Porque Avaliar as Habilidades Auditivas e de
Linguagem Oral?
l
Auxiliam na indicação do dispositivo
eletrônico;
l
Auxiliam no acompanhamento da efetividade
do dispositivo eletrônico;
l
Ferramentas de avaliação durante o processo
terapeutico;
Protocolos de Avaliação das Habilidades Auditivas
ü
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO COMPORTAMENTO
AUDITIVO
ü
TACAM
ü
GASP
ü
LISTA DE DISSÍLABOS
AVALIAÇÃO CLÍNICA DO
COMPORTAMENTO AUDITIVO
CONCEITO: observação das reações da criança diante de
diferentes estímulos sonoros (verbais e não verbais).
OBJETIVOS:
ð
fornecer informações para o diagnóstico audiológico;
ð
fornecer informações para o planejamento terapêutico;
ð
estabelecer parâmetros de referência de evolução da
própria criança;
l
CONDIÇÃO DE AVALIAÇÃO: sem e com
dispositivos eletrônicos de amplificação.
l
AMBIENTE ACÚSTICO: sala silenciosa, sem
reverberação.
l
FAIXA ETÁRIA: preferencialmente crianças
até 36 meses de idade, podendo abranger
crianças até aproximadamente 60 meses,
dependendo das características de
POSICIONAMENTO DA CRIANÇA:
ð
Crianças de 4 a 6 meses de idade:
Ÿ
no colo da mãe (sentada de frente para a fonte de
iluminação natural da sala), criança posicionada no
centro do corpo da mãe (sem encostar ou tombar de
um lado ou de outro);
Ÿ
mãe segurando-a pela cintura;
Ÿ
cabeça, tronco e braços da criança livres;
ð
Crianças de 7 a 1 8 meses de idade:
Ÿ
no colo da mãe, como descrito para a faixa etária de 4 a
6 meses;
POSICIONAMENTO DOS AVALIADORES:
ð
Avaliador que emite o estímulo sonoro:
atrás da criança, distante
aproximadamente 40cm do ouvido da criança, sendo que o seu
rosto deve estar na mesma altura do rosto da criança.
ð
Avaliador que registra a reação da criança:
na frente da criança,
sendo que o seu rosto também deve estar na mesma altura do
rosto da criança. Este avaliador deve estar com lápis e formulário
nas mãos, e anotar rapidamente as reações da criança, com
movimentos discretos, sem despertá-la para os seus movimentos.
TÉCNICA DE DISTRAÇÃO
ð
O avaliador da frente da criança deverá ter em mãos um
brinquedo ou objeto não atraente, o qual deve ser apresentado
rapidamente à criança antes da apresentação do estímulo sonoro,
sem deixar a criança manuseá-lo. Imediatamente após a retirada
do brinquedo ou do objeto do campo visual da criança, o avaliador
atrás da criança deve produzir o estímulo sonoro.
CUIDADOS A SEREM TOMADOS:
ð
Estado da criança: sonolência, fome, febre, indisposição,
doenças e outros;
ð
Indução da mãe nas respostas da criança: conduzir o corpo da
criança para o lado da
fonte sonora;
ð
Ambiente ruidoso.
ESTÍMULOS SONOROS
ð
6 sons de Ling (1976, 1984): /a/, /i/, /u/, /s/, / Š /, /m/. Sons
padronizados, abrangem
o espectro de freqüências dos sons da fala (500 – 4000Hz).
Forma de apresentação:
ð
quanto ao tempo de apresentação: 4 segundos
ð
contínuo, sem entonação
ð
iniciar em intensidade natural, intensificar se a criança não reagir
e diminuir se a criança reagir
ð
quantidade: preferencialmente até 5 apresentações de cada
fonema
QUADRO PARA ANOTAÇÃO DAS RESPOSTAS
OD OE
Intensidade Resposta Observada Intensidade Resposta Observada /a/ /i/ /u/ /s/ / š / /m/ /a/ /i/ /u/ /s/ / š / /m/ /a/ /i/ /u/ /s/ / š / /m/
RESPOSTAS ESPERADAS
ð
não reage;
ð
localiza o som;
ð
resposta de atenção: arregala os
olhos, cessa ou inicia movimentação do
corpo ou sucção da chupeta;
ð
resposta de orientação ao som;
ð
imitação verbal;
DEFICIÊNCIA AUDITIVA PROFUNDA NOS PRIMEIROS
ANOS DE VIDA: PROCEDIMENTO PARA A AVALIAÇÃO DA
PERCEPÇÃO DA FALA (TACAM)
TACAM
l
Avaliação sem AASI
l
adaptação biaural do AASI ganho
funcional
l
AASI que apresentar melhores
respostas;
l
cabina acústica;
l
viva-voz;
TREINO PRÉVIO
l
Etapa determinante para compreensão de
todas as provas;
l
fora da cabina;
l
aplicado primeiramente com a mãe;
l
familiaridade do vocábulo;
TREINAMENTO DO PADRÃO DE PERCEPÇÃO
l
conjunto fechado de 2 vocábulos;
l
12 apresentações 6 de cada palavra;
l
LOF + audição (AV) 7 acertos;
l
Audição (A) as mesmas palavras são
TREINAMENTO DO PADRÃO DE PERCEPÇÃO
l
discriminação de duração aaa x toctoc;
l
discriminação de m x t (mão x cavalo);
l
discriminação de d x t (pato x cavalo);
l
discriminação m x p (mão x abacaxi).
TESTE DO PADRÃO DE PERCEPÇÃO
l
conjunto fechado de 4 vocábulos;
l
1 de cada padrão de tonicidade (flor, carro,
macaco, telefone);
l
8 respostas corretas categoria 1 de
IDENTIFICAÇÃO DE PALAVRAS
l
identificação de polissílabos (tartaruga,
telefone, elefante, abacaxi);
8 respostas corretas categoria 2 de
Geers(1994).
l
identificação de monossílabos (mão, pé,
flor, trem)
10 respostas corretas categoria 3 de
Geers (1994)
TREINAMENTO DO PADRÃO DE PERCEPÇÃO
Aaa X toctoc Mão X cavalo pato X cavalo mão X abacaxi AV A AV A AV A AV A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
TESTE DO PADRÃO DE PERCEPÇÃO AV A Flor Carro Macaco Telefone Carro Macaco Flor Telefone Macaco Carro Flor Telefone
Total correto _____ Categoria _____ Categoria 0: 0-7 Categoria 1: 8-12
IDENTIFICAÇÃO DE PALAVRAS
POLISSÍLABOS MONOSSÍLABOS
tartaruga A/V A flor A/V A
elefante mão telefone pé abacaxi trem elefante mão tartaruga pé abacaxi flor telefone trem tartaruga flor elefante pé tartaruga mão abacaxi trem
Total correto: _____ Categoria _____ Categoria 2: 8-12
Total correto: ______ Categoria _____ Categoria 3: 10-12
ÍNDICE DE RECONHECIMENTO DE FALA:
LISTA DE PALAVRAS EXTRAÍDAS DO VOCABULÁRIO DA CRIANÇA
l
Utiliza-se lista de palavras com estrutura silábica
cvcv
(consoante – vogal – consoante – vogal), que pertençam ao
vocabulário da própria criança, fornecido pelo seu terapeuta ou
pela sua família.
l
É aplicado para crianças menores de 5 anos de idade. A lista
deve ser composta por um mínimo de 5 palavras e máximo de 20
palavras, de acordo com o nível de desenvolvimento de fala e
linguagem de cada criança.
l
Este procedimento deve ser realizado em cabina acústica, e os
vocábulos devem ser apresentados em campo livre, em nível de
intensidade de 70 dB NA. A tarefa da criança consiste em
reconhecer os vocábulos apresentados, repetindo-os. Todas as
emissões da criança devem ser transcritas foneticamente, e o
índice de acertos de fonemas e de palavras são analisados.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS CENTRO DE PESQUISAS AUDIOLÓGICAS
ÍNDICE DE RECONHECIMENTO DE FALA
Lista de palavras extraídas do vocabulário da criança (Material não publicado)
Nome:
Data: _____/_____/_____
Idade atual: _____ anos _____ meses
Considerar como treinamento onomatopéias e o nome da criança
1. 11. 2. 12. 3. 13. 4. 14. 5. 15. 6. 16. 7. 17. 8. 18. 9. 19. 10. 20. Total de fonemas: acertos, % Total de palavras: acertos, %
Substituições
Ocorrência
Omissões
Ocorrência
Outros
/ / /
/
/ /
/ / /
/
/ /
/ / /
/
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/ / /
/
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/
/ /
/ / /
/
/ /
/ / /
/
/ /
/ / /
/
/ /
ÍNDICE DE RECONHECIMENTO DE FALA
Lista de palavras extraídas do vocabulário da criança (Material não publicado)
ESCALA DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA
SIGNIFICATIVA PARA CRIANÇAS PEQUENAS:
IT – MAIS
l Castiquini EAT. Escala de integração auditiva significativa: procedimento adaptado para a avaliação da percepção da fala [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica; 1998. Adaptado de: Zimmerman-Phillips S; Osberger MJ; Robbins AM. Infant-Toddler: Meaningful Auditory Integration Scale (IT-MAIS). Sylmar, Advanced Bionics Corporation, 1997.
A Escala de Integração Auditiva Significativa para Crianças
Pequenas (IT - MAIS)
l
Tem por objetivo avaliar a percepção da fala em crianças deficientes
auditivas profundas com idade inferior a 4 anos. Consiste de 10 questões
simples, relacionadas ao comportamento auditivo da criança em diferentes
situações do dia-a-dia.
l
Cada questão apresenta escala de 5 pontos, com escores de 0 (zero) a 4,
assim distribuídos: 0 = nunca, 1 = raramente, 2 = ocasionalmente, 3 =
freqüentemente e 4 = sempre.
l
PROCEDIMENTO
l
As questões devem ser aplicadas aos pais ou responsáveis sob a forma de
entrevista, os quais são solicitados a relatar o comportamento auditivo da
criança perante cada situação proposta, oferecendo o maior numero de
exemplos possível e descrevendo as atitudes da criança.
l
Estudar previamente o procedimento e certifique-se do objetivo de cada
questão. Como o avaliador é responsável pela atribuição dos escores na
escala, todos os exemplos oferecidos devem ser anotados para facilitar tal
tarefa.
l
RESULTADO
l
O resultado será calculado somando-se o
número total de pontos acumulados em
cada questão, sendo possível a obtenção
de no máximo 40 pontos. Essa
l
pontuação pode ser transformada em
porcentagem, correspondente ao Índice
da MAIS, onde 100% é o escore máximo.
ELABORAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE PERCEPÇÃO DE FALA EM CRIANÇAS DEFICIENTES AUDITIVAS PROFUNDAS A PARTIR DE CINCO ANOS DE IDADE
(Adaptação do GASP)
l
Bevilacqua MC, Tech EA. Elaboração de um procedimento de
avaliação de percepção de fala em crianças deficientes auditivas
profundas a partir de cinco anos de idade. In: Marchesan IQ,
Zorzi JL, Gomes ICD, editores. Tópicos em Fonoaudiologia. São
Paulo: Lovise; 1996. P. 411-33.
METODOLOGIA
l
Aplicado à viva voz (com exceção da 2ª prova);
l
Sala com tratamento acústico ou nível mínimo de
ruído;
l
Manter a distância de um metro entre o paciente e o
avaliador;
l
Intensidade de voz ao redor de 70 a 75 dB, sem LOF;
l
Treinamento: leitura orofacial;
As provas compreendem:
l
Detecção de sons da fala.
l
Discriminação de voz masculina e
feminina.
l
Discriminação vocálica.
l
Discriminação da extensão das vogais.
l
Reconhecimento de palavras.
l
Compreensão de sentenças.
Quadro de registro da 1ª prova
Respostas anotadas abaixo de cada estímulo Cada um corresponde a 20% = 2 respostas corretas consecutivas2
aPROVA: DISCRIMINAÇÃO DE VOZ
3
aPROVA: DISCRIMINAÇÃO VOCÁLICA
Utilização do cartão de anteparo Anotar se discriminou (S) ou não (N) Seguir a ordem de apresentação5ª PROVA: RECONHECIMENTO DE PALAVRAS
Horizontalmente – estímulos Verticalmente respostas
Figuras:
Assegurar o Reconhecimento das figuras Treinamento realizado com LOF + frase introdutória Onde está....? Cartão de anteparoLISTA DE PALAVRAS COMO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DA
PERCEPÇÃO DOS SONS DA FALA PARA CRIANÇAS DEFICIENTES
AUDITIVAS
l
Delgado EMC, Bevilacqua MC. Lista de palavras como
procedimento de avaliação da percepção dos sons da fala para
crianças deficientes auditivas.
Pró-fono Revista de Atualização
Científica
, 1999; 11(1): 59-64.
Lista de palavras como procedimento de avaliação de percepção dos sons da fala para crianças deficientes auditivas
Nome: DN:____/____/____ Data: ____/____/____
PALAVRAS
FONEMAS PALAVRAS FONEMAS
Para Nome Mesa Curto Fecha Casa Lixo Livro Bola Luva Total de fonemas: acertos, % Total de palavras: acertos, %
TREINO:
AVALIAÇÃO
PALAVRAS
FONEMAS PALAVRAS FONEMAS
Café Gato Dedo Nenê Quero Vela Limão Bicho Rosa Toma Fogo Bolo Chuva Suco Maçã Carro Pilha Minha Pula Nuvem Total de fonemas: acertos, % Total de palavras: acertos, %
ESCALA DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA SIGNIFICATIVA: MAIS
PROCEDIMENTO ADAPTADO PARA A AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DA FALA
l
Castiquini EAT, Bevilacqua MC. Escala de integração auditiva
significativa: procedimento adaptado para a avaliação da
percepção da fala. Revista da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia 2000; 6:51-60.
l Destinado a crianças de 4 a 7 anos de idade;
l Consiste de 10 questões simples, relacionadas ao comportamento auditivo da criança em diferentes situações do dia-a-dia.
l Cada questão apresenta escala de 5 pontos, com escores de 0 (zero) a 4, assim distribuídos: 0 = nunca, 1 = raramente, 2 = ocasionalmente, 3 = freqüentemente e 4 = sempre.
l PROCEDIMENTO
l As questões devem ser aplicadas aos pais ou responsáveis sob a forma de
entrevista, os quais são solicitados a relatar o comportamento auditivo da criança perante cada situação proposta, oferecendo o maior numero de exemplos possível e descrevendo as atitudes da criança.
l Estudar previamente o procedimento e certifique-se do objetivo de cada questão. Como o avaliador é responsável pela atribuição dos escores na escala, todos os exemplos oferecidos devem ser anotados para facilitar tal tarefa.
l
RESULTADO
l
O resultado será calculado somando-se o
número total de pontos acumulados em
cada questão, sendo possível a obtenção
de no máximo 40 pontos. Essa
l
pontuação pode ser transformada em
porcentagem, correspondente ao Índice
da MAIS, onde 100% é o escore máximo.
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA
LINGUAGEM ORAL
Nascimento LT. Uma proposta de avaliação da linguagem oral [monografia].
Bauru: Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões lábio-Palatais,
1997.
Orientação: Profª. Drª. Maria Cecília Bevilacqua
Adaptado de: Robbins AM, Osberger MJ.
Meaningful use of speech scales
.
Indianápolis: University of Indiana School of Medicine, 1990.
l Destinado a crianças de 4 a 7 anos de idade;
l Consiste de 10 questões simples, relacionadas ao comportamento auditivo da criança em diferentes situações do dia-a-dia.
l Cada questão apresenta escala de 5 pontos, com escores de 0 (zero) a 4, assim distribuídos: 0 = nunca, 1 = raramente, 2 = ocasionalmente, 3 = freqüentemente e 4 = sempre.
l PROCEDIMENTO
l As questões devem ser aplicadas aos pais ou responsáveis sob a forma de
entrevista, os quais são solicitados a relatar o comportamento auditivo da criança perante cada situação proposta, oferecendo o maior numero de exemplos possível e descrevendo as atitudes da criança.
l Estudar previamente o procedimento e certifique-se do objetivo de cada questão. Como o avaliador é responsável pela atribuição dos escores na escala, todos os exemplos oferecidos devem ser anotados para facilitar tal tarefa.
RESULTADO
l
O resultado será calculado somando-se o
número total de pontos acumulados em
cada questão, sendo possível a obtenção
de no máximo 40 pontos. Essa
l
pontuação pode ser transformada em
porcentagem, correspondente ao Índice
da MAIS, onde 100% é o escore máximo.
CATEGORIAS DE LINGUAGEM
l
Bevilacqua MC, Delgado EMC, Moret ALM. Estudos de
casos clínicos de crianças do Centro Educacional do
Deficiente Auditivo (CEDAU), do Hospital de Pesquisa
e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais - USP. In:
Costa OA, Bevilacqua, MC, organizadores.
XI Encontro
Internacional de Audiologia. Anais
: 1996, 30 de março
a 02 de abril; Bauru, Brasil. p. 187.
l
CATEGORIA 1
Esta criança não fala e pode apresentar vocalizações
indiferenciadas.
l
CATEGORIA 2
Esta criança fala apenas palavras isoladas.
l
CATEGORIA 3
Esta criança constrói frases de 2 ou 3 palavras.
l
CATEGORIA 4
Esta criança constrói frases de 4 ou 5 palavras, e inicia
o uso de elementos conectivos (pronomes, artigos,
preposições).
l
CATEGORIA 5
Esta criança constrói frases de mais de 5 palavras,
usando elementos conectivos, conjugando verbos,
usando plurais, etc. É uma criança fluente na
CATEGORIAS DE AUDIÇÃO
l
Geers AE. Techniques for assessing auditory speech
perception and lipreading enhancement in young deaf
children.
The Volta Review
, 1994; 96(5) (monograph):
85-96.
l CATEGORIA 0 - Não detecta a fala.
Esta criança não detecta a fala em situações de conversação normal (limiar de detecção de fala > 65 dB).
l CATEGORIA 1 – Detecção.
Esta criança detecta a presença do sinal de fala.
l CATEGORIA 2 - Padrão de percepção.
l Esta criança diferencia palavras pelos traços suprasegmentares (duração,
tonicidade, etc.). Ex: dog X airplane, baby X birthday cake (mão X sapato; casa X menino).
l CATEGORIA 3 - Iniciando a identificação de palavras.
Esta criança diferencia entre palavras em conjunto fechado com base na informação fonética. Este padrão pode ser demonstrado com palavras que são idênticas na duração, mas contém diferenças espectrais múltiplas. Ex: thooth brush X hot dog, airplane X lunch box (geladeira X bicicleta, gato X casa)
l CATEGORIA 4 - Identificação de palavras por meio do reconhecimento da vogal.
Esta criança diferencia entre palavras em conjunto fechado que diferem
primordialmente no som da vogal. Ex: bird, boat, bike,bat (pé, pó, pá; mão, meu, mim).
l CATEGORIA 5 - Identificação de palavras por meio do reconhecimento da consoante.
Esta criança diferencia entre palavras em conjunto fechado que tem o mesmo som da vogal, mas contém diferentes consoantes. Ex: hair, pear, chair, stair (mão, pão, tão, cão, chão).
l CATEGORIA 6 - Reconhecimento de palavras em conjunto aberto. Esta criança é capaz de ouvir palavras fora do contexto e extrair bastante