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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CLAUDIA ANDRIGUETTO MAOSKI MORETTI

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

CLAUDIA ANDRIGUETTO MAOSKI MORETTI

SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS USUÁRIOS DE

PRÓTESE AUDITIVA

CURITIBA

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CLAUDIA ANDRIGUETTO MAOSKI MORETTI

SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA EM IDOSOS USUÁRIOS DE

PRÓTESE AUDITIVA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao colegiado do Curso de Pós-Graduação em Audiologia Clínica da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Audiologia.

Área de concentração: Audiologia Clínica Orientadora: Prof. Dra. Angela Ribas

CURITIBA

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Agradecimentos

A Deus pela simples razão: “dar a vida”. Aos meus pais, por me proporcionarem viver.

Ao meu marido Cleber, por completar a minha vida com dois presentes maravilhosos: “Luana e Letícia”, nossa razão de viver...

A todos os meus familiares que sempre me apoiaram e fizeram parte da minha história.

A querida professora, doutora, amiga e orientadora Angela Ribas, obrigada pela oportunidade, orientação, incentivo e apoio.

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RESUMO

Sintomatologia depressiva em idosos usuários de prótese auditiva. O estudo surgiu da necessidade de avaliar os pacientes atendidos no serviço de saúde auditiva credenciado pelo SUS e verificar se o uso de prótese auditiva pode minimizar a sintomatologia depressiva em pacientes idosos portadores de perda auditiva. Trata-se de um estudo experimental, de caráter descritivo, onde se analisa os resultados obtidos através da aplicação do GDS (Escala de Depressão em Geriatria) em um grupo de 61 indivíduos atendidos neste serviço, antes e após o uso da prótese auditiva. O estudo possibilitou concluir que o uso da prótese auditiva, em pacientes com sintomatologia depressiva, não é apenas uma forma de minimizar os efeitos negativos da perda auditiva, é também uma forma de minimizar os sintomas depressivos destes pacientes. O questionário GDS mostrou-se de fácil aplicabilidade no serviço de saúde auditiva. Em um futuro próximo, é esperado que o serviço de saúde auditiva – SUS, aplique este questionário como forma de viabilizar o acesso aos atendimentos necessários a esta amostra que apresenta sintomatologia depressiva após a adaptação e uso da prótese auditiva, focando na qualidade de vida desta população.

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ABSTRACT

Depressive symptoms in elderly hearing aid users. The study arose from the need to assess patients attending the hearing health accredited by the SUS service and check whether the use of hearing aids can reduce depressive symptoms in elderly patients with hearing loss. This is an experimental study, descriptive in nature, where we analyze the results obtained by application of GDS (Geriatric Depression Scale) in a group of 61 individuals attended in this service before and after the use of hearing aids. The study led us to conclude that the use of hearing aids in patients with depressive symptomatology, is not only a way to minimize the negative effects of hearing loss, it is also a way to minimize depressive symptoms in these patients. The questionnaire GDS proved easy applicability in hearing healthcare service. In the near future, it is expected that the service hearing health - SUS, apply this questionnaire as a way to facilitate access to attendances needed for this sample that shows depressive symptoms after the adaptation and use of hearing aids, focusing on the life quality of this population.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...7 2 REVISÃO DE LITERATURA...9 2.1 IDOSO...9 2.2 SINAIS DEPRESSIVOS...11 2.3 PERDA AUDITIVA...12 2.4 PRÓTESE AUDITIVA...14 3 MATERIAL E MÉTODO...17 4 RESULTADOS...19 5 DISCUSSÃO...25 6 CONCLUSÃO...28 REFERÊNCIAS...29 ANEXO 1 – ANAMNESE...33

ANEXO 2 – ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA – GDS...34

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1 INTRODUÇÃO

O envelhecer faz parte de todo o organismo humano.

A natureza diferenciada do envelhecimento não exclui a importância da comunicação no seu sentido mais amplo. Se analisarmos a comunicação na longevidade com atenção para o fato de que muitas manifestações verbais e não-verbais traduzem as condições emocionais, psíquicas, comportamentais, cognitivas e físicas dos idosos. Compreender um pouco mais sobre a comunicação no processo de envelhecimento nos ajudará a interpretar o idoso na sua naturalidade de expressões física e emocional e, por assim dizer, na sua multidimensionalidade humana (BERTACHINI, 2007).

Segundo Russo (2013), de todas as privações sensoriais, a perda auditiva no idoso é a que produz mais efeitos deletérios em seu processo de comunicação.

Ser um idoso portador de deficiência auditiva adquirida é algo que vai além do fato de o indivíduo não ouvir bem, levando a implicações psicossociais sérias para a vida deste indivíduo e para os que convivem com ele diariamente. As frustações que ele vivencia, pela inabilidade de compreender o que os familiares e amigos estão falando, representam um desafio (RUSSO, 2013).

Os múltiplos aspectos que caracterizam o processo de envelhecimento clamam para a necessidade de propiciar à pessoa idosa atenção abrangente à saúde, colocando em prática o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (PAPALÉO, 2007). Busca-se com isso não somente o controle das doenças, mas, e principalmente, bem-estar físico, psíquico e social, ou seja, em última análise, a melhoria da qualidade de vida.

A depressão é um dos diagnósticos mais frequentemente encontrados nos serviços de psiquiatria destinados à população idosa. (CANINEU, 2007), e a Escala de Depressão em Geriatria (GDS), é um dos instrumentos mais frequentemente utilizados para detecção de depressão no idoso. (ALMEIDA e ALMEIDA, 1999).

Consideramos que a avaliação através do GDS dos pacientes idosos com perda auditiva e indicação de prótese auditiva, deve ser feita e, diante

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disso, foi desenvolvido este estudo sobre sintomatologia depressiva em idosos usuários de prótese auditiva.

O objetivo deste trabalho é verificar se o uso da prótese auditiva pode minimizar a sintomatologia depressiva em pacientes idosos portadores de perda auditiva e analisar os resultados obtidos através da aplicação do GDS em um grupo de 61 indivíduos atendidos em um serviço de saúde auditiva credenciado ao SUS, antes e após o uso da prótese auditiva.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 IDOSO

Segundo Papaléo (2007) o organismo humano, de sua concepção à morte, passa por diversas fases: desenvolvimento, puberdade, maturidade ou estabilização e envelhecimento.

A tendência mundial à diminuição da mortalidade e da fecundidade e o prolongamento da esperança de vida têm levado ao envelhecimento da população. O envelhecimento populacional é hoje uma realidade mundial. No Brasil, em particular, nas duas próximas décadas, a proporção de idosos na população passará de 9 para 12% o que, traduzido em números absolutos significa que em 2020 teremos aproximadamente 25 milhões de idosos no país (PASCHOAL; FRANCO; SALLES, 2007).

Censo do IBGE de 2010 das 190.732.694 pessoas, 21.000.000 são idosas.

É na fase do envelhecimento que se observa o declínio das funções dos diversos órgãos que, caracteristicamente, tende a ser linear em função do tempo, não permitindo a definição de um ponto exato de transição, como as demais fases. Ela tem início relativamente precoce, ao final de segunda década da vida, perdurando por longo tempo de modo pouco perceptível, até que surgem, no final da 3° década, as primeiras alterações funcionais e/ou estruturais atribuídas ao envelhecimento (PAPALÉO, 2007).

O ritmo de declínio das funções orgânicas varia não só de um órgão a outro, como também entre idosos da mesma idade. Esse fato é de observação corriqueira e justifica a impressão de que o envelhecimento produz efeitos diferentes de uma para outra. Um aspecto importante diz respeito àquelas alterações que ocorrem progressivamente, que se iniciam na meia idade e se prolongam e acentuam na velhice. É o que acontece, por exemplo, com as diminuições das acuidades visuais e auditivas, aceitas pela maioria dos autores como efetivas manifestações do envelhecimento (PAPALÉO, 2007).

As manifestações somáticas da velhice, que é a última fase do ciclo da vida, caracterizadas por redução da capacidade funcional, calvície, redução da capacidade de trabalho, da resistência, entre outras, associam-se à perda dos

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papéis sociais, solidão, perdas psicológicas e motoras e perdas afetivas. Porém, deveser assinalado que não há uma consciência clara que, através de características físicas, psicológicas, sociais e culturais e espirituais, possa anunciar o início da velhice (PAPALÉO, 2007).

Segundo Russo (2013), com o passar dos anos, nossos ouvidos sofrem os efeitos do envelhecimento, levando à presbiacusia - perda auditiva no idoso ou decréscimo fisiológico da audição com a idade – ocasionada principalmente pela interação dos seguintes fatores: ruído gerado pela civilização industrial, alimentação, medicamentos, tensão diária e predisposição genética.

Na presbiacusia, ocorrem alterações degenerativas no sistema auditivo como um todo. A perda auditiva é mais acentuada para as altas frequências (sons agudos), o que afeta, predominantemente, a compreensão da fala, principalmente em presença de ruído competitivo (RUSSO, 2013).

Ser um idoso portador de deficiência auditiva adquirida é algo que vai além do fato de o indivíduo não ouvir bem, levando a implicações psicossociais sérias para a vida deste indivíduo e para os que convivem com ele diariamente. As frustações que ele vivencia, pela inabilidade de compreender o que os familiares e amigos estão falando, representam um desafio. É muito frequente que os familiares descrevam o idoso portador de deficiência auditiva como confuso, desorientado, distraído, não comunicativo, não colaborador, zangado, velho e, injustamente, senil (RUSSO, 2013).

Segundo Gomes (2014), os cuidados devem ser redobrados a partir dos 65 anos. "O próprio envelhecimento celular e as mudanças degenerativas e fisiológicas causam uma perda natural da audição e com a surdez, pode vir a depressão. As limitações que a pessoa sente para fazer o que gosta, em coisas simples como assistir TV e ir ao cinema, e a sensação de inutilidade perante a família são as principais causas da depressão através da surdez.

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2.2 SINAIS DEPRESSIVOS

A depressão constitui-se em uma condição psiquiátrica que abrange sintomas psicológicos, comportamentais e físicos, podendo haver variações conforme a fase da vida da pessoa que é por ela acometida. Tem sido verificada e citada desde a Antiguidade. Hipócrates, no ano 400 a.C. cita entre as perturbações mentais os termos “manias” e “melancolia”. No ano 30 a.C. Aulus Cornelius Celsus descreveu a melancolia como uma depressão causada pela bile negra. Em 1854, Jules Fabret descreveu uma condição clínica na qual o paciente tinha alterações de humor, oscilando entre depressão e mania. No final de século XIX, a depressão foi caracterizada como a diminuição do ânimo, da coragem ou da iniciativa, com tendência a pensamentos tristes (CANINEU, 2007).

A prevalência da depressão na população em geral, varia de 3 a 11% e é duas vezes maior entre as mulheres, embora a maioria das pessoas idosas possa ser considerada mentalmente saudável, elas estão vulneráveis aos distúrbios psiquiátricos quanto as mais jovens. A depressão é mais frequente nos anos que precedem a aposentadoria, diminui na década seguinte e, outra vez, sua prevalência aumenta após os 75 anos (BELTRÃO e cols., 2011).

A depressão é um dos diagnósticos mais frequentemente encontrados nos serviços de psiquiatria destinados à população idosa. Em geral está associada às alterações estruturais e funcionais do próprio sistema nervoso central. Hoje se fala em depressão vascular, que possui um componente aterosclerótico na determinação do comprometimento circulatório cerebral em áreas relacionadas ao humor e a própria memória. No processo de envelhecimento, não podemos deixar de relacionar também comorbidades importantes, tais como alterações da tireóide, diabetes, cardiopatias, demências e uso crônico de medicamentos - antipsicóticos, benzodiazepínicos e outros (CANINEU, 2007).

Há ainda a interferência de fatores psicossociais, como a aposentadoria, a mudança de papéis na sociedade e na família, os diversos tipos de perdas. Os sofrimentos prévios e atuais, bem como as condições sociais dessa fase da vida, podem constituir-se importantes desencadeadores de quadros

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depressivos. Deve-se levar em consideração que as mudanças no papel social após a aposentadoria, as progressivas deficiências econômicas, o falecimento do cônjuge, de um filho ou de um amigo da mesma faixa etária progressivamente conduzem o idoso a um estado de isolamento – um dos principais fatores determinantes de depressão ou mesmo de demência (CANINEU, 2007).

Segundo a American de Psychiatr Association (1994), utilizam-se os seguintes critérios necessários para caracterizar a depressão, contidos no Diagnostic and Statistical manual os Mental Disorders (DSW)-IV:

1- Humor depressivo na maior parte do dia, quase todos os dias, referido subjetivamente pelo paciente ou por seus familiares;

2- Perda do interesse ou do prazer, na maior parte do dia, quase todos os dias; 3- Agitação ou retardo psicomotor, quase todos os dias;

4- Fadiga e diminuição da energia, quase todos os dias;

5- Sentimentos de culpa e desesperança excessivos ou inadequados; 6- Diminuição da concentração e da memória, quase todos os dias; 7- Pensamentos de morte ou suicídio.

O GDS é um dos instrumentos mais frequentemente utilizados para a detecção de depressão no idoso. Diversos estudos já demonstraram que a GDS oferece medidas válidas e confiáveis para a avaliação de transtornos depressivos. Além disso, versões reduzidas das GDS com 1, 4, 10, 15 e 20 questões ( em contraste com as 30 questões da versão original) vêm sendo utilizadas de forma cada vez mais frequente ( ALMEIDA e ALMEIDA, 1999).

Almeida e Almeida (1999) concluem sobre a confiabilidade do GDS-15 na prática clínica para detecção de casos de depressão no idoso e monitoramento da gravidade dos sintomas ao longo do tempo.

2.3 PERDA AUDITIVA

Segundo Iório (2013), a deficiência auditiva foi considerada uma doença severamente incapacitante por muitos séculos.

Dentre todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz o maior impacto no processo da comunicação. Elaaltera a funcionalidade do

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corpo, limitando as atividades e restringindo a participação do deficiente auditivo em situações de vida diária. Assim sendo, as consequências negativas das deficiências auditivas adquiridas não estão limitadas à perda auditiva, pois também incluem limitação das atividades e restrição de participação em atividades (IÓRIO, 2013).

A deficiência auditiva afeta pessoas de todas as idades, em todos os segmentos da população e níveis socioeconômicos, porém, um grupo etário particularmente suscetível à perda auditiva adquirida é o grupo de idosos. O avanço da medicina e os programas de conservação da saúde têm propiciado maior expectativa de vida, acarretando aumento da longevidade da população. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), no Brasil, os idosos somam cerca de 21 milhões, sendo de extrema importância uma assistência exclusiva para este contingente populacional.

Pesquisa realizada por Ribas e cols. (2012) informa que 54% dos pacientes de uma clínica credenciada pelo programa de saúde auditiva possuem mais de 60 anos, o que denota a grande incidência de pessoas da terceira idade com queixa de perda auditiva acessando serviços de saúde.

Na presbiacusia ocorrem alterações degenerativas no sistema auditivo como um todo. Tradicionalmente é caracterizada por uma perda auditiva bilateral, progressiva, mais acentuada para as altas frequências (sons agudos), o que afeta, predominantemente, a compreensão da fala, principalmente em presença de ruído competitivo, por isso a queixa típica destes sujeitos é: “ouço, mas não entendo”. (RUSSO, 2013).

Russo (2013) relata que, Schueknecht (1964) estudou os efeitos do envelhecimento da orelha, classificando a presbiacusia em quatro categorias: -sensorial – causada por atrofia do Órgão de Corti e, em alguns casos, por atrofia do nervo coclear e da espira basal da cóclea, movendo-se até se ápice. Geralmente demonstra maior perda nas frequências altas; - neural – resultante da perda de fibras nervosas ou de células do sistema nervoso central. A curva audiométrica nem sempre justifica a grande dificuldade do reconhecimento de fala apresentada por estes indivíduos; - metabólica – provocada pela atrofia da estria vascular e por alterações nos processos bioelétricos e/ou bioquímicos envolvidos nos mecanismos da orelha interna, perda auditiva de configuração

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plana, grau moderado; e mecânica – atribuída à diminuição da elasticidade da membrana basilar, devido à rigidez das estruturas de sustentação do ducto coclear, em geral a perda auditiva progressiva e lenta nas frequências altas.

Para a maioria das perdas auditivas sensório-neurais, a adaptação de próteses auditivas é um dos únicos recursos que pode ser utilizado na intervenção fonoaudiológica para propiciar melhora da audibilidade e, consequentemente, da qualidade de vida (TEIXEIRA, 2008).

Em seu estudo, no Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias de São Paulo de Bauru, Yamada e Bevilacqua (2012), concluíram que, na vivência da surdez, houve predomínio de sentimentos negativos e de um clima afetivo de tensão e depressão que levava o sujeito a uma vinculação negativa, de assintomia com o mundo.

A surdez adquirida traz um impacto avassalador na vida das pessoas, desestabilizando-as e alterando toda uma realidade construída até então, modificando suas relações e sua postura diante do mundo. Sem audição, a pessoa não tem informações dos eventos que estão fora do campo visual, fica a mercê do outro para realizar a leitura orofacial; a comunicação torna-se difícil, o que propicia o isolamento e favorece a depressão (KERR & COWIE, 1997; MCKENNA, 1995).

Yamada e Bevilacqua (2012), relatam que as consequências da surdez adquirida na vida adulta são amplas e não podem ser entendidas somente pela perda auditiva detectada nos exames audiológicos. O sujeito vivencia a perda: o desamparo e as restrições na área pessoal e social afetam sua qualidade de vida.

2.4 PRÓTESE AUDITIVA

Segundo Garcez e Teixeira (2013) a presença de perda auditiva traz inúmeras consequências negativas para a qualidade de vida, uma vez que os indivíduos, pelas dificuldades de comunicação enfrentadas, muitas vezes isolam-se do convívio familiar e social. Em muitos casos, a alternativa é o uso de próteses que amplificam o som. A utilização desses pode trazer uma série de benefícios aos usuários, desde que suas características sejam

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adequadamente selecionadas e ajustadas por fonoaudiólogos. Além disso, o uso crescente de aparelhos de amplificação sonora com processamento digital permite um processamento acústico dos sinais sonoros captados com excelente qualidade, na maioria das situações.

Iório (2013) relata que a fim de minimizar os efeitos da perda auditiva, próteses auditivas vêm sendo desenvolvidas e aprimoradas, sempre visando melhor qualidade da comunicação do portador de surdez. Em quase todos os casos de perda auditiva, há como melhorar substancialmente a qualidade de vida do indivíduo, seja por meio de tratamento clínico, cirúrgico ou por meio do uso de próteses auditivas.

A adaptação da prótese auditiva no idoso é um processo que auxilia o indivíduo a aceitar e incorporar a prótese auditiva em seu dia a dia, beneficiando-se ao máximo de seu uso, é uma etapa difícil, uma vez que, além da deterioração da função auditiva, outras alterações a acompanham, tais como: declínio da acuidade visual; diminuição da sensibilidade tátil e dolorosa; déficit cognitivo; mudanças de atenção e percepção; desmotivação e perda da autoestima (IÓRIO, 2013).

Para Russo (2013) os aparelhos de amplificação sonora, ou próteses auditivas é uma forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva nos idosos.

Segundo Ferrari (2013), o processo de seleção do dispositivo envolve a escolha do aparelho apropriado para as necessidades auditivas e não auditivas (saúde geral, destreza manual, visão, experiência com o uso do dispositivo, motivação, etc.) de um paciente. Nesse processo é determinado o tipo de adaptação (uni ou bilateral), as características do molde auricular/cápsula, as características eletroacústicas da prótese, o sistema de processamento de sinal, a necessidade de algoritmos digitais, tipo de microfone e a necessidade de controles externos e entradas alternativas.

Cada um destes itens vai concorrer para a boa adaptação do idoso ao uso da prótese auditiva, sendo que estudos apontam para o fato deste uso melhorar a qualidade de vida das pessoas, inclusive interferindo em questões psicossociais importantes (FERRARI, 2013)

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Mondelle e Souza (2012) em seu estudo, compararam os resultados do instrumento WHOQOL, (questionário padronizado pelo grupo que estuda qualidade de vida do World Health Organization, o World Health Organization Quality of Life Questionnaire “WHOQOL, BERF 1998” e vem a ser um questionário abreviado de outro maior com 100 questões), o qual foi aplicado antes e após à adaptação da prótese auditiva, pode-se notar que houve melhora significativa na qualidade de vida em geral, uma vez que, após a adaptação, todos os pacientes classificaram sua qualidade de vida como boa ou muito boa.

Em relação à saúde, neste mesmo questionário, após a adaptação da prótese auditiva, todos se mostraram satisfeitos, sugerindo que, para alguns pacientes, a privação auditiva, que apresentavam anteriormente à adaptação, estava relacionada a um problema de saúde.

Cruz e cols. (2013) também citam em sua pesquisa estudos indicando que usuários de próteses auditivas atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e avaliados por meio de um questionário SADL (Satisfaction with Amplification in Daily Life) questionário adaptado ao português, encontravam– se satisfeitos com a adaptação, sendo a escala imagem pessoal a mais beneficiada. Os autores ainda apontaram que a reabilitação auditiva com prótese auditiva propiciou melhora em medidas cognitivas globais, ocorrência percebida por familiares próximos. A habilidade mais favorecida pelo uso da prótese auditiva seria a atenção auditiva, o que contribuiria para a diminuição do isolamento social e da dificuldade comunicativa, e, portanto, para a melhoria na qualidade de vida.

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3 MATERIAL E MÉTODO

Trata-se de um estudo experimental, de caráter descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tuiuti do Paraná sob o número CEP/027/2008. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, autorizando a utilização dos dados coletados. O trabalho foi escrito conforme as normas do livro de normas técnicas- elaboração de trabalhos acadêmico-científicos da Universidade Tuiuti do Paraná (2012).

Foram avaliados 61 indivíduos oriundos de um serviço de saúde auditiva credenciado pelo SUS no período de junho de 2013 a junho de 2014.

A escolha dos sujeitos deu-se de forma aleatória. Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: apresentar 60 anos ou mais na data da avaliação; possuir perda auditiva diagnosticada; possuir indicação de uso de prótese auditiva; ter recebido a concessão da prótese no serviço onde a pesquisa ocorreu.

Os critérios de exclusão foram: apresentar idade inferior à 60 anos na data da avaliação; não possuir pedra auditiva diagnosticada; não possuir indicação de uso de prótese auditiva.

Antes da fase 1 todos os sujeitos da pesquisa foram avaliados por médico otorrinolaringologista e fonoaudiólogo. Aplicou-se anamnese dirigida, avaliação otorrinolaringológica e avaliação audiológica.

Na avaliação otorrinolaringológica foram consideradas as seguintes variáveis: gênero, idade, queixa otológica, presença de doenças sistêmicas associadas, achados da otoscopia.

Na avaliação fonoaudiológica foram considerados o tipo, o grau e a configuração da perda auditiva observados na audiometria tonal limiar, além do tipo de prótese auditiva a ser indicada. Para realização da audiometria foi utilizado o audiômetro ITERA, devidamente calibrado, em cabine acústica tratada de acordo com as normas exigidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia.

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Fase 1 – aplicação do GDS no dia da avaliação audiológica e indicação do uso da prótese auditiva;

Fase 2 – reaplicação do GDS seis meses após a adaptação da prótese auditiva, na consulta de acompanhamento fonoaudiológico.

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4 RESULTADOS

Foram avaliados 61 indivíduos, sendo 43% do gênero masculino e 57% do feminino, as informações em relação à faixa etária estão no gráfico a seguir. Em relação à idade dos indivíduos observou-se que o maior número da amostra encontrou-se entre os 70 e 79 anos.

GRÁFICO 1: DISTRIBUIÇÃO DA AMOSTRA DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA (N=61)

Fonte: dados da pesquisa 2014

Dos indivíduos estudados nesta amostra, 48 residem com algum familiar e 13 residem sozinhos.

Destes indivíduos que residem com algum familiar, encontramos 17% com esposo ou esposa, 29% com familiares (esposo (a) e filhos) e 2% com algum parente, apresentado no gráfico 2.

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GRÁFICO 2: ARRANJO FAMILIAR (N=48)

Fonte: dados da pesquisa 2014

Todos os indivíduos possuem perda auditiva do tipo sensório-neural. O grau da perda está registrado no gráfico 3.

GRAFICO 3: APRESENTAÇÃO DO GRAU DA PERDA AUDITIVA (N=61)

Fonte: dados da pesquisa 2014

Todos os indivíduos participaram da primeira fase da pesquisa respondendo o questionário do GDS, sendo que 21 (34%) apresentaram sinais de depressão, conforme gráfico 4.

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GRÁFICO 4: RESULTADOS DA APLICAÇÃO DO GDS ANTES DA PROTETIZAÇÃO (N=61)

Fonte: dados da pesquisa 2014

Conforme registrado nos gráficos 5 e 6, estes sinais são mais referidos pelo gênero feminino.

GRÁFICO 5: RESULTADOS DA APLICAÇÃO DO GDS ANTES DA PROTETIZAÇÃO NO GÊNERO FEMININO (n=35)

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GRÁFICO 6:RESULTADOS DA APLICAÇÃO DO GDS ANTES DA PROTETIZAÇÃO NO GÊNERO MASCULINO (n=26)

Fonte: dados da pesquisa 2014

O fator idade também foi observado e analisado através do questionário do GDS, e o gráfico 7 demonstra esta relação.

GRÁFICO 7: CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA SEGUNDO GDS POR IDADE (N=21)

Fonte: dados da pesquisa 2014

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Todos os indivíduos participaram da segunda fase da pesquisa, ou seja, responderam novamente ao GDS depois de seis meses de adaptação da prótese auditiva. De acordo com o gráfico 8, 13% da amostra continua com queixas e segundo os gráficos 9 e 10, a maior porcentagem ainda está concentrada no gênero feminino, seguindo a mesma tendência de antes do uso da prótese.

GRÁFICO 8: RESULTADOS DA APLICAÇÃO DO GDS DEPOIS DA PROTETIZAÇÃO (N=61)

Fonte: dados da pesquisa 2014

GRÁFICO 9: RESULTADOS DO GDS DEPOIS DA PROTETIZAÇÃO NO GÊNERO FEMININO (n=35)

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GRÁFICO 10: RESULTADOS DO GDS DEPOIS DA PROTETIZAÇÃO NO GÊNERO MASCULINO (n=26)

Fonte: dados da pesquisa 2014

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5 DISCUSSÃO

O processo de envelhecimento relata a necessidade que a pessoa idosa necessita de atenção à saúde, o que é preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Visando o controle das doenças, o bem-estar físico e social, como foco principal a melhoria da qualidade de vida.

Segundo Gomes (2014) os cuidados devem ser redobrados a partir dos 65 anos. "O próprio envelhecimento celular e as mudanças degenerativas e fisiológicas causam uma perda natural da audição e com a surdez, pode surgir a depressão. As limitações que a pessoa sente para fazer o que gosta, em coisas simples como assistir TV e ir ao cinema, e a sensação de inutilidade perante a família são as principais causas da depressão relacionada à surdez”.

Estudos demonstram que a depressão e a perda auditiva em idosos concorrem para diminuir a qualidade de vida desta população. Russo (2013), diz que de todas as privações sensoriais, a perda auditiva no idoso é a que produz mais efeitos deletérios em seu processo de comunicação, sendo o uso da prótese auditiva uma forma de minimizar os efeitos negativos da perda auditiva. Todos os sujeitos do presente estudo possuem perda auditiva e são candidatos ao uso da prótese.

Neste estudo a amostra é formada por uma maioria feminina (57%), fato corroborado pela literatura consultada, onde é verificado que as mulheres procuram mais pelos serviços de saúde auditiva do que os homens. No estudo desenvolvido por Lessa, Costa, Becker e Vaucher, 2010, o gênero predominante dos pacientes avaliados foi o feminino, assim como nos estudos que pesquisava a satisfação de usuários de próteses auditiva. É verificada uma maior procura dos serviços de saúde auditiva por mulheres do que homens, o que justifica o maior número de mulheres em estudos que pesquisam a surdez.

Observou-se que a maioria dos respondentes estão concentrados na faixa etária de 70 a 79 anos (44%). Em outros estudos consultados não há referência à distribuição de idosos por faixa etária. Ribas e cols. (2012) informam que 54% dos pacientes de uma clínica credenciada pelo programa de saúde auditiva possuem mais de 60 anos, o que denota a grande incidência de

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pessoas da terceira idade com queixa de perda auditiva acessando serviços de saúde.

Com relação ao arranjo familiar verificou-se que grande maioria dos respondentes reside com outros familiares (79%), fato importante para o idoso, nesta fase da vida, receber apoio familiar.

Nesta pesquisa foi possível verificar que a queixa de depressão é mais relatada por mulheres. Segundo Oliveira (2013) as investigações sobre a incidência da depressão mostram que diversos fatores influenciam no adoecimento, tais como nível sócio econômico, a pertencimento étnico-racial, a escolaridade, idade, estado civil e gênero, este mais específico nas mulheres do que nos homens.

Quando os resultados obtidos no GDS, são comparados, antes e depois da protetização, observou-se uma redução de 21%, ou seja, a prótese auditiva e seus benefícios parecem ter contribuído para a redução de sintomas depressivos na amostra estudada. Outros estudos corroboram este achado, Russo (2013) refere que os aparelhos de amplificação sonora, ou próteses auditivas é uma forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva nos idosos.

Quando os dados são analisados por gênero, observa-se a mesma tendência. No gênero feminino houve redução de 26% e no masculino de 15%. Em relação a faixa etária, observou-se que 15% dos respondentes com sintomatologia depressiva possui entre 60 e 69 anos, 18% possui entre 70 e 79 , e 2% possui entre 80 e 89 anos. Após a adaptação e o uso por seis meses da prótese auditiva encontramos redução de 7% no primeiro grupo, redução de 13% no segundo grupo e redução total no último grupo. Mondelle e Souza (2012) compararam os resultados do instrumento WHOQOL, (questionário padronizado pelo grupo que estuda qualidade de vida do World

Health Organization, 1998), o qual foi aplicado antes e após à adaptação da

prótese auditiva, pode-se notar que houve melhora significativa na qualidade de vida em geral, uma vez que, após a adaptação, todos os pacientes classificaram sua qualidade de vida como boa ou muito boa. Em relação à saúde, neste mesmo questionário, após a adaptação da prótese auditiva, todos se mostraram satisfeitos, sugerindo que, para alguns pacientes, a privação

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auditiva, que apresentavam anteriormente à adaptação, estava relacionada a um problema de saúde.

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6 CONCLUSÃO

O uso da prótese auditiva, em pacientes com sintomatologia depressiva, não é apenas uma forma de minimizar os efeitos negativos da perda auditiva, é também uma forma de minimizar os sintomas depressivos destes pacientes.

O questionário GDS (Escala de Depressão em Geriatria) mostrou-se de fácil aplicabilidade no serviço de saúde auditiva.

Em um futuro próximo, esperamos que a aplicação deste questionário possa ser sugerida ao serviço de saúde auditiva – SUS, como forma de viabilizar o acesso aos atendimentos necessários a esta amostra que apresenta sintomatologia depressiva após a adaptação e uso da prótese auditiva, focando na qualidade de vida desta população.

(29)

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(33)

ANEXO 1

ANAMNESE

Nome: _____________________________________Pront. UTP:________

Sexo: ____ Idade:____ Estado civil:______________________________

Reside com quem?_____________________________________________

Grau de escolaridade:___________________________________________

Renda mensal: ________________________________________________

Profissão: ____________________________________________________

Ocupação:____________________________________________________

Tem perda auditiva?____________________________________________

Já buscou recurso?_____________________________________________

Que sons tem dificuldade para escutar?____________________________

Em que situações têm dificuldade para escutar?______________________

Usa AASI? _________________ Quanto tempo?_____________________

Tem problemas de saúde? _______________________________________

Está fazendo tratamento médico?_________________________________

(34)

ANEXO 2

ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA – GDS

1- Está satisfeito (a) com a sua vida? (não =1) (sim = 0)

2- Diminuiu a maior parte de suas atividades e interesses? (sim= 1) (não =0)

3- Sente que a vida está vazia? (sim = 1) (não = 0)

4- Aborrecem-se com frequência? (sim = 1) (não = 0)

5- Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo? (não = 1) (sim = 0)

6- Teme que algo de ruim possa lhe acontecer? (sim = 1) (não=0)

7- Sente-se feliz a maior parte do tempo? (não = 1) (sim = 0)

8- Sente-se frequentemente desamparado (a)? (sim = 1) (não = 0)

9- Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? (sim= 1) (não =0)

10- Acha que tem mais problemas de memória que a maioria? (sim = 1) (não= 0)

11- Acha que é maravilhoso estar vivo agora? (não =1) (sim= 0)

12- Vale a pena viver como vive agora? (não = 1) (sim = 0)

13- Sente-se cheio (a) de energia? (não =1) (sim = 0)

14- Acha que sua situação tem solução? (não = 1) (sim = 0)

15- Acha que tem muita gente em situação melhor? (sim = 1) (não = 0)

(35)

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