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05/08/2020

Número: 0600103-71.2020.6.05.0110

Classe: REPRESENTAÇÃO

Órgão julgador: 110ª ZONA ELEITORAL DE RIBEIRA DO POMBAL BA Última distribuição : 23/07/2020

Valor da causa: R$ 0,00

Assuntos: Propaganda Política - Propaganda Eleitoral - Extemporânea/Antecipada Segredo de justiça? NÃO

Justiça gratuita? NÃO

Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM Justiça Eleitoral

PJe - Processo Judicial Eletrônico

Partes Procurador/Terceiro vinculado

DEMOCRATAS (DIRETORIO MUNICIPAL) (REPRESENTANTE)

BRENNO DE MELO GOMES CALASANS (ADVOGADO)

RICARDO MAIA CHAVES DE SOUZA (REPRESENTADO) FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO (ADVOGADO)

ERIKSSON SANTOS SILVA (REPRESENTADO) FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO (ADVOGADO)

NATHAN PASSOS BRITO (REPRESENTADO) FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO (ADVOGADO)

PROMOTOR ELEITORAL DO ESTADO DA BAHIA (FISCAL DA LEI) Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 31157 56 05/08/2020 17:50 Decisão Decisão

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JUSTIÇA ELEITORAL

110ª ZONA ELEITORAL DE RIBEIRA DO POMBAL BA

REPRESENTAÇÃO (11541) Nº 0600103-71.2020.6.05.0110 /REPRESENTAÇÃO (11541) Nº 0600104-56.2020.6.05.0110

110ª ZONA ELEITORAL DE RIBEIRA DO POMBAL BA

REPRESENTANTE: DEMOCRATAS (DIRETORIO MUNICIPAL)

Advogado do(a) REPRESENTANTE: BRENNO DE MELO GOMES CALASANS - BA25296

REPRESENTADO: RICARDO MAIA CHAVES DE SOUZA, ERIKSSON SANTOS SILVA, NATHAN PASSOS BRITO

Advogado do(a) REPRESENTADO: FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO - BA22913 Advogado do(a) REPRESENTADO: FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO - BA22913 Advogado do(a) REPRESENTADO: FABIAN MARCEL ROTONDANO GOMES LONGO - BA22913

DECISÃO

Tratam-se de representações eleitorais, com pedido de tutela provisória, ajuizadas pelo PARTIDO DEMOCRATAS (DEM), do Município de Ribeira do Pombal, sendo a Representação n.

0600103-71.2020.6.05.0110 em face de RICARDO MAIA CHAVES DE SOUZA (prefeito), ERIKSSON SANTOS SILVA (pré-candidato a prefeito pelo PSD) e NATHAN PASSOS BRITO (pré-candidato

a vice-prefeito pelo PSD), e a Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110 em face somente dos dois primeiros representados. Ambas as representações tiveram com fundamento a ocorrência de propaganda eleitoral antecipada realizada pelos representados por meio de suas

respectivas redes sociais.

Na representação n. 0600103-71.2020.6.05.0110, alega o partido representante que o pré-candidato, pelo PSD, a prefeito de Ribeira do Pombal, Sr. ERIKSSON SANTOS SILVA, juntamente com o pré-candidato a vice-prefeito NATHAN PASSSOS, e com o atual prefeito RICARDO MAIA CHAVES DE SOUZA, após queima de fogos de artifício, no dia 22 de julho de 2020, para comemorar a pré-candidatura dos dois primeiros representados, vêm realizando, em suas respectivas redes sociais, através dos perfis do Instagram, propaganda eleitoral irregular, na

medida em que postam fotos e repostam fotos de eleitores, fazendo gestos com as mãos, representando o número 55, que se refere ao número do Partido PSD, ao qual são filiados, e o

número de urna do futuro candidato a prefeito de Ribeira do Pombal pelo PSD.

Na Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110, a agremiação partidária representante noticia os mesmos fatos, qual seja, realização de propaganda eleitoral extemporânea, por meio da

publicação, no INSTAGRAM, de foto de eleitores, apoiando os pré-candidatos, ao fazerem referência, com as mãos e por mensagens escritas, ao número 55. Todavia, esclarece, na petição

de ID 2851435, que tais condutas iniciaram desde março até os dias atuais e não tiveram a participação do Senhor NATHAN PASSOS BRITO.

Afirma, em ambas as representações, que o alcance desta propaganda irregular é muito grande, tendo em conta os mais de 30 (trinta) mil seguidores que os representados possuem juntos, em suas redes sociais, o que equivaleria a mais da metade do número de habitantes do município de

Ribeira do Pombal.

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Requer, em ambas as representações, tutela provisória de urgência para que os representados retirem tais fotos, fazendo referência ao número 55, de suas redes sociais.

Foi determinada, em ambas as representações, a regularização da representação processual, tendo a parte representante juntado as respectivas procurações.

Por haver conexão entre as representações, a Representação n. 0600104-56.200.6.05.0110 foi apensada à Representação n. 0600103-71.2020.6.05.0110.

No ID 3015512 da Representação 0600103-71.2020.6.050.0110 e no ID 3016343 da Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110, foram apresentadas contestações, tendo a parte

representada alegado que não há fato ilícito em repostar, nas redes sociais, fotos de eleitores, gesticulando com as mãos o número 55, por não haver pedido explícito de voto, mas apenas uma

demonstração de apoio à pré-candidatura de ERIKSSON SANTOS SILVA e NATHAN PASSOS BRITO. Reconhece que tais postagens foram feitas pelos stories do Instagram, que é uma

modalidade de publicação de curta duração.

É o relatório. Passo a DECIDIR, em conjunto, os respectivos pedidos de tutela provisória das Representações.

Como é cediço, para o deferimento da tutela de urgência, é necessário que existam elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, nos termos do art. 300 c/c com o art. 15, ambos do CPC, aplicável subsidiariamente ao

processo eleitoral nos termos da Resolução TSE nº 23.478/16. Pois bem.

Da análise dos autos das Representações, verifica-se que tais elementos restam configurados em ambas as Representações, devendo este juízo tecer primeiramente algumas considerações sobre

a propaganda eleitoral antecipada para tanto.

Com efeito, a propaganda eleitoral, espécie do gênero publicidade política, é a manifestação direta ou indireta que, por qualquer meio de divulgação, visa conquistar o voto do eleitor em

determinado pleito, tendo uma finalidade eleitoral propriamente dita.

A propaganda eleitoral, de acordo com o artigo 36, caput, da Lei de Eleições (Lei nº 9.504/97), só é permitida, após o dia 15 de agosto do ano da eleição, sendo que neste ano, a propaganda eleitoral, inclusive pela internet, só foi autorizada a partir de 27 de setembro do corrente ano, em

face da alteração trazida, no calendário das eleições de 2020, pela PEC 18/2020.

Assim, verifica-se que um dos requisitos para se confirmar a extemporaneidade é a realização de propaganda antes do prazo legal. Outro requisito é não se encaixar nas hipóteses permissivas do

art. 36-A, da Lei 9504/97, in verbis:

Art. 36-A. Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios

de comunicação social, inclusive via internet:

I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de

televisão o dever de conferir tratamento isonômico; (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos instrumentos de comunicação

intrapartidária; (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os pré-candidatos; (Redação dada pela Lei nº

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IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos; (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

V - a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

VI - a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade,

para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015

VII - campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade prevista no inciso IV do § 4o do art. 23 desta Lei.

Além disso, conclui-se da leitura superficial do art. 36-A da Lei 9.504/97, com redação dada pela Lei 13.165/2015 (Minirreforma Eleitoral), que para se configurar a propaganda eleitoral

antecipada, deve se constatar também o pedido explícito de voto.

Todavia a doutrina e a jurisprudência divergem quanto ao alcance da expressão “pedido explícito de voto”.

Para uma parte da doutrina e da jurisprudência dos tribunais eleitorais, inclusive do E. Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só haveria propaganda extemporânea se houvesse, literalmente, pedido

expresso de voto.

Para outra corrente, a qual me filio, para que o pedido de votos seja caracterizado como explícito não é necessário que seja feito de forma literal, basta que a mensagem expresse de maneira

clara e compreensível a intenção de obter voto. Não se exige, portanto, que as mensagens (escritas ou verbalizadas) citem a expressões “vote”, “peço o seu voto”, basta que se verifique,

por meio da técnica, da forma de comunicação utilizada e das circunstâncias do evento, o propósito de pedir voto.

Entendimento diverso, sem sombra de dúvidas, acarretaria em esvaziamento da disposição legal estabelecida no art. 36 da Lei 9.504/97, pois muito dificilmente algum candidato, partido político e

empresas de publicidade, cientes daquela vedação, veiculariam propagandas, com pedidos expressos de votos, para atingir a vontade do eleitor. Como se nota, para driblar a lei e alcançar

seu objetivo, eles se valem do pedido implícito de voto, da mensagem subliminar para busca influenciar o eleitorado e desequilibrar o processo eleitoral, o que não pode ser tolerado pela Justiça Eleitoral, sob pena de afrontar o princípio da paridade das armas entre os candidatos e de

macular a legitimidade do processo eleitoral.

Destarte, a mera "ausência de pedido explícito de voto" não exclui, de logo, a ocorrência de propaganda antecipada. Deve se analisar sempre o caso concreto, examinar todo o contexto em

que se deram os fatos, não devendo ser observado tão somente o texto da mensagem, mas também outras circunstâncias, tais como imagens, fotografias, meios, número e alcance da

divulgação.

Corroborando com este entendimento, vale citar alguns julgados:

RECURSO ELEITORAL. REPRESENTAÇÃO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE DA COLIGAÇÃO AFASTADA. PROPAGANDA ANTECIPADA. ARTIGO 36 DA LEI 9.504/97. POSTAGEM EM PÁGINAS DO FACEBOOK E INSTAGRAM CONSTANDO

NOME, LOGOTIPO E SLOGAN DE CANDIDATO. AUSÊNCIA DE PEDIDO DE VOTOS. CARACTERIZAÇÃO DE PROPAGANDA EXTEMPORÂNEA. RECURSO

DESPROVIDO. 1- A propaganda eleitoral é de responsabilidade dos partidos e coligações, em benefícios de seus candidatos, havendo, portanto, responsabilidade

solidária. 2- Configura-se propaganda eleitoral extemporânea apta a ensejar a penalidade de que trata o art. 36, §3º, da Lei federal nº 9.504/7997, a veiculação em propaganda partidária, de mensagem com conotação eleitoreira e evidente objetivo de remeter o eleitor às eleições vindoura, em claro desvirtuamento de sua finalidade. 3- A

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utilizado na urna, o logotipo com as cores do partido e o slogan de campanha caracterizam a propaganda eleitoral antecipada. 4- Para a configuração da propaganda

eleitoral extemporânea subliminar se deve observar todo o contexto em que ela foi inserida, tais como imagens, slogan e número do candidato, os meios e o alcance desse contexto. 5- Recurso conhecido e desprovido. (TRE-AM, RP 060016925,

Publicado em Sessão 02/08/2017)

ELEIÇÕES 2016 - RECURSO ELEITORAL - REPRESENTAÇÃO - PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA - REDE SOCIAL FACEBOOK - CONFIGURADO PEDIDO EXPLÍCITO DE VOTO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. 1 - O art.

36-A da Lei nº 9.504/97 possibilitou a ocorrência de manifestação política dos possíveis candidatos anteriormente ao prazo estabelecido para as propagandas eleitorais, desde que não ocorra o pedido explícito de voto. 2 - Em conformidade com o

entendimento adotado por este Egrégio Tribunal, o pedido explícito não se caracteriza apenas quando realizado de forma literal, mas também quando da leitura da mensagem restar evidenciado, de forma clara e compreensível, o pedido de voto aos eleitores. 3 - Sentença mantida. Recurso desprovido. (TRE-MT - RE: 30972 PONTES

E LACERDA - MT, Relator: VANESSA CURTI PERENHA GASQUES, Data de Julgamento: 05/06/2018, Data de Publicação: DEJE - Diário de Justiça Eletrônico,

Tomo 2661, Data 12/06/2018, Página 6)

Outra consideração importante a ser feita quanto à propaganda eleitoral antecipada é que o C. TSE entende ser prescindível a existência de pedido explícito de voto para configuração do ilícito

eleitoral, quando o veículo de manifestação se dá pela utilização de formas proscritas durante o período oficial de propaganda como, por exemplo, a confecção, utilização, distribuição por comitê,

candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor,

divulgação por meio de outdoor, inclusive eletrônico (art. 39, §§ 6º e 8, da lei nº 9.504/97). Acertado o entendimento da Corte Eleitoral, pois não haveria a mínima razoabilidade lógica, em se vedar uma conduta durante o período de campanha e em autorizá-la durante a pré-campanha.

Ora, no presente caso, os representados reconhecem que divulgaram suas pré-candidaturas em suas redes sociais, bem como compartilharam manifestações pessoais de seus apoiadores nos

stories do Instagram, modalidade de publicação que fica disponível por 24 horas.

Esta publicação intensa e diária de diversas fotos em redes sociais (ID 2774602), com pessoas, fazendo gestos com as mãos do número 55, em apoio a pré-candidatura do Sr. ERIKSSON SANTOS SILVA, e do Sr. NATHAN PASSOS BRITO, aos cargos respectivos de prefeito e vice-prefeito do município de Ribeira do Pombal, pelo PSD, e registrando mensagens como “ TAMO

JUNTO”, “EU VOTO 55” (ID 2769047, página 11/24, da RP 0600103-71.2020.6.050.0110), “AMIGA, VAMOS ADIANTAR AS CAMISAS... ISSO FOI PARA ONTEM..AQUI É CAMPANHA É

FORTE” (página 08/24 do ID 2769047 da Representação n. 0600103-71.2020.6.050.0110), “O TRABALHO TEM QUE CONTINUAR” (página 13/24 do ID 2769047 da Representação n. 0600103-71.2020.6.050.0110), “TODOS COM O FICHA LIMPA” (página 15/50 do ID 2770642 da

Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110), “E TOME 55” (página 08/50 do ID 2770642 da Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110), apesar de não se verificar o “pedido explícito de voto” da forma como entende o TSE, tem o condão de influenciar o eleitorado, de levar o eleitor a crer na aptidão das candidaturas divulgadas, e, por conseguinte, de captar votos, desequilibrando

a disputa eleitoral.

Como esclarecido acima, o fato de não existir, no presente caso, “pedido expresso de voto”, em sua forma literal, não descaracteriza o ilícito eleitoral, eis que a divulgação massiva do número

55, por meio do compartilhamento, através dos perfis abertos do INSTAGRAM, de fotos de diversos eleitores em várias localidades e situações (em casa com a família, no bar, no restaurante, na festa de rua...), e de mensagens, sugestionando, até mesmo, a confecções de

camisas com o número 55 (o que é vedado se tiver autorização do candidato ou comitê), repercute positivamente no voto do eleitor. Como é sabido, o marketing digital possui grande

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poder de persuasão, de convencimento dos eleitores, e a publicação ostensiva de várias fotos de apoio vale mais que um “pedido explícito de voto”, pois ela acaba por incutir na mente do eleitor que o pré-candidato que representa o número 55 é o melhor, o mais apto ao exercício da função

pública.

Assim, sendo tal campanha realizada antes da data de 27.09.2020, evidenciada está a presença do fumus boni iuris.

De igual forma, resta demonstrado o periculum in mora a embasar o deferimento das tutelas provisórias pretendidas, na medida em que o marketing político feito pelo meio digital, se irregular, e não inibido a tempo é capaz de desequilibrar e retirar, rapidamente, o tratamento isonômico que os candidatos devem ter na corrida eleitoral, considerando o poder de alcance das

publicações, o número de seguidores destes perfis no INSTAGRAM (os representados juntos possuem mais de 30 mil seguidores) e a velocidade de propagação de notícias e informações nas

redes sociais.

Desta maneira, devidamente preenchidos os requisitos das tutelas provisórias, a concessão das mesmas se impõe.

DISPOSITIVO

Diante do exposto, com fulcro no §2º, do art. 300 do CPC, no art. 17, da Resolução TSE 23.608/2019, e no art. 36, § 3º, da Lei nº 9.504/97 (Res. TSE nº 23.610/2019, art. 2º, § 4º),

CONCEDO as TUTELAS PROVISÓRIAS DE URGÊNCIA, em ambas as Representações, determinando AOS RESPECTIVOS REPRESENTADOS que, no PRAZO DE 24 (vinte e quatro)

HORAS, EXCLUAM DE SUAS RESPECTIVAS REDES SOCIAIS (Perfis e Stories do INSTAGRAM - @prefeitoricardomaia, @eriksson.oficial, @nathanpb_) fotos, mostrando pessoas

gesticulando com as mãos o número 55 (cinquenta e cinco) ou fazendo menção a este número, inclusive por mensagens escritas, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem

prejuízo da adoção de providências que assegurem o resultado prático da medida. INTIMEM-SE.

Após, conceda vista ao Ministério Público Eleitoral, com espeque no art. 19, da Resolução TSE 23.608/2019;

Junte-se cópia da presente decisão nos autos da Representação n. 0600104-56.2020.6.05.0110.

Referências

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