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Aparência e cor da película de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce para consumo in natura armazenados sob diferentes camadas de PVC.

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Aparência e cor da película de pedúnculos de clones de cajueiro anão

precoce para consumo in natura armazenados sob diferentes

camadas de PVC

1

Appearance and color of the peel of early dwarf cashew clones, for consumption

in natura, stored under different layers of PVC

Carlos Farley Herbster Moura2, Raimundo Wilane de Figueiredo3, Ricardo Elesbão Alves4, Ebenézer de Oliveira Silva4 e Paolo Germanno Lima de Araújo5

Resumo - O experimento teve como objetivo avaliar o efeito da atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de cloreto de polivinila (PVC), em relação à aparência externa e coloração, sobre a conservação pós-colheita de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce CCP 76, BRS 189, END 183 e END 189 armazenados sob refrigeração (5ºC). Os cajus foram colhidos no município de Beberibe-CE, Brasil. Três frutos foram acondicionados em cada bandeja de isopor e embalados com duas, quatro, seis ou oito camadas de PVC, simulando diferentes permeabilidades. Realizou-se análises quanto à aparências com avaliação através de uma escala hedônica (notas de 0 a 4) e cor da película, definida através das variáveis luminosidade, cromaticidade e ângulo Hue. A vida útil pós-colheita para o clone CCP 76 foi de 16 dias, independentemente da embalagem. Para os outros clones ocorreu variação, dependendo da embalagem: clone BRS 189 variou entre 16 e 19 dias; clone END 183 variou entre 17 e 20 dias e para o END 189, sua vida útil foi de apenas 14 dias, não ocorrendo diferença entre as embalagens para esse último clone. Em todos os clones ocorreu uma elevação do ângulo Hue, o que significou uma tendência ao amarelecimento do pedúnculo com o decorrer do tempo de armazenamento.

Termos para indexação: atmosfera modificada, conservação, qualidade.

Abstract - The study aimed to evaluate the effect of modified atmosphere on postharvest life, measured as external appearance and peel color, of early dwarf cashew apple, clones CCP 76, BRS 189, END 183, and END 189, wrapped in various layers of PVC film and stored under refrigeration (5ºC). Cashew apples were harvested from Beberibe Country, Ceará State, Brazil. Cashew apples, three at a time, were lay in foamy trays, which were individually wrapped in two, four, six, or eight layers of PVC film, simulating different film permeability. Analysis consisted of appearance, assessed with the aid of a hedonic scale ranging from 0 to 4, and peel color, defined as luminosity, chromaticity, and Hue angle. Apples of the clone CCP 76 was kept for 16 days, regardless of film permeability. On the other hand, film permeability affected postharvest life of apples of clones BRS 189 and clone END 183, kept for 16 to 19 days and 17 to 20 days, in that order. Apples of clone END 189 was kept only for 14 days and showed no variation on postharvest life caused by film permeability. It was observed that cashew apples yellowed throughout storage, as shown by a rise on Hue angle.

Index terms: modified atmosphere, conservation, quality.

1Recebido para publicação em 05/07/2004; aprovado em 20/05/2005.

Parte da tese de doutorado do primeiro autor, apresentada ao Dep. de Fitotecnia, CCA/UFC, CE.

2 Eng. Agrônomo, D. Sc., bolsista da FUNCAP, Embrapa Agroindústria Tropical, Rua Dra. Sara Mesquita, 2270, Planalto Pici, CEP

60511-110 - Fortaleza, CE, caixa postal 3761, telefone: (85) 9603-8910, fax: (85) 3299-1833 cfarleyh@secrel.com.br

3 Eng. Agrônomo, D. Sc., Prof. do Dep. de Engenharia de Alimentos, CCA/UFC, CE, figueira@ufc.br

4 Eng. Agrônomo, D. Sc., Pesq. da Embrapa Agroindústria Tropical, Fortaleza, CE. biorn_cbab@yahoo.com.br,

ebenezer@cnpat.embrapa.br

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Introdução

Os frutos tropicais e subtropicais estão se tornando alimentos importantes, tanto para países produtores como não produtores. Para alguns desses países representam caminhos significativos para ganhar novos mercados, en-quanto para outros ajudam a diversificar a economia (Burdon, 1997).

O Brasil possui as chamadas culturas regiona-lizadas. No caso do Nordeste, as frutas que possuem maior destaque são o melão e o caju. Para a região Nordeste a importância do caju é ainda maior, porque os empregos do campo são gerados na entressafra das culturas tradi-cionais como milho, feijão e algodão, reduzindo, assim, o êxodo rural (Oliveira, 2002).

Uma das grandes dificuldades enfrentada pelos pro-dutores de caju é a vida útil extremamente curta, devido à delicada estrutura do pedúnculo associado a rápida perda de firmeza, coloração e aparência (Figueiredo et al., 2002), a qual, na temperatura ambiente, alcança apenas 48 horas, comprometendo sobremaneira a comercialização desse produto. Nos dias de hoje existe tecnologia, associando refrigeração e atmosfera modificada, capaz de favorecer a comercialização desses pedúnculos a grandes distâncias (Filgueiras et al., 1999).

Esse experimento teve como objetivo avaliar o efeito da atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC sobre a conservação pós-colheita, com relação a aparência externa e cor, de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce CCP 76, BRS 189, END 183 e END 189, armazenados sob refrigeração (5ºC) e UR de 85 ± 10%.

Material e Métodos

Os cajus foram colhidos manualmente no início da manhã, no Município de Beberibe-CE e colocados sob a copa do próprio cajueiro, evitando com isso uma expo-sição acentuada ao sol. Os cajus, acondicionados em cai-xas plásticas e em apenas uma camada de frutos, foram protegidos de injúrias mecânicas através de um revesti-mento interno de espuma colocado na caixa com uma espessura de aproximadamente 1cm. Logo em seguida, foram transportados para o Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita da Embrapa Agroindústria Tro-pical em Fortaleza-CE, onde foram acondicionados em bandejas de isopor e revestidos com filmes plásticos, permanecendo armazenados a 5ºC.

Em cada bandeja foram acondicionados três cajus e embalados com filme de PVC esticável, auto-aderente, de 15 µ da marca Vitaspencer (Goodyear). Com o objetivo de simular diferentes permeabilidades às trocas gasosas,

as bandejas foram embaladas com duas, quatro, seis ou oito camadas do filme de PVC. Em intervalos de 7 dias, por um período de 21 dias, foram realizadas a análise da aparência externa, através do uso de uma escala hedônica (Tabela 1), cujos resultados foram expressos, em média, de acordo com as notas atribuídas por quatro avaliado-res. Os pedúnculos foram considerados apropriados para o consumo até a nota 2.

Nota Condição do material

0 Pedúnculo com aparência boa, resistente ao choque mecânico, isento de enrugamento, com cheiro agradável;

1 Manchas pequenas de mudança de cor; 2 Descoloração em aproximadamente metade do

pedúnculo;

3 Perda de brilho, mudança total de coloração e presença de depressão, característica de contato com a superfície;

4 Liberação espontânea do suco, presença de fungos, cheiro desagradável, imprestável para o consumo.

Tabela 1 - Ficha de avaliação da aparência de pedúnculos de

clones de cajueiro anão precoce sob armazenamento a 5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10%*.

*Adaptado de Figueiredo (2000).

Avaliou-se ainda a cor da película, determinada pela média de duas leituras efetuadas na porção basal (próxi-mo à castanha) do pedúnculo em pontos aproximadamen-te eqüidistanaproximadamen-tes, através de reflectômetro da marca MINOLTA modelo CR 300. As leituras foram feitas a par-tir das três variáveis que, segundo a CIE (Commission Internacionale de L’Eclaraige), definem a cor: lumino-sidade (L), cromaticidade (Croma) e ângulo Hue (ºHue), de acordo com metodologia descrita por McGuire (1992). O experimento foi conduzido em ensaio fatorial no delineamento inteiramente casualizado com 2 fatores e três repetições. O fator tempo, assim como embala-gens continham quatro níveis cada. No tempo, os níveis foram os seguintes: zero, 7, 14 e 21 dias de armazena-mento (5 ± 1,0ºC e 85 ± 10% UR). No fator embalagem, as bandejas foram envolvidas com duas, quatro, seis ou oito camadas da película de PVC.

Depois de realizada a análise de variância e quan-do constataquan-do a interação entre os fatores, o fator tempo foi desdobrado dentro de cada fator embalagem e logo após submetidos a regressão polinomial, onde se aceitou equações de até 3º grau. O menor coeficiente de deter-minação utilizado para deterdeter-minação das curvas foi 70% (Banzatto e Kronka, 1992).

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Resultados e Discussão

Para o clone CCP 76 a vida útil foi de aproximada-mente 16 dias, independente da embalagem em que os fru-tos foram acondicionados (Figura 1), sendo que a embala-gem com duas camadas de PVC proporcionou as melhores notas na aparência durante todo o armazenamento não di-ferindo das embalagens com quatro e oito camadas (dados não apresentados). Para os clones BRS 189 e END 183 praticamente não houve diferença na aparência até o 7º dia de armazenamento. A partir do 7º até o 14º dia ocorreu um ligeiro aumento nas notas. Daí em diante o aumento foi mais intenso culminando com uma vida útil pós-colheita que variou entre 16 e 19 dias para o BRS 189 e entre 17 e 20 dias para o END 183. O clone END 189 praticamente não apresentou diferença em relação às embalagens utilizadas até o final do armazenamento, obtendo uma vida útil pós-colheita de aproximadamente 14 dias. Essa vida útil rela-tivamente curta dos clones pode ser justificada pela pre-sença de fungos, que infestaram os cajus no período pré-colheita, principalmente a antracnose. Os resultados aqui obtidos de no mínimo 14 dias para o END 189 (Figura 2), são superiores aos de Chattopadhyay e Ghosh (1993) que conseguiram uma vida útil de apenas seis dias.

Menezes (1992) trabalhando com atmosfera modifi-cada e baixa temperatura (5ºC) conseguiu retardar o proces-so de senescência do pedúnculo do cajueiro comum, por um período de dez dias. Figueiredo (2000) trabalhando com o clone CCP 76 usando as mesmas condições de Menezes (1992) observou que os pedúnculos apresentaram potencial de conservação por 20 dias, portanto superior em quatro dias aos resultados aqui conseguidos para o mesmo clone. Morais et al. (2002) trabalhando com os clones aqui estudados constataram que o clone BRS 189 obteve uma vida útil de no máximo 15 dias, sendo, portanto inferior aos 19 dias aqui conseguidos para a embalagem com duas ca-madas de PVC. Os clones CCP 76 e END 183 obtiveram baixa velocidade de senescência, alcançando 25 dias de armazenamento em condições para comercialização (Mo-rais et al., 2002). Nesse experimento, esses clones tive-ram uma vida útil de 16 e 20 dias, respectivamente. No caso do END 183, as melhores embalagens foram as de seis e oito camadas de PVC. Os resultados aqui conse-guidos, com exceção do BRS 189, indicam que as emba-lagens podem ter gerado um ambiente indesejável, im-posto pela alta quantidade de CO2 interna (Weichmann, 1987), ocorrendo a produção de compostos tóxicos, tais como o etanol.

De acordo com Morais et al. (2002), a temperatura de 5ºC não se mostrou adequada para armazenamento dos pedúnculos de coloração mais intensa (BRS 189 e END 189) em relação à testemunha, provocando perda de cor

Figura 1 – Aparência externa de pedúnculos de clones de cajueiro

anão precoce CCP 76 armazenados por 21 dias sob refrigeração (5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10 %).

a partir do 10º dia de armazenamento. O mesmo foi con-firmado neste experimento, onde as embalagens utiliza-das não proporcionaram o efeito desejado na manuten-ção da cor do pedúnculo (Figura 2).

Em 5ºC, a vida útil parece estar associada de for-ma inversa à intensidade da cor, ou seja, pedúnculos for-mais vermelhos são mais suscetíveis a danos pelo frio e, nes-sas condições, a temperatura utilizada não seria adequada para a conservação dos mesmos, tendo em vista a perda da coloração característica (Morais et al., 2002).

Para a variável cor, o CCP 76 foi o único clone a sofrer interferência do tempo com relação a luminosidade, mesmo assim a perda foi bastante pequena (1,70%) du-rante o armazenamento (dados não apresentados). Em al-guns casos, a associação entre o que é percebido como uma cor ótima e qualidade ótima não são de todo válido. A cor não reflete, necessariamente, a qualidade verdadeira do produto (Kays, 1991). No clone END 183 que foi o de coloração mais clara, a cromaticidade mostrou um comportamento linear, sendo de interesse para venda in natura, já que manteve por mais tempo essa característica. O clone END 189, que por sua vez é bastante vermelho, mostrou uma queda maior, tendendo a ocorrer uma perda maior na intensidade da coloração vermelha.

Para o clone BRS 189, os cajus acondicionados em embalagem com duas camadas de PVC foram, sem-pre, ligeiramente superioriores na intensidade de cor do que aqueles acondicionados em outras embalagens. Isso aconteceu devido, provavelmente, a uma menor quantidade de CO2 presente nessa embalagem, interferindo na in-tensidade da cor, devido a uma menor degradação das antocianinas. Para as outras embalagens, durante a realiza-ção do experimento e no final, praticamente não houve diferença (Figura 3).

Nos clones CCP 76 e END 183, a perda da colo-ração inicial com tendência ao amarelecimento foi menos acentuada, permanecendo de forma linear principalmente

0 1 2 3 4 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) Ap arên cia ex tern a ( 0 a 4 ) Y=0,010167+0,08633X+0,002721X2 R2=99,95%**Y=0,010167+0,08633X+0,002721X2 R2=99,95%**

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0 1 2 3 4 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) A p ar ên ci a ex te rn a (0 a 4 ) 2 4 6 8 Y2=0+0,26699X-0,03394X2+0,001335X3 R2=100%** Y4 =0,03067+0,069381X+0,00364X2 R2=99,64%** Y6 =0,024667+0,01805X+0,00554422X2 R2=99,74%** Y8 =0+0,19032X-0,016735X2+0,00067X3 R2=100%** (A) 0 1 2 3 4 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) Apa rê n ci a ext er n a ( 0 a 4 ) 2 4 6 8 Y2=-0,07167+0,120715X R2=99,48%** Y4=-0,006167+0,073167X+0,0027720X2 R2=99,98%** Y6=0+0,1784921X-0,015340X2+0,000609X3 R2=100%** Y8=0+0,23278X-0,026905X2+0,0010367X3 R2=100%** (B) 0 1 2 3 4 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) Apa rê n ci a ext er n a ( 0 a 4 ) 2 4 6 8 Y2=0,01267+0,0641905X+0,0051021X2 R2=99,95%** Y4=0,007834+0,09279X+0,0038605X2 R2=99,98%** Y6=-0,013+0,07529X+0,0055443X2 R2=99,96%** Y8=-0,019+0,1158572X+0,00364X2 R2=99,92%** (C)

Figura 2 – Aparência externa de pedúnculos dos clones de

caju-eiro anão precoce BRS 189 (A), END 183 (B) e END 189 (C) armazenados sob atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC durante 21 dias em temperatura de 5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10 %.

para o END 183 que é o mais claro dos clones avaliados (Figura 4). Nos mais avermelhados (BRS 189 e END 189), a perda dessa coloração foi mais acentuada, o que fica demonstrado por um ângulo Hue mais inclinado, princi-palmente no END 189. Nessa temperatura (5ºC) de armazenamento, os pedúnculos dos clones mais averme-lhados são mais prejudicados, inclusive com problemas de danos por frio (Morais et al., 2002). Nos clones BRS 189 e END 189 as embalagens com duas camadas de PVC mantiveram uma coloração avermelhada por mais tempo apesar de não ter diferido estatisticamente das embala-gens com quatro e oito camadas de PVC.

Figura 3 – Cromaticidade de pedúnculos de clones de cajueiro

anão precoce BRS 189 (A), END 183 (B) e END 189 (C) arma-zenados sob atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC durante 21 dias em temperatura de 5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10%.

Conclusões

1. A vida útil pós-colheita (5,0 ± 1ºC e UR de 85 ± 10%) de pedúnculos do clone CCP 76 foi de 16 dias, indepen-dentemente da atmosfera utilizada (camadas de PVC). Para os demais, os melhores resultados foram obtidos com duas camadas de PVC para os clones BRS 189 (19 dias) e END 189 (14 dias), ou oito camadas para o END 183 (20 dias);

2. Em todos os clones ocorreu uma elevação do ângulo Hue, significando uma tendência ao amarelecimento do pedúnculo com o decorrer do armazenamento, sendo em maior intensidade para os clones mais avermelhados.

0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) C rom at ic id ad e da pe lí cu la 2 4 6 8 Y2 = não ajustado R2<70,00% Y4 =54,958-0,335286X R2=91,38%** Y6 =54,34367-0,46186X R2=95,26%** Y8 =55,063-1,108381X+0,0373X2 R2=94,24%** (A) 0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) C rom at ic id ad e da pe lí cu la Y=56,11-0,45187X+0,0944X2-0,00321X3 R2=100%** (B) 0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) C ro m at ic id ad e d a p e lí cu la Y=54,6467-0,5712X (C) Y2=0+0,26699X-0,03394X2+0,001335X3 R2=100%** Y4 =0,03067+0,069381X+0,00364X2 R2=99,64%** Y6 =0,024667+0,01805X+0,00554422X2 R2=99,74%** Y8 =0+0,19032X-0,016735X2+0,00067X3 R2=100%** Y2=0,01267+0,0641905X+0,0051021X2 R2=99,95%** Y4=0,007834+0,09279X+0,0038605X2 R2=99,98%** Y6=-0,013+0,07529X+0,0055443X2 R2=99,96%** Y8=-0,019+0,1158572X+0,00364X2 R2=99,92%** Y2=-0,07167+0,120715X R2=99,48%** Y4=-0,006167+0,073167X+0,0027720X2 R2=99,98%** Y6=0+0,1784921X-0,015340X2+0,000609X3 R2=100%** Y8=0+0,23278X-0,026905X2+0,0010367X3 R2=100%** Y2 = não ajustado R2<70,00% Y4 =54,958-0,335286X R2=91,38%** Y6 =54,34367-0,46186X R2=95,26%** Y8 =55,063-1,108381X+0,0373X2 R2=94,24%** Y=56,11-0,45187X+0,0944X2-0,00321X3 R2=100%** Y=54,6467-0,5712X R2=98,80%**

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Figura 4 – Ângulo Hue de pedúnculos de clones de cajueiro anão

precoce CCP 76 (A), BRS 189 (B), END 183 (C) e END 189 (D) armazenados sob atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC durante 21 dias em temperatura de 5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10%.

Agradecimentos

À Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico pela concessão da bolsa de estudo.

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0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) ºH ue d a pe lí cul a Y=60,6744167+0,69396X R2=98,58%** (A) 0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) ºH ue d a pe líc ul a Y=38,8305834+0,781572X R2=99,12%** (B) 0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) ºH ue d a pe lí cul a Y=66,0674167+0,377012X R2=87,39%** (C) 0 20 40 60 80 100 0 7 14 21 Armazenamento (Dias) ºH ue d a pe lí cul a Y=54,6467-0,5712X R2=98,80%** (D) Y=38,8305834+0,781572X R2=99,12%** Y=60,6744167+0,69396X R2=98,58%** Y=66,0674167+0,377012X R2=87,39%** Y=54,6467-0,5712X R2=98,80%**

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Tabela 1 - Ficha de avaliação da aparência de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce sob armazenamento a 5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10%*.
Figura 1 – Aparência externa de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce CCP 76 armazenados por 21 dias sob refrigeração (5,0 ± 1ºC e umidade relativa de 85 ± 10 %).
Figura 2 – Aparência externa de pedúnculos dos clones de caju- caju-eiro anão precoce BRS 189 (A), END 183 (B) e END 189 (C) armazenados sob atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC durante 21 dias em temperatura de 5,0 ± 1ºC e umidade r
Figura 4 – Ângulo Hue de pedúnculos de clones de cajueiro anão precoce CCP 76 (A), BRS 189 (B), END 183 (C) e END 189 (D) armazenados sob atmosfera modificada por diferentes camadas de filme de PVC durante 21 dias em temperatura de 5,0 ± 1ºC e umidade rela

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