“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas
Como explicar que alguém que não podia pecar resistiu as tentações?
Ele sendo Deus, não podia pecar, então seria fácil resistir?
(1) Cristo foi genuinamente tentado. (2) Cristo era genuinamente impecável.
Tradicionalmente definida, a “impecabilidade” afirma sobre Cristo não somente que ele não pecou, mas também, com maior insistência, que ele não podia pecar. Como impecável, Cristo era não somente “posse non pecare” (posso não
pecar), mas também, o mais importante, “non posse pecare” (não posso pecar).
A humanidade de Jesus deve estar envolvida em suas tentações de uma maneira que sua deidade não pode estar.
“Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” Tiago 1.13
“tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” Hebreus 4.15
Como explicamos a realidade das genuínas tentações de Jesus, se afirmamos que aquele que foi tentado era impecável, não podia pecar?
Jesus era genuinamente impecável devido ao fato de que, na encarnação, ele era a própria segunda pessoa da Trindade, eterna e imutavelmente santa, que uniu a si mesmo uma natureza plenamente humana.
1º - Cristo não pecou, de maneira alguma.
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” 2 Coríntios 5.21
“Para isto mesmo fostes chamados, pois que
também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca” 1 Pedro .21-22 (citação de Isaias 53.9)
“Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado” 1 João 3.5.
Por essa razão, precisamos atribuir a Cristo não somente a integridade natural, mas também a perfeição moral, isto é, impecabilidade.
Isso significa não apenas que Cristo pode evitar o pecado, e que de fato evitou, mas também que era impossível ele pecar.
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Corintios 5.21
Esse texto é o cerne do evangelho da salvação, que
fala que Cristo foi o “fiel depositário” do pecado, tudo foi “imputado” nEle.
Ele não era um pecador, a ira de Deus foi despejada sobre ele, e só UM SANTO poderia receber isso.
2º - Cristo era impecável, mas sua impecabilidade é
literalmente irrelevante para explicar a inexistência de pecado nele.
Ele utilizou todos os recursos que lhe foram dados em sua humanidade, não de sua divindade.
“como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Atos 10.38.
Ainda, poderia Cristo, como o Salvador, saber que era genuinamente impecável e, apesar disso, ser
genuinamente tentado?
A resposta é SIM, visto que ele também sabia que sua missão era obedecer onde Adão falhou, e viver sua vida como o homem perfeitamente obediente, por meio do poder do Espírito.
“Louvado seja Jesus, que, embora tenha sido tentado em todas as coisas, nunca, nunca pecou”.
A TENTAÇÃO
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o
espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.“ Mateus 26.41
O QUE É TENTAÇÃO?
O termo tentação, “peirasmós” na sua forma de substantivo e “peirazô” como verbo, significa - teste, prova, tentação,
experiência.
Tentação é um estímulo ou indução a um ato que pareça atraente, é algo inapropriado ou que contradiz alguma norma ou convenção social sendo, consequentemente, proibido.
Tentação é o esforço do diabo para tentar persuadir, seduzir, e
induzir alguém a fazer especialmente algo sensualmente agradável ou imoral.
Tentar não é só "empurrar para cair".
A TENTAÇÃO DE JESUS É O MODELO
Há na Bíblia duas grandes histórias de tentação. No começo da história há a tentação dos nossos
primeiros pais, Adão e Eva (Gênesis 3); mais adiante a narrativa da tentação de Jesus (Mateus 4.1-11; Marcos 1.12,13 e Lucas 4.1-13).
– A primeira tentação trouxe como resultado a queda do homem.
A tentação de Jesus se repete, ao padrão da tentação dos nossos primeiros pais.
Observem um detalhe: de Gênesis a Mateus há um intervalo de quase 2.000 anos.
De Mateus a primeira carta de João há um intervalo aproximadamente de 50 anos.
O resultado que é diferente, pois Jesus venceu a tentação.
“Ora, o mundo passa, bem como a sua
concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”. 1 João 2.17
A TENTAÇÃO DE JESUS E A NOSSA TENTAÇÃO
Na verdade, foi o começo do fim desse conflito.
Por séculos, Satanás se opusera a Deus e a seus planos no mundo, mas na tentação, ele ficou face a face com quem o venceu – e de maneira decisiva.
Quando o Rei vier - “Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”. Genesis 3.15
1 - FOI O ESPÍRITO SANTO QUE LEVOU JESUS AO DESERTO. Mateus 4.1
Jesus foi tentado no deserto para que ele pudesse amadurecer, e começar o seu ministério.
2 - O TEMPO QUE JESUS ESTEVE NO DESERTO. Mt 4.1,2
O deserto é um lugar desconfortável, severo e agressivo.
O deserto era lugar de solidão.
“E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por
Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam”. Marcos 1.12-13
3 - O PROPÓSITO DE JESUS SER TENTADO.
Por que o Espírito Santo impeliu Jesus ao deserto para ser tentado? Qual era o propósito?
No primeiro Jesus se dedicou ao caminho da cruz.
No segundo, o diabo lhe apresentou meios pelos quais Ele podia efetuar seu ministério sem precisar ir à cruz.
3.1 - Jesus foi tentado para provar a sua perfeita
humanidade.
“Porque o homem é tentado, mas a Deus ninguém tenta”.
“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”. Tiago 1.13
3.2 - Jesus foi tentado para vencer o diabo.
“Lutamos com um inimigo derrotado” Hernandes Dias Lopes
“Ele nos libertou do império das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos
“Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o
na cruz; e, despojando os principados e as
potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” Colossensses 2.14,15
“ESTE MATERIAL FOI USADO NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA BATISTA PARQUE INDUSTRIAL, E FICA ASSIM PROIPIDA A CÓPIA E DIVULGAÇÃO DESSE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO DE DENIS OLIVEIRA (diretor da EBD ibpi) ou
