Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35.
MUNICÍPIO DO ESTADO DE GOIÁS
EVALUATION OF NURSES' KNOWLEDGE ON THE CONTROL OF
CERVICAL CANCER IN A MUNICIPALITY OF THE STATE OF GOIÁS
Rosana Barros Martins1,Walquiria Lene dos Santos2
Como citar:
Martins BM, Santos WL. Avaliação do Conhecimento dos Enfermeiros Sobre o Controle do Câncer do Colo do Útero em um Município do Estado de Goiás. REVISA. 2015; 4(2): 128-35.
RESUMO
O Câncer do Colo do Útero é um tumor que acomete a porção inferior do útero, chamado de colo ou cérvix. Atualmente o Câncer do Colo do Útero têm vitimado mulheres em todo o mundo. Ocupa o segundo lugar na lista dos cânceres, só perdendo para as neoplasias mamárias. O presente estudo tem por objetivo avaliar o conhecimento dos enfermeirossobre o controle do Câncer do Colo de Útero, onde o enfermeiro atua de maneira integral. Trata-se de um estudo de campo descritivo transversal e com abordagem quantitativa, foram pesquisados 35 profissionais enfermeiros no município. Os resultados apontam pleno conhecimento dessa patologia, caracterizado pela abordagem ética e conduta humanizada para com as pacientes submetidas ao exame essencialmente invasivo, constatando adesão razoável ao exame. Conclui-se que o serviço de prevenção e tratamento da saúde da mulher no município está cumprindo o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Ainda assim torna-se necessário um maior investimento na área da saúde, como: capacitação e treinamentos dos enfermeiros, campanhas publicitárias que visem a informação para a sociedade menos favorecida.
Descritores: Citopatológico; Câncer; Colo do útero.
ABSTRACT
Cancer of the cervix is a tumor that affects the lower portion of the uterus, called the cervix or cervix. Currently, Cervical Cancer has been a victim of women worldwide. It occupies the second place in the list of cancers, only losing for the mammary neoplasias. The objective of this study is to evaluate nurses' knowledge about the control of Cervical Cancer, where nurses work in an integral manner. It is a cross-sectional descriptive field study and with a quantitative approach, 35 professional nurses were surveyed in the city. The results point to the full knowledge of this pathology, characterized by the ethical approach and humanized approach to the patients submitted to the essentially invasive examination, confirming a reasonable adherence to the examination. It is concluded that the service for the prevention and treatment of women's health in the municipality is fulfilling what is recommended by the Ministry of Health. Nevertheless, it is necessary to invest more in the health area, such as: training and training of nurses, campaigns information aimed at the less favored society.
Descriptors: Cytopathology; Cancer; Cervix.
OR
IGI
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 129
INTRODUÇÃO
O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no mundo, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano, sendo responsável pelo óbito de 230 mil mulheres por ano.1 No Brasil, em 2014, foram
estimados 15.590 novos casos.2 A alta incidência de tal neoplasia é resultado da
exposição das mulheres aos fatores de risco e da falta de efetividade de um programa de rastreamento.3
Esta doença se inicia a partir de uma lesão pré-invasiva curável em até 100% dos casos que, normalmente, progride de forma lenta por 10 a 20 anos até atingir o estágio invasor, etapa em que a cura se torna mais difícil, quando não impossível.4
A redução da mortalidade observada em países desenvolvidos pode ser atribuída ao rastreamento citopatológico organizado, desempenho não observado em regiões menos desenvolvidas.5 No Brasil, o câncer de colo do útero continua
sendo uma importante causa de mortalidade, apesar de que o Sistema Único de Saúde (SUS) vem realizando mais de 10 milhões de exames citopatológicos por ano para o rastreamento desta doença.6
O Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do CCU a partir dos 25 anos de idade para as mulheres sexualmente ativas. O intervalo deve ser de três anos entre os exames, quando ocorrem dois exames negativos com intervalo anual. A recomendação atual preconiza a continuidade dos exames até os 64 anos de idade, devendo ser interrompidos quando há pelo menos dois exames negativos nos últimos cinco anos.7
Quando se busca analisar as características associadas a não atualização do exame citopatológico, observa-se que os fatores que levam a não realização deste exame tem se repetido nos diferentes estudos brasileiros. Entre eles estão: mulheres pertencentes às faixas etárias mais jovens, não brancas, com baixo nível socioeconômico, com baixa escolaridade, sem companheiro e que não consultaram no último ano. 8,9
A efetividade da detecção precoce de lesões precursoras por meio do exame citopatológico, associada ao tratamento em seus estádios iniciais, tem resultado em redução de até 90% nas taxas de incidência de câncer cervical invasor, quando o rastreamento apresenta boa cobertura e é realizado dentro dos padrões dequalidade.10
No entanto, os sinais e sintomas do câncer do colo do útero aparecem tardiamente, o que leva muitas mulheres a procurar o médico somente quando a doença já está em estágio avançado, diminuindo as chances de um tratamento menos invasivo, e consequentemente, de cura, pois o prognóstico piora com o avanço da doença.11
O objetivo desse estudo é Avaliar o Conhecimento dos Enfermeiros Sobre o Controle do Câncer do Colo do Útero em um Município do Estado de Goiás.
MATERIAS E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada através de um estudo de campo descritivo transversal e com abordagem quantitativacom os enfermeiros que trabalham na estratégia de saúde da família, após a concordância em participar da pesquisa, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi oferecido e assinado por todos os respondentes, sendo a mesma realizada durante o período de trabalho conforme aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Foisubmetido aos profissionais após a aprovação do estudo pelo Comitê de Ética e Pesquisa.O instrumento de coleta de dadosfoi respondido por 35 profissionais em um município do Goiás.
Os dados foram coletados por meio de questionários individuais contendo 15 questões objetivas direcionadas a esses profissionais os dados tabulados no Excel 2013
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 130 com a fórmula de porcentagem. Dentre os critérios de inclusão para a participação dos
profissionais cita-se: fazer parte do quadro de enfermeiros do município, e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, de acordo com as normas da Resolução CNS nº466, do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde 2012.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na pesquisa realizada com 35 enfermeiros sobre a idade considerada ideal para realização do exame citopatológico, 33 afirmaram, a partir do momento que a mulher começa sua vida sexual ativa. Sobre a função do exame,14 afirmam que preveni o câncer, 20 optaram por todas as alternativas mencionadas. E se o mesmo possui contra indicação, 18 afirmam que o único motivo para não fazer o exame é a paciente estar em no período menstrual e 14 relatam todas as opções informadas. Informações estão contidas na tabela 1.
A faixa etária mais acometida de câncer de colo uterino é entre 25e 60 anos; entretanto, os adolescentes constituem uma população de alta vulnerabilidade para este agravo na medida em que o início da vida sexual os aproxima de problemas de saúde da esfera reprodutiva e sexual. Os adolescentes nem sempre usam métodos contraceptivos que os proteja contra gravidez indesejada e IST’s na sua primeira relação sexual.12
Tabela 1. Sobre o controle do câncer do colo do útero. Idade considera ideal para começar a fazer o exame
citopatológico N° %
A partir da vida sexual ativa. 33 94,28
A partir dos 18 Anos . 1 2,86
Anualmente, a partir 25 anos de idade. 1 2,86
Outros. 0 0
Total 35 100
Função do exame citopatológico
Prevenir o câncer do colo uterino. 14 40
Identificar algumas doenças do aparelho reprodutor. 0 0
Identificar a presença de algumas IST’s. 1 2,86
Todas alternativas. 20 57,14
Total 35 100
Contra indicação para realização do exame citopatológico
Gravidez com menos de 12 semanas. 2 5,71
A paciente está no período menstrual. 18 51,43
A paciente ainda não ter tido relações sexuais. 1 2,86
Todas as alternativas. 14 40
Total 35 100
Sobre as informações passadas as pacientes antes da coleta, 34 informaram que todas as alternativas expostas são verdadeiras.Com relação às queixas apresentadas antes da coleta 15 dos enfermeiros relatam corrimento amarelado e com odor, 11 relatam dor durante o ato sexual, 8 relatamdor pélvica e apenas 1 para todas as alternativas apresentadas. Em relação à qual seria a ação ao identificar alterações 25 dos profissionais disseramcoletar e encaminhar ao ginecologista, 8 coletar e passar medicamentos para amenizar os sintomas e 2 teriam outras ações. Informações estão contidas na tabela 2.
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 131 Deve-se educar a população feminina quanto aos cuidados que devem ser
tomados antesda realização do exame citológico como: evitar relação sexual dois dias antes do exame, nãoutilizar medicações via vaginais, não estar menstruada. Esses cuidados são necessários para seevitar a inviabilização do exame, e um resultado inadequado.17
De acordo com Brasil (2006) o profissional que realizará a coleta deverá conversar com amulher antes de realizar o procedimento para tranquilizá-la, registrar suas queixas e solucionar suas dúvidas a atenção durante o atendimento para que se estabeleça uma relação de confiançaentre a mulher e o profissional de saúde.16
Tabela 2. Sobre o controle do câncer do colo do útero. Orientação passada a paciente antes da coleta do exame
citopatológico N° %
Evitar relações nos dias que precedem o exame. 1 2,86
Não usar creme vaginal no dia da coleta. 0 0
Evitar ducha intima. 0 0
Todas as alternativas. 34 97,14
Total 35 100
Principais queixas das pacientes no momento da consulta, antes da
coleta do preventivo
Dor durante o ato sexual. 11 31,43
Dor pélvica. 8 22,86
Corrimento amarelado e com odor. 15 42,86
Todas as alternativas. 1 2,86
Total 35 100
Ação realizada ao identificar alguma alteração no colo do útero
Coleta a amostra e encaminha o paciente ao especialista. 25 71,43 Não coleta a amostra e encaminha ao especialista. 0 0 Coleta a amostra e passa medicamento para amenizar os sintomas. 8 22,86
Outros. 2 5,71
Total 35 100
.
Em relação aos motivos que levam o paciente a não realizar o exame 29 dos entrevistados responderam todas as alternativas nas que foram propostas, sendo que 3 disseram que a falta de informação sobre o exame e outros 3 relatam que só faz o exame com sintomas de corrimento e odor. Entre quais as ações para motivar a procura do exame 32 julgaram ser necessário todas as alternativas impostas em pesquisa,2 optaram por campanha referente ao tema e apenas 1 disse que palestras nas unidades de saúde. Ainda assim observasse que há grande maioria diz que há uma procura razoável para realização do exame, 9 afirmam que a procura é baixa e 4 dizem que é muito alta. Informações estão contidas na Tabela 3.
Os principais motivos que influenciaram algumas mulheres a nunca ter realizado o exame citopatológico foram: o desconhecimento sobre o CCU e sobre a importância do exame, medo de doer e de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e dificuldades em realizar o exame, como falta de dinheiro para locomoção, acesso ao serviço de saúde e ao emprego.14
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 132 Tabela 3. Sobre o controle do câncer do colo do útero.
Motivos que leva o paciente a não realizar o
exame citopatológico (Preventivo) N° %
Falta de informação sobre o exame. 3 8,57
Vergonha por ser um exame invasivo e a
demora do resultado. 0 0
Somente faz o exame com sintomas de
corrimento, odor.... 3 8,57
Todas as alternativas. 29 82,86
Total 35 100
Ações no âmbito da atenção básica, para motivar a procura do exame
Campanha educativa referente ao tema. 2 5,71
Palestra nas unidades de saúde. 1 2,86
Distribuição de folhetos informativos,
pelo Ministério da Saúde. 0 0
Todas as alternativas. 32 91,43
Total 35 100
Procura do exame citopatológico
Baixa procura. 9 25,71
Procura muito alta. 4 11,43
Procura razoável dentro do índice. 22 62,86
Outros. 0 0
Total 35 100
As medicações utilizadas no tratamento, no total de 31 optaram por todas as alternativas apresentadas, assim como 27 afirmaram que o exame detecta outras IST’s, mas que o mesmo pode apresentar falhas, observasse ainda que a faixa etária onde existe maior incidência é de 35 á 49 anos e que a conduta com o resultado positivo é a de preparar o paciente e encaminhar ao especialista. Informações estão na Tabela 4.
A literatura mostra que existe íntima relação entre o câncer do colo do útero, o comportamento sexual das mulheres e a transmissão de agentes infecciosos. Nestes termos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) assinala os fatores sociais, ambientais e hábitos de vida como de maior incidência para essa patologia, destacando-se as baixas condições socioeconômicas, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros, tabagismo, precárias condições de higiene e uso prolongado de contraceptivos orais. Outro fator de risco de grande significância é a história de infecções sexualmente transmissíveis (IST), principalmente na exposição ao vírus papiloma humano (HPV), cujos estudos demonstram papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerígenas. Estando o HPV presente em 99% dos casos de câncer do colo de útero, a idade é tida como fator de risco, a faixa etária de maior incidência a de 35-49 anos de idade, com destaque para as mulheres que nunca realizaram o exame de Papanicolau.13
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 133 Tabela 4 . Dados sobre o controle do câncer do colo do útero.
Medicações mais comuns usadas no tratamento da saúde da
mulher N° % Miconazol. 1 2,86 Metronidazol. 2 5,71 Fluconazol. 1 2,86 Todas as alternativas. 31 88,57 Não respondeu. 0 0 Total 35 100
O exame citopatológico pode detectar outras doenças
Sim, detecta a maioria das IST's. 27 77,14
Não, detecta apenas o câncer de colo de útero. 3 8,57 Sim, detecta todas as doenças do aparelho reprodutor feminino. 4 11,43
Outros. 1 2,86
Total 35 100
Seguridade do exame citopatológico
Sim totalmente seguro. 9 25,71
Pode ter falhas. 25 71,43
Não é seguro. 0 0
Nenhuma das alternativas. 1 2,86
Total 35 100
Faixa etária de maior incidência de câncer de colo do útero
25 à 40 anos. 2 17,14
Entre 35 e 49 anos. 32 40
De 50 à 65 anos. 1 11,43
Não tem idade média, podendo acontecer na vida reprodutiva. 0 31,43
Total 35 100
Conduta do enfermeiro diante de um resultado positivo para NIC
1, 2 e 3
Preparar o paciente psicologicamente, explicando sobre a doença... 32 91,43 Apenas encaminha para o ginecologista sem explicações. 3 8,57 Fala o resultado sem preparação e encaminha para o ginecologista. 0 0
Outros. 0 0
Total 35 100
Quando a pergunta é como você procede na evolução da paciente na consulta antes da coleta do exame em pesquisa realizada com a pergunta mencionada acima, se verificou que 8% mostrou que é necessário fazer um histórico das alterações ginecológicas que a paciente teve, 3% Procura saber se a paciente está com corrimento ou coceira e 2% procura saber se a paciente tem parceiro fixo, ou se teve alguma IST. A maioria dos entrevistados relataram fazer todas as alternativas anteriores (Figura 1).
Devido aos erros que podem ocorrer durante a fase pré-analítica, é necessário que os profissionais de saúde tenham uma educação permanente, visto que a coleta inadequada levará a erros de diagnóstico, elevando a ocorrência de resultados falsos-negativo.15
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 134 Figura 1- Evolução clínica na consulta antes do citopatológico.
Os resultados obtidos foram colhidos mediante as respostas dos profissionais enfermeiros atuantes na área da saúde de um município do Estado de Goiás, os dados foram agregados de acordo com a perspectiva dos profissionais de combinação com o tema referidoAvaliação do Conhecimento dos Enfermeiros Sobre o Controle do Câncer do Colo do Útero em um Município do Estado de Goiás.
Procurou-se identificar como é a abordagem dos profissionais com as pacientes, verificar o conhecimento dos enfermeiros acerca da prevenção e detecção do câncer do colo do útero. Avaliar como é feito o controle do câncer do colo do útero nas Unidades de Saúde do Município do Estado de Goiás.
Os dados mostram que quanto à avaliação do conhecimento dos enfermeiros sobre o câncer do colo do útero em um município do Estado de Goiásconstata-se que os profissionais possuem o conhecimento do assunto, sabem como abordar as pacientes para o exame, pois é um procedimento invasivo e deve ser feito com muito critério, as pacientes tem aderido à prevenção procurando realizar o exame pelo menos uma vez ao ano, o município conta com os medicamentos básicos para o tratamento da saúde da mulher e mesmo do parceiro; e os profissionais quando estão diante de um resultado positivo para o câncer do colo do útero fazem uma abordagem de orientação e encaminhamento dessa paciente ao serviço especializado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O enfermeiro desempenha um importante papel na realização do exame citopatológico, onde se detecta o câncer do colo do útero e algumas IST’s. É importante que a mulher faça o acompanhamento através de exames periódicos ajudando aprevenir essa patologia. De modo geral, observou-se através da pesquisa que o conhecimento dos profissionais respondentes que atuam na atenção básica é eficaz e seu atendimento humanizado é eficiente.
Conclui-se que muito pode ser aprimorado para que possamos diminuir os altos índices de óbitos causados por essa doença, sendo assim espera-se que este estudo possa contribuir com ações e atividades que visem a melhora estrutural na promoção da saúde da mulher, levando o conhecimento a população menos favorecida, através de palestras, companhas publicitarias e programas de saúde. Ainda sim promover treinamentos e curso de capacitação para todos os profissionais envolvidos.
2% 3% 8%
87%
Procura saber se a paciente tem parceiro fixo, ou se teve alguma DST
Procura saber se a paciente está com corrimento ou coceira Faz um histórico das alterações ginecológicas que a paciente teve Todas as alternativas
Revista de Divulgação Científica Sena Aires 2015 Jul-Dez; 4(2): 128-35. 135 REFERÊNCIAS
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