra total de 18.409 alunos cursando o Bacharelado em Ciência e Tecnologia ou alguma das Engenharias de segundo ciclo da UFERSA. A partir disso, elaborou-se a tabela 2 com os registros dos estudantes com status ativos, cancelados, concluídos e trancados em função dos campi da UFERSA a qual pertencem.

Tabela 2: Quantitativo de alunos no período de 2008-2018.

Fonte: Autoria própria.

É perceptível, através desses dados, a expressiva quantidade de cancelamentos efetuados no primeiro ciclo (BCT). Observa-se que em Mossoró, onde há uma maior quantidade de cancelamentos, chegou-se a

Ativos Cancelados Concluídos Trancados

Angicos BCT 867 1517 582 28 Engenharias 173 22 166 2 Total 1040 1539 748 30 Caraúbas BCT 838 1365 293 31 Engenharias 220 28 148 4 Total 1058 1393 441 35 Mossoró BCT 1861 3090 1581 94 Engenharias 672 231 1222 25 Total 2533 3321 2803 119 Pau dos Ferros BCT 523 814 273 30 Engenharias 179 13 74 1 Total 702 827 347 31

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mais de 3 mil o número de alunos que cancelaram o curso, e em Pau dos Ferros, onde há uma menor quantidade, chegou-se a pouco mais de 800 alunos. Através de uma rápida análise do PPC do curso e das respostas obtidas no questionário futuramente exposto, mostrou-se que isso pode se dá, de acordo com o que grande parte dos alunos apontaram, ao primeiro ciclo ser muito teórico e, por vezes muito abstrato, de difícil assimilação tratando de assuntos pouco aplicados diretamente ao cotidiano do profissional da engenharia, o que costuma desmotivar o ingressante no curso e levar a uma reprovação, e consequente abandono.

Além disso, observando a Tabela 2, destaca-se que quando o aluno chega à Engenharia, segundo ciclo, há uma diminuição drástica no número de cancelamentos, chegando a apenas a treze em Pau dos Ferros. Através dos estudos realizados, notou-se que isso pode ser um indicativo de uma maior motivação dos alunos ao cursar o segundo ciclo, mesmo que algumas disciplinas apresentem um maior grau de dificuldade conforme o curso progride, como será apresentado posteriormente.

Após o levantamento de dados da tabela anterior, fez-se um apanhado, com os dados também obtidos pela PROGRAD, da quantidade de aprovações e reprovações dos alunos que concluíram os dois ciclos das engenharias, para analisar o desempenho dos mesmos nos dois ciclos. Logo após isso, dispôs-se em tabelas, onde, para cada aluno, foi considerado variáveis (𝑥, 𝑦), onde 𝑥, eixo das abscissas, é o total de aprovação e 𝑦, eixo das ordenadas, o total de reprovação. Através destas, obtiveram-se os gráficos da Figura 1, onde o primeiro gráfico dispõe os totais de aprovações e reprovações do primeiro ciclo (BCT) e o segundo das engenharias de segundo ciclo:

Figura 1: Gráficos com Total de aprovação × Total de reprovação nos dois ciclos.

Fonte: Autoria Própria.

A partir deles, é notável, observando-se o volume do primeiro sendo muito maior e com centro de massa muito mais alto que no segundo, que no primeiro ciclo a quantidade de reprovação é bem maior que a do segundo ciclo. Possivelmente este cenário, com base no estudo feito, está associado ao discente já ter cursado o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, proporcionando uma decisão mais amadurecida quanto ao seu futuro profissional.

Em seguida, foi feita uma comparação do IRA do aluno nos dois ciclos. Como mostrado no gráfico da Figura 2, realizou-se uma disposição dos dados anteriores em um único gráfico. Vale destacar, que foram comparadas as notas do aluno no primeiro ciclo com as notas do mesmo no segundo ciclo, portanto, no gráfico só tem estudantes que concluíram ambos os ciclos.

Figura 2: Gráfico de Notas 1º Ciclo × Notas 2º Ciclo.

Fonte: Autoria própria.

y = 0,4924x + 4,2163 R² = 0,6581 0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10

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0 2 4 6 8 10

Angicos Caraúbas Mossoró Pau dos Ferros

CANCELADOS - BCT

IRA Feminino IRA Masculino

Diante deste, gerou-se uma regressão linear simples. Onde, para o desempenho ser considerado similar deveria estar disposta na seguinte função do primeiro grau:

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏

onde,

𝑥 = nota no primeiro ciclo. 𝑦 = sua nota no segundo ciclo.

Com o valor de 𝑎 próximo de 1 e de 𝑏 próximo a zero. Entretanto, como se observa no gráfico anterior, a curva obtida ajusta-se a seguinte função:

𝑦 = 0,492𝑥 + 4,21

Isso mostra que a reta da regressão linear está muito distante da identidade, a qual 𝑎 = 1 e 𝑏 = 0. Logo, prova que o aluno rende bem mais no segundo ciclo e que este rendimento está em grande parte explicado pelo rendimento no primeiro ciclo.

Além disso, nota-se que o coeficiente de Pearson ou R, o qual aponta o quanto há de heterogeneidade nos dados, será:

𝑅2= 0,6581 → 𝑅 = 0,81

Com base nisso, percebe-se que o coeficiente de Pearson é próximo de 1, o que aponta para uma correlação entre as duas variáveis forte e positiva. Portanto, há uma associação linear positiva entre as duas variáveis, isto é, quando os valores de uma das variáveis aumentam, existe tendência para que os valores da outra variável também aumentem. Assim, tem-se que o rendimento no primeiro ciclo explica 81% do rendimento no segundo ciclo, ou seja, o desempenho no segundo ciclo está em grande parte explicado pelo desempenho no primeiro ciclo.

Após isso, analisaram-se os alunos que cancelaram matrículas no BCT, nota-se que em geral o aluno que cancela matrícula tem IRA abaixo de 4. Além disso, ao dispor os dados em relação ao gênero, observa-se que não há diferença significativa da média geral entre os gêneros dos alunos que cancelaram a matrícula ou dos concluídos na Universidade em qualquer um dos campi, ou seja, o desempenho independe do gênero. Já entre os campus, há uma pequena diferença ao comparar Mossoró com os demais.

Figura 3: Alunos com status concluídos e cancelados em função dos campus.

Fonte: Autoria própria.

Observa-se que, ainda no BCT, a média dos alunos que concluem os cursos é em torno de 7 com pequena variação entre os Campus, insignificante a diferença. Assim também ocorre em relação ao gênero, não há evidência significativa de que os desempenhos dos alunos do sexo masculino e feminino matriculados ativos em 2018, avaliados pelo IRA, apresentam diferença.

Já nas Engenharias de segundo ciclo, como mostrado na Figura 4, notou-se que o IRA do aluno que cancela a matrícula é em torno de 6 e do aluno que conclui é apenas um pouco maior que no BCT, se

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Angicos Caraúbas Mossoró Pau dos Ferros

CONCLUÍDOS - BCT

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aproximando mais de 8. Sendo assim, continua sendo válida a afirmação de que nas fases mais avançadas do curso existe uma maior motivação e interesse por parte do aluno, fazendo com que o índice de rendimento acadêmico médio seja, em geral, maior entre os alunos que concluem o segundo ciclo. Verifica-se, também, que não há diferença significativa no desempenho em função do gênero.

Figura 4: Alunos com status concluídos e cancelados nas Engenharias em função dos campi.

Fonte: Autoria própria.

Vale destacar, que ao observar-se o IRA do aluno que cancela no BCT e o que cancela nas engenharias e relacioná-lo com a quantidade de alunos que cancelam, mostrado na Tabela 2, o qual é muito superior no BCT do que na Engenharia, pode-se concluir que o baixo desempenho é um fator determinante para o alto índice de evasão dos cursos. O que leva a outras questões que podem ser futuramente discutidas.

Por fim, estudos sobre desempenho acadêmico apontam para uma variedade de fatores associados a esse fenômeno, geralmente estão associados ao desempenho aspectos como decisão e identidade de carreira, traços de personalidade, orientação para o trabalho, nível sócio-econômico, satisfação com atividades acadêmicas, bom relacionamento interpessoal, qualidade do curso e da universidade e percepção de mercado de trabalho favorável (BARDAGI et al., 2003).

Assim, como o IRA é uma medida que não contempla todos os fatores que podem influenciar no desempenho acadêmico. Observada a necessidade de um estudo aprofundado sobre as questões que influem nesta diferença de desempenho acadêmico, realizou-se o estudo dessa questão em um segundo momento com a aplicação de um questionário tendo a razão de entender os fatores que interferem no desempenho, na visão do aluno de Bacharelado em Ciência e Tecnologia e das Engenharias.

Diante do que foi abordado no questionário aplicado aos alunos do primeiro ciclo, mostrou-se como o principal fator que influencia no desempenho acadêmico a didática apresentada pelo professor, com 95% dos alunos, muitos ressaltaram a dificuldade do professor em repassar o conteúdo e muitas vezes na forte cobrança em cima desses conteúdos. E em segundo lugar, a questão de ser de outra cidade, pois na UFERSA, como na maioria das Universidades Federais, há uma grande diversidade de culturas, pessoas vindas de todos os lugares do país, e estes ressaltaram a dificuldade em se adaptar a nova vivência, longe da família, muitas vezes. Na Tabela 3, apresentam-se outros fatores que também influem o desempenho na perspectiva dos alunos do primeiro ciclo.

É importante salientar que, refletindo em cima do que apontou o questionário, o alto percentual de alunos que apontaram como a didática do professor como fator determinante para o seu próprio desempenho acadêmico, indica, ainda, uma falta de maturidade do aluno no primeiro ciclo, o qual muitas vezes está adaptado ao que seguia no sistema de ensino ao qual já passou, que o mecaniza para tarefas que na verdade deveriam priorizar a criatividade, e acaba deixando de lado seu próprio esforço, de igual importância que a didática do professor para seu aprendizado. Assim, como conclui Santos (2002), o aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, interpretar gráficos e dados, realizar experiências e discutir os resultados obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quando necessário, bem como compreender as relações que existem entre os problemas atuais e o desenvolvimento científico. E isso só será possível, a partir do momento que o professor assumir o seu papel de mediador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva e investigativa.

Com isso, como bem falou Paulo Freire (1975), é de extrema importância dar mais ênfase à aprendizagem do que aos programas e provas como é prática comum, visto que no processo de ensino e

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Angicos Caraúbas Mossoró Pau dos Ferros

CONCLUÍDOS -

ENGENHARIAS

IRA Feminino IRA Masculino

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CANCELADOS -

ENGENHARIAS

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aprendizagem, conceitos, ideias e métodos devem ser abordados através da exploração de problemas, desenvolvendo competências para a interpretação e resolução dos mesmos. E esta resolução não é uma ação em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório, porém uma orientação para a aprendizagem, uma vez que proporciona o contexto em que se pode aprender conceitos, procedimentos e atitudes. Para que ocorram essas transformações, tão necessárias, é preciso que o professor demonstre profissionalismo, ética e, acima de tudo, compromisso com o sucesso dos alunos. O compromisso de conduzi-los ao aprendizado.

Tabela 3: Fatores que influenciam o desempenho acadêmico. Fatores que influem o

desempenho %

Ser de outra cidade 55%

Renda familiar 25%

Didática do professor 85%

Carência de base (ens. médio) 30%

Complexidade do conteúdo 35%

Fonte: Autoria própria.

Outro ponto levantado no questionário foram alguns aspectos observados no dia a dia que também influenciam no desempenho acadêmico. Como a formação geral e a flexibilidade, objetivos propostos pelo curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que muitos alunos apontaram como algo que desestimula no processo de aprendizagem, alguns destacaram que “Grade curricular muito puxada, complexa e falta de experiências práticas” outros ainda salientaram que “Alguns conteúdos desnecessários para a engenharia que quero seguir”. Além disso, outro aspecto falado, foi o grande número de alunos por sala, que muitas vezes dificulta na assimilação do conteúdo em disciplinas como cálculos.

Todos esses fatores apresentados com os alunos do BCT acabam refletindo na quantidade exorbitante de cancelamentos realizados neste primeiro ciclo, pois muitos acabam se desestimulando. Foi ressaltado até sentimentos como estresse e ansiedade por estes alunos, que relataram estar pressionados em determinadas disciplinas, o que leva, também, ao cancelamento.

Já com os alunos das Engenharias, segundo ciclo, foi levantado o que eles observavam como sendo as principais diferenças entre o primeiro e segundo ciclo. Nessa questão, o que mais se destacou foi que no segundo ciclo as disciplinas são mais específicas para a engenharia que você está se profissionalizando, podendo se ter uma noção mais prática e proximidade com o mercado de trabalho, o que acaba incentivando mais o aluno. Assim, isso se mostra como sendo o principal diferencial do segundo ciclo, o que indica, muitas vezes, o melhor desempenho do aluno neste ciclo.

Quando feita o mesmo questionamento mostrado na Tabela 3 para os alunos das Engenharias, esses fatores se restringem à didática do professor, porém em um menor percentual, e complexidade do conteúdo, o que mostra que no segundo ciclo questões como ser de outra cidade já não interferem mais, pois o mesmo já está adaptado àquele meio, já demostrando uma maturidade quanto à essas questões.

Além da imprescindível atuação do professor como mediador do conhecimento, notou-se que ao relacionar que, mesmo com a complexidade das disciplinas, os alunos do segundo ciclo sentem-se mais estimulados por estarem aprendendo mais na prática e obtendo mais uma noção do meio profissional.

De acordo com LEITE et al. (2005), as atividades práticas são utilizadas como alternativas metodológicas que podem complementar o conteúdo trabalhado pelo professor, construindo junto com os alunos novos conhecimentos. Essas atividades, quando realizadas de maneira que o aluno compreenda os fenômenos científicos que estão sendo experimentados e abordam situações comuns aos estudantes, facilitam a aprendizagem dos discentes que por sua vez podem utilizar tais conceitos na sua vida profissional. Por isso, é de extrema importância práticas nas Universidades.

Observada essa discrepância em relação aos dois ciclos e notado o posicionamento e desempenho dos alunos no segundo ciclo, além da importância de atividades práticas, o presente trabalho traz como sugestão de solução para um melhor desempenho destes alunos do primeiro ciclo e consequente diminuição da elevada evasão apresentada, um programa de tutoria, onde o aluno do segundo ciclo proporcionaria, com sua experiência adquirida ao longo do curso, uma relação mais intima e estimulante ao aluno do primeiro ciclo, não apenas repassando um conteúdo que o aluno iniciante no curso tenha dificuldade, mas o incentivando e motivando em quesitos que o mesmo sinta falta no seu processo de aprendizagem.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a presente pesquisa foi possível observar que o desempenho acadêmico é divergente entre os dois ciclos, tanto em relação à quantidade de reprovações e cancelamentos quanto ao índice de rendimento acadêmico. Percebeu-se que a proporção de cancelados por ativos no primeiro ciclo é muito mais alta em relação ao segundo ciclo. Além disso, estatisticamente, tem-se que há correlação linear ente o desempenho no primeiro e segundo ciclo, e que 80% do desempenho do aluno no segundo ciclo se explica pelo seu desempenho no primeiro ciclo.

A forte correlação encontrada entre os dois ciclos pode ser orientadora de estudos de qualidade de desempenho, pode-se explorar mais os interesses que o aluno tem no segundo ciclo para ter melhor desempenho no primeiro.

Ademais, os resultados obtidos com relação ao gênero, de grande importância para mostrar que o desempenho acadêmico independe do gênero, também dá espaço para ser explorado em trabalhos futuros, visto que, a inserção da mulher no mercado de trabalho, principalmente na área da engenharia, ainda é um grande tabu nos dias atuais.

Além disso, observaram-se alguns fatores que influenciam no desempenho dos alunos nos dois ciclos. Chegando a conclusão que o que mais afeta no primeiro ciclo é a mudança de realidade que se apresenta nos primeiros anos do curso, para muitos longe da família, e a didática trabalhada por alguns professores, que por vezes falha na propagação do conteúdo e desestimula o aluno em sua jornada acadêmica. O já conhecimento e adaptação de alunos do segundo ciclo e a proximidade com o mercado de trabalho e as experiências mais práticas e específicas são fatores que colaboram para o estimulo do aluno e consequente melhora do desempenho acadêmico.

Os resultados expostos foram obtidos por meio da análise estatística descritiva dos dados e uma análise qualitativa, através do questionário. Eles chamam a atenção para o fato dos cancelamentos significar perda para a sociedade e economia. Pois o mercado possui déficit de profissionais da engenharia e os investimentos na educação no país são cerca da metade de outros países do mundo. Além disso, número de cancelamentos juntamente com as reprovações trazem consequências como: desmotivação dos alunos nas disciplinas, aumento da evasão, excesso de alunos em salas de aula, o que prejudica a qualidade do ensino, além da elevação do tempo médio de permanência no curso e dos custos para a universidade.

Com isso, contribui-se para um melhor conhecimento, através de uma análise matemática e análise causacional, do desempenho acadêmico nos cursos de engenharias de dois ciclos tanto para os discentes e docentes, e num âmbito mais geral, para a IES. Buscando melhorar a eficiência do nível superior no país.

6. REFERÊNCIAS

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