Gerenciamento de Obras
Prof. Dr. Ivan Xavier
Prof. Dr. Ivan Xavier
Coordenação
Fases do Gerenciamento:
3. Operação e controle da obra.
3. Operação e controle da obra.
3. Operação e controle da obra:
Reunião de partida da obra;
Diário de obra;
Medição da Obra e Boletim de medição;
Relatório gerencial mensal;
PCMAT - Segurança, higiene e medicina do trabalho;
PCMAT - Segurança, higiene e medicina do trabalho;
Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil
Controle financeiro da obra;
Apropriação de horas;
Controle de estoques de materiais;
Controle da execução e da qualidade.
Reunião de partida da obra:
É a reunião inicial na qual participam:
O cliente;
O gerente contratado pelo cliente (que preside a reunião);
O gerente da construtora;
O objetivo principal da reunião de partida é a definição e como o contratante quer que a obra seja executada, quais as normas de coordenação e de segurança que deverão ser seguidas pela construtora;
Na reunião poderá haver só a participação do cliente e da construtora, sempre presidida pelo cliente (caso o contratante não contratar um gerenciamento).
Reunião de partida da obra:
Principais itens a serem tratados e encaminhados:
1. A participação do cliente, da gerenciadora e da construtora; 2. Generalidades a respeito da obra em si;
3. Relacionamento entre as partes – organograma da obra (quais ferramentas de controle) e comando único;
ferramentas de controle) e comando único;
4. Definição do pessoal chave de cada uma das partes (gerentes, engenheiros residentes, coordenadores, arquitetos, etc.);
5. Abertura do diário de obra; 6. Vigilância da obra;
7. Identificação funcional;
8. Qualidade requerida – de acordo com o projeto e normas da ABNT; 9. Entrega e revisão dos últimos projetos;
Reunião de partida da obra:
Principais itens a serem tratados e encaminhados: 11. O arquivo da documentação técnica;
12. Instalações provisórias (as obrigações das partes envolvidas); 13. A adoção de referência de nível – RN;
14. Normas de medição e pagamentos; 14. Normas de medição e pagamentos; 15. Boletins de medição e periodicidade; 16. Relatórios mensais de obra;
17. Detalhamento do cronograma físico-financeiro tomando-se como base o contrato;
18. Liberação ou não de serviços – autorizações; 19. Liberação dos serviços;
20. Reuniões semanais de planejamento e controle;
21. A interface com demais prestadores de serviços e envolvidos (concessionárias);
Reunião de partida da obra:
Principais itens a serem tratados e encaminhados:
22. Ação e resultado;
23. Organização e método;
24. Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho e PCMAT – Programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil – condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil – NR – 18 Julho/1995;
25. Aditamento e supressão de serviços;
26. Controle tecnológico do aço e do concreto; 27. Entrega e aceitação provisória da obra; 28. Entrega e aceitação definitiva da obra.
Diário de obra
:O Diário de obra é o principal documento de troca de informações entre o Cliente e Construtora.
Trata-se de instrumento jurídico por meio do qual são fixadas as diretrizes a serem cumpridas pela construtora.
No preenchimento do diário de obras, deve-se usar linguagem objetiva e direta sem a utilização de adjetivos. É um livro com folhas numeradas (três vias – uma cópia na obra, outra cópia para o cliente/fiscalização e outra cópia para a construtora).
Deve ser aberto na reunião de partida oficial da obra, devendo ser preenchido diariamente pelo gerente da obra/engenheiro residente e pelo gerente do cliente/gerenciadora.
Diário de obra:
No Diário de obra deve ser incluído os seguintes itens: • Condições do tempo – diariamente;
• A que semana se refere;
• Efetivo real e efetivo previsto;
• O registro dos serviços em andamento;
• Assinatura dos profissionais pelo registro das informações; • Registros diversos, tais como:
• Registros diversos, tais como:
• Decisões de reuniões de planejamento, programação mensal/semanal;
• Tarefas e serviços a serem executados;
• Registro de fatos importantes quanto a chegada de material, aumento e ou
diminuição de efetivo;
• Acidentes e assuntos de segurança;
• Motivos de atrasos e providências tomadas para recuperá-lo; • Outros registros importantes;
• Pendências do cliente e da construtora; • Serviços não executados;
Diário de obra:
• Documentos não providenciados;
• Materiais e equipamentos não recebidos; • Dúvidas de projetos não esclarecida; • Alterações de projetos;
• Solicitações não atendidas;
• Pleitos – serviços adicionais ou extras; • Registros diversos.
• Registros diversos.
Item Registro Ação Data Responsável
01 Ainda não entregue na obra detalhamento do corrimão escada
Contatar projetista
30/04/10 Cliente
02 Providenciar limpeza da obra e retirada de entulho
Intimar empresa
Medição e boletim de medição
:A medição é a atividade que quantifica os serviços realizados e define o valor a ser pago à Construtora.
A medição pode ser mensal, quinzenal ou semanal, mas o usual é ser parcialmente executada durante o mês, e fechada no final do mês.
Teoricamente só deve ser medido o serviço efetivamente executado, podendo ser medido em termos percentuais e ou por quantidade de serviço efetivamente realizado.
Não deve ser medido o material entregue na obra, só deve ser medido quando o material for aplicado de fato (estoque de material não é obra).
Medição e boletim de medição
:Pode ocorrer exceção quando o material for caro (estrutura pré-moldada de concreto por exemplo), com longo prazo e ou curto prazo (medir antecipado para garantir a fabricação).
Nestes casos devem ser previstos em contrato, devemos medir um determinado equipamento quando este for entregue em obra.
Não deve ser medido como adiantamento, não previsto no mês, a menos que previamente combinado e que seja realmente importante à obra.
Os critérios de medição devem ser claros e combinados na reunião de partida da obra, ou antes de iniciar os trabalhos.
Os itens contratuais devem ser quantificados e com valores unitários de fácil medição – evitar itens genéricos: Exemplo “instalações elétricas”.
Relatório gerencial mensal:
O objetivo principal do relatório é informar ao cliente sobre as atividades desenvolvidas no mês, o planejamento feito no período, as ações gerenciais, os resultados obtidos, os problemas solucionados e o progresso físico e financeiro alcançado. A preparação do relatório é feita durante todo o período a partir do acompanhamento em tempo integral na obra.
na obra.
O relatório deve constar:
Sumário: destacadas as principais atividades desenvolvidas no mês
(sintética e analítica), o progresso físico financeiro e uma conclusão sobre o andamento das obras.
Relatório gerencial mensal:
O relatório deve constar:
Planejamento e controle físico: destacadas as principais atividades de
planejamento, reuniões semanais realizadas, medição mensal e o planejamento semanal com descrição dos itens planejados para cada semana.
Progresso físico da obra: é sintetizado em uma planilha contendo os
serviços, e os índices percentuais do previsto e o realizado no mês e o acumulado (MS Project).
Controle do orçamento: são indicado os itens: • Total acumulado previsto e acumulado;
• Diferença entre o previsto e o executado; • Parcela prevista para o mês;
• Parcela prevista menos a diferença entre o previsto e o executado; • Progresso físico da obra.
Relatório gerencial mensal:
O relatório deve constar:
• Boletim de medição – cópia da medição mensal;
• Gráfico de progresso físico financeiro (curva de agregação) – indicando os progressos previstos e realizados;
• Relatório fotográfico – mostrando os principais serviços executados • Relatório fotográfico – mostrando os principais serviços executados no mês;
• PCMAT – Segurança, higiene e medicina no trabalho – relato das principais medidas adotadas e ocorrências de acidentes;
• Organização e método – relato das principais medidas adotadas visando obter a melhor eficácia e melhor qualidade.
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho:
Objetivos:
• Garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores;
• Evitar ações ou situações perigosas por falta de prevenções;
• Definir atribuições, responsabilidades e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na
administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurança e que intervém no processo produtivo;
• Determinar as medidas de proteção e prevenção;
• Previsão dos riscos que decorrem da execução da obra; • Aplicar técnicas que reduzem ao máximo os riscos;
• Constante conscientização na busca da execução do trabalho com segurança.
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho:
Metodologia:
Em 1995 foi reeditada a NR-18 – Norma regulamentadora n. 18 do Ministério do Trabalho a qual instituiu o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.
Mais que uma legislação a NR-18 e o PCMAT constituem uma metodologia de prevenção de acidentes. Obriga a sua implantação em todas as obras com mais de 20 pessoas trabalhando, deve ser implantada em qualquer tipo e dimensão de obra.
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Medidas Preventivas:
Antes de iniciar a obra o gerente da obra deverá fazer uma análise do projeto e montar uma planilha com os seguintes itens:
Riscos prováveis Causas Medidas de Prevenção Riscos prováveis Causas Medidas de Prevenção
Queda de altura Trabalho em lajes acima de 3,00 m de altura
Colocar guarda corpo de madeira nas lajes
Utilizar cinto de segurança quando
trabalhar na extremidade Trabalho em escadas e
andaimes
Colocar guarda corpo nas escadas e andaimes
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:
Antes de iniciar a obra o gerente da obra deverá fazer uma análise do projeto e montar uma planilha com os seguintes itens:
Este programa prevê os procedimentos a serem implantados para Este programa prevê os procedimentos a serem implantados para prevenção de riscos à saúde do operário quando em contato com fumaça, produtos tóxicos, poeira, gases, etc.
PCMSO – Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional:
Programa para o controle do estado de saúde dos operários, prevendo-se exames preventivos e acompanhamento periódico.
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho: Implantação de medidas de Proteção Coletiva:
Medidas que visam a segurança coletiva, além do pessoal de obra e inclui: colocação de placas, sinalização para alertar para os perigos, coifa para proteção de serras, extintor de incêndio próximo a motores elétricos, corrimão, guarda corpo e outros.
elétricos, corrimão, guarda corpo e outros.
Implantação de medidas de Proteção Individual EPI’s:
Utilização de equipamentos individuais: capacetes, óculos, Máscaras, Luvas, Sapatos de Segurança, Botas, Uniforme, Identificação, etc.
PCMAT – Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho:
Higiene e Medicina no Trabalho: • Local para refeições;
• Limpeza e local para lixo;
• Sanitários na proporção adequada; • Fossa séptica e poços absorventes;
• Pessoa treinada para Primeiros Socorros; • Pessoa treinada para Primeiros Socorros; • Registro em Hospital próximo;
• Caixa de Medicamentos.
Programa Educativo de Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais: