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GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS OUTROS ADICIONAIS

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Academic year: 2021

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2017  NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RJ000687/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 10/05/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR016087/2016 NÚMERO DO PROCESSO: 47427.000663/2016­52 DATA DO PROTOCOLO: 02/05/2016 Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO  TRABALHADORES  OFFSHORE  DO  BRASIL,  CNPJ  n.  39.223.862/0001­19,  neste  ato representado(a) por seu Diretor, Sr(a). ELIANE DO DESTERRO DA SILVA;

  E 

KONGSBERG MARITIME DO BRASIL LTDA, CNPJ n. 05.904.868/0001­30, neste ato representado(a) por seu  Diretor,  Sr(a).  CRISTIANE  SARAIVA  DE  LAMARE  DE  SOUZA  e  por  seu  Diretor,  Sr(a).  JAN  TORE LINSTAD ;

 

celebram  o  presente  ACORDO  COLETIVO  DE  TRABALHO,  estipulando  as  condições  de  trabalho previstas nas cláusulas seguintes:  CLÁUSULA PRIMEIRA ­ VIGÊNCIA E DATA­BASE  As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de setembro de 2015 a 31 de agosto de 2017 e a data­base da categoria em 01º de setembro.  CLÁUSULA SEGUNDA ­ ABRANGÊNCIA  O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)  categoria(s)  Empregados  das  Empresas  que  Prestam  Serviço  nas  Plataformas  de  Produção, Prospecção e Perfuração de Petróleo em Alto Mar, com abrangência territorial em Macaé/RJ. 

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO 

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS 

CLÁUSULA TERCEIRA ­ REAJUSTE SALARIAL  VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/09/2015 a 31/08/2016  Dos Salários

§1- Em 1º de setembro de 2015, a Empresa concederá a todos aos seus empregados um reajuste salarial no percentual de 5% (cinco por cento) incidente sobre o salário base praticado em agosto de 2015.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS 

OUTROS ADICIONAIS 

CLÁUSULA QUARTA ­ ADICIONAIS E BENEFÍCIOS 

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/09/2015 a 31/08/2016  Dos Adicionais

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§1- As Partes acordam os seguintes adicionais devidos aos Empregados que laboram em regime misto de trabalho (offshore), que incidirão sempre sobre o salário-base a partir de 1º de janeiro de 2016: (i) 30% de adicional de periculosidade; (ii) 20% de adicional de sobreaviso offshore; (iii) 15% de adicional de embarque. O pagamento dos adicionais ora previstos é feito de forma não cumulativa e somente enquanto os Empregados estiverem exercendo as atividades sob as condições que ensejam os respectivos pagamentos.

I- A Empresa deliberou por alterar os adicionais pagos aos Empregados que desempenham regularmente serviço offshore (regime misto de trabalho), com o objetivo de promover um maior equilíbrio interno nas suas práticas de remuneração. Sendo assim, a partir de 1º de janeiro de 2016, a Empresa deixará de conceder aos Empregados que recebem os adicionais offshore em bases mensais o (i) adicional de horas jornada de 41,60%, (ii) o adicional noturno de 26% e o (iii) adicional de intervalo de repouso e alimentação de 32,5% e, em contrapartida, incorporará aos salários dos referidos Empregados o percentual de 39,4546%, majorando os valores de salário-base sobre os quais incidirão os adicionais estabelecidos no § 1, de modo a manter o mesmo padrão de remuneração praticado anteriormente e não causar qualquer perda ou prejuízo aos Empregados envolvidos.

II- No caso dos Empregados que trabalham regularmente em regime onshore, as jornadas trabalhadas no regime offshore com duração inferior a 8 horas serão consideradas jornadas onshore especiais e terão as respectivas horas computadas e totalizadas ao final de cada mês. Sempre que o somatório das jornadas onshore especiais, dentro do mesmo mês, alcançar o total de 8 horas, uma jornada de referência offshore será computada, e o Empregado fará jus aos adicionais correspondentes e a uma folga offshore.

III- O adicional de periculosidade de 30% incide sobre o salário-base e é pago pelo trabalho realizado regularmente em condições de periculosidade. No caso do Empregado que trabalha regulamente em regime offshore, esse adicional é pago em bases mensais.  O Empregado que trabalha regularmente em regime onshore faz jus a esse adicional em conformidade com a Súmula 364 do TST.

IV- O adicional de sobreaviso offshore de 20% incide sobre o salário-base e é devido pela permanência do Empregado em regime de sobreaviso offshore, compensando-o pela variação do horário para repouso e alimentação e pela eventualidade do trabalho noturno, realizado entre às 22h de um dia e às 5h do dia seguinte, nos termos da Lei 5.811/72. O Empregado que trabalha regulamente em regime offshore recebe esse adicional em bases mensais. No caso do Empregado que trabalha regularmente em regime onshore, esse adicional é pago proporcionalmente ao número de jornadas de referência offshore computadas no mês.

V- O adicional de 15%, incidente sobre o salário-base, é devido pela permanência em regime offshore.  Ao Empregado que trabalha regularmente em regime offshore o adicional de embarque é pago bases mensais. O Empregado que trabalha regularmente em regime onshore recebe o adicional de embarque proporcionalmente ao número de jornadas de referência offshore computadas no mês.

VI - Se o Empregado desembarcar na véspera de final de semana ou feriado, a folga só será contabilizada no primeiro dia útil subsequente ao desembarque.

Outros Adicionais

§ 2 - Será devido o adicional noturno de 20% pelo trabalho realizado no horário noturno (das 22hs de um dia às 5hs do dia seguinte). O Empregado que trabalha regularmente em regime offshore, quando trabalhando nesse regime, fará jus ao adicional noturno sobre as horas que eventualmente ultrapassarem a jornada offshore de 12 horas. Ao trabalhar no regime onshore, tanto o Empregado que normalmente labora nesse regime quanto aquele que presta serviços regularmente no regime offshore farão jus ao adicional noturno proporcionalmente às horas eventualmente trabalhadas no horário noturno. Quando essas horas ultrapassarem a jornada onshore de 8 horas, o adicional noturno incidirá sobre as horas extras noturnas computadas no banco de horas.

I- Nos termos do Enunciado nº 112 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), não se aplica a hora reduzida de 52m30 (cinquenta e dois minutos e trinta segundos) do artigo 73, §1º, da Consolidação das Leis Trabalhistas (“CLT”), quando se tratar de serviço offshore.

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§3- Será devido o adicional de pernoite no valor de R$ 200,00, pago por evento, como compensação pelo pernoite completo ou parcial do Empregado em plataforma ou embarcação, exigindo-se, para esse pagamento, a sua permanência no local até após a meia-noite. Para fins de percepção desse adicional, a localização da plataforma é indiferente. Quando o Empregado pernoitar em acomodações fornecidas pela Empresa (hotel ou qualquer outro tipo de acomodação), não será devido o adicional de pernoite.

§4 - Será devido o adicional de sobreaviso onshore, correspondente a 1/3 do valor da hora normal, pela permanência do Empregado à disposição da Empresa durante seu horário de descanso, prestando assistência por telefone ou aguardando a convocação para o trabalho. Nesse regime, pode ser necessário que o Empregado permaneça em um local que possibilite o seu comparecimento ao trabalho, caso seja convocado, em um prazo razoável, o que, em condições normais, não deve ultrapassar o limite de duas horas. Isso significa que, mesmo em viagens, sempre que o Empregado for solicitado a permanecer à disposição da Empresa, ele fará jus ao adicional de sobreaviso onshore. O pagamento desse adicional será feito proporcionalmente ao número de horas trabalhadas nesse regime. As horas efetivamente trabalhadas durante o regime de sobreaviso onshore serão pagas como horas extras, com os adicionais devidos.

I- Não obstante o disposto no parágrafo acima, o Empregado onshore em embarque eventual fará jus a uma folga offshore sempre que o somatório das jornadas onshore especiais, dentro do mesmo mês, alcançar o total de 8 horas (jornada de referência offshore). Se o Empregado onshore desembarcar na véspera de final de semana ou feriado, a folga só será contabilizada no primeiro dia útil subsequente ao desembarque.

§5- A concessão pela Empresa de aparelho celular ou outros instrumentos de comunicação aos seus Empregados não configurará, por si só, regime de sobreaviso.

Das Horas Extras

§6- A Empresa pagará aos seus Empregados pelas horas extras não compensadas o adicional de 50% (cinquenta por cento), quando trabalhadas de segunda-feira a sábado, e o adicional de 100% (cem por cento), quando trabalhadas em domingo e feriado. A realização de horas extras à jornada onshore depende de prévia solicitação e aprovação da Empresa.

I- O cálculo das horas extras observará a seguinte fórmula: (salário-base + adicionais/200) x nº horas

trabalhadas + adicional de horas extras.

§7- Não farão jus ao recebimento de horas extras os Empregados que exercem (i) cargos de confiança e (ii) atividades externas incompatíveis com o controle de jornada em conformidade com o artigo 62, incisos I e II, e parágrafo único da CLT.

§8- O regime offshore inicia-se no embarque e termina com o desembarque. As horas de efetivo trabalho que ultrapassam a 12ª em uma jornada offshore são consideradas como extras.

Dobra

§9- Fica convencionado que nos casos excepcionais em que houver necessidade da continuidade operacional, o Empregado poderá ser mantido em seu posto de trabalho a bordo (dobra), em seu período de folga. Nesse caso, o trabalho realizado no período de folga será remunerado, obedecendo ao seguinte critério: (Salário base +

adicionais)/30) x nº dias extras trabalhados x 2.

I- Caso a Empresa não proporcione ao Empregado as folgas correspondentes aos dias extras trabalhados, estas serão indenizadas da seguinte forma: (Salário base + adicionais / 30 x n.º folgas não concedidas) x

1.

Banco de Dias

§10- Fica convencionado que a Empresa poderá instituir com seus Empregados um banco de dias, permitindo que as folgas decorrentes da execução de serviços offshore para os Empregados que laboram no regime misto de trabalho, sejam gozadas em até 4 (quatro) meses, ficando a Empresa obrigada a efetuar o pagamento das folgas caso não sejam compensadas no prazo estabelecido.

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I- Caso a Empresa não proporcione ao Empregado as folgas correspondentes aos dias extras trabalhados, estas serão indenizadas da seguinte forma: (Salário base + adicionais)/30 x nº folgas não concedidas x 1.

Feriados

§11- Os feriados para os fins do presente Acordo não excederão a 9 (nove) por ano, a saber: (i) 1º de janeiro; (ii) 21 de abril; (iii) sexta-feira da paixão; (iv) 1º de maio; (v) corpus christi; (vi) 7 de setembro; (vii) 12 de outubro, (viii) 15 de novembro; e (ix) 25 de dezembro. 

I- Fica acordado entre Sindicato e Empresa que na 2ª (segunda) sexta-feira de agosto será comemorado o Dia do Trabalhador Offshore. Este dia será considerado feriado para todos os Empregados da Empresa e, se trabalhado, será pago com adicional de 100% (cem por cento).

Auxílio Saúde e Odontológico

§12- A Empresa fornecerá planos de assistência médica e de assistência odontológica com cobertura nacional a todos os Empregados. Um cartão de credenciamento e uma lista de médicos, clínicas e laboratórios pré-determinados serão dados a cada Empregado. A cobertura é estendida ao cônjuge ou companheira(o) e filhos até 24 (vinte e quatro) anos, filhos comprovadamente incapazes, tutelados por determinação judicial e enteados, se estes forem dependentes do Empregado (a relação de dependência deve ser comprovada por meio da Declaração de Imposto de Renda do Empregado).  

I- Fica estabelecido que o Empregado poderá vir a participar do custeio dos planos de assistência médica e odontológica. O Empregado poderá vir a participar do fator moderador, uma vez que a manutenção dos preços acordados entre a Empresa e a seguradora depende diretamente do índice de sinistralidade.

Seguro de Vida (Auxílio Funeral)

§13- A Empresa fornecerá a todos os Empregados seguro de vida em grupo. O seguro de vida concedido pela Empresa contempla o pagamento de despesas funerárias no valor de até R$ 3.000,00 (três mil reais).

Previdência privada

§14- A Empresa possuirá um Programa de Previdência Privada facultativo para todos os Empregados. O Empregado pode contribuir mensalmente com quantia equivalente de 4 (quatro) a 8% (oito por cento) de seu salário-base. No caso dos Empregados que realizam serviços offshore regularmente e nas plataformas e embarcações ancoradas e fundeadas, a contribuição incidirá sobre o salário-base acrescido dos adicionais indicados no §1 da presente cláusula quarta.A Empresa contribuirá com o mesmo valor mensal.

I- No caso de contribuição por até 2 anos, 11 meses e 29 dias, o Empregado terá direito ao resgate somente dos valores referentes à sua contribuição.

II- No caso de contribuição pelo período de 3 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, o Empregado terá direito, além de sua contribuição, a 50% (cinquenta por cento) do total da contribuição realizada pela Empresa.

III- Após 5 anos de contribuição, o Empregado passará a ter direito, além de sua contribuição, à totalidade dos depósitos efetuados pela Empresa.

Auxílio Alimentação

§16- A Empresa fornecerá tíquete refeição no valor de R$ 30,00 (trinta reais)por 22 dias no mês e tíquete alimentação no valor mensal de R$ 600,00 (seiscentos reais).

II- A Empresa facultará ao empregado a conversão parcial ou integral do tíquete refeição em tíquete alimentação ou vice-versa, nos percentuais de 25%, 50%, 75% ou 100% do valor mensal de cada um dos benefícios. A opção do empregado será feita ou alterada até o mês de maio, para o benefício a ser concedido a partir de agosto, e até o mês de novembro, para o benefício a ser concedido a partir de janeiro do ano seguinte. II- O tíquete alimentação será mantido em caso de licença maternidade.

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III- Em caso de licença médica, os dois tíquetes (alimentação e refeição) serão mantidos por até 3 (três) meses a contar da perícia médica do órgão gestor.

Auxílio Transporte

§17- A Empresa fornecerá ou custeará o transporte necessário ao deslocamento de seus Empregados para a prestação de serviços offshore e onshore externos.

I- De acordo com a lei, o Empregado que solicitar vale-transporte participará dos custos de transporte mediante desconto em folha de até 6% (seis por cento) de seu salário-base, conforme disposto no Decreto nº 95.247/87.

II- Ao proceder à compra de vale-transporte para o mês seguinte, a Empresa poderá suspender a compra do referido vale, caso verifique que há saldo acumulado na conta do vale-transporte equivalente ou superior a 30 (trinta) dias de passagens.

§18- As partes signatárias do presente Acordo concordam que os benefícios concedidos pela Empresa não possuem caráter salarial, não integrando, assim, a remuneração de qualquer dos Empregados da Empresa.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE

PESSOAL E ESTABILIDADES 

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO 

CLÁUSULA QUINTA ­ RELAÇÃO COM OS EMPREGADOS 

Qualificação Técnica e Formação Profissional

§1- A Empresa poderá solicitar, a seu critério, que os Empregados participem de treinamentos e cursos de qualificação técnica. A Empresa poderá, ainda, custear, a seu critério, cursos solicitados pelos próprios Empregados, de acordo com sua política interna.

I- Os Empregados concordam em observar as regras estabelecidas pela Empresa sobre a política de ressarcimento do investimento feito pela mesma no que se refere a tais cursos. Os Empregados reconhecem que os cursos realizados revertem-se, primordialmente, em seu benefício, sendo, portanto, legítima a obrigação de devolver o investimento necessário à realização dos mesmos (ou parte dele) à Empresa, caso o Empregado desrespeite as normas de ressarcimento do investimento estabelecidas no regimento interno da Empresa. II- Caso o Empregado participe de cursos de aprimoramento profissional (especialmente, cursos de graduação e pós-graduação, língua estrangeira, seminários, workshops, dentre outros) em seu dia de folga decorrente de trabalho offshore, ainda que o curso seja custeado pela Empresa, a folga será considerada como gozada e nenhum valor será devido pela Empresa.

Da Ascensão Profissional

§2- A Empresa pode solicitar que o Empregado realize treinamento para prepara-lo para o desempenho de função superior. No período de treinamento, o Empregado continuará recebendo o mesmo salário. Após o treinamento, o Empregado será avaliado e, se aprovado, o mesmo será promovido. Caso contrário, continuará desempenhando sua função anterior, com a percepção do mesmo salário.

Normas Disciplinares

§3- A impossibilidade de comparecimento para embarque deve ser comunicada à Empresa com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas do embarque previsto, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

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antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas do início da próxima jornada, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.

Transferência do Regime de Trabalho

§5- Nos contratos individuais de trabalho, a transferência do contrato de trabalho deverá observar o disposto no artigo 468 da CLT, com a anuência do Empregado por escrito manifestando sua vontade.

Estabilidade aos Acidentados e Portadores de Doença Profissional

§6- Na ocorrência de acidente de trabalho ou na comprovação médica do nexo causal de doença ocupacional regulada em lei previdenciária, atestada pelo médico do trabalho, a Empresa emitirá a CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho e enviará cópia ao Sindicato.

Estabilidade à Aposentadoria

§7- Os Empregados que dependem de até 1 (um) ano para aposentadoria por tempo de serviço pleno e que tenham mais de 5 (cinco) anos de trabalho ininterrupto na Empresa contarão com estabilidade provisória até a quitação de tempo necessário para a aposentadoria, exceto no caso de falta grave, extinção da atividade ou término de contrato com os tomadores de serviços.

I- Fica estabelecido que o Empregado deverá comunicar à Empresa por escrito o início do período de 12 (doze) meses imediatamente anteriores à aquisição do direito à aposentadoria.

Estabilidade à Gestante

§8- A Empregada gestante goza de estabilidade nos termos do estabelecido na alínea “b” do inciso II do artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e nos artigos 391 e seguintes da CLT.

Estabilidade aos Membros da CIPA

§9- Os Empregados membros da CIPA gozam de estabilidade nos termos do estabelecido na alínea “a” do inciso II do artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 

Política de Prevenção de Álcool e Drogas 

§10- A Empresa colocará em prática a política de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, cuja finalidade é garantir a segurança dos Empregados e a prevenção de acidentes no trabalho, ficando o Empregado obrigado a observar e cumprir as normas antidrogas adotadas pela Empresa.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS 

TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO 

CLÁUSULA SEXTA ­ JORNADA DE TRABALHO 

Jornada de Trabalho, Duração e Horário

§1- A jornada de trabalho do trabalhador offshore será de revezamento, de 12 horas de trabalho por 12 horas de descanso na forma da Lei 5.811/72, sendo 14 dias trabalhados por igual período de folga.

Autorização de Trabalho nos Domingos e Feriados

§2- Tendo em vista as peculiaridades do regime offshore, fica autorizado o trabalho aos domingos e feriados para os empregados que laboram embarcados.

§3- Em linhas gerais, os Empregados da Empresa desempenham suas funções: (i) nas instalações da empresa (jornada onshore interna); (ii) nas instalações de clientes, fornecedores e parceiros comerciais, em plataformas

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ou embarcações atracadas ou fundeadas, sem confinamento (jornada onshore externa); e (iii) em plataformas ou embarcações em alto mar, em condições de confinamento (jornada offshore). Em razão das características das atividades desempenhadas pela Empresa, as jornadas de trabalho de alguns dos seus Empregados podem ocorrer tanto no regime onshore, quanto no regime offshore e, portanto.

I- O regime onshore é entendido como aquele em que o trabalho é realizado em terra, nas instalações da Empresa ou do cliente ou, ainda, em plataformas ou embarcações atracadas ou fundeadas, sem condições de confinamento, podendo o Empregado acessar e deixar o local de trabalho quando necessário.

II- O regime offshore é entendido como aquele em que o trabalho efetivo ou a permanência em sobreaviso se dá em plataformas ou embarcações afastadas da costa ou em alto mar, em condições de confinamento.

III - Os Empregados serão considerados em regime offshore sempre que permanecerem embarcados por um período igual ou superior a 8 horas dentro da mesma jornada, quando terão cumprido uma jornada da referência offshore. Uma vez caracterizado o regime offshore, todas as horas trabalhadas desde o início da jornada, tanto onshore quanto offshore, serão computadas no somatório das horas para apuração da jornada de trabalho, que será considerada uma jornada offshore completa quando alcançar o total de 12 horas de trabalho em regime offshore.

IV - Quando uma jornada contínua igual ou superior a 8 horas de trabalho no regime offshore tiver início no último dia do mês e terminar no primeiro dia do mês seguinte, ela será computada para fins de pagamento dos adicionais devidos dentro do mês em que a jornada teve início.

V- Somente o efetivo cumprimento da jornada offshore em regime de sobreaviso enseja o direito à folga de 24 (vinte e quatro) horas correspondente, nos termos da Lei nº 5.811/1972. A Empresa, por liberalidade, poderá adotar práticas mais benéficas aos Empregados sempre que as condições operacionais assim permitirem. VI- Na remuneração percebida pelos Empregados já está compreendida a remuneração dos dias destinados ao descanso semanal remunerado e às folgas decorrentes da execução de serviços offshore.    

§4- O tempo de deslocamento será computado na jornada de trabalho nas seguintes situações: (i) nos deslocamentos entre dois locais de trabalho; (ii) nos deslocamentos entre a residência ou local de pernoite autorizado pela empresa e local de trabalho em outro município. O tempo de deslocamento entre a residência do Empregado e o terminal de embarque não será computado na jornada de trabalho, desde que o terminal se localize no mesmo município onde se localiza a sede da empresa ou estabelecimento desta ao qual está vinculado. O tempo nos meios de locomoção (helicóptero ou traslado marítimo) já é considerado como parte da jornada offshore.

§5- A jornada de trabalho onshore é de 40 (quarenta) horas semanais, a ser cumprida de acordo com a política de horário flexível da Empresa, com 1 (uma) hora de intervalo para alimentação e descanso.

I- A jornada onshore quando não realizada nos escritórios da Empresa, mas sim em outros locais por ela determinados, como, por exemplo, embarcação ancorada ou fundeada em portos e estabelecimentos de clientes, inicia-se no momento em que o Empregado chegar no local de trabalho e termina quando o mesmo deixar o local em que estiver trabalhando, exceto quando tais locais se localizarem em outro Município que não o da sede da Empresa (Rio de Janeiro). Neste último caso, o tempo de deslocamento para a execução dos serviços integra a jornada, que será considerada iniciada no momento em que o Empregado deixar sua residência e finalizada quando retornar a esta. Todas as normas sobre deslocamento encontram-se detalhadas no regulamento interno da Empresa e seus anexos.

Trabalho Realizado em Embarcação Ancorada

§6- A prestação de serviços em embarcação ancorada ou fundeada em porto é considerado como trabalho em regime onshore.

Outras Disposições Sobre a Jornada de Trabalho

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o tempo para retornar onshore após o término do trabalho offshore; e (iii) o tempo de interrupções do trabalho, todos motivados por condições climáticas, condições da embarcação ou outras condições que impeçam o embarque, desembarque ou a execução dos serviços offshore. O tempo de espera é considerado parte da jornada, exceto se o Empregado estiver aguardando a normalização das condições em terra.

§8- O tempo em que o Empregado pode gozar de períodos de descanso, seja em alojamentos da Empresa, hotéis ou casas e apartamentos alugados pela Empresa, não é considerado parte da jornada de trabalho, nem tempo à disposição da Empresa.

§9- O controle da jornada de trabalho dos empregados que trabalham regularmente onshore interno é feito por ponto eletrônico. O registro das horas deve refletir o tempo efetivo de trabalho e não o horário em que o Empregado, por decisão ou conveniência própria, permanecer no escritório, chegando mais cedo ou saindo mais tarde.

§10- Conforme previsto no Art. 2º e Art. 3º da Portaria 373 de 25.02.2011, do Ministério do Trabalho e Emprego, o controle da jornada dos empregados que trabalham regularmente onshore externo e offshore poderá ser feito por equipamentos eletrônicos móveis disponibilizados pela Empresa, que possibilitarão ao Empregado o registro do ponto independentemente da disponibilidade de sinal de internet, permitindo-lhes registrar os horários de início, término da jornada e interrupções na jornada.

§11- É de responsabilidade dos empregados preencher corretamente e apresentar no prazo estabelecido os competentes relatórios refletindo exatamente o tempo e descrição de todo e qualquer serviço externo realizado. A Empresa não se responsabiliza pelo preenchimento incorreto dos relatórios. Uma vez entregues à Empresa, os relatórios não poderão ser alterados para inclusão ou exclusão de horas, a menos que haja justificativa e aprovação do respectivo diretor de departamento.

Viagem

§12- Para que um Empregado possa ser considerado como em viagem, é necessário que haja deslocamento de no mínimo 60km contados do escritório da Empresa. A política de concessão de diárias de viagem está estabelecida no regulamento interno da Empresa. Os Empregados, quando estão exercendo trabalho offshore, mesmo que a plataforma esteja localizada a mais de 60km da sede da Empresa, não são considerados como em viagem para fins de percepção das diárias de viagem concedidas pela Empresa.

§13- A Empresa tem como política solicitar viagens para a realização de trabalho ou treinamento obrigatório dentro da jornada de trabalho de seus empregados. As horas de deslocamento (que sucedem ou precedem uma jornada de trabalho) não se confundem com horas de viagem e possuem tratamento próprio nos tópicos anteriores. Quando uma viagem a serviço ou para fins de treinamento de caráter mandatório tiver que ocorrer fora da jornada de trabalho, as horas dispendidas pelo Empregado, desde a sua residência (ou das instalações da Empresa, conforme o caso) até a chegada ao local de hospedagem no destino, serão computadas no banco de horas como horas trabalhadas, com os adicionais previstos na Política de Horário Flexível e Banco de Horas. §14- O tempo em hotéis e/ou qualquer tipo de hospedagem/alojamento não será computado como tempo de trabalho, exceto em hipóteses excepcionais, a serem definidas pela empresa, ou nos casos previstos em lei. Prorrogação, Redução e Compensação de Jornada de Trabalho

§15- A Empresa possui sistema de compensação de horas trabalhadas, de forma a permitir que as horas laboradas extraordinariamente, acima da jornada contratual, sejam compensadas pela correspondente diminuição de horas de trabalho em outro dia, suprimindo parte ou todo um dia de trabalho. Esse sistema de compensação é denominado banco de horas e as regras foram estabelecidas na “Política de Horário Flexível e Banco de Horas” da Empresa. A instituição do banco de horas para compensação de horas trabalhadas offshore dependerá de autorização expressa do Ministério do Trabalho. As horas extraordinárias serão consideradas como excedentes de 8 (oito) horas diárias.

§16- Para cada hora extraordinária laborada de segunda a sexta-feira, a compensação será de 1 (uma) hora. Para cada hora laborada em sábado, a compensação será de 1,5 (uma e meia) hora de folga. E se o serviço extraordinário for realizado em domingo ou feriado, a compensação irá gerar o direito de reduzir 2 (duas)

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horas de um dia comum de trabalho.

§17- O prazo deste acordo de compensação de horas é semestral, compreendendo as horas trabalhadas nos períodos de (i) janeiro a julho e (ii) de agosto a dezembro. Ao final dos meses de agosto e de janeiro, não tendo havido a compensação correspondente ao período anterior, a Empresa deverá pagar o número de horas extras não compensadas, de acordo com os adicionais estabelecidos no presente Acordo.

§18- As horas de trabalho realizadas no período noturno, ou seja, de 22hs de um dia às 5hs do dia seguinte, não serão incluídas no Banco de Horas e, se porventura excedentes à jornada, deverão ser pagas com os adicionais previstos no presente Acordo.

§19- Uma vez inseridas as horas no sistema de banco de horas, não serão aceitas alterações posteriores para inclusão ou exclusão de horas, exceto se devidamente justificadas e aprovadas pelo diretor de departamento. §10- Em caso de término do contrato de trabalho por iniciativa da Empresa, exceto por justa causa, sendo o Empregado devedor de horas à Empresa, o Empregado não sofrerá qualquer desconto em suas verbas rescisórias. Se a demissão ocorrer por iniciativa do Empregado, este sofrerá o desconto correspondente às horas não trabalhadas.

§21- Nos termos do artigo 59 da CLT, fica dispensada a formalização de acordo individual para prorrogação ou compensação de horas, face ao acordado coletivamente, devendo o dia da compensação ser fixado de comum acordo com o Empregado, ficando vedada a compensação de horas em sábado, domingo e feriado, nos termos da “Política de Horário Flexível e Banco de Horas” da Empresa.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 

CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO 

CLÁUSULA SÉTIMA ­ SEGURANÇA NO TRABALHO 

Condições do Ambiente de Trabalho e Equipamentos de Segurança

§1- Fica assegurado a todos os Empregados o direito de prestarem serviços dentro das normas de segurança e medicina do trabalho Ministério do Trabalho e Emprego.

I- Não será punido o Empregado que se recusar a trabalhar em situações que atentem contra as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, desde que comprovado pelo membro da CIPA. Entretanto, todos os Empregados devem obedecer e colaborar no cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho, nos termos do artigo 158 incisos I, II e parágrafo único, alíneas “a” e “b” da CLT.

II- É dever da Empresa fornecer os equipamentos de proteção individuais (“EPI”), quando necessário, e dever dos Empregados utilizá-los, sendo os responsáveis pela sua guarda e conservação, considerando falta grave o descumprimento da obrigação de uso e conservação dos EPI.

Atestados Médicos

§2- Os atestados médicos poderão ser verificados pelo serviço de medicina ocupacional contratado pela Empresa. Os atestados emitidos por médicos particulares deverão conter o tempo de dispensa concedido ao Empregado, indicado numericamente e por extenso, e o Código Internacional de Doenças ("CID"), se o paciente expressamente autorizar.

I- Na hipótese do trabalhador offshore apresentar atestado médico, indicando a necessidade de afastamento de suas atividades por determinado período, os dias indicados no atestado serão considerados como folga, exceto nos casos de doença atestada ou ratificada pelo médico do trabalho, acidente de trabalho e ASO inapto.

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emissão, sob pena de o Empregado ter os dias não trabalhados descontados até a apresentação do referido documento.

§3- A Empresa fornecerá ao Empregado atestados de afastamento, de salário ou outros para a Previdência sempre que necessário e solicitado pelo Empregado.

Exames Médicos

§4- O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação da demissão, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias. Uma cópia do mesmo será fornecida ao Sindicato no ato da homologação da rescisão.

§5- O Empregado, ao ser notificado para realizar exames médicos periódicos ou qualquer outro determinado pela NR-7, obriga-se a realizá-lo no prazo estabelecido pela Empresa.

PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)

§6- A Empresa fornecerá ao Empregado o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho.

RELAÇÕES SINDICAIS 

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 

CLÁUSULA OITAVA ­ DAS RELAÇÕES COM O SINDICATO 

Garantia aos Diretores Sindicais

§1- É vedada a dispensa do Empregado dirigente sindical, desde sua candidatura e, se eleito, até 1 (um) ano após o mandato, exceto na ocorrência de falta grave ou extinção da atividade ou término do contrato com a tomadora de serviço, conforme prevê o inciso VIII, do artigo 8°, da Constituição Federal, e o artigo 543, parágrafo 3°, da CLT.

I- Não possuindo a Empresa um dirigente sindical em seus quadros, poderá ser indicado 1 (um) delegado sindical, de comum acordo com a Empresa, sendo que, nesse caso, o delegado não fará jus a estabilidade acima prevista.

Contribuições Sindicais

§2- Fica estabelecida a contribuição na ordem de 1% (um por cento) aprovada em assembleia geral, a título de contribuição social, nos termos do disposto do Inciso IV do artigo 8º da Constituição Federal, sobre a remuneração mensal de todos os trabalhadores beneficiados pelo presente acordo a ser descontada apenas 1 (uma) vez, após a transmissão e registro do acordo e recolhida até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente ao desconto, ficando a Empresa obrigada a enviar ao Sindicato a relação do desconto e o comprovante do depósito.

I- A contribuição social terá como finalidade custear os trâmites legais do processo do acordo coletivo de trabalho, não cabendo esse desconto aos empregados pertencentes à categoria diferenciada.

II- Para efeito do desconto da contribuição social, levar-se-á em conta o salário-base, acrescido dos adicionais, excluídos os demais valores decorrentes de vantagens pessoais, horas extras, dobras, férias, indenização de folga, feriados, bônus e outros.

Direito de Oposição ao Desconto da Contribuição

§3- Fica assegurado aos Empregados o direito de oposição ao referido desconto, na qual deverá ser apresentado, individualmente, diretamente ao Sindicato, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do desconto da

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referida contribuição, em requerimento manuscrito, com identificação e assinatura do oponente. Sindicalização

§4- A Empresa deverá descontar em favor deste Sindicato o percentual de 1% (hum por cento) do salário bruto percebido mensalmente de todos os Empregados filiados, a título de "mensalidade sindical”, desde que por estes autorizados, na qual será encaminhada a Empresa para o efetivo desconto, devendo a Empresa enviar ao Sindicato, mensalmente, a relação dos trabalhadores que sofreram o respectivo desconto, bem como o comprovante do depósito.

Homologação dos Contratos de Trabalhos

§5- O aviso de dispensa deverá ser por escrito, especificando se o período de aviso prévio será trabalhado ou indenizado. 

§6- As homologações das rescisões dos contratos de trabalho de todos os Empregados com mais de 12 (doze) meses de trabalho efetivo na Empresa, serão realizadas no Sindicato e na ausência deste, em unidade de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego, observando-se a circunscrição da mesma.

§7- É imprescindível na assistência à homologação dos contratos de trabalho de seus empregados, a apresentação de todos os documentos discriminados no art. 22 da Instrução Normativa MTE/SRT – n.º 15 de 04 de julho de 2010.

I- Na hipótese de a empresa, no ato da homologação dos contratos de trabalho não apresentar todos os documentos discriminados na referida Instrução, o Sindicato abster-se-á de homologar a rescisão contratual, restringindo-se apenas em emitir o Termo de comparecimento das partes presentes, conforme estabelece o art. 24 da Instrução Normativa MTE/SRT – n.º 15 de 04 de julho de 2010.

DISPOSIÇÕES GERAIS 

APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO 

CLÁUSULA NONA ­ REGRAS PARA AS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS 

Cumprimento do Instrumento Coletivo

§1- As Partes signatárias comprometem-se a observar e a cumprir os dispositivos e normas pactuados no presente Acordo Coletivo de Trabalho.

§2- A prorrogação, revisão, renúncia ou revogação do presente Acordo, no todo ou em parte, deverá ser realizada de acordo com o artigo 615 da CLT.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

§3- OAcordo Coletivo de Trabalho possui caráter normativo aplicável nas relações de trabalho, de modo que, se violadas quaisquer das cláusulas do presente Acordo, ficará a parte infratora obrigada ao pagamento de multa no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), devido à parte prejudicada.

Renovação do Instrumento Coletivo

§4- As Partes consentem também que durante o período de 60 (sessenta) dias antes do término do prazo de vigência do presente Acordo, negociações deverão ser iniciadas a fim de assegurar sua renovação ou revisão. §5- As partes acordam que na próxima data base, setembro de 2016, será celebrado Termo Aditivo ao presente Acordo Coletivo, para o reajuste salarial e as alterações das cláusulas de natureza econômica e outras que porventura tornarem-se necessárias.

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Mecanismo de Solução de Conflitos

§6- A Justiça do Trabalho será competente para dirimir e julgar toda e qualquer dúvida ou pendência, resultante da execução do presente Acordo Coletivo de Trabalho, inclusive quanto a sua aplicação.

Outras Disposições

§7- Exclui-se do presente Acordo os Empregados que pertencem à categoria dos Aquaviários.

§8- Conforme disposto na Instrução Normativa nº 9, de 5 de agosto de 2008, será utilizado o Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho – MEDIADOR para fins de elaboração, transmissão, registro e arquivo, via eletrônica, do instrumento coletivo de trabalho a que se refere o artigo 614 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

§9- Com a transmissão dos dados, o Sistema gerará o requerimento de registro do instrumento coletivo, que será assinado pelo representante da Empresa e do Sindicato, e será protocolado no órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, para fins de registro e arquivo, assegurando os seus efeitos jurídicos legais.

E, estando as Partes justas e acordadas, transmitem o Acordo Coletivo de Trabalho, para assinatura do requerimento que será protocolado no órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para arquivo.

ELIANE DO DESTERRO DA SILVA  DIRETOR  SINDICATO TRABALHADORES OFFSHORE DO BRASIL  CRISTIANE SARAIVA DE LAMARE DE SOUZA  DIRETOR  KONGSBERG MARITIME DO BRASIL LTDA  JAN TORE LINSTAD  DIRETOR  KONGSBERG MARITIME DO BRASIL LTDA 

ANEXOS

ANEXO I ­ ATA ASSEMBLEIA EMPREGADOS KONGSBERG

Anexo (PDF)     A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br. 

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