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O Livro de Lucas. Chegamos agora ao terceiro relato do. Cristo, o Filho do Homem. David Roper

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C

hegamos agora ao terceiro relato do Evangelho, um documento que tem sido chamado de o mais belo livro já escrito.

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE LUCAS O Autor do Livro

O autor do Livro de Lucas não é mencionado no livro, mas a maioria concorda que seja Lucas, “o médico amado” (Colossenses 4:14).

O escritor do Livro de Lucas também escreveu o Livro de Atos (compare Lucas 1:1–4 com Atos 1:1). Os dois livros foram evidentemente elaborados para compor dois volumes de uma mesma obra1. O Livro de Atos revela que seu autor viajou muitas vezes com o apóstolo Paulo (veja Atos 16:10; 20:5; 21:1). Todos os companheiros de viagem de Paulo que se conhece, excetuando Lucas2, podem ser eliminados. A conclusão de que o Dr. Lucas é o autor dos Livros de Lucas e Atos condiz com as mais antigas tradi-ções da igreja (não inspiradas).

Quem era Lucas? Nós o conhecemos pelo nome grego4; é provável que ele fosse grego por nasci-mento (veja Colossenses 4:10, 11, 14). Isto faria dele o único escritor gentio que contribuiu para o Novo 1 O escritor dos Livros de Lucas e Atos é o maior

contri-buinte para o Novo Testamento do ponto de vista de volume da obra.

2 Este processo de eliminação é discutido na obra de

Merrill C. Tenney, O Novo Testamento, Sua Origem e Análise. São Paulo: Edições Vida Nova, 1972, pp. 181.

 Veja uma explicação mais detalhada da autoria de

Lu-cas e Atos, na edição “Atos, 1”, de A Verdade para Hoje, pp. 4–5.

4 A forma latina de seu nome significa “aquele que traz a

luz”. No grego, “Lucas” também pode se referir a um lugar de origem: “oriundo de Lucânia”.

Testamento. É possível que ele tenha sido um dos primeiros convertidos em Antioquia5. Nesse caso, ele teria se tornado cristão nos quinze primeiros anos após o estabelecimento da igreja6.

Como já afirmamos, Lucas era médico (Colos-senses 4:14) e um dos companheiros de viagem de Paulo. As passagens que citam “nós” em Atos co-meçam em Atos 16, quando Paulo saiu de Trôade (cerca de 51 d.C.) para ir a Filipos. Aparentemente, Lucas ficou em Filipos quando Paulo partiu, porque as passagens narradas na primeira pessoa do plu-ral, “nós”, cessam depois disso. Evidentemente, ele trabalhou com a congregação em Filipos até a vol-ta de Paulo. A partir daí, a pessoa do plural retoma a narrativa; Lucas viajou com Paulo até o apóstolo ser preso por quatro anos em Cesaréia, uma cidade portuária da Palestina. Durante esses quatro anos, Lucas provavelmente ficou por perto—porque as passagens na primeira pessoa do plural reaparecem quando Paulo sai de Cesaréia para Roma. (Enquanto esteve na Palestina, Lucas pode ter realizado grande parte da pesquisa mencionada em Lucas 1:1–47.) Em Roma, Lucas foi um dos “cooperadores” de Paulo (Filemom 24). Mais tarde, depois que Paulo tornou a ser preso e aguardava a morte, Lucas esteve com ele (2 Timóteo 4:11).

5 Um dos manuscritos posteriores possui “nós” em Atos

11:28 (Bruce Metzger, A Textual Commentary on the Greek New

Testament, a. ed. Nova York: United Bible Societies, 1971, pp.

44–45).

6 A introdução de Lucas em 1:1–4 indica que ele não

co-nheceu Jesus pessoalmente, mas as palavras “desde o prin-cípio” (usada duas vezes nessa passagem) indica que ele se tornou cristão logo no começo da história da igreja.

7 Segundo a tradição não inspirada, a fonte primária de

Lucas sobre os primeiros anos de vida de Jesus teria sido Ma-ria, Sua mãe.

O Livro de Lucas

David Roper

Cristo,

o

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Lucas foi um homem marcante: um grego culto, colaborador de Paulo e um pregador e missionário ativo. Como autor de Lucas e Atos, ele foi o primei-ro grande historiador da igreja e defensor literato da fé cristã.

A Data do Livro

A data da composição do Livro de Lucas limita-se a duas direções. Por um lado, algum tempo havia transcorrido desde a morte de Jesus e desde a conver-são de Lucas—tempo suficiente para vários relatos da vida de Jesus terem sido compilados (Lucas 1:1). Por outro lado, Atos (o outro volume da série) foi es-crito evidentemente no fim dos primeiros dois anos de Paulo em Roma (Atos 28:30)—cerca de 62 d.C. A maioria dos escritores conservadores data a compo-sição de Lucas em 60 d.C.8 aproximadamente.

O Prefácio do Livro

O Livro de Lucas tem um prefácio sem paralelo: Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada invtigação de tudo desde sua origem, dar-te por es-crito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verda-des em que foste instruído (Lucas 1:1–4).9

Analisemos alguns destaques dessa introdução: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram”: evidentemente, havia um corpo bá-sico de crenças a respeito de Jesus que era comum a toda a igreja.

“…conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e minis-tros da palavra”: as palavras “testemunhas oculares e ministros” provavelmente se referem sobretudo aos apóstolos (veja Atos 1:21, 22), mas indicam a so-lidez de conjunto das crenças.

“…igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo”: isto pode indicar que alguns que escreveram relatos da vida de Cris-to não investigaram tudo acuradamente10. Vários manuscritos não inspirados—que se apresentavam como relatos da vida de Jesus—existem até hoje, mas estão cheios de contra-sensos.

8 Em 1 Timóteo 5:18 (escrito certa de 65 d.C.), Paulo

ci-tou Mateus 10:10 ou Lucas 10:7.

9 Compare esta passagem com Atos 1:1.

10 Mateus, Marcos e João estariam excluídos desta

afir-mação.

“…desde sua origem”: Aparentemente, Lucas tivera contato com as “testemunhas oculares” do início da história da igreja.

“…dar-te por escrito… uma exposição em or-dem”: isto pode indicar que Lucas fez uma tentati-va mais deliberada do que os demais escritores do evangelho para produzir um relato cronológico da vida de Cristo. Como veremos, porém, nem mesmo o relato de Lucas é inteiramente cronológico. O ter-mo “em ordem” refere-se, portanto, provavelmente à escrita de um relato ordenadamente—uma versão lógica, bem estudada.

“…excelentíssimo Teófilo”: “excelentíssimo” era uma forma de tratamento para um oficial. “Teófilo” é um nome grego que significa “amante de Deus”. Poderia se referir a todos que amam a Deus, mas provavelmente se refere a uma pessoa específica. Talvez esse indivíduo fosse o patrocinador de Lucas e financiador da publicação do livro11.

“…para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído”: alguns pensam que a ex-pressão “as verdades em que foste instruído” refi-ra-se à instrução formal. De qualquer maneira, as palavras salientam novamente a existência de um conjunto comum de crença na igreja primitiva.

Lucas poderia ser descrito como o primeiro “crítico” formal do cristianismo: ele não aceitou simplesmente os vários relatos que estavam em cir-culação; mas verificou completamente os fatos. Por isso, o que ele escreveu era “certeza”. Ele pareceu convidar seus leitores a verificar seu relato, pois deu constantemente informações históricas que podiam ser constatadas (veja 1:5; 2:1, 2; :1; 1:1, 2). Desco-bertas arqueológicas confirmam que Lucas foi um historiador preciso e dão grande peso aos seus rela-tos da vida de Cristo e da igreja primitiva.

Uma Fonte Especial do Livro

No que concerne às fontes utilizadas por Lucas, uma nota especial deve ser feita sobre seu relacio-namento com o apóstolo Paulo. É de acordo geral que as duas figuras centrais da igreja primitiva fo-ram Pedro e Paulo. Conseqüentemente, suporíamos que a tarefa de registrar a vida e os ensinamentos de Jesus não teria sido realizada sem eles exercerem alguma influência nesse importante trabalho. Se as tradições antigas (não inspiradas) são verdadeiras, ambos tiveram uma parte: conforme mencionamos na lição sobre o Livro de Marcos, acredita-se que Marcos tenha anotado o evangelho segundo Pedro. 11 “Publicação” refere-se à preparação e distribuição de

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Semelhantemente, as tradições primitivas dizem que Lucas registrou o evangelho segundo Paulo.

Paulo não foi discípulo de Jesus durante Seu mi-nistério terreno; mas, por revelação, Paulo recebeu as informações básicas sobre a vida de Cristo (veja s 11:2; 15:–8; Atos 20:5). Lucas teria ouvido Paulo pregar muitas vezes sobre grandes temas relaciona-dos a Jesus.

Isto não significa que Lucas dependesse unica-mente de informações oriundas de Paulo. Ele acres-centou sua própria pesquisa extensiva12. Apesar disso, o consenso geral dos escritores antigos não inspirados é que Lucas registrou o evangelho de Paulo. Isto aumenta a relevância do fato de o Livro de Lucas ter sido evidentemente escrito para um público gentio, e especialmente para os gregos1: Paulo foi o apóstolo dos gentios (Atos 26:16–18) e provavelmente foi o primeiro a pregar o evangelho aos gregos (Atos 17).

A Ênfase do Livro

Lucas dirigiu seu relato a um público gentio: quando ele narrou o sermão do monte (ou um ser-mão parecido com esse), ele não mencionou “a Lei e os Profetas”. Ele evitou claramente termos judaicos como “Rabi” e “Hosana”. Preocupou-se em explicar a geografia da Palestina aos leitores. É de consenso geral que seu alvo especial eram os gregos. (Já foi afirmado que o próprio Lucas provavelmente era grego e que ele dirigiu seus livros a um oficial gre-go.)

Os gregos da época de Lucas eram pessoas cul-tas, amantes da beleza e da arte. Não é de surpreen-der que o relato de Lucas tenha um aspecto literário peculiar. Ele é completo, ordeiro e clássico. Mesmo excluindo sua relação com a salvação do homem, ele é um volume extraordinário. Uma tradição pri-mitiva diz que Lucas era um artista. Tenha ou não pintado alguma tela, ele foi um admirável “pintor” de palavras: leia as quatro canções poéticas nos ca-pítulos 1 e 2, que só foram registradas por Lucas. Sa-boreie histórias emocionantes como o Filho Pródigo no capítulo 15. As narrativas de Lucas são modelos de simplicidade e significância.

Os gregos também eram admiradores da viri-lidade perfeita. Eles idolatravam tanto a viriviri-lidade perfeita que seus deuses eram moldados à imagem do homem. A pessoas com essa mentalidade, Lucas 12 O Espírito Santo provavelmente guiou a pesquisa de

Lucas. Com certeza, Ele guiou o uso que Lucas fez do mate-rial obtido com a pesquisa.

1 Considere-se a ênfase do livro, discutida a seguir nesta

lição.

apresentou Jesus como o perfeito Filho do Homem. A humanidade de Jesus é predominante no Livro de Lucas. Aqui estão algumas ilustrações desta ênfase:

As referências históricas de Lucas mostram Jesus como um participante da história da humanidade.

A genealogia de Lucas (Lucas ) difere da de Mateus (Mateus 1): a genealogia de Mateus reforça a linhagem legal de Jesus—através de José. Em contraste com isso, a genealogia de Lucas parece enfatizar a linhagem carnal de Jesus—através de Maria—retrocedendo até Adão. Lucas mostrou assim que Jesus partilhava da mesma humanidade que to-das as pessoas.

Só Lucas registrou o nascimento de Jesus (Lucas 2). Os detalhes enfatizam Sua huma-nidade. Seus pais foram a Belém para pagar impostos (assim como qualquer outra pes-soa). Jesus nasceu num modesto estábulo. As primeiras visitas que ele recebeu foram pastores14.

Só Lucas falou da infância de Jesus. O de-senvolvimento de Jesus foi admirável, mas não anormal. Ele cresceu como os outros crescem (2:40, 52).

Lucas enfatizou que Jesus foi batizado en-quanto outros estavam sendo batizados (:21).

Quando Jesus foi tentado (4:1–1), Ele en-frentou tentações que representam todas as dificuldades dos seres humanos.

Em todo o ministério de Jesus, Sua humani-dade foi salientada: Ele chorou (19:41); orou (:21; 5:16; 6:12); sentiu compaixão (7:1; 10:; 15:20); morreu (2:46).

Isto não significa que Lucas apresentou Jesus meramente como um Homem. Jesus era um ser hu-mano perfeito; Ele era o Deus-Homem; Ele é nosso Salvador. Nós somos inocentes quando nascemos, mas Ele era santo (Lucas 1:5). O relato de Lucas en-fatiza a obra do Espírito Santo na vida de Jesus15. Existem mais referências ao Espírito Santo no Livro de Lucas que em Mateus e Marcos juntos.

14 Mateus enfatizou que magos foram visitar um Rei,

en-quanto Lucas enfatizou que pastores foram ver o bebê.

15 Esta ênfase na obra do Espírito continuou no Livro de

Atos. • • • • • • •

(4)

Lucas

Um olhar médico singular! O Evangelho mais abrangente! O material mais exclusivo! Ênfase na oração!

Empatia pelos fracos, necessitados e marginalizados!

As Características do Livro

A maioria das características do livro está rela-cionada aos atributos já discutidos.

O Livro de Lucas lança um olhar médico singular. O relato de Lucas revela muitas vezes o modo de pensar de um médico. Às vezes, Ele usou termos médicos. (Por exemplo, ele usou o termo grego para a agulha de um cirurgião em 18:25.) Só Lucas regis-trou que o “suor [de Jesus] se tornou como gotas de sangue” (Lucas 22:44). Quando Lucas falou da mu-lher que sofria de hemorragia havia doze anos, ele mostrou mais simpatia pelos médicos do que Mar-cos (compare MarMar-cos 5:25, 26 e Lucas 8:4). Pessoal-mente, este autor fica feliz por um médico confirmar o nascimento virginal, os milagres de cura, o fato de Jesus realmente ter morrido e o fato de ter ressusci-tado corporalmente.

Como registro da vida de Cristo, Lucas é o mais

abrangente. Nenhum relato diz tudo o que poderia

ser dito (João 21:25), mas o Livro de Lucas é o mais representativo da vida de Jesus dentre os quatro. Dos quatro registros do evangelho ele é o mais lon-go16.

Este Evangelho contém mais material exclusivo do que os demais relatos sinóticos. Como já obser-vamos, só Lucas registrou o nascimento e a infân-cia de Jesus. Com exceção de parágrafos isolados, o material de 9:51 a 18:0 é exclusivo a Lucas. Só Lucas forneceu detalhes do aparecimento de Jesus ressurreto aos discípulos de Emaús (24:1–5) e da ascensão (24:50–5; veja também Atos 1:9–11).

O relato de Lucas coloca ênfase especial na

ora-ção. O livro mostra que durante os maiores

aconte-cimentos da vida de Cristo, Ele estava orando (:21; 6:12, 1; 9:18, 28, 29).

Em seu relato, Lucas deu uma atenção especial aos fracos, necessitados e marginalizados. Mulheres fo-ram mencionadas em vários encontros. (Observe-16 Mateus tem mais capítulos do que Lucas, mas Lucas

contém mais material. Na minha cópia da Bíblia, Mateus ocupa pouco mais de trinta páginas enquanto Lucas ocupa trinta e duas páginas.

mos a ênfase em Maria e Isabel nos capítulos 1 e 2, e as histórias da viúva de Naim e da mulher pecadora no capítulo 7.) Os socialmente excluídos são retrata-dos numa perspectiva favorável (o bom samaritano [10:30–37], o filho pródigo [15:11–32], os coletores de impostos [18:1, 14], Zaqueu [19:2–10] e o ladrão na cruz [2:4]). Jesus foi “amigo de publicanos e pecadores” (Lucas 7:4).

O Propósito do Livro

Os comentaristas chamam Lucas de “o Evange-lho da salvação” e “o EvangeEvange-lho para o pecador”. Só esse Evangelho sinótico refere-se a Jesus como “Salvador” (Lucas 2:11). Um versículo chave do li-vro é 19:10: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.

As Divisões do Livro

O Livro de Lucas divide-se naturalmente em: 1) a infância de Cristo, 2) Seu ministério, ) os aconte-cimentos em torno da Sua morte, e 4) Sua ressurreição. A segunda divisão—Seu ministério—também possui duas partes distintas. Daí, apresentarmos as cinco principais divisões no esboço que vem a seguir.

A ênfase no começo do ministério de Jesus, que vai de 4:14 a 9:50, está em Suas atividades e mila-gres, embora alguns ensinos também tenham sido incluídos. Esta seção fala do Seu ministério na Gali-léia. A maioria do material é semelhante ao dos de-mais relatos sinóticos.

A segunda parte, de 9:51 a 18:0, é peculiar a Lucas. (Pouco dela se encontra nos outros relatos do evangelho.) A seção mostra Jesus “determinado a ir para” Jerusalém—pelo menos mentalmente (veja 9:51). Geralmente esse período é chamado de minis-tério na Judéia e Peréia segundo o registro de Lucas. Milagres e ação são descritos nesses capítulos, mas a ênfase é o ensino. A princípio, a seção parece uma coletânea aleatória de ensino e parábolas, mas Lu-cas usou ali material novo para explicar o significa-do da missão de Jesus para seus leitores gentios.

ESBOÇO DO LIVRO DE LUCAS

I. A PREPARAÇÃO DO FILHO DO HOMEM

(1:1—4:13).

A. Prefácio (1:1–4). B. Nascimento e Infância.

1. Anunciação a Zacarias do nascimento de João Batista (1:5–25).

2. Anunciação a Maria do nascimento de Jesus (1:26–8).

(5)

. Visita de Maria a Isabel (1:9–56). 4. Nascimento e infância de João (1:57–

80).

5. Nascimento de Jesus (2:1–7).

6. Anunciação aos pastores do nascimento de Jesus (2:8–20).

7. Apresentação de Jesus no templo (2:21– 9a).

C. Volta a Nazaré e crescimento do menino Je-sus (2:9b, 40).

D. Visita ao templo aos doze anos (2:41–50). E. Volta a Nazaré e mais crescimento do

me-nino Jesus (2:51, 52).

F. Início do Ministério de Jesus por volta dos trinta anos (só Lucas informa a idade de Je-sus [:2]).

1. Ministério de João (a prisão de João é predita) (:1–20).

2. Batismo e genealogia de Jesus (:21– 8).

. Tentação de Jesus (4:1–1).

G. Alguns acontecimentos importantes deste período:

1. Nascimento em Belém. 2. Infância em Nazaré. . Batismo no Jordão.

4. Pano de fundo histórico (genealogia de Jesus).

5. Batalha com Satanás (a tentação). II. O PODER DO FILHO DO HOMEM (4:14—

9:50).

A. Ministério iniciado.

1. Na Galiléia: o começo da pregação de Jesus (4:14, 15).

2. Primeira rejeição em Nazaré (4:16–0). . Pregação e cura em Cafarnaum (4:1–

41).

4. Num lugar isolado e depois num pas-seio pela Galiléia (4:42–44).

5. A miraculosa pesca de peixes—e o cha-mado dos pescadores (5:1–11).

6. A cura de um leproso; retirada para orar (5:12–16).

B. Ministério criticado.

1. O homem que desceu pelo telhado (5:17–26).

2. O chamado de Levi e a refeição com pe-cadores (5:27–2).

. Críticas referentes ao jejum (5:–9). 4. Críticas referentes ao sábado (6:1–11). C. O ministério continuado (a uma

velocida-de crescente).

1. Oração e escolha dos doze (6:12–16).

2. O sermão na planície (6:17–49).

. Em Cafarnaum; a cura do servo de um centurião (7:1–10).

4. Em Naim; a ressurreição do filho de uma viúva (7:11–17).

5. O testemunho de Jesus para e a favor de João (7:18–5).

6. Na casa de Simão, o fariseu (7:6–50) (vv. 41–4 exclusivos em Lucas).

7. Outro passeio pela Galiléia (8:1–). 8. Parábolas (semeador e lâmpada) e

ver-dades relativas de Jesus (8:4–21). 9. Atravessando o mar e acalmando a

tem-pestade (8:22–25).

10. No país dos gerasenos: o homem com o espírito imundo (8:26–9).

11. De volta ao mar; a cura da filha de Jairo e o milagre parentético (8:40–56).

D. O ministério culminado.

1. Enviando os doze (e chamando a aten-ção de Herodes) (9:1–10a).

2. Num lugar desolado perto de Betsaida; a alimentação dos cinco mil homens (9:10b-17).

3. Oração—e a grande confissão (9:18–22). Discípulos de Jesus desafiados a toma-rem suas cruzes (9:2–27).

4. A transfiguração (9:28–36).

5. A descida da montanha; cura de uma criança com espírito imundo; os discí-pulos novamente avisados da morte de Jesus (9:7–45).

6. O fracasso dos discípulos em entender: uma discussão sobre ser o maior (e o desejo de castigar quem não estava com eles) (9:46–50).

III. A PREGAÇÃO DO FILHO DO HOMEM (9:51— 18:0).

A. Jesus determinado “a ir para Jerusalém” (veja 9:51).

1. A passagem por Samaria (o incidente de “invocar fogo do céu”) (9:51–56).

2. Candidatos a discípulos (9:57–62). . O envio dos setenta (10:1–24).

4. Provado por um escriba e a história do bom samaritano (10:25–7).

5. Em Betânia: a escolha de Maria, “a boa parte” (10:8–42).

6. Ensino geral:

a. Oração—e instrução sobre oração (11:1–1).

b. Acusação—e ensino sobre demônios, obediência e busca de sinais (11:14–6).

(6)

c. Comendo com um fariseu; ais sobre os fariseus e escribas (11:7–54). d. As multidões e ensino geral (12:1–

12).

e. Uma pergunta sobre uma herança—e a história do rico tolo (12:1–21). f. Miscelânea de ensinos sobre

preocu-pação, tesouro celestial, vigilância e mordomia (12:22–59).

g. Uma referência histórica; ensino so-bre arrependimento (1:1–9).

7. Cura de uma mulher enferma; críticas (1:10–17).

8. O reino comparado a uma semente de mostarda e ao fermento (1:18–21). B. Jesus põe-se a caminho de Jerusalém

(1:22).

1. Ensino de que só alguns serão salvos (1:2–0).

2. Obviamente de volta a Galiléia; Jesus adverte Herodes; afirma que tinha de morrer em Jerusalém (“Jerusalém, Jeru-salém”, v. 4) (1:1–5).

. Comendo com um fariseu no sábado e a cura de um homem hidrópico (14:1–6). Uma série de ensinos sobre festas: a. A parábola sobre o lugar de honra

numa festa de casamento (14:7–11). b. Uma lição sobre não se convidar

so-mente amigos (14:12–14).

c. A parábola da grande ceia (14:15–24). 4. O custo do discipulado (14:25–5). 5. Criticado por comer com pecadores

(15:1, 2). Uma série de lições contra os fariseus e os escribas, que estavam mais preocupados com coisas materiais do que com as almas:

a. Parábolas de coisas perdidas (15:– 2).

b. A parábola do administrador injus-to—mais ensino geral (16:1–18). c. História do rico e Lázaro (16:19–1). d. Ensino geral sobre ofensas e

obediên-cia fiel (17:1–10).

C. A caminho de Jerusalém; Jesus passa por Samaria e Galiléia (17:11).

2. Dez leprosos (17:11–19).

. Ensino sobre a vinda do reino e Sua se-gunda vinda (17:20–7).

4. Parábolas sobre oração:

a. A viúva persistente (18:1–8).

b. O fariseu e o coletor de impostos (18:9–14).

5. Abençoando as criancinhas (18:15–17). 6. O jovem rico fiel à lei e as recompensas

de quem segue a Cristo (18:18–0). IV. A PAIXÃO DO FILHO DO HOMEM (18:31—

2:56).

A. A última viagem (todas as outras aponta-vam para esta):

1. Jesus diz aos discípulos que eles es-tão indo a Jerusalém para a Sua morte (18:1–4).

2. Em Jericó: a cura do cego (18:5–4). . Em Jericó: Zaqueu (19:1–10).

4. Perto de Jerusalém: a parábola das mi-nas (19:11–27).

B. A última semana:

1. Domingo: a entrada triunfal (19:28–40). 2. Segunda-feira:

a. O lamento sobre Jerusalém; a expul-são dos cambistas (19:41–46).

b. Ensino diário por Jesus; conspiração pelos Seus inimigos (19:47, 48). . Terça-feira: o dia das perguntas.

a. “Com que autoridade?” (20:1–8). b. A parábola da vinha; ensino sobre a

Pedra rejeitada (20:9–19).

c. Uma pergunta sobre o tributo a Cé-sar (20:20–26).

d. Uma pergunta sobre a ressurreição (20:27–9).

e. Uma pergunta sobre o Filho de Davi (20:40–44).

f. “Guardai-vos dos escribas” (20:45– 47).

g. A contribuição da viúva (21:1–4). h. O templo e um discurso sobre o

futu-ro (21:5–8). 4. A conspiração da Páscoa (22:1–6). 5. Quinta-feira: a. A última ceia (22:7–8). b. O jardim do Getsêmani (22:9–46). C. O Último Dia: 1. Traição (22:47–5).

2. Julgamento perante o sumo sacerdote (e negação de Pedro) (22:54–65).

3. Confirmação pelo Sinédrio (22:66–71). 4. Levado perante Pilatos (2:1–6). 5. Levado a Herodes (2:7–12).

6. Levado de volta a Pilatos: “Barrabás ou Jesus?” (2:1–25).

7. A caminho do Calvário (2:26–1). 8. Jesus crucificado por mim (23:32–49)! (A

história do ladrão condenado na cruz só ocorre em Lucas.)

(7)

AS FESTAS DOS JUDEUS

1 Nome Da Festa Como Era Denomi-nada Mês Da Celebra-ção Mês Do Ano Sagrado Mês Do Ano Civil Mês Equi-valente Aproxima-do Dura-ção Da Festa Local Da Celebra-ção Principal Ca-racterística Da Celebração O Que Signifi-cava Outros Nomes Outros Nomes

Páscoa Grande Festa nisã ou abibe 1° 7º abril semana Jerusalém1 Comer o cordei-ro pascal

Libertação da morte e saída do Egito Pães Asmos

Pentecostes Grande Festa sivã º 9º junho 1 dia Jerusalém

Ofertar dois pães, repre-sentando os primeiros frutos da colheita de trigo A Lei dada no monte Sinai Semanas; Primí-cias; Colheita de Trigo Tabernáculos Grande Festa tisri ou etanim 7º 1º outubro semana Jerusalém1 Habitar em tendas A vida no deserto Colheita

Trombetas MenorFesta tisri 7º 1º outubro 1 dia qualquer lugar Tocar as trom-betas Ano NovoDia de

Dedicação MenorFesta quisleu 9º º dezembro 8 dias qualquer lugar cantar, acender Alegrar-se, luzes e tochas Rededi-cação do templo após ser retoma-do retoma-dos pagãos Luzes

Purim MenorFesta adar 12º 6º março 2 dias qualquer lugar Leitura do Livro de Éster

Resgate dos judeus

pela rai-nha Éster

1 Extraído de Training for Service por Orrin Root © 1964. Revisado por Eleanor Daniel © 198, Standard Publishing. Usado

com Permissão.

AS FESTAS DOS JUDEUS

1

9. Sepultamento por José de Arimatéia (2:50–56).

V. A PERFEIÇÃO DO FILHO DO HOMEM (24:1– 5). (A ressurreição de Jesus mostrou que Ele é mais do que um homem; veja Romanos 1:4.) A. O túmulo vazio.

1. As mulheres vão ao sepulcro (24:1–11). 2. Pedro corre até o túmulo vazio (24:12). B. As aparições após a ressurreição:

1. Aos dois homens na estrada para Emaús (24:1–5). (Jesus mostrou-Se o mesmo amigo amoroso que eles conheceram antes.)

2. Aos onze: a grande comissão; instrução para esperarem em Jerusalém (24:6–49). C. A ascensão (24:50, 51).

D. A volta dos discípulos a Jerusalém para esperar (24:52, 5). (Aqui Lucas descansa sua pena—para retomá-la em breve, ao dar continuidade à história no Livro de Atos.) CONCLUSÃO

A. Assim termina o relato de Lucas de “todas as coisas que Jesus começou a fazer e a en-sinar” (Atos 1:1): 1. Sua mesa. 2. Suas lágrimas. . Seus julgamentos. 4. Seu madeiro. 5. Seu túmulo. 6. Seu triunfo.

B. Este perfeito Filho do Homem ainda vive e pode ajudar você (veja Hebreus 4:15, 16).

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Referências

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