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SISTEMA DE INCENTIVOS À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR FICHA DE MEDIDA

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Academic year: 2021

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SISTEMA DE INCENTIVOS À VALORIZAÇÃO

TURÍSTICA DO INTERIOR

F

ICHA DE

M

EDIDA

Despacho Normativo n.º 9/2016

Despacho Normativo n.º 16/2016

(2)

SISTEMA DE INCENTIVOS À VALORIZAÇÃO TURÍSTICA DO INTERIOR

Prazos para a Apresentação de Candidaturas: Até 31 de Dezembro de 2017

1. Objetivos ... 1

2. Tipologias ... 1

3. Beneficiários ... 2

4. Condições de Elegibilidade do Promotor ... 2

5. Condições de Elegibilidade do Projeto ... 2

6. Obrigações do Promotor ... 3

7. Despesas Elegíveis ... 3

8. Incentivo ... 4

9. Avaliação do Projeto ... 4 1. Objetivos

O ciclo de crescimento da atividade turística no país, cujos resultados afirmam o Turismo como o maior setor exportador nacional, exige um esforço continuado de investimento para que se alcancem patamares acrescidos de qualidade e de satisfação dos turistas.

Neste contexto, entende -se ser de primacial importância assegurar condições para a contínua qualificação do destino, através, nomeadamente, da regeneração e reabilitação dos espaços públicos com interesse para o turismo e da valorização do património cultural e natural do país, promovendo, de igual modo, condições para a desconcentração da procura, para a redução da sazonalidade e, assim, para a crescente criação de valor e de emprego.

Atento, por um lado, o conjunto de tipologias de projetos e de programas que concorrem para a realização do fim visado no presente regulamento e, por outro lado, as prioridades de intervenção definidas, opta -se pela aprovação de um regime que enquadre as linhas de financiamento específicas que, ao abrigo desse mesmo regime, serão publicadas à medida que tal se justifique.

O Programa Valorizar, criado pelo Despacho Normativo n.º 9/2016, de 28 de outubro, tem por objetivo promover a contínua qualificação dos destinos através da regeneração, requalificação e reabilitação dos espaços públicos com interesse para o turismo e da valorização do património cultural e natural do país.

A presente linha específica de financiamento enquadra no Programa Valorizar o apoio a conceder no turismo a projetos e iniciativas que, através de atividades com relevância ou interesse para o turismo, concorram para o desenvolvimento do interior e para a coesão nacional.

2. Tipologias

Projetos de valorização ou incremento da oferta de Cycling & Walking, nomeadamente no contexto dos

percursos cicláveis, pedonais e de fruição espiritual, que concorram para o posicionamento internacional

de Portugal como destino competitivo para a prática destas atividades;

o

Tais projetos devem, na sua conceção e implementação, observar as orientações técnicas produzidas pelo Turismo de Portugal, I. P., assim como estarem integrados em redes de percursos supramunicipais, nacionais, internacionais ou transfronteiriços;

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Projetos de valorização do património e dos recursos endógenos das regiões ou de desenvolvimento de

novos serviços turísticos com base nesse património e nesses produtos, nomeadamente no contexto do turismo cultural, termal, equestre, gastronómico, de natureza, militar e ferroviário, que contribuam para o

reforço da atratividade de destinos de interior ou para a dinamização de cross-selling regional;

Projetos de desenvolvimento de atividades económicas do turismo ou com relevância para o setor, assim como de valorização e de qualificação das aldeias portuguesas, tendo em vista a melhoria da sua atratividade e da experiência turística nestes espaços;

o

Tais projetos devem estar integrados em redes de oferta, nomeadamente Aldeias Históricas, Aldeias de Xisto ou Aldeias Vinhateiras, ou integrarem –se em dinâmicas de desenvolvimento integrado das próprias aldeias;

Projetos que tenham em vista a estruturação de programas de visitação turística em destinos de interior1.

3. Beneficiários

São beneficiários as empresas e outras entidades privadas.

4. Condições de Elegibilidade do Promotor

À data de apresentação da candidatura, o promotor deve:

Não serem devedores ao Estado, por impostos e pagamentos dos regimes de segurança social, nem ao Turismo de Portugal, I. P.;

Possuírem ou assegurarem os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento dos projetos; Disporem de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável;

Não terem sido objeto de aplicação, nos dois anos anteriores à data da candidatura, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão -de -obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal;

Comprometerem -se a prestar ao Turismo de Portugal, I. P., a informação necessária, e em formato adequado, sobre o projeto, que permita àquele Instituto proceder, obrigatoriamente, à divulgação do mesmo nos respetivos portais e canais de promoção da oferta turística nacional;

Não terem sido condenados nos dois anos anteriores à data da candidatura, por sentença transitada em julgado, por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou lactantes.

5. Condições de Elegibilidade do Projeto

Traduzirem -se num plano estruturado e fundamentado de intervenções a realizar, de acordo com os objetivos estipulados no presente Sistema de Incentivos;

Demonstrarem ser ambiental, financeira e economicamente sustentáveis;

Integrarem as componentes que promovam a acessibilidade para todos, em particular para quem revele necessidades especiais, temporárias ou permanentes;

Não se iniciarem antes da data da candidatura, com exceção dos adiantamentos para sinalização, até

ao máximo de 50 % do respetivo custo, e as despesas relativas aos estudos e projetos, realizados há menos de seis meses;

1 Por região ou destino do interior, entende-se os territórios identificados no Anexo III da Resolução do

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Quando aplicável, encontrar -se em curso o processo de licenciamento ou autorização, pelas entidades competentes, das intervenções a realizar.

o

O licenciamento ou autorização quanto à intervenção a realizar deve ser comprovada até à libertação da primeira parcela do apoio financeiro.

6. Obrigações do Promotor

Executar o projeto nos termos e prazos fixados no contrato;

Cumprir as obrigações legais, designadamente as fiscais, de segurança social e de manter a situação regularizada perante o Turismo de Portugal, I. P.;

Entregar, nos prazos estabelecidos para o efeito, todos os elementos que lhes forem solicitados pelo Turismo de Portugal, I. P.;

Comunicar ao Turismo de Portugal qualquer ocorrência ou alteração que coloque em causa os pressupostos de aprovação do apoio ou a sua realização pontual;

Sempre que aplicável, manter as condições legais exigíveis ao exercício da atividade desenvolvida com o apoio financeiro recebido;

Manter a contabilidade organizada de acordo com a legislação aplicável;

Manter um processo devidamente organizado e atualizado, com todos os documentos suscetíveis de comprovar as declarações prestadas na candidatura, de modo a permitir o adequado acompanhamento e controlo da mesma;

Ser titular de conta bancária específica para a realização de todos os movimentos financeiros do projeto,

incluindo os pagamentos às demais entidades beneficiárias;

Apresentar um relatório de execução final do projeto, no prazo de 30 dias, contados da data de

conclusão do investimento.

o

A verificação financeira do projeto tem por base uma declaração de despesa do investimento

apresentada pelo promotor e ratificada pelo ROC ou pelo TOC, de acordo com o regime aplicável à certificação das contas da entidade em causa;

o

A verificação da concretização física do projeto tem por base um relatório de execução a apresentar pelo promotor e é confirmada pela realização de vistoria ao local pelo Turismo de Portugal, I. P.

7. Despesas Elegíveis

São elegíveis as seguintes despesas:

Estudos, projetos e assistência técnica necessária para a preparação da candidatura e para a execução dos projetos, bem como a fiscalização externa da execução dos investimentos, até ao limite de 10 % do valor total das despesas elegíveis;

Obras de construção, adaptação, aquisição de bens e de equipamentos diretamente relacionados com o projeto;

Suportes informativos físicos e/ou digitais multi -idioma, incluindo desenvolvimento de conteúdos, website, sinalética e ferramentas de apoio à experiência turística de base tecnológica;

Ações de promoção nacional e internacional diretamente relacionadas com o projeto; Ferramentas de monitorização da procura, pós implementação do projeto;

Organização dos calendários de eventos;

Intervenção de revisores ou técnicos oficiais de contas externos, no contexto do desenvolvimento do projeto.

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Só são objeto de comparticipação as despesas com aquisições de bens e serviços que cumpram os seguintes requisitos:

Ser efetuadas a custos médios do mercado, podendo o Turismo de Portugal, I. P., proceder ao respetivo ajustamento;

As aquisições devem ser efetuadas em condições de mercado a entidades que possuam capacidade para assegurar os fornecimentos previstos;

As aquisições ao mesmo fornecedor de valor total superior a €25.000 devem estar suportadas através de consulta a pelo menos três entidades;

Ser objeto dos procedimentos decorrentes do regime da contratação pública, quando aplicável.

8. Incentivo

Os apoios previstos na presente portaria são concedidos sob a forma de Incentivo reembolsável, numa taxa de até

90% do valor das despesas elegíveis dos projetos, até ao montante máximo de €150.0002.

O reembolso do incentivo reembolsável ocorre no prazo de 7 anos, incluindo 2 de carência, não sendo aplicável qualquer taxa de juro remuneratória ao reembolso do incentivo.

50 % do incentivo pode ser convertido em não reembolsável, no segundo ano completo após a conclusão do

projeto, cumpridas que sejam, cumulativamente, as seguintes condições:

Atingirem, pelo menos, 90 % do volume de negócios e do VAB previsto na candidatura para esse momento, sendo que cada um concorre em 50 % para esse objetivo;

Criarem os postos de trabalho previstos na candidatura.

O incentivo a conceder às empresas é atribuído nos termos e nos limites do regime de minimis.

9. Avaliação do Projeto

Na avaliação das candidaturas, o Turismo de Portugal, I. P., pondera os seguintes fatores:

A coerência e qualidade do projeto apresentado, face aos objetivos do Sistema de Incentivo; O grau de inovação da proposta apresentada na candidatura;

O contributo do projeto para a valorização do interior ou para o reforço da coesão territorial, aferido pela criação de valor, criação de emprego, efeito de arrastamento ou impacto na fixação das populações no interior.

A cada um dos fatores é atribuída uma pontuação de 5, 3 ou 1, consoante o grau de preenchimento evidenciado pela candidatura.

São elegíveis as candidaturas que não tenham classificação de 1 em qualquer um dos critérios e que tenham uma pontuação global mínima de 9 pontos.

2 Excecionalmente, por decisão do membro do Governo com tutela sobre o turismo e sem prejuízo do

montante máximo da dotação disponível, os limites a que se referem os números anteriores podem ser excedidos em razão da especial relevância dos projetos.

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Compete ao Turismo de Portugal a instrução e análise das candidaturas dos promotores, no prazo máximo de 30 dias úteis, no qual se inclui a solicitação ao promotor, sempre que necessário, de elementos complementares, os quais devem ser apresentados no prazo máximo de 10 dias úteis, contados da data de notificação do pedido. O Turismo de Portugal realiza as diligências que se revelem necessárias para a apreciação das candidaturas, incluindo, sempre que tal se justifique, reuniões e deslocações aos locais de realização dos projetos. A decisão final sobre a concessão do apoio financeiro incumbe ao Turismo de Portugal, I. P.

A formalização da concessão de incentivos é feita através de contrato a celebrar entre o promotor e o Turismo de Portugal, I. P., de acordo com modelo por este aprovado. A não celebração do contrato por razões imputáveis ao promotor, no prazo de 20 dias úteis, contados da data da notificação do apoio, determina a caducidade do direito ao incentivo.

A cadência dos pagamentos a efetuar pelo Turismo de Portugal, I. P., é definida no contrato a celebrar.

Atualizado em Dezembro de 2016 Fonte: Portugal 2020

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