• Nenhum resultado encontrado

A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

PROJETO EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICAS NA SERRA DO MAR: TEORIA E PRÁTICA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

Maristela Moresco Mezzomo Prof.ª do Departamento de Geografia UFPR, maristelamezzomo@ufpr.br Elaine de Cacia de Lima Frick Prof.ª do Departamento de Geografia UFPR, elainecacia@ufpr.br

INTRODUÇÃO

Conforme exposto por Silva (2002), a experiência em campo é indispensável para o conhecimento da realidade geográfica, mesmo com todo aparato tecnológico da atualidade que tem facilitado a aquisição de informações sobre uma determinada área. Juntamente com a teoria trabalhada em sala de aula, as atividades em campo, por meio de aulas ou levantamento de dados para pesquisas, criam diferentes possibilidades para explorar os conteúdos geográficos. O contato in sito com os elementos de uma paisagem possibilita leituras e interpretações que complementam a teoria estudada em sala de aula, sendo de grande importância para a formação dos alunos.

O presente trabalho tem como intuito destacar a importância dos trabalhos de campo no ensino fundamental e médio e apresentar o Projeto Expedições Geográficas na Serra do Mar paranaense, desenvolvido por professores e alunos (bolsistas e voluntários) do curso de graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná. O projeto visa possibilitar o conhecimento in loco de aspectos geográficos da Serra do Mar por meio de atividades de campo com alunos da rede pública de ensino e acadêmicos do curso de graduação em Geografia. Busca-se com o projeto, o estimulo a prática das aulas de campo nas escolas públicas visando à diversificação do ensino da Geografia, bem como a capacitação dos acadêmicos para atender grupos de professores e alunos em atividades de campo. O projeto está vinculado ao programa LICENCIAR da Universidade Federal do Paraná que propõe a integração entre ensino, pesquisa e extensão, permitindo que os cursos de licenciatura possam por em prática o conhecimento adquirido.

A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Conforme destacado por diferentes autores, Silva (2002), Castrogiovane et al. (2001), Suertegaray (2002), Pontuschka (2004) e Braun (2005), a compreensão dos conteúdos que envolvem a

(2)

que possibilitem a análise dos objetos geográficos de forma racional. O ensino deve se desenvolver de maneira que proporcione ao indivíduo a possibilidade de percepção, relação e assimilação dos objetos, enfocando a construção do saber geográfico.

O ensino e a educação podem apresentar, segundo Vesentini (1989), duas dimensões, sendo, ao mesmo tempo, um instrumento de dominação e de libertação. No primeiro, a educação e o ensino atuariam com um modelo reprodutivista do sistema, enquanto que no segundo caso, atuariam como uma forma de expansão da cidadania para desenvolver o raciocínio, a criatividade e o pensamento crítico. Obviamente que esta segunda dimensão é a mais ideal, uma vez que cria a possibilidade de desenvolver o senso critico sobre a realidade. No âmbito da Geografia, esta forma de entendimento enfoca a reflexão sobre o espaço geográfico que, com seu potencial explicativo e reflexivo, leva ao crescimento intelectual do individuo enquanto cidadão deste espaço.

Conforme Oliva (1999, p. 46), a função de qualquer disciplina não é o entendimento de seu objeto de estudo, e sim a partir dele, colaborar para a compreensão do todo. A geografia, por intermédio de seu objeto de estudo – o espaço geográfico – pode, e deve oferecer elementos necessários para o entendimento de uma realidade mais ampla. Diante disso, se torna indispensável apresentar relações do espaço geográfico com a sociedade, tanto local como global, de forma a manter um ensino que vai além da descrição, contribuindo na construção de um ensino que agrega valores sociais e civilizadores, deixando de focar somente conceitos.

Neste sentido, as aulas práticas em campo se constituem como uma ferramenta importante e de fundamental importância para o conhecimento da realidade geográfica (local e regional). Além disso, proporcionam a ampliação das 'leituras' dos alunos, uma vez que permite a extrapolação dos livros didáticos, da sala de aula e, até mesmo, da visão repassada pelos professores, buscando assim, a construção e não a reprodução do saber.

Na história da ciência geográfica, vários foram os pesquisadores que tinham a prática de campo como uma parte importante da construção do conhecimento. Um dos maiores representantes foi Alexander von Humboldt, que realizou diversas expedições pelo mundo. Em uma das suas observações sobre a paisagem dos Andes, Humboldt descreve que dependendo da altura e altitude, os elementos da paisagem vão apresentando diferenças importantes e interessantes ao observador. Segundo o pesquisador, é possível verificar diferenças entre “a vegetação, os animais, os fenômenos geológicos, o cultivo, a temperatura do ar, o limite das neves permanentes, a diminuição da gravidade, a intensidade da cor azul do céu, o grau de extinção que perde a luz ao atravessar as camadas de ar, as refrações horizontais e o calor da água em seu ponto de fervura, a diferentes alturas” (HUMBOLDT, 1805 p. 42

(3)

apud COSTA 2007, p.10).

Conforme Oliveira e Assis (2009, p. 198), a aula prática em campo é uma atividade extrassala/extraescola que envolve, concomitantemente, conteúdos escolares, científicos (ou não) e sociais com a mobilidade espacial; realidade social e seu complexo amalgamado material e imaterial de tradições/novidades. É um movimento que tende elucidar sensações de estranheza, identidade, feiúra, beleza, sentimento e até rebeldia do que é observado, entrevistado, fotografado e percorrido.

Este conjunto complexo de sentimentos e interpretações variadas é que vão promover nos alunos a sensação de mudança daquilo que acreditava compreender. Esta mudança por sua vez, pode possibilitar diferentes reações. Ainda segundo Oliveira e Assis (2009, p. 198)

“A aula em campo é um corpo didático que não tem como ser separado da sensação de lazer, ansiedade, angústia e novidades. Entretanto, não deixa de ser aula, requisitando, aos docentes e discentes, preocupação com o objetivo de estar em campo: uma construção e legitimação do pedagógico processo de formação humana dos alunos e dos próprios professores em sua trajetória profissional”.

Conforme Pontuschka (2004, p. 260) o estudo geográfico do meio, não separa o tempo do espaço, e por isso as observações são sensíveis. Para a autora,

“a escola, o córrego, a população de um bairro, o distrito industrial, um parque, uma reserva florestal, um shopping, um hipermercado, a chácara vizinha são elementos integrantes de um espaço, que podem ser pontos de partida para uma reflexão. Em um primeiro momento, pode-se descrever utilizando os referenciais vivos para localizá-los. No entanto, é preciso ir além. Em qualquer lugar escolhido para realizar um estudo do meio, há o que ver, há o que refletir em geografia, pois não existem lugares privilegiados, não há lugares pobres. É preciso saber ver, dialogar com a paisagem, detectar os problemas existentes na vida de seus moradores e estabelecer uma relação entre os fatos verificados e o cotidiano do aluno. As explicações podem estar no interior daquela realidade e serem visíveis ou não, mas também podem estar em outras realidades; assim, torna-se necessário ir em busca de significados, seja no espaço local, seja em outras dimensões espaciais”.

O trabalho de campo, segundo Silva (2002), tem o intuito de levar os estudantes, à descoberta de novos conteúdos através da observação investigativa, juntamente à interpretação, a análise reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos. Segundo a autora, os aspectos relacionados ao trabalho de campo no ensino da geografia estão situados nas orientações metodológicas da Pedagogia

(4)

Histórico Critica e da Geografia Critica, que produzem, por um processo de construção do conhecimento a partir da realidade, a perspectiva de sua compreensão crítica considerando as possibilidades de transformação e emancipação.

Assim, evidencia-se que as aulas práticas em campo proporcionam aos alunos a descoberta de uma realidade até então ouvida ou imaginada, o que, conseqüentemente, se torna real com importante ampliação da compreensão dos fatos estudados. De acordo com Kaercher (1999, p.16), se os alunos puderem ter na Geografia um instrumento útil de leitura do mundo, os professores estarão ajudando a construir, não só uma escola e um ensino melhor, mas uma sociedade mais crítica diante das diferentes situações de miséria humana e problemas ambientais.

PROJETO EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICAS NA SERRA DO MAR PARANAENSE

Diante deste entendimento sobre a importância das aulas práticas em campo, que visam proporcionar uma melhor compreensão dos conteúdos teóricos vistos em sala de aula, e com a preocupação de formar professores que desenvolvam o senso crítico no cotidiano pedagógico escolar, está sendo desenvolvido na Universidade Federal do Paraná o Projeto Expedições Geográficas na Serra do Mar paranaense. O projeto conta com a participação de professores e acadêmicos (bolsistas e voluntários) do curso de graduação em Geografia e está vinculado ao Programa Licenciar, o qual tem o intuito de incentivar os cursos de licenciatura da UFPR a desenvolver projetos que visam integrar o ensino, a pesquisa e a extensão.

O intuito geral do projeto é ampliar os conhecimentos geográficos sobre a Serra do Mar, criando uma nova leitura do espaço local por meio de aulas práticas em campo com alunos da rede pública de ensino e acadêmicos do curso de graduação em Geografia da UFPR. Entre os objetivos está a capacitação dos acadêmicos de Geografia para atender grupos de professores e alunos em atividades de campo, o estímulo a prática das aulas de campo nas escolas públicas visando à diversificação do ensino da Geografia, e instigar os participantes à descoberta de novos olhares por meio da observação da paisagem. As atividades do projeto estão sendo desenvolvidas desde 2006, sempre com duração de 8 meses por ano. A cada ano, o projeto passa por um processo de seleção e tem conseguido manter sua continuidade. No ano de 2009 o projeto contou com 5 bolsistas e 4 voluntários e em 2010 está com6 bolsistas e 6 voluntários.

O desenvolvimento do projeto envolve, enquanto metodologia, pesquisa teórica sobre os aspectos geográficos da Serra do Mar (MAACK, 1968, BIGARELLA, 1978, HABITZREUTER, 2000,

(5)

STRUMINSKI, 2001, MINEROPAR, 2001), e sobre a importância das aulas práticas; reuniões semanais para discussão de textos e organização das expedições; atividades teóricas expositivas junto aos participantes; atividades em campo (expedições); aplicação de questionário; elaboração de relatórios sobre as expedições; elaboração de material cartográfico sobre a área; apresentação e publicação em evento científico e relatório final.

Os locais onde as expedições se realizam variam dependendo do público alvo e das condições climáticas. Entre os pontos mais explorados estão o Parque Estadual Serra da Baitaca que envolve a subida ao Morro Anhangava e Pão de Loth, o Morro do Canal e o caminho de Itupava, nos trechos de 7 e 22 km.

Os resultados do projeto desde 2006 demonstraram grande satisfação diante dos objetivos propostos, com a participação de cerca de 350 participantes, entre professores e alunos da rede pública de ensino, alunos da graduação e acadêmicos bolsistas e voluntários. Os resultados obtidos no ano de 2009 demonstraram-se bastante satisfatórios. Ao todo foram realizadas nove expedições, sendo quatro com a comunidade interna (graduação em Geografia) e cinco com alunos do ensino médio de escolas da rede pública, envolvendo ao todo cerca de 180 pessoas. A participação da comunidade externa à Universidade ocorre a partir do contato com algumas escolas, estabelecendo uma espécie de parceria com os professores de Geografia. A participação dos acadêmicos se dá a partir da divulgação das expedições e por meio do vínculo com as disciplinas do curso.

A primeira expedição foi realizada no dia 06/05, com o 19 alunos do Colégio Estadual Flávio Ferreira da Luz. O destino foi o Caminho do Itupava, uma trilha histórica, que foi a principal via de ligação do litoral com o primeiro planalto paranaense por muitos anos. Os participantes percorreram parte deste caminho, até a Casa do Ipiranga (edificação antiga da época da construção da ferrovia Curitiba-Paranaguá) e retornaram ao ponto de partida, a localidade de Borda do Campo, em Quatro Barras (Foto 1). A segunda expedição do ano ocorreu no dia 22/05 sendo realizada pelos professores, bolsistas e voluntários do projeto, totalizando 8 pessoas. O intuito foi fazer um reconhecimento da área (Morro Anhangava, em Quatro Barras) para, posteriormente, agendar visitas com a comunidade externa. A atividade seguinte aconteceu no dia 06/06 com 21 acadêmicos do 2º ano da graduação em Geografia. O local visitado foi o Morro Anhangava, sendo explorada toda história geológica e geomorfológica de formação da Serra (Foto 2). As duas expedições seguintes ocorreram nos dias 29/08 e 26/09. Ambas foram com alunos do ensino médio do Colégio Estadual Loureiro Fernandes, para o Morro Anhangava. Houve a participação de 21 e 26 participantes, respectivamente.

(6)

Foto 1: Caminho de Itupava. Fonte: Acervo do Grupo. Foto 2: Morro Anhangava. Fonte: Acervo do Grupo.

A sexta expedição realizada foi para o Morro Anhangava no dia 24/10, com 23 alunos do ensino médio do Colégio Estadual Loureiro Fernandes. No dia 07/11, ocorreu a sétima expedição do ano tendo como área o Morro Anhangava. Esta expedição foi desenvolvida com graduandos do 1º ano do curso de Geografia. Ao todo foram 20 participantes. Nesta expedição os participantes do projeto coletaram dados com o receptor GPS para posterior produção de material cartográfico. Outra expedição ocorreu no dia 14/11, sendo realizada para o Caminho do Itupava. Nesta expedição o caminho foi realizado por completo, totalizando quase 22 km, correspondendo o trajeto entre Quatro Barras e Morretes. Nesta expedição participaram 22 acadêmicos de vários períodos do curso de Geografia (Foto 3). A última expedição foi realizada em 10/12, com o trajeto desde Morretes até o Parque Estadual do Marumbi. Contou com a participação de 20 alunos do ensino médio do Colégio Estadual Loureiro Fernandes.

(7)

Foto 3: Caminho de Itupava. Fonte: Acervo do Grupo.

As nove expedições tiveram bons resultados, atendendo as expectativas e objetivos iniciais, que foram comprovados por meio dos questionários aplicados após as expedições e por comentários, conversas e debates posteriores às visitas in loco. Como a Serra apresenta uma grande quantidade de conteúdos que podem ser explorados, alguns elementares foram destacados nas expedições como a rica biodiversidade presente na Mata Atlântica, a ocupação histórica que envolve questões econômica dos ciclos paranaense (Fotos 4 e 5), os mananciais da serra que abastecem Curitiba e grande parte da Região Metropolitana, a exploração mineral dos grandes conjuntos graníticos, além de outros fatores geográficos, como chuvas orográficas, formação do solo e processos erosivos.

(8)

Fotos 4 e 5: Aspectos históricos de ocupação da Serra do Mar. Fonte: Acervo do Grupo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A grande participação dos alunos internos e externos a Universidade, demonstrou a importância deste tipo de atividades, uma vez que possibilita maior integração entre teoria e prática, bem como viabiliza ampliar o conhecimento sobre a região, já que, como foi possível verificar em conversa com os alunos, muitos nunca haviam visitado a Serra, apenas ouvido falar ou visto no horizonte.

Nos questionários aplicados os alunos após as expedições eles descreveram, entre outras questões, sobre as observações realizadas, com maior destaque para as mudanças das formas de relevo, as diferentes formações rochosas, a forte declividade das trilhas, a vegetação em diferentes extratos e as espécies exóticas verificadas, além dos problemas erosivos na trilha e em áreas de morro. Quando questionados sobre a importância de aulas práticas em campo, os mesmos responderam que é uma oportunidade de ver de perto o que os professores haviam falado em sala de aula, destacando que a observação ajudou na compreensão dos conteúdos, pois, puderam comparar e fixar as informações teóricas. Além disso, salientaram ser importante para conhecerem ambientes novos que antes só eram imaginados, causando reações diferentes desde espanto a deslumbramento.

O projeto tem permitido assim a consolidação da integração entre pesquisa, ensino e extensão a partir das diferentes atividades que vem desenvolvendo como a pesquisa teórica sobre os aspectos geográficos da Serra do Mar, abordado tanto pelo grupo como junto aos alunos participantes; a

(9)

aproximação da teoria com a prática por meio de aulas de campo (expedições), o que permitiu o contato da realidade vista e vivida com a sala de aula; e a relação da Universidade com a comunidade externa, a partir do contato dos acadêmicos com alunos e professores e destes com projetos da academia.

REFERÊNCIAS

BIGARELLA, J. J. A Serra do Mar e a porção oriental do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria de Estado do Planejamento, 1978.

BRAUN, A. M. S. Rompendo os muros da sala de aula: o trabalho de campo como uma linguagem no ensino de Geografia. 2005. 161 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – UFRGS, Porto Alegre.

CASTROGIOVANNI, A. C.; CALLARI, H. C; SCHAEFFER, N. O. Geografia em Sala de Aula: Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2001.

COSTA, M. de F. Aimé-Adrien Taunay: um artista romântico no interior de uma expedição científica. FÊNIX - Revista de História e Estudos Culturais. Vol. 4. Ano IV n. 4. out./nov./dez. de 2007. 17p. ISSN 1807-6971.

HABITZREUTER, R. R. A conquista da Serra do Mar, Curitiba: Pinha, 2000. HUMBOLDT, Alexandre von. Essai sur la géographie des plantes. Paris, 1805.

KAERCHER, N. A. A Geografia é nosso dia-a-dia. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et al. (Orgs.) Geografia em sala de aula: práticas e sugestões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 1999. p. 11-19. MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba: M. Roesner, 1968.

MINEROPAR. Atlas geológico do Estado do Paraná. Curitiba, 2001.

OLIVA, J. T. Ensino de Geografia: um retrato desnecessário. In: CARLOS, A. F. A. (org.) A Geografia em sala de aula. São Paulo: contexto, 1999. p. 34-50.

OLIVEIRA, C. D. M. de; ASSIS, R. J. S. de Travessias da aula em campo na geografia escolar: a necessidade convertida para além da fábula. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n.1, p.195-209, jan./abr. 2009.

PONTUSCHKA, N. N. O conceito de estudo do meio transforma-se... em tempos diferentes, em escolas diferentes, com professores diferentes. In: VESENTINI, J. W. (Org.) O ensino de geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. p. 249-288.

SILVA, A. M. R. da. Trabalho de campo: prática “andante” de fazer Geografia. Revista do Departamento de Geografia, Rio de Janeiro, UERJ, n. 11, p.61-74, jan. 2002.

STRUMINSKI, E. Parque Estadual Pico do Marumbi. Curitiba: Editora UFPR, 2001.

SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia e trabalho de Campo. In: Geografia Física -Geomorfologia: uma (re)leitura. Ijuí: Editora da UNIJUI. 2002.

Referências

Documentos relacionados

O objetivo principal desta ação será tornar o material pedagógico utilizado e as dinâmicas mais próximas às deficiências de aprendizado apresentadas pelos alunos,

A opinião dos alunos que frequentam o PA sobre a implementação do Programa de Correção de Fluxo Escolar é de extrema importância, visto serem eles os protagonistas

O Documento Orientador de 2013, dispondo sobre as atribuições do (a) professor (a) articulador (a) de projetos, determina que ele (a) deverá estar lotado (a) na unidade escolar,

2 Denominação fictícia dada às escolas vinculadas.. dificultam a efetiva recuperação da aprendizagem dos alunos, além de investigar os efeitos sobre o desempenho

Art. O currículo nas Escolas Municipais em Tempo Integral, respeitadas as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Política de Ensino da Rede, compreenderá

Fonte: elaborado pelo autor. Como se pode ver no Quadro 7, acima, as fragilidades observadas após a coleta e a análise de dados da pesquisa nos levaram a elaborar

Realizar esse trabalho possibilita desencadear um processo de reflexão na ação (formação continuada), durante a qual o professor vivencia um novo jeito de

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das