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Anexos às demonstrações financeiras

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Academic year: 2021

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Anexos às demonstrações financeiras

1 – Identificação da entidade

1.1 Designação e caraterização da entidade

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, designada abreviadamente por CMVM, é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio, sujeita à tutela do Ministro das Finanças.

A Comissão encontra-se inscrita no Registo Nacional de Pessoas Coletivas sob o nº 502549254 e com o código de atividade nº 66110.

O código de classificação orgânica atribuído à CMVM é o seguinte: 03 1 09 01 00.

A CMVM foi criada pelo Decreto-Lei nº 142-A/91, de 10 de abril, o qual aprovou o Código do Mercado de Valores Mobiliários. Posteriormente verificaram-se algumas alterações a este diploma, estando agora em vigor a seguinte legislação, pela qual a CMVM se regeu em 2015:

 Código dos Valores Mobiliários aprovado pelo Decreto-Lei nº 486/99, de 13 de novembro, com as alterações introduzidas pelos diplomas:

- Decreto-Lei n.º 61/2002, de 20 de março - Decreto-Lei n.º 38/2003, de 8 de março - Decreto-Lei n.º 107/2003, de 4 de junho - Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de agosto - Decreto-Lei n.º 66/2004, de 24 de março - Decreto-Lei nº 52/2006, de 15 de março - Decreto-Lei nº 219/2006, de 2 de novembro - Decreto-Lei n.º 357-A/2007, de 31 de outubro - Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de novembro - Lei nº 28/2009, de 19 de junho - Decreto-Lei nº 185/2009, de 12 de agosto - Decreto-Lei n.º 49/2010, de 19 de maio - Decreto-Lei n.º 52/2010, de 26 de maio - Decreto-Lei n.º 71/2010, de 18 de junho - Lei n.º 46/2011, de 24 de junho - Decreto-Lei n.º 85/2011, de 29 de junho

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- Decreto-Lei n.º 18/2013 de 6 de fevereiro - Decreto-Lei n.º 63-A/2013 de 10 de maio - Decreto-Lei n.º 29/2014, de 25 de fevereiro - Decreto-Lei n.º 40/2014, de 18 de março - Decreto-Lei n.º 88/2014, de 6 de junho - Decreto-Lei n.º157/2014, de 24 de outubro.

Durante o ano de 2013 entrou em vigor a Lei das Entidades Reguladoras - Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto, que aprova a lei-quadro das entidades reguladoras (LQER). No entanto, e de acordo com o disposto no nº 5 do artigo 3º do referido diploma, até à entrada em vigor da adaptação do seu novo Estatuto, a CMVM continuou a reger-se pelas disposições e atos normativos regulamentares e administrativos que lhes eram aplicáveis, nomeadamente pelo Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de novembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.ºs 232/2000, de 25 de setembro, 183/2003, de 19 de agosto e 169/2008, de 26 de agosto.

O novo Estatuto viria a ser aprovado através da publicação do D.L. nº 5/2015 de 8 de janeiro, o qual entrou em vigor no dia 1 de Fevereiro seguinte, tendo já sido objeto de alterações introduzidas pela Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro.

1.2 Sede

A CMVM está situada na R. Laura Alves, nº 4, 1050-138 Lisboa e possui uma delegação na Rua Dr Alfredo Magalhães, n.º 8 - 5º, 4000-061 Porto.

1.3 Atividade

A atividade da CMVM consiste na regulamentação, supervisão, fiscalização e promoção dos mercados de valores mobiliários e de outros instrumentos financeiros e ainda das atividades que nos mesmos exerçam todos os agentes que neles intervenham direta ou indiretamente.

A CMVM assegura ainda a cooperação com as autoridades correspondentes dos Estados-Membros da Comunidade Europeia e de quaisquer outros países, a assessoria ao Governo e ao Ministro das Finanças em todas as matérias relacionadas com os mercados de valores mobiliários e as demais funções que lhe forem cometidas por lei.

Neste âmbito destaca-se a publicação da Lei 148/2015, de 9 de setembro, a qual procede à aprovação do Regime Jurídico da Supervisão de Auditoria. No artº 4º deste regime são elencadas as atribuições da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nesta nova área de supervisão.

1.4 Aprovação de Contas

As contas da CMVM são enviadas para aprovação do Ministro das Finanças com o Relatório Anual e o parecer da Comissão de Fiscalização.

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– Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Sistema de Normalização Contabilística

No que respeita ao seu regime financeiro, o artigo 30º do Estatuto, estabelece o seguinte: 1 - A gestão patrimonial e financeira da CMVM sujeita-se ao disposto na

lei-quadro das entidades reguladoras, nos presentes estatutos e supletivamente ao regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais.

4 - A gestão patrimonial e financeira da CMVM rege-se segundo princípios de direito privado, salvo no que respeita aos bens que lhe tenham sido afetos pelo Estado, caso em que se aplicam, conforme as situações, os regimes jurídicos do património imobiliário público, dos bens móveis do Estado e do parque de veículos do Estado.

6 - A contabilidade da CMVM é elaborada de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística.”

Dada a inclusão do orçamento da CMVM no Orçamento do Estado, no âmbito do estipulado na Lei nº 151/2015 de 11 de setembro (Lei de enquadramento orçamental), e atendendo ao definido no artº 4º (Disposições transitórias) do Decreto-Lei nº 5/2015 de 8 de janeiro, manteve-se o modelo de apresentação de contas em POCP nas apresentações intercalares da CMVM durante o ano de 2015, embora no que respeita à apresentação de contas anuais do exercício iniciado em 1 de janeiro do mesmo ano já seja aplicável o Sistema de Normalização Contabilística.

2.2 Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.

A CMVM não aplica, desde 1/1/2013, o disposto no parágrafo 41 da NCRF 28 relativamente à contabilização de acordo com a IAS 19 — Benefícios de Empregados, adotada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro, tendo aplicado o normativo mais atualizado constante da IAS 19 Revista.

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O impacto desta derrogação nas Demonstrações Financeiras está evidenciado no quadro que se segue:

IAS 19 ATUALIZADA IAS 19 (NCRF 28) IMPACTO IAS 19 ATUALIZADA IAS 19 (NCRF 28) IMPACTO Balanço

Outros resultados abrangentes 1 242 170,00 0,00 1 242 170,00 778 768,00 0,00 778 768,00 Resultado líquido do periodo -720 050,74 -256 648,74 -463 402,00 2 404 903,79 3 183 671,79 -778 768,00 522 119,26 -256 648,74 778 768,00 3 183 671,79 3 183 671,79 0,00

Demonstração dos resultados

Gastos com pessoal 12 832 773,04 12 369 371,04 463 402,00 9 281 299,33 8 502 531,33 778 768,00 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

IMPACTO ADOÇÃO IAS 19 ATUALIZADA EM 31-12-2014 IMPACTO ADOÇÃO IAS 19 ATUALIZADA EM 31-12-2015

2.3 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período contabilistico anterior.

Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de abertura em referência a 1 de Janeiro de 2014 e a continuidade da maior parte das políticas contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2013, poucas são as contas, quer do balanço quer da demonstração dos resultados, cujos conteúdos não são comparáveis com os do período contabilístico anterior.

2.4 Adoção pela primeira vez das NCRF — divulgação transitória:

2.4.1 Forma como a transição dos PCGA anteriores para as NCRF afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa relatados;

Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela primeira vez das NCRF, no Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2014:

 Foram reconhecidos todos os ativos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas NCRF;

 Não foram desreconhecidos quaisquer itens quer ativos quer passivos;

 Não foram reclassificados quaisquer itens quer ativos quer passivos ou componentes de capital próprio

 Foram aplicadas as NCRF na mensuração dos ativos e passivos reconhecidos, exceto na mensuração das obras de arte detidas para efeitos decorativos. Em relação a estas, não tendo sido encontradas no normativo nacional e europeu definições específicas relativas ao seu reconhecimento e mensuração, recorreu-se ao normativo supletivo aplicado no Reino Unido (FRS15). Assim, a mensuração das obras de arte foi feita pelo critério do justo valor, tendo este sido considerado igual ao seu custo de aquisição por não terem sido encontradas diferenças significativas entre os dois;

 Os ajustamentos foram reconhecidos diretamente na rubrica de capital próprio “Diferenças de conversão de demonstrações financeiras” à data da transição.

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Os efeitos da adoção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2014, encontram-se refletidos no quadro seguinte:

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Total de acordo com o POCP 17.352.321,15 40.297.963,50 2.118.361,07 103.140,77 55.428.782,81 Alteração de políticas contabilísticas

Revalorização das reservas (4.882.081,00)

Diferenças de conversão demonst. financeiras 14.840,40 (27.207,77) 4.924.129,17

Total de acordo com as NCRF 17.352.321,15 40.312.803,90 2.118.361,07 75.933,00 55.470.830,98 Ativo em 01-01-2014 Passivo em 01-01-2014

Capitais Próprios em

01-01-2014 Impacto de transição

A adoção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos Fluxos de Caixa.

2.4.2 Reconciliação do capital próprio relatado segundo os PCGA anteriores com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA;

A reconciliação do capital próprio relatado segundo os princípios contabilísticos geralmente aceites (PCGA) anteriores com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais, elaboradas segundo os PCGA, é a indicada no quadro seguinte. Capitais próprios Resultados do exercício Outras rubricas de capital Capitais próprios 01-01-2014 31-12-2014 31-12-2014 31-12-2014

Total de acordo com o POCP 55.428.782,81 2.365.802,01 55.672.258,81 58.038.060,82

Reexpressão do exercício de 2014

Revalorização das reservas (4.882.081,00) (4.882.081,00) (4.882.081,00)

Diferenças de conversão demonst. financeiras 4.924.129,17 39.101,78 € 4.924.129,17 4.963.230,95

Regularização de resultados transitados 0,00

Total de acordo com as NCRF 55.470.830,98 2.404.903,79 55.714.306,98 58.119.210,77

Impacto de transição

2.4.3 Reconciliação do resultado relatado segundo os PCGA anteriores, relativo ao último período das mais recentes demonstrações financeiras anuais, com o resultado segundo as NCRF relativo ao mesmo período;

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2.4.4 Reconhecimento ou reversão, pela primeira vez, de perdas por imparidade ao preparar o balanço de abertura de acordo com as NCRF (divulgações que a NCRF 12 — Imparidade de Ativos teria exigido se o reconhecido dessas perdas por imparidade ou reversões tivesse ocorrido no período que começa na data de transição para as NCRF);

Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2015.

2.4.5 Distinção, nas reconciliações mencionadas nos pontos 2.4.2 e 2.4.3 entre correção de erros cometidos segundo os PCGA anteriores (se aplicável) e alterações às políticas contabilísticas;

Não existiu qualquer correção de erros.

2.4.6 As primeiras demonstrações financeiras de acordo com as NCRF são (não são) as primeiras demonstrações financeiras apresentadas.

Desde a sua criação e até 31-12-2014, a CMVM apresentou as suas demonstrações financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites, em POC ou POCP, tendo a preocupação de acompanhar a adoção das melhores práticas, assentes na evolução sustentada pelo Sistema de Normalização Contabilística aplicável ao setor privado, nomeadamente às entidades sobre as quais tem poderes de supervisão.

Deste modo, as presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de acordo com as NCRF, não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas.

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– Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro (“NCRF”) e normas interpretativas (“NI”) consignadas, respetivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, os quais, no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilístico (“SNC”). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.

Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, organizados e elaborados de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras, com excepção das derrogações mencionadas nos pontos 2.2 e 2.4.1

Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adotadas pela CMVM foram as seguintes:

3.1.1 Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. Considera-se como custo de aquisição o preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, estimativa dos custos de desmantelamento, remoção dos ativos e requalificação dos locais de instalação/operação dos mesmos.

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as depreciações é coincidente com o custo. Os ativos fixos tangíveis são depreciados pelo método da linha reta a partir da data em que os mesmos se encontram disponíveis para ser utilizados no uso pretendido, em conformidade com a vida útil dos ativos definida em função da utilidade esperada, nomeadamente:

2015 2014

Edifícios e outras construções 2,00 - 12,50 2,00 - 12,50

Equipamento básico 5,00 - 25,00 5,00 - 25,00

Equipamento de transporte 25,00 - 33,33 25,00 - 33,33

Equipamento administrativo 12,50 - 33,33 12,50 - 33,33

Outros ativos fixos tangíveis 12,50 12,50

O gasto com depreciações é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica “Gastos/reversões de depreciação e amortização”.

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Os custos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.

Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do ativo fixo tangível a que respeitem e são depreciadas no período remanescente da vida útil desse ativo fixo tangível ou no seu próprio período de vida útil, se inferior.

A CMVM avalia se existe qualquer indicação de que um ativo possa estar com imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, é estimada a quantia recuperável do ativo (que é a mais alta entre o justo valor do ativo menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhece nos resultados do período a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.

Independentemente de haver indicações de estarem em imparidade, os bens que ainda não estão disponíveis para uso são testados anualmente quanto à imparidade.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como acréscimo de revalorização) e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de resultados, como outros rendimentos operacionais ou outros gastos operacionais.

3.1.2 Ativos intangíveis

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados, na data do reconhecimento inicial, ao custo.

Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis apresentam-se ao custo menos amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

As vidas úteis dos ativos intangíveis são avaliadas entre 3 e 6 anos.

Os ativos intangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o ativo pode estar em imparidade.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.

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Para um ativo intangível com uma vida útil finita, os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado de forma prospetiva.

As amortizações são calculadas numa base duodecimal utilizando o método da linha reta. Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor amortizável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.

As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os bens até fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:

2015 2014

Programas de computador 33,33 33,33

Outros ativos intangíveis 16,67 - 33,33 16,67 - 33,33

O gasto com amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis finitas é reconhecido na

demonstração dos resultados na rubrica de “Gastos/reversões de depreciação e

amortização”.

Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um ativo intangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos o custo da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do período no ano em que o ativo é desreconhecido.

Programas de computador

São reconhecidos nesta rubrica os programas de computador adquiridos a terceiros. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento dos Programas de computador são reconhecidos como gastos quando incorridos por se considerar que não são mensuráveis com fiabilidade e/ou não geram benefícios económicos futuros.

Esta rubrica também inclui custos com a construção de sites da CMVM sempre que estes sites sejam utilizados na atividade de prestação de serviços, tal como disposto na SIC 32 (Ativos Intangíveis — Custos com Web Sites).

Os Ativos Intangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso.

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Pág. 10 3.1.3 Outros ativos financeiros

Os outros ativos financeiros são constituídos por:

 Certificados Especiais de Dívida de Médio e Longo Prazo (CEDIM), emitidos pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público;

 Unidades de participação no Fundo de Compensação do Trabalho, criado pela Portaria nº 286 – A /2013. Estas unidades de participação representam as contribuições obrigatórias relativamente a empregadores que celebrem, após 1 de outubro de 2013, contratos de trabalho, regulados pelo Código do Trabalho. Os CEDIM, tendo sido considerados como ativos financeiros detidos até à maturidade figuram no Balanço ao custo histórico.

Estes títulos, embora transacionáveis, não têm um mercado ativo onde se possa formar cotação. Mantêm por isso o seu valor nominal no Balanço e, não havendo qualquer indício de risco de incumprimento por parte do emitente, não se configura a existência de qualquer imparidade.

O Fundo de Compensação do Trabalho é mensurado ao justo valor das unidades de participação que representam as contribuições efetuadas pela CMVM enquanto entidade empregadora.

As alterações ao justo valor são reconhecidas na demonstração dos resultados, através da criação/reversão de imparidades e/ou ganhos por aumentos de justo valor.

3.1.4 Imposto sobre o Rendimento

O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pela NCRF 25 – “Impostos sobre o rendimento”.

Contudo, importa salientar que de acordo com a alínea a) do nº 1 e o nº 2 do artº 9º do CIRC, a CMVM é isenta de IRC sobre as suas operações, exceto quanto a rendimentos de capitais. Está, no entanto, sujeita à taxa de tributação autónoma prevista no nº 2 do artª 88º, quando essa situação lhe for aplicável. A taxa liberatória de IRC sobre rendimentos de capitais em vigor no ano de 2015 foi de 25%.

3.1.5 Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a CMVM se torna parte das correspondentes disposições contratuais.

Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade acumuladas (no caso de ativos financeiros), quando:

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(i) Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e (ii) Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

(iii) Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado corresponde ao valor pelo qual um ativo financeiro ou um passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cumulativa, usando o método da taxa de juro efetiva, de qualquer diferença entre esse montante na maturidade. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados no valor líquido contabilístico do ativo ou passivo financeiro.

Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem: a) Clientes, Outras contas a receber e Diferimentos

Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

b) Outros ativos financeiros negociáveis

Os outros ativos financeiros, que incluem títulos de dívida pública de curto prazo (CEDIC), são registados ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade. c) Caixa e equivalentes de caixa

A rubrica de caixa e seus equivalentes inclui caixa e depósitos à ordem, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende, além de caixa e depósitos bancários, também os ativos financeiros negociáveis.

d) Fornecedores e Outras contas a pagar;

Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro no valor líquido contabilístico do ativo ou passivo financeiro.

Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados.

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Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e o valor presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite do montante que estaria reconhecido (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica“Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

A CMVM desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a CMVM reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

A CMVM desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.1.6 Locações

Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Nas locações operacionais, as rendas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação.

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Pág. 13 3.1.7 Provisões e passivos e ativos contingentes

Provisões

A CMVM reconhece provisões apenas quando estão cumpridas cumulativamente as seguintes condições i)existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de um acontecimento passado ii) é provável que essa obrigação resulte num exfluxo de recursos iii) é possível efetuar uma estimativa fiável da quantia da obrigação.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. Sempre que o efeito do valor temporal do dinheiro seja material, a quantia de uma provisão será o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete as avaliações correntes de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que não reflete riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros tenham sido ajustadas.

Assim, a provisão para outros riscos e encargos relativa a processos judiciais em curso é quantificada nesta base, uma vez que o desfecho destes processos constitui uma fonte de incerteza quanto à decisão final e quanto ao tempo que decorrerá até que esta se efetive, conforme explicitado no ponto 3.3.

As provisões são revistas a cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Quando deixa de ser provável a liquidação da obrigação a provisão é revertida.

Passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que relevantes e não seja remota a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos.

Ativos contingentes

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo apenas divulgados quando relevantes e for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.1.8 Responsabilidades por benefícios pós-emprego e gastos com o pessoal

Os gastos com pessoal são reconhecidos quando o serviço é prestado pelos trabalhadores independentemente da data do seu pagamento.

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Seguem-se algumas especificidades relativas aos benefícios pós-emprego:

Benefícios pós-emprego

O fundo de pensões da CMVM foi criado com o objetivo de permitir a concretização das garantias definidas no plano de pensões, o qual prevê benefícios complementares de reforma para os colaboradores da Comissão (ponto 15).

A política contabilística adotada para o registo e relato do referido plano de benefícios de reforma foi a preconizada pela IAS 19. Dado que esta última norma foi atualizada pelo IASB com efeitos de aplicação a partir de 1/1/2013, a CMVM aplicou as alterações daí decorrentes aos períodos contabilísticos a partir de 2013.

As consequências destas alterações estão explicitadas nos pontos 2.2 e 15.2.

A avaliação atuarial das responsabilidades com pensões de reforma por velhice e sobrevivência após a reforma, bem como os riscos decorrentes com responsabilidades com pensões de invalidez e sobrevivência imediata são determinadas pelo método de crédito das unidades projectadas.

Férias e subsídio de férias

De acordo com a legislação em vigor, os colaboradores da CMVM têm direito a férias e a subsídio de férias no ano seguinte àquele em que o serviço é prestado. Assim, foi reconhecido nos resultados do período um acréscimo do montante a pagar no ano seguinte, o qual se encontra refletido na rubrica “Outras Contas a Pagar”.

3.1.9 Saldos e transacções em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para Euro às taxas nas datas das transações.

Os saldos que se mantenham em dívida no final do ano são convertidos à taxa de fecho e a diferença é reconhecida em resultados.

3.1.10 Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber.

O rédito proveniente das taxas cobradas é reconhecido na demonstração de resultados atendendo ao período a que dizem respeito.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos futuros fluam para a CMVM e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

(15)

Pág. 15 3.1.11 Juros e gastos similares suportados

Os custos com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos no período em que são incorridos.

Contudo, de acordo com o nº 5 do artº 32º do seu Estatuto é vedado à CMVM contrair empréstimos sob qualquer forma, por isso não suporta juros de financiamento.

3.1.12 Especialização de exercícios

Os rendimentos e gastos são registados de acordo com o regime de acréscimo pelo qual são reconhecidos na medida em que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes faturados a clientes ou faturados por fornecedores e os respetivos montantes de rendimentos e gastos reconhecidos na demonstração dos resultados são registadas como ativos ou passivos.

3.1.13 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.

3.2 Juízos de valor e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam o valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como os rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Foram objeto de aprovação pelo Conselho de Administração os julgamentos e estimativas que afetam os montantes do Balanço, da Demonstração dos Resultados por Naturezas e das divulgações necessárias para uma melhor compreensão da posição financeira da CMVM.

(16)

Pág. 16

Tais estimativas são baseadas na melhor informação disponível à data da apresentação de contas e, em certos casos, na avaliação que delas fazem especialistas nas matérias em questão.

São estes os casos das avaliações de obras de arte detidas para fins decorativos, provisões, passivos contingentes, responsabilidades com benefícios de reforma e reservas, conforme explicitação no ponto 2.4.1.

Relativamente aos benefícios pós-emprego a avaliação das responsabilidades por benefícios de reforma atribuídos aos colaboradores do CMVM ao abrigo do plano de benefícios definidos do Fundo de Pensões da CMVM, é efetuada anualmente com recurso a estudos atuariais elaborados por peritos independentes, baseados em pressupostos atuariais associados a indicadores económicos e demográficos. Todos os indicadores utilizados são os específicos de Portugal e incluem, entre outros:

 Taxas de desconto determinadas com referência aos rendimentos do mercado em obrigações de alta qualidade (corporate bonds), consistentes com a moeda e o prazo esperado dos benefícios definidos no plano de pensões;

 Tábuas de mortalidade disponíveis para o público em Portugal;

 Aumentos futuros de salários e pensões baseados nas taxas de inflação esperadas para o futuro, em Portugal.

3.3 Principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza

Apesar das estimativas serem baseadas na melhor informação disponível à data da apresentação de contas e, em certos casos, na avaliação que delas fazem especialistas nas matérias em questão, na data da concretização das operações os resultados podem vir a ser diferentes das estimativas, afetando os valores das demonstrações financeiras no próximo período contabilístico. Destacam-se nesta situação os seguintes casos:

Revalorização de ativos fixos tangíveis

Dado o tipo de propriedade em causa e respectiva localização, existem cotações de mercado que permitem a sua revalorização. Contudo, face ao curto espaço de tempo decorrido entre a data de aquisição e a data do Balanço não se afigura para já necessária a sua revalorização, pelo que mantivemos a sua valorização pelo modelo do custo.

Provisões para riscos e encargos, passivos contingentes e reservas

À reavaliação destas situações está subjacente a evolução de processos judiciais em curso, ao longo de vários anos até à sua decisão final, podendo esta ter um resultado diferente do previsto.

(17)

Pág. 17

Avaliação das responsabilidades por benefícios de reforma atribuídos aos trabalhadores da CMVM

Esta avaliação é efetuada anualmente com recurso a estudos atuariais elaborados por um perito independente, baseado em pressupostos atuariais associados a indicadores económicos, financeiros e demográficos, os quais poderão ter variações significativas inesperadas ao longo da duração do plano de pensões.

Imparidade de outros ativos financeiros

A flutuação de cotações originada nos mercados de valores mobiliários constitui uma fonte de incerteza para os títulos neles cotados.

Está nesta situação a valorização das unidades de participação no Fundo de Compensação do Trabalho, cuja aquisição constitui uma obrigação legal para a CMVM, nos termos descritos no ponto 3.1.3.

Em 2015 este ativo ainda não era relevante, contudo o seu peso relativo tenderá a aumentar devido ao decorrer do tempo e às novas contratações de pessoal.

Imparidade das contas a receber

O risco de crédito dos saldos de contas a receber (ponto 3.1.5) é avaliado, a cada data de relato, tendo em conta a informação histórica do devedor e o seu perfil de risco.

As contas a receber são ajustadas pela avaliação efetuada dos riscos estimados de cobrança existentes à data do balanço, os quais poderão vir a divergir do risco efetivo a incorrer no futuro.

Na CMVM a imparidade relativa a contas a receber é calculada tendo em consideração a análise, caso a caso, dos riscos de não cobrança, tanto de clientes como de outros devedores.

(18)

Pág. 18

4

-

Fluxos de caixa

4.1 Comentário do órgão de gestão sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso:

Estão disponíveis para uso todos os saldos constantes no conceito de “Caixa e seus equivalentes”, explicitado no ponto 4.2.

4.2 Desagregação dos valores inscritos no conceito de “Caixa e seus equivalentes”.

Os montantes abrangidos pelo conceito de “Caixa e seus equivalentes” são justificados pelas contas de balanço identificadas no quadro abaixo.

2015 2014

Caixa 5 931,73 3 571,18

Depósitos à ordem 1 408 874,63 2 918 865,76

Outros ativos financeiros 6 350 000,00 6 182 750,00

7 764 806,36 9 105 186,94

A rubrica de “Outros ativos financeiros” reflete o valor dos títulos negociáveis, representados por títulos de divida pública de curto prazo – CEDIC, os quais se encontram registados ao custo de aquisição. Não existindo quebra contratual e não se reconhecendo qualquer indicio de risco de incumprimento por parte do emitente, não se configura a existência de qualquer imparidade.

(19)

Pág. 19

5

-

Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

A CMVM adotou, para efeitos comparativos visto tratar-se o presente exercício do ano 0 em SNC, as NCRF pela primeira vez pelo que aplicou a NCRF 3 – Adoção pela primeira vez das NCRF na contabilização dos efeitos das alterações de Políticas Contabilísticas, Estimativas e Correções de Erros não tendo adotado a NCRF 4 – Políticas Contabilísticas, Alterações de Estimativas e Erros, razão pela qual as divulgações requeridas pela presente Nota não são aplicáveis, com a seguinte exceção:

 Alteração voluntária em políticas contabilísticas com efeitos no período corrente ou

em qualquer período anterior e com efeitos em períodos futuros

Tal como já referido nos pontos 2.2 e 3.1.8 a política contabilística adotada para o registo e relato do plano de benefícios de reforma, associado ao Fundo de Pensões da CMVM foi a preconizada pela IAS 19. Dado que esta última norma foi atualizada pelo IASB com efeitos de aplicação a partir de 1/1/2013, a CMVM aplicou as alterações daí decorrentes aos períodos contabilísticos de 2013, 2014 e 2015.

O quadro apresentado no ponto 2.2 evidencia a dimensão dos ajustamentos provocados por esta alteração.

(20)

Pág. 20

6

Outros ativos financeiros

6.1 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, as alienações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações CEDIM Obrigações Tesouro Fundo Compensação do Trabalho Total de outros ativos financeiros CUSTO 1 de janeiro de 2014 10 400 000,00 2 990 430,00 79,58 13 390 509,58 Aquisições 17 400 000,00 4 489,70 17 404 489,70 Alienações -10 400 000,00 -10 400 000,00 Abates 0,00

Ajustamentos ao justo valor 57 514,00 18,18 57 532,18

31 de dezembro de 2014 17 400 000,00 3 047 944,00 4 587,46 20 452 531,46

Aquisições 14 400 000,00 7 889,59 14 407 889,59

Alienações -8 400 000,00 -2 990 430,00 -571,64 -11 391 001,64

Abates 0,00

Ajustamentos ao justo valor -57 514,00 19,10 -57 494,90

31 de dezembro de 2015 23 400 000,00 0,00 11 924,51 23 411 924,51 IMPARIDADES 0,00 1 de janeiro de 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 Reversões no ano 0,00 Aumentos no ano 0,00 31 de dezembro de 2014 0,00 0,00 0,00 0,00 Reversões no ano 0,00 Aumentos no ano 0,00 31 de dezembro de 2015 0,00 0,00 0,00 0,00

VALOR LÍQUIDO CONTABILÍSTICO

a 1 de janeiro de 2014 10 400 000,00 2 990 430,00 79,58 13 390 509,58

a 31 de dezembro de 2014 17 400 000,00 3 047 944,00 4 587,46 20 452 531,46

a 31 de dezembro de 2015 23 400 000,00 0,00 11 924,51 23 411 924,51

É intenção da CMVM deter até à maturidade todos os ativos financeiros registados no Balanço.

(21)

Pág. 21

7

Ativos Intangíveis

7.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis:

A CMVM não tem ativos intangíveis gerados internamente, por isso a divulgação que se segue refere-se apenas a bens intangíveis adquiridos a terceiros.

Vidas úteis

No ponto 3.1.2 encontra-se descrito se os Ativos Intangíveis têm vida útil indefinida ou finita e para os que têm vida útil finita são indicadas as respetivas taxas de amortização.

Métodos de amortização usados para ativos intangíveis com vidas úteis finitas

No ponto 3.1.2 são descritos os métodos de amortização dos Ativos Intangíveis.

Quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no começo e fim do período.

Os valores brutos e respetivas amortizações são apresentados no quadro seguinte:

Programas de computador Intangíveis em curso Adiantamentos Total ativos intangíveis CUSTO 1 de janeiro de 2014 4 462 638,85 78 178,80 0,00 4 540 817,65 Aquisições 202 897,94 179 204,17 382 102,11 Transferências 56 002,70 -56 002,70 0,00 Alienações 0,00 0,00 0,00 Abates 0,00 0,00 0,00 31 de dezembro de 2014 4 721 539,49 201 380,27 0,00 4 922 919,76 Aquisições 110 406,71 169 412,09 279 818,80 Transferências 348 856,54 -348 856,54 0,00 Alienações 0,00 Abates 0,00 31 de dezembro de 2015 5 180 802,74 21 935,82 0,00 5 202 738,56 AMORTIZAÇÕES E IMPARIDADES 0,00 1 de janeiro de 2014 3 244 846,66 0,00 0,00 3 244 846,66 Amortizações 396 511,44 396 511,44 Transferências 0,00 0,00 Alienações 0,00 0,00 Abates 0,00 0,00 Imparidades 0,00 0,00 31 de dezembro de 2014 3 641 358,10 0,00 0,00 3 641 358,10 Amortizações 384 405,99 384 405,99 Transferências 0,00 0,00 Alienações 0,00 0,00 Abates 0,00 0,00 Imparidades 0,00 0,00 31 de dezembro de 2015 4 025 764,09 0,00 0,00 4 025 764,09

VALOR LÍQUIDO CONTABILÍSTICO

a 1 de janeiro de 2014 1 217 792,19 78 178,80 0,00 1 295 970,99

a 31 de dezembro de 2014 1 080 181,39 201 380,27 0,00 1 281 561,66

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Pág. 22

Itens de cada linha da demonstração dos resultados em que qualquer amortização de ativos intangíveis esteja incluída

As amortizações dos Ativos Intangíveis estão refletidas na Demonstração dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”.

7.2 Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos intangíveis.

Para conclusão dos intangíveis em curso existem ainda compromissos contratuais adicionais no valor de 110 018,58 €, conforme explicitado no quadro abaixo.

Valor compromisso

Implementação ITIL 33 918,48

Alteração sistema SAP para SNC 20 184,30

Upgrade Extranet 11 734,20

Implementação gestão documental 5 750,25

Implementação e alterações Web site da CMVM 16 482,00

Alterações ao sistema SAP 21 949,35

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Pág. 23

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– Ativos Fixos Tangíveis

8.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis

Bases de mensuração usadas para determinar a quantia escriturada bruta

As bases de mensuração usadas para determinar a quantia escriturada bruta encontram-se descritas no ponto 3.1.1.

Métodos de depreciação usados

Os métodos de depreciação usados encontram-se descritos no ponto 3.1.1.

Vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas

As taxas de depreciação usadas encontram-se descritas no ponto 3.1.1.

Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período mostrando as adições, as revalorizações, as alienações, os abates, as depreciações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações.

Durante o ano de 2015, por motivos de obsolescência e substituição de equipamento informático, foi feito o respetivo abate contabilístico.

Foi ainda feito o abate de equipamento de comunicação (telefones de secretária) que, em virtude da alteração do sistema de comunicações da CMVM, cuja implementação finalizou já em 2015, se tornaram obsoletos, ainda que, em alguns casos, o seu valor não estivesse totalmente depreciado.Tais valores líquidos residuais foram assumidos na Demonstração de Resultados como perdas do exercício.

Perante estas conclusões e uma vez que praticamente todos os bens se encontravam totalmente depreciados foram feitos os respetivos abates contabilísticos, cujo impacto de encontra refletido no quadro reproduzido no Anexo I.

(24)

Pág. 24

8.2 Descrição, quantia escriturada e período de depreciação restante de qualquer ativo tangível individual materialmente relevante para as demonstrações financeiras

Para além das rubricas individualizadas no Quadro do ponto 8.1. (Anexo I), são relevantes os seguintes Ativos Fixos Tangíveis:

2015 2014 Período de depreciação

Terreno 6 311 760,00 6 311 760,00

-Edifício sede 16 549 441,37 17 313 976,62 22 anos

22 861 201,37 23 625 736,62

O valor bruto do Edificio sede e terreno corresponde ao valor de aquisição, cuja escritura se realizou no dia 29 de Novembro de 2012.

8.3 Existência e quantias de restrições de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de passivos

Não existe qualquer restrição de titularidade nos ativos fixos tangíveis.

8.4 Quantia de compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos tangíveis

Não existem compromissos contratuais para aquisição de ativos fixos tangíveis.

8.5 Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de um custo de outros ativos, durante um período

Conforme evidenciado no Quadro do ponto 8.1 (Anexo I), a depreciação do período ascendeu a 1 045 418,09 € (2014: 942.252,73€ ).

Esta depreciação não foi incluída como parte do custo de outros ativos tendo sido integralmente reconhecida em resultados na rubrica “Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização”.

8.6 Depreciação acumulada no final do período.

Conforme evidenciado no Quadro do ponto 8.1 (Anexo I), a depreciação acumulada no final do período ascendeu a 6 758 725,16 € (2014: 5.891.671,06€).

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9

Locações

9.1 Locações operacionais - locatários

Total dos futuros pagamentos mínimos da locação nas locações operacionais não canceláveis para cada um dos seguintes períodos:

 Não mais de um ano;

 Mais de um ano e não mais de cinco anos;  Mais de cinco anos.

O total dos futuros pagamentos mínimos nas locações operacionais não canceláveis por período encontra-se apresentado no quadro seguinte.

Pagamentos futuros mínimos 2015 2014

CONTRATOS DE LOCAÇÃO DE VIATURAS

Não mais de um ano 193 402,56 186 680,40

Mais de um mas não mais de cinco anos 274 134,96 444 570,14

Mais de cinco anos 0,00 0,00

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTO

Não mais de um ano 0,00 58 856,68

Mais de um mas não mais de cinco anos 0,00 0,00

Mais de cinco anos 0,00 0,00

Quanto ao arrendamento das instalações da Delegação do Porto:

Pagamentos futuros mínimos 2015 2014

CONTRATO DE ARRENDAMENTO

Não mais de um ano 15 808,55 15 808,55

Mais de um mas não mais de cinco anos 0,00 0,00

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Pagamentos de locação reconhecidos como um gasto no período, com quantias separadas para pagamentos mínimos de locação e rendas contingentes.

Os pagamentos mínimos de locação e rendas contingentes reconhecidos como um gasto no período encontram-se no quadro seguinte:

2015 2014

CONTRATOS DE LOCAÇÃO DE VIATURAS

Pagamentos mínimos da locação 196 798,06 185 358,40

Rendas contingentes 8 597,71 68 481,07

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTO

Pagamentos mínimos da locação 58 856,64 65 360,28

CONTRATO DE ARRENDAMENTO

Pagamentos mínimos da locação 37 940,52 37 785,52

302 192,93 356 985,27

Descrição, em termos gerais, dos acordos de locação significativos:

 Base pela qual é determinada a renda contingente a pagar

Relativamente à gestão da sua frota automóvel, a CMVM tem celebrado contratos de aluguer de veículos sem condutor.

As rendas contingentes são determinadas com base no número de quilómetros percorridos que excedam o número máximo de quilómetros permitidos estabelecido nos correspondentes contratos.

No que respeita ao contrato de locação de equipamento, o seu objeto consiste na prestação de serviços de impressão que permitiu a substituição do seu equipamento de cópia e impressão por um modelo baseado em impressoras multifuncionais ligadas e partilhadas em rede e com gestão centralizada.

As rendas contingentes são determinadas em função do número de cópias que excedam o limite contratualmente acordado.

 Existência e cláusulas de renovação ou de opções de compra e cláusulas de

escalonamento;

Os contratos não contêm cláusulas de opção de compra nem cláusulas de renovação ou escalonamento.

 Restrições impostas por acordos de locação, tais como as que respeitem a

dividendos, dívida adicional, e posterior locação.

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10 - Rédito

10.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços.

Na CMVM as prestações de serviços são constituídas por taxas de supervisão aplicadas ao abrigo do previsto nos seguintes diplomas:

 Portaria nº 913-I/2003, de 30 de agosto, com as alterações introduzidas pelas Portarias nº 1018/2004, de 17 de setembro e 712/2005, de 25 de agosto com a retificação constante na Declaração de Retificação nº 65/2005, de 31 de agosto;  Regulamento nº 7/2003, alterado pelos Regulamentos nº 17/2003, nº 6/2004 e nº

2/2008.

O rédito é reconhecido quando a prestação do serviço é efetivada independentemente da sua cobrança (ver detalhe no ponto 3.1.10).

10.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de:

Prestação de serviços

O rédito com origem na prestação de serviços da CMVM decompõe-se da seguinte forma: Prestação de serviços

2015 2014

Atos praticados pela CMVM e outras taxas 240 831,25 307 088,32

Gestão individual de carteiras 2 088 114,09 2 035 762,00

Supervisão de entidades emitentes 552 500,00 566 000,00

Supervisão contínua inst. inv. coletivo 7 080 764,34 7 698 585,88

Supervisão de comercialização em IICE 298 700,00 253 300,00

Supervisão continua de intermediarios financeiros 6 435 431,12 6 942 255,14

Supervisão de mercado especial de dívida pública 0,00 25 000,00

Entidades gest. mercados regulamentados 360 000,00 360 000,00

Sistemas centralizados de valores e de liquidação 696 000,00 696 000,00

Sistema indemnização aos investidores 30 000,00 30 000,00

TOTAL 17 782 340,80 18 913 991,34

(28)

Pág. 28

As condições adversas aos mercados de valores mobiliários verificadas nos últimos anos têm-se refletido nos rendimentos da CMVM, com particular incidência nas taxas de supervisão, as quais são a sua principal fonte de financiamento. Neste contexto, o ano de 2015 apresenta um decréscimo de cerca de 6% face ao período homologo.

Juros

O rédito com origem nos juros obtidos tanto nas aplicações financeiras como na prestação de serviços da CMVM tem a seguinte decomposição:

2015 2014

Depósitos à ordem 233,16 1 356,70

CEDIC 14 421,61 32 218,15

CEDIM 286 965,24 331 722,55

Obrigações do Tesouro 78 770,01 99 830,04

Outros juros obtidos 89,34 140,85

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11 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

11.1 Políticas contabilísticas adotadas para Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

A CMVM não tem ativos contingentes. As políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento de Provisões e Passivos Contingentes encontram-se descritas no ponto 3.1.7.

11.2 Divulgações para cada classe de provisão:

 Quantia escriturada no começo e no fim do período;

 Provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões

existentes;

 Quantias usadas (incorridas e debitadas à provisão) durante o período;  Quantias não usadas revertidas durante o período;

 Aumento durante o período na quantia descontada proveniente da passagem do

tempo e o efeito de qualquer alteração na taxa de desconto.

O movimento ocorrido nas provisões, apenas respeita a processos judiciais em curso e encontra-se refletido no quadro seguinte.

Provisões para processos judiciais em curso 1 de janeiro de 2014 103 140,77 Utilizações no ano Reversões no ano Aumentos no ano

Ajustamentos de conversão (temporal) -23 617,77

31 de dezembro de 2014 79 523,00

Utilizações no ano

Reversões no ano -6 891,00 Aumentos no ano

Ajustamentos de conversão (temporal)

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Para cada classe de passivo contingente à data do balanço:

 Descrição da natureza do passivo contingente;  Estimativa do seu efeito financeiro;

 Indicação das incertezas que se relacionam com a quantia ou momento de

ocorrência de qualquer exfluxo;

 Possibilidade de qualquer reembolso.

Os passivos contingentes da CMVM são objeto de reavaliação feita por análise aos processos judiciais em curso, à data do Balanço, por especialistas na matéria, de acordo com a política contabilística descrita no ponto 3.1.7.

Não são divulgados passivos contingentes por ser considerado que a probabilidade da ocorrência de exfluxos futuros é remota.

(31)

Pág. 31

12 - Imposto sobre o rendimento

12.1 Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto de impostos Gasto por impostos correntes

O Gasto por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.

2015 2014

Imposto sobre o Rendimento 95 124,27 116 281,92

Taxas 25% 25%

Explicação de alterações na taxa (s) de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior

Conforme referido no ponto 3.1.4, a CMVM é isenta de IRC sobre as suas operações, exceto quanto a rendimentos de capitais.

A taxa liberatória de retenção na fonte incidente sobre rendimentos de capitais manteve-se inalterada face ao período anterior.

(32)

Pág. 32

13 - Instrumentos financeiros

13.1 Rubricas de Balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota

As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do Balanço:

ATIVOS

2015 2014

Não corrente

Obrigações do tesouro 0,00 3 047 944,00 CEDIM 23 400 000,00 17 400 000,00 Fundo de compensação do trabalho 11 924,51 4 587,46 Diferimentos 6 976,76 15 642,84 Corrente

Clientes 409 289,79 813 751,81 Outras contas a receber 1 407 410,08 1 461 811,92 Diferimentos 2 108 155,96 2 240 338,18 Outos ativos financeiros 6 350 000,00 6 182 750,00 Caixa e bancos 1 414 806,36 2 922 436,94 35 108 563,46 34 089 263,15 PASSIVOS 2015 2014 Corrente Fornecedores 28 708,72 4 463,60 Estado e outros entes públicos 496 894,27 464 697,01 Outras contas a pagar 441,48 33 201,91 Outros passivos financeiros 2 145 237,97 1 844 435,50 2 671 282,44 2 346 798,02

INSTRUM ENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

2015 2014

Capital 281 982,47 281 982,47

Reserva para equilíbrio financeiro 24 449 123,00 23 449 123,00 Reserva para riscos de atividade 30 080 304,00 26 280 304,00 Outros resultados abrangentes 1 242 170,00 778 768,00 Diferenças conversão no capital próprio 4 924 129,17

Resultados transitados 2 529 033,30 0,34

Resultados do periodo -720 050,74 2 404 903,79

(33)

Pág. 33 13.2 Políticas contabilísticas

Bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras

As bases de mensuração utilizadas para os instrumentos financeiros e outras políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos financeiros relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras encontram-se descritas nos pontos 3.1.3 e 3.1.5

13.3 Categorias de ativos e passivos financeiros

Quantia escriturada de cada uma das categorias de ativos financeiros e passivos financeiros, no total e para cada um dos tipos significativos de ativos e passivos financeiros de entre cada categoria

 Ativos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados Os ativos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados são os indicados no quadro seguinte:

2015 2014

Outros ativos financeiros

Outros investimentos financeiros - obrigações cotadas 0,00 3 047 944,00 Fundo de compensação do trabalho 11 924,51 4 587,46

 Ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade

Os ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade são os indicados no quadro seguinte: Custo Imparidade acumulada Valor contabilistico Custo Imparidade acumulada Valor contabilistico

Outros ativos financeiros

CEDIM 23 400 000,00 0,00 23 400 000,00 17 400 000,00 0,00 17 400 000,00

Clientes c/c 452 217,63 -42 927,84 409 289,79 1 468 525,49 -654 773,68 813 751,81

23 852 217,63 -42 927,84 23 809 289,79 18 868 525,49 -654 773,68 18 213 751,81 2014

(34)

Pág. 34

Os clientes c/c decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte:

< 30 dias 30-60 dias 60-90 dias 90-120 dias > 120 dias

Ano 2015 452 217,63 13 500,00 288 971,42 64 050,20 0,00 34 190,14 51 505,87

Ano 2014 1 468 525,49 3 650,39 774 494,13 625,52 22 784,21 3 278,50 663 692,74

Dívida não vencida

Total Dívida vencida

O movimento ocorrido na imparidade do período relativamente a clientes foi o seguinte: Imparidades sobre saldos de clientes 1 de janeiro de 2014 647 284,65 Reforços do ano 10 100,14 Utilizações no ano -111,11 Reversões no ano -2 500,00 31 de dezembro de 2014 654 773,68 Reforços do ano 12 099,09 Utilizações no ano -617 044,79 Reversões no ano -6 900,14 31 de dezembro de 2015 42 927,84

 Ativos financeiros mensurados ao custo

Os ativos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte:

2015 2014

Devedores por acréscimos de rendimento 1 380 965,24 1 451 979,42

Outras contas a receber 26 444,84 9 832,50

Diferimentos 2 115 132,72 2 255 981,02

Ativos financeiros detidos para negociação 6 350 000,00 6 182 750,00 Caixa e depósitos à ordem 1 414 806,36 2 922 436,94 11 287 349,16 12 822 979,88

O saldo de devedores por acréscimos de rendimentos é constituído pelos acréscimos de proveitos relativos a juros a receber e a taxas de supervisão cujos documentos de liquidação só serão emitidos em 2016.

Os diferimentos são constituídos por pagamentos relativos a rendas, seguros, fundo de pensões e contratos diversos, cujos gastos pertencem a períodos contabilísticos subsequentes.

(35)

Pág. 35

 Passivos financeiros mensurados ao custo

Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro seguinte:

2015 2014

Fornecedores 28 708,72 4 463,60

Estado e outros entes públicos 496 894,27 464 697,01 Acréscimos para férias e subsídios de férias 1 850 846,28 1 613 867,88 Outros credores por acréscimos de gastos 294 391,69 230 567,62

Outras contas a pagar 441,48 33 201,91

2 671 282,44 2 346 798,02

 Bases de determinação do justo valor para todos os ativos financeiros e

passivos financeiros mensurados ao justo valor.

As bases de determinação do justo valor (e. g. cotação de mercado, quando ele existe, ou a técnica de avaliação) para todos os ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao justo valor são as indicadas no quadro seguinte:

Bases de determinação do justo valor

Outros investimentos financeiros - obrigações cotadas Valor de cotação em mercados oficiais

Fundo de compensação do trabalho Valor de cotação unidades de participação

13.4 Elementos de rendimentos, gastos, ganhos e perdas:

Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas de:

2015 2014

Ganhos

Ganhos por aumento de justo valor 19,10 57 532,18

Descontos de pronto pagamento obtidos

Diferenças de câmbio favoráveis 89,37

Ganhos em alienações

Juros obtidos 285 355,09 348 986,37

Outros rendimentos e ganhos em instrumentos financeiros Perdas

Perdas por redução de justo valor -57 514,00

Descontos de pronto pagamento concedidos

Diferenças de câmbio desfavoráveis -2,89

Perdas em alienações Juros suportados

Outros gastos e perdas em instrumentos financeiros

(36)

Pág. 36

 Ativos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados; Os ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas de ativos financeiros ao justo valor por contrapartida em resultados são os indicados no quadro seguinte:

2015 2014

Ganhos

Ganhos por aumento de justo valor 19,10 57 532,18

Diferenças de câmbio favoráveis Ganhos em alienações

Juros obtidos 59 077,50 74 872,50

Outros rendimentos e ganhos em instrumentos financeiros Perdas

Perdas por redução de justo valor -57 514,00

Diferenças de câmbio desfavoráveis Perdas em alienações

Outros gastos e perdas em instrumentos financeiros

1 582,60 132 404,68

13.5 Quantia de perda por imparidade reconhecida para cada uma das classes de ativos financeiros

A quantia de perdas por imparidade reconhecida para cada uma das classes de ativos financeiros é a indicada nos quadros seguintes:

Ano de 2014 Saldo inicial Imparidade Utilização Reversão Saldo final

Relativas a ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade

Clientes c/c 647 284,65 10 100,14 -111,11 -2 500,00 654 773,68 647 284,65 10 100,14 -111,11 -2 500,00 654 773,68

Ano de 2015 Saldo inicial Imparidade Utilização Reversão Saldo final

Relativas a ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade

Clientes c/c 654 773,68 12 099,09 -617 044,79 -6 900,14 42 927,84 654 773,68 12 099,09 -617 044,79 -6 900,14 42 927,84

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