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MUDANÇA PSÍQUICA NA VIDA ADULTA

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Academic year: 2021

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MUDANÇA PSÍQUICA NA VIDA ADULTA

* Kátia Hoffmann de Abreu

Gostaria de agradecer o convite da Psican. Lucia Thaler, coordenadora da Comissão Científica do ITIPOA, para estar aqui compondo esta mesa. Espero poder contribuir com algumas reflexões sobre a Mudança Psíquica na Vida Adulta.

Bion refere que, na análise, para lidar com o medo, o amor, a ansiedade, é preciso que não fiquemos enclausurados no sensível ou no saber, mas que nos deixemos envolver pela ‘realidade última’ da experiência emocional da sessão, a fim de apreendê-la através dos sedimentos que em nós brotam espontaneamente. (Bion, 1970/1991)

A partir desta citação irei desenvolver o tema “ Mudança Psíquica no Adulto” . Para tanto, proponho pensarmos, inicialmente, no adulto que nos procura, sua estruturação, seu momento de vida. Em segundo lugar, no processo da psicoterapia e nos recursos do psicoterapeuta para deixar-se envolver nesta experiência emocional. Por fim, na mudança psíquica resultando da relação que será construída com a dupla, na imprevisível interação das duas mentes.

O Paciente Adulto

A estruturação da personalidade recebe influência dos fatores constitucionais, do ambiente, das figuras paternas, da forma como eles apresentaram ao filho a cultura, os mitos, os valores.

Nos diz, Kaës (1998),

"O inconsciente de cada indivíduo leva a marca, na sua estrutura e nos seus conteúdos, do inconsciente de um outro, e, mais precisamente, de mais de um outro" (Kaës, 1998, p. 14)

Assim, as marcas primitivas, os registros transgeracionais, o bebê, a criança, o adolescente estão todos presentes no paciente adulto que chega ao consultório. Através da metapsicologia, sabemos que a tendência do aparelho psíquico é, no decorrer da vida, desenvolver-se no sentido de uma crescente complexisação, tendendo para formas cada vez mais eficazes de organização. Mahler (1963), por exemplo, apresentou o desenvolvimento da identidade a partir do processo de separação- individuação. Este processo será ressignificado na adolescência segundo Peter Blos (1996), onde ocorrerá, então, um segundo processo de separação-individuação. Da mesma forma, com o passar do tempo, experiências significativas, a partir de mudanças e novas aquisições, estarão em contínuo processo de ressignificação.

* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta de Orientação Psicanalítica, Coordenadora da Comissão do Jornal e dos Cursos Breves – ITIPOA, Docente da Especialização em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica de Adultos – ITIPOA.

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Winnicott, por sua vez, com a Teoria do Amadurecimento, dá ênfase a importância do ambiente na constituição do ser. Propõe que o indivíduo tem uma tendência inata à integração, se desenvolvendo do estágio da dependência absoluta para a dependência relativa e desta, rumo à independência nunca realmente alcançada. (Winnicott, 1975)

Haveria, para este autor, uma constante busca de soluções cada vez mais evoluídas, onde a cada etapa existiria um maior repertório de possibilidades para a resolução das dificuldades. Entretanto, a conquista da maturidade não dá ao indivíduo um certificado de segurança contra sofrimentos, depressões ou perda de sentido de vida.(Winnicott,1971/ 1990)

Winnicott salienta, segundo Dias (2003), três importantes tarefas ou realizações específicas da vida adulta sendo a primeira delas, ser criativo e vivo até a morte, deixando-se atingir pelos acontecimentos, surpreender-se, mantendo a objetividade, sem perder o contato com a riqueza do mundo subjetivo. A segunda consiste em aceitar a imperfeição, a impotência e a finitude. Aceitar-se como se é, dentro da história de seu amadurecimento no ambiente que se constituiu, permanecendo vivo e se relacionando com o meio. A terceira tarefa é poder envelhecer e morrer. Entretanto, aprender a morrer só é possivel para quem viveu e teve experiências. O autor reforça que, muito mais temível é a morte interna em alguém sadio, e que ninguém está salvo de perder o que o liga e da sentido à vida.

A partir destes breves aspectos a respeito do desenvolvimento humano, retornaremos ao paciente adulto que inicia uma psicoterapia com seus registros, incertezas, nem sempre tendo claro o motivo de sua procura. Investe nesta nova relação com a expectativa de que, com o auxilio do terapeuta, possa vir a sentir-se melhor.

Assim como a mãe- ambiente, suficientemente boa, fundamental para o desenvolvimento do bebê, o terapeuta se propõe a oferecer um espaço acolhedor para que se construa uma relação de intimidade onde o tratamento psicanalítico possa ocorrer. Este espaço especial é fornecido por aspectos objetivos, pelo setting, que funciona como uma moldura assegurando cuidados técnicos e éticos, mas, também, por aspectos subjetivos constituído pelo setting interno do terapeuta, resultado de sua identidade, suas experiências e vivências com a psicanálise. A partir destes elementos se passa a construir a tão almejada relação de confiança.

O Processo da Psicoterapia Para Masud Khan,

“A principal tarefa de qualquer aventura psicoterápica empreendida por duas pessoas é tornar possível àquela que procura ajuda, despertar para as forças ocultas e reprimidas de sua natureza e seus correlatos na conduta humana. “( Masud Khan, 1991, p. 10)

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A psicoterapia é um processo psicológico, onde a presença de uma aliança terapêutica entre o terapeuta e os aspectos conscientemente sustentadores do ego do paciente, possibilitará que ambos direcionem seus esforços a fim de alcançarem os objetivos planejados. (Dewald,1989)

Porém, o tratamento deve ser compreendido não como uma mistura pronta ou uma seqüência de ingredientes, mas como um distinto conjunto de procedimentos específicos e flexíveis e onde o resultado virá da terapia como um todo. (Stilles e Shapiro,1995)

Temos, como pensamento contemporâneo, que terapeuta e paciente, no setting analítico, formam um sistema psicológico indissociado e nenhum dos dois pode ser estudado isoladamente.

O casal Baranger (1961),apresenta a situação de análise como promovendo o aparecimento de uma nova “gestalt”, ou seja, uma fantasia inconsciente do par, diferente das fantasias do paciente ou das do analista individualmente. Esta fantasia está na base do campo analítico, tanto de seus movimentos, avanços, sucessos, quanto de suas paralisações.

Sobre o conceito de intersubjetividade, Dunn (1995) define como a consideração pelo interjogo dinâmico das experiências subjetivas do analista e do paciente na situação clínica.

Concordo com Ogden (1996), quando salienta que não é necessário distinguir o que é do paciente e o que é do analista, pelo contrário, a criação conjunta de ambos é que deve ser privilegiada. Para este autor, o encontro entre paciente e analista, na sala de análise, criaria um terceiro sujeito, o terceiro analítico- um sujeito intersubjetivo, construído por meio de sucessivas identificações projetivas e introjetivas partidas de ambos os componentes e que, posteriormente, seria resgatado à subjetividade de cada um, mas sempre modificado pela criação de ambos.

Assim, a mente do paciente e a do terapeuta interagem e influenciam-se mutuamente. Ferro (2005) complementa:

...” a maneira de funcionar a mente do analista na sessão, com maior ou menor receptividade, com maior ou menor reverie, com maior ou menor competência narrativa, co-determinará a sessão que irá ocorrer....O não funcionamento mental do analista é um fato doloroso para o paciente....Se na mente do analista há uma “mancha cega”, uma zona que não pode ser transitada, esta torna-se oclusiva também para todas as histórias que o paciente está esperando – sem saber – poder relatar.” (Ferro, 2005, p.141)

Vilete (2005), considera que o paciente, como um bebê que procura o olhar da mãe, se perde ou interrompe sua fala se o pensamento do analista se distancia. Há uma forma primitiva de comunicação entre o bebê e a mãe e entre o terapeuta e seu paciente. O terapeuta tem que estar atento a linguagem que se estabelece por trás e

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junto com as palavras – aperto de mãos, gestos, expressões da face, olhar, sorriso, postura, respiração, altura da voz, etc.

Ao se referir ao “terceiro ouvido”, Reik (2004) salienta a condição do psicanalista de desenvolver uma escuta fina, capaz de captar o que não é dito, ouvir as palavras, mas também o silêncio, ouvir o que o outro sente e pensa.

Bion ( 1970/1991), por sua vez, reforçou a necessidade do analista poder se cegar. Manter-se cego para melhor enxergar, representando, para este autor, manter-se em capacidade negativa, não ter pressa em compreender ou transformar as vivências de uma sessão.

O analista irá trabalhar, assim, não apenas com seus conhecimentos e referenciais teóricos, mas, principalmente, com sua capacidade de experimentar emoções, fantasiar e fazer seu inconsciente vibrar, deixando-se afetar pelo que é despertado no encontro com o outro. (Nasio ,2003). Segundo Money-Kyrle (1990), isso não significa funcionar em lugar do paciente, mas analisar, profundamente, o que foi experimentado.

Mudança Psíquica – A Construção de uma História

No processo psicanalítico, as mudanças psíquicas irão operar, ao mesmo tempo, intrapsiquicamente, intersubjetivamente e transubjetivamente e estarão relacionadas com a história que será construída.

Para aprofundarmos o estudo, num primeiro momento, é necessário considerar os recursos egóicos do paciente ao buscar a psicoterapia.

A respeito destas condições iniciais, Ferro (2005) faz uma analogia interessante e esclarecedora. Refere que na história que será construída a dois, numa situação ideal, o paciente traz seus diversos tinteiros, cada um correspondendo a um tema que quer desenvolver na análise sendo que o trabalho do analista será, juntamente com o paciente, mergulhar a pena narrativa nestes tinteiros diluindo em histórias que possam estar aglomeradas, condensadas. Entretanto, nem sempre tudo ocorrerá desta forma. Tem pacientes que ao trazer seus tinteiros, espirram no analista e este terá que trabalhar este “encharcamento” com sua pena narrativa para poder dissolver uma história compartilhada com o paciente. Pode também acontecer, numa outra situação, onde o paciente não possua nem penas, nem papel, nem mesmo tinteiros. Neste caso, há todo um trabalho anterior que precisará ser feito antes de se pensar na escrita.

Ao procurar o tratamento, o paciente já está, de alguma forma, questionando sua própria capacidade de resolver suas dificuldades, a consciência da necessidade de ajuda será um fator, entre vários outros também significativos, que influenciará nas possíveis mudanças psíquicas que serão alcançadas. (Krause,2005)

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Assim, a partir destas condições prévias, particulares, que o tratamento irá começar. Retomaremos, então, ao tema da mudança psíquica.

Joseph (1992), salienta que a mudança psíquica não se constitui num estado final obtido apenas ao término do tratamento. Cada nova aquisição ocorrida dentro do setting, abre um novo universo, em constante movimento, na direção de um estado infindável de transformação mental, num contínuo vir a ser.

De uma forma objetiva, Zaslavsky e Brito ( 2005), consideram que deve-se observar, no mínimo, três aspectos: uma maior organização das funções mentais, o que contribui para a ampliação da capacidade de pensar; a aquisição da noção de tempo, a qual possibilita a superação da repetição compulsiva, o surgimento de novas atitudes e posicionamentos e; uma maior adaptação à realidade externa, que permite ao indivíduo uma conduta firmada no principio da realidade.

No decorrer da psicoterapia, deverá, assim, ocorrer a ampliação dos recursos emocionais. Autores contemporâneos, citam o conceito da resiliência, ou seja, a capacidade da mente do paciente de se reequilibrar constantemente frente às adversidades, saindo das mesmas fortalecida e transformada. (Assis; Pesce; Avanci, 2006)

Outro critério, indicador de mudança psíquica é a aquisição da função psicanalítica da personalidade (Bion ,1970/1991). Segundo Bion (1970/1991), através desta aquisição, o paciente, identificado com as funções de seu analista, vai prosseguir sua auto-análise após a interrupção.

Contudo, mesmo reforçando todos os aspectos acima citados para a ocorrência de mudanças psíquicas, não podemos deixar de salientar a importância do paciente se “sentir real”. A este respeito, Winnicott (1971), nos diz:

“Sobre o que versa a vida? Podemos curar o paciente e nada saber sobre o que o faz continuar vivendo. É de primeira importância reconhecer abertamente que a ausência de doença psiconeurótica pode ser saúde, mas não é vida.” “Sentir-se real é mais do que existir, é descobrir um modo de existir como si mesmo, de relacionar-se com os objetos como si mesmo e ter um self para retrair-se para relaxamento.” (Winnicott, 1971,p. 10)

O autor complementa que o viver criativo traz o sentimento de que a vida é real ou significativa. A maturidade compreenderia a possibilidade de tomar a vida nas próprias mãos, cuidando de si mesmo como um ser de possibilidades. (Winnicott, 1971)

Retomando ao processo da psicoterapia, as diferentes mudanças psíquicas obtidas em um tratamento poderão levar a caminhos desconhecidos, podendo revelar uma precariedade no psiquismo. A evolução é acompanhada da ruptura, de modo que o sofrimento possa ser o “nascedouro” da palavra e do pensamento (Bion, 1987).

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Ferro (2005), a este respeito, comenta que há uma capacidade de pensar a ser desenvolvida e, para isso, haverá o contato com regiões antes não percorríveis. O analista terá que estar ciente que o crescimento mental impõe a mente a vivência de um tumulto emocional. Somente suportando o desconforto; a sensação, às vezes, de desagregação e catástrofe, que o paciente estará resistindo a adotar padrões conhecidos e preestabelecidos e abrindo, assim, espaço para ocorrer algo novo, verdadeiro e criativo.

A noção de mudança gera transformações também na mente do analista e no próprio curso do processo analítico, apresentando experiências emocionais que colocam a parceria da dupla em provas-limites (Sapienza, 2009), exigindo que o analista, em sua função, tenha condições de suportar a dor. Sofrer a experiência da dor mental está, assim, relacionado ao processo de elaboração e crescimento psíquico. Se o paciente consegue ter a vivência de suportar sofrer a dor, acompanhado por seu terapeuta, estará também abrindo espaços internos para se permitir sofrer o prazer e o amor. Não é suficiente sentir a dor, é necessário sofrê-la para que seja possivel crescer a partir da experiência. (Bion, 1987).

Ferro, ao comentar a relação entre o analista e o paciente refere:

“O “romance” novo e imprevisível irá ganhar vida a partir do acasalamento, na sessão, dos dois co-narradores, que terão continuamente que se haver com quanto do recalcado, do cindido e do impensável entrará na atualidade do campo e com quanto a partir de tudo isso (nesse “transformado” derivado da interação entre as mentes), voltará a habitar o mundo interno e a história do paciente, sem nunca pôr a palavra 'fim' a essa tessitura narrativa e transformadora.” (Ferro, 2009, p.4 e 5).

Concluindo, dentro do campo analítico, com suas constantes transformações, que ocorrerá a mudança psíquica e esta, por sua vez, estará diretamente relacionada com o encontro/desencontro de duas subjetividades, com a história desta relação que será única e construída por cada dupla.

Obrigada, Kátia. Bibliografia

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