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Discutindo política de indexação para bibliotecas escolares

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Academic year: 2021

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DISCUTINDO POLÍTICA DE INDEXAÇÃO PARA

BIBLIOTECAS ESCOLARES

DISCUSSING INDEXING POLICY FOR SCHOOL

LIBRARIES

GT3 – Tecnologia e Organização do Conhecimento Artigo Completo Para Comunicação Oral

OLIVEIRA, Larissa Rosa de1 OLIVEIRA, Lais Pereira de2

RESUMO

Trata da possibilidade de inserção da política de indexação em bibliotecas escolares. Objetiva discutir sobre o tratamento temático da informação amparado na utilização de política de indexação dentro das bibliotecas escolares, visando tratar apropriadamente o acervo. Justifica-se pelo papel fundamental de tais unidades como centros de formação e de incentivo à aprendizagem e à produção de conhecimento, sendo necessário levantar discussões em torno da organização e do tratamento da informação nesses espaços. Consiste em pesquisa exploratória de cunho bibliográfico e abordagem qualitativa, desenvolvida prioritariamente a partir de artigos de periódicos publicados na temática política de indexação para biblioteca escolar. Aponta como resultados que há pesquisas sobre o assunto que trazem relevantes contribuições para o tema. Reforça a necessidade de adequação da política de indexação ao local escolhido, avaliando-se suas características e principais necessidades durante a construção da mesma. Conclui que apesar da temática ser pouco comum, as políticas de indexação podem ser instrumentos preciosos para a organização das bibliotecas escolares, já que o apropriado tratamento temático e disseminação da informação fazem a diferença em qualquer instituição, sendo dever do bibliotecário estabelecer essas normativas e definições.

Palavras-chave: Política de indexação. Indexação de assunto. Tratamento da informação.

Biblioteca escolar.

ABSTRACT

It deals with the possibility of insertion of indexing policy in school libraries. It aims to discuss the thematic treatment of information supported by the use of indexing policy within school libraries, in order to properly treat the collection. It is justified by the fundamental role

1 Discente de bacharelado em Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Email: larissa.nef@gmail.com.

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of such units as centers of training and of encouraging learning and the production of knowledge, and it is necessary to raise discussions about the organization and treatment of information in these spaces. It consists of exploratory research of a bibliographic nature and a qualitative approach, developed primarily from articles from periodicals published in the theme of indexing policy for school libraries. It points out as results that there are researches on the subject that bring relevant contributions to the subject. It reinforces the need to adapt the indexing policy to the chosen site, evaluating its characteristics and main needs during its construction. It concludes that although the subject matter is uncommon, indexing policies can be valuable instruments for the organization of school libraries, since the appropriate thematic treatment and dissemination of information make the difference in any institution, and it is the duty of the librarian to establish these norms and definitions.

Keywords: Indexing policy. Subject indexing. Treatment of information. School library.

1 INTRODUÇÃO

A biblioteca, qualquer que seja o tipo, cumpre importante papel no fornecimento de informação, atuando como verdadeiro centro de seleção, tratamento, conservação, mediação e disseminação do saber produzido pela humanidade. No contexto escolar torna-se ainda mais evidente a importância de uma biblioteca. De certo modo, esta “é uma das forças educativas mais poderosas de que dispõem estudantes, professores e pesquisadores. O aluno necessita investigar, e a biblioteca é o centro de investigação tanto como o é um laboratório” (SILVEIRA, 1996 apud HILLESHEIM; FACHIN, 1999, p. 71).

A biblioteca escolar (BE) assume papel essencial na formação educacional de crianças e adolescentes, já que é responsável por “estimular, coordenar e organizar o processo de leitura para que, por meio dela, a criança/adolescente/jovem aumente seus conhecimentos, sua capacidade crítica e reflexiva que lhe permitam atuar melhor na sociedade” (CALDIN, 2005, p. 163).

Parte fundamental e decisiva para as atividades e projetos da biblioteca escolar, o acervo precisa ser devidamente tratado e organizado para que os usuários tenham condições apropriadas de acesso às informações nele contidas. Aliás, “qualquer biblioteca para que possa desempenhar seus objetivos necessita possuir um bom acervo, devidamente tratado (registro, catalogação, classificação, indexação, preparação para empréstimo) e facilmente acessível [...]” (HILLESHEIM; FACHIN, 1999, p. 72).

No âmbito do tratamento temático informação (TTI), instrumentos e processos específicos são desenvolvidos para que o documento presente na biblioteca seja representado em termos de seu assunto. A indexação é um desses processos; de natureza técnica e

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intelectual, permite que termos cuidadosamente atribuídos pelo bibliotecário descrevam tematicamente o material. Ao estabelecer uma padronização e regulação específica a esta atividade, o bibliotecário compõe uma política de indexação (PI) para a unidade de informação.

Nessa direção, o presente trabalho busca levantar discussões em torno da política de indexação para bibliotecas escolares. Considera o relevante papel de tais instituições nas escolas e na prática pedagógica cotidiana; a importância e o cuidado necessários com o acervo da BE, o que pode ser o diferencial para a utilização do mesmo e ponto fundamental de envolvimento do usuário com o espaço da biblioteca; e, sobretudo, o olhar biblioteconômico incipiente para o tratamento da informação na biblioteca escolar, questão que motiva mais estudos e pesquisas capazes de auxiliarem nesta compreensão.

Apesar de, no caso brasileiro, tais espaços terem adquirido uma dimensão política, principalmente em razão da Lei nº 12.244 de 24 de maio de 2010 (AGUSTÍN-LACRUZ; FUJITA; TERRA, 2014), muito ainda há que ser pensado e discutido quando o assunto é biblioteca escolar. Desse modo, o objetivo central do presente estudo foi levantar discussões sobre o tratamento temático da informação mediante utilização de política de indexação na biblioteca escolar.

Além disso, buscou-se em termos específicos– com aporte teórico e bibliográfico – discutir brevemente as particularidades da indexação em biblioteca escolar, questionar a existência ou não da política de indexação na BE e, trazer à tona reflexão sobre a temática, capaz de ampliar as percepções acerca do TTI em torno desse tipo particular de unidade de informação.

O estudo se mostra pertinente e essencial para a área de Biblioteconomia e Ciência da Informação ao ressaltar o papel das bibliotecas escolares, ao mesmo tempo em que traz discussões sobre o tratamento temático da informação dentro dessas instituições – apesar que de modo preliminar – em especial no que tange ao uso e/ou criação de políticas de indexação para esse universo.

Do mesmo modo, a temática escolhida serve enquanto fonte de estudo e aperfeiçoamento sobre o tratamento da informação, reforçando a importância de um olhar minucioso sobre o mesmo na BE, bem como oferece uma nova perspectiva para a prática profissional em indexação nesse ambiente na medida em que estabelece enlaces teóricos para pensá-la em um contexto específico como o da biblioteca escolar.

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2 BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca escolar é um espaço em construção, muitas vezes visto como depósito de livros ou um local para se realizar atividades escolares. Todavia, mais do que essa visão simplista, a BE é um ambiente feito para estimular a busca pelo conhecimento e formar novos leitores. Nesse sentido, “não é somente local de pesquisa, mas também espaço para interação, aprendizagem e desenvolvimento cognitivo de alunos. Além de proporcionar o acesso e o uso da informação, a biblioteca deve fomentar a cultura e incentivar a leitura” (COSTA, 2013, p. 24).

Não obstante, também é papel da BE ofertar informação de qualidade e de forma hábil. Para Bedin, Chagas e Vianna (2017, p. 737), a biblioteca escolar:

[...] apresenta um papel fundamental na sociedade da informação. Isso se concretiza pelo fato de na biblioteca organizar-se e mediar-se a informação à comunidade escolar, e principalmente por preparar-se as pessoas para a busca e o uso da informação.

De modo geral, “as bibliotecas escolares se concebem atualmente como espaços educativos que proporcionam à comunidade educacional a que servem coleções de recursos bibliográficos e documentais orientada para a aprendizagem” (AGUSTÍN-LACRUZ; FUJITA; TERRA, 2014, p. 83). O acervo disponibilizado apoia, assim, as ações educacionais desenvolvidas na escola.

A biblioteca cumpre importante função educativa na escola, de apoio às atividades de ensino e formação dos alunos. Como destacam Hillesheim e Fachin (1999, p. 65):

Para que a escola tenha o desenvolvimento desejado é necessário a utilização de recursos que facilitem a integração e a dinamização do processo ensino-aprendizagem e entre os recursos existentes, destaca-se a Biblioteca Escolar, instrumento indispensável como apoio didático-pedagógico e cultural, e também elemento de ligação entre professor e aluno na elaboração das leituras e pesquisas.

É importante ressaltar que a biblioteca escolar deve ser um elemento funcional e presente na estrutura escolar. De fato, “a biblioteca tem que estar integrada à escola, não ser parte isolada. No ambiente educacional, a biblioteca escolar deve ter papel ativo e dinâmico” (COSTA, 2013, p. 17). Nesse sentido, é necessário:

[...] reconhecer a biblioteca escolar como instrumento fundamental no ambiente educacional. Em que deve ser vista pela comunidade educativa como ambiente potencializador de aprendizagem. Para isso, é preciso que a biblioteca escolar esteja integrada às atividades pedagógicas planejadas pelo professor, que propicie diferentes fontes de informação e participe efetivamente do processo de ensino-aprendizagem. (Loc. cit.)

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Acerca do seu funcionamento, é importante que a BE exista formalmente e seja integrada às funções da escola, sobretudo no âmbito pedagógico. Mesmo porque, a biblioteca escolar “é um centro ativo da aprendizagem, portanto precisa ser vista como um núcleo ligado ao esforço pedagógico dos professores e não como um apêndice das escolas. A Biblioteca Escolar deve trabalhar com os professores e alunos e não apenas para eles” (HILLESHEIM; FACHIN, 1999, p. 66).

Além disso, é essencial pensar também no acervo das bibliotecas escolares, que deve não apenas atender às grades curriculares dispostas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas sobretudo, interessar ao público-alvo destas instituições. Caldin (2006) ressalta a importância de um acervo diversificado, pois as bibliotecas escolares trabalham com o indivíduo em formação, ou seja, precisam atender não apenas aos aspectos educacionais, mas devem também atuar como fonte para criação de pensamento crítico e formação intelectual e cultural.

Uma biblioteca escolar deve então ser composta de alguns itens essenciais, como bom acervo, ambiente agradável e que atraia os estudantes, móveis confortáveis, entre outros. De fato, vários são os fatores a serem levados em conta para o estabelecimento e instituição da biblioteca escolar, a começar por um bom planejamento do espaço, que contenha: “o acervo, o local destinado à coleção de referência e periódicos, salas de estudo individual e de grupos, lugar separado para a coleção infantil, salas de projeção ou auditório, laboratório de informática, espaço para multimeios, entre outros” (BATISTA, 2009, p. 25).

Esse ambiente – cuidadosamente planejado – oferece mais interesse ao estudante para frequentar a biblioteca, sendo um aspecto essencial na estruturação da BE. Segundo Batista (2009, p. 28), a biblioteca escolar também possui como componentes estruturais: “[...] aspectos técnicos da seleção e aquisição, os setores que devem existir, o horário de funcionamento, a frequência dos usuários, a localização, o equipamento [...]”.

Do mesmo modo, outros fatores também são importantes para o funcionamento da mesma, como um olhar atento para a organização do acervo e o tratamento da informação a ser disponibilizada, que é onde se observa a necessidade da inserção das políticas de indexação para otimizar buscas e aprimorar resultados sobre as mesmas.

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A indexação cumpre papel dos mais relevantes na representação de assunto nas unidades de informação. O indexador tem como missão evidenciar o conteúdo tratado em um documento, pela atribuição de termos representativos do mesmo. Indexar significa então “representar o conteúdo temático de um documento, o que se faz mediante a determinação do assunto de que trata o documento, a seleção dos conceitos relevantes associados ao assunto determinado e à tradução desses conceitos para os termos autorizados [...]” (NUNES, 2004, p. 55).

Outro conceito para o termo é o de Silva, Sousa e Bandeira (2012, p. 127), segundo os quais “a ação temática da informação que busca, através de termos, descritores, representar os conceitos presentes num determinado documento, fornecendo ao usuário a informação almejada intitula-se Indexação”. Ao indexar o profissional está, portanto, ressaltando o conteúdo do item; as palavras e termos utilizados na descrição são os próprios pontos de acesso por meio dos quais o usuário terá condições de chegar ao material desejado.

A atividade de indexação torna-se extremamente subjetiva por envolver a percepção individual de cada indexador sobre o item analisado, além de ser particularmente complicada. Para Fujita (2003, p. 62) a identificação de conceitos “envolve um considerável grau de complexidade que, certamente, acarreta dificuldades ao indexador”.

Tal fato também é reforçado por Silva, Sousa e Bandeira (2012, p. 127), que ressaltam que o procedimento da indexação “exige do indexador um esforço mental imensurável, pois a subjetividade é uma característica bem acentuada dentro deste procedimento”. O profissional precisa assimilar o assunto ou assuntos tratados e evidenciá-los, apesar de quaisquer dificuldades, garantindo que não haja perdas nessa representação.

Já Pinto (1985, p. 171), afirma que: “analisar assuntos contidos em documentos, visando a sua recuperação quando necessário é uma das tarefas mais difíceis para o bibliotecário. Nesse sentido, Nunes (2004) ressalta a complexidade do processo de indexação e esclarece que “esta noção está vinculada à multiplicidade de fatores intervenientes no ato de indexar realizado pelo bibliotecário” (Ibid., p. 56).

A regulação da indexação pode ser feita a partir do estabelecimento de normas específicas, que orientem sua condução. Esse conjunto de diretrizes e princípios de orientação ao indexador resulta na política de indexação da unidade de informação. A política representa “elementos, variáveis, instrumentos, métodos e técnicas influentes e determinantes” no processo de indexação (FUJITA; SANTOS, 2016, p. 60).

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Para tanto, a política atua como norteadora da indexação. Segundo observa Nunes (2004, p. 55) a política “é uma diretriz que explicita as escolhas técnicas (por isso política) que a biblioteca faz (e os bibliotecários precisam observar em suas rotinas), considerando fundamentalmente duas variáveis: o seu usuário e o seu acervo”. Com isso “a seleção do assunto ou informação relevante sofre a influência da política de indexação do sistema de informação ao qual se insere o indexador” (FUJITA, 2003, p. 69).

Logo, a política “tem a função de circunstanciar as condições daquele momento para o respaldo das decisões a respeito de elementos da política de indexação, como por exemplo, a exaustividade e a especificidade da indexação, o processo de indexação e a linguagem de indexação [...]” (FUJITA, 2016, p. 16). Nesse sentido, regula a quantidade de termos a serem utilizados, a profundidade dos mesmos, a linguagem de indexação a ser empregada, a forma de condução da indexação, entre outros.

Em bases gerais, os objetivos da política de indexação consistem basicamente em “definir as variáveis que afetam o desempenho do sistema de informação, estabelecer o critério e os princípios que guiarão a tomada de decisões para tornar esse sistema mais eficiente, a racionalização dos processos e a consistência das operações neles envolvidas” (CARNEIRO, 1985 apud FUJITA; SANTOS, 2016, p. 61-62).

Mais do que a perspectiva procedimental, a política de indexação deve se estabelecer no âmbito gerencial, garantindo com isso que faça parte da cultura da biblioteca em que for implementada. Como observa Fujita (2012, p. 17), a política deve ser vista como um:

conjunto de decisões que esclareçam os interesses e objetivos de um sistema de informação e, particularmente, do sistema de recuperação da informação. A política decide não só sobre a consistência dos procedimentos de indexação em relação aos efeitos que se necessita obter na recuperação mas, principalmente, sobre a delimitação de cobertura temática em níveis qualitativos e quantitativos tendo em vista os domínios de assuntos e as demandas dos usuários. Isso nos leva a pensar sobre a indexação do ponto de vista gerencial e estratégico no contexto de unidades de informação [...].

Carneiro (1985, p. 222) elenca os principais fatores para o estabelecimento de uma política de indexação, quais sejam: “identificação da organização à qual estará vinculado o sistema de indexação; a identificação da clientela à que se destina o sistema; os recursos humanos, materiais e financeiros”. Baseando-se nesses fatores fica mais fácil criar uma política assertiva, condizente com a realidade da instituição e que atenda usuários e profissionais nas buscas e na obtenção da informação.

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4 METODOLOGIA

Estabelece-se o presente estudo, de natureza teórica, na expectativa de contribuir com as discussões acerca da política de indexação para bibliotecas escolares, abrindo espaço para que novas produções possam se desenvolver tendo por base essa temática. Diante disso, um desenrolar empírico também pode vir a acontecer em outras investigações, concorrendo para a solidificação do assunto em termos aplicados.

O estudo em questão enquadra-se como exploratório, bibliográfico e com enfoque qualitativo. Não envolveu, portanto, quantificações e discussões com base estatística, mas sim interpretações à luz da literatura levantada. A pesquisa bibliográfica se caracteriza na medida em que se estabelece sobre “material já publicado” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 54). Sua principal vantagem “reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente” (GIL, 2002, p. 45).

No caso em questão, a pesquisa bibliográfica torna-se relevante por permitir lançar discussões a partir do foi produzido no assunto investigado, contribuindo com sua fundamentação. Sobretudo por não ter tido amplos desdobramentos na literatura biblioteconômica, de modo que se busca nesta ocasião explorá-lo a partir de discussões iniciais à luz da teoria publicada em Biblioteconomia e Ciência da Informação.

Apresentam-se resultados de pesquisa bibliográfica ainda em andamento, em cuja continuidade se espera expandir o escopo dos materiais base para a investigação, na intenção de encontrar mais publicações na temática política de indexação para bibliotecas escolares. A coleta ora descrita se estabeleceu especificamente em portais de periódicos da Ciência da Informação, priorizando, portanto, produções que “representam nos tempos atuais uma das mais importantes fontes bibliográficas” (GIL, 2002, p. 45).

O escopo da pesquisa foi composto, inicialmente, por periódicos da CI com estrato Qualis A1 e A2. Contudo, tendo em vista que apenas um artigo foi encontrado – na Revista Informação e Sociedade – deliberou-se pela extensão do corpus para inclusão de um periódico da área, especializado no tema biblioteca escolar: a Biblioteca Escolar em Revista. A tabela abaixo apresenta as revistas sob as quais se desenvolveu a busca, considerando o assunto política de indexação para biblioteca escolar:

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Tabela 1 – Periódicos da Ciência da Informação analisados.

Periódico Vinculação Qualis Nº de artigos

Biblioteca Escolar em Revista USP-RP B3 01

Em Questão UFRGS A2 00

Encontros Bibli UFSC A1 00

Informação e Informação UEL A2 00

Informação e Sociedade UFPB A1 01

Perspectivas em Ciência da Informação UFMG A1 00

Transinformação PUC-Campinas A1 00

Fonte: elaborada pelas autoras (2018).

Em cada uma das revistas estabeleceu-se a pesquisa dentro do recorte temporal de quatro anos. Desse modo, a prospecção aconteceu contemplando números lançados entre 2014 e 2017. Assim, nos periódicos em questão, observada a referida delimitação de tempo, foram levantados artigos contemplando a temática política de indexação para bibliotecas escolares. A busca foi realizada por assunto, com a consequente conferência a partir dos títulos das publicações, visando confirmar se se tratava de uma produção de fato referente ao tema.

A análise das produções inicialmente constatadas desenvolveu-se a partir da técnica de análise de conteúdo, buscando a descrição sistemática e objetiva (MARCONI; LAKATOS, 2003) e mesmo um olhar atento nas produções para identificação da abrangência temática sobre política de indexação para bibliotecas escolares. A partir de então, o foco foi lançar discussões iniciais no assunto a partir do que vem sendo trabalhado na literatura, em condições de evidenciar sua importância, o que é feito a seguir.

4 RESULTADOS

A partir da análise da bibliografia produzida sobre política de indexação para biblioteca escolar, estabelecem-se aqui algumas discussões. Em primeiro lugar, deve-se destacar que foram encontradas apenas duas bibliografias no assunto: Guim e Fujita (2016) e Agustín-Lacruz, Fujita e Terra (2014). Sob estas se tece a discussão.

Em um segundo momento, há que se ressaltar a vinculação da busca e acesso informacional com uma adequada organização da informação. Segundo destacam Hillesheim e Fachin (2016, p. 627) “a possibilidade de acesso vai depender de como essas informações

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estão organizadas e como podem ser recuperadas. Assim, o bibliotecário assume um papel de suma importância na função de tratar, organizar e disseminar a informação”.

Até porque “não existem fórmulas mágicas que consigam organizar os recursos e resolver as demandas, sem esforço e trabalho profissional” (AGUSTÍN-LACRUZ; FUJITA; TERRA, 2014, p. 95). O bibliotecário precisa se empenhar no sentido de conhecer a realidade da biblioteca escolar na qual atua e ter noção dos instrumentos de organização e tratamento passíveis de serem empregados na sua unidade. Nessa perspectiva:

É essencial que as coleções sejam continuadamente atualizadas. Uma coleção atrativa, aliada às metodologias de incentivo à permanência ou visita ao acervo, pode fazer com que o processo de aprendizado seja contínuo na escola, e não apenas na sala de aula. Essa coleção deve ser baseada nos programas de ensino, nas necessidades e nos interesses específicos da comunidade escolar. (MARTINS; KARPINSKI, 2018, p. 441)

A recuperação da informação vai acontecer a contento, seja na biblioteca escolar ou em qualquer outro tipo de unidade de informação, na medida em que um cuidadoso trabalho de tratamento, ordenação e representação for estabelecido. Sendo que “o tratamento da informação envolve as práticas de catalogação, classificação e indexação, as quais formam os registros bibliográficos dos catálogos” (HILLESHEIM; FACHIN, 2016, p. 631)

No caso escolar, a questão do tratamento informacional demanda um olhar atento sobre o sistema de indexação na biblioteca – tanto quanto sobre os outros processos técnicos – de modo a criar um acervo estruturado e ordenado, facilitando consequentemente a recuperação da informação. Para Hillesheim e Fachin (2016, p. 629) “a padronização no tratamento da informação é fundamental para tornar a informação acessível”.

Deve-se considerar aqui, a própria dinamicidade do acervo com o qual lida a biblioteca escolar. A este respeito, Agustín-Lacruz, Fujita e Terra (2014, p. 84, grifo das autoras) explicitam que “a expressão biblioteca escolar é pouco precisa, já que inclui coleções documentais muito variadas que formam parte de centros e níveis educativos distintos”. As tipologias distintas de material demandam, portanto, atenção no estabelecimento dos critérios de tratamento nesse contexto.

Logo, estudos como o de Guim e Fujita (2016) são importantes para mostrar como se dá esse processo e aferir sobre o uso das linguagens de indexação dentro das bibliotecas escolares. Para as autoras, tanto o tratamento temático quanto o descritivo têm múltiplos enfoques, e precisam ter “capacidade de uniformizar os procedimentos para que uma única

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linguagem, que siga os elementos da política de indexação seja suficiente para atender às necessidades informação e conhecimento [...] (GUIM; FUJITA, 2016, p. 82-83).

A padronização da organização da informação dentro das bibliotecas necessita do uso de linguagens apropriadas, com o objetivo de otimizar a busca e a recuperação da informação. Nesse sentido, a linguagem de indexação representa, em um conceito simples, uma série de “linguagens construídas artificialmente que visam de maneira sucinta representar o conteúdo do documento” (GUIM; FUJITA, 2016, p. 83).

Nas bibliotecas escolares, é pouco comum o uso de vocabulário controlado ou de elementos cuidadosamente estruturados para a indexação. Situação essa que não dispensa a necessidade de formalização do processo. É necessário estabelecer, dentro dessas bibliotecas, uma política de indexação funcional e que objetive tratar adequadamente a informação para depois, recuperá-la. Conforme afirma Nunes (2004, p. 56, grifo do autor):

Em função do usuário e do acervo é que as bibliotecas são classificadas em gerais ou especializadas, em públicas, comunitárias, escolares ou universitárias, para ficarmos na tipologia mais comumente mencionada. Em nosso país, geralmente, apenas as bibliotecas especializadas e universitárias é que dedicam uma atenção mais efetiva a esta questão. E assim mesmo, dependendo de seu tamanho, vale dizer, dos recursos a que têm acesso, o que possibilita dispor em seu quadro de bibliotecários um número suficiente para que possam ocupar-se da política de indexação – quando há indexação.

Portanto, não apenas as bibliotecas universitárias e especializadas demandam elementos norteadores para o tratamento via indexação. Agustín-Lacruz, Fujita e Terra (2014) ressaltam que apesar das dificuldades, é possível aplicar várias linguagens documentais nas bibliotecas escolares: “pré-coordenadas e pós-coordenadas; hierárquicas e associativas; de natureza enciclopédica ou específica, porém, em qualquer caso, adaptadas às características dos usuários que utilizam seus serviços e acodem a elas” (Ibid., p. 87).

Na busca dessa compreensão, a presente investigação se pautou por produções no formato de artigo científico, que trouxessem discussões sobre política de indexação para bibliotecas escolares. Assim, surgem relatos de casos como os apresentados por Guim e Fujita (2016), que discorrem sobre o uso das linguagens de indexação nas bibliotecas escolares na região de Marília, Estado de São Paulo.

Nas BE avaliadas pelas autoras, utiliza-se a Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a classificação por cor, já que atendem público infanto-juvenil. De acordo com os questionários aplicados pelas pesquisadoras, nenhuma das bibliotecas da rede estadual

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possuemmanual ou política de indexação definida pelo governo estadual e, a rede municipal também não. Em ambas, o conhecimento é repassado pelo treinamento de outros funcionários, e não por bibliotecários. Inclusive, o artigo relata que ambas as redes (estadual e municipal) contam com professores readaptados no cuidado com as bibliotecas. Não existe em nenhuma das bibliotecas pesquisadas uma linguagem de indexação ou vocabulário controlado para refinamento das buscas (GUIM; FUJITA, 2016).

Outro trabalho no tema política de indexação para bibliotecas escolares foi constituído por Agustín-Lacruz, Fujita e Terra, no ano de 2014. As autoras discorrem sobre as linguagens documentais para bibliotecas escolares, delimitando o escopo das primeiras e tecendo considerações sobre as últimas. Explicam que “se a coleção da biblioteca não está organizada, as tarefas de busca e localização da informação são complicadas e a qualidade dos recursos obtidos, questionável” (AGUSTÍN-LACRUZ; FUJITA; TERRA, 2014, p. 87).

Os estabelecimentos em torno da indexação de acervos na biblioteca escolar virão a partir do conhecimento dos materiais pelo profissional. Assim, “os bibliotecários devem conhecer em profundidade as características específicas do acervo documental e das fontes disponíveis; as técnicas e ferramentas adequadas para processar e tratar a coleção bibliográfica [...]” (Loc. cit.).

Vale ressaltar que as autoras também apresentam ferramentas para organizar a informação nas bibliotecas escolares, focando especificamente nas linguagens documentais. São expostas ferramentas empregadas na Espanha, em Portugal e no Brasil. Citam-se cabeçalhos de assunto para bibliotecas, tesauros especializados na área de Educação, classificação de bolso, assim como ferramentas de elaboração própria, como é o caso de listas de termos controlados criados pela BE em si.

Os dois casos descritos a partir da literatura mostram, portanto, a tímida presença da política de indexação nas bibliotecas escolares, tendo esta ampla discussão quando voltada a outros modelos de instituição como as bibliotecas universitárias, o que foi inclusive ressaltado no trabalho de Guim e Fujita (2016). Apesar de refletir pesquisa em andamento, com a qual se espera alcançar outras produções na temática, percebe-se o pequeno número de cases que falem a respeito da política de indexação para este universo peculiar da BE.

Dessa forma, as breves discussões lançadas pelos trabalhos descritos e os aspectos levantados pela presente pesquisa acabam por reforçar a necessidade de um olhar atento para a indexação nas BE. O mesmo para a estruturação de instrumentos como a política de

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indexação voltada a tais instituições, já que esta facilita a representação de assunto e a busca, otimiza o processo da recuperação da informação e torna a instituição e seu acervo mais acessíveis e funcionais para os usuários.

Prova disso é que o assunto começa a ser discutido, apesar de timidamente, resultando em diagnósticos e constatações como relatado acima. Já sinaliza, portanto, para a importância de discuti-lo, compreendê-lo e sobretudo, enxergá-lo em suas possibilidades para a biblioteca escolar.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa veio estabelecer relações entre a política de indexação e as bibliotecas escolares. Diante do referencial teórico trabalhado e do aporte alcançado até aqui com a pesquisa bibliográfica, bem como pelos critérios de levantamento inicialmente determinados, nota-se a pequena atenção para o assunto e a escassa presença de trabalhos que convergem para ambos os temas juntos, ou seja, política de indexação para BE.

Apesar disto, o trabalho ressalta a importância das bibliotecas escolares, ao apontar sua função social, formando novos leitores e sendo a primeira instância utilizada pelos usuários em sua vida escolar. A partir de então, torna-se possível estabelecer a relação com as políticas de indexação, utilizadas para tratar tematicamente a informação de modo padronizado e orientado, oferecendo melhores resultados nas buscas e auxiliando no alcance do objetivo principal de uma biblioteca: disseminar e recuperar informação.

Nesse sentido, o objetivo geral estabelecido para a pesquisa foi alcançado na medida em que se conseguiu estabelecer discussões sobre políticas de indexação para bibliotecas escolares. Apesar da pequena quantidade de trabalhos sobre a temática em específico, mais comum em bibliotecas universitárias, os autores aqui elencados mostram ser perfeitamente possível trabalhar com uma política de indexação estruturada e condizente com a realidade de uma BE.

Alguns dos autores citados na revisão de literatura ressaltam, inclusive, que qualquer instituição pode ter apropriado tratamento temático da informação, desde que possua um bibliotecário atento às necessidades específicas do local e de seus usuários, utilizando para isso recursos como as linguagens documentais ou tesauros específicos voltados para a área da educação. A pesquisa também ressalta a importância de um bibliotecário que conheça não

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somente as características e necessidades da BE, mas também seu acervo e seu público, e que, a partir disso, possa desenvolver uma política de indexação funcional para esse tipo de instituição escolar.

A investigação pode gerar estudos futuros na mesma perspectiva teórica e bibliográfica, contemplando mais produções e ampliando o escopo dos materiais levantados no assunto. Como desdobramentos no âmbito dos artigos de periódicos, a pretensão das autoras é abarcar mais revistas da Ciência da Informação – independente do estrato Qualis das mesmas – e envolver maior âmbito temporal na busca e seleção, uma vez que publicações clássicas podem revelar também algum nível de discussão que integre indexação, política de indexação e biblioteca escolar.

REFERÊNCIAS

AGUSTÍN-LACRUZ, María del Carmen; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes; TERRA, Ana Lúcia Silva. Linguagens documentais para as bibliotecas escolares: o caso da Espanha, Portugal e Brasil. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v. 24, n. 3, p. 83-97, set./dez. 2014.

BATISTA, Pollyana da Silva. Biblioteca escolar no Brasil: estudo de vários aspectos. 2009, 122 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em:

<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/643/1/2009_PollyanadaSilvaBatista.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2018.

BEDIN, Jéssica; CHAGAS, Magda Teixeira; VIANNA, William Barbosa. A contribuição do bibliotecário escolar na formação de estudantes pesquisadores no Ensino Médio. Revista

Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Fortaleza, v. 13, n. esp. CBBD 2017, p.

733-760, out. 2017. Disponível em: <https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/917/842>. Acesso em: 24 fev. 2018.

CALDIN, Clarice Fortkamp. Reflexões acerca do papel do bibliotecário de biblioteca escolar.

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