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PORTARIA Nº 01/2015. Regulamenta as atividades referentes ao Núcleo de Prática Jurídica Dr. Dom João Corso COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

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PORTARIA Nº 01/2015

Regulamenta as atividades referentes ao

Núcleo de Prática Jurídica Dr. Dom João Corso

Aprovado na Reunião de Colegiado em 03/02/2015

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO SUPERVISÃO DO NPJ

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UNISAL - CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DR. DOM JOÃO CORSO - CURSO DE DIREITO – U.E. AMERICANA

PORTARIA/NPJ nº 01/2015

Regulamenta as atividades referentes ao Núcleo de Prática Jurídica

Os Supervisores do Núcleo de Prática Jurídica sob a orientação do Coordenador do Curso de Direito e aprovação pelo Colegiado no dia 03/02/2015, atendendo ao disposto no art. 7º, §§1º. e 2º. da Resolução CNE/CES n. 9 de 29 de Setembro de 2004 e ao Projeto Pedagógico do Curso de Direito, faz saber e institui o presente Regulamento, com as disposições seguintes:

DOS PROGRAMAS DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 1º - As atividades do Núcleo de Prática Jurídica correspondem a um conjunto dos seguintes programas, que se constituem como requisitos para a aprovação na unidade curricular de Estágio Supervisionado (I, II, III ou IV):

a) Estágio Interno (atividades reais de práticas jurídicas realizadas por meio do – SAJU); atendimento à comunidade em geral por meio do Setor de Triagem e Conciliação do Juizado Especial Cível de Americana (JEC), em convênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e no Núcleo Especial Criminal (NECRIM), em convênio com a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

b) Supervisão de Relatórios de Atividades Forenses (visitas orientadas a audiências e acompanhamento de documentos jurídicos).

c) Aulas Práticas (atividades simuladas das práticas profissionais dos diversos agentes jurídicos, abrangendo as várias áreas do Direito).

Art. 2º - Para que haja aproveitamento por parte do (a) aluno (a) é necessária sua participação em todos os programas que compõem o NPJ (com exceção daqueles que estão impedidos (as), em função de proibição legal, de exercer atividades relacionadas à advocacia, no que se refere à prática do estágio interno no SAJU, JEC e/ou NECRIM, ou estágio externo, permanecendo as remanescentes), sob a pena de reprovação na unidade curricular de Estágio Supervisionado I, II, III ou IV, de acordo com o semestre em curso.

Art. 3º - A atividade de ensino–aprendizagem de Estágio Supervisionado (I, II, III ou IV) é considerada de regime semestral.

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DAS AULAS PRÁTICAS

Art. 4º - As Aulas Práticas (atividades jurídicas simuladas) serão realizadas em salas de aula do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de Americana ou nas dependências do NPJ, como requisito fundamental das seguintes unidades curriculares:

a) Estágio Supervisionado I (oferecida no 7º Semestre): Direito Processual Civil;

b) Estágio Supervisionado II (oferecida no 8º Semestre): Direito Processual do Trabalho; c) Estágio Supervisionado III (oferecida no 9º Semestre): Direito Processual Penal;

d) Estágio Supervisionado IV (oferecida no 10º Semestre): Direito Processual Civil - Nível Empresarial (prática de Direito Administrativo, Tributário e Comercial).

Art. 5º - Sob a supervisão do (a) professor (a), o (a) aluno (a) participará das aulas práticas nas quais serão discutidos aspectos teóricos inerentes às peças processuais e realizará a confecção de peças jurídicas e/ou outras atividades práticas, individual ou em grupo, conforme cronograma do (a) professor (a).

§ 1º - A entrega das peças jurídicas e outras atividades práticas será feita diretamente ao professor, mediante controle de recebimento e devolução.

§ 2º - As peças jurídicas e eventuais atividades práticas deverão ser avaliadas com a atribuição do conceito de SUFICIENTE ou INSUFICIENTE, cabendo ao professor de forma coletiva e/ou individualizada, indicar os principais aspectos que deverão ser aperfeiçoados e/ou corrigidos pelo (a) aluno (a). O prazo para correção e reentrega da peça jurídica ou outra atividade prática, será definido pelo (a) professor (a).

§ 3º - As peças jurídicas e/ou outras atividades práticas conjuntamente, corresponderão ao peso máximo de 5,0 (cinco) da pontuação final, cuja distribuição de peso para cada uma, será definida previamente pelo (a) professor (a).

Art. 6º - O (a) aluno (a), além das peças jurídicas e eventuais atividades práticas, será submetido a uma prova que consistirá na elaboração de uma peça processual, com peso mínimo de 5,0 (cinco) da nota final.

Parágrafo único – O (a) aluno (a) que não atingir o mínimo de 5,0 (cinco) pontos com a l õ q f b , á f z “P R p ã ” q á p b p p caput deste artigo, prevalecendo a maior das duas notas para a composição da média final.

Art. 7º - Será considerado aprovado no programa de aulas práticas o (a) aluno (a) que atingir o mínimo de 5,0 (cinco) pontos e frequentar no mínimo 75% (setenta e cinco) por cento da carga horária. Para os (as) aluno (as) aprovados (as) neste programa, será atribuído o conceito de SUFICIENTE e para os não aprovados o conceito de INSUFICIENTE, que comporá a avaliação final da Unidade Curricular de Estágio Supervisionado do semestre corrente.

DO ATENDIMENTO À COMUNIDADE

Art. 8º - O atendimento à comunidade carente é denominado de Serviço de Assistência Jurídica (SAJU) promovido pelo (a) próprio (a) aluno (a) sempre assistido pelos (a) advogados

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(as) / orientadores (as). Haverá também o atendimento à comunidade em geral perante o Setor de Triagem e Conciliação do Juizado Especial Cível (JEC) e/ou Núcleo Especial Criminal (NECRIM), que funcionam nas dependências do NPJ.

§ 1º - Os (As) alunos (as) que não estiverem impedidos (legalmente) de realizar atividades de estágio jurídico serão previamente escalados para que, individualmente, e assistidos por advogado (a) / orientador (a), devidamente habilitado (a), possam realizar consulta jurídica no próprio NPJ.

§ 2º - O (A) aluno (a) atuará em todos os setores do NPJ, conforme escala, no entanto, é vedado o atendimento simultâneo no mesmo dia e horário de sua escala em mais de um desses setores.

§ 3º - Se tiver interesse, poderá, desde que aprovado em curso de formação de Mediação e Conciliação, participar como conciliador (a) perante as sessões conciliatórias do JEC, além do atendimento regular.

§ 4º - As escalas serão divulgadas via e-mail, nos murais dos corredores do Curso de Direito e nos murais das salas de aula dos 7º, 8º, 9º e 10º semestre.

Art. 9º - Os (As) impedidos (as) deverão apresentar ao NPJ, semestralmente, em data previamente determinada, mediante protocolo na secretaria do NPJ, certidão declarando impedimento, devidamente fundamentada e com a assinatura da autoridade responsável impreterível e indispensável.

Art. 10 - Todos (as) os (as) alunos (as) deverão apresentar ao NPJ o Cadastro de Estagiário na data determinada, indicando suas preferências e disponibilidades para o estágio ou sua condição de impedido ou de estágio externo.

Parágrafo único - Na elaboração das escalas de atendimento serão priorizadas as necessidades e demandas do NPJ e, dentro do possível, serão consideradas as preferências e disponibilidades indicadas pelo estagiário, que poderão ou não ser atendidas.

Art. 11 - O (a) aluno (a) estagiário (a) deverá comparecer ao NPJ no dia e horário escalado e promover os atendimentos no máximo em até 30 (trinta) minutos, preferencialmente em salas individuais.

Parágrafo Único - Os (As) estagiários (as) do NPJ deverão comparecer em trajes forenses (para homens: calça, camisa e gravata, paletó ou blazer; para mulheres: vestido, saia ou calça social). Fica vedado o uso de jeans, calças de moletom, shorts, minissaias, tênis e chinelos. Caso o aluno não atenda a presente determinação, estará impedido de realizar o estágio, sendo considerado ausente no dia da escala.

Art. 12 - Todo o atendimento deverá ser registrado pelo (a) estagiário (a) em formulário próprio, em duas vias e entregue logo depois de finalizado o atendimento.

§ 1º - Caberá ao advogado (a) orientador (a) analisar e validar o registro do atendimento do (a) estagiário (a) e, se necessário, designar novo atendimento ou saneamento de documentação para posterior produção da peça processual, quando necessária.

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§ 2º - O (a) estagiário (a) deverá elaborar as peças processuais conforme orientação e supervisão do (a) advogado (a) orientador (a).

§ 3º - Caberá ao (à) estagiário (a) do NPJ: (i) promover o atendimento pessoal dos clientes, (ii) confeccionar as peças processuais indicadas, (iii) acompanhar o andamento processual via internet ou in loco, (iv) acompanhar audiências quando designado, (v) auxiliar no atendimento telefônico dos clientes, (vi) confeccionar e arquivar as pastas de arquivos processuais, (vii) confeccionar guias de recolhimentos quando necessárias, (viii) dentre outras atividades solicitadas pelo (a) advogado (a) orientador (a) pertinentes à atuação do NPJ.

§ 4º - Toda atividade a ser desenvolvida fora das dependências do NPJ deverão ser previamente definidas e informadas aos (às) estagiários (as). Nos casos de impossibilidade, caberá ao (à) estagiário (a) a justificação formal ao advogado (a). Art. 13 - O (a) estagiário (a) estará sujeito (a) às orientações e determinações do (a) advogado (a) orientador (a), a quem deverá responder pelas atribuições funcionais bem como a quem deverá se dirigir para dirimir as dúvidas pertinentes à sua atuação. A não observância das orientações e determinações do (a) advogado (a) orientador (a) ou atuar com displicência, será considerada falta disciplinar e encaminhada para a Supervisão do NPJ cujas providências poderão ser de suspensão até reprovação na disciplina.

Art. 14 - Ao (à) estagiário (a) será tolerado atraso de no máximo 10 (dez) minutos. Após essa tolerância será anotada ausência injustificada.

§ 1º - Na impossibilidade de comparecer na data em que foi escalado (a), o (a) estagiário (a) poderá trocá-la com outro estagiário (a) do NPJ, cabendo-lhe exclusivamente a comunicação prévia de 48 (quarenta e oito) horas à secretaria do NPJ por meio de ofício ou e-mail, sob pena de ser atribuída falta injustificada, indicando o aluno, dia e horário de troca.

§ 2º - O(A) estagiário (a) poderá requerer à Supervisão do NPJ a reposição de ausência ao atendimento, desde que devidamente instruída e fundamentada, demonstrando os motivos que justifiquem a ausência. Caberá à Supervisão do NPJ a análise e deliberação do pedido.

§ 3º - Será considerado aprovado no programa de estágio interno o (a) aluno (a) que (i) cumprir com todas as exigências formais deste regulamento, (ii) não cometer nenhuma falta relacionada às suas atribuições funcionais, (iii) realizar todas as tarefas designadas e (iii) estar presente em todas as escalas, salvo aquelas cuja ausência tenha sido autorizada a reposição ou nos casos de afastamento nos termos do Regimento Geral. Art. 15 - Toda a atuação do (a) estagiário (a) será definida pelo (a) advogado (a) orientador (a) e deverá ser pertinente, única e exclusivamente, às atividades desenvolvidas pelo NPJ.

Art. 16 - Nos períodos de férias ou recesso poderá haver plantão, em horário fixado de acordo com os horários de funcionamento da instituição, com a finalidade de prestar assistência de urgência e acompanhar os processos em andamento, de acordo com escalas divulgadas durante os períodos escolares regulares.

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Art. 17 - A escala de trabalho dos (as) advogados (as) / orientadores (as) e dos (as) alunos (as) de estágio junto ao SAJU é de responsabilidade da Supervisão do NPJ, e deverá manter sempre, no mínimo, um (a) advogado (a) / orientador (a) à disposição das equipes de estagiários (as), nos dias definidos para orientação e supervisão das atividades, com exceção dos períodos em que os advogados (as) estejam em audiência.

DO ESTÁGIO EXTERNO

Art. 20 - Para fins de cumprimento do Estágio Curricular, o programa de estágio interno poderá ser substituído por estágio externo, em escritório de advocacia, órgão, entidade ou empresa pública ou privada, desde que por intermédio de convênio entre a entidade e o UNISAL e respeitada a normas internas do curso e a legislação vigente. Também poderá ser substituído por projetos alternativos de estágio oferecido pelo curso de Direito.

Art. 21 - A comprovação do estágio externo deve ser realizada no início de cada semestre, em data previamente determinada pelo NPJ, através da entrega de cópia dos seguintes documentos: (i) Convênio de Estágio (ii) Termo de Compromisso de Estágio, (iii) apólice de seguro, (iv) cópia do deferimento da OAB ao escritório de advocacia e (v) cópia da carteira de estagiário expedida pela OAB.

§ 1º - O (A) aluno (a) que terminar o estágio externo tem a obrigação e dever de comunicar, FORMALMENTE, no prazo de 15 (quinze) dias, por protocolo perante a Secretaria do NPJ, a baixa de seu estágio, para que, somente então, possuindo conhecimento da cessação do estágio o NPJ possa reinseri-lo nas escalas perante o SAJU, JEC e NECRIM.

§ 2º - Caso o (a) aluno (a) não atenda ao indicado no artigo 21, §1º. a consequência será a sua reprovação pelo não cumprimento do estágio obrigatório determinado nos dois últimos anos do curso de graduação em direito.

Art. 22 - O aluno deverá apresentar, no final de cada semestre, em datas previamente determinadas, mediante protocolo na Secretaria do NPJ, folha de presença e relatório das atividades realizadas no estágio externo nas áreas concernentes às aulas práticas do NPJ.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES

Art. 23 - O Relatório de Atividades Forenses é parte integrante do Estágio Supervisionado e sua entrega será semestral.

§ 1º - No final de cada semestre, o (a) aluno (a) deverá entregar ao NPJ relatório das seguintes atividades:

a) 6 (seis) audiências (2 (duas) cíveis; 2 (duas) penais e 2 (duas) trabalhistas);

b) 6 (seis) vistorias de processos (2 (duas) cíveis, 2 (duas) penais e 2 (duas) trabalhistas);

c) 2 (duas) vistorias de inquéritos.

§ 2º - No tocante às audiências, cíveis e penais, será admitida, no máximo, uma audiência de Juizado Especial, para cada qual.

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§ 3º - Os relatórios deverão ser entregues, mediante protocolo na secretaria do NPJ, até o final de cada semestre, conforme datas previamente determinadas pela Coordenação do NPJ, sob pena de reprovação.

§ 4º - Será permitido ao (à) aluno (a) o aproveitamento de audiências acompanhadas em função do SAJU para o relatório de atividades forenses.

§ 5º - Se o (a) aluno (a) quiser fazer vistoria (s) e relatório (s) de processos digitais deverá obter perante o Cartório da respectiva Comarca a autenticação do funcionário do respectivo Tribunal e Unidade Cartorária.

Art. 24 - Os relatórios deverão estar devidamente assinados pela autoridade respectiva e acompanhados de sua identificação. Deverá ser apresentada uma declaração para cada atividade, conforme modelos disponibilizados pelo NPJ.

Art. 25 - O cômputo de todos os relatórios será feito no final de cada semestre, oportunidade em que o NPJ divulgará a relação de alunos aprovados nesse programa.

DA SECRETARIA

Art. 26 - A Secretaria do NPJ funcionará de segunda a sexta-feira das 12:30h às 19:00h e de sábado das 8:00h às 12:00h, conforme os seguintes expedientes:

Atendimento ao aluno: de segunda à sexta-feira das 13:00h às 17:00h, sem agendamento; e das 17:00h às 18:30h, mediante agendamento.

SAJU: de segunda à sexta-feira das 14:00h às 18:00h, com agendamento prévio. JEC – atendimento: de segunda à sexta-feira das 12:30h às 18:00h, mediante lista de chegada.

JEC – audiências conciliatórias: de segunda à quarta-feira das 13:30h às 18:00h. NECRIM: de segunda à sexta-feira das 12:30h às 18:00h.

Serviço exclusivamente interno: de segunda à sexta-feira das 18:00h às 19:00h e de sábado das 8:00h às 12:00h.

Parágrafo único - O e-mail do NPJ é o aux.npj@am.unisal.br.

Art. 27 - Todas as publicações referentes às atividades do NPJ serão realizadas em Mural na Secretaria e/ou meio eletrônico. A auxiliar do NPJ somente estará autorizada a prestar informações pelo telefone na inexistência da publicação do Mural e/ou meio eletrônico. Art. 28 - O protocolo realizado pela Secretaria corresponderá a um único documento que receberá um número indicando também o número de folhas que o acompanham para segurança. O (a) aluno (a) deverá trazer cópias dos documentos, mantendo-as em seu poder, evitando possível posterior argumento de perda de documentos protocolados por parte do NPJ.

Parágrafo único - Os documentos protocolizados fora do prazo receberão o carimbo desta condição e seu deferimento será submetido à aprovação da Supervisão do NPJ e/ou Colegiado do Curso de Direito.

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Art. 29 - O atendimento administrativo pelos Supervisores do NPJ dar-se-á nos dias e horários letivos, previamente agendados na secretaria do NPJ, de acordo com o horário disponível.

DO PERFIL EXIGIDO DO CLIENTE PARA ATENDIMENTOS NO NPJ

Art. 30 - A atividade de atendimento à comunidade carente é denominada de Serviço de Assistência Jurídica (SAJU) e são estabelecidas as seguintes normas para atendimento:

§ 1º - Os clientes serão atendidos todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 14:00h às 18:00h, sendo entregue senhas para tal até às 17:30h.

§ 2º - Para os referidos atendimentos será exigido comprovar a não possibilidade do cliente em arcar com o pagamento de custas, despesas processuais e honorários, sem prejuízo do seu sustento e de sua família, atendidas as seguintes condições:

a) se for trabalhador (a) com registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), necessário trazê-la, acompanhado de comprovante de residência, e dos últimos 3 (três) holerites, não ultrapassando a renda mensal bruta de 3 (três) vezes o maior salário mínimo vigente no país;

b) se for trabalhador (a) autônomo (a), necessário trazer pelo menos 2 (dois) recibos de pagamento de autônomo (RPA), comprovante de residência, não podendo ultrapassar os recibos o valor de 3 (três) vezes o maior salário mínimo vigente no país;

c) se for aposentado (a), necessário trazer comprovante desta condição, comprovante de residência, acompanhado dos 3 (três) últimos recibos de aposentadoria, que não poderão ser superiores a 3 (três) vezes o maior salário mínimo vigente no país;

d) se for desempregado (a), necessário trazer Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para comprovar tal situação, comprovante de residência e os 3 (três) últimos recibos de auxílio desemprego.

§ 3º - Não atendidas às exigências do item anterior, após o atendimento realizado, que será sempre formalizado em formulário próprio do Núcleo de Prática Jurídica, constando neste a ausência do preenchimento dos requisitos que autorizam a prestação do Serviço, o (a) advogado (a) supervisor indeferirá de plano o patrocínio de sua causa. § 4º - Não possuindo todos os documentos quando do atendimento realizado, o (a) cliente será orientado (a) a trazê-los da forma mais rápida possível, passando por nova entrevista a fim de reavaliar a situação, deferindo-se ou não, o patrocínio de sua causa. § 5º - Atendidas às exigências serão preenchidas a declaração de necessidade na forma da Lei 1.060/50, bem como procuração ad judicia outorgando poderes aos (às) advogados (as) que desempenham atividades perante o Núcleo de Prática Jurídica. Art. 31 - Fica estabelecido que, tanto os (as) estagiários (as) quanto os (as) advogados (as), deverão utilizar das prerrogativas do seguinte perfil:

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a) cultivar e externar sempre os valores salesianos em todo momento (Amorevolezza, diálogo, ética, profissionalismo e solidariedade);

b) demonstrar habilidade e conferir bom tratamento à população entendida como carente, conferindo a atenção necessária a todos os atendimentos;

c) demonstrar claramente ao (à) cliente uma orientação serena com raciocínio objetivo;

d) esforçar-se no relacionamento em equipe especialmente na troca de experiências em atividades com outras áreas, tais como Serviço Social e Psicologia;

e) tentar, sempre que possível, realizar atividade de pesquisa visando beneficiar ou contribuir à comunidade carente;

f) desenvolver o quanto possível o senso crítico para aprimorar o trabalho ao atender a população;

g) conscientizar-se da importância da atividade desempenhada, tomando decisões coerentes, sempre em conjunto (estagiário e advogado), lembrando estar patrocinando interesses de clientes;

h) participar, o quanto possível, de ações em benefício da comunidade em geral; i) estar sempre comprometido com a afirmação e efetivação dos direitos humanos; j) buscar em primeiro lugar o bem estar do (a) cliente;

k) atender a todos dignamente;

l) preocupar-se com a repercussão das atividades desempenhadas para contribuir em nível social, econômico e ambiental.

Art. 32 - No que concerne ao atendimento da população realizado perante o Juizado Especial Cível, deverá o (a) aluno (a) manter a mesma postura e conduta, excluindo-se apenas os requisitos do art. 30, §2º, uma vez que a cada tipo de ação judicial corresponderá uma série de requisitos dos documentos para sua propositura.

Art. 33 - Na hipótese de descumprimento ou não enquadramento no perfil indicado, dependendo da infração realizada, poderá o (a) aluno (a) sofrer eventuais reprimendas estabelecidas no Manual do Aluno instituído pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 34 - O (a) aluno (a) será considerado (a) aprovado (a) na unidade curricular de Estágio Supervisionado (I, II, III, IV) quando obtiver SUFICIÊNCIA em todos os três programas componentes da unidade curricular.

§ 1º - Para os alunos reprovados na disciplina, será atribuído o conceito INSUFICIENTE, e para os aprovados o conceito SUFICIENTE, que serão representados pelas notas 0 (zero) e 10 (dez) respectivamente.

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§ 2º - Em caso de reprovação do (a) aluno (a) no Estágio Supervisionado (I, II, III ou IV) em função do não cumprimento de uma ou mais das atividades integrantes do estágio supervisionado, o (a) aluno (a) deverá matricular-se novamente, em semestre posterior, e cumprir as obrigações faltantes para aprovação na unidade curricular.

Art. 35 - Fica estabelecido que para a aprovação e comprovação de carga horária perante o NPJ, o (a) aluno (a) deverá desempenhar todo o conjunto de atividades determinadas por este Núcleo de Prática Jurídica, com as respectivas frequências e cargas horárias devidamente cumpridas. Na hipótese de descumprimento ocorrerá a reprovação na disciplina.

Art. 36 - Compete à Supervisão do NPJ dirimir dúvidas referentes à interpretação deste regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários.

Parágrafo único - Na hipótese acima da decisão da Supervisão do NPJ ser desfavorável ao requerimento do (a) aluno (a) indeferindo sua pretensão, caberá recurso em requerimento protocolizado na Secretaria Acadêmica (Atendimento Integrado), no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da intimação dirigido exclusivamente à Coordenação do Curso de Direito que levará a questão para ser decidida pelo Colegiado do Curso como órgão soberano.

Esta portaria entra em vigor na mesma data de sua publicação, ab-rogando a Portaria NPJ nº 01/2014 e todas as anteriores.

Americana, 04/02/2015.

DORIVAL DE FREITAS JÚNIOR RICARDO LORENZI PUPIN

Supervisores do Núcleo de Prática Jurídica

THIAGO FERNANDO CARDOSO NALESSO

Referências

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